Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCESSO INDIVIDUAL
Do processo individual
A organização do processo deve permitir uma rápida procura. É esta a razão porque a lei
exige a sua numeração e inscrição em ficheiro próprio por ordem alfabética. O processo
individual deve obrigatoriamente ser actualizado com todos os documentos que digam respeito
ao funcionário a que corresponde, de modo a que uma rápida consulta, faculte uma leitura tão
completa quanto possível da sua vida funcional, informação esta indispensável a uma adequada
gestão de pessoal. Neste ponto de vista importa ter em consideração quais os documentos que
efectivamente devem constar do processo individual, sob prejuízo da aglomeração de papéis e
documentos mais ou menos inúteis para o fim pretendido.
1
Número Nome
2
Nome____________________________________
Nº do
processo__________
_________________________________________
3
Cessação do trabalho
por____________________em____________/____________/__________________
Nome________________________________________________________
4
5 Transferências
Despacho
Carreira D B.R. nº de par Aprese Observ
ata a ntação ação
5
9
Informação de Serviço
Clas V Clas V Clas V C
no sificação alores no sificação alores no sificação alores no lassific alor
ação es
6
7
...........................................................
CARREIRAS PROFISSIONAIS
8
Carr Escalões
r eiras las
al
0 1 2 3
Auxi
liar 35 40 47 53 60 66 74 81 89 97 06 15 24
administrati
vo
Escalões
G Carre Cl 1 2 3 4
rupo iras asse Índices
S
9
alarial
6 Assis A 26 27 28 30
tente técnico B 6 7 9 2
C 22 23 24 25
E 4 4 4 5
18 19 20 21
9 7 6 5
18
1
1 Espec A 11 12 12 13
2 ialista B 75 26 80 35
C 99 10 10 11
2 35 80 26
83 87 91 95
7 3 1 0
São Específicas as carreiras que integram as ocupações típicas da actividade fim de cada
sector do aparelho de Estado.
Escalões
Gr Ca 1 1 3 4
upo rreiras Cl Índices
salarial asse
As A 26 27 28 30
6 sistente B 6 7 9 2
técnico de C 22 23 24 25
recursos E 4 4 4 5
minerais 18 19 20 21
9 7 6 5
18
1
Té A 87 91 95 99
11 cnico B 3 1 0 2
Superior C 73 76 80 83
de E 7 8 2 7
recursos 62 64 67 70
minerais 1 8 7 6
59
6
10
São carreiras de regime especial as que têm ordenação própria e as que têm remuneração
base diferenciada.
São diferenciadas quando têm ordenação própria, isto é, em vez de classe são ordenadas
em categorias de acordo com a qualificação e descrição do conteúdo funcional constante dos
respectivos qualificadores.
Escalões
Carreiras/ca G 1 2 3 4
tegorias ropo Índices
salarial
Magistratur
a judicial 180 187 195 203
Juiz 154 160 167 173
Conselheiro 1 132 137 142 148
Juiz de 3 112 117 122 127
Direito de 1ª 100 104 108 112
Juiz de
Direito de 2ª
Juiz de 1ª
classe
Juiz de 2ª
classe
Diplomática
Embaixador 258 265 273 281
Ministro 216 222 229 236
Plenipotenciário 181 186 192 197
Ministro 1 151 156 160 165
conselheiro 4 127 130 134 138
Conselheiro 113 116 119 123
Primeiro- 100 103 106 109
Secretário
Segundo-
Secretário
Terceiro-
Secretário
11
Carreiras/o C Escalões
GR cupação lasse 1 2 3 4
UPO Ìndece
SALARIAL
A 1 2 2 2
25 Instrutor e B95 03 11 19
téc.pedag. N1 C 1 1 1 1
E 67 73 80 87
Instrutor A 1 1 1 1
Técnico 42 48 54 60
pedagógico A 1
37
A 1 1 1 1
51 B54 60 67 73
Docente N2 C 1 1 1 1
Professor B E 27 32 37 42
1 1 1 1
04 08 12 17
1
00
Nas carreiras de regime especial diferenciadas, o ingresso faz-se na categoria mais baixa
da carreira ( nº 3 do artigo 9 do Dec 54/2009, de 8 de Setembro).
Podem ser providos com dispensa de concurso os funcionários que, no respectivo sector
do aparelho de Estado, tenham obtido nível académico ou técnico profissional correspondente ao
12
A promoção da classe E para a C, nas carreiras mistas é automática, isto é, não depende
do concurso, dependendo apenas da permanência de dois anos de serviço efectivo naquela classe
e avaliação de desempenho não inferior a regular ( nº 3 do artigo 10 do Dec 54/2009, de 8 de
Setembro).
A promoção que depende do concurso vai ser retomada no capítulo de concursos do tema
recrutamento e selecção.
13
O processo de progressão inicia com a elaboração duma lista classificativa que deve ser
afixada para conhecimento e eventual reclamação dos interessados nos locais de trabalho durante
um período de 10 dias. As reclamações poderão ser apresentadas no prazo de dez dias a partir da
data da afixação. As reclamações devem ser respondidas no prazo máximo de 10 dias a partir da
data da entrada da reclamação na unidade orgânica de recursos humanos competente para
decidir.
Após a elaboração da lista definitiva que deve ser publicada em Boletim da República os
sectores devem elaborar os respectivos despachos individuais a ser remetidos ao Tribunal
Administrativo para a aposição do visto.
14
Mudança de carreira
Remunerações
a) Trabalho extraordinário;
b) Trabalho nocturno;
c) Trabalho em regime de turnos;
d) Abono para falhas;
e) Trabalho prestado em condições de risco, penosidade ou insalubridade;
f) Ajudas de custo;
g) Suplemento de vencimentos;
h) Subsídio na doença;
i) Prémios;
j) Bónus especial;
15
k) Subsídio de localização
l) Bónus de rendibilidade;
m) Subsídio de campo;
n) Subsídio de funeral;
o) Gratificação de chefia;
p) Participação em custos e multas;
q) Outros previstos em legislação.
Considera-se que o funcionário tem vínculo com o aparelho do Estado quando possui o
despacho de nomeação ou contrato devidamente visado pelo Tribunal Administrativo.
A.1. Vencimento
Escalão é cada uma das posições remuneratórias criadas para as carreiras horizontais ou
da faixa salarial de cada classe ou categoria das carreiras mistas.
O Índice é um número que, multiplicado pelo valor do índice 100 da respectiva carreira e
dividido o valor encontrado por 100, indica o vencimento correspondente.
16
Não há lugar ao pagamento de horas extraordinárias aos funcionários que exerçam cargos
de Direcção e Chefia.
a.3.1. Procedimentos
- Se os mapas de controlo das horas extras estão assinados por quem de direito;
-Se existe disponibilidade na verba própria para o pagamento, após o apuramento dos
valores devidos;
17
- Deverá, sempre que possível, não acumular as horas extras pagando no mês imediato ao
do recebimento dos mapas de controlo.
Para efeitos de pagamento, deve-se calcular a tarifa horário, o limite mensal a pagar ao
funcionário, bem como o limite máximo das horas extraordinárias que podem ser realizadas e
pagas:
Rh=RM*12/52*N
Lv=1/3*Vb
Onde: Lv= Limite mensal a pagar
Vhe= Rh*He
A autorização para a sua realização é da competência dos dirigentes dos órgãos centrais e
locais com competência para nomear mediante proposta devidamente fundamentada ( nº 3 do
artigo 70 nº 62/2009, de 8 de Setembro).
Durante o período de gravidez e até doze meses após o parto, as mulheres estão isentas de
prestar trabalho nocturno ( nº 4 do artigo 70 do REGFAE).
18
Aos funcionários que exerçam a sua actividade em regime de turno e realizem o mínimo
de 30% de trabalho efectivo nocturno, será atribuída a quantia correspondente a 15% da
Importância que corresponde ao seu vencimento( nº 6 do artigo 69 do REGFAE). Para o efeito as
horas de trabalho realizadas entre as vinte horas e as seis do dia seguinte devem corresponder a
30% do trabalho total realizado no respectivo mês.
O bónus especial é devido aos funcionários e agentes do Estado com habilitações do nível
médio do ensino Técnico Profissional e superior ( nº 1 do artigo 61 do REGFAE).
7
5%
Bacharéis 4
0%
19
A.6.1-Procedimentos
Quando os interesses da Nação assim o exijam, poderão ser definidos locais ou actividade em
relação às quais será abonado um suplemento de vencimento em virtude de condições de riscos
especiais de trabalho, traduzidos por particular desgaste físico ou psíquico em razão da natureza
do trabalho ou local.
