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Tópicos Gerais
● Softwares
● Gravação
● Edição
● Mixagem
● Masterização
● Conclusões
Equipamentos
- Computador
- Interface de Áudio
- Microfones
- Monitores
- Deve possuir: pelo menos 1 canal (mic e inst), com pré, Phanton Power, saída
para monitores/fones, conexão USB 2.0.
Microfones
- Transdutores de sinal. Transformam o som mecânico em sinal elétrico.
- Cômodos
- Problemas acústicos
- Montagem
- Limitações e paliativos
Cômodos
- Condições ideais:
● Poucos paralelismos.
- OBS: Um cômodo maior é melhor do que dois pequenos. Cuidado com subdivisões.
Problemas acústicos
- Isolamento - controle sobre entrada e saída de som do ambiente. Envolve obra e
compra de materiais caros.
- Existem paliativos para contornar a maioria dos problemas mais comuns. Estude o comportamento do
seu ambiente, detecte seus reais problemas antes investir em correções. (apostila)
- De qualquer forma, é necessário respeitar as limitações da sua estação de trabalho. Não force a barra.
Se necessário terceirize algumas etapas da produção.
- O mais IMPORTANTE é não deixar de produzir música por conta de limitações estruturais ou de
equipamentos. É possível adquirir conhecimento e ter ótimos resultados, mesmo no início, sob
condições adversas. NÃO PERCA TEMPO!
Softwares
- Sistema Operacional
- Asio
- DAW
- Plugins
Sistema Operacional
- Sistemas operacionais 32 bits possuem um limite menor para uso de RAM, por
isso 64 bits é mais indicado.
- Obs: Boas marcas dão assistência de atualização de drivers por muitos anos.
Fique ligado.
Painel de Controle da Interface
- São softwares extras que rodam dentro da DAW, adicionando funções extras a
esta. Possuem diferentes protocolos, sendo o VST mais conhecido e usado.
- Os plugins podem ser divididos em quatro categorias: Tratamento / Edição /
Medição e Instrumentos. As 3 primeiras categorias são bem servidas na maioria
das DAWs (plugins nativos), já a última é menos e geralmente é necessário
completar com softwares extras.
- Dica: Plugins Free são uma ótima opção. Home Studio Livre
- Obs: evite excesso de plugins (Pacote Waves / Fabfilter).
Gravação
- Pré-produção
- Áudio
- MIDI
- Timbre e execução
Pré-produção
- Também conhecida como captação é a fase de registro dos elementos musicais. Atualmente, o
processo mais comum é a gravação de cada elemento individualmente.
- Formato ideal: Wav (ou qualquer outro arquivo sem perdas) com resolução de 24/44.1
- Regra de ouro: não deixe clipar. No sistema digital temos um limite de intensidade de volume que não
deve ser ultrapassado: 0 dB.
- Obs: não é mais necessário gravar sinais “hot” (próximos de 0 dB). Monitorar esse limite só irá te
desconcentrar em relação ao que realmente interessa.
MIDI
- Atualmente, no universo digital, é comum o uso de instrumentos virtuais que utilizam linguagem MIDI.
- Os instrumentos virtuais são de dois tipos: Sintetizadores (que criam o som) e Samplers (que
reproduzem amostras pré-gravadas).
- Não é necessário ter um dispositivo MIDI dedicado. A princípio, pode-se usar o teclado do computador
ou escrever manualmente.
- O instrumento MIDI é gravado da mesma forma que um instrumento convencional, porém num
formato diferente.
- Para alterar o resultado da gravação, basta acessar a janela de edição MIDI. Muitos parâmetros podem
ser modificados para aprimorar uma execução. É simples e rápido.
Timbre e execução
- O foco da etapa de Gravação é tirar um bom timbre e conseguir uma boa execução.
● Timbre: bom instrumento (não quer dizer $$$), regulado, cordas/peles novas, boa
condição de captação (equipamento/estrutura/tempo).
- Não perca tempo com ensaio, criação, conferência de arranjos e outras distrações. Tenha
tudo planejado (boa pré-produção).
