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FLEXÃO DE VIGAS
Objetivos:
P
Q
2
P L
M
8
Como os esforços variam ao longo do comprimento
da viga, torna-se necessário a criação de funções
definidas para certos intervalos de interesse
(trechos), de tal maneira que, conhecido os esforços
em toda a viga, podemos projetá-la à resistir aos
esforços que dão a origem as componentes de tensão
extremas σx e τxy.
Exemplos da escolha de trechos
para a determinação dos esforços:
Convenção de sinais para
Normal, Cortante e Momento Fletor:
Estabelece a
relação entre o
carregamento
lançado na viga
com os esforços Q
e M.
Seja a figura ao
lado:
Do diagrama de corpo livre da figura
anterior:
Fy 0 Q P x dx Q dQ 0
Q p x dx Q dQ 0 dQ p x dx
dQ x
p x
dx
dx dx
M 0 M Q Q dQ M dM 0
2 2
dx dx dx
M Q Q dQ M dM 0
2 2 2
0
dM x
Q x dx dM x 0 Q x
dx
Indo da esquerda para a direita:
dQ x
p x
dx
dM x
Q x
dx
Da direita para a esquerda:
dQ x
p x
dx
dM x
Q x
dx
Exemplos:
Esforços - Método I:
Fx 0 N AB x 0
P P
Fy 0 QAB x 0 QAB x
2 2
P P
M 0 x M AB x 0 M AB x x
2 2
N AB x 0
P
QAB x
2
P
M AB x x
2
N AB x 0
P
QAB x
2 d
M AB x QAB ( x)
dx
P
M AB x x
2
A imagem gráfica da função momento é invertida
devido a convenção de esforços, sendo positivo o
momento fletor que traciona a as fibras
longitudinais inferiores da seção.
d
M BC x QBC ( x)
dx
Fx 0 N BC x 0
P P
Fy 0 P QBC x 0 QBC x
2 2
P L
M 0 x P x M BC x 0
2 2
P P L P
M BC x x M BC x 2x L
2 4 4
N BC x 0
P
QBC x
2
P
M BC x 2x L
4
Forças pontuais provocam
descontinuidades no
diagrama de forças cortantes.
Método II:
Fx 0 N AB x 0
P P
Fy 0 QAB x 0 QAB x
2 2
P P
M 0 x M AB x 0 M AB x x
2 2
d
M AB x QAB ( x)
dx
Fx 0 N BC x 0
P P
Fy 0 P QBC x 0 QBC x
2 2
P L
M 0 x P x M BC x 0
2 2
P d
M BC x x L M BC x QBC ( x)
2 dx
Método III:
d
M AB x QAB ( x)
dx
Fx 0 N AB x 0
P P
Fy 0 QAB x 0 QAB x
2 2
P P
M 0 x M AB x 0 M AB x x
2 2
Fx 0 NCB x 0
P P
Fy 0 QCB x 0 QCB x
2 2
P P
M 0 x M CB x 0 M CB x x
2 2
d
M CB x QCB ( x)
dx
Portanto, para os métodos II e III, os
diagramas finais dos esforços solicitantes
serão:
RHA 0
q L
RVA RVB
2
Fx 0 N AB x 0
q L q L
Fy 0 q x QAB x 0 QAB x q x
2 2
q L x
M 0 x q x M AB x 0
2 2
q
M AB x x2 L x
2
Diagrama do Esforço Cortante:
q L
QAB 0 q
2 QAB x 2x L
QAB L
q L 2
2
q L
QAB x 0 2x L 0 x
2 2
Diagrama do Momento:
M AB 0 0
M AB L 0
M AB máx
?
d q L
M AB x 0 Q x 0 2x L x
dx 2 2
q L2
M máx L
2 8
Fx 0 RHA 0
q L
Fy 0 RVA RVB
2
q L 2L q L
MA 0 RVB L 0 RVB
2 3 3
Substituindo II em I:
q L q L q L
RVA RVA
3 2 6
Por semelhança de triângulos:
q x q q b h x q x x q q 2
q x x Atriângulo x x
x L L 2 2 2 L 2L
Fx 0 N AB x 0
q L q x2
Fy 0 QAB x 0
6 2L
q x2 q L
QAB x
2L 6
q
QAB x 3x 2 L2
6L
q L
QAB 0
6 q 2 2
q L Q AB x 3 x L
QAB L 6L
3 concavidade orientada
q para baixo
QAB x 0 3 x 2 L2 0
6L
2 2 2 L L
3x L 0 x x
3 3
L L
x QAB 0
3 3
Qmáx ?
dQAB x q
0 6x 0 6x 0 x 0
dx 6L
d 2QAB x q q
6
dx 2 6L L
Derivada de segunda ordem menor
que zero, x = 0 é ponto de máximo local de
QAB(x). O diagrama de esforço cortante é
apresentado na figura abaixo.