Esses locais e actividades, bem como o suplemento, são definidos pelo Ministro que
superintende na Função Pública em legislação especial, ouvido o Ministro do plano e Finanças.
20
De referir que este subsídio é abonado aos tesoureiros ou pagadores que fazem
pagamentos em numerários e não apenas por cheques.
a.10- Subsídio em prisão preventiva ou suspensão por motivo disciplinar (artigo 132 do
EGFAE)
40%
50%
3 60%
4 ou superiores 70%
21
a.10.1- procedimentos
Aos funcionários que exerçam funções cujo vencimento é igual ou inferior ao vencimento
auferido pelo funcionário é atribuída uma gratificação de chefia correspondente a 25% da
remuneração do vencimento que o funcionário aufere.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO--------------------------------------------------
INFORMAÇÃO/PROPOSTA Nº-----/-------
Origem: Direcção de Recursos Humanos
Parecer: Despacho:
22
Este modelo é aplicável aos casos de nomeação definitiva nos termos dos nºs 4 e 5 do
artigo 13 do EGFAE.
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
4.
1.
2.
23
3.
4
À decisão de V.Exª
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO_______________________
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE
Governo do Distrito de _______________________
DESPACHO
_______________________________
24
Informação/proposta nº___/___/________
Parecer: Despacho:
Ass.
Categoria/Carreira
_______
Nota: as listas devem ser elaboradas por local de trabalho
25
Local de trabalho:______________________________________
Carreira:__________________________ Classe______ Esc.____
Pontuação
N Nome Tempo de H F M
º de ód. serviço ab. orma. édia T
O A C E A N C otal
rdem unc. dm. ar- sca- cadé- ão- lassifi.
P r l mFormal S
úbl eira ão ica erviço
____________________________________
26
Parecer: Despacho:
Tendo sido elaboradas e afixadas as listas provisórias para progressão nas carreiras
profissionais e analisadas as reclamações apresentadas, nos termos dos artigos 9 e 10 das Normas
de Procedimentos e critérios de avaliação de potencial para progressão nas carreiras
profissionais, aprovadas pela Resolução do CNFP nº 12/2001, de 26 de Dezembro cujas decisões
foram em tempo comunicadas aos interessados se submete à aprovação de V.Exª as respectivas
listas definitivas. Ou
Tendo sido elaboradas e afixadas as listas provisórias para progressão nas carreiras
profissionais nos termos dos artigos 9 e 10 das Normas de Procedimentos e os critérios de
avaliação de potencial para progressão nas carreiras profissionais, aprovadas pela Resolução nº
12/2001, do Conselho Nacional da Função Pública, de 26 de Dezembro, e não tendo havido
reclamações propomos que as referidas listas sejam consideradas definitivas nos termos do artigo
11 das referidas Normas.
Ass.
Categoria/Carreira
Informação/Proposta nº____/____/____
PARECER: DESPACHO
27
Data___/___/_______ Para:__________________________
Tendo sido aprovadas as listas definitivas dos candidatos à progressão nas carreiras
profissionais nos termos do artigo 11 das Normas de Procedimentos e os Critérios de Avaliação
de Potencial para Progressão nas Carreiras Profissionais, aprovadas pela Resolução nº 12/2001,
do Conselho Nacional da Função Pública, de 26 de Dezembro, e havendo disponibilidade
orçamental, proponho a V.Exª. a progressão dos seguintes funcionários:
Do escalão 2 para o 3:
1...........................;
2...........................;
3............................;
etc.
Do escalão 3 para o 4:
1.............................;
2.............................;
etc.
Classe B
Do escalão 1 para o 2
1.............................;
2.............................;
etc.
28
Do escalão 1 para o 2:
1................................;
2................................;
etc.
Carreira de técnico
Etc.
Ass.
Categoria/carreira
DESPACHO
O (c)____________________
__________________________
29
Nome
_________
Nome completo sem abreviatura.
Graduação na avaliação de potencial.
Função da entidade competente para assinar o despacho.
CONCURSO
Do concurso
Métodos de selecção
Os qualificadores profissionais devem indicar o método a ser utilizado para cada carreira
ou categoria, tanto para ingresso como para promoção.
30
Promoção
Abertura de concurso
O aviso de abertura deve ser afixado nos locais de trabalho e difundido pelos meios de
informação (artigo 11 do DM nº 61/2000, de 5 de Julho).
31
O candidato aprovado não poderá ser provido se não apresentar dentro do prazo que lhe
for fixado, os documentos que foram dispensados no acto de admissão ao concurso ou se estes
não fizerem provas dos requisitos necessários ( artigo 57 do EGFE, que deve ser trazido para o
Regulamento). As falsas declarações nos requerimentos são puníveis nos termos da lei ( artigo
59 do EGFE que deve ser trazido para o Regulamento)..
Júri do concurso
Os interessados terão acesso, em caso de recurso à parte das actas em que se definiram os
factores e critérios de apreciação aplicáveis a todos s candidatos.
32
33
POSSE
Da Posse
34
É a seguinte a tabela das taxas de imposto do selo dos autos de posse, de acordo
com artigo 37 do Decreto nº 64/98, de 3 de Dezembro:
Esta matéria era tratada no artigo 37 do Dec nº 64/98, de 3 de Dezembro, revogado pelo
Dec nº 52/2009, de 8 de Setembro que entretanto é omisso em relação à mesma.
A tabela carece de uma revisão tendo em conta a situação actual da moeda nacional.
AUTO DE POSSE
___
___________________________
_____________________
35
_____
Nome e função do empossante.
Nome do empossado.
Data e função da entidade que subscreveu o despacho
Nota: O auto de posse deve constar de livro próprio, com termo de abertura e
encerramento e as folhas numeradas e rubricadas, de acordo com o disposto no nº 5 do artigo 31
do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado.
COMPROMISSO DE HONRA
Ass)__________________________________
(a)_________________________________(b)_______________________
36
certifica que a folha ______do livro de auto de posse desta (c)______consta o seguinte
registo:__________________________________________
“Aos____dias do mês de _________,do ano de dois mil e _______nesta ____e
_______onde se achava presente_______ compareceu_____________, por ter sido
nomeado/designado______________, por despacho de__________, visado pelo Tribunal
Administrativo aos _______________a fim de tomar posse do seu cargo.-----------------------------
----
Verficada a identidade e tendo recebido o competente compromisso de honra,
o__________, conferiu-lhe seguidamente posse do cargo com as formalidades legais, investindo-
o no exercício da função para que foi nomeado._______________________________.------------
--
E para constar se levrou o presente auto, que devidamente conferido, vai ser assinado
pelo empossante, pelo nomeado, depois de lido por mim________,
Que o escrevi, fiz selar devidamente e também assino”-----------------------------
Eu,_______________________________a extraí e conferi.---------------------
_____________aos______de______________________de______________
O_________________
_____________________________
____
a) Nome completo do funcionário competente para emitir certidões.
b) Carreira/categoria ou função
c) Ministério, Direcção Provincial ou Instituição autónoma
d) Rubrica e carreira/categoria do funcionário que elaborou a certidão.
NOMEAÇÃO DEFINITIVA
Da nomeação definitiva
37
DESPACHO
_______________________, aos_______de__________________de_____.
O (b)____________________________
______________________________________
Nome
Carreira/categoria
_____
Nome completo sem abreviaturas, carreira categoria e classe.
Função da entidade competente para assinar o despacho.
CONTRATO
Do contrato
38
39
PARECER DESPACHO
40
MINISTÉRIO (GOVERNO
PROVINCIAL/DISTRITAL)_______________________
TERMO DE CONTRATO
41
O artigo 25 do REGFAE relativo aos efeitos especiais destas situações, merece particular
atenção:
42
DESTACAMENTO
A iniciativa desta situações só pode ser externa com todos os pressupostos que isso
implica, mas sempre por iniciativa de serviço e no interesse do Estado. É, por regra, por período
não superior a 2 anos, podendo esse período ser prolongado por razões ponderosas de serviço. É
uma situação da competência dos dirigentes dos órgãos centrais e locais do aparelho do Estado e
. O funcionário destacado mantém a sua situação no quadro a que pertence, mas o seu lugar
nesse quadro pode ser provido interinamente.
Caso o destacamento se prolongue por período superior a dois anos, o funcionário será
colocado em situação de supranumerário e é aberta vaga no quadro.
A sua remuneração será a que corresponde ao cargo que exerce em destacamento, que,
por via de regra, será de valor superior ao que vinha recebendo; mas no caso de ser inferir, ser-
lhe-á garantida remuneração idêntica à que vinha percebendo, a ser suportada pelo organismo
para onde for prestar serviço (artigo 51 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado).