Edição
- Tempo
- Limpeza
- Afinação
- MIDI
Tempo
- As edições de limpeza dizem respeito à retirada de todo conteúdo não útil das
tracks. Mesmo gravações profissionais podem possuir vazamento e/ou ruídos
indesejados.
- As limpezas geralmente são pontuais retiradas manualmente, ou gerais,
retiradas com recursos automáticos.
- Os dois recursos automáticos mais comuns são o Gate e o Noise Suppressor.
- O Gate muta o conteúdo entre as execuções e o Noise Suppressor suprime os
conteúdos simultâneos à fonte.
Afinação
- A afinação é um ponto crítico e uma preocupação ao longo de todo processo de produção.
Todo cuidado e planejamento prévio para evitar desafinações devem ser tomados, pois
mesmo os recursos de edição mais avançados, são limitados e deixam artefatos negativos,
principalmente fontes com somas de sons (instrumentos de harmonias, coros…).
- Nele o som se apresenta graficamente de uma forma especial e pode ser manipulado
através de diferentes ferramentas.
Mixagem
- Levelling
- Equalização
- Compressão
- Ambiência
Levelling
- Resumo: Adequar volume int. ( - 3 dB Peak e -18 dB LUFS) + volume ext. (alto,
porém confortável).
- Resumo:
- O compressor e equalizador são os principais responsáveis pela “cola” da mix. Evitando saltos dos
elementos, seja por frequência ou dinâmica. A cola é um dos principais atributos de uma boa mix.
- O compressor tem alto poder de correção/valorização de um timbre, porém é bem menos intuitivo do
que o equalizador.
- Resumo:
- As duas principais ferramentas para essa finalidade é o Reverb e o Delay, que simulam o resultado da
interação do som com o ambiente.
- O Reverb simula o efeito de reverberação (prolongamento do som) e o Delay simula o efeito de eco
(repetição do som).
- A princípio, utilize presets para os Reverbs e domine os parâmetros do Delay. É comum o uso desses
efeitos em Bus FX (tracks dedicadas aos efeitos e que recebem o sinal de outras tracks).
Masterização
- Aprimoramento da Mix
- Limiter
- Exportação
Aprimoramento da Mix
- Não existe um conceito muito claro para a etapa de Masterização. Didaticamente, divido
em duas fases: aprimoramento / finalização.
- A fase de aprimoramento refere-se aos tratamentos gerais sobre a mix e não track à track.
Ou seja, deixa-se de misturar elementos e aborda-se a mistura como um todo.
- As ferramentas usadas nessa fase variam entre os técnicos, mas é comum que sejam
usadas: equalizadores, exciters, stereoizers, compressores e outras.
- Geralmente é utilizado uma ferramenta chamada Limiter, que protege o sistema contra
sobrecarga de picos que podem gerar clips e que por isso, permite a elevação do volume
da música.
- O Limiter possui um uso simples: configura-se o teto de saída para um valor próximo do
limite de sobrecarga do sistema digital (0 dB) e adiciona-se ganho ao material até atingir o
nível desejado.
- Atualmente dois padrões se destacam como os mais comuns: CD e Streaming (Spotify, Youtube,
iTunes).
- O problema é que o uso de Limitação radical para alcance de volumes altos tem degradado a qualidade
das produções em geral.
- Por isso, finalizações para Streaming seguem orientação de organizações sérias do áudio, que sugerem
níveis mais saudáveis de volume: -1 dB Peak / 16 a 14 LUFS.
Exportação
- Após os procedimentos de master, a música está pronta para a exportação.
- NÃO existe MELHOR nem PIOR em áudio. Respostas rápidas não são precisas.
Não tenha preguiça, pesquise o que se adapta melhor para você.
- Leia o manual e domine bem os recursos de uma DAW, mas não tenha medo de
explorar outras.
- Estude teoria musical. Vai auxiliar principalmente na pré, gravação e edição.
- “Arranhe” o máximo de instrumentos que conseguir. Vai te dar intimidade e
sotaque em diferentes universos.
Conclusões
- Foque primeiro em ter um bom resultado. Deixe valores agregados para depois (usar
analógico, contratar estúdios e profissionais renomados).
- Não seja “Maria vai com as outras”. Cuidado com o uso de receitas, sem fundamento.