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PROCESSO INDIVIDUAL

Do processo individual

Determina o nº 1 do artigo 93 das Normas de Funcionamento dos Serviços da


Administração Pública, aprovadas pelo Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, que os processos
individuais dos funcionários devem conter todos os dados e documentos que a eles digam
respeito, devendo os mesmos dados constar do Subsistema Electrónico de Informação de pessoal
( e-SIP). Os processos serão numerados e descritos em ficheiros, por ordem alfabética.

De acordo com as disposições que regulamentam a organização e funcionamento do


arquivo (vide artigo 90 e seguintes das Normas já citadas), o processo individual faz parte
integrante do “arquivo corrente" pelo que a segurança, ordem e actualização dos processos são
cometidas à responsabilidade não só do funcionário encarregado do arquivo mas também da
entidade que nele superintende. O exame do processo individual só pode ser facultado às pessoas
que a ele devem ter acesso em razão das funções que exerçam. O exame é feito mediante
requisição devidamente autorizada, garantindo-se desta forma a segurança dos documentos
contra eventuais extravios intencionais ou não intencionais.

A organização do processo deve permitir uma rápida procura. É esta a razão porque a lei
exige a sua numeração e inscrição em ficheiro próprio por ordem alfabética. O processo
individual deve obrigatoriamente ser actualizado com todos os documentos que digam respeito
ao funcionário a que corresponde, de modo a que uma rápida consulta, faculte uma leitura tão
completa quanto possível da sua vida funcional, informação esta indispensável a uma adequada
gestão de pessoal. Neste ponto de vista importa ter em consideração quais os documentos que
efectivamente devem constar do processo individual, sob prejuízo da aglomeração de papéis e
documentos mais ou menos inúteis para o fim pretendido.

Nos termos do disposto no artigo 8 do Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e


Agente do Estado (REGFAE), o início de funções do funcionário ou do Agente do Estado conta-
se a partir da posse salvo quando for expressamente determinado momento anterior. Sendo
assim, o processo individual organiza-se a partir da posse. Mas há necessidade que dele constem
os elementos de identificação e demais requisitos legais exigidos para ingresso no aparelho do
Estado pelo artigo 12 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, do processo de
admissão a concurso, constituído por:

a) Certidão de nascimento ou bilhete de identidade;


b) Mapa da Junta de Saúde;
c) Certificado do registo criminal;
d) Documento militar;
e) Certidão de habilitações literárias ou profissionais;
f) Declaração comprovativa de não ter sido expulso do aparelho de estado, não se
encontrar na situação de aposentado ou reformado;
g) Documentos comprovativos de preferências legais para admissão ao concurso.


 
 

h) Deverá ser constituído um sub-processo, que deverá manter-se sempre actualizado


com os documentos comprovativos das alterações ocorridas na vida do
funcionário ou agente do Estado, tais como:
i) Estado civil,
j) Nível académico obtido
k) Declaração para a liquidação do subsídio de morte e subsídio de funeral;
l) Certificados de participação em curso de curta duração.

O processo individual propriamente dito inicia-se com a proposta de nomeação e


colocação, título de provimento e certidão de auto de posse. Estes documentos bem como os
demais a arquivar, serão numerados (numeração independente do sub-processo atrás referido) e
arquivados de baixo para cima por ordem cronológica de entrada. A numeração e descrição das
páginas, quer do processo individual propriamente dito quer do sub-processo, constarão dos
respectivos índices, constituindo a relação dos documentos, seguindo-se-lhe o registo biográfico.
No caso do número de funcionários justificar, podem os registos biográficos constituir-se em
ficheiros separados.

Finalmente, referir-se que após a extinção da relação jurídico-laboral o processo


individual do funcionário transita do arquivo corrente para o arquivo intermediário. (020.5, pág
62 da brochura do SNAE)

Numerador de processos individuais

(de preferência em livro, podendo, no entanto, ser feito em folhas soltas)

Número Nome


 
 

Ficha de Identificação do Processo Individual

Nome____________________________________

Nº do
processo__________

_________________________________________


 
 

Cessação do trabalho
por____________________em____________/____________/__________________

Número do processo no arquivo intermediário

Registo dos Documentos

Nome________________________________________________________

Documentos Data Observ


º ação


 
 

SEPARADORES DAS FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS


INDIVIDUAIS

5 Transferências
Despacho
Carreira D B.R. nº de par Aprese Observ
ata a ntação ação


 
 

6 Habilitações Conhecimento de línguas


Escolarid Cursos Seminários/Workshops/ N E
ade eito cursos acionais strangeira
em s
Es Conc Espe R
pecialida ível luído cialidade º de ealizado
de Hora
s

7 Penas Disciplinares 8 Distinções


Pena Pena Data Disti Data D D
aplicada ata aplicada nção istinção ata

9
Informação de Serviço
Clas V Clas V Clas V C
no sificação alores no sificação alores no sificação alores no lassific alor
ação es


 
 

10.Agr Pare Data S E Pr L 11.Serviço


egado familiar ntesco de exo stado ofissão ocal de Militar Obrigatório
Nome Nascimento MCivil trabalho Incorporaçã
asc. o prévia para:
Fem
Incorporado
em:
Reiniciou
funções em:
Situação
Médica
Grupo
sanguíneo:
Deficiência
física
Doenças/ale
rgias que sofra:
13 Averbamentos e observações


 
 

Data de saída do serviço Motivo:


Cartão de identificação nº Emitido em: Carta de condução nº Emitido por:
Data de preenchimento desta ficha:...de...........................de.............
Assinatura do funcionário

...........................................................

CARREIRAS PROFISSIONAIS

Das carreiras profissionais

No sistema de Carreiras e Remuneração, aprovado pelo decreto nº 54/2009, de 8 de


Setembro, no seu artigo 3, carreira é o conjunto hierarquizado de classes ou categorias de
idêntico nível de conhecimentos e complexidade a que o funcionário tem acesso de acordo com o
tempo de serviço e o mérito profissional.

As carreiras organizam-se em classes ou categorias. As classes ou categorias organizam-


se em escalões.

Classe ou categoria: É a posição que o funcionário ocupa na carreira, de acordo com o


seu desenvolvimento profissional.

A nomeação do funcionário faz-se para determinada carreira ( ou categoria no caso das


carreiras de regime especial diferenciado) passando a sua ocupação profissional a ser atribuída
internamente, pelo respectivo sector.


 
 

Neste sentido tanto os qualificadores profissionais como os quadros de pessoal passam a


ser elaborados por carreiras.

Estrutura e tipos de carreira

As carreiras profissionais estruturam-se em verticais, horizontais e mistas (artigo 5 do


Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro)
São verticais as carreiras que integram classes ou categorias com o mesmo conteúdo
funcional, diferenciadas em exigências, complexidade e responsabilidade e a evolução do
funcionário se faz por promoção.
São horizontais quando integram actividades profissionais com o mesmo conteúdo
funcional cuja evolução se faz por progressão e corresponde apenas à maior eficiência na
execução das tarefas e são estruturas em escalões.
São mistas quando combinam características das carreiras verticais e das horizontais, isto
é, integram classes ou categorias e escalões e consequentemente, a evolução do funcionário se
faz por promoção e progressão.

No aparelho de Estado são utilizadas apenas as carreiras mistas e horizontais (nº 2 do


artigo 5 do Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro).

Quanto ao tipo, as carreiras profissionais podem ser: de regime geral, específicas e de


regime especial.

São de Regime Geral as que integram as ocupações comuns a todos os sectores do


aparelho de Estado.

Exemplo duma carreira de regime geral horizontal:

Carr Escalões
r eiras las

al

0 1 2 3
Auxi
liar 35 40 47 53 60 66 74 81 89 97 06 15 24
administrati
vo

Exemplo duma carreira de regime geral, mista:

Escalões
G Carre Cl 1 2 3 4
rupo iras asse Índices
S


 
 

alarial
6 Assis A 26 27 28 30
tente técnico B 6 7 9 2
C 22 23 24 25
E 4 4 4 5
18 19 20 21
9 7 6 5
18
1
1 Espec A 11 12 12 13
2 ialista B 75 26 80 35
C 99 10 10 11
2 35 80 26
83 87 91 95
7 3 1 0

São Específicas as carreiras que integram as ocupações típicas da actividade fim de cada
sector do aparelho de Estado.

Exemplo de carreira de regime específica:

Escalões
Gr Ca 1 1 3 4
upo rreiras Cl Índices
salarial asse
As A 26 27 28 30
6 sistente B 6 7 9 2
técnico de C 22 23 24 25
recursos E 4 4 4 5
minerais 18 19 20 21
9 7 6 5
18
1
Té A 87 91 95 99
11 cnico B 3 1 0 2
Superior C 73 76 80 83
de E 7 8 2 7
recursos 62 64 67 70
minerais 1 8 7 6
59
6

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São carreiras de regime especial as que têm ordenação própria e as que têm remuneração
base diferenciada.

As carreiras de Regime Especial subdividem-se em diferenciadas e não diferenciadas.

São diferenciadas quando têm ordenação própria, isto é, em vez de classe são ordenadas
em categorias de acordo com a qualificação e descrição do conteúdo funcional constante dos
respectivos qualificadores.

As carreiras de regime especial não diferenciadas, estruturam-se em classes e escalões.

Exemplo de carreira de regime especial diferenciada:

Escalões
Carreiras/ca G 1 2 3 4
tegorias ropo Índices
salarial
Magistratur
a judicial 180 187 195 203
Juiz 154 160 167 173
Conselheiro 1 132 137 142 148
Juiz de 3 112 117 122 127
Direito de 1ª 100 104 108 112
Juiz de
Direito de 2ª
Juiz de 1ª
classe
Juiz de 2ª
classe
Diplomática
Embaixador 258 265 273 281
Ministro 216 222 229 236
Plenipotenciário 181 186 192 197
Ministro 1 151 156 160 165
conselheiro 4 127 130 134 138
Conselheiro 113 116 119 123
Primeiro- 100 103 106 109
Secretário
Segundo-
Secretário
Terceiro-
Secretário

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Exemplo de carreira de regime especial não diferenciada

Carreiras/o C Escalões
GR cupação lasse 1 2 3 4
UPO Ìndece
SALARIAL
A 1 2 2 2
25 Instrutor e B95 03 11 19
téc.pedag. N1 C 1 1 1 1
E 67 73 80 87
Instrutor A 1 1 1 1
Técnico 42 48 54 60
pedagógico A 1
37
A 1 1 1 1
51 B54 60 67 73
Docente N2 C 1 1 1 1
Professor B E 27 32 37 42
1 1 1 1
04 08 12 17
1
00

A criação, reestruturação ou extinção de carreiras profissionais é da competência da


Comissão Interministerial da Função Pública, ouvido o Órgão Director Central do Sistema
Nacional de Gestão de Recursos Humanos (artigo 8 do Decreto nº. 54/2009, de 8 de Setembro).

Ingresso e evolução nas carreiras profissionais

O ingresso na carreira faz-se, em regra, por concurso e na classe E (estagiário) nas


carreiras mistas de regime geral e específicas, com excepção da carreira de especialista que não
tem classe E.

Nas carreiras de classe única o ingresso faz-se no escalão 1…

Estes critérios também se aplicam às carreiras de regime especial não diferenciadas.

Nas carreiras de regime especial diferenciadas, o ingresso faz-se na categoria mais baixa
da carreira ( nº 3 do artigo 9 do Dec 54/2009, de 8 de Setembro).

Podem ser providos com dispensa de concurso os funcionários que, no respectivo sector
do aparelho de Estado, tenham obtido nível académico ou técnico profissional correspondente ao

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exigido nos respectivos qualificadores profissionais, mediante apreciação favorável do seu


desempenho ( nº 1 do artigo 29 do REGFAE) .
O impedimento de beneficiar do disposto no nº 1 do artigo 29 do REGFAE ocorre nos
casos em que o curso não tenha interesse para o plano de desenvolvimento de recursos humanos
do sector onde o funcionário se encontre afecto.

No caso referido no nº 1 do artigo 29 do REGFAE e se o número de candidatos for


superior às vagas a prover será aberto concurso.
O provimento referido nos nºs 1 e 2 do presente artigo é feito por despacho de nomeação,
mediante a existência de vaga no quadro de pessoal e disponibilidade orçamental, carecendo de
visto doTribunal Administrativo.

(introduzir o modelo de informação proposta e de despacho).

A evolução nas carreiras profissionais faz-se através da promoção e da progressão.

Promoção: é a mudança para a classe ou categoria imediatamente superior da respectiva


carreira, opera-se para escalão e índice a que corresponda vencimento imediatamente superior e
depende da verificação cumulativa dos seguintes requisitos:

Tempo mínimo de 3 anos completos de serviço na classe ou categoria em que está


enquadrado;
Média da avaliação de desempenho não inferior à regular, nos últimos 3 anos, na classe
ou categoria;
A aprovação em concurso de acordo com o qualificador da respectiva carreira;
Existência de disponibilidade orçamental.

A promoção da classe E para a C, nas carreiras mistas é automática, isto é, não depende
do concurso, dependendo apenas da permanência de dois anos de serviço efectivo naquela classe
e avaliação de desempenho não inferior a regular ( nº 3 do artigo 10 do Dec 54/2009, de 8 de
Setembro).

A promoção que depende do concurso vai ser retomada no capítulo de concursos do tema
recrutamento e selecção.

Progressão: é a mudança de escalão dentro da respectiva classe ou categoria e depende da


verificação cumulativa dos seguintes requisitos:

Tempo mínimo de 3 anos de serviço no escalão em que está posicionado;


Avaliação de potencial;
Existência de disponibilidade orçamental.

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A progressão do escalão 1 para 2, nas carreiras de Classe única, é automática,


dependendo apenas da permanência de 2 anos, de serviço efectivo naquele escalão e da avaliação
de desempenho não inferior a regular.

A progressão não carece de publicação no Boletim da República e nem de posse e produz


efeitos a partir da data do visto do Tribunal Administrativo.

Pela Resolução do Conselho Nacional da Função Pública, nº 12/2001, de 26 de


Dezembro, foram aprovadas as normas de procedimentos e os critérios de avaliação de potencial
para progressão nas carreiras profissionais.
A progressão nas carreiras não depende de requerimento dos interessados devendo o
processo ser organizado pelos serviços sempre que haja funcionários com direito a ela e desde
que a lista dos classificados em processo anterior se tenha esgotado ou tenha caducado ( nº 6 do
art 11 do Dec 54/2009, de 8 de Setembro).

Para avaliação de potencial foram criados os seguintes indicadores:

Tempo de serviço na administração pública, com a pontuação entre 5 e 25 pontos;


Tempo de serviço na carreira, com a pontuação entre 15 e 50 pontos;
Tempo de serviço no escalão, com a pontuação entre 20 e 80 pontos;
Habilitações académicas, com a pontuação entre 10 e 77 pontos;
Formação não formal, com a pontuação entre 25 e 100 pontos;
Média da classificação de serviço nos últimos 2 anos para os funcionários colocados fora
das capitais provinciais, ou de 3 anos para os restantes com a pontuação entre 30 a 150 pontos.

O processo de progressão inicia com a elaboração duma lista classificativa que deve ser
afixada para conhecimento e eventual reclamação dos interessados nos locais de trabalho durante
um período de 10 dias. As reclamações poderão ser apresentadas no prazo de dez dias a partir da
data da afixação. As reclamações devem ser respondidas no prazo máximo de 10 dias a partir da
data da entrada da reclamação na unidade orgânica de recursos humanos competente para
decidir.

Após a elaboração da lista definitiva que deve ser publicada em Boletim da República os
sectores devem elaborar os respectivos despachos individuais a ser remetidos ao Tribunal
Administrativo para a aposição do visto.

A lista definitiva é válida por 3 anos a partir da data da publicação em Boletim da


República.

Procedimentos para a promoção automática

Procedimentos para promoção automática no Sistema de Carreiras e Remuneração dos


funcionários que completam 2 anos de serviço efectivo na classe “E”.

Levantamento dos funcionários por carreira;

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Elaboração da proposta de promoção ao dirigente com competência para nomear;

Elaboração do despacho de promoção por carreiras;


Apresentação do despacho ao dirigente com competência para nomear
Envio do Expediente ao Tribunal Administrativo ( T.A) através da Direcção Provincial
do Plano e Finanças (DPPF) ou Ministério das Finanças (MF), para visto e posterior publicação
no Boletim da República (B.R).
Anotação no e-SIP e no registo biográfico.

Mudança de carreira

Qualquer funcionário possuidor de requisitos habilitacionais pode concorrer para carreira


diferente da que está enquadrado, desde que possua os requisitos habilitacionais e profissionais
exigidos no respectivo qualificador profissional ( nº 1 do artigo 13 do SCR).

Funções de direcção, chefia e confiança

As funções de direcção, chefia e confiança constam do anexo III do Decreto nº 54/2009,


de 8 de Setembro, estão agrupadas em 15 grupos e respectivos subgrupos e a designação para o
seu exercício é feita em comissão de serviço nos termos do artigo 23 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado exigindo-se para o efeito que o funcionário seja de nomeação
definitiva (artigo 20 do EGFAE).

Remunerações

A remuneração do funcionário é constituída pelo vencimento e suplementos.

O Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro, o nº 1 do artigo 21 indica que o vencimento é


determinado pelo índice correspondente ao escalão, classe ou categoria e grupo salarial da
carreira em que o funcionário está enquadrado.

Os suplementos previstos no artigo 23 do decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro são os


seguintes:

a) Trabalho extraordinário;
b) Trabalho nocturno;
c) Trabalho em regime de turnos;
d) Abono para falhas;
e) Trabalho prestado em condições de risco, penosidade ou insalubridade;
f) Ajudas de custo;
g) Suplemento de vencimentos;
h) Subsídio na doença;
i) Prémios;
j) Bónus especial;

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k) Subsídio de localização
l) Bónus de rendibilidade;
m) Subsídio de campo;
n) Subsídio de funeral;
o) Gratificação de chefia;
p) Participação em custos e multas;
q) Outros previstos em legislação.

Processamento de vencimento e outras remunerações

Um dos direitos consagrados no Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, é


de receber o vencimento legalmente estabelecido ( alínea ) b) do nº 1 do artigo 42 do EGFAE),
bem como os demais proventos aprovados por lei.

Para o efeito é necessário:

– Que o funcionário tenha vínculo com o aparelho do Estado;


– Que exista legislação que cria o abono que se julgar com direito;
– Que a despesa esteja devidamente orçamentada.

Considera-se que o funcionário tem vínculo com o aparelho do Estado quando possui o
despacho de nomeação ou contrato devidamente visado pelo Tribunal Administrativo.

A.1. Vencimento

O vencimento constitui a retribuição que se atribui a cada funcionário de acordo com a


sua categoria ou função e, como contrapartida, dos serviços que este presta ao Estado ( nº 1 do
artigo 48 do Estatuto Geral dos Funcionários e agentes do Estado).

O vencimento é determinado pelo índice correspondente ao escalão, classe ou categoria e


grupo salarial da carreira em que o funcionário está enquadrado.

Escalão é cada uma das posições remuneratórias criadas para as carreiras horizontais ou
da faixa salarial de cada classe ou categoria das carreiras mistas.

A estrutura salarial contém os índices salariais organizados em faixas salariais


correspondentes às classes do grupo salarial em que cada carreira se integra.

Grupo Salarial é o conjunto de índices salariais atribuídos a uma ou mais carreiras em


função da sua complexidade, responsabilidade e requisitos habilitacionais exigidos.

O Índice é um número que, multiplicado pelo valor do índice 100 da respectiva carreira e
dividido o valor encontrado por 100, indica o vencimento correspondente.

Vencimento = índice * valor do índice 100/100

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a.2. Remuneração em período de formação/funcionário estudante (artigos 55 e 56 do


Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado), conjugado com o artigo nº 70 do
REGFAE.

Os funcionários em actividade que estejam seleccionados para frequentar acções de


formação, aperfeiçoamento profissional, reciclagem ou estágio ou se encontrem a frequentar
estabelecimento de ensino terão direito: (Decreto nº 10/91, de 30 de Abril).

- 85% da tarifa mensal no caso dos funcionários estudantes em tempo parcial.


- 75% da tarifa mensal para os que estejam em formação a tempo inteiro.

Estão isentos destes descontos:


Os funcionários estudantes ou em formação profissional por período igual ou inferior a
um ano;
Os funcionários que exerçam funções de Director Nacional, Director de Unidade de
Direcção, Director Provincial e Chefe de Departamento Central quando estudantes durante uma
parte do período do trabalho (Despacho do Ministro do Trabalho, de 29 de Abril, de 1988,
publicado no Boletim da República nº 22, de 1 de Junho do mesmo ano).

a.3. Remuneração por trabalho extraordinário (artigo 58 do Estatuto Geral dos


Funcionários e agentes do Estado)

Quando se verifiquem motivos ponderosos, será autorizada a remuneração por trabalho


extraordinário, na base da tarifa horária que corresponde ao vencimento do funcionário, não
podendo exceder 1/3 do vencimento base do funcionário.

Não há lugar ao pagamento de horas extraordinárias aos funcionários que exerçam cargos
de Direcção e Chefia.

Para efeitos de pagamento de horas extraordinárias, o serviço requisitante deverá:

Propor ao dirigente com competência para autorizar indicando a necessidade do serviço,


os nomes dos funcionários que irão efectuar as horas extras e as respectivas carreiras ou
categorias.
Controlar o trabalho por eles executado e respectivas horas e mensalmente elaborar um
mapa de horas extras que será remetido juntamente com as folhas de salários e a informação-
proposta.

a.3.1. Procedimentos

O processador de salário deverá verificar:

- Se os mapas de controlo das horas extras estão assinados por quem de direito;
-Se existe disponibilidade na verba própria para o pagamento, após o apuramento dos
valores devidos;

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- Deverá, sempre que possível, não acumular as horas extras pagando no mês imediato ao
do recebimento dos mapas de controlo.
Para efeitos de pagamento, deve-se calcular a tarifa horário, o limite mensal a pagar ao
funcionário, bem como o limite máximo das horas extraordinárias que podem ser realizadas e
pagas:

O cálculo da tarifa horária ( Rh) obedece à seguinte fórmula:

Rh=RM*12/52*N

Onde: Numero de horas semanais e


RM= numeração mensal de trabalho

Para cálculo do limite mensal do valor a pagar:

Lv=1/3*Vb
Onde: Lv= Limite mensal a pagar

para o cálculo do valor a pagar pelas horas efectuadas.

Vhe= Rh*He

Onde Vhe= valor das horas extras efectuadas e


He= horas extras efectuadas

A.4.Remuneração por trabalho nocturno ( artigo 57 do EGFAE)

Considera-se trabalho nocturno o que for prestado no período compreendido entre as


vinte horas de um dia e as seis do dia seguinte (artigo 57 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado).

A autorização para a sua realização é da competência dos dirigentes dos órgãos centrais e
locais com competência para nomear mediante proposta devidamente fundamentada ( nº 3 do
artigo 70 nº 62/2009, de 8 de Setembro).

Durante o período de gravidez e até doze meses após o parto, as mulheres estão isentas de
prestar trabalho nocturno ( nº 4 do artigo 70 do REGFAE).

Os funcionários com cinquenta anos ou mais de idade poderão ser dispensados do


trabalho nocturno desde que não resulte prejuízo para os serviços ( nº 5 do artigo 70 do
REGFAE)
.
A remuneração de cada hora de trabalho nocturno prestado é superior em 25% da tarifa
horária que corresponde ao vencimento do funcionário ( nº 2 do artigo 70 do REGFAE).