COMISSÃO DE SERVIÇO
O Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado indica que este regime especial é
destinado ao exercício de funções classificadas como de “direcção e chefia”, inspecção ou
lugares de confiança (sejam elas da àrea comum do aparelho de Estado, sejam da área específica
do sector respectivo, devendo também estas constar do quadro de pessoal.
O Sistema de Carreiras e Remuneração, aprovado pelo Decreto nº54/2009, de 8 de
Setembro, prevê a actividade de inspecção, também como uma carreira de regime especial.
Note-se que o regime de comissão de serviço é o único que obriga a provimento e posse
com as respectivas formalidades idênticas às da nomeação. Para efeitos de remuneração as
funções são agrupadas em 16 grupos e respectivos subgrupos, de acordo com o anexo I do
Decreto nº 54/2009, de 8 de Setembro.
Nos termos do artigo 16 do Decreto nº.54/2009, de8 de Setembro, finda a comissão de
serviço e desde que a cessação de funções não tenha sido determinada por motivo disciplinar, os
funcionários nomeados para funções de direcção e chefia de nível igual ou superior a Chefe de
Departamento Provincial ou equiparado têm direito ao provimento em classe superior à que
possuíam à data da nomeação.
O referido provimento obedece aos seguintes critérios:
43
SUBSTITUIÇÃO
Note-se, logo à partida, que este regime só pode ser utilizado para preencher lugar de
função de direcção e chefia ou lugar de confiança, vago por não provimento do lugar ou
impedimento do respectivo titular por período não superior a 1 ano – artigo24 do Regulamento
do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado. Nota-se mais que a substituição de
recair prioritariamente no substituto legal (a ser definido no respectivo estatuto orgânico)
podendo no caso de inexistência deste, ser designado substituto funcionário que reúna os
requisitos do qualificador profissional da função a substituir ou exerça função imediatamente
inferior. Nota-se, também, que, como qualquer outro regime especial de actividade, carece de
despacho publicado em Boletim da República, nº3 do artigo 21 do Regulamento do Estatuto
Geral dos Funcionários do Estado.
Excepcionalmente, não existindo no serviço funcionário satisfazendo os requisitos
referidos pode a designação recair em função doutro quadro de pessoal do aparelho de Estado,
por determinação do dirigente com competência para nomear ou seu delegado expressamente
autorizado.
A remuneração desta situação está prevista no artigo 51 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado, desde que a substituição seja por um período igual ou
superior a 30 dias.
O comando do artigo24 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado,
conjugado com o artigo 24 do REGFAE funciona, portanto, num período de 30 dias a 1 ano e
deve ser utilizado na linha hierárquica ascendente.
ACUMULAÇÃO DE FUNÇÕES
Este regime significa o exercício simultâneo de duas funções pelo mesmo funcionário,
por motivo de ausência ou não provimento de uma dessas funções. A acumulação não deve
exceder o período máximo de 1 ano e deve aplicar-se para funções de nível idêntico.
A remuneração deste regime está contida no artigo 54 do REGFAE correspondente a
25% da função acumulada.
Chama-se a atenção para os seguintes factos anotados na análise do regime especial de
actividade:
O artigo24 (substituição) refere-se a funções;
O artigo25 (acumulação) refere-se, igualmente, a função.
DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇOS
O artigo 118 do Estatuto Geral dos Funcionários do Estado não dá direito a qualquer
retribuição.
44
Não leva a particular realce, mas merece estudo para compreensão e análise das outras
situações.
Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO
Data____/______/_____
Para: Sua Excelência/Senhor Administrador Distrital_________________
Assunto: Destacamento de (a)_______________ para(b)______________________
Excelência,
O Ministério/Direcção Provincial/Serviço Distrital________________________propõe a
afectação de (C)_____________
Para exercer em regime de destacamento as funções de _______________tendo em conta
a sua qualificação técnica profissional.
O funcionário proposto está afectado no____________________________
Neste sentido propomos que seja autorizado o destacamento de______________para
______________
__________aos_____de________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/SP Distrital/Director dos
Serviços Distritais
Ass)___________________________
Categoria/Carreira
45
DESPACHO
_____________________, aos_____de_____________________de___________
O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria
Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO
46
DESPACHO
_____________________, aos_____de_____________________de___________
O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria
MINISTÉRIO(GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS/SECRETARIA
DISTRITAL/SERVIÇO DISTRITAL
Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO
47
DESPACHO
_____________________, aos_____de_____________________de___________
O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria
48
Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO
49
MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/DIRECÇÃO
PROVINCIAL/GOVERNO DISTRITAL/SERVIÇO
DISTRITAL____________________________
DIRECÇÃO/DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
Informação/Proposta nº.____/_____/____
PARECER: DESPACHO
__________aos_____de________________de___________
O Director/Chefe de Departamento de Recursos Humanos/
/SP Distrital/Director dos Serviços Distritais
Ass)___________________________
Categoria/Carreira
MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL________________
DESPACHO
50
_____________________, aos_____de_____________________de___________
O (c)___________________________________
__________________________
Nome
Carreira/categoria
FÉRIAS ANUAIS
51
Os cônjuges incluindo para as situações de união de facto que trabalhem no mesmo sector
beneficiam do gozo simultâneo das férias nos termos do nº. 2 do artigo 86 do EGFAE.
É concedida pela Junta de Saúde por período até 30 dias, prorrogáveis por períodos
sucessivos, ou sob parecer clínico até 8 dias(artigo 97 do EGFAE).
A licença concedida com base no parecer da Junta de Saúde pode ter a duração de até 6
meses. Durante este período o funcionário mantém o direito ao vencimento da categoria ou
função. Continuando a situação de doença(comprovada pela Junta de Saúde), passa o funcionário
à situação de incapacidade temporária, que se pode prolongar por mais 6 meses com direito a
75% da remuneração a que tinha direito; prolongando-se a situação de doença passa o
funcionário a estar em inactividade fora do quadro.
Quando, por motivo de doença do funcionário referido no artigo 99, alínea c),
comprovada por parecer clínico onde não funciona a Junta de Saúde, ou da Junta de Saúde, deva
deslocar-se para outro centro dentro do país, a passagem deste correrá por conta do Estado.
Tem tratamento especial os casos de doença crónico-degenerativas, mentais e HIV/SIDA,
a que se aplica o regime especial de assistência(artigos 98 e 99 do REGFAE) que compreende:
. A dispensa total dos serviços;
. O pagamento das despesas de deslocação dentro do país para local diferente da
residência do funcionário para efeitos de tratamento e internamento, quando indicado pela Junta
de Saúde;
.A manutenção dos direitos inerentes á sua categoria.
Estas situações têm também de ser confirmadas pela Junta de Saúde, competindo
a iniciativa aos próprios serviços, aos hospitais ou centros de saúde.
Ao funcionário em regime especial de assistência, e quando a Junta de Saúde o
declare necessário, pode ser abonado um subsídio até 30% do respectivo vencimento mediante
autorização do dirigente do órgão central ou do Governador Provincial.
Note-se que de acordo com o disposto no nº. 4 do artigo 98 do REGFAE é expressamente
proibido submeter qualquer funcionário aos testes de HIV/SIDA, sem o seu expresso e
esclarecido consentimento.
A situação de regime especial de assistência não pode ser superior a dois anos, altura em
que o funcionário deve passar à situação de aposentado(artigo 100 do REGFAE).
52
LICENÇA DE PARTO
Esta licença está contemplada nos precisos termos do artigo 103 do REGFAE . A licença
pode ser acumulada à licença anual, podendo ser iniciada 20 dias antes da data provável do parto.
Daqui se deduz que o início deve ser comunicado ao serviço fazendo-se prova capaz sobre a data
provável do parto, através de atestado médico.
Após a licença do parto a funcionária pode interromper, diariamente, o trabalho por um
período não superior a uma hora, para amamentação da criança durante um ano, salvo se por
parecer clínico outro tempo for estipulado.
A licença de paternidade consiste na concessão ao pai de dois dias seguidos ou
interpolados, nos trinta dias contados a partir da data do nascimento do filho, de dois em dois
anos ( nº. 4 do artigo 67 do EGFAE).
Por motivo de casamento, bodas de prata ou de ouro, o funcionário tem direito a 7 dias
de calendário, nos termos do artigo 104 do REGFAE Note-se que tal direito é concedido
mediante requerimento do funcionário
LICENÇA REGISTADA
LICENÇA ESPECIAL
Só pode ser concedida nos precisos termos do nº. 10 do artigo 67 do EGFAE e para os
fins ali previstos, nomeadamente a frequência de cursos de pós-graduação, mestrado, estágios e
doutoramento, até 18 meses prorrogáveis pelo tempo julgado necessário.
LICENÇA ILIMITADA
53
categoria profissional que detinha, ficando obrigado a exercer a sua actividade no local que lhe
for designado.