q L qx 2 x
M 0 x M AB x 0
6 2L 3
q 3 q L
M AB x x x
6L 6
2
q q L
M AB x x3 x
6L 6L
q
M AB x x2 L2 x
6L
M AB 0 0
M AB L 0
M AB L 0
M AB xmáx ???
dM AB x 3
0 Q x 0 x L
dx 3
d 2 M AB x q q
2
6x x
dx 6L L
3 d 2 M AB x q 3 3
x L L q
3 dx 2 L 3 3
3 d 2 M AB x q 3 3
x L L q
3 dx 2 L 3 3
x
M 0 0, 75 x x M AB x 0
2
M AB x 0,5 x 2 0, 75 x
M AB 0 0kN m
M AB 2 0,5kN m
M AB x 0 ?
QAB x 0 x 0, 75 0 x 0, 75m
M AB x 0 0,5 x 2 0, 75 x 0
x 0m
x 0,5 x 0, 75 0
x 1,5m
M AB xmáx ?
dM AB x
0 QAB x 0 x 0, 75m
dx
d 2 M AB x
2
1 0
dx
QCB 0 0kN
QCB 1 1kN
M CB 0 0kN m
M CB 1 0.5kN m
e - A viga biapoiada abaixo está sendo solicitada por três forças pontuais de
mesma intensidade P. Determinar os diagramas dos esforços solicitantes para a
viga.
PL PL 3PL 3P
MA 0 RVE L 0 RVE
4 2 4 2
3P
RVA RVE 3P RVA
2
Substituindo as incógnitas pelos valores encontrados acima:
Esforços Solicitantes:
L
- Trecho AB 0 x
4
F
x
0 N ( x) 0
AB
3 P 3 P
F y
0 Q AB
x 0 Q AB
x
2 2
3 P 3 P
M 0 x M AB
x 0 M AB
x x
2 2
L
- Trecho BC 0 x
4
F
x
0 N ( x) 0
BC
3P P
F
y
0 P Q BC
x 0 Q BC
x
2 2
3 P L P
M 0 x P x M BC
x 0 M BC
x (4 x 3 L)
2 4 8
L
- Trecho CD 0 x
4
F x
0 N ( x) 0
CD
3P P
F
y
0 2P Q CD
x 0 Q CD
x
2 2
3 P L L P
M 0 x P x P x M CD
x 0 M CD
x ( x L)
2 2 4 2
L
- Trecho ED 0 x
4
Fx
0 N ( x) 0
ED
3 P 3P
F
y
0 Q ED
x 0 Q
ED
x
2 2
3 P 3 P
M 0 x M ED
x 0 M ED
x x
2 2
Diagramas dos Esforços Solicitantes:
N(x)
Q(x)
M(x)
f – A viga Gerber abaixo possui um engastamento fixo em A e um apoio móvel
em C. A mesma está sendo solicitada no trecho AB por um carregamento
constante e uniformemente distribuído de intensidade q, e no ponto D a viga
sofre a ação de uma carga pontual de intensidade P. A partir desses dados,
pede-se determinar os diagramas de esforços solicitantes para a viga.
- Trecho BD
Fx 0 RHB 0
Fx 0 RHA 0
- Trecho BA 0 x 2L
RVB
P
F x
0 N ( x) 0
BA
F y
0 Q BA
x q x P 0 Q BA
x q x P
q 2 1 2
M 0 M BA
x x P x 0 M BA
x q x 2 P x
2 2
- Trecho BC 0 x L
Fx
0 N ( x) 0
BC
F y
0 P Q BC
x 0 Q BC
x P
M 0 P x M BC
x 0 M BC
x P x
- Trecho CD 0 x L
F
x
0 N CD
0kN
F y
0 P 2 P Q CD
x 0 Q CD
x P
M 0 P L x 2 P x M CD
x 0 M CD
x P ( x L)
Diagramas dos Esforços Solicitantes:
N(x)
Q(x)
M(x)
g – Determinar os diagramas dos esforços para a viga da figura
abaixo.
PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE
SEÇÕES PLANAS
Momentos Estáticos de
Seções Planas:
Seja a figura ao
lado:
Do elemento de
área dA:
Sx ydA Sy xdA
De toda a seção:
Sx ydA Sy xdA
A A
Sx yi Ai Sy xi Ai
i 1 i 1
Para o cálculo das coordenadas do
centro de gravidade:
Sy xdA
A
xG
A A
Sx ydA
A
yG
A A
Sx 0
Sy 0
Sx 0
Sy 0
Observação:
Seja a figura:
Os momentos de inércia em relação aos eixos coordenados
x e y são expressos por:
2 2
Ix y dA Iy x dA
A A
4 4 4
mm ; cm ; m ;...
1) Determine o
momento de
inércia da área
sombreada na
figura em torno
do eixo x.