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5.-Remuneração por trabalho em regime de turnos (artigo 69 do Regulamento do Estatuto


Geral dos Funcionários e agentes do Estado)

O trabalho por turnos é aquele em que, por necessidade do regular e normal


funcionamento do serviço, há lugar á prestação de trabalho em pelo menos dois períodos diários
e sucessivos, sendo cada um de duração não inferior à duração média diária do trabalho
correspondente a cada grupo profissional (artigo 34 das Normas de Funcionamento dos Serviços
da Administração Pública, aprovadas pelo Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro).

Aos funcionários que exerçam a sua actividade em regime de turno e realizem o mínimo
de 30% de trabalho efectivo nocturno, será atribuída a quantia correspondente a 15% da
Importância que corresponde ao seu vencimento( nº 6 do artigo 69 do REGFAE). Para o efeito as
horas de trabalho realizadas entre as vinte horas e as seis do dia seguinte devem corresponder a
30% do trabalho total realizado no respectivo mês.

a.6.- Bónus especial

O bónus especial é devido aos funcionários e agentes do Estado com habilitações do nível
médio do ensino Técnico Profissional e superior ( nº 1 do artigo 61 do REGFAE).

O bónus especial é devido na primeira vinculação do funcionário ou agente do Estado, no


caso em que detenha mais do u um vínculo laboral com a Administração Pública ( nº 2 do artigo
61 do REGFAE).

É a seguinte a tabela das percentagens aprovadas pelo nº 1 do artigo 24 do Decreto nº


54/2009, de 8 de Setembro:

Professores do ensino superior e 1


licenciados em medicina e cirurgia º Grupo

7
5%

Especialista e outros licenciados 6


0%

Bacharéis 4
0%

Técnicos médios formados pelos 3


Institutos do ensino técnico profissional, 0%
enfermeiros e técnicos especializados da saúde
e professores de nível

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A.6.1-Procedimentos

Antes de remeter o expediente ao MF ou DPPE, para efeitos de pagamento, o


encarregado de processamento de salários deverá:

Verificar se o funcionário tem certificado de habilitações que lhe habilita a pagamento do


provento;
Se tal certificado está devidamente autenticado e se não contém rasuras:
Qual a percentagem ou valor que lhe cabe.

A.7-Bónus de rendibilidade (Diploma Ministerial nº58/89, de 19 de Julho)

Com vista a premiar os funcionários que se distinguem pela produtividade, eficiência,


qualidade e eficácia no trabalho, foi criado, pelo Diploma Ministerial nº 58/89, de 19 de Julho,
um bónus anual de rendibilidade, correspondente a 100% de vencimento do funcionário em
Dezembro do ano a que se refere a informação de serviço.

Para habilitação, o sector deverá submeter uma informação/proposta ao dirigente


competente dos órgãos centrais ou locais, indicando os nomes, categorias, classificação final e os
indicadores onde obteve a pontuação máxima.

a.8- Remuneração do trabalho em condições excepcionais artigo (artigo 128 do Estatuto


Geral dos Funcionários do Estado)

Quando os interesses da Nação assim o exijam, poderão ser definidos locais ou actividade em
relação às quais será abonado um suplemento de vencimento em virtude de condições de riscos
especiais de trabalho, traduzidos por particular desgaste físico ou psíquico em razão da natureza
do trabalho ou local.

Esses locais e actividades, bem como o suplemento, são definidos pelo Ministro que
superintende na Função Pública em legislação especial, ouvido o Ministro do plano e Finanças.

O artigo 17 do Diploma Ministerial nº 58/89, de 19 de Julho, define quando se considera


que o trabalho é prestado em condições excepcionais e o artigo 19 do mesmo diploma fixa um
suplemento de 15% para os funcionários colocados nesses locais.

O mesmo Diploma Ministerial atribui o direito a um suplemento de 10% ao funcionário


que exerça actividades que envolvam particular desgaste físico ou psíquico, nomeadamente as
que envolvam exposição a raios X e substâncias radioactivas e tóxicas.

a.9- Subsídios por falhas (artigo 129 do EGFAE)

Será permitido o abono de um subsídio por falhas a pagadores, tesoureiros, recebedores


ou outros cargos afins, a serem fixados pelo Ministério das Finanças.

20 
 
 

De referir que este subsídio é abonado aos tesoureiros ou pagadores que fazem
pagamentos em numerários e não apenas por cheques.

Por despacho de 26 de Janeiro de 1999 de S.Exª. a Ministra do Plano e Finanças,


transmitido pela circular nº 146/DNCP-2ª.1ª/232, da mesma data, foram fixados os seguintes
quantitativos do subsídio para falhas a abonar mensalmente, e consoante os valores
movimentados pelos sectores:

Valores acima de 1800 000 contos................................................................130 000, 00Mt


De 1300 000 contos até 1 799 999 contos......................................................100 000, 00Mt
De 800 000 contos até 1 299 999 contos..........................................................70 000, 00Mt
De 300 000 contos até 799 999 contos.............................................................50 000, 00Mt
Abaixo de 300 000 contos ...............................................................................40 000, 00Mt

a.10- Subsídio em prisão preventiva ou suspensão por motivo disciplinar (artigo 132 do
EGFAE)

aos familiares do funcionário em prisão preventiva ou suspenso por motivo disciplinar, é


pago um subsídio cujo montante é fixado por despacho ministerial, calculado na base do último
vencimento do funcionário e de acordo com a seguinte escala:

Nº de pessoas do agregado familiar Percentagem

40%
50%
3 60%
4 ou superiores 70%

Consideram-se familiares do Funcionário:

a) - O cônjuge incluindo as situações de união de facto;


b) - Descendentes menores do casal incluindo os enteados e adoptados;
c) - Filhas e enteadas solteiras e viúvas;
d) - Ascendentes do casal ao seu cargo;
e) - Descendentes maiores incapazes.

Não havendo a acusação, o funcionário retomará retroactivamente o seu vencimento por


inteiro deduzindo-se a certidão comprovativa passada pelo tribunal.

21 
 
 

No caso de acusação cessa imediatamente o pagamento.

a.10.1- procedimentos

O encarregado de processamento de salário deverá suspender o pagamento de salário


logo que tiver conhecimento da detenção ou suspensão do funcionário:

Para efeitos de pagamento do subsídio em prisão preventiva é necessário que o arguido


ou o membro do agregado familiar se manifeste por escrito solicitando o pagamento e anexando
os documentos comprovativos de seu agregado familiar. Apenas ao encarregado de
processamento interessa o despacho ministerial referido no artigo 74 do Regulamento do
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, mediante o qual processará os subsídios e
remeterá ao Ministério das Finanças ou Direcções Provinciais do Plano e Finanças, como
documento justificativo.

a.11. Gratificação de chefia (artigo 62 do Decreto nº 62/2009, de 8 de Setembro)

Aos funcionários que exerçam funções cujo vencimento é igual ou inferior ao vencimento
auferido pelo funcionário é atribuída uma gratificação de chefia correspondente a 25% da
remuneração do vencimento que o funcionário aufere.

Para efeitos de pedido de pagamento deverá anexar-se o despacho de nomeação em


comissão de serviço, devidamente visado pelo Tribunal Administrativo.

“MODELO DE INFORMAÇÃO PROPOSTA PARA PROMOÇÃO DA CLASSE


“E” PARA A “C”

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO--------------------------------------------------

INFORMAÇÃO/PROPOSTA Nº-----/-------
Origem: Direcção de Recursos Humanos

Parecer: Despacho:

Assunto: Promoção de funcionário da classe “E” para a classe “C”


Senhor Secretário Permanente/Sua Excelência Governador da província ou Senhor
Administrador Distrital

22 
 
 

De acordo com o disposto no nº 3 do artigo 10 do Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro,


a promoção nas carreiras mistas da classe E para a C, escalão 1, é automática, dependendo
apenas da permanência de 2 anos de serviço efectivo naquela classe e da classificação de serviço
não inferior a regular.

Existindo funcionários que satisfazem os requisitos acima exigidos, propomos a


promoção dos seguintes funcionários:

Este modelo é aplicável aos casos de nomeação definitiva nos termos dos nºs 4 e 5 do
artigo 13 do EGFAE.

Quadro de pessoal Central/provincial ou distrital

Carreira/Nome do Funcionários Avaliação de desempenho

Carreira de Técnico Superior N1

1.
2.
3.
4.

Carreira de Técnico Superior N2

1.
2.
3.
4.

Carreira de Técnico Profissional

1.
2.
3.
4.

Carreira de Assistente Técnico

1.
2.

23 
 
 

3.
4

À decisão de V.Exª

O Director/Chefe do Departamento de Recursos Humanos


_______________________________

“ MODELO DE DESPACHO DE PROMOÇÃO AUTOMÁTICA”

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO_______________________
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE
Governo do Distrito de _______________________

DESPACHO

_______________, Enquadramento na carreira de ________________________


Promovido da classe “E” para a classe “C”, escalão 1, ao abrigo do disposto no número 3
do artigo 10 do Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro.

Maputo, _____de_____________________de 200

/Secretário Permanente/Governador Provincial/ Administrador Distrital

_______________________________

24 
 
 

MODELO DE PROPOSTA PARA APROVAÇÃO DA LISTA PROVISÓRIA


PARA PROGRESSÃO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL)________________________________


Governo Distrital)_____________________

Informação/proposta nº___/___/________

Parecer: Despacho:

Data ___/____/____ Para:____________________

Assunto: Lista Provisória para Progressão

Existindo funcionários que reúnem as condições previstas no nº 2 do artigo 11 do Decreto


nº 54/2009, de 8 de Setembro, submeto à aprovação de V. Exª. As listas provisórias em anexo
que deverão ser afixadas nos respectivos locais de trabalho para conhecimento e eventuais
reclamações dos interessados, nos termos do nª 3 do artigo 9 das Normas de Procedimentos e
Critérios de avaliação de Potencial, para progressão nas carreiras profissionais aprovadas pela
resolução 12/2001, de 26 de Dezembro, do Conselho Nacional da Função Pública.

O Director/Chefe do Departamento (Director Provincial)

Ass.
Categoria/Carreira

_______
Nota: as listas devem ser elaboradas por local de trabalho

MODELO DA LISTA CLASSIFICATIVA PARA PROGRESSÃO


(Aprovado pela Resolução nº 12/2000, de 26 de Dezembro)
LISTA CLASSIFICATIVA
PARA PROGRESSÃO NA CARREIRA

25 
 
 

Local de trabalho:______________________________________
Carreira:__________________________ Classe______ Esc.____

Pontuação
N Nome Tempo de H F M
º de ód. serviço ab. orma. édia T
O A C E A N C otal
rdem unc. dm. ar- sca- cadé- ão- lassifi.
P r l mFormal S
úbl eira ão ica erviço

O Responsável pelos Recursos Humanos

____________________________________

26 
 
 

MODELO DE PROPOSTA PARA APROVAÇÃO DA LISTA DEFINITIVA PARA


PROGRESSÃO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL)________________


Governo Distrital)______________
Informação –Proposta nº___/____/_____

Parecer: Despacho:

Data ____/____/____ Para_________________

Assunto: Lista definitiva para progressão

Tendo sido elaboradas e afixadas as listas provisórias para progressão nas carreiras
profissionais e analisadas as reclamações apresentadas, nos termos dos artigos 9 e 10 das Normas
de Procedimentos e critérios de avaliação de potencial para progressão nas carreiras
profissionais, aprovadas pela Resolução do CNFP nº 12/2001, de 26 de Dezembro cujas decisões
foram em tempo comunicadas aos interessados se submete à aprovação de V.Exª as respectivas
listas definitivas. Ou

Tendo sido elaboradas e afixadas as listas provisórias para progressão nas carreiras
profissionais nos termos dos artigos 9 e 10 das Normas de Procedimentos e os critérios de
avaliação de potencial para progressão nas carreiras profissionais, aprovadas pela Resolução nº
12/2001, do Conselho Nacional da Função Pública, de 26 de Dezembro, e não tendo havido
reclamações propomos que as referidas listas sejam consideradas definitivas nos termos do artigo
11 das referidas Normas.

O Director/Chefe de Departamento (Director Provincial)

Ass.
Categoria/Carreira

MODELO DE PROPOSTA PARA PROGRESSÃO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL, GOVERNO


DISTRITAL)_________________________

Informação/Proposta nº____/____/____

PARECER: DESPACHO

27 
 
 

Data___/___/_______ Para:__________________________

Assunto: Progressão de funcionários nas carreiras profissionais

Senhor Secretário Permanente______ ou


Sua Excelência Governador Provincial ou Exmº Senhor
senhor Administrador Distrital_____________

Tendo sido aprovadas as listas definitivas dos candidatos à progressão nas carreiras
profissionais nos termos do artigo 11 das Normas de Procedimentos e os Critérios de Avaliação
de Potencial para Progressão nas Carreiras Profissionais, aprovadas pela Resolução nº 12/2001,
do Conselho Nacional da Função Pública, de 26 de Dezembro, e havendo disponibilidade
orçamental, proponho a V.Exª. a progressão dos seguintes funcionários:

Quadro de Pessoal Central/Provincial/ Distrital

Carreira de Técnico Superior N1:


Classe C
Do escalão 1 para o 2
1...........................;
2............................;
etc.

Do escalão 2 para o 3:
1...........................;
2...........................;
3............................;
etc.

Do escalão 3 para o 4:
1.............................;
2.............................;
etc.

Classe B
Do escalão 1 para o 2
1.............................;
2.............................;
etc.

28 
 
 

Carreira de Técnico superior N2


Classe C:
etc.

Quadro privativo (ou Quadro provincial para o caso das províncias)

Carreira de técnico profissional


Classe C

Do escalão 1 para o 2:

1................................;
2................................;
etc.

Carreira de técnico
Etc.

O Director/chefe de Departamento ( Director Provincial)

Ass.
Categoria/carreira

MODELO DE DESPACHO DE PROGRESSÃO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL, GOVERNO


DISTRITAL)_________________________

DESPACHO

(a)___________________________________, enquadrado no escalão_____da


classe_______da carreira_________classificado em (b)______lugar na lista classificativa de
avaliação de potencial para progressão nas carreiras profissionais, transita para o
escalão_________ nos termos do artigo 11 do Decreto nº 54/2009 de 8 de Setembro.

________________, aos_____de_______________de _________________

O (c)____________________

__________________________

29 
 
 

Nome

_________
Nome completo sem abreviatura.
Graduação na avaliação de potencial.
Função da entidade competente para assinar o despacho.

CONCURSO

Do concurso

O artigo 27 do Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado


define o que se entende por concurso, podendo ser destinado a ingresso ou promoção.

Os nºs 1 e 2 do artigo 29 do Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes


definem os casos em que o provimento é dispensado de concurso.

Métodos de selecção

O artigo 16 do Diploma Ministerial nº 61/200, de de Julho, estabelece os seguintes


métodos de selecção, a serem utilizados nos concursos de ingresso e promoção, que podem ser
utilizados isolados ou conjuntamente:

Provas escritas, orais e práticas;


Avaliação curricular;
Cursos de formação profissional
Entrevista profissional.

A entrevista profissional só pode ser utilizada conjuntamente com um ou mais métodos


referidos no parágrafo anterior, sendo obrigatória na avaliação curricular ( nº 8 do artigo 16 do
referido Diploma Ministerial).

Os qualificadores profissionais devem indicar o método a ser utilizado para cada carreira
ou categoria, tanto para ingresso como para promoção.

Validade dos concursos

A validade dos concursos de ingresso ou promoção, é de 3 anos a contar da data da


publicação em Boletim da República da lista de classificação( artigo 13 do Diploma Ministerial
nº 61/200, de 5 de Julho).

30 
 
 

Promoção

A promoção da classe E para C nas carreiras de regime geral ou especiais não


diferenciadas e específicas é automática não estando dependente de concurso (nº 3 do artigo 10
do Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro).

A participação em concurso de promoção é obrigatória ( nº 3 do artigo 3 do DM nº


61/2000, de 5 de Julho) para os funcionários de classe ou categoria. imediatamente inferior da
mesma carreira que tenham pelo menos 3 anos de serviço nessa classe ou categoria excepto
quando o funcionário se encontre a exercer, em comissão de serviço, função de nível não inferior
a Chefe de Departamento Provincial ou equiparado, podendo neste caso, requerer a admissão no
prazo de 15 dias após a afixação do aviso de abertura do concurso ( trazer o conteúdo do artigo
47 do EGFE para o DM nº 61/2000, de 5 de Julho).Finda a comissão de serviço e desde que a
cessação de funções não tenha sido determinada por motivo disciplinar, os funcionários
nomeados para funções de direcção e chefia têm direito ao provimento em classe superior à que
possuíam à data da nomeação de acordo com os seguintes critérios ( artigo 16 do Dec nº
54/2009, de 8 de Setembro).:

Cada período de 5 anos completos de exercício contínuo da função, contados a partir da


última promoção, atribui o direito de promoção à classe ou categoria imediatamente superior no
primeiro escalão da faixa salarial;

Cada 3 anos excedentes ao período anterior dà direito a progressão na respectiva faixa


salarial.

Abertura de concurso

Compete ao dirigente, com competência para nomear, determinar a abertura do concurso,


desde que exista disponibilidade orçamental. No caso dos concursos de ingresso para além da
disponibilidade orçamental é necessário que existam vagas no quadro de pessoal ( artigo 31 do
REGFAE).

O artigo 12 do Diploma Ministerial nº 61/2000,de 5 de Julho, especifica os elementos que


devem constar do aviso de abertura do concurso de ingresso e promoção.
O artigo 14 do regulamento de concursos nas carreiras de regime geral e especial da área
comum do aparelho do Estado, indica os documentos que devem instruir os requerimentos dos
candidatos e aqueles que são dispensados no acto de admissão ao concurso (mas cuja
apresentação é obrigatória no acto do provimento. Note-se que, no concurso de ingresso, a não
apresentação dos documentos referidos no artigo 53 de Estatuto Geral dos Funcionários do
Estado (habilitações literárias e certidão de nascimento) conjuntamente com o requerimento
resulta na exclusão do candidato. ( Trazer esta redacção para o Regulamento dos concursos).

O aviso de abertura deve ser afixado nos locais de trabalho e difundido pelos meios de
informação (artigo 11 do DM nº 61/2000, de 5 de Julho).

31 
 
 

O candidato aprovado não poderá ser provido se não apresentar dentro do prazo que lhe
for fixado, os documentos que foram dispensados no acto de admissão ao concurso ou se estes
não fizerem provas dos requisitos necessários ( artigo 57 do EGFE, que deve ser trazido para o
Regulamento). As falsas declarações nos requerimentos são puníveis nos termos da lei ( artigo
59 do EGFE que deve ser trazido para o Regulamento)..

Júri do concurso

A composição do júri do concurso, o seu funcionamento e o mecanismo de realização das


provas constam dos artigos 4 e seguintes do Regulamento do Concurso).

O despacho da composição do júri está sujeita a afixação nos serviços ou organismos a


que o concurso respeita (nº 5 do Regulamento do concurso) Compete ao júri, praticar e
coordenar todos os actos e operações em que se desdobrar o concurso, nomeadamente:

Proceder a operação preliminar de admissão ou exclusão dos candidatos e providenciar a


afixação da lista depois de aprovada pelo dirigente competente e da data e local da realização das
provas;
Proceder à alteração da lista em caso de provimento a recurso apresentado por qualquer
candidato Excluído;
Organizar as provas, estabelecendo as matérias que serão tratadas;
Decidir sobre ausência justificada do candidato a uma prova nos termos do artigo 64 do
Estatuto Geral dos Funcionários do Estado;
Classificar e graduar os candidatos, fazendo a afixação e publicação da lista da
classificação das provas e da classificação final. (artigo 6 do Reg e o artigo 61 do EGFE)

Aprovado pelo Diploma Ministerial nª 61/2000, de 5 de Julho, define o tipo e conteúdo


das provas dos concursos para as diversas carreiras.

Da lista de classificação das provas afixada e publicada no Boletim da República, nos


termos do artigo 69 do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado, redacção do Decreto 65/98.
de 3 de Dezembro, há lugar a reclamação do candidato julgado prejudicado, a interpor para o
presidente do júri no prazo de 5 dias a contar da data em que foi notificado da decisão( Nº 2 do
artigo 72 do EGFE) .

Os interessados terão acesso, em caso de recurso à parte das actas em que se definiram os
factores e critérios de apreciação aplicáveis a todos s candidatos.

De todo o exposto ressalta a preocupação da Administração em fazer rodear o fenómeno


“ concurso” dos princípios da legalidade, acautelando os interesses e direitos dos candidatos, mas
procurando uma selecção criteriosa dos mais válidos e competentes. Daí a necessidade da
avaliação e classificação das provas de forma correcta, analítica e justa.

32 
 
 

MODELO DE PROPOSTA DE NOTA DE REMESSA AO MINISTÉRIO DA


FINANÇAS OU DIRECÇÃO PROVINCIAL DO PLANO E FINANÇAS
MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL) ___________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
(GOVERNO DISTRITAL)

À Direcção Nacional da Contabilidade Pública do Ministério das Finanças(ou Direcção


Provincial do Plano e Finanças
____________
Nota nº.___/___/___ de____de____de 200

Assunto: Remessa de despacho para visto do Tribunal Administrativo


Para efeitos de verificação do cabimento de verba e posterior remessa ao Tribunal
Administrativo, junto se envia, em triplicado o despacho de nomeação de ______
para a classe E (ou para a categoria)______ da carreira_______acompanhado de:

Fotocópia da proposta de nomeação onde foi lavrado o respectivo despacho de


autorização;
a) O diploma de provimento, em triplicado;
b) Declaração comprovativa de que foram cumpridas as formalidades
legalmente exigidas para o provimento e que o candidato reúne todos os
requisitos legalmente exigidos para o efeito;
c) Certidão de registo de nascimento/BI;
d) Certidão de habilitações literárias;
e) Mapa da Junta de Saúde;
f) Certificado do registo criminal;
g) Documento militar;
h) Declaração comprovativo de não ter sido expulso do aparelho do Estado e
de não se encontrar na situação de aposentado ou reformado;
i) Aviso de abertura de concurso e comprovativo da competência para o
efeito, sendo caso disso.
A função..............
_______________________
Nome
Categoria ou carreira

33 
 
 

POSSE

Da Posse

A posse é conferida em acto solene pelo dirigente competente na presença dos


funcionários e demais agentes do Estado do sector, onde o empossando vai desempenhar
as suas funções ou o funcionário nomeado para uma categoria/carreira ou designado em
comissão de serviço, é investido de direitos e deveres inerentes à sua categoria ou função.
(artigo 14 e 15 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado).

O acto em si compreende a prestação do compromisso de honra pelo empossado e


a assinatura do auto de posse, após ter sido feita a sua leitura. A posse é conferida pelo
dirigente competente para nomear ou por seu delegado com competência para tal. O
prazo para a tomada de posse é de 30 dias contados a partir da data em que o interessado
foi notificado por escrito, prazo esse que pode ser prorrogado por motivo justificado e
aceite pelo respectivo dirigente ( artigo 16 do EGFAE).

De acordo com o nº5 do artigo 6 do Decreto nº 62/2009, de , de 08 de Setembro, a


“promoção” não implica posse e produz efeitos a partir da data do visto do Tribunal
Administrativo no respectivo despacho.
Os funcionários que gozam do regime de urgente conveniência de serviço podem
tomar posse, e entrar em exercício e receber vencimento antes do Visto do Tribunal
Administrativo ( nº 3 do artigo 6 do REGFAE)
A nomeação interina não implica posse mas deve ser lavrado o termo de início de
funções ( nº 4 do artigo 6 do REGFAE)

A tomada de posse, como atrás se refere, é um acto solene e obrigatório. A não


comparência de indivíduo ou funcionário interessado para esse efeito, salvo razões e
motivos justificados e aceites pelo dirigente respectivo, implica as sanções indicadas nos
artigos 16 do EGFAE conjugado com o artigo 7 do REGFAE)
A “posse” (auto de posse) é lavrada em livro próprio, de modelo aprovado para
efeitos de uniformidade, e desse auto deverão ser extraídas oficiosamente as certidões
necessárias, para efeitos de processamento dos vencimentos e para constar do processo
individual do funcionário. O interessado pode, é evidente, requerer essa certidão para
efeitos e fins pessoais.