Decorrido um ano após o pedido de reingresso, se se mantiver a situação de inexistência
de vaga o funcionário passará à situação de supranumerário, devendo exercer funções não
inferiores à carreira, classe e escalão ou categoria profissional que tiver atribuída.
O funcionário na situação de licença ilimitada pode beneficiar do direito da aposentação
desde que reúna os requisitos exigidos pelos artigos 140 e 143 do EGFAE e os seus herdeiros
terão direito à pensão de sobrevivência nos termos do artigo 163 do mesmo diploma.
Pelo Decreto nº. 47/2000, de 5 de Dezembro, foi criada uma licença sem vencimento para
funcionários cônjuges de funcionários colocados no estrangeiro, por período superior a 90 dias
ou indeterminado, em missão de representação de interesses do país ou em organizações
internacionais.
O período desta licença não conta para quaisquer efeitos excepto para aposentação, desde
que o interessado satisfaça os respectivos encargos, nos termos do artigo 151 do EGFAE.
O início da licença pode ter lugar em data posterior ao início de funções do cônjuge no
estrangeiro e o regresso pode ser antecipado a pedido do funcionário.
Finda a missão do cônjuge no estrangeiro, o funcionário deve requerer o regresso á
actividade, no prazo de 90 dias a contar dos termos da missão. A falta de apresentação do
requerimento determina a exoneração do funcionário.
No caso de ter sido preenchida a vaga o funcionário fica a aguardar a primeira vaga na
situação de supranumerário com todos os direitos inerentes à efectividade de funções,
beneficiando de eventual revalorização de que, entretanto, tenha sido objecto a carreira ou
categoria onde estava enquadrado.
No caso de extinção da carreira ou categoria onde estava enquadrado será colocado numa
outra equivalente.
Exmo Senhor______________________________________________________
______________________
(a)_______________________________(b)____________________colocado
em__________________, requer à V. Exª. A concessão das férias anuais a que se refere o artigo
63 do EGFAE.
Pede deferimento
_________________, ____de____________________de_____
Assinatura do funcionário
INFORMAÇÃO
54
GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL____________________________
DIRECÇÃO PROVINCIAL__________________________
REQUISIÇÃO DE PASSAGEM
O CHEFE DE DEPARTAMENTO/REPARTIÇÃO
_________________________________
55
GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL____________________________
DIRECÇÃO PROVINCIAL__________________________
GUIA DE MARCHA
A fim de estar presente à Junta nacional de Saúde, de acordo com o parecer da Junta de
Saúde desta Província, segue a apresentar-se na Direcção de Recursos Humanos do (Ministério
Secretariado Geral da Assembleia da República, Tribunal Supremo,
etc.)____________________,(a)______________________________(b)___________
Acompanha-
o(c)_____________________(d)__________________________________
É portador do mapa da Junta Provincial de Saúde.
Tem passagens reservadas para o dia________________
_________________, ____de____________________de_____
(e) ___________________________________
a) Nome do doente
b) Categoria/carreira do funcionário se for ele o doente ou grau de parentesco
seguido do nome e categoria/carreira do funcionário.
c) Grau de parentesco
d) Nome do acompanhante
e) Responsável competente para assinar a guia
EXMO SENHOR________________________________
Excelência,
(a)________________________(b)____________________________, de
nomeação definitiva, colocado em________________________, requer a V. Exª. A concessão
da licença registada a que se refere o artigo 67 do EGFAE, por motivo de__________________
Pede deferimento,
_________________, ____de____________________de_____
(Assinatura do funcionário)_______________________________________
INFORMAÇÃO
56
____/____/______
Assinatura do informante________________________
Nome do funcionário
(b) categoria/carreira ou função do funcionário
MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL____________________________
DESPACHO
(a)____________________________(b)___________________concedidos____meses de
licença registada a partir de_____________________nos termos do artigo 67 do EGFAE.
_________________, ____de____________________de_____
____________________________________
a) Nome do funcionário
b) (Categoria/carreira ou função do funcionário
SENHOR______________________________________________________________
57
Excelência,
(a)________________________(b)____________________________, de
nomeação definitiva, colocado em________________________, requer a V. Exª. A concessão
da licença ilimitada a que se referem os artigos 67 e 107 do EGFAE e do REGFAE,
respectivamente o Decreto nº. 65/99, de 5 de Outubro, por motivo de__________________
Pede deferimento,
_________________, ____de____________________de_____
(Assinatura do funcionário)_______________________________________
INFORMAÇÃO
____/____/______
Assinatura do informante________________________
a) Nome do funcionário
b) Categoria/carreira ou função do funcionário
MINISTÉRIO/GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________
DESPACHO
(a)____________________________(b)___________________concedida a
licença ilimitada a partir de_____________________nos termos do 107 do REGFAE do
Decreto nº. 65/99, de 5 de Outubro.
_________________, ____de____________________de_____
58
____________________________________
Nome do funcionário
(Categoria/carreira ou função do funcionário
EXMO
SENHOR_________________________________________________________
Excelência,
(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________, requer a V. Exª. a concessão da licença sem vencimentos, para
acompanhamento de cônjuge a que se refere o nº. 8 do artigo 67 do EGFAE Decreto nº. 47/2000,
de 5 de Dezembro, com efeitos a partir de _____/____/____ em virtude de (seu marido ou sua
esposa)_____________________(c)__________________funcionário do
(d)____________________ ter sido colocado em______________onde vai exercer a missão de
(f)__________________
Pede deferimento,
_________________, ____de____________________de_____
(Assinatura do funcionário)_______________________________________
(a)Nome do funcionário
(b)Categoria/carreira ou função do funcionário
(c)Nome do cônjuge
(d) Sector onde presta serviço
(e)País onde foi colocado
(f) Missão que vai exercer
MINISTÉRIO(GOVERNO PROVINCIAL/GOVERNO
DISTRITAL)____________________________
59
DESPACHO
(a)____________________________(b)___________________concedida a
licença sem vencimentos, para acompanhamento do cônjuge a que se refere o nº. 8 do
artigo 67 do EGFAE o Decreto nº. 47/2000, de 5 de Dezembro com efeitos a partir
de_____________________.
_________________, ____de____________________de_____
a) Nome do funcionário
b) (Categoria/carreira ou função do funcionário
Sempre que o serviço tenha conhecimento de acidente de que foi vitimado um seu
funcionário, deve providenciar o tratamento necessário e fazer elaborar o respectivo auto de
notícia, de modelo uniforme, a arquivar no respectivo processo individual. Esta é uma medida
cautelar protegendo eventuais situações futuras de doenças incapacitante resultante ou
directamente relacionada com o acidente, que o funcionário interessado ou a própria Junta de
Saúde poder vir a alegar.
O imediato conhecimento do acidente deve ser dado pelo funcionário acidentado(ou por
outra pessoa na impossibilidade daquele), utilizando, também como fundamento o já referido
auto de notícia.
Na situação indicada na alínea a) o funcionário beneficia das regalias previstas nos
artigos 99 e 100 do REGFAE.
Se da doença resultar incapacidade total permanente, declarada pela Junta de Saúde, o
funcionário tem direito a aposentação extraordinária, considerando 35 anos como o seu tempo de
serviço prestado ao Estado, no caso de incapacidade parcial(desvalorização na capacidade geral
de ganho) o funcionário pode optar pela sua aposentação, nos termos do artigo 161 do EGFAE.
60
Exmº. Senhor____________________________________________________
Data
Assinatura
Ou
Data
Assinatura
61
AUTO DE NOTÍCIA
CONTROLO DE EFECTIVIDADE
62
Despacho:
(a)___________________
_____
____/____/_____
Assinatura_____________
_
Nome______________________________Categoria____________________________
Direcção___________________________Departamento/Repartição/Secção___________
____
Tendo necessidade de faltar ao serviço no(s) dia(s) (b)______ou
Tendo faltado ao serviço no(s) dia(s) (b)___________________________
63
Data_____/____/_____
Assinatura do funcionário___________________________
Informação:
Recebido em ___/____/____
È de autorizar nos termos da alínea a) do nº.1 do artigo 91 do REGFAE (ou b) do nº. 1 do
artigo 91 do REGFAE ; ou do artigo 92 ou artigo 93 ou
Não é de autorizar por (indicar o motivo e a base legal)
O Chefe de_______________________
_____________________________________
Função da entidade competente para decidir.
Número de dias que pretende faltar ou que faltou.
64
do nº. 2 do artigo 143 do EGFAE, desde que o funcionário, naquela data, não tenha atingido os
35 anos de serviço para efeitos de aposentação.
Os cálculos para a contagem de tempo de serviço são efectuados pelas unidades
dos recursos humanos dos órgãos sectoriais ou provinciais do Sistema Nacional de gestão de
Recursos Humanos com base nas certidões de efectividade apresentadas pelo funcionário e a
serem emitidas pela entidade competente do ministério do Plano e Finanças ou dos serviços
autónomos.
O mapa dos cálculos, acompanhado do respectivo despacho deve ser remetido ao
sector que superintende a área das finanças, a nível central ou local, para verificação e só depois
mandado publicar em Boletim da República.
Verificando-se na certidão a existência de algum período relativo ao qual, por
qualquer eventualidade, não tenha sido efectuado o desconto para compensação de aposentação,
não deverá ser incluído na contagem sem que previamente o funcionário tenha solicitado, em
requerimento separado, a fixação dos respectivos encargos e pago, excepto quando se trate de um
funcionário já desligado do serviço.
Aos funcionários desligados do serviço, a contagem de tempo deverá ser feita até
à data do facto determinante de aposentação. Refira-se também que nos casos de limite de idade,
mesmo que o funcionário continue ao serviço, excepto se a permanência se enquadrar nas
disposições do nº. 2 do artigo 143 do EGFAE(interesse do serviço e anuência do funcionário e
parecer favorável da Junta de Saúde).
Quando se verifique a existência do tempo prestado nas escolas missionárias,
clínicas privadas e outras instituições nacionalizadas, só poderá ser contado o respectivo tempo
se até à data das nacionalizações o funcionário tenha estado efectivo nessas instituições.
O tempo de serviço militar, a ser comprovado por documento justificativo, (certidão,
declaração militar ou fotocópia da respectiva caderneta militar) poderá ser considerado para
contagem de tempo de serviço para aposentação, desde que o funcionário satisfaça os devidos
encargos( nº. 5 do artigo 145 do EGFAE).
65
O tempo de serviço que não tenha sido contado em virtude de, na altura, o funcionário
não ter efectuado os descontos para compensação e aposentação poderá ser considerado em
qualquer altura, desde que satisfaça os encargos correspondentes.
O funcionário sujeito a aposentação obrigatória que não tenha completado 15 anos de
serviço deverá requerer a fixação de encargos relativos ao período que lhe falta para completar
esse tempo. Resolução do CNFP nº. 4/93, de 9 de Junho).
No requerimento para a fixação dos referidos encargos, o funcionário deverá indicar o
número de prestações em que pretende satisfazer o respectivo pagamento, até ao limite de 120.
Os encargos são calculados sobre a remuneração actual das carreiras ou categorias em
relação às quais é requerida a contagem.
Caso a categoria ou carreira, em relação à qual seja requerida a fixação de encargos tenha
sido extinta, será considerada para este efeito a remuneração de categoria ou carreira equiparada
e se não existir, a remuneração efectivamente recebida no período em questão.
O funcionário responsável fará os cálculos do montante global a descontar em
conformidade com o que anteriormente se disse e elaborará a respectiva informação que deverá
acompanhar o requerimento a remeter ao Ministério que superintende a área das finanças ou à
Direcção respectiva para confirmação.
O tempo aqui referido só será contado após a liquidação total dos encargos, salvo se o
funcionário já tiver sido desligado do serviço para aposentação, em que o mesmo é acrescido ao
período em que efectuou os descontos. Neste caso as prestações referentes ao encargo fixado
serão descontadas na pensão de aposentação.
66
(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________, tendo prestado serviço em
(c)__________________de________a___________,requer a V. Exª. que se digne mandar passar
uma certidão de efectividade para contagem de tempo de serviço para efeitos de aposentação.
_________________, ____de____________________de_____
(Assinatura do funcionário)_______________________________________
(a)Nome do funcionário
(b)Categoria/carreira ou função do funcionário
(c) Locais ou local onde prestou serviço e os respectivos períodos.
Excelência,
(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________,requer a V. Exª. que lhe seja contado o tempo de serviço para
efeitos de aposentação, nos termos do artigo 145 do EGFAE, para o que
anexa(c)_____________certidão(ões) de efectividade.
_________________, ____de____________________de_____
Pede deferimento
(Assinatura do funcionário)_______________________________________
Excelência,
(a)________________________(b)____________________________,colocado
em________________________,não tendo efectuado os descontos para compensação de
67
_________________, ____de____________________de_____
Pede deferimento
(Assinatura do funcionário)_______________________________________
INFORMAÇÃO
_________________aos, ____de____________________de_____
O_____________________________
68
____________________________
Nome completo
Categoria/carreira ou função.
TRANSFERÊNCIAS
Das transferências
O artigo 70 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado indica aquilo que
são os motivos de deslocações, entre eles a colocação e transferência. Qualquer destas situações
pode dar lugar, e normalmente dá, à deslocação do funcionário, deslocação esta que deve ser
suportada nos seus encargos (viagem, ajudas de custo, etc.) pelo Estado ou pelo próprio
funcionário, de acordo com a lei.
Tenha-se desde logo em conta que por força do disposto no nº 5 do artigo 39 do EGFAE,
o funcionário obriga-se a exercer funções em qualquer local que lhe seja designado, aí fixando
domicílio e residindo, salvo se de outra forma for autorizado, e daí não podendo ausentar-se sem
autorização, nos termos do nº 14 do referido artigo.
A transferência processa-se por conveniência de serviço, a pedido do funcionário ou por
permuta entre funcionários. No caso de pedido ou permuta devem ser invocadas razões
relevantes e justificadas, não devendo dessas transferências resultar transtorno ao normal
funcionamento do serviço. Como princípio, o funcionário não deve ser transferido por iniciativa
do serviço sem que tenham decorridos 2 anos a contar da última transferência. Garante-se, desta
forma, uma certa estabilidade e permanência do funcionário. Diremos que a lei pretende
salvaguardar essa “estabilidade” tendo em conta a eventual invocação de “conveniência de
serviço” para decisão unilateral da transferência e a obrigatoriedade de cumprimento dessa
decisão por parte do funcionário, não se podendo menosprezar os transtornos, prejuízos e
encargos que uma transferência não desejada pode representar para o funcionário.
Por outro lado, as transferências por conveniência de serviço deverão ter em conta as
reais necessidades do serviço, o desenvolvimento do carácter unitário nacional do aparelho de
Estado e a própria formação do funcionário.
Note-se que a colocação e a transferência por conveniência de serviço dão direito ao
abono de passagens para o funcionário e para o seu agregado familiar, entendido este nos
precisos termos dos nºs. 6 e 7 do artigo 70 do EGFAE. Estas passagens, a pedido do funcionário,
podem ser convertidas em combustível. Além das passagens, o funcionário tem ainda o direito a
transporte de bagagem, conforme se dispõe no artigo 75 do EGFAE, condicionada a
determinados pesos e/ou cubicagem.
Merece também atenção o direito a transporte instituído na alínea p) do artigo 42 do
EGFAE, por motivo de aposentação e/ ou termo de contrato ou cessação de funções que não por
motivo disciplinar. Note-se que este direito não é extensivo aos agentes do Estado, nos termos do
nº 2 do citado artigo.
Complementarmente, deverá ter-se em atenção ao que dispõe o nº 1 do artigo 50 do
REGFAE quanto a ajudas de custo por motivo de deslocação em objecto de serviço, em território
nacional. Assim, as deslocações atrás referidas (resultantes de colocação ou transferência por
69
conveniência de serviço) dão lugar ao pagamento de ajudas de custo desde que a deslocação
(viagem) obrigue a tempo superior a seis horas, ou a deslocação se realizar para além de 40km da
periferia do seu local de trabalho, nos termos do nº 1 do artigo 57 do REGFAE. De notar as
reduções do quantitativo das ajudas de custo a processar nos casos previstos no nº. 2, do mesmo.
Considera-se agregado familiar para efeitos de abono de passagem os seguintes
elementos, desde que vivam na dependência exclusiva do funcionário, nos termos do nº 2 do
artigo 128 do REGFAE:
Em relação aos familiares previstos nas alíneas c)e d) do citado nº 2 deverá ser
comprovado, através de atestado emitido pela estrutura administrativas do local de residência,
declarando que vivem e exclusivamente a cargo do funcionário.
DESPACHO
(a)__________________________________(b) __________________________
Colocado (c) ________________________transferido (d)___________________
Para (e) ________________________________________.
O MINISTRO
(SECRETÁRIO PERMANENTE, GOVERNADOR PROVINCIAL OU
ADMINISTRADOR DISTRITAL)
____________________________________
______________
a) Nome completo do (a) funcionário (a);
b) Categoria/carreira;
70
Requisita-se o abono de passagem por via (aérea ou terrestre) para (a) _______________
a favor do (b) _______________________________ (c) ____________ que, por despacho de
____/____/____ de (d)
_________________ foi transferido (a) por conveniência de serviço para a Província
(Distrito) de ________________.