34 
 
 

É a seguinte a tabela das taxas de imposto do selo dos autos de posse, de acordo
com artigo 37 do Decreto nº 64/98, de 3 de Dezembro:

Carreiras integradas nos grupos salariais de 10 a 12 e equiparadas...


20.000,00MT;
Carreiras integradas nos grupos salariais de 7 a 9 e equiparadas......
15.000,00MT;
Carreiras integradas nos grupos salariais 5 e 6 e equiparadas ...........
10.000,00MT;
Carreiras integradas nos grupos salariais 1 a 4 e equiparadas ........... 5.000,00MT;

Esta matéria era tratada no artigo 37 do Dec nº 64/98, de 3 de Dezembro, revogado pelo
Dec nº 52/2009, de 8 de Setembro que entretanto é omisso em relação à mesma.
A tabela carece de uma revisão tendo em conta a situação actual da moeda nacional.

MODELO DO AUTO DE POSSE


MINISTÉRIO ( GOVERNO PROVINCIAL ou DISTRITAL)________

AUTO DE POSSE

Aos___dias do mês de _____do ano de dois mil e ____nesta _____e _____


Onde se achava presente (a)_______compareceu (b)_______ por ter sido
nomeado/designado_________, por despacho de (c)_____, publicado no Boletim da República
nº____de ______ a fim de tomar posse do seu cargo.
Verificada a identidade e tendo recebido o competente compromisso de honra, a
(a)____________ conferiu-lhe seguidamente posse do cargo com as formalidades legais,
investindo-o no exercício da função para que foi nomeada.
E para constar se lavro o presente auto, que devidamente conferido, vai ser assinado pelo
empossante, pelo nomeado, depois de lido por mim______, que o escrevi, fiz selar devidamente
e também assino.

___

___________________________
_____________________

35 
 
 

_____
Nome e função do empossante.
Nome do empossado.
Data e função da entidade que subscreveu o despacho

Nota: O auto de posse deve constar de livro próprio, com termo de abertura e
encerramento e as folhas numeradas e rubricadas, de acordo com o disposto no nº 5 do artigo 31
do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado.

MODELO DO COMPROMISSO DE HONRA

COMPROMISSO DE HONRA

Eu, (nome completo)_____________________________________juro, por minha honra,


servir fielmente o Estado e a Pátria moçambicana e dedicar todas as minhas energias ao serviço
do povo moçambicano no exercício das funções e tarefas que me são confiadas.

____________________, aos_______________de _________________de___

Ass)__________________________________

MODELO DE CERTIDÃO DE AUTO DE POSSE


MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL OU GOVERNO DISTRITAL)
____________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO/REPARTIÇÂO DE RECURSOS HUMANOS
CERTIDÃO

(a)_________________________________(b)_______________________

36 
 
 

certifica que a folha ______do livro de auto de posse desta (c)______consta o seguinte
registo:__________________________________________
“Aos____dias do mês de _________,do ano de dois mil e _______nesta ____e
_______onde se achava presente_______ compareceu_____________, por ter sido
nomeado/designado______________, por despacho de__________, visado pelo Tribunal
Administrativo aos _______________a fim de tomar posse do seu cargo.-----------------------------
----
Verficada a identidade e tendo recebido o competente compromisso de honra,
o__________, conferiu-lhe seguidamente posse do cargo com as formalidades legais, investindo-
o no exercício da função para que foi nomeado._______________________________.------------
--
E para constar se levrou o presente auto, que devidamente conferido, vai ser assinado
pelo empossante, pelo nomeado, depois de lido por mim________,
Que o escrevi, fiz selar devidamente e também assino”-----------------------------
Eu,_______________________________a extraí e conferi.---------------------
_____________aos______de______________________de______________

O_________________
_____________________________
____
a) Nome completo do funcionário competente para emitir certidões.
b) Carreira/categoria ou função
c) Ministério, Direcção Provincial ou Instituição autónoma
d) Rubrica e carreira/categoria do funcionário que elaborou a certidão.

NOMEAÇÃO DEFINITIVA
Da nomeação definitiva

Findos os dois anos de provimento provisório o funcionário é automaticamente provido


definitivamente, desde que não haja manifestação em contrário ( nº 5 do artigo 13 do EGFAE.
O dirigente competente deve exarar despacho de nomeação definitiva no prazo de 15 dias
contados a partir da data da conversão da nomeação provisória. ( nº 2 do artigo 4 do REGFAE).
O despacho de nomeação definitiva não carece de Visto do Tribunal Administrativo).
;

MODELO DE DESPACHO DE NOMEAÇÃO DEFINITIVA

37 
 
 

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO


DISTRITAL)_______________________

DESPACHO

___________________________________, nomeado definitivamente, nos


termos do nº 5 do artigo 13 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

_______________________, aos_______de__________________de_____.

O (b)____________________________
______________________________________
Nome
Carreira/categoria

_____
Nome completo sem abreviaturas, carreira categoria e classe.
Função da entidade competente para assinar o despacho.

CONTRATO
Do contrato

A formalidade de prestação de serviço no Estado mediante contrato está prevista no


artigo 18 do EGFAE e nos artigos 10 e seguintes do REGFAE).
Os contratos (que não conferem ao contratado a qualidade de funcionário do Estado) são
celebrados por meio de termo ficam sujeitos a visto do Tribunal Administrativo e publicação no
Boletim da República (nº 2 do artigo 18 do EGFAE).
Podem ser celebrados contratos por tempo indeterminado nos termos da alínea a) do nº 1
do artigo 18 do REGFAE).
O contrato, como acordo de vontade que é, cessa pelo termo do seu cumprimento ou
realização do seu objecto e ainda pela denúncia ou rescisão, e pela morte do contratado.
A denúncia (vide conceito no artigo13 do Regulamento do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado) pode ser feita quer pelo contratante, quer pelo contratado,
mas devidamente fundamentada.

38 
 
 

A rescisão (conceito no artigo 14 do Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e


Agentes do Estado dá-se durante a vigência do contrato, podendo resultar quer de acordo inter
partes, quer de acto unilateral do contratante, fundamentado em justa causa comprovada em
processo disciplina ou de pedido do contratado, também fundamentado em justa causa.
Sendo indeferido o pedido de rescisão, fundamentado em justa causa, por parte do
contratante, pode o contratado recorrer ao Tribunal Administrativo.
O n. 2 do artigo 14 do REGFE explicita o que deve entender por justa causa em relação à
rescisão como acto unilateral da Administração ou do contratado.
Note-se que a rescisão, com fundamento em justa causa equivale, para todos os efeitos
legais, à pena de demissão prevista nos artigos 87 e 95 do EGFAE.
Note-se ainda que, nos termos do que dispõe a nº.4 ao artº 84 é permitida a utilização de
contrato para o exercício de uma função de direcção ou chefia ou lugar de confiança, a título
excepcional e quando o indivíduo a nomear é estranho à função pública. Neste caso, o contrato é
renovável anualmente, até 5 anos. Interessando a continuação da prestação de serviço, o
contratado pode ser titularizado numa categoria profissional, nos termos da alínea c) do nº.2 do
artigo 41. Isto significa o seu ingresso no aparelho de Estado por provimento, seguindo-se as
demais formalidades legais.
O processo de contrato a enviar ao Tribunal Administrativa, através da Direcção
Nacional da Contabilidade Pública da Ministério do Plano e Finanças, no caso dos órgãos
centrais, ou directamente pelo Governo provincial no caso pessoal do quadro provincial, deve ser
instruído com os seguintes documentos (artª 16 da Lei nª 13/97, de 10 de Julho, que estabelece o
regime jurídico da fiscalização prévia das despesas públicas):

a) A proposta de contratação onde foi lavrado o respectivo despacho de


autorização e que deve indicar: a necessidade de provimento, a existência
de disponibilidade financeira e a disposição legal em que se baseia a
proposta;
b) O contrato correctamente elaborado, designadamente com a indicação da
legislação geral e da legislação especial, se for os casos, que fundamentam
o provimento;
c) Declaração do responsável máximo do serviço, no sentido de que foram
cumpridas as formalidades legalmente exigidas para o provimento e o
candidato reúne todos os requisitos legalmente exigidos para o efeito;
d) Certidão de nascimento;
e) Certificado de habilitações literárias ou das qualificações profissionais
legalmente exigidas;
f) Certificado médico comprovativo de possuir a robustez física e sanidade
mental necessárias para o exercício do cargo a prover;
g) Certificado do registo criminal;
h) Documento militar comprovativo do cumprimento das obrigações
militares, quando legalmente sujeito a elas;

39 
 
 

i) Declaração de não inibição para o exercício de funções públicas,


mormente resultante de eventuais acumulações ou incompatibilidade e
demais restrições legais.

MODELO DE PROPOSTA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOAL


MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/DISTRITAL)_____________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
(DIRECÇÃO PROVINCIAL)__________________________________
Informação/Proposta nº_ /_____/___

PARECER DESPACHO

Data___/___/___ Para: Sua Excelência____


Assunto: Contratação de (a)___________________________________
Havendo necessidade de se admitir (a)______________________________para
(B)______________proponho a V. Exª., nos termos do artigo 34 do Estatuto Geral dos
Funcionários do Estado, a contratação de (c)__________________por um período de (ou por
tempo indeterminado)____________com direito ao salário mensal
de_________________________.
O candidato proposto tem como habilitações__________________.
____________________aos______de__________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos
(Director Provincial)
Ass)____________
Categoria/carreira
___
Especialista (jurista, economista; etc);
Actividade a realizar;
Nome completa.

MODELO DO TERMO DE COTRATO PARA LUGAR FORA DO QUADRO

40 
 
 

MINISTÉRIO (GOVERNO
PROVINCIAL/DISTRITAL)_______________________

TERMO DE CONTRATO

Aos______dias do mês de _______de _______nesta (a)______________ e


(b)_________é (c) __________________natural de__________________ portador do bilhete de
identidade emitido em ____de__________de____pelo arquivo de identificação de
____________________contratado nos termos do artigo 34 do Estatuto Geral dos funcionários
do Estado, para exercer a actividade de ___________com direito ao salário mensal (ou diário) de
______________a pagar pela dotação orçamentada para pagamento de salários do pessoal a
admitir conforme as necessidades do serviço, nos termos do artigo 4 do Decreto nº 24/94, de 28
de Junho.
O presente contrato é válido pelo período de (d)___________________________

__________________, aos_____ de _________de___


(e)_________________
(f)_________________
___
a) Cidade, vila ou localidade.
b) Organismo onde vai prestar serviço.
c) Nome completo do trabalhador.
d) A preencher no caso de o contrato ter duração limitada.
e) Assinatura e função da entidade contratante.
f) Assinatura do contratado.

SITUAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS EM RELAÇÃO AOS QUADROS


Da situação dos funcionários em relação aos quadros

Os artigos 27 e seguintes do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado


indicam as diversas situações em que o funcionário se pode encontrar em relação ao quadro a
que pertence:
Actividade no quadro ...................... artº 28
Actividade fora do quadro................ artº 29
Inactividade no quadro..................... artº 30
Inactividade fora do quadro.............. artº 31
Supranumerário................................ artº 32

Os artigos mencionados atrás indicam a caracterização destas situações. Elas podem


modificar os direitos, em geral, do funcionário ou mesmo reduzir e fazer cessar direitos quando
em inactividade ou incapacidade.

41 
 
 

Por exemplo, os funcionários quando desligados do serviço e aguardando aposentação,


têm direito a receber um subsídio não inferior à remuneração que deveriam receber estando em
funções (actividade no quadro) nº 2 do artigo 33 do EGFAE .Esta modificação só é possível
(atribuição de subsídio correspondente à suspensão do vencimento) por força da aplicação
daquela direcção legal (nº 2 do artº 33). Isto é, o funcionário perde teoricamente o seu
vencimento, mas esta perda é na prática compensada pela atribuição dum subsídio
correspondente.
Os restantes casos de actividade fora dos quadros ou de inactividade fazem cessar os
direitos, que o funcionário retoma ao reiniciar as suas funções – nº 3 do mesmo artigo 33.
A prestação de serviço militar obrigatório, considerado como actividade fora do quadro,
tem o mesmo tratamento – suspensão de vencimentos – mas beneficia de condições especiais.

REGIMES ESPECIAIS DE ACTIVIDADE


Dos regimes especiais de actividade

Entende-se por regime especial de actividade o exercício, por período determinado, de


função que o funcionário desempenha para além das que efectivamente correspondem à sua
categoria profissional (artº20 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado).
O exercício dessas funções é decidido pela administração e determinado pelas
necessidades de serviço, dependem da vontade ou consentimento do funcionário. ( ver o artigo
26 do EGFAE). Tecnicamente, que a designação para exercício dessas funções, quer a sua
cessação são decisões unilaterais da Administração como atrás se refere. Essa designação, para
que seja executada e cumprida, carece de despacho, com publicação no Boletim da República
(vide nº 3 do artº 20).
As situações caracterizadas por regime especial de actividade são:
- Destacamento
- Comissão de serviço
-
- Substituição
- Acumulação de funções,

estando definidas nos artºs21 a 25 do EGFAE.

O artigo 25 do REGFAE relativo aos efeitos especiais destas situações, merece particular
atenção:

O funcionário neste regime pode candidatar-se a concursos de promoção abertos


no seu quadro de origem, bem como frequentar estágios de aperfeiçoamento
correspondente à sua categoria; a sua eventual promoção (quadro de origem) produz
efeitos na situação particular em que se encontra neste regime;
Na fixação de pensão de aposentação e na contagem de tempo de serviço os
benefícios correspondentes a essas situações serão tidos em conta em tudo o que lhe for
favorável (quando esse for o caso). Vejam-se, p.e. os nºs 2 e 3 do artigo 160;
Após a cessação das funções em regime especial, o funcionário regressa ao seu
quadro de origem e à situação inerente à sua categoria. Neste caso, pode ainda o

42 
 
 

funcionário beneficiar do disposto no artigo 16 do Dec nº 54/2009, de 8 de Setembro,


Cada uma das situações do regime especial merece e obriga a um estudo profundo para se
compreender perfeitamente quando e como se aplica cada uma dessas situações.

DESTACAMENTO

A iniciativa desta situações só pode ser externa com todos os pressupostos que isso
implica, mas sempre por iniciativa de serviço e no interesse do Estado. É, por regra, por período
não superior a 2 anos, podendo esse período ser prolongado por razões ponderosas de serviço. É
uma situação da competência dos dirigentes dos órgãos centrais e locais do aparelho do Estado e
. O funcionário destacado mantém a sua situação no quadro a que pertence, mas o seu lugar
nesse quadro pode ser provido interinamente.
Caso o destacamento se prolongue por período superior a dois anos, o funcionário será
colocado em situação de supranumerário e é aberta vaga no quadro.
A sua remuneração será a que corresponde ao cargo que exerce em destacamento, que,
por via de regra, será de valor superior ao que vinha recebendo; mas no caso de ser inferir, ser-
lhe-á garantida remuneração idêntica à que vinha percebendo, a ser suportada pelo organismo
para onde for prestar serviço (artigo 51 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado).

COMISSÃO DE SERVIÇO

O Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado indica que este regime especial é
destinado ao exercício de funções classificadas como de “direcção e chefia”, inspecção ou
lugares de confiança (sejam elas da àrea comum do aparelho de Estado, sejam da área específica
do sector respectivo, devendo também estas constar do quadro de pessoal.
O Sistema de Carreiras e Remuneração, aprovado pelo Decreto nº54/2009, de 8 de
Setembro, prevê a actividade de inspecção, também como uma carreira de regime especial.
Note-se que o regime de comissão de serviço é o único que obriga a provimento e posse
com as respectivas formalidades idênticas às da nomeação. Para efeitos de remuneração as
funções são agrupadas em 16 grupos e respectivos subgrupos, de acordo com o anexo I do
Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro.
Nos termos do artigo 16 do Decreto nº.54/2009, de8 de Setembro, finda a comissão de
serviço e desde que a cessação de funções não tenha sido determinada por motivo disciplinar, os
funcionários nomeados para funções de direcção e chefia de nível igual ou superior a Chefe de
Departamento Provincial ou equiparado têm direito ao provimento em classe superior à que
possuíam à data da nomeação.
O referido provimento obedece aos seguintes critérios:

a) cada período de 5 anos completos de exercícios contínuo da função,


contado da data da última promoção atribui o direito à promoção à classe
ou categoria imediatamente superior no primeiro escalão da faixa salarial;

43 
 
 

b) cada 3 anos excedentes ao período anterior dá direito a progressão na


respectiva faixa salarial.

SUBSTITUIÇÃO

Note-se, logo à partida, que este regime só pode ser utilizado para preencher lugar de
função de direcção e chefia ou lugar de confiança, vago por não provimento do lugar ou
impedimento do respectivo titular por período não superior a 1 ano – artigo24 do Regulamento
do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado. Nota-se mais que a substituição de
recair prioritariamente no substituto legal (a ser definido no respectivo estatuto orgânico)
podendo no caso de inexistência deste, ser designado substituto funcionário que reúna os
requisitos do qualificador profissional da função a substituir ou exerça função imediatamente
inferior. Nota-se, também, que, como qualquer outro regime especial de actividade, carece de
despacho publicado em Boletim da República, nº3 do artigo 21 do Regulamento do Estatuto
Geral dos Funcionários do Estado.
Excepcionalmente, não existindo no serviço funcionário satisfazendo os requisitos
referidos pode a designação recair em função doutro quadro de pessoal do aparelho de Estado,
por determinação do dirigente com competência para nomear ou seu delegado expressamente
autorizado.
A remuneração desta situação está prevista no artigo 51 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado, desde que a substituição seja por um período igual ou
superior a 30 dias.
O comando do artigo24 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado,
conjugado com o artigo 24 do REGFAE funciona, portanto, num período de 30 dias a 1 ano e
deve ser utilizado na linha hierárquica ascendente.

ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES

Este regime significa o exercício simultâneo de duas funções pelo mesmo funcionário,
por motivo de ausência ou não provimento de uma dessas funções. A acumulação não deve
exceder o período máximo de 1 ano e deve aplicar-se para funções de nível idêntico.
A remuneração deste regime está contida no artigo 54 do REGFAE correspondente a
25% da função acumulada.
Chama-se a atenção para os seguintes factos anotados na análise do regime especial de
actividade:
O artigo24 (substituição) refere-se a funções;
O artigo25 (acumulação) refere-se, igualmente, a função.

DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇOS

O artigo 118 do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado não dá direito a qualquer
retribuição.

44 
 
 

Não leva a particular realce, mas merece estudo para compreensão e análise das outras
situações.

Está omisso tanto no EGFAE como no REGFAE.

MODELO DE PROPOSTA DE DESTACAMENTO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL OU GOVERNO


DISTRITAL)____________________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS/SECRETARIA
DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL.

Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO

Data____/______/_____
Para: Sua Excelência/Senhor Administrador Distrital_________________
Assunto: Destacamento de (a)_______________ para(b)______________________
Excelência,
O Ministério/Direcção Provincial/Serviço Distrital________________________propõe a
afectação de (C)_____________
Para exercer em regime de destacamento as funções de _______________tendo em conta
a sua qualificação técnica profissional.
O funcionário proposto está afectado no____________________________
Neste sentido propomos que seja autorizado o destacamento de______________para
______________
__________aos_____de________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/SP Distrital/Director dos
Serviços Distritais
Ass)___________________________
Categoria/Carreira

a) Nome do funcionário a ser destacado


b) Sector para onde se propõe o destacamento
c) Nome e categoria ou carreira do funcionário a ser destacado.

45 
 
 

MODELO DE DESPACHO DE DESTACAMENTO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIALOU GOVERNO


DISTRITAL)________________

DESPACHO

(a)__________________________destacado, nos termos do artigo 22 do EGFAE,


para(b)_____________para exercer a função de _____________________________________

_____________________, aos_____de_____________________de___________

O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria

a) Nome completo sem abreviaturas, categoria ou carreira e sector a que


pertence.
b) Organismo ou sector para onde é destacado
c) Função da entidade competente para assinar o despacho

MODELO DE PROPOSTA DE COMISSÃO DE SERVIÇO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIALOU GOVERNO


DISTRITAL)________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS/SECRETARIA
DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL

Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO

Data____/______/_____ Para: Sua Excelência/Senhor Administrador


Distrital_________________
Assunto: Designação em comissão de serviço de (a)_______________ para exercer a
função de ______________________
Excelência,
Encontrando-se vaga a função de (b)________________________proponho a V. Exª. nos
termos do artigo 23 do EGFAE, a designação de (a)_____________, (c)__________________
que possui os requisitos exigidos no qualificador profissional para este cargo.

46 
 
 

Existe disponibilidade financeira para o efeito.


__________aos_____de________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/SECRETARIA
DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL
Ass)___________________________
Categoria/Carreira
Nome completo
Função para que é proposto
Carreira ou categoria, habilitações académicas e outros requisitos exigidos no
respectivo qualificador.

MODELO DE DESPACHO DE NOMEAÇÃO EM COMISSÃO DE SERVIÇO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIALOU GOVERNO


DISTRITAL)________________

DESPACHO

(a)__________________________designado, nos termos do artigo 23 do EGFAE,


para(b)_____________para exercer, em comissão de serviço, a função de
(b)_____________________________________

_____________________, aos_____de_____________________de___________

O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria

a) Nome completo sem abreviaturas, categoria ou carreira


b) Função para que é nomeado
c) Função da entidade competente para assinar o despacho.

MODELO DE PROPOSTA DE SUBSTITUIÇÃO

MINISTÉRIO(GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS/SECRETARIA
DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL
Informação/Proposta nº.____/_____/____

PARECER: DESPACHO

47 
 
 

Data____/______/_____ Para: Sua Excelência/Senhor Administrador


Distrital___________
Assunto: Substituição de (a)_____________________________________
Excelência,
Encontrando-se (b)________________________,com demora prevista
de____________________proponho a V. Exª. nos termos do artigo 24 do EGFAE, que o mesmo
seja substituído pelo ( de)_____________, a partir de__________________
Existe disponibilidade financeira para o efeito.
__________aos_____de________________de___________

O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/SECRETARIA


DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL
Ass)___________________________
Categoria/Carreira

a) Função do funcionário a substituir


b) Motivo do impedimento
c) Função e nome do funcionário a substituir.
d) Nome e carreira ou categoria do substituto

MODELO DE DESPACHO DE SUBSTITUIÇÃO

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO


DISTRITAL)________________

DESPACHO

(a)__________________________designado, nos termos do artigo 24 do EGFAE, para


exercer por substituição, a função de (b)_____________________________________partir
de____________em virtude do titular se encontrar ausente por motivo de
(c)_____________________(ou por não provimento do lugar).

_____________________, aos_____de_____________________de___________

O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria

48 
 
 

a) Nome completo sem abreviaturas, categoria ou carreira do funcionário


designado como substituto
b) Função que vai exercer por substituição
c) Motivo da ausência do titular do cargo
d) Função da entidade competente para assinar o despacho.