Acompanha-o (a) sua (seu) esposa (o) (e) ________________ e seus filhos menores (f),
_________ e (f), __________ de _______ e _______ anos de idade, respectivamente.
Têm passagem reservada para o próximo dia ____________________.
O DIRECTOR/CHEFE DE DEPARTAMENTO
___________________________
______________
Capital da Província ou sede do Distrito para onde é transferido (a);
71
Requisita-se o transporte de (a) ____________ bagagem via (aérea ou terrestre) para (b)
_____________ a favor do (c) ________ (d) _________ que, por despacho de ____/____/____
de (e) __________ foi transferido (a) por conveniência de serviço para a Província (Distrito) de
____________.
Acompanha-o (a) sua (seu) esposa (o) (f) ___________ e seus filhos menores (g),
_____________ e (g), ____________ de _____ e _____ anos de idade, respectivamente.
Têm passagem reservada para o próximo dia ______.
O DIRECTOR/CHEFE DE DEPARTAMENTO
____________________
_____________
a) Cubicagem ou peso a que tem direito nos termos do artigo 179 do EGFE;
b) Capital da Província ou sede do Distrito para onde é transferido (a);
c) Categoria/carreira do (a) funcionário (a);
d) Nome do (a) funcionário (a);
e) Entidade que subscreveu o despacho;
f) Nome da (o) esposa (o);
g) Nome dos filhos.
Ao Departamento Financeiro/ou
À Direcção Provincial do Plano
E Finanças
___________
Nota nº _____/____/_________ de ______ de __________________ de ______
72
___________
Categoria do (a) funcionário (a);
Nome completo e sem abreviaturas do (a) funcionário (a);
Entidade que subscreveu o despacho.
GUIA DE MARCHA
Segue a apresentar-se (a) _______ o (a) (b) _________ que por despacho de ____
/____/____ de (d) ______________ foi transferido (a) para (e) ______________.
Acompanha-o (a) sua (seu) esposa (o) (f) ____________ e seus filhos (g) ___________,
(g) ____________, de _______ e ______ anos de idade, respectivamente.
É portador da Guia de Vencimentos nº ________ ___ emitida pela ______________ e da
cópia do seu Registo Biográfico.
Têm passagem reservada para o dia ___________.
_______________, aos ___de ___________ de _________.
O (h) _______________
_______________________
a) Serviço onde deve apresentar-se;
b) Categoria/carreira do (a) funcionário (a);
c) Nome completo do (a) funcionário (a);
d) Entidade que subscreveu o despacho;
e) Local para onde foi transferido (a);
f) Nome da (o) esposa (o);
g) Nome dos filhos;
h) Função da entidade competente.
73
Assim:
A avaliação do desempenho obedece às fases previstas no artigo 11 do Decreto
nº…, sendo os efeitos aqueles plasmados no artigo 84 do REGFAE;
São competentes para avaliar o desempenho individual os dirigentes e todos os
que desempenham funções de chefia em relação aos seus subordinados, ouvido o
respectivo colectivo;
A pontuação total (de 0 a 200 pontos) determina os valores a atribuir (de 0 a 20) e
a avaliação de desempenho final do funcionário, sendo o processo diferente para:
funcionários exercendo funções de direcção e chefia, funcionários ou agentes técnicos e
administrativos e para os que ocupam categorias de apoio geral e técnico.
74
Note-se que o resultado das inspecções pode, sendo caso disso, influir na avaliação de
desempenho individual final dos funcionários ou agentes abrangidos nessas inspecções.
De todo o exposto, resulta a preocupação da lei em que a avaliação de
desempenho individual seja o mais possível objectiva. Ela deve corresponder e
representar a capacidade, competência, comportamento e atitudes do funcionário ou
agente, donde a importância fundamental dum documento de tal natureza, contendo a
informação pertinente a toda a vida profissional do funcionário ou agente, com todas as
repercussões que lhe estão subjacentes. Dessa avaliação podem resultar, e resultam, os
diversos factores que vão influenciar as futuras tomadas de decisão no âmbito da
administração e gestão.
BÓNUS DE RENDIBILIDADE
Do bónus de rendibilidade
O nº 1 do artigo 60 do REGFAE determina que “O bónus de rendibilidade é atribuído ao
funcionário ou agente do Estado que tenha obtido avaliação de desempenho de muito bom e é de
quantia igual a 100% do vencimento correspondente à carreira, categoria ou função do
funcionário e agente do e agente do Estado em Dezembro do ano a que se refere a avaliação de
desempenho e será pago até Julho seguinte, de acordo com os indicadores previstos no sistema
de avaliação de desempenho”.
Note-se que nos termos do artigo 8 do Decreto nº…., o SIGEDAP é orientado para os
resultados e incide sobre os seguintes elementos:
75
76
Objectivos da unidade;
Cumprimento das metas;
Cumprimento dos prazos;
Qualidade dos resultados;
Uso e conservação dos meios;
Aproveitamento em programas de formação;
Competências reveladas após formação;
Pontualidade;
Assiduidade;
Disciplina;
Apresentação e postura.
PARECER DESPACHO
Ao DRH
Confirmação da disponibilidade
financeira.
____/____/____
Data ____/____/____ Informação Proposta nº ________________
ASSUNTO: Atribuição do bónus de rendibilidade
Relativamente ao ano findo, foi atribuída a classificação de serviço de “MUITO BOM” e
pontuação máxima no número de indicadores, a seguir indicados, referidos no artigo 15 do
Diploma Ministerial nº 58/89, de 19 de Julho, com a redacção que lhe foi dada pelo artigo único
do Diploma Ministerial nº 111/97, de 3 de Dezembro, aos seguintes funcionários:
Pessoal com funções de direcção e chefia – 5 indicadores
________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;
________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;
Pessoal técnico e administrativo – 5 indicadores
________________ - ___ indicadores com a pontuação máxima;
77
O (b) _____________________
_________________________
Nome e categoria/carreira
___________
Nome e função ou categoria/carreira;
Função do proponente.
DISTINÇÕES E PRÉMIOS
Das distinções e prémios
Nos termos do artigo 68 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado são
atribuídos aos funcionários as distinções e prémios seguintes, pelo cumprimento exemplar das
suas obrigações, elevação da eficiência do trabalho, melhoria da qualidade de serviço e trabalho
prolongado e meritório, inovações, laborais e outros méritos:
Como distinções estão previstas;
Apreciação oral;
Apreciação escrita;
Louvor público;
Inclusão do nome do funcionário em livro ou quadro de honra;
Atribuição de condecorações;
Concessão de diploma de honra;
78
_________
Entidade que concedeu o diploma de honra;
Nome completo e sem abreviaturas do (a) funcionário (a);
Categoria/carreira ou função;
Indicar as razões que motivaram a concessão.
79
Cumpra-se
O DIRECTOR PROVINCIAL
_______________________
__________
Nome completo e sem abreviaturas;
Categoria/carreira ou função do (a) funcionário (a).
MINISTÉRIO _____________
Cumpra-se.
O DIRECTOR NACIONAL
80
_______________________
______________
nome completo e sem abreviaturas;
Categoria ou função.
Cumpra-se.
___________________________________
______________
nome completo e sem abreviaturas;
categoria ou função.
81
82
DECLARAÇÃO
83
Assinatura do funcionário
________________
Nota: a presente declaração deve ser entre no local onde presta serviço.
No caso de aposentado deve ser entregue na estrutura da instituição da instituição onde
prestou serviço, mais próxima do seu local de residência (Ministério, Direcção Provincial,
Serviço Distrital) (publicado no Boletim da República nº 36/96.
84
A exoneração tem lugar a pedido do funcionário e aplica-se nos casos em que a relação
de trabalho foi iniciada por provimento e só produz efeitos a partir da data de conhecimento do
respectivo despacho. Note-se que o nº 16 do artigo 39 do EGFAE obriga o funcionário a
“manter-se no exercício das suas funções, ainda que haja renunciado ao seu cargo, até que o seu
pedido seja decidido”.
DESPACHO
O MINISTRO
(GOVERNADOR PROVINCIAL, ADMINISTRADOR DISTRITAL ou
SECRETÁRIO PERMANETE DISTRITAL)
______________________________________
__________
Nome completo;
(b)Categoria profissional.
85
DESPACHO
O MINISTRO
(GOVERNADOR PROVINCIAL ou ADMINISTRADOR DISTRITAL
________
(a)Nome completo do (a) funcionário (a);
(b) Categoria do (a) funcionário (a).
(c) a) ou b).
DESPACHO
O MINISTRO
(GOVERNADOR PROVINCIAL ou ADMINISTRADOR DISTRITAL)
________________________________________________
______________
(a)Nome completo do (a) funcionário (a);
(b) Categoria;
(c) a), b), c) ou d).
86
APOSENTAÇÃO
Da aposentação
A aposentação, como garantia social reconhecida pelo Estado aos seus funcionários e
agentes em situações previstas no EGFAE, pode ser voluntária ou obrigatória. Os artigos 142 e
144 do EGFAE especificam estas duas situações.
Pode ainda revestir a forma de extraordinária, quando resultante de acidente em missão
de serviço ou de doença grave e incurável contraída em virtude das funções exercidas pelo
funcionário (vide artigos 149 e 161).
O direito a aposentação resulta da satisfação dos requisitos a) e b) do artigo 140 do
EGFAE, sendo atribuído ao funcionário que os satisfaça ou venha a satisfazer (aqueles
requisitos) independentemente da forma de provimento ou natureza da prestação de serviço.
São determinantes da aposentação (e eles fixam o regime jurídico, e a eles se reportará o
cálculo do tempo de serviço e da pensão) o despacho:
que confirma o parecer de incapacidade dado pela Junta Nacional de Saúde;
pelo qual se reconhece o direito à aposentação, quando requerida. O limite de
idade (aposentação obrigatória) pode ser prorrogado anualmente, desde que haja interesse
do serviço, anuência do funcionário e parecer favorável da Junta de Saúde.
Não é contado para efeitos de aposentação (nº 3 e 6 do artigo 145 do EGFAE), o tempo:
correspondente às faltas injustificadas;
perdido como efeito de pena disciplinar.
Sobre os encargos do tempo contado ou a contar tenha-se em atenção os artigos 146, 147
e 151 do EGFAE.
Os funcionários são obrigados a descontar para a pensão de aposentação sete por cento
sobre o vencimento que competir à categoria ou função que exerçam, acrescido de bónus, se a
ele houver lugar. Deixa de ser devido este desconto a partir do mês seguinte àquele em que o
funcionário completou 35 anos de serviço efectivo, nos termos do nº 2 do artigo 153 do EGFAE
pelo que o funcionário deverá fazer tal declaração, sob prejuízo da não restituição dos valores
indevidamente descontados.
Sobre a contagem de tempo de serviço, esclarece o artigo 152 do EGFAE que ela é feita
por:
87
88
Pede Deferimento
Maputo, ____ de __________ de ____
(Assinatura do requerente)
_________
Nome do requerente;
Categoria ou função;
Tendo atingido o limite de idade no dia ___/___/___; ou tendo mais de 35 anos de
serviço; ou tendo mais de 60 anos (ou 55) de idade e 15 anos de serviço; ou tendo sido
julgado absolutamente incapaz pela Junta de Saúde;
Artigo 143 – limite de idade; alínea b) do artigo 144 – aposentação voluntária;
artigo 149 – incapacidade;
Fotocópia do Bilhete de Identidade; contagem de tempo de serviço; Mapa da
Junta de Saúde.
MINISTÉRIO ___________________________________
DESPACHO
O MINISTRO
______________________________________
89
__________
(a)Nome completo do (a) funcionário (a);
(b) Categoria.
Pede Deferimento
___________, ____ de __________ de ____
(Assinatura do requerente)
_________
Nome completo do (a) funcionário (a)
Categoria ou função;
_________________
90
O DIRECTOR
______________________
_____________
Categoria ou função;
Nome completo do (a) funcionário (a);
Entidade que concedeu a aposentação.
91
PENSÃO DE SOBREVIVÊNCIA
Da pensão de sobrevivência
A pensão de sobrevivência é atribuída aos beneficiários (a seu requerimento) do
funcionário com direito a aposentação que tenha prestado, pelo menos, 5 anos de serviço, ou já
aposentado (n.º 1 do artigo 163 do EGFAE).
Excelência,
92
Pede deferimento
__________________________________, aos ____ de _____________________ de
____
(Assinatura do requerente)
_______________
(a) Nome complete e sem abreviatura do interessado;
À Direcção Nacional da
Contabilidade Pública do Ministério das
Finanças (ou Direcção Provincial do Plano
e Finanças)
_______________________
93
O DIRECTOR
_______________________________
__________
(a) Nome do herdeiro;
94
Este direito, como benefício para as pessoas de família a cargo do falecido, é abonado ao
familiar que constar da declaração que o funcionário ou agente do Estado deve depositar no
serviço, para este efeito (artigo 165 do EGFAE).
Note-se que, como princípio, tal declaração deve ser feita pelo funcionário, em tempo
oportuno, alterando as suas disposições sempre que achar conveniente. Desde que exista essa
declaração, a iniciativa do pagamento compete aos serviços. Na falta de declaração, a liquidação
obedecerá à ordem de precedência indicada no n.º 2 do artigo 165, conjugado com a Resolução
n.º 7/90, de 19 de Dezembro, do Conselho Nacional da Função Pública, a pedido dos
interessados, devidamente instruído e comprovado (Resolução n.º 6/93, de 14 de Julho, do
Conselho Nacional da Função Pública). As petições devem ser apresentadas no prazo de 1 ano.
Certidão de óbito;
Documento comprovativo do parentesco, que poderá ser substituído por declaração dos
serviços, no caso de o documento constar do processo individual;
Requerimento do interessado;
Certidão de óbito;
Documento comprovativo do parentesco, que poderá ser substituído por declaração dos
serviços, no caso de o documento constar do processo individual;
95
Note-se que este subsídio é inalienável e não sujeito a penhora. As falsas declarações
prestadas pelos peticionários, bem como a confirmação dessas declarações por funcionários e
autoridades, envolve responsabilidade solidária perante o Estado pelas importâncias
indevidamente pagas, para além da responsabilidade criminal ou disciplinar a que houver lugar.
DECLARAÇÃO
Identificação do declarante
Nome completo
_______________________________________________________________
Declaração
96
Declaro, para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 165 do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado, que o subsídio por morte e todos abonos que sejam devidos
após a minha morte devem ser pagos a:
Nome completo
_______________________________________________________________
Assinatura do declarante
__________________________________
Auto de Abertura
A presente declaração foi aberta em ___/ ___/ ____ por mim ___________,
__________________, na presença dos seguintes funcionários:
Assinatura Assinatura
(Verso)
97
DECLARAÇÃO
……………………………………………………....... ………………………..MT
……………………………………………………....... ………………………...MT
……………………………………………………....... ………………………...MT
………………………………………………............... ………….……………..MT
……………………………………………………....... …...……………………MT
……………………………………………………....... ………………….……..MT
……………………………………………………....... …………….…………..MT
________________________________________
98
Excelência,
Anexa os seguintes documentos: Certidão de óbito; Certidão de casamento (se for o caso)
ou; certidão de nascimento do filho (se for o caso) ou certidão de nascimento do falecido (se o
requerente for o pai ou mãe), atestado comprovativo de que viveu a cargo exclusivo do falecido.
Pede deferimento
(Assinatura do requerente)
______________________
PENSÃO DE SANGUE
99
Da pensão de sangue
A petição atrás referida é feita em modelo próprio e será entregue, instruída nos termos
do artigo 8 do já citado Decreto, no serviço a que pertencia o falecido ou à autoridade
administrativa do local onde residem os beneficiários.
100
A petição deve ser instruída, dele constando a certidão de óbito ou a declaração passada
pelos serviços comprovativa do desaparecimento do funcionário nas circunstâncias que dão lugar
à pensão assinada pelo dirigente do órgão central respectivo;
Concedida a pensão nos termos da alínea anterior, o seu pagamento não depende de
qualquer outra formalidade;
Considerações finais estão indicadas no texto relativo à pensão por serviços excepcionais,
aplicáveis a ambas pensões.
Excelência,
101
Pede deferimento
(Assinatura do requerente)
______________________
Esta pensão instituída nos termos do artigo 168 do Estatuto Geral dos Funcionários e
Agentes do Estado é estabelecida em 2 modalidades:
102
O valor da pensão é de 70% do vencimento auferido pelo funcionário à data do facto que
a origina.
A pensão transmite-se por morte do funcionário que dela beneficia nos termos do que
dispõe no n.º 3 do artigo 14 do Decreto n.º 33/89.
Ambas pensões (sangue e serviços excepcionais) são abonadas através do Ministério das
Finanças. No 1.º trimestre de cada ano os beneficiários devem apresentar declaração, passada
pela autoridade administrativa competente comprovativa de que estão vivos e de que se
conservam no estado civil e que se encontravam á data da concessão da pensão. Estas
declarações (de modo estipulado) e demais documentos que forem necessários para esta
comprovação (p.e. aproveitamento escolar) são gratuitos e isentos de imposto de selo. A sua não
apresentação no prazo indicado (1.º trimestre de cada ano) implica a suspensão do pagamento da
pensão, que só será reatada a partir do mês em que a sua falta for suprida.