MODELO DE PROPOSTA DE ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES


MINISTÉRIO(GOVRNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS/SECRETARIA
DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL

Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO

Data____/______/_____ Para: Sua Excelência/Senhor Administrador


Distrital___________
Assunto: Acumulação de funções (a)_____________________________________
Excelência/Senhor
Ausentando-se por (c)________________________, o
(a)______________________proponho a V. Exª. nos termos do artigo 25 do EGFAE, que as
suas funções sejam acumuladas por (c)_____________, a partir de__________________
Existe disponibilidade financeira, para o efeito.
__________aos_____de________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/Secretário Permanente
Distrital/Director dos Serviços Distritais
Ass)___________________________
Categoria/Carreira

a) Nome completo sem abreviaturas e função.


b) Função que vai exercer por acumulação
c) Motivo da ausência do titular do cargo

MODELO DE PROPOSTA DE NOMEAÇÃO INTERINA

49 
 
 

MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/DIRECÇÃO
PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL/SERVIÇO
DISTRITAL____________________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO

Data____/______/_____ Para: Sua Excelência/Senhor Administrador


Distrital___________
Assunto: Nomeação interina de (a)_____________________________________
Excelência,
Tendo (a)________________________,sido (b)______________________, por
despacho de________________proponho a V. Exª. nos termos do artigo 17 do EGFAE, a
nomeação interina de (c)_____________,para a Classe (ou categoria)__________________
Escalão___________que irá substituir aquele funcionário.
Existe disponibilidade financeira, para o efeito.

__________aos_____de________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/
/SP Distrital/Director dos Serviços Distritais
Ass)___________________________
Categoria/Carreira

a) Nome completo e carreira do funcionário proposto.


b) Motivo da ausência do titular do lugar
c) Nome e carreira do funcionário proposto.

MODELO DE DESPACHO DE NOMEAÇÃO INTERINA

MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL________________

DESPACHO

(a)__________________________nomeado interinamente para a


carreira/categoria__________________________, nos termos do artigo 17 do EGFAE, no lugar
de (b)____________

50 
 
 

_____________________, aos_____de_____________________de___________
O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria

a) Nome completo sem abreviaturas, categoria ou carreira, classe e escalão


b) Nome, carreira ou categoria, classe e escalão do funcionário que deixa
vaga temporária.
c) Função da entidade competente para assinar o despacho.

FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

Das licenças e faltas


O artigo 63 do EGFAE indica as licenças a que o funcionário tem direito.

FÉRIAS ANUAIS

As férias exigem como condição a prestação ininterrupta de 12 meses de serviço, após o


que poderá ser concedida a requerimento do interessado. Posteriormente serão concedidas por
cada ano civil. As férias comportam 30 dias de calendário e, após concedidas, o seu gozo implica
autorização superior, podendo, por interesse e a pedido do interessado, serem gozadas em 2
períodos.
Iniciado o seu gozo, as férias só podem ser interrompidas(por decisão superior) com
fundamento em motivos imperiosos de serviço. O gozo das mesmas deve ser feito dentro do ano
civil a que as mesmas dizem respeito. O seu gozo não prejudica o direito às remunerações
próprias do cargo ou função.
As férias (que caducam no final do ano a que diz respeito e, portanto, nele devem ser
gozadas) podem transitar para o ano seguinte desde que tenha sido impedido o seu gozo por
motivo de imperiosa necessidade de serviço, acumulando-se até 60 dias, altura em que
obrigatoriamente terão de ser gozadas sob pena de caducidade. O funcionário pode pedir a
acumulação de 15 dias por cada ano civil, até ao limite de 2 anos consecutivos.
É possível o funcionário pedir o gozo antecipado das férias, até, 15 dias desde que
apresente motivos relevantes para essa antecipação e tenha boas informações de serviço.
As férias não podem ser transformadas em remuneração pelo período correspondente.
Há, no entanto, uma excepção permitida pelo nº. 2 do artigo 64 do REGFAE, desde que a
cessação de funções (actividade) não tenha sido prevista ou que não resulte de processo
disciplinar.
As faltas dadas no ano anterior (com a excepção das indicadas no artigo 96 do EGFAE)
são descontadas na licença, mas esse desconto nunca pode privar o funcionário do gozo de 7
dias.
De salientar que as faltas dadas ao abrigo da alínea b) e c) do nº. 1 do artigo 96 ficam
abrangidas pelo disposto na alínea c) do referido artigo.

51 
 
 

Os cônjuges incluindo para as situações de união de facto que trabalhem no mesmo sector
beneficiam do gozo simultâneo das férias nos termos do nº. 2 do artigo 86 do EGFAE.

LICENÇA POR DOENÇA

É concedida pela Junta de Saúde por período até 30 dias, prorrogáveis por períodos
sucessivos, ou sob parecer clínico até 8 dias(artigo 97 do EGFAE).
A licença concedida com base no parecer da Junta de Saúde pode ter a duração de até 6
meses. Durante este período o funcionário mantém o direito ao vencimento da categoria ou
função. Continuando a situação de doença(comprovada pela Junta de Saúde), passa o funcionário
à situação de incapacidade temporária, que se pode prolongar por mais 6 meses com direito a
75% da remuneração a que tinha direito; prolongando-se a situação de doença passa o
funcionário a estar em inactividade fora do quadro.
Quando, por motivo de doença do funcionário referido no artigo 99, alínea c),
comprovada por parecer clínico onde não funciona a Junta de Saúde, ou da Junta de Saúde, deva
deslocar-se para outro centro dentro do país, a passagem deste correrá por conta do Estado.
Tem tratamento especial os casos de doença crónico-degenerativas, mentais e HIV/SIDA,
a que se aplica o regime especial de assistência(artigos 98 e 99 do REGFAE) que compreende:
. A dispensa total dos serviços;
. O pagamento das despesas de deslocação dentro do país para local diferente da
residência do funcionário para efeitos de tratamento e internamento, quando indicado pela Junta
de Saúde;
.A manutenção dos direitos inerentes á sua categoria.
Estas situações têm também de ser confirmadas pela Junta de Saúde, competindo
a iniciativa aos próprios serviços, aos hospitais ou centros de saúde.
Ao funcionário em regime especial de assistência, e quando a Junta de Saúde o
declare necessário, pode ser abonado um subsídio até 30% do respectivo vencimento mediante
autorização do dirigente do órgão central ou do Governador Provincial.
Note-se que de acordo com o disposto no nº. 4 do artigo 98 do REGFAE é expressamente
proibido submeter qualquer funcionário aos testes de HIV/SIDA, sem o seu expresso e
esclarecido consentimento.
A situação de regime especial de assistência não pode ser superior a dois anos, altura em
que o funcionário deve passar à situação de aposentado(artigo 100 do REGFAE).

LICENÇA POR LUTO

Durante este período o funcionário mantém todos os direitos inerentes à categoria ou


função que desempenha, não havendo lugar a qualquer desconto( nº. 3 do artigo 105 do
REGFAE).
Note-se que a lei exige a justificação das faltas por luto, escalonadas em razão dos laços
familiares, logo que o funcionário se apresente ao serviço. Por razões de boa disciplina e
actuação profissional, entenda-se que o funcionário deve fazer a participação da sua ausência e
das razões, logo que possível, e que essa situação deve ser coberta pela aceitação da justificação
pelo superior hierárquico.

52 
 
 

LICENÇA DE PARTO

Esta licença está contemplada nos precisos termos do artigo 103 do REGFAE . A licença
pode ser acumulada à licença anual, podendo ser iniciada 20 dias antes da data provável do parto.
Daqui se deduz que o início deve ser comunicado ao serviço fazendo-se prova capaz sobre a data
provável do parto, através de atestado médico.
Após a licença do parto a funcionária pode interromper, diariamente, o trabalho por um
período não superior a uma hora, para amamentação da criança durante um ano, salvo se por
parecer clínico outro tempo for estipulado.
A licença de paternidade consiste na concessão ao pai de dois dias seguidos ou
interpolados, nos trinta dias contados a partir da data do nascimento do filho, de dois em dois
anos ( nº. 4 do artigo 67 do EGFAE).

LICENÇA DE CASAMENTO, BODAS DE PRATA E DE OURO

Por motivo de casamento, bodas de prata ou de ouro, o funcionário tem direito a 7 dias
de calendário, nos termos do artigo 104 do REGFAE Note-se que tal direito é concedido
mediante requerimento do funcionário

LICENÇA REGISTADA

Deve ser requerida e fundamentado o seu pedido, só dela podendo beneficiar o


funcionário de nomeação definitiva. Tem a duração de até 6 meses, prorrogáveis até 1 ano. Esta
licença só pode ser concedida duas vezes, intercaladas por período não inferior a 5 anos - artigo
106 do REGFAE.
De notar as formalidades exigidas quando se trata de “Exactor de Fazenda” e as
implicações resultantes da concessão desta licença.
O lugar de funcionário na situação de licença registada pode ser provido interinamente.

LICENÇA ESPECIAL

Só pode ser concedida nos precisos termos do nº. 10 do artigo 67 do EGFAE e para os
fins ali previstos, nomeadamente a frequência de cursos de pós-graduação, mestrado, estágios e
doutoramento, até 18 meses prorrogáveis pelo tempo julgado necessário.
LICENÇA ILIMITADA

A licença ilimitada prevista no artigo 107 do REGFAE é concedida por termo


indeterminado e a requerimento do funcionário de nomeação definitiva.
O tempo de licença ilimitada interrompe a contagem do tempo para aposentação,
antiguidade, promoção e progressão na carreira profissional e durante a licença o funcionário não
pode apresentar-se a concurso nem exercer qualquer actividade na função pública.
A licença ilimitada implica a abertura de vaga no quadro de pessoal.
O funcionário pode requerer a interrupção da licença ilimitada após um período mínimo
de um ano reingressando, desde que haja vaga, na respectiva carreira, classe, escalão ou

53 
 
 

categoria profissional que detinha, ficando obrigado a exercer a sua actividade no local que lhe
for designado.
Decorrido um ano após o pedido de reingresso, se se mantiver a situação de inexistência
de vaga o funcionário passará à situação de supranumerário, devendo exercer funções não
inferiores à carreira, classe e escalão ou categoria profissional que tiver atribuída.
O funcionário na situação de licença ilimitada pode beneficiar do direito da aposentação
desde que reúna os requisitos exigidos pelos artigos 140 e 143 do EGFAE e os seus herdeiros
terão direito à pensão de sobrevivência nos termos do artigo 163 do mesmo diploma.

LICENÇA PARA ACOMPANHAMENTO DE CÔNJUGE COLOCADO EM


MISSÃO DE SERVIÇO NO ESTRANGEIRO

Pelo Decreto nº. 47/2000, de 5 de Dezembro, foi criada uma licença sem vencimento para
funcionários cônjuges de funcionários colocados no estrangeiro, por período superior a 90 dias
ou indeterminado, em missão de representação de interesses do país ou em organizações
internacionais.
O período desta licença não conta para quaisquer efeitos excepto para aposentação, desde
que o interessado satisfaça os respectivos encargos, nos termos do artigo 151 do EGFAE.
O início da licença pode ter lugar em data posterior ao início de funções do cônjuge no
estrangeiro e o regresso pode ser antecipado a pedido do funcionário.
Finda a missão do cônjuge no estrangeiro, o funcionário deve requerer o regresso á
actividade, no prazo de 90 dias a contar dos termos da missão. A falta de apresentação do
requerimento determina a exoneração do funcionário.
No caso de ter sido preenchida a vaga o funcionário fica a aguardar a primeira vaga na
situação de supranumerário com todos os direitos inerentes à efectividade de funções,
beneficiando de eventual revalorização de que, entretanto, tenha sido objecto a carreira ou
categoria onde estava enquadrado.
No caso de extinção da carreira ou categoria onde estava enquadrado será colocado numa
outra equivalente.

MODELO DE REQERIMENTO PARA CONCESSÃO DAS FÉRIAS ANUAIS

Exmo Senhor______________________________________________________
______________________

(a)_______________________________(b)____________________colocado
em__________________, requer à V. Exª. A concessão das férias anuais a que se refere o artigo
63 do EGFAE.

Pede deferimento

_________________, ____de____________________de_____
Assinatura do funcionário

INFORMAÇÃO

54 
 
 

No ano anterior o requerente gozou____dias de licença anual e deu as seguintes faltas:


Justificadas ao abrigo da alínea a) do nº.1 do artigo 91 do EGFAE____;
Justificadas ao abrigo da alínea b) do nº.1 e do nº. 2 do artigo 91 do EGFAE____;
Licença por doença___;
Injustificadas______;

O requerente tem direito a______dias de licença anual.


______/______/_______
Assinatura do informante____________________

a) Nome completo do funcionário


b) Carreira do funcionário.

“MODELO DE REQUISIÇÃO DE PASSAGEM PARA APRESENTAÇÃO


À JUNTA NACIONAL DE SAÚDE A SER REMETIDA AO DAF PROVINCIAL”

GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL____________________________
DIRECÇÃO PROVINCIAL__________________________
REQUISIÇÃO DE PASSAGEM

Requisita-se o abono de passagem de ida e volta, por via aérea, a favor do


(a)_______________, (b)________________________________, que, de acordo com o parecer
da Junta Provincial de Saúde deve ser presente à Junta Nacional de Saúde nos termos do artigo
70 conjugado com o artigo 71 do EGFAE.
Acompanha-o sua esposa(ou outro familiar)_____________________, de acordo com o
mesmo parecer.
Tem passagem reservada para o voo do próximo dia_______
_________________, ____de____________________de_____

O CHEFE DE DEPARTAMENTO/REPARTIÇÃO
_________________________________

Categoria/carreira do funcionário ou no caso de se tratar de familiar a


indicação do grau de parentesco seguido da categoria/carreira.
Nome do funcionário (seguido do nome do parente doente).

MODELO DE GUIA DE MARCHA PARA DESLOCAÇÃO POR MOTIVO DE


DOENÇA

55 
 
 

GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL____________________________
DIRECÇÃO PROVINCIAL__________________________

GUIA DE MARCHA

A fim de estar presente à Junta nacional de Saúde, de acordo com o parecer da Junta de
Saúde desta Província, segue a apresentar-se na Direcção de Recursos Humanos do (Ministério
Secretariado Geral da Assembleia da República, Tribunal Supremo,
etc.)____________________,(a)______________________________(b)___________
Acompanha-
o(c)_____________________(d)__________________________________
É portador do mapa da Junta Provincial de Saúde.
Tem passagens reservadas para o dia________________

_________________, ____de____________________de_____

(e) ___________________________________

a) Nome do doente
b) Categoria/carreira do funcionário se for ele o doente ou grau de parentesco
seguido do nome e categoria/carreira do funcionário.
c) Grau de parentesco
d) Nome do acompanhante
e) Responsável competente para assinar a guia

MODELO DE REQERIMENTO PARA CONCESSÃO DA LICENÇA


REGISTADA

EXMO SENHOR________________________________

Excelência,
(a)________________________(b)____________________________, de
nomeação definitiva, colocado em________________________, requer a V. Exª. A concessão
da licença registada a que se refere o artigo 67 do EGFAE, por motivo de__________________

Pede deferimento,
_________________, ____de____________________de_____

(Assinatura do funcionário)_______________________________________

INFORMAÇÃO

56 
 
 

O requerente é (ou não é) de nomeação definitiva, gozou,(ou não gozou) licença


registada em______________________
E (ou não é) exactor de Fazenda. (no caso de ser, deve ser informado se
apresentou ou não o processo de contas).
Tem( ou não tem) direito à licença registada nos termos do artigo 67 do
EGFAE.

____/____/______
Assinatura do informante________________________

Nome do funcionário
(b) categoria/carreira ou função do funcionário

MODELO DE DESPACHO DA CONCESSÃO DA LICENÇA REGISTADA

MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL____________________________

DESPACHO

(a)____________________________(b)___________________concedidos____meses de
licença registada a partir de_____________________nos termos do artigo 67 do EGFAE.

_________________, ____de____________________de_____

O MINISTRO/GOVERNADOR PROVINCIAL/ADMINISTRADOR DISTRITAL

____________________________________
a) Nome do funcionário
b) (Categoria/carreira ou função do funcionário

MODELO DE REQERIMENTO PARA CONCESSÃO DA LICENÇA


ILIMITADA

SENHOR______________________________________________________________

57 
 
 

Excelência,

(a)________________________(b)____________________________, de
nomeação definitiva, colocado em________________________, requer a V. Exª. A concessão
da licença ilimitada a que se referem os artigos 67 e 107 do EGFAE e do REGFAE,
respectivamente o Decreto nº. 65/99, de 5 de Outubro, por motivo de__________________

Pede deferimento,
_________________, ____de____________________de_____

(Assinatura do funcionário)_______________________________________

INFORMAÇÃO

O requerente é (ou não é) de nomeação definitiva.


È (ou não é) exactor de Fazenda. (no caso de ser, deve ser informado se
apresentou ou não o processo de contas).
Tem ( ou não tem) direito à licença ilimitada nos termos do artigo 107 do
REGFAE e do Decreto nº. 65/99, de 5 de Outubro.

____/____/______
Assinatura do informante________________________

a) Nome do funcionário
b) Categoria/carreira ou função do funcionário

MODELO DE DESPACHO DA CONCESSÃO DA LICENÇA ILIMITADA

MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________

DESPACHO

(a)____________________________(b)___________________concedida a
licença ilimitada a partir de_____________________nos termos do 107 do REGFAE do
Decreto nº. 65/99, de 5 de Outubro.

_________________, ____de____________________de_____

58 
 
 

O MINISTRO/GOVERNADOR PROVINCIAL/ADMINISTRADOR DISTRITAL

____________________________________
Nome do funcionário
(Categoria/carreira ou função do funcionário

MODELO DE REQERIMENTO PARA CONCESSÃO DA LICENÇA PARA


ACOMPANHAMENTO DE CÔNJUGE

EXMO
SENHOR_________________________________________________________

Excelência,

(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________, requer a V. Exª. a concessão da licença sem vencimentos, para
acompanhamento de cônjuge a que se refere o nº. 8 do artigo 67 do EGFAE Decreto nº. 47/2000,
de 5 de Dezembro, com efeitos a partir de _____/____/____ em virtude de (seu marido ou sua
esposa)_____________________(c)__________________funcionário do
(d)____________________ ter sido colocado em______________onde vai exercer a missão de
(f)__________________

Pede deferimento,
_________________, ____de____________________de_____

(Assinatura do funcionário)_______________________________________

(a)Nome do funcionário
(b)Categoria/carreira ou função do funcionário
(c)Nome do cônjuge
(d) Sector onde presta serviço
(e)País onde foi colocado
(f) Missão que vai exercer

MODELO DE DESPACHO DA CONCESSÃO DA LICENÇA PARA


ACOMPANHAMENTO DO CONJUGE

MINISTÉRIO(GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________

59 
 
 

DESPACHO

(a)____________________________(b)___________________concedida a
licença sem vencimentos, para acompanhamento do cônjuge a que se refere o nº. 8 do
artigo 67 do EGFAE o Decreto nº. 47/2000, de 5 de Dezembro com efeitos a partir
de_____________________.

_________________, ____de____________________de_____

O MINISTRO(GOVERNADOR PROVINCIAL ou ADMINISTRADOR


DISTRITAL)

a) Nome do funcionário
b) (Categoria/carreira ou função do funcionário

ACIDENTE EM MISSÃO DE SERVIÇO


Do acidente em missão de serviço.

A lei protege o funcionário vítima de acidente de trabalho ou em missão de serviço,


desde que a culpabilidade do acidente não lhe seja imputada( alínea v) do artigo 42 do
EGFAE.
Do acidente podem resultar diversas situações, nomeadamente:

Traumatismos, ferimentos e /ou doenças;


Morte.

Sempre que o serviço tenha conhecimento de acidente de que foi vitimado um seu
funcionário, deve providenciar o tratamento necessário e fazer elaborar o respectivo auto de
notícia, de modelo uniforme, a arquivar no respectivo processo individual. Esta é uma medida
cautelar protegendo eventuais situações futuras de doenças incapacitante resultante ou
directamente relacionada com o acidente, que o funcionário interessado ou a própria Junta de
Saúde poder vir a alegar.
O imediato conhecimento do acidente deve ser dado pelo funcionário acidentado(ou por
outra pessoa na impossibilidade daquele), utilizando, também como fundamento o já referido
auto de notícia.
Na situação indicada na alínea a) o funcionário beneficia das regalias previstas nos
artigos 99 e 100 do REGFAE.
Se da doença resultar incapacidade total permanente, declarada pela Junta de Saúde, o
funcionário tem direito a aposentação extraordinária, considerando 35 anos como o seu tempo de
serviço prestado ao Estado, no caso de incapacidade parcial(desvalorização na capacidade geral
de ganho) o funcionário pode optar pela sua aposentação, nos termos do artigo 161 do EGFAE.

60 
 
 

Na situação indicada na alínea b) do texto da morte, há lugar a constituição de pensão de


sangue a favor dos seus familiares (vide artigo 166 do EGFAE, conjugado com o Decreto nº.
33/89, de 27 de Novembro).
Tenha-se em atenção que, neste caso, as despesas com o funeral correm por conta do
Estado, seja qual for o local do falecimento. Se este se verificar fora do local do seu domicilio
oficial os seus familiares até 5 pessoal (entendidos na alínea a) do artigo 102 do REGFAE) tem
direito ao abono de passagens para esse local( se ali se fizer o funeral) ou às despesas de
transladação do corpo(se por tal optarem).

(ACIDENTE EM MISSÃO DE SERVIÇO)


(PARTICIPAÇÃO A FAZER PELO SINISTRADO OU POR OUTREM)

Exmº. Senhor____________________________________________________

F._______________(identificação do participante)_________participa a V. Exª.


que no dia_____/____/___, pelas_________horas, no (local)_________
Onde me encontrava em serviço fui vítima de acidente de trabalho(descrever os
factos e os ferimentos____________________, o que pode ser comprovado pelas
seguintes testemunhas/nome e indicação
completa)________________________________

Data
Assinatura

Ou

F._______________(identificação do participante, indicando se é familiar do


sinistrado e qual o grau de parantesco)_________participa a V. Exª. que teve
conhecimento de que no dia_____/____/___, pelas_________horas,
F.________________(identificação do sinistrado)___________________, encontrando-
se em serviço no (local)_________________foi vítima de acidente de trabalho de que
resultou(descrever os ferimentos ou morte)____________________, o que pode ser
comprovado pelas seguintes testemunhas/nome e indicação
completa)________________________________

Data
Assinatura

MINISTÉRIO(GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL)


Direcção/Departamento_________________________________

61 
 
 

AUTO DE NOTÍCIA

Aos______________________________dias do mês_________do ano de dois


e_________________, lavrei o presente auto para consignar que chegou ao meu conhecimento
que (a)___________________________, ____________________no dia___________do mês
de_______________dois mil e______________pelas_____________horas,
no(local)___________ foi vítima de acidente em serviço(discriminar os
factos)__________________________de que resultou(indicar os ferimentos ou morte).
Os primeiros socorros foram prestados em__________________________
Foram testemunhas do acidente/indicar os nomes e identificação)
_________________, ____de____________________de_____
O(b)___________________________________________
____________________________________
Nome
Categoria ou carreira profissional

Nome completo do funcionário acidentado, categoria/carreira profissional/função


e loca
Função do dirigente/funcionário que assina o auto de notícia.

CONTROLO DE EFECTIVIDADE

O artigo 91 do REGFAE permite a justificação de faltas ao serviço.


No entanto, a lei fez a ressalva de que a justificação das faltas abrangidas pela
alínea a) do nº.1 do artigo 91, já citado, carece de aceitação pelo respectivo chefe. Isto significa
que tal falta pode resultar em justificada ou injustificada com efeitos previstos na lei, podendo o
funcionário, no caso de não aceitação da justificação, reclamar da decisão do seu chefe, nos
termos legais.
A lei não reconhece as faltas justificadas como um direito, antes pelo contrário,
considera dever do funcionário apresentar-se ao serviço com pontualidade(nº. 7 do artigo 39 do
EGFAE).
A violação deste dever de pontualidade implica a aplicação das penalidades
previstas nas alíneas c), d) e) f) e g) dos artigos 84, 85, 86, 87 e 88, respectivamente do EGFAE.
A falta injustificada, que carece de confirmação do superior hierárquico de quem
a injustificou( nº. 1 do artigo 95 do REGFAE, conjugado com o nº. 6 do artigo 28 das NFSAP)
para além do aspecto disciplinar punitivo atrás referido, implica ainda na perda do vencimento
correspondente e de 3 dias na antiguidade, por cada falta.
De todo o exposto, pode concluir-se que o funcionário impedido de comparecer
ao serviço deve, prévia ou imediatamente após a sua apresentação, entregar a justificação escrita
do facto.
O nº. 4 do artigo 91 do REGFAE define que as faltas dadas por funcionário
acompanhante aquando de internamento hospitalar de familiares são equiparadas a faltas por
doença.

62 
 
 

Nos termos do artigo 28 das Normas de Funcionamento dos Serviços de


Administração Pública, aprovadas pelo Decreto nº. 30/2001, de 15 de Outubro, a assiduidade e
pontualidade dos funcionários será registada no livro do ponto de modelo uniforme. Este livro,
de acordo com o interesse de cada sector, pode ser substituído por registo mecânico ou
electrónico que garanta a verificação do cumprimento do horário e da assiduidade.
O livro do ponto é rubricado pelo funcionário no início e no fim de cada período
de trabalho.
Logo que é iniciado o horário de trabalho, o livro de ponto é recolhido e
encerrado passados 15 minutos após o início, marcando-se a vermelho, os locais não rubricados
pelo funcionário em falta. Os atrasos de entrada verificados entre o início do trabalho pelo
funcionário responsável pelo seu encerramento e são acumuláveis até completarem um dia de
falta justificada ou injustificada(ou seja quando atingirem as 8 horas), averbando-se em
conformidade(nº.s 3 e 4 do artigo 28 das NFSAP).
A ausência do funcionário do seu local de trabalho após a assinatura do livro do
ponto, sem autorização corresponde a falta injustificada.
De acordo com o artigo 29 das NFSAP os dirigentes competentes poderão
dispensar, por ordem de serviço, os funcionários e agentes que exerçam funções de direcção e
chefia e outros que pela natureza do trabalho devam ser dispensados da assinatura do livro do
ponto.

MODELO DE JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

(MINISTÉRIO(GOVERNO PROVINCIAL/ GOVERNO


DISTRITAL)__________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
(DIRECÇÃO PROVINCIAL)

Despacho:

(a)___________________
_____
____/____/_____

Assinatura_____________
_

Nome______________________________Categoria____________________________
Direcção___________________________Departamento/Repartição/Secção___________
____
Tendo necessidade de faltar ao serviço no(s) dia(s) (b)______ou
Tendo faltado ao serviço no(s) dia(s) (b)___________________________

Por motivo de_________________________solicita que lhe seja(m) justificada(s) a(s)


referida(s) falta(s).

63 
 
 

Data_____/____/_____
Assinatura do funcionário___________________________
Informação:
Recebido em ___/____/____
È de autorizar nos termos da alínea a) do nº.1 do artigo 91 do REGFAE (ou b) do nº. 1 do
artigo 91 do REGFAE ; ou do artigo 92 ou artigo 93 ou
Não é de autorizar por (indicar o motivo e a base legal)

O Chefe de_______________________
_____________________________________
Função da entidade competente para decidir.
Número de dias que pretende faltar ou que faltou.

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO


Da contagem de tempo serviço

O procedimento de contagem de tempo tem em vista comprovar o tempo de


serviço prestado ao Estado pelos seus funcionários, para efeitos de aposentação. O tempo de
serviço, de acordo com o disposto no artigo 152 do EGFAE, conta-se por:

a) Certidão de contagem em Boletim da República.


b) Publicação de contagem em Boletim da República.

Tanto as certidões como a publicação da contagem são requeridas pelo funcionário


interessado, sempre que assim o entenda como de seu interesse, de forma a poder actualizar a sua
situação para efeitos de aposentação e evitar demoras na altura da apresentação do respectivo
processo, cuja instrução deve ser completada no prazo de 6 meses prorrogável até um ano (vide
artigo 155 do EGFAE.
Neste sentido, será de toda a conveniência que o funcionário requeira certidão de sua
efectividade periodicamente ou, pelo menos, sempre que seja transferido duma para outra
Província.
Nos requerimentos atrás referidos deve ser indicado o fim a que a certidão se destina:
aposentação.
O Tempo de serviço prestado ao Estado pode ser reduzido por efeitos da
aplicação de medidas disciplinares(nº. 3 do artigo 145 do EGFAE) ou aumento nos casos em que
a lei o permite(vide Decreto nº. 3/82, de 24 de Fevereiro e artigo 147 do EGFAE).
Para efeitos de aposentação é contado todo o tempo de serviço em relação ao qual
o funcionário tenha satisfeito ou venha a satisfazer os respectivos encargos, nos termos do artigo
151 do EGFAE.
Relativamente aos aumentos permitidos por lei, eles estão isentos de quaisquer
encargos, isenção igualmente concedida ao tempo de serviço do “veterano” (artigo 146 do
EGFAE e Decreto nº. 35/89, de 27 de Novembro). O tempo de serviço prestado nas estruturas do
Partido FRELIMO e das ODM’s antes da vigência do EGFE, conta como tempo de serviço
prestado ao Estado, mas sujeito aos encargos devidos para aposentação. É igualmente contado, e
sujeito a encargos, o tempo de serviço prestado como prorrogação do limite de idade nos termos

64 
 
 

do nº. 2 do artigo 143 do EGFAE, desde que o funcionário, naquela data, não tenha atingido os
35 anos de serviço para efeitos de aposentação.
Os cálculos para a contagem de tempo de serviço são efectuados pelas unidades
dos recursos humanos dos órgãos sectoriais ou provinciais do Sistema Nacional de gestão de
Recursos Humanos com base nas certidões de efectividade apresentadas pelo funcionário e a
serem emitidas pela entidade competente do ministério do Plano e Finanças ou dos serviços
autónomos.
O mapa dos cálculos, acompanhado do respectivo despacho deve ser remetido ao
sector que superintende a área das finanças, a nível central ou local, para verificação e só depois
mandado publicar em Boletim da República.
Verificando-se na certidão a existência de algum período relativo ao qual, por
qualquer eventualidade, não tenha sido efectuado o desconto para compensação de aposentação,
não deverá ser incluído na contagem sem que previamente o funcionário tenha solicitado, em
requerimento separado, a fixação dos respectivos encargos e pago, excepto quando se trate de um
funcionário já desligado do serviço.
Aos funcionários desligados do serviço, a contagem de tempo deverá ser feita até
à data do facto determinante de aposentação. Refira-se também que nos casos de limite de idade,
mesmo que o funcionário continue ao serviço, excepto se a permanência se enquadrar nas
disposições do nº. 2 do artigo 143 do EGFAE(interesse do serviço e anuência do funcionário e
parecer favorável da Junta de Saúde).
Quando se verifique a existência do tempo prestado nas escolas missionárias,
clínicas privadas e outras instituições nacionalizadas, só poderá ser contado o respectivo tempo
se até à data das nacionalizações o funcionário tenha estado efectivo nessas instituições.
O tempo de serviço militar, a ser comprovado por documento justificativo, (certidão,
declaração militar ou fotocópia da respectiva caderneta militar) poderá ser considerado para
contagem de tempo de serviço para aposentação, desde que o funcionário satisfaça os devidos
encargos( nº. 5 do artigo 145 do EGFAE).

TEMPO QUE CONTA PARA APOSENTAÇÃO

Na contagem de tempo de serviço para efeitos de aposentação intervêm diversos


condicionalismos que a seguir se descriminam:

a) Ter satisfeito ou vir a satisfazer os encargos para compensação de aposentação (artigo


151 do EGFAE),
b) Acréscimo de 100% para os veteranos da Luta de Libertação Nacional, referente ao
período de engajamento nas fileiras da Frente de Libertação de Moçambique (artigo 147
do EGFAE);
c) Acréscimo de 1/5 para os funcionários que tenham prestado serviço no tempo colonial
(artigo 435 do EFU, artigo 2 do Decreto nº. 3/82);
d) Acréscimo de 100% para os funcionários que no tempo colonial tenham prestado serviço
em zonas consideradas de isolamento (alínea h) do artigo 2 do Decreto-Lei nº. 115/72);
e) O tempo de serviço prestado nos termos das alíneas b), c) e d) está isento do pagamento
de quaisquer encargos;

65 
 
 

f) Nos casos de aposentação extraordinária (por motivo de acidente em missão de serviço


ou doença grave e incurável contraída em virtude das funções exercidas) o tempo de
serviço considera-se equivalente a 35 anos (artigo 161 do EGFAE);
g) O tempo de serviço prestado por funcionário que tendo atingido o limite de idade, tenha
sido autorizado a permanecer ao serviço, nos termos do nº. 2 do artigo 143 do EGFAE
(parecer favorável da Junta) conta para efeitos de aposentação;
h) As faltas injustificadas e o tempo de serviço descontado como efeito de penas
disciplinares não conta para aposentação(nº. 3 do artigo 145 do EGFAE);
i) O tempo de serviço de funcionário chamado a prestar serviço militar obrigatório conta
para aposentação ( nº. 5 do artigo 145 do EGFAE);

FIXAÇÃO DE ENCARGOS POR SERVIÇO NÃO CONTADO

O tempo de serviço que não tenha sido contado em virtude de, na altura, o funcionário
não ter efectuado os descontos para compensação e aposentação poderá ser considerado em
qualquer altura, desde que satisfaça os encargos correspondentes.
O funcionário sujeito a aposentação obrigatória que não tenha completado 15 anos de
serviço deverá requerer a fixação de encargos relativos ao período que lhe falta para completar
esse tempo. Resolução do CNFP nº. 4/93, de 9 de Junho).
No requerimento para a fixação dos referidos encargos, o funcionário deverá indicar o
número de prestações em que pretende satisfazer o respectivo pagamento, até ao limite de 120.
Os encargos são calculados sobre a remuneração actual das carreiras ou categorias em
relação às quais é requerida a contagem.
Caso a categoria ou carreira, em relação à qual seja requerida a fixação de encargos tenha
sido extinta, será considerada para este efeito a remuneração de categoria ou carreira equiparada
e se não existir, a remuneração efectivamente recebida no período em questão.
O funcionário responsável fará os cálculos do montante global a descontar em
conformidade com o que anteriormente se disse e elaborará a respectiva informação que deverá
acompanhar o requerimento a remeter ao Ministério que superintende a área das finanças ou à
Direcção respectiva para confirmação.
O tempo aqui referido só será contado após a liquidação total dos encargos, salvo se o
funcionário já tiver sido desligado do serviço para aposentação, em que o mesmo é acrescido ao
período em que efectuou os descontos. Neste caso as prestações referentes ao encargo fixado
serão descontadas na pensão de aposentação.

MODELO DE REQERIMENTO PARA OBTENÇÃO DE CERTIDÃO DE


EFECTIVIDADE

Exmo Senhor Director de Administração e Recursos Humanos do Ministério das


Finanças(ou Director Provincial do Plano e Finanças de___________________________)
____________________

66 
 
 

(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________, tendo prestado serviço em
(c)__________________de________a___________,requer a V. Exª. que se digne mandar passar
uma certidão de efectividade para contagem de tempo de serviço para efeitos de aposentação.

_________________, ____de____________________de_____

(Assinatura do funcionário)_______________________________________

(a)Nome do funcionário
(b)Categoria/carreira ou função do funcionário
(c) Locais ou local onde prestou serviço e os respectivos períodos.

MODELO DE REQERIMENTO PARA CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO

SENHOR MINISTRO(GOVERNADOR PROVINCIAL ou ADMINISTRADOR


DISTRITAL)

Excelência,

(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________,requer a V. Exª. que lhe seja contado o tempo de serviço para
efeitos de aposentação, nos termos do artigo 145 do EGFAE, para o que
anexa(c)_____________certidão(ões) de efectividade.

_________________, ____de____________________de_____
Pede deferimento

(Assinatura do funcionário)_______________________________________

(a) Nome do funcionário


(b) Categoria/carreira ou função do funcionário
(c) Número de certidões de efectividade que anexa.

“MODELO DE REQERIMENTO PARA FIXAÇÃO DE ENCARGOS”

Senhor Ministro( Governador Provincial/ Administrador Distrital)

Excelência,

(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________,não tendo efectuado os descontos para compensação de

67 
 
 

aposentação no período de (c)----------------------------------------, em que prestou serviço como


(d)__________________________em(em)_____________________, como prova com a
certidão de efectividade anexa, requer a V. EXª. nos termos do artigo 151 do EGFAE, que lhe
sejam fixados os encargos referentes àquele período, a descontar em
(f)_____________prestações.

_________________, ____de____________________de_____
Pede deferimento

(Assinatura do funcionário)_______________________________________

(a) Nome do funcionário


(b) Categoria/carreira ou função do funcionário
(c) Período que pretende seja contado.
(d) Categoria/carreira que tinha
. Local de trabalho no referido período
. Número de prestação em que pretende efectuar os descontos, até ao limite de 120.

MODELO DE INFORMAÇÃO SOBRE O PEDIDO DE FIXAÇÃO DE


ENCARGOS

Ministério( Governo Provincial/Governo Distrital) ______________________

DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

INFORMAÇÃO

No requerimento anexo, (a)____________________(b)_________________


solicita
que lhe seja fixado o quantitativo a pagar para compensação de aposentação, com
vista a beneficiar de___________anos________meses_____dias de serviço prestado
como____________________________, em________________________
O Vencimento actual corresponde àquela categoria/carreira é
de________________
Assim, e de harmonia com o preceituado no artigo 151 do EGFAE, deverá
depositar nos cofres do Estado a importância de__________________a pagar
em_________
Prestações mensais, sendo a 1ª. no montante de _________________ e as
restantes no valor de_______________

_________________aos, ____de____________________de_____
O_____________________________

68 
 
 

____________________________

Nome completo
Categoria/carreira ou função.

TRANSFERÊNCIAS

Das transferências
O artigo 70 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado indica aquilo que
são os motivos de deslocações, entre eles a colocação e transferência. Qualquer destas situações
pode dar lugar, e normalmente dá, à deslocação do funcionário, deslocação esta que deve ser
suportada nos seus encargos (viagem, ajudas de custo, etc.) pelo Estado ou pelo próprio
funcionário, de acordo com a lei.
Tenha-se desde logo em conta que por força do disposto no nº 5 do artigo 39 do EGFAE,
o funcionário obriga-se a exercer funções em qualquer local que lhe seja designado, aí fixando
domicílio e residindo, salvo se de outra forma for autorizado, e daí não podendo ausentar-se sem
autorização, nos termos do nº 14 do referido artigo.
A transferência processa-se por conveniência de serviço, a pedido do funcionário ou por
permuta entre funcionários. No caso de pedido ou permuta devem ser invocadas razões
relevantes e justificadas, não devendo dessas transferências resultar transtorno ao normal
funcionamento do serviço. Como princípio, o funcionário não deve ser transferido por iniciativa
do serviço sem que tenham decorridos 2 anos a contar da última transferência. Garante-se, desta
forma, uma certa estabilidade e permanência do funcionário. Diremos que a lei pretende
salvaguardar essa “estabilidade” tendo em conta a eventual invocação de “conveniência de
serviço” para decisão unilateral da transferência e a obrigatoriedade de cumprimento dessa
decisão por parte do funcionário, não se podendo menosprezar os transtornos, prejuízos e
encargos que uma transferência não desejada pode representar para o funcionário.
Por outro lado, as transferências por conveniência de serviço deverão ter em conta as
reais necessidades do serviço, o desenvolvimento do carácter unitário nacional do aparelho de
Estado e a própria formação do funcionário.
Note-se que a colocação e a transferência por conveniência de serviço dão direito ao
abono de passagens para o funcionário e para o seu agregado familiar, entendido este nos
precisos termos dos nºs. 6 e 7 do artigo 70 do EGFAE. Estas passagens, a pedido do funcionário,
podem ser convertidas em combustível. Além das passagens, o funcionário tem ainda o direito a
transporte de bagagem, conforme se dispõe no artigo 75 do EGFAE, condicionada a
determinados pesos e/ou cubicagem.
Merece também atenção o direito a transporte instituído na alínea p) do artigo 42 do
EGFAE, por motivo de aposentação e/ ou termo de contrato ou cessação de funções que não por
motivo disciplinar. Note-se que este direito não é extensivo aos agentes do Estado, nos termos do
nº 2 do citado artigo.
Complementarmente, deverá ter-se em atenção ao que dispõe o nº 1 do artigo 50 do
REGFAE quanto a ajudas de custo por motivo de deslocação em objecto de serviço, em território
nacional. Assim, as deslocações atrás referidas (resultantes de colocação ou transferência por

69 
 
 

conveniência de serviço) dão lugar ao pagamento de ajudas de custo desde que a deslocação
(viagem) obrigue a tempo superior a seis horas, ou a deslocação se realizar para além de 40km da
periferia do seu local de trabalho, nos termos do nº 1 do artigo 57 do REGFAE. De notar as
reduções do quantitativo das ajudas de custo a processar nos casos previstos no nº. 2, do mesmo.
Considera-se agregado familiar para efeitos de abono de passagem os seguintes
elementos, desde que vivam na dependência exclusiva do funcionário, nos termos do nº 2 do
artigo 128 do REGFAE:

a) Cônjuge, incluindo para as situações de união de facto;


b) Descendentes menores do casal, incluindo os enteados e adoptados;
c) Ascendentes do casal a seu cargo;
d) Descendentes maiores incapazes.

Em relação aos familiares previstos nas alíneas c)e d) do citado nº 2 deverá ser
comprovado, através de atestado emitido pela estrutura administrativas do local de residência,
declarando que vivem e exclusivamente a cargo do funcionário.

“MODELO DE DESPACHO DE TRANFERÊNCIA”

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL) -


_______

DESPACHO

(a)__________________________________(b) __________________________
Colocado (c) ________________________transferido (d)___________________
Para (e) ________________________________________.

_________________, aos____de __________________de _____________

O MINISTRO
(SECRETÁRIO PERMANENTE, GOVERNADOR PROVINCIAL OU
ADMINISTRADOR DISTRITAL)

____________________________________

______________
a) Nome completo do (a) funcionário (a);
b) Categoria/carreira;

70 
 
 

c) Local onde está colocado (a);


d) Por conveniência de serviço; a seu pedido ou por permuta;
e) Local para onde é transferido (a).

“MODELO DE REQUISIÇÃO DE PASSAGEM POR MOTIVO DE


TRANSFERÊNCIA”

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/ GOVERNO


DISTRITAL/SECRETARIA DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL) ____________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Requisita-se o abono de passagem por via (aérea ou terrestre) para (a) _______________
a favor do (b) _______________________________ (c) ____________ que, por despacho de
____/____/____ de (d)
_________________ foi transferido (a) por conveniência de serviço para a Província
(Distrito) de ________________.
Acompanha-o (a) sua (seu) esposa (o) (e) ________________ e seus filhos menores (f),
_________ e (f), __________ de _______ e _______ anos de idade, respectivamente.
Têm passagem reservada para o próximo dia ____________________.

_______________, aos ____ de _____________ de ______.

O DIRECTOR/CHEFE DE DEPARTAMENTO
___________________________
______________
Capital da Província ou sede do Distrito para onde é transferido (a);

Categoria/carreira do (a) funcionário (a);


Nome do (a) funcionário (a);
Entidade que subscreveu o despacho;
Nome da (o) esposa (o);
Nome dos filhos.

“MODELO DE REQUISIÇÃO DE TRANASPORTE DE BAGAGEM POR


MOTIVO DE TRANSFERÊNCIA”
MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL/SECRETARIA DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL) ___________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

71 
 
 

Requisita-se o transporte de (a) ____________ bagagem via (aérea ou terrestre) para (b)
_____________ a favor do (c) ________ (d) _________ que, por despacho de ____/____/____
de (e) __________ foi transferido (a) por conveniência de serviço para a Província (Distrito) de
____________.
Acompanha-o (a) sua (seu) esposa (o) (f) ___________ e seus filhos menores (g),
_____________ e (g), ____________ de _____ e _____ anos de idade, respectivamente.
Têm passagem reservada para o próximo dia ______.

______________, aos ____ de ____________ de _____________

O DIRECTOR/CHEFE DE DEPARTAMENTO
____________________

_____________
a) Cubicagem ou peso a que tem direito nos termos do artigo 179 do EGFE;
b) Capital da Província ou sede do Distrito para onde é transferido (a);
c) Categoria/carreira do (a) funcionário (a);
d) Nome do (a) funcionário (a);
e) Entidade que subscreveu o despacho;
f) Nome da (o) esposa (o);
g) Nome dos filhos.

“MODELO DE NOTA DE PEDIDO DE EMISSÃO DE GUIA DE


VENCIMENTOS”
MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL/SECRETARIA DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL) __________

DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Ao Departamento Financeiro/ou
À Direcção Provincial do Plano
E Finanças
___________
Nota nº _____/____/_________ de ______ de __________________ de ______

ASSUNTO: Emissão de guia de vencimentos

Solicita-se que seja providenciada a emissão da guia de vencimentos do (a) (a)


_____________ (b) ____________ que, por despacho de ____/____/____ de
(c)_______________ foi transferido (a) para a Província de ___________.

72 
 
 

O DIRECTOR /CHEFE DE DEPARTAMENTO


_______________________

___________
Categoria do (a) funcionário (a);
Nome completo e sem abreviaturas do (a) funcionário (a);
Entidade que subscreveu o despacho.

“MODELO DE GUIA DE MARCHA POR MOTIVO DE TRANSFERÊNCIA”


MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL/SECRETARIA DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL) __________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

GUIA DE MARCHA

Segue a apresentar-se (a) _______ o (a) (b) _________ que por despacho de ____
/____/____ de (d) ______________ foi transferido (a) para (e) ______________.
Acompanha-o (a) sua (seu) esposa (o) (f) ____________ e seus filhos (g) ___________,
(g) ____________, de _______ e ______ anos de idade, respectivamente.
É portador da Guia de Vencimentos nº ________ ___ emitida pela ______________ e da
cópia do seu Registo Biográfico.
Têm passagem reservada para o dia ___________.
_______________, aos ___de ___________ de _________.
O (h) _______________
_______________________
a) Serviço onde deve apresentar-se;
b) Categoria/carreira do (a) funcionário (a);
c) Nome completo do (a) funcionário (a);
d) Entidade que subscreveu o despacho;
e) Local para onde foi transferido (a);
f) Nome da (o) esposa (o);
g) Nome dos filhos;
h) Função da entidade competente.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO INDIVIDUAL


Da avaliação do desempenho individual

73 
 
 

O nº 2 do artigo 62 da Lei nº 14/2009, de 17 de Março, determina que: “A


avaliação de desempenho constitui para o funcionário ou agente do Estado pressuposto
essencial para o acesso às regalias”.

Assim:
A avaliação do desempenho obedece às fases previstas no artigo 11 do Decreto
nº…, sendo os efeitos aqueles plasmados no artigo 84 do REGFAE;
São competentes para avaliar o desempenho individual os dirigentes e todos os
que desempenham funções de chefia em relação aos seus subordinados, ouvido o
respectivo colectivo;

Para a materialização da avaliação do desempenho individual, o Decreto nº ___/___/___,


criou o Sistema de Gestão de Desempenho da Administração Pública, abreviadamente designado
por SIGEDAP.
A avaliação de desempenho individual é sempre submetida à aprovação do
dirigente hierarquicamente superior ao que deu informação e homologada pelos
respectivos directores distritais, provinciais ou nacionais, chefes de departamento centrais
autónomos ou dirigentes de instituições subordinadas e equiparadas;
Para efeitos de promoção, por via de concurso, e de progressão são tomadas em
conta as avaliações de desempenho dos últimos 3 anos;
O funcionário ou agente deve ser avaliado até 31 de Março de cada ano, em
relação ao ano anterior. São deveres do dirigente, em relação à avaliação de desempenho
individual, os previstos no artigo 21, e direitos do funcionário ou agente aqueles a que se
refere o artigo 19, ambos do Decreto nº_ /___/___

A avaliação de desempenho individual anual é, portanto, obrigatoriamente dada a


conhecer ao funcionário ou agente, datando e assinando o respectivo impresso. Não se
conformando com a resposta dada pelo seu chefe a um ou mais indicadores pode o
funcionário ou agente reclamar no acto da tomada de conhecimento daquela decisão. A
reclamação deve ser decidida nos 30 dias seguintes.