103
Note-se ainda que a pensão por serviços excepcionais é acumulável com qualquer outra
pensão, desde que não tenha origem no mesmo facto, e, tal como a pensão de sangue, só pode ser
penhorada em condições idênticas às dos vencimentos (1/3).
RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR
Da responsabilidade disciplinar
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Neste último caso, as falsas declarações são puníveis nos termos da lei.
Será de boa norma ter em atenção esta salvaguarda do bom nome e dignidade do
funcionário contra participações e declarações feitas de má fé e segundas intenções (vide artigo
115 do EGFAE). Tenha-se ainda em atenção que qualquer falta disciplinar prescreve passados 3
104
anos sobre a data em que tenha sido cometida (artigo 80 do EGFAE) e que o procedimento
disciplinar é independente do procedimento civil ou criminal a que houver lugar (artigo 107 do
EGFAE).
Na aplicação das penas disciplinares (sua graduação) serão sempre tomadas em conta as
circunstancias em que a infracção foi cometida, isto é, as atenuantes e agravantes (artigo 89 a 93
do EGFAE), considerando-se que a categoria ou cargo do infractor deve estar directamente
relacionada com o especial dever de não cometer a infracção.
A lei consagra o principio da sanção única pela mesma infracção (artigo 98 do EGFAE) e
de que as penas disciplinares (com a única excepção da de advertência) devem ser averbadas no
registo biográfico do funcionário ou agente, podendo haver lugar (pena cumprida) ao seu
cancelamento (vide artigo 97 do EGFAE quanto ao conceito e formalidade).
A impossibilidade de defesa do arguido, por não lhe ter sido dado conhecimento da nota
de acusação constitui a única nulidade insuprível (n.º 1 do artigo 108 do EGFAE, redacção do
Decreto n.º 47/95, que define as respectivas excepções);
O arguido pode ser suspenso preventivamente do serviço e dos vencimentos pelo período
máximo de 60 dias, prorrogáveis a titulo excepcional, desde que, e só quando, à infracção
105
cometida seja aplicável a pena de demissão ou expulsão e desde que constem do processo fortes
indícios de culpabilidade (artigo 103), sendo-lhe aplicável as disposições do tigo 33 do EGFAE;
Atenção deve também ser dada a quem tem competência para decidir essa suspensão
(artigo 104 do EGFAE);
Durante o prazo para apresentação da sua defesa, o arguido pode consultar o processo nas
condições expressas no n.º 3 do artigo 106 do EGFAE;
A decisão final é obrigatoriamente notificada ao arguido (por norma, nos próprios autos –
artigo 112 do EGFAE);
RECURSO E REVISAO
Não havendo recurso, a pena só pode ser executada após decorrer o prazo previsto para
essa formalidade (10 dias).
106
Que os poderes dos órgãos da Administração Publica não poderão ser usados para a
prossecução de fins diferentes dos atribuídos por lei;
107
108
prossecução de qualquer fim legal, a adoptar as medidas que acarretam consequências menos
graves para a esfera jurídica do particular.
Requerimento;
Reclamação;
Recursos hierárquico;
Recurso tutelar;
Recurso de revisão;
Recurso contencioso.
109
O direito de regresso em caso de indemnização a terceiros por danos causados por actos
dos agentes da Administração Pública no exercício das suas funções; e
Garantias de imparcialidade
Nele tenha interesse o cônjuge ou parente ou afim até 2.º grau da linha colateral;
Quando ele, o cônjuge ou familiar até 2.º grau da linha colateral tenha participação no
capital social da sociedade;
Quando contra ele, seu cônjuge ou parente em linha recta seja intentada acção judicial
proposta pelo interessado ou cônjuge;
Quando se trata de recurso sobre decisão proferida por ele, cônjuge ou parente até 2.º
grau da linha colateral.
Nos casos acima referidos o agente deve informar do impedimento ao respectivo superior
hierárquico, podendo, no entanto, ser mencionado por qualquer dos interessados antes da tomada
de decisão ou de praticado o acto.
110
Competência e delegação
O horário de trabalho está fixado em 40 horas semanais e decorre da 2.ª à 6.ª feira, das
07h30 às 15h30. O período de trabalho deverá ser interrompido, escalonadamente, por meia hora
para descanso do funcionário, devendo no entanto ser garantido que os serviços funcionem
ininterruptamente, É permitido um horário de trabalho diferente, adequado às condições
climáticas locais ou à natureza do trabalho, mediante autorização dos órgãos centrais ou
Governadores Provinciais, com prévia concordância do Ministro que superintende a Funço
Pública.
111
registados no livro de ponto e são acumulados até perfazerem um dia de falta justificada ou
injustificada.
O público deve ser atendido em local próprio para este efeito, de forma diligente e cortês,
e as informações a prestar devem ser claras, completas e precisas. As informações pedidas por
escrito devem ser respondidas também por escrito. A informação incorrecta faz recorrer a
responsabilidade civil ou criminal a que se venha a decidir haver lugar. A violação do dever de
atendimento rápido e cortês e da prestação de informações claras, completas e precisas é punida
disciplinarmente com repreensão pública ou multa.
As linhas verdes devem ser divulgadas e ficar disponíveis para uso exclusivo do público,
isto é, devem ser instaladas apenas com o objectivo de receber chamadas não permitindo a sua
utilização para efectuar chamadas tanto internas como externas.
112
Todo o expediente necessitado de despacho superior deve ser preparado e informado pelo
funcionário ou agente dele encarregado e apresentado a despacho no prazo máximo de 10 dias, a
contar da data da sua entrada no serviço. O não cumprimento deste prazo deve ser justificado
perante o superior hierárquico. O despacho deve ser dado no prazo de 15 dias, a contar da data da
sua apresentação ao superior competente para esse efeito.
Tenha-se ainda em particular atenção que os despachos, quando é o caso disso, devem ser
comunicados aos interessados por transcrição ou extracto do seu conteúdo. A comunicação ao
interessado dos pareceres ou informações que deram origem ao despacho não podem ser
comunicados, a não ser que o mesmo despacho o determine. Quando as nas comunicações se
faça referencia a disposições de carácter normativo é obrigatório transcrever a parte que é
relevante ou anexar-se fotocópia do documento que a consubstancia.
113
É de ter ainda em atenção que um assunto, sobre o qual já haja despacho definitivo, não
pode ser de novo apresentado o despacho sem que o interessado invoque novos fundamentos de
facto ou de direito, ou que modifique o pedido inicial.
A revisão de decisão administrativa pode ser dos interessados sobre actos que não
revistam a natureza de informação classificada e de que deles não resulte prejuízo para o serviço.
O artigo 64 indica os casos em que só pode ser passada com autorização especial e casos em que,
mesmo sem despacho, podem ser extraídas certidões narrativas.
A correspondência a usar nos Serviços do Estado será redigida de forma correcta, clara e
concisa e deve tratar apenas de um assunto. Os artigos 69 e 71 nas Normas definem que a forma,
quer os requisitos para a elaboração da correspondência.
De acordo com a urgência do serviço a tratar poderão ser utilizados meios como fax,
telegrama, rádio, telefone e outros, mas no caso de transmissão de informação por via oral
(telefone ou rádio) a sua confirmação deve ser de imediato por escrito. Está ainda prevista a
utilização do correio electrónico na comunicação entre os serviços e organismos da
Administração Pública e entre esta e os participantes.
114
Dada a correspondência e documentos entrados num serviço devem ser objecto de registo
em livro próprio, obedecendo aos requisitos fixados no artigo 75.
Tenha-se em atenção o disposto no artigo 80 quanto ao sigilo a que deve obedecer toda a
correspondência entrada em qualquer serviço. A infracção ao dever de sigilo é punível
disciplinar, civil/ou criminalmente.
O arquivo divide-se em: corrente e intermédio, nos termos especificados no artigo 90.
Cada processo deve conter, por ordem cronológica, os documentos que digam respeito à
mesma ou mesmo assunto. Os processos individuais dos funcionários devem ser enumerados,
contendo todos os documentos respeitantes ao funcionário e à sua carreira, e descritos em
ficheiros por ordem alfabética.
No caso dos documentos sujeitos à SIC, e cujo assunto deve constar do processo
individual, será cumprido o disposto no artigo 92.
115
O processo do arquivo corrente, cujo último documento já tenha mais de 10 anos sem
movimento, serão remetidos ao arquivo intermédio;
116