As respostas aos parâmetros são quantificadas correspondendo o somatório dos


pontos obtidos (pontuação total) à sua avaliação de desempenho e valores atribuídos, na
escala de “excelente, muito bom”, “bom”, “regular” e “mau”.

A pontuação total (de 0 a 200 pontos) determina os valores a atribuir (de 0 a 20) e
a avaliação de desempenho final do funcionário, sendo o processo diferente para:
funcionários exercendo funções de direcção e chefia, funcionários ou agentes técnicos e
administrativos e para os que ocupam categorias de apoio geral e técnico.

74 
 
 

Decorridos os prazos de reclamação e recurso e respectivas decisões, o dirigente


do colectivo dará conhecimento das classificações finais aos seus subordinados, em
reunião própria para esse efeito.

Os comentários gerais do avaliador sobre os seus subordinados são


obrigatoriamente expressos na ficha de avaliação de desempenho mas não são
quantificáveis, nem sujeitas a reclamação ou recurso. Trata-se de um parecer do superior
hierárquico com vista a fazer realçar os seus aspectos positivos e negativos, no sentido do
seu melhor enquadramento, desenvolvimento profissional, etc., etc. Não é exigível,
portanto, que dele seja dado conhecimento ao funcionário.

Das respostas aos parâmetros e da avaliação de desempenho final atribuída ao


funcionário ou agente resultam implicações previstas no artigo 84 do REGFAE

Note-se que o resultado das inspecções pode, sendo caso disso, influir na avaliação de
desempenho individual final dos funcionários ou agentes abrangidos nessas inspecções.
De todo o exposto, resulta a preocupação da lei em que a avaliação de
desempenho individual seja o mais possível objectiva. Ela deve corresponder e
representar a capacidade, competência, comportamento e atitudes do funcionário ou
agente, donde a importância fundamental dum documento de tal natureza, contendo a
informação pertinente a toda a vida profissional do funcionário ou agente, com todas as
repercussões que lhe estão subjacentes. Dessa avaliação podem resultar, e resultam, os
diversos factores que vão influenciar as futuras tomadas de decisão no âmbito da
administração e gestão.

BÓNUS DE RENDIBILIDADE

Do bónus de rendibilidade
O nº 1 do artigo 60 do REGFAE determina que “O bónus de rendibilidade é atribuído ao
funcionário ou agente do Estado que tenha obtido avaliação de desempenho de muito bom e é de
quantia igual a 100% do vencimento correspondente à carreira, categoria ou função do
funcionário e agente do e agente do Estado em Dezembro do ano a que se refere a avaliação de
desempenho e será pago até Julho seguinte, de acordo com os indicadores previstos no sistema
de avaliação de desempenho”.
Note-se que nos termos do artigo 8 do Decreto nº…., o SIGEDAP é orientado para os
resultados e incide sobre os seguintes elementos:

Para a avaliação do desempenho individual ao pessoal em funções de direcção,


chefia e confiança, são tomados em conta os seguintes elementos:

75 
 
 

Objectivos, políticas, estratégias e planos de actividades do governo, do órgão


ou da instituição;
Cumprimento das metas;
Cumprimento de prazos;
Qualidade dos resultados;
Responsabilidade;
Criatividade;
Inovação;
Competência de liderança;
Competência técnica;
Competência de gestão;
Comunicação;
Capacidade de trabalho em equipa;
Aproveitamento e programas de formação;
Competências reveladas após formação;
Pontualidade;
Assiduidade;
Disciplina;
Apresentação e postura.

Para a avaliação do desempenho individual pessoal Técnico e


Administrativo:

Objectivos específicos do órgão ou da instituição e das unidades orgânicas;


Cumprimento das metas;
Cumprimento de prazos;
Qualidade dos resultados;
Responsabilidade;
Criatividade;
Inovação;
Competência técnica;
Comunicação;
Capacidade de trabalho em equipa;
Aproveitamento em programas de formação;
Competências reveladas após formação;
Pontualidade;
Assiduidade;
Disciplina;
Apresentação e postura.

76 
 
 

Para a avaliação do pessoal de Apoio Geral e Técnico:

Objectivos da unidade;
Cumprimento das metas;
Cumprimento dos prazos;
Qualidade dos resultados;
Uso e conservação dos meios;
Aproveitamento em programas de formação;
Competências reveladas após formação;
Pontualidade;
Assiduidade;
Disciplina;
Apresentação e postura.

A proposta da atribuição do bónus de rendibilidade é da iniciativa dos respectivos


sectores de trabalho, após análise dos indicadores previstos no sistema de avaliação de
desempenho, e compete aos dirigentes dos órgãos centrais, aos Governadores Provinciais
e aos Administradores Distritais a sua autorização.

“MODELO DE PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DO BÓNUS DE


RENDIBILIDADE”
MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL) _______
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

PARECER DESPACHO
Ao DRH
Confirmação da disponibilidade
financeira.
____/____/____
Data ____/____/____ Informação Proposta nº ________________
ASSUNTO: Atribuição do bónus de rendibilidade
Relativamente ao ano findo, foi atribuída a classificação de serviço de “MUITO BOM” e
pontuação máxima no número de indicadores, a seguir indicados, referidos no artigo 15 do
Diploma Ministerial nº 58/89, de 19 de Julho, com a redacção que lhe foi dada pelo artigo único
do Diploma Ministerial nº 111/97, de 3 de Dezembro, aos seguintes funcionários:
Pessoal com funções de direcção e chefia – 5 indicadores
________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;
________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;
Pessoal técnico e administrativo – 5 indicadores
________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;

77 
 
 

(a)________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;

Pessoal técnico e administrativo – 4 indicadores


(a)________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;
(a)________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;

Correspondendo a atribuição da pontuação máxima a pelo menos metade dos


indicadores de cada grupo de pessoal, propomos, nos termos do artigo 14 do Diploma
Ministerial nº 58/89, de 19 de Julho, a atribuição do bónus de rendibilidade de 100% do
vencimento que auferiram em 31 de Dezembro do ano findo.

Em anexo as respectivas folhas de classificação de serviço.

O (b) _____________________
_________________________
Nome e categoria/carreira
___________
Nome e função ou categoria/carreira;
Função do proponente.

DISTINÇÕES E PRÉMIOS
Das distinções e prémios
Nos termos do artigo 68 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado são
atribuídos aos funcionários as distinções e prémios seguintes, pelo cumprimento exemplar das
suas obrigações, elevação da eficiência do trabalho, melhoria da qualidade de serviço e trabalho
prolongado e meritório, inovações, laborais e outros méritos:
Como distinções estão previstas;

Apreciação oral;
Apreciação escrita;
Louvor público;
Inclusão do nome do funcionário em livro ou quadro de honra;
Atribuição de condecorações;
Concessão de diploma de honra;

Como prémios, estão previstos:


Preferência na escolha para cursos de formação e de reciclagem e outras formas
de valorização;
Atribuição de prendas materiais e de prémios monetários;
Promoção por mérito.

78 
 
 

Os artigos 108, 109, 110 e 111 do REGFAE definem os critérios a utilizar e as


competências para atribuição. As condecorações, como uma modalidade de distinção, têm um
tratamento particular, obedecendo ao regime previsto na Lei nº 8/81, de 17 de Dezembro.
As distinções previstas nas alíneas b) e e) do artigo 68 do EGFAE são averbadas no
registo biográfico do funcionário ou agente, nos termos do artigo 114 do REGFAE,
estabelecendo o nº 2 que o louvor público e inclusão do nome em livro ou quadro de honra, são
publicados em ordem de serviço e aquele (louvor público) é concedido em reunião geral dos
funcionários e agentes da instituição em que o agraciado exerce funções.
De notar que:
A atribuição do louvor público ou distinção de grau superior pode ser
acompanhada de prémios;
A promoção por mérito está limitada às carreiras mistas e corresponde à
promoção ao primeiro escalão da classe imediatamente superior (nº 1 do artigo 112 do
REGFAE).

“MODELO DE EXTRACTO DO DESPACHO DE CONCESSÃO DE


DIPLOMA DE HONRA”
MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL)
_____________

EXTRACTO DO DESPACHO DE CONCESSÃO DE DIPLOMA DE


HONRA

Por despacho de ___/___/___ de (a) _________________ foi concedido


DIPLOMA DE HONRA a (b) _______________ (c) ____________, por
(d)____________, previsto na alínea f) do artigo 68 do Estatuto Geral dos Funcionários
e agentes do Estado.

_________
Entidade que concedeu o diploma de honra;
Nome completo e sem abreviaturas do (a) funcionário (a);
Categoria/carreira ou função;
Indicar as razões que motivaram a concessão.

79 
 
 

“MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO QUE ATRIBUI A DISTINÇÃO DE


LOUVOR PÚBLICO”

GOVERNO PROVINCIAL ___________________

Tornando-se de justiça reconhecer publicamente os méritos e a qualidade de serviços


prestados por (a) _________________;
Sob proposta do Director Provincial de ________________ e ao da competência que me
é atribuída pela alínea b) artigo 109 do REGFAE, determino:
É concedida a distinção de “LOUVOR PÚBLICO” a (a) ________, (b) ___________ em
razão do exemplar cumprimento das suas obrigações demonstrando durante o prolongado
período de tempo em que vem desempenhando as suas funções.

Cumpra-se

___________, aos ___ de _________________ de ______

O DIRECTOR PROVINCIAL
_______________________

__________
Nome completo e sem abreviaturas;
Categoria/carreira ou função do (a) funcionário (a).

“MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO QUE ATRIBUI A DISTINÇÃO DE


LOUVOR PÚBLICO”

MINISTÉRIO _____________

Tornando-se de justiça reconhecer publicamente os méritos e a qualidade de serviços


prestados por (a) ______________ ao abrigo da competência que me é atribuída pela alínea b)
do artigo 109 do REGFAE, determino:
É concedida a distinção de “LOUVOR PÚBLICO” a (a) ___________, (b) _________
em razão à elevada eficiência demonstrada na realização dos trabalhos que lhe têm sido
confiados, nos quais tem procurado uma permanente melhoria de qualidade dos serviços.

Cumpra-se.

_______________, aos ____ de __________________ de ____

O DIRECTOR NACIONAL

80 
 
 

_______________________

______________
nome completo e sem abreviaturas;
Categoria ou função.

“MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO QUE ATRIBUI A DISTINÇÃO DE


LOUVOR PÚBLICO”

GOVERNO DISTRITAL _____________

Tornando-se de justiça reconhecer publicamente os méritos e a qualidade de serviços


prestados por (a) ______________ ao abrigo da competência que me é atribuída pela alínea b)
do artigo 109 do REGFAE, determino:
É concedida a distinção de “LOUVOR PÚBLICO” a (a) ___________ (b) _________ em
razão à elevada eficiência demonstrada na realização dos trabalhos que lhe têm sido confiados,
nos quais tem procurado uma permanente melhoria de qualidade dos serviços.

Cumpra-se.

___________, aos ____ de __________________ de ____

O SECRETÁRIO PERMANENTE DISTRITAL

___________________________________
______________
nome completo e sem abreviaturas;
categoria ou função.

ASSISTÊNCIA MÉDICA E MEDICAMENTOSA

Da assistência médica e medicamentosa

81 
 
 

A alínea r) do do nº 1 artigo 42 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado


dispõe que o funcionário têm direito a gozar de assistência médica e medicamentosa para si e
para os seus familiares a seu cargo, prevista em legislação específica.
Consideram-se, membros do agregado familiar para efeitos da assistência médica e
medicamentosa, os seguintes elementos:

a) O cônjuge, incluindo para as situações de união de facto, desempregado


ou não beneficiário da assistência médica e medicamentosa pelo seu
próprio local de trabalho;
b) Os filhos incluindo os enteados e adoptados, menores de 18 anos ou,
sendo estudantes do nível médio ou superior, até aos 22 ou 25 anos de
idade, respectivamente, e os que sofrem de incapacidade total e
permanente para o trabalho;
c) As filhas incluindo as adoptadas e enteadas solteiras, viúvas, divorciadas
ou separadas judicialmente de pessoas e bens, quando a sua manutenção
seja exclusivamente a cargo do funcionário ou agente;
d) Os ascendentes do casal absolutamente incapacitados de angariar o
sustento, quando estejam exclusivamente a cargo do funcionário.

e) É neste sentido que o Decreto nº 21/96, de 11 de Junho, aprova o


Regulamento da Assistência Médica e Medicamentosa prestada aos
funcionários do Estado e cria o subsídio de funeral para os funcionários e
agentes do Estado que auferem vencimento, salário ou qualquer outra
espécie de remuneração suportada pelo Orçamento do Estado, incluindo os
aposentados.

A assistência médica abrange:

Durante o internamento a assistência médica, cirúrgica, medicamentos, os exames


complementares de diagnóstico e todos os tratamentos, com excepção de próteses e
óculos;
Os funcionários são agrupados em 3 grupos de acordo com o seu nível salarial e
em função dos respectivos grupos têm direito a internamento em quartos de até 2 camas,
até 4 camas ou enfermaria, conforme pertençam ao I, II ou III grupo, respectivamente;
Em regime ambulatório o funcionário pagará apenas 20% da tabela oficial, em
qualquer consulta ou serviço de urgência incluindo os meios complementares de
diagnóstico e terapêutica;
As crianças com menos de 5 anos têm direito a tratamento gratuito.

82 
 
 

O nº 2 do artigo 7 do Regulamento dispõe que os beneficiários da assistência podem


optar pelo internamento em condições superiores às fixadas no número anterior desde que se
sujeitem ao pagamento da diferença entre os valores da tabela diária em vigor na unidade
sanitária, com depósito prévio correspondente a 10 dias de internamento.
Relativamente à assistência medicamentosa os funcionários passam a beneficiar de um
desconto nos medicamentos adquiridos nas farmácias do Estado, em função dos grupos em que
estão enquadrados. Os que estão enquadrados no I grupo pagam 50% do preço do medicamento,
os do II grupo pagam 20% e os do III grupo pagam apenas 5%.
O subsídio de funeral é devido por morte de funcionário ou de qualquer beneficiário
referido no nº 3 do Regulamento d Assistência Médica e Medicamentosa.
Para contrapartida dos benefícios da assistência médica e medicamentosa e do subsídio
de funeral os funcionários sofrem um desconto mensal obrigatório de 1,5% e 0.5%,
respectivamente a incidir sobre o valor do vencimento e remunerações certas.
Para beneficiar de assistência o funcionário, tanto no activo como o aposentado, deve
possuir um cartão de identificação a ser emitido pelo serviço a que pertence.
O nº 3 do artigo 8 do Regulamento de Assistência Médica e Medicamentosa e a circular
de 18 de Setembro de 1996, dos Ministros da Saúde, Administração Estatal e Plano e Finanças,
estabelecem que enquanto não estiverem disponíveis os cartões de identificação e as cadernetas
do receituário, o funcionário ou qualquer dos beneficiários deve apresentar o cartão de trabalho e
guia emitida pelo respectivo serviço, donde conste o nome completo do funcionário, a sua
categoria, grupo a que pertence nos termos dos artigos 6 e 7 do Regulamento de Assistência
Médica e Medicamentosa, e, no caso de se tratar de familiar, o seu nome completo e grau de
parentesco.
Em caso de urgência, é suficiente a apresentação do cartão de trabalho, devendo no
entanto, e no caso de subsequente internamento, ser a situação regularizada mediante a
apresentação da guia atrás referida no prazo de 48 horas.
Por outro lado, devem os respectivos serviços garantir que os processos individuais dos
funcionários, no activo e aposentados, sejam instruídos com os necessários documentos relativos
a parentesco (certidões de casamento, de nascimento), de frequência escolar (certidão de
matrícula no ensino médio ou superior dos familiares indicados na alínea b) do artigo 3 do
Regulamento) e de dependência exclusiva (declaração passada pela respectiva Administração e
relativa aos ascendentes e descendentes referidos nas alíneas c) e d) do citado artigo
Os benefícios da assistência médica devem ser aplicados no atendimento dos
funcionários e agentes e seus familiares no sistema normal e especial.
O subsídio de funeral é pago, pelos respectivos serviços, mediante cheque a favor da
pessoa designada pelo funcionário em declaração, cujo modelo foi aprovado pelo Diploma
Ministerial nº 81/96, de 4 de Setembro, imediatamente após a apresentação do documento
emitido pela entidade que comprovou o óbito ou fotocópia a autenticar pelo serviço no momento
da apresentação (Circular de 18-9-96 dos MISAU, MAE e MFP). Note-se que não é exigida a
certidão de óbito que poderá ser o boletim de óbito.

DECLARAÇÃO

(nº do artigo 7 do Diploma Ministerial nº 81/96, de 4 de Setembro)


__________________________________________________________

83 
 
 

_____________ declara, para efeitos do artigo 7 do Diploma Ministerial nº 81/96,


de 4 de Setembro, que o subsídio de funeral por sua morte deve ser pago a
(c)_______________(d)___________________________
______________, ___/ _________ de 200__

Assinatura do funcionário
________________

Nome do (a) funcionário (a), completo e por extenso;


Categoria
Relação de parentesco
Nome completo do familiar

Nota: a presente declaração deve ser entre no local onde presta serviço.
No caso de aposentado deve ser entregue na estrutura da instituição da instituição onde
prestou serviço, mais próxima do seu local de residência (Ministério, Direcção Provincial,
Serviço Distrital) (publicado no Boletim da República nº 36/96.

A Resolução do CNFP nº 12/97, de 21 de Outubro, esclarece que:

a) Os benefícios resultantes da assistência médica, medicamentosa e subsídio


de funeral são extensivos aos cônjuges em regime de poligamia e de união
de facto, desde que tal situação se tenha mantido por tempo não inferior a
3 anos e seja comprovada por atestado passado pela respectiva
Administração de Distrito.
b) Os cônjuges têm direito, individualmente a subsídio de funeral por morte
de qualquer beneficiário do agregado familiar.
c) Os funcionários beneficiam da assistência médica e medicamentosa em
função do vencimento que auferem, independentemente da sua categoria
ou carreira.

CESSAÇÃO DA RELAÇÃO DE TRABALHO

Da cessação da relação do trabalho

O vínculo jurídico-laboral estabelecido com o Estado por provimento ou contrato pode


cessar por iniciativa do próprio Estado ou funcionário/agente. O artigo 135 do Estatuto Geral dos
Funcionários e agentes do Estado indica as formas que pode revestir essa cessação, abrangendo a
perda dos requisitos gerais de provimento e a dispensa do funcionário provisório, nos termos do
nº 3 do citado artigo.

EXONERAÇÃO A PEDIDO DO FUNCIONÁRIO

84 
 
 

A exoneração tem lugar a pedido do funcionário e aplica-se nos casos em que a relação
de trabalho foi iniciada por provimento e só produz efeitos a partir da data de conhecimento do
respectivo despacho. Note-se que o nº 16 do artigo 39 do EGFAE obriga o funcionário a
“manter-se no exercício das suas funções, ainda que haja renunciado ao seu cargo, até que o seu
pedido seja decidido”.

DENÚNCIA OU RESCISÃO DE CONTRATO


O contrato cessa pelo seu cumprimento e realização do seu objecto, pela denúncia ou
rescisão.
A denúncia a fazer quer pelo serviço, quer pelo agente mas sempre com pré-aviso de 60
dias em relação ao termo da validade do contrato ou da sua prorrogação, deve ser fundamentada.
No que diz respeito à rescisão (a fazer-se apenas durante a vigência do contrato) ela pode
ter lugar nos casos previstos no artigo 138 do EGFAE.

“MODELO DE DESPACHO DE EXONERAÇÃO A PEDIDO DO


FUNCIONÁRIO”

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL) _________

DESPACHO

_____________ (b) ____________ exonerado a seu pedido do referido cargo, a


partir de ___/___/___, nos termos do nº 1 do artigo 136 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado.

_______________, aos ___ de ____________ de ___

O MINISTRO
(GOVERNADOR PROVINCIAL, ADMINISTRADOR DISTRITAL ou
SECRETÁRIO PERMANETE DISTRITAL)
______________________________________

__________
Nome completo;

(b)Categoria profissional.

“MODELO DE DESPACHO DE DENÚNCIA DE CONTRATO”

85 
 
 

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL) _________

DESPACHO

(a)_____________ (b) ____________ contratado, dado por findo o contrato, a


partir de ___/___/___, nos termos da alínea (c) ____ do artigo 137 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado.

_______________, aos ___ de ____________ de ___

O MINISTRO
(GOVERNADOR PROVINCIAL ou ADMINISTRADOR DISTRITAL

________
(a)Nome completo do (a) funcionário (a);
(b) Categoria do (a) funcionário (a).
(c) a) ou b).

“MODELO DE DESPACHO DE RESCISÃO DE CONTRATO”

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL) _________

DESPACHO

(a)_____________ (b) ____________ contratado, rescindido o referido contrato


com efeitos a partir a partir de ___/___/___, nos termos da alínea (c) ____ do artigo 138
do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

_______________, aos ___ de ____________ de ___

O MINISTRO
(GOVERNADOR PROVINCIAL ou ADMINISTRADOR DISTRITAL)
________________________________________________
______________
(a)Nome completo do (a) funcionário (a);
(b) Categoria;
(c) a), b), c) ou d).

86 
 
 

APOSENTAÇÃO
Da aposentação
A aposentação, como garantia social reconhecida pelo Estado aos seus funcionários e
agentes em situações previstas no EGFAE, pode ser voluntária ou obrigatória. Os artigos 142 e
144 do EGFAE especificam estas duas situações.
Pode ainda revestir a forma de extraordinária, quando resultante de acidente em missão
de serviço ou de doença grave e incurável contraída em virtude das funções exercidas pelo
funcionário (vide artigos 149 e 161).
O direito a aposentação resulta da satisfação dos requisitos a) e b) do artigo 140 do
EGFAE, sendo atribuído ao funcionário que os satisfaça ou venha a satisfazer (aqueles
requisitos) independentemente da forma de provimento ou natureza da prestação de serviço.
São determinantes da aposentação (e eles fixam o regime jurídico, e a eles se reportará o
cálculo do tempo de serviço e da pensão) o despacho:
que confirma o parecer de incapacidade dado pela Junta Nacional de Saúde;
pelo qual se reconhece o direito à aposentação, quando requerida. O limite de
idade (aposentação obrigatória) pode ser prorrogado anualmente, desde que haja interesse
do serviço, anuência do funcionário e parecer favorável da Junta de Saúde.

Aos funcionários ou agentes sujeitos à aposentação obrigatória nos termos do nº


1 do artigo 142 do EGFAE (reorganização dos serviços) é reconhecido o direito à pensão
de aposentação, e o tempo de serviço a considerar para o efeito não poderá ser inferior a
15 anos, devendo o funcionário ou agente satisfazer os encargos relativos ao tempo em
falta para completar aquele mínimo (nº 2 do artigo 145 do EGFAE.

Não é contado para efeitos de aposentação (nº 3 e 6 do artigo 145 do EGFAE), o tempo:
correspondente às faltas injustificadas;
perdido como efeito de pena disciplinar.

O tempo em que o funcionário ou agente do Estado permanece em qualquer


situação pela qual não tenha tido direito a receber a totalidade dos seus vencimentos é
sempre contado para efeitos de aposentação, desde que para ela tenha contribuído ou
venha a contribuir (nº 4 do artigo 145 do EGFAE)

Sobre os encargos do tempo contado ou a contar tenha-se em atenção os artigos 146, 147
e 151 do EGFAE.
Os funcionários são obrigados a descontar para a pensão de aposentação sete por cento
sobre o vencimento que competir à categoria ou função que exerçam, acrescido de bónus, se a
ele houver lugar. Deixa de ser devido este desconto a partir do mês seguinte àquele em que o
funcionário completou 35 anos de serviço efectivo, nos termos do nº 2 do artigo 153 do EGFAE
pelo que o funcionário deverá fazer tal declaração, sob prejuízo da não restituição dos valores
indevidamente descontados.
Sobre a contagem de tempo de serviço, esclarece o artigo 152 do EGFAE que ela é feita
por:

87 
 
 

Certidão de efectividade passada pela entidade competente. Tal certidão é


requerida pelo funcionário interessado, em relação ao local onde prestou serviço ou parte
dele ;
Publicação oficial da contagem em Boletim da República. Esta publicação é
igualmente requerida pelo interessado e sujeita ao pagamento dos emolumentos
respectivos.

Dada a importância de que se reveste a contagem e publicação do tempo de serviço – até


porque ela é um dos elementos fundamentais ao processo de aposentação – e da não instrução
atempada deste por falta ou omissão do interessado (6 meses prorrogável até um ano – vide nº 2
do artigo 155 do EGFAE implica a suspensão do pagamento da remuneração em relação ao
período decorrido entre o seu termo e o da entrega dos documentos em falta.
É de toda a conveniência que os funcionários sejam alertados para este facto e para a
necessidade da obtenção oportuna e regular daquelas certidões, o que facilitará a organização
daquele processo.
Com a entrega dos documentos é reiniciado o abono da remuneração a partir da
suspensão até à data da publicação da pensão de aposentação no Boletim da República.
É mesmo dever dos serviços (vide artigo 156 do EGFAE) providenciar no sentido da
apresentação, pelo funcionário, do seu processo de aposentação ser feita no tempo mínimo
indispensável. Com efeito, após a desligação do serviço (despacho que reconhece o direito à
aposentação ou que confirma o parecer da Junta de Saúde) o funcionário continuará a receber a
sua remuneração, durante o prazo máximo de 6 meses prorrogável até um ano, se a pensão não
tiver sido antes fixada. Quanto ao cálculo da pensão (P=RA/35) note-se que o valor da
remuneração (R) a considerar para este efeito é o que o funcionário auferia no momento em que
ocorreu o facto determinante da aposentação (artigo 160 241do EGFAE). Tratando-se de
situações de comissão de serviço, por período superior a 2 anos, o valor de (R) será o
correspondente ao vencimento auferido nesse regime. Se tal período for inferior a 2 anos, o valor
de R será a média das remunerações auferidas nos últimos 2 anos. Entende-se que (A) é o
número de anos de serviço (completos) que o funcionário tem contados para efeitos de
aposentação.
No que diz respeito à aposentação extraordinária (nº 1 do artigo 161 do EGFAE) note-se
que o tempo de serviço a considerar para a aposentação é de 35 anos (aposentação por inteiro).
No caso de se tratar de redução parcial da capacidade de ganho (e desde que o
funcionário opte pela aposentação) observa-se o previsto nos nºs 2 e seguintes do mesmo artigo.
Finalmente, tenha-se em atenção que a pensão de aposentação só pode ser penhorada nos
mesmos termos em que podem sê-lo as remunerações (artigo 162 do EGFAE).

“MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO DE APOSENTAÇÃO”

Senhor Ministro ________________________


Excelência,

________________ (b) ________________, colocado em __________ (c)


_______________ requer a V. Ex.ª que se digne conceder-lhe a aposentação nos termos
do artigo (d) _____ do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

88 
 
 

Anexa os seguintes documentos: (e) _______________

Pede Deferimento
Maputo, ____ de __________ de ____
(Assinatura do requerente)

_________
Nome do requerente;
Categoria ou função;
Tendo atingido o limite de idade no dia ___/___/___; ou tendo mais de 35 anos de
serviço; ou tendo mais de 60 anos (ou 55) de idade e 15 anos de serviço; ou tendo sido
julgado absolutamente incapaz pela Junta de Saúde;
Artigo 143 – limite de idade; alínea b) do artigo 144 – aposentação voluntária;
artigo 149 – incapacidade;
Fotocópia do Bilhete de Identidade; contagem de tempo de serviço; Mapa da
Junta de Saúde.

“MODELO DE DESPACHO DE DESLIGAÇÃO DE SERVIÇO PARA


EFEITOS DE APOSENTAÇÃO”

MINISTÉRIO ___________________________________

DESPACHO

(a)_____________ (b) ____________ desligado do serviço para efeitos de


aposentação, a partir de ___/___/___, nos termos do artigo ____ do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado.

_______________, aos ___ de ____________ de ___

O MINISTRO
______________________________________

89 
 
 

__________
(a)Nome completo do (a) funcionário (a);
(b) Categoria.

MODELO DE REQUERIMENTO PARA FIXAÇÃO DA PENSÃO DE


APOSENTAÇÃO”

Senhor Ministro das Finanças


Excelência,

________________ (b) ________________, colocado em __________ tendo-lhe


sido concedida aposentação por despacho de ___/___/___ (c) _______________ requer a
V. Ex.ª que nos termos do artigo 157 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do
Estado lhe seja fixada a pensão de aposentação.

Pede Deferimento
___________, ____ de __________ de ____
(Assinatura do requerente)

_________
Nome completo do (a) funcionário (a)
Categoria ou função;

“MODELO DE NOTA DE ENVIO DO PROCESSO PARA FIXAÇÃO DA


PENSÃO DE APOSENTAÇÃO”

MINISTÉRIO (GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL)


__________

DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS


(DIRECÇÃO PROVINCIAL) __________
À
Direcção Nacional de Contabilidade Pública
do Ministério das Finanças (ou À Direcção Provincial
do Plano e Finanças)

_________________

90 
 
 

Sua referência Sua comunicação Nossa comunicação Data ___/___/___

ASSUNTO: Pedido de fixação da pensão de aposentação.

Acompanhado dos seguintes documentos, junto se envia um requerimento em que


o (a) ________ (b) ___________________ solicita a fixação da pensão de aposentação:
Fotocópia do requerimento onde se encontra exarado o despacho de concessão de
aposentação;
Declaração do último cargo exercido;
Folha da II série do Boletim da República onde vem publicada a contagem de
tempo de serviço para efeitos de aposentação;
Certidão de efectividade (se for o caso);
Mapa da Junta Nacional da Saúde (se for o caso);
Documento comprovativo de que encontra quite com o Estado (se o requerente
for exactor de Fazenda).
Sobre o requerente informa-se:
Por despacho de ___/___/___ de (c) ___________ foi-lhe concedida a
aposentação nos termos do artigo ___ do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado;
Aufere o vencimento de ___________ desde ___/___/___.

O DIRECTOR
______________________

_____________
Categoria ou função;
Nome completo do (a) funcionário (a);
Entidade que concedeu a aposentação.

91 
 
 

PENSÃO DE SOBREVIVÊNCIA

Da pensão de sobrevivência
A pensão de sobrevivência é atribuída aos beneficiários (a seu requerimento) do
funcionário com direito a aposentação que tenha prestado, pelo menos, 5 anos de serviço, ou já
aposentado (n.º 1 do artigo 163 do EGFAE).

Por herdeiros, entendem-se as pessoas especificadas no n.º 2 do artigo 163 do Estatuto


Geral dos Funcionários e Agentes do Estado. A pensão é atribuída ao cônjuge sobrevivo, no caso
dos restantes herdeiros viverem na dependência daquele. Não se observando esta situação, é
atribuída nos termos previstos no código civil.

No caso de extinção da qualidade de pensionista em relação a um dos beneficiários, há


lugar a nova distribuição da totalidade da pensão pelos restantes.

A Resolução n.º 6/93, de 14 de Julho, do Conselho Nacional da Função Pública, indica a


constituição e organização do processo.

A qualidade de pensionista extingue-se pela celebração de segundas núpcias do viúvo ou


viúva ou pela maioridade dos descendentes desde que não provem sofrer incapacidade
permanente ou ser estudantes dos níveis médio ou superior, casos em que o limite de idade é de
22 ou 25 anos, respectivamente.

Os beneficiários são obrigados a fazer anualmente prova, perante o Ministério das


Finanças, de que estão vivos, preenchendo um impresso próprio para o efeito.

“MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO DA PENSÃO DE


SOBREVIVÊNCIA”

Senhor Ministro das Finanças

Excelência,

(a) ______________________________, de _____ anos de idade, natural de


_______________, residente em ____________________, portador do Bilhete de identidade n.º

92 
 
 

_________________, emitido em______/_____/______, pelo arquivo de identificação civil de


_________________, (b) ________________ de (c) _____________________ de exerceu as
funções de _______________________, falecido em ___/___/___, requer a V. Ex.ª que se digne
mandar fixar a pensão de sobrevivência, nos termos do artigo 163 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado.

Anexa os seguintes documentos: Certidão de óbito; Certidão de casamento (se for o


caso); certidão de nascimento dos filhos (se for o caso) Certidão nascimento do falecido (se o
requerente for o pai ou a mãe); Certidão de matrícula no ensino médio (ou superior) do(s)
filhos(s)_______________________ (se for o caso); atestado comprovativo de que viveu (ou
viveram) a cargo exclusivo do falecido; Contagem de tempo de serviço do falecido (se fosse já
aposentado).

Pede deferimento
__________________________________, aos ____ de _____________________ de
____
(Assinatura do requerente)
_______________
(a) Nome complete e sem abreviatura do interessado;

(b) Grau de parentesco com o falecido;

(C) Nome do falecido.

“MODELO DE NOTA PARA ENVIO DO PROCESSO PARA PENSÃO DE


SOBREVIVÊNCIA”

MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL OU DISTRITAL


______________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
(DIRECÇÃO PROVINCIAL)
_______________________________________________

À Direcção Nacional da
Contabilidade Pública do Ministério das
Finanças (ou Direcção Provincial do Plano
e Finanças)

_______________________

Nota n.º _____/ _____/ ______ Data:

93 
 
 

ASUUNTO: Pedido de fixação de pensão de sobrevivência.

Acompanhamento dos assuntos a seguir mencionados, junto se envia um requerimento


em que (a) ________________________________ (b) _________________ do (d)
_______________ (e) __________________, falecido ____/ ___/ ___ requer a constituição da
pensão de sobrevivência, a que se refere o artigo 163 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado.
Certidão de óbito;
Certidão de casamento (no caso do cônjuge);
Certidão(ôes) de casamento dos filhos (e) _______________, ________________,
_________________;
Folha da IIª série do Boletim da República n.º ___ de ___/ ___/ ___ onde vem publicada
a contagem de tempo de serviço do funcionário e/ou certidões de efectividade referente aos
período de ________________ a _________________ (se o falecido estava no activo);
Atestado comprovativo que os beneficiários estavam a cargo exclusivo do funcionário;
Certidão(ões ) de matrícula no ensino médio e/ou superior dos filhos __________,
________________, ________________;
Certidão de nascimento do falecido (no caso dos pais).
Sobre a petição informa-se:
O requerente está abrangido pelo disposto na alínea ___ do n.º 2 do artigo 163 do
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado;
O (c) _______________________ (d) _______________ exercia aquelas funções desde
_____________________ e auferia na altura da sua morte o vencimento de
_________________.

O DIRECTOR
_______________________________

__________
(a) Nome do herdeiro;

(b) Grau de parentesco com o funcionário falecido;

(c) Categoria/funções do funcionário falecido;

(d) Nome do funcionário falecido;

(d) Nome dos filhos.

“SUBSÍDIO POR MORTE”

Do subsídio por morte

94 
 
 

O subsídio por morte do funcionário é equivalente a 6 meses da remuneração que vinha


auferindo no momento do falecimento, para além do vencimento por inteiro do mês em que tal
facto ocorreu. O funcionário aposentado também está abrangido por esta disposição.
Relativamente ao mês do falecimento, será abonado do vencimento líquido.

Este direito, como benefício para as pessoas de família a cargo do falecido, é abonado ao
familiar que constar da declaração que o funcionário ou agente do Estado deve depositar no
serviço, para este efeito (artigo 165 do EGFAE).

Note-se que, como princípio, tal declaração deve ser feita pelo funcionário, em tempo
oportuno, alterando as suas disposições sempre que achar conveniente. Desde que exista essa
declaração, a iniciativa do pagamento compete aos serviços. Na falta de declaração, a liquidação
obedecerá à ordem de precedência indicada no n.º 2 do artigo 165, conjugado com a Resolução
n.º 7/90, de 19 de Dezembro, do Conselho Nacional da Função Pública, a pedido dos
interessados, devidamente instruído e comprovado (Resolução n.º 6/93, de 14 de Julho, do
Conselho Nacional da Função Pública). As petições devem ser apresentadas no prazo de 1 ano.

De acordo com a Resolução do Conselho Nacional da Função Pública n.º 6/93, de 14 de


Julho, são os seguintes os documentos a apresentar para a atribuição do subsídio por morte:

No caso de existir no processo declaração do funcionário:

Certidão de óbito;

Documento comprovativo do parentesco, que poderá ser substituído por declaração dos
serviços, no caso de o documento constar do processo individual;

Documento comprovativo de que o beneficiário se encontrava a cargo do funcionário.

No caso de não existir no processo declaração do funcionário:

Requerimento do interessado;

Certidão de óbito;

Documento comprovativo do parentesco, que poderá ser substituído por declaração dos
serviços, no caso de o documento constar do processo individual;

Documento comprovativo de que o beneficiário se encontrava a cargo do funcionário.

95 
 
 

Note-se que este subsídio é inalienável e não sujeito a penhora. As falsas declarações
prestadas pelos peticionários, bem como a confirmação dessas declarações por funcionários e
autoridades, envolve responsabilidade solidária perante o Estado pelas importâncias
indevidamente pagas, para além da responsabilidade criminal ou disciplinar a que houver lugar.

“MODELO DA DECLARAÇÃO DO SUBSÍDIO POR MORTE”

(APROVADO PELA RESOLUÇÃO NO CNFP N.º 13/2001)

SUBSÍDIO POR MORTE

DECLARAÇÃO

Identificação do declarante

Nome completo
_______________________________________________________________

Data de Nascimento ____/ ____/____ Morada


_______________________________________

Categoria ou carreira _____________________________ Classe _______ Escalão


__________

Função que exerce _____________________________ colocado em


____________________

Declaração

96 
 
 

Declaro, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 165 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado, que o subsídio por morte e todos abonos que sejam devidos
após a minha morte devem ser pagos a:

Nome completo
_______________________________________________________________

Data de nascimento___/___/___ Parentesco com o


funcionário_________________________________ Morada
__________________________________

Data ____/ ____/ _____

Assinatura do declarante

__________________________________

Auto de Abertura

A presente declaração foi aberta em ___/ ___/ ____ por mim ___________,
__________________, na presença dos seguintes funcionários:

Nome ______________________________, categoria/carreira


_________________________;

Nome ______________________________, categoria/carreira


_________________________.

Assinatura Assinatura

____________________ ______________________ ______________________

SOBSÍDIO POR MORTE

(Verso)

97 
 
 

DECLARAÇÃO

Informação do serviço processador dos abonos

Entrada em _________________/ _____/ __________

A presente petição está em condições de ser aceite.

São as seguintes remunerações em dívida:

……………………………………………………....... ………………………..MT

……………………………………………………....... ………………………...MT

……………………………………………………....... ………………………...MT

………………………………………………............... ………….……………..MT

……………………………………………………....... …...……………………MT

……………………………………………………....... ………………….……..MT

……………………………………………………....... …………….…………..MT

Total …………………………………………. ………………………...MT

O Chefe do Departamento Financeiro,

________________________________________

Assinatura com carimbo

____/ ____/ _______

MODELO DO REQUERIMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DO SUBSÍDIO POR


MORTE

Senhor Ministro das Finanças

98 
 
 

Excelência,

(a) _____________________________________, de ______ anos de idade, natural de


__________________, residente em _____________________, portador do Bilhete de
Identidade n.º ____________________, (b) ___________________________ de (c)
____________________, que exerceu as funções de ___________________________, falecido
em ___/ ___/ ____, requer a V. Ex.ª o abono do subsídio por morte previsto no artigo 164 do
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

Anexa os seguintes documentos: Certidão de óbito; Certidão de casamento (se for o caso)
ou; certidão de nascimento do filho (se for o caso) ou certidão de nascimento do falecido (se o
requerente for o pai ou mãe), atestado comprovativo de que viveu a cargo exclusivo do falecido.

Pede deferimento

_____________________, aos _____ de ____________________ de _______

(Assinatura do requerente)

______________________

(a) Nome completo e sem abreviatura do interessado;

(b) Grau de parentesco com o falecido;

(c) Nome do falecido.

PENSÃO DE SANGUE

99 
 
 

Da pensão de sangue

Há lugar a pensão de sangue por falecimento de funcionário resultante dos factos


especificados nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 166 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado.

Para efeito da atribuição do direito a esta pensão, é considerado equivalente a falecimento


o desaparecimento do funcionário em campanhas ou em actos relacionados com estas. Neste
caso (desaparecimento), o facto terá de ser objecto de inquérito, com base em auto de notícia a
lavrar pelo superior hierárquico do funcionário ou pela autoridade administrativa local.

A regulamentação da pensão de sangue é feita pelo Decreto n.º 33/89, de 27 de


Novembro.

Tal como para a pensão de sobrevivência, consideram-se titulares do direito à pensão de


sangue os herdeiros do funcionário falecido ou desaparecido, hierarquicamente, nos precisos
termos do disposto nos n.ºs 2 e 3 do artigo 163 do EGFAE. Note-se que a diferenciação dada
pela lei aos ascendentes num e noutro caso.

O valor da pensão de sangue corresponde a 70% do vencimento auferido pelo funcionário


à data do falecimento ou desaparecimento, acrescido, por cada beneficiário da pensão, além de
um, duma importância fixa a estabelecer pelo Ministro das Finanças (a pensão de sobrevivência
é correspondente a 50% da pensão de aposentação). A pensão é paga a partir do dia seguinte ao
facto que o originou ou ao seu conhecimento e deve ser pedida pelos interessados em processo
constituído nos termos do artigo 166 do EGFAE e do artigo 8 do Decreto n.º 33/89, de 27 de
Novembro. Note-se, no entanto, que não será abonada para além de 12 meses anteriores à
entrega da petição (artigo 7 do mesmo Decreto). Note-se, ainda, que esta limitação (12 meses)
não se aplica aos menores, aos interditos e aos maiores privados de razão, enquanto durar a
incapacidade ou não tiverem quem os represente.

A petição atrás referida é feita em modelo próprio e será entregue, instruída nos termos
do artigo 8 do já citado Decreto, no serviço a que pertencia o falecido ou à autoridade
administrativa do local onde residem os beneficiários.

100 
 
 

O prazo da entrega da petição é de 24 meses contados da data da morte ou


desaparecimento do funcionário (note-se o que acima se diz que nunca será paga para além de 12
meses anteriores à entrega da petição), considerando a título de excepção as situações previstas
nos n.ºs 2 e 5 do artigo 9 do Decreto n.º 33/89, de 27 de Novembro.

Na tramitação do processo da concessão desta pensão deve ter-se em conta:

A petição deve ser instruída, dele constando a certidão de óbito ou a declaração passada
pelos serviços comprovativa do desaparecimento do funcionário nas circunstâncias que dão lugar
à pensão assinada pelo dirigente do órgão central respectivo;

O processo, após instrução, é remetido ao Ministério das Finanças, decidido o respectivo


Ministro sobre o pedido, no prazo de 60 dias;

Concedida a pensão nos termos da alínea anterior, o seu pagamento não depende de
qualquer outra formalidade;

As falsas declarações dos peticionários, bem como as suas conformações pelas


autoridades e funcionários, envolvem responsabilidade solidária pelas importâncias
indevidamente pagas, para além da responsabilidade criminal ou disciplinar a que houver lugar.

Há lugar a pensão por serviços excepcionais ao funcionário ou agente do Estado como


resultado da prestação da prestação de serviços excepcionais ao País.

Considerações finais estão indicadas no texto relativo à pensão por serviços excepcionais,
aplicáveis a ambas pensões.

“MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO DA PENSÃO”

Senhor Ministro das Finanças

Excelência,

101 
 
 

(a) _______________________________________ de ____ anos de idade, natural de


_________________, residente em ____________________, portador do Bilhete de Identidade
n.º __________________, emitido em ____/ ____/ _____, pelo arquivo de identificação de
___________________________, (b) ________________ de (c) _____________ que exerceu as
funções de _____________, falecido em acidente em missão de serviço (ou dado como
desaparecido) em ____/ ____/ ____, requer a V. Ex.ª se digne fixar a pensão de sangue, nos
termos do artigo 166 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.

Anexa os seguintes documentos: Certidão de óbito; Certidão de casamento (no caso do


cônjuge); certidão(ões) de nascimento (no caso dos filhos); certidão de nascimento do falecido
(no caso dos pais); atestado comprovativo de que viveu a cargo exclusivo do falecido.

Pede deferimento

_____________________, aos _____ de ____________________ de _______

(Assinatura do requerente)

______________________

(a) Nome completo e sem abreviatura do interessado;

(b) Grau de parentesco com o funcionário falecido;

(c) Nome completo do funcionário falecido.

PENSÃO POR SERVIÇOS EXCEPCIONAIS

Da pensão por serviços excepcionais

Esta pensão instituída nos termos do artigo 168 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado é estabelecida em 2 modalidades:

102 
 
 

A favor do próprio funcionário, autor do acto que a origina, enquanto vivo;

A favor das pessoas indicadas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 163 do EGFAE.

A regulamentação da pensão é feita pelo Decreto n.º 33/89, de 27 de Novembro.

O valor da pensão é de 70% do vencimento auferido pelo funcionário à data do facto que
a origina.

É concedida por Resolução do Conselho de Ministros.

A pensão transmite-se por morte do funcionário que dela beneficia nos termos do que
dispõe no n.º 3 do artigo 14 do Decreto n.º 33/89.

De notar que o processo da pensão é sempre da iniciativa do Governo, correndo a sua


organização pelo Ministério ao qual ela deva competir de acordo com a natureza do acto
praticado ou a situação do autor. A proposta pode partir do respectivo serviço, da unidade militar
ou paramilitar em que se encontra ou encontrava incorporado ou adstrito o autor, de qualquer que
tome conhecimento dos actos ou factos em que se fundamenta a proposta.

A pensão por serviços excepcionais é atribuída por Resolução do Conselho de Ministros,


competindo ao Ministério das Finanças apresentar o processo àquele órgão.

Ambas pensões (sangue e serviços excepcionais) são abonadas através do Ministério das
Finanças. No 1.º trimestre de cada ano os beneficiários devem apresentar declaração, passada
pela autoridade administrativa competente comprovativa de que estão vivos e de que se
conservam no estado civil e que se encontravam á data da concessão da pensão. Estas
declarações (de modo estipulado) e demais documentos que forem necessários para esta
comprovação (p.e. aproveitamento escolar) são gratuitos e isentos de imposto de selo. A sua não
apresentação no prazo indicado (1.º trimestre de cada ano) implica a suspensão do pagamento da
pensão, que só será reatada a partir do mês em que a sua falta for suprida.

103 
 
 

Note-se ainda que a pensão por serviços excepcionais é acumulável com qualquer outra
pensão, desde que não tenha origem no mesmo facto, e, tal como a pensão de sangue, só pode ser
penhorada em condições idênticas às dos vencimentos (1/3).

RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR

Da responsabilidade disciplinar

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A lei consagra os princípios de obrigatoriedade de processo escrito e do direito à defesa


do arguido, sob pena de nulidade processual, com excepção das infracções a que caibam as penas
de sobrevivência e de repreensão pública. A aplicação desta última, na falta de processo
disciplinar, deve constar de ordem de serviço.

A actividade disciplinar, como medida correctiva do comportamento e atitudes dos


funcionários e agentes, tem de ser entendida para além da repressão e contenção das infracções
disciplinares e violação de deveres, abuso de funções e desprestígio do Estado, como medida
educativa dos funcionários e agentes para sua adesão voluntária e consciente à disciplina,
aumento e melhoria permanente da produtividade e métodos de trabalho. A violação dos deveres
é sempre punível, consista ela em acção ou omissão, dolosa ou culposa, e dessa violação tenha
ou não resultado prejuízo ou perturbação para o serviço. É assim que toda e qualquer falta
disciplinar constatada deve ser de imediato objecto de correcção e de procedimento disciplinar. E
a constatação dessa falta disciplinar pode ser directamente por superior hierárquico (n.º 1 do
artigo 100 e n.º 1 do artigo 110 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado) ou
participada por qualquer cidadão que dela tenha conhecimento, utilizando boa fé e
fundamentando os factos que atribui ao infractor.

Neste último caso, as falsas declarações são puníveis nos termos da lei.

Será de boa norma ter em atenção esta salvaguarda do bom nome e dignidade do
funcionário contra participações e declarações feitas de má fé e segundas intenções (vide artigo
115 do EGFAE). Tenha-se ainda em atenção que qualquer falta disciplinar prescreve passados 3

104 
 
 

anos sobre a data em que tenha sido cometida (artigo 80 do EGFAE) e que o procedimento
disciplinar é independente do procedimento civil ou criminal a que houver lugar (artigo 107 do
EGFAE).

TIPIFICACAO, GRADUAÇÃO E APLICACAO DAS PENAS

As penas disciplinares são tipificadas (vide artigos 81 a 88 do EGFAE) e podem produzir


efeitos acessórios (artigo 96 do EGFAE). Por exemplo, a aplicação da pena de multa ou
despromoção implica a perda do direito à licença anual, sem prejuízo no entanto do gozo de 7
dias dessa licença, a multa implica ainda a perda da antiguidade correspondente ao dobro do
numero de dias dessa multa e a de demissão o desconto de um ano na antiguidade, para efeitos
de aposentação.

Na aplicação das penas disciplinares (sua graduação) serão sempre tomadas em conta as
circunstancias em que a infracção foi cometida, isto é, as atenuantes e agravantes (artigo 89 a 93
do EGFAE), considerando-se que a categoria ou cargo do infractor deve estar directamente
relacionada com o especial dever de não cometer a infracção.

Têm igualmente influência na aplicação e graduação da pena as circunstancias de


acumulação, reincidência e premeditação definidas no artigo 94 do EGFAE.

A lei consagra o principio da sanção única pela mesma infracção (artigo 98 do EGFAE) e
de que as penas disciplinares (com a única excepção da de advertência) devem ser averbadas no
registo biográfico do funcionário ou agente, podendo haver lugar (pena cumprida) ao seu
cancelamento (vide artigo 97 do EGFAE quanto ao conceito e formalidade).

INTRUCAO DO PROCESSO DISCIPLINAR

Na organização e instrução do processo disciplinar, deve ser dada particular atenção a:

A impossibilidade de defesa do arguido, por não lhe ter sido dado conhecimento da nota
de acusação constitui a única nulidade insuprível (n.º 1 do artigo 108 do EGFAE, redacção do
Decreto n.º 47/95, que define as respectivas excepções);

O arguido pode ser suspenso preventivamente do serviço e dos vencimentos pelo período
máximo de 60 dias, prorrogáveis a titulo excepcional, desde que, e só quando, à infracção

105 
 
 

cometida seja aplicável a pena de demissão ou expulsão e desde que constem do processo fortes
indícios de culpabilidade (artigo 103), sendo-lhe aplicável as disposições do tigo 33 do EGFAE;

Atenção deve também ser dada a quem tem competência para decidir essa suspensão
(artigo 104 do EGFAE);

Durante o prazo para apresentação da sua defesa, o arguido pode consultar o processo nas
condições expressas no n.º 3 do artigo 106 do EGFAE;

A decisão final é obrigatoriamente notificada ao arguido (por norma, nos próprios autos –
artigo 112 do EGFAE);

Para as alegações de recurso e de revisão o processo é facultado para consulta do arguido


(artigos 117 e 118 do EGFAE).

RECURSO E REVISAO

Da pena aplicada, com excepção das de advertência e de repreensão pública, pode o


funcionário punido interpor recurso (vide artigo 114 do EGFAE) no prazo de 10 dias a partir da
data em que tomou conhecimento do despacho punitivo.

A interposição de recurso suspende a execução da pena, isto é, o seu cumprimento, que


só terá lugar após a decisão do recurso (artigo 130 do EGFAE). No entanto, no caso das penas de
demissão e de expulsão o arguido manter-se-á afastado do exercício do cargo, sem vencimento, a
partir do dia imediato em que tomou conhecimento do despacho punitivo até que a pena se torne
definitiva ou até decisão final, se tiver interposto recurso (artigo 96 do EGFAE).

Não havendo recurso, a pena só pode ser executada após decorrer o prazo previsto para
essa formalidade (10 dias).

O funcionário punido em processo disciplinar pode, em qualquer momento (não há


sujeição a prazos) requerer a revisão do processo, desde que se verifiquem factos supervenientes
ou surjam meios de prova susceptíveis de demonstrar a inexistência dos factos que
decisivamente influíram na aplicação da pena (artigo 118 do EGFAE).

106 
 
 

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS SERVICOS DA ADMINISTRACAO


PUBLICA

Das normas de funcionamento dos Serviços da Administração Pública

As normas de funcionamento dos Serviços da Administração Publica, adiante designadas


por NFSAP, aprovadas pelo Decreto 30/2001, de 15 de Outubro, aplicam-se aos órgão centrais e
locais do Aparelho do Estado e instituições subordinadas ou dependentes, aos institutos públicos
– institutos de investigação cientifica ou tecnológica – e as demais instituições autónomas
tuteladas pelos órgãos do Estado e aos órgãos e institutos das autarquias locais. Dada a
diversidade das regras fixadas e a vastidão da área abrangida, não se nos afigura possível a sua
enumeração exaustiva num trabalho desta natureza, o que implica o seu estudo pormenorizado
nos diversos sectores.

Assim, vamos limitar-nos ao levantamento de algumas regras, que consideramos


fundamentais.

Princípios da actuação da Administração Publica

O capítulo II trata dos seguintes princípios da actuação da Administração Publica:

Principio da legalidade que estabelece:

Que a obediência ao principio da legalidade administrativa a que estão sujeitos os


serviços da Administração Publica implica a conformidade da acção administrativa com a lei e o
direito;

Que os poderes dos órgãos da Administração Publica não poderão ser usados para a
prossecução de fins diferentes dos atribuídos por lei;

Que os actos administrativos praticados em estado de necessidade com preterição das


regras estabelecidas são válidos, desde que os resultados não pudessem ter sido alcançados de
outro modo. Os lesados terão direito a ser indemnizados nos termos gerais da responsabilidade
civil do Estado;

Que o estado de necessidade é verificado no momento da decisão de se sacrificar um


direito ou interesse protegido por lei a fim de prevenir o perigo de lesar um direito ou interesse
superior.

107 
 
 

Principio da prossecução do interesse público e protecção dos direitos e interesses dos


cidadãos que implica que os órgãos da Administração Publica devem prosseguir o interesse
publico, observando o principio da boa fé, sem prejuízo dos direitos e interesses dos particulares
protegidos por lei;

Principio da justiça e da legalidade. De acordo com este principio a Administração


Publica deve actuar de forma justa e imparcial o que implica que os seu agentes devem abster-se
de praticar ou participar na prática de actos que visem interesse próprio ou de entidade com as
quais possam ter conflito de interesse;

Principio da transparência pressupõe a necessidade da publicidade da actividade


administrativa, isto é, a necessidade da publicação de regulamentos, normas e regras processuais,
e a sujeição dos órgãos da Administração publica à fiscalização e auditoria periódicas;

No âmbito do principio da colaboração com os particulares, os órgãos e instituições da


Administração Pública devem prestar informações orais ou escritas e os esclarecimentos que
solicitem e receber as informações e considerar as suas sugestões;

O principio da participação dos particulares preconiza que os órgãos da Administração


Pública devem promover a participação das pessoas singulares e colectivas que tenham por
objecto a defesa dos seus interesses na informação de decisões que lhes disserem respeito;

Relativamente ao principio da decisão as NFSAP estabelecem que os órgãos da


Administração Pública devem decidir sobre todos os assuntos que sejam apresentados pelos
particulares e que se um assunto for apresentado a um órgãos não competente em razão da
matéria ou da hierarquia, este deve mandar ao órgão competente, com conhecimento do
interessado;

O principio da celeridade do procedimento administrativo prevê que o procedimento


administrativo deve ser célere de modo a assegurar a economia e a eficácia das decisões;

O princípio da fundamentação dos actos administrativos prevê que a Administração


Pública deve fundamentar os actos administrativos que impliquem designadamente o
indeferimento ou a revogação, alteração ou suspensão de actos administrativos anteriores;

Através do princípio da responsabilidade, a Administração Pública responde pela conduta


dos agentes dos seus órgãos e instituições de que resultem danos a terceiros, nos mesmos termos
da responsabilidade civil do Estado, sem prejuízo do seu direito de regresso, de acordo com as
disposições do código civil;

O principio da igualdade e da proporcionalidade veda aos órgãos da Administração


Pública privilegiar, prejudicar, privar de qualquer direito ou isentar de qualquer dever jurídico
um cidadão por motivo da sua cor, raça, sexo, origem étnica, lugar de nascimento, estado civil
dos pais, situação económica, posição social, filiação partidária ou religiosa e obriga, na

108 
 
 

prossecução de qualquer fim legal, a adoptar as medidas que acarretam consequências menos
graves para a esfera jurídica do particular.

Garantias dos particulares e da Administração Pública

Os direitos das pessoas singulares e colectivas são garantidos através de

Requerimento;

Reclamação;

Recursos hierárquico;

Recurso tutelar;

Recurso de revisão;

Recurso contencioso.

Considera-se reclamação a impugnação de um acto administrativo ou decisao perante o


respectivo autor, visando a sua revogação ou alteração.

O recursos hierárquico é a impugnação de um acto administrativo ou decisão perante o


superior hierárquico, enquanto que o recurso tutelar é a impugnação de um acto administrativo
ou decisão de um órgão da Administração Pública autónoma, nomeadamente de uma autarquia
local, perante o órgão responsável pela tutela administrativa dessa entidade autónoma.

O recurso de revisão verifica-se quando a impugnação de um acto administrativo é


apresentada por se terem verificado factos supervenientes ou surgido meios de prova susceptíveis
de demonstrar a inexistência ou inexactidão de factos que influíram na decisão.

O recurso contencioso é a impugnação jurisdicional de um acto administrativo e


executório.

Como garantias da Administração Pública as NFSAP prevêem:

109 
 
 

O privilégio da execução prévia dos actos definitivos e executórios;

A obrigatoriedade de apresentação dos funcionários para entrega do serviço a seu cargo


nos casos de cessação da relação de trabalho, transferência, destacamento, licença de longa
duração ou em caso de prisão;

O direito de regresso em caso de indemnização a terceiros por danos causados por actos
dos agentes da Administração Pública no exercício das suas funções; e

O poder de execução forcada dos actos administrativos e executórios.

Garantias de imparcialidade

Neste capítulo estão definidos os impedimentos, escusas e suspeições a que os agentes da


Administração Pública estão sujeitos.

Assim, é vedado ao agente da Administração publica praticar ou participar em


procedimentos ou em acto administrativo ou em contrato de direito público ou privado quando:

Nele tenha interesse por si, como representante ou gestor de negócios;

Nele tenha interesse o cônjuge ou parente ou afim até 2.º grau da linha colateral;

Quando ele, o cônjuge ou familiar até 2.º grau da linha colateral tenha participação no
capital social da sociedade;

Quando tenha intervindo no procedimento como perito ou mandatário;

Quando contra ele, seu cônjuge ou parente em linha recta seja intentada acção judicial
proposta pelo interessado ou cônjuge;

Quando se trata de recurso sobre decisão proferida por ele, cônjuge ou parente até 2.º
grau da linha colateral.

Nos casos acima referidos o agente deve informar do impedimento ao respectivo superior
hierárquico, podendo, no entanto, ser mencionado por qualquer dos interessados antes da tomada
de decisão ou de praticado o acto.

110 
 
 

Se o agente que da sua participação em determinado procedimento possa suspeitar-se da


sua isenção ou rectidão deve solicitar dispensa de intervir.

Competência e delegação

Os órgãos e agentes da Administração Pública podem delegar competências delegáveis e


subordinados seus devendo, em despacho, indicar especificamente, quais os poderes que delega e
se os mesmos podem ser subdelegados, podendo em qualquer momento avocar ou revogar os
actos praticados pelo delegado, ao abrigo da delegação ou subdelegação.

O delegado ou subdelegado, deve mencionar esta qualidade no uso da delegação ou


subdelegação, ou seja nos despachos deve constar que age nessa qualidade.

A delegação extingue-se por revogação do acto, por mudança dp delegante ou do


delegado ou por caducidade.

Organização dos serviços

Neste âmbito as NFSAP preconizam:

Os serviços públicos devem estar convenientemente identificados e neles afixadas a sua


estrutura orgânica para conhecimento dos seus utentes. Nos locais de atendimento do público
devem estar afixadas as tabelas das taxas, as normas e minutas de requerimento e outros
documentos de uso mais corrente;

O horário de trabalho está fixado em 40 horas semanais e decorre da 2.ª à 6.ª feira, das
07h30 às 15h30. O período de trabalho deverá ser interrompido, escalonadamente, por meia hora
para descanso do funcionário, devendo no entanto ser garantido que os serviços funcionem
ininterruptamente, É permitido um horário de trabalho diferente, adequado às condições
climáticas locais ou à natureza do trabalho, mediante autorização dos órgãos centrais ou
Governadores Provinciais, com prévia concordância do Ministro que superintende a Funço
Pública.

Para os serviços considerados essenciais e definidos no artigo 33 o horário de trabalho


será fixado pelo dirigente respectivo.

A assiduidade dos funcionários e agentes é controlada através de livro de ponto (de


modelo uniforme) ou de registo mecânico ou electrónico. Os atrasos na entrada ao serviço são

111 
 
 

registados no livro de ponto e são acumulados até perfazerem um dia de falta justificada ou
injustificada.

A dispensa de assinatura do livro do ponto para determinados funcionários e agentes deve


ser determinada através de ordem de serviço pelo dirigente competente.

Estão isentos de horário os funcionários que exerçam funções de direcção e chefia de


nível igual superior a Director Nacional e Provincial e respectivos adjuntos, estando no entanto
sujeitos à observância do dever geral de assiduidade e do cumprimento de duração semanal do
trabalho.

Será considerada falta injustificada ao funcionário que após a assinatura do ponto ou


registo de entrada , se ausentar sem a devida autorização do local de trabalho.

As faltas injustificadas serão marcadas pelo responsável do local do trabalho, carecendo


de confirmação do superior hierárquico daquele responsável. São exceptuadas desta obrigação as
faltas injustificadas marcadas por Director Nacional ou Provincial.

Os serviços de recepção e de atendimento do público devem estar abertos durante toda a


jornada laboral.

O público deve ser atendido em local próprio para este efeito, de forma diligente e cortês,
e as informações a prestar devem ser claras, completas e precisas. As informações pedidas por
escrito devem ser respondidas também por escrito. A informação incorrecta faz recorrer a
responsabilidade civil ou criminal a que se venha a decidir haver lugar. A violação do dever de
atendimento rápido e cortês e da prestação de informações claras, completas e precisas é punida
disciplinarmente com repreensão pública ou multa.

Os funcionários no exercício das suas funções devem ostentar um crachá e os


responsáveis pelo atendimento do público devem ter informação específica.

As linhas verdes devem ser divulgadas e ficar disponíveis para uso exclusivo do público,
isto é, devem ser instaladas apenas com o objectivo de receber chamadas não permitindo a sua
utilização para efectuar chamadas tanto internas como externas.

Todos os Serviços da Administração Pública devem adoptar o livro de reclamações e


sugestões. As NFSAP obrigam os serviços a informar ao reclamante do andamento dado à sua
reclamação ou sugestão bem como comunicar aos níveis superiores, Governador provincial e
Ministro sobre o andamento dado às reclamações e sugestões recebidas. É atribuída aos serviços
de isenção e obrigatoriedade de analisar os livros de sugestões e reclamações.

Formalidades do procedimento administrativo

112 
 
 

O procedimento administrativo inicia oficiosamente ou a pedido de particular em


requerimento que deve ter, em princípio a assinatura reconhecida. Este reconhecimento poderá
ser feito em cartório notarial ou serviço onde é entregue o documento mediante apresentação do
Bilhete de Identidade ou outro documento de identificação oficial.

Todo o expediente necessitado de despacho superior deve ser preparado e informado pelo
funcionário ou agente dele encarregado e apresentado a despacho no prazo máximo de 10 dias, a
contar da data da sua entrada no serviço. O não cumprimento deste prazo deve ser justificado
perante o superior hierárquico. O despacho deve ser dado no prazo de 15 dias, a contar da data da
sua apresentação ao superior competente para esse efeito.

A falta de despacho no prazo indicado (portanto 25 dias contados a partir da entrada do


requerimento ou documento) faculta ao requerente o pedido de certidão desse despacho ou da
sua omissão, procedimento que o requerente pode utilizar nos 60 dias subsequentes ao termo
daquele prazo. A não entrega da certidão requerida no prazo de 10 dias significa, para efeitos
contenciosos, que o pedido inicial foi indeferido e que pode utilizar o mecanismo da impugnação
judicial.

Com excepção dos assuntos extremamente simples, todos os documentos a submeter a


despacho devem ser informados pelo funcionário que delas tratar, na precisa forma indicada nos
artigos 61 e 62, datando e assinando essa informação. Esta informação, sempre que possível,
deve ser exarada no próprio documento a que diz respeito. Ter em atenção que o funcionário
informante é disciplinarmente responsável pela informação ilegal, que prestar, bem como pela
falta de informação. Para efeito de responsabilidade disciplinar, é considerada “falta de
informação” a informação prestada sem obedecer aos requisitos exigidos no artigo 61.

Tenha-se ainda em particular atenção que os despachos, quando é o caso disso, devem ser
comunicados aos interessados por transcrição ou extracto do seu conteúdo. A comunicação ao
interessado dos pareceres ou informações que deram origem ao despacho não podem ser
comunicados, a não ser que o mesmo despacho o determine. Quando as nas comunicações se
faça referencia a disposições de carácter normativo é obrigatório transcrever a parte que é
relevante ou anexar-se fotocópia do documento que a consubstancia.

113 
 
 

É de ter ainda em atenção que um assunto, sobre o qual já haja despacho definitivo, não
pode ser de novo apresentado o despacho sem que o interessado invoque novos fundamentos de
facto ou de direito, ou que modifique o pedido inicial.

A revisão de decisão administrativa pode ser dos interessados sobre actos que não
revistam a natureza de informação classificada e de que deles não resulte prejuízo para o serviço.
O artigo 64 indica os casos em que só pode ser passada com autorização especial e casos em que,
mesmo sem despacho, podem ser extraídas certidões narrativas.

A correspondência a usar nos Serviços do Estado será redigida de forma correcta, clara e
concisa e deve tratar apenas de um assunto. Os artigos 69 e 71 nas Normas definem que a forma,
quer os requisitos para a elaboração da correspondência.

A correspondência classifica-se, quanto à natureza da informação contida, em normal e


classificada. A correspondência classifica-se em: segredo de Estado, secreta, confidencial e
restrita.

Quanto à brevidade do tratamento a dispensar-lhe, em: Muito urgente/Urgente/Normal.

A sua classificação e atribuída pela entidade que a subscreve.

A correspondência classificada obedecerá a normas especiais (SIC) e as suas infracções


são passíveis de procedimento disciplina, sem prejuízo da responsabilidade civil ou criminal a
que houver lugar.

De acordo com a urgência do serviço a tratar poderão ser utilizados meios como fax,
telegrama, rádio, telefone e outros, mas no caso de transmissão de informação por via oral
(telefone ou rádio) a sua confirmação deve ser de imediato por escrito. Está ainda prevista a
utilização do correio electrónico na comunicação entre os serviços e organismos da
Administração Pública e entre esta e os participantes.

114 
 
 

Dada a correspondência e documentos entrados num serviço devem ser objecto de registo
em livro próprio, obedecendo aos requisitos fixados no artigo 75.

Como medida cautelar prevenindo o extravio o artigo 78 determina que a


correspondência postal deve ser registada. A outra correspondência (não postal) é entregue por
protocolo ou guia de remessa.

Tenha-se em atenção o disposto no artigo 80 quanto ao sigilo a que deve obedecer toda a
correspondência entrada em qualquer serviço. A infracção ao dever de sigilo é punível
disciplinar, civil/ou criminalmente.

Em cada serviço, o respectivo dirigente deve determinar a organização e funcionamento


do Arquivo de acordo com um guia classificador aprovado.

O arquivo divide-se em: corrente e intermédio, nos termos especificados no artigo 90.

Cada processo deve conter, por ordem cronológica, os documentos que digam respeito à
mesma ou mesmo assunto. Os processos individuais dos funcionários devem ser enumerados,
contendo todos os documentos respeitantes ao funcionário e à sua carreira, e descritos em
ficheiros por ordem alfabética.

No caso dos documentos sujeitos à SIC, e cujo assunto deve constar do processo
individual, será cumprido o disposto no artigo 92.

Sobre a responsabilidade e utilização do arquivo, ter em atenção o que dispõe no artigo


94.

No âmbito das disposições sobre o arquivo deverá ter-se em conta que:

O arquivo intermédio obedece a regulamento próprio e é criado por diploma ministerial


conjunto dos Ministros que superintende a área da Função Pública e do respectivo sector;

115 
 
 

O processo do arquivo corrente, cujo último documento já tenha mais de 10 anos sem
movimento, serão remetidos ao arquivo intermédio;

Após 10 anos no arquivo intermédio os documentos serão avaliados (artigo 96) e


remetidos ao Arquivo Histórico ou eliminados.

11. Os funcionários ou agentes obrigam-se a andar adequadamente vestidos, havendo


categorias profissionais que obrigatoriamente utilizarão fardamento durante o período de
trabalho. O artigo 98 especifica essas categorias, definindo que a limpeza e conservação dos
fardamentos são feitas pelos utentes. A sua atribuição é gratuita e podem ser obrigados a
substitui-lo, no todo ou em parte e à sua custa quando o tornem incapaz de ser utilizado antes do
tempo da sua duração. No caso de se encontrarem em situação de licença anual, registada ou
outras, dispensados ou exonerados, actividade fora do quadro ou inactividade devem devolver o
fardamento que lhes foi atribuído.

Independentemente do que atrás se refere quanto às categorias profissionais da área


comum do Aparelho do Estado, cada órgão central deverá regulamentar sobre o fardamento dos
seus funcionários ou agentes que a ele ficam sujeitos, no que diz respeito às categorias
profissionais específicas.

Nesse caso, o regulamento definirá a forma de atribuição desse fardamento (gratuito,


parcial ou inteiramente pago pelo funcionário) tipo, modelo e tempo de duração, etc., etc.

116 
 

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