Ix y 2dA
A
Ix y 2 100 x dy
A
2
200 y 200 1 200
Ix y 2 100 100 2
y dy y 4dy
0 400 0 400 0
I x 107 106 mm 4
2) Dada a seção retangular determinar os
momentos de inércia (Ix e Iy) em relação as
coordenadas do centróide.
Ix y 2 dA
A
h h
2 2 2
dA bdy Ix h
y bdy 2 y 2 bdy
0
2
h
h
2 2 2b 3 2 2b h3 b h3 4
Ix 2b y dy y L
0 3 0 3 8 12
Iy x 2 dA
A
b
2
b
2 h b3 4
dA hdx Iy b
x 2 hdx Iy 2 x 2 hdx L
2
0 12
3) Determinar o momento de inércia em torno do
eixo “x” para a seção plana da figura abaixo.
Por semelhança de triângulos:
2h
y
3 h b 2h
x y
x b h 3
Ix y 2 dA
A
b 2h b
dA y dy 2h 3 y dy
h 3 3h
2h
3 b 2
Ix h
y 2h 3 y dy
3 3h
b 2h
3 b h3
Ix h
2hy 2 3 y 3 dy Ix
3h 3 36
2 h b3
Iy x dA Iy
A 36
Teorema dos Eixos Paralelos:
Sejam x’ e y’ os eixos
baricêntricos da superfície A.
Para determinar o momento
de inércia da superfície em
relação aos eixos x e y,
paralelos a x’ e y’, aplica-se o
teorema de Steiner.
y y' d y
' dx constante
x x dx
dy constante
2 2
Ix y dA Iy x dA
A A
2 2
' '
Ix y dy dA Iy x dx dA
A A
Iy x'2dA 2d x x'dA d x2 dA
A A A
Como A y ' dA e A x'dA são respectivamente nulas, as
expressões para o cálculo do momento de inércia segundo o
transporte de eixos são:
'2 2 2
Ix y dA d y A dA Ix I x' d A
y
A
Iy x'2dA d x2 dA Iy I y' d x2 A
A A
Ix I x' dyi2 Ai
i
i 1
n
Iy I y' dxi2 Ai
i
i 1
1) Para a seção transversal à seguir, utilize o Teorema
dos Eixos Paralelos para encontrar os momentos de
inércia em relação as coordenadas do centro
geométrico.
Módulo de Resistência:
Ix
Wx
ymáx
Iy
Wy
xmáx
Análise dimensional de W:
4
I L 3
W L
x ou y L
É utilizado na determinação das tensões (σx) normais em
vigas sujeitas a flexão.
Raio de Giração:
2 2 Ix Ix
Ix i
x A i x ix
A A
2 2
Iy Iy
Iy i y A i y iy
A A
r2 x2 y2
Ip r 2dA Ip x2 y 2 dA
A A
Ip x 2dA y 2dA
A A
Ip Iy Ix Ip Ix Iy
Wp rmáx Ip
Ip 3
Wp L
rmáx
Produto de Inércia (Ixy):
I xy xydA
A
O produto de inércia pode ser positivo,
negativo ou nulo. Da figura abaixo:
Se os pontos materiais que compõem a
seção transversal estiverem “mais concentrados’’ nos
primeiro e terceiro quadrantes, o produto de inércia
(Ixy) será maior que zero.
I xy 0
Momento de Inércia, Raio de Giração e Módulo
de Resistência para algumas Seções Planas
b a3 a 3 b a2
Ix ix Wx
12 6 6
a b3 b 3 a b2
Iy iy Wy
12 6 6
a4 a 3 a3
Ix Iy ix iy Wx Wy
12 6 6
d4 d d3
Ix Iy ix iy Wx Wy
64 4 32
D4 d 4 D2 d 2 D4 d 4
Ix Iy ix iy Wx Wy
64 4 32 D
a4 a 3 a3 2
Ix Iy ix iy Wx Wy
12 6 12
b h3 h 2 b h2
Ix ix Wx
36 6 24
h b3 b 2 h b2
Iy iy Wy
36 6 24
a 4 b4 a 2 b2 2 a 4 b4
Ix Iy ix iy Wx Wy
12 12 12a
Raio de Giração:
I
ix iy
A
2
2 200
A A1 A2 400 128584,07cm 2
4
205, 47 107
ix iy 126, 40cm
128584,07
Módulo de Resistência:
a3 d3
Wx Wy
6 32
4003 2003
Wx Wy 9,9 107 cm3
6 32
4) Determinar momento de inércia,
raio de giração e módulo de resistência, relativos
aos eixos baricêntricos x e y no perfil I
representado na figura.
O perfil é simétrico em relação aos eixos x e y.
4 7
ug 2cm vg 3,5cm
2 2
Momento de Inércia:
Ix I x1 I x2 I x3
b h3 b h3
Ix 2 I x1 I x3 Ix 2 A dy 2
12 12
40 103 10 503
Ix 2 40 10 302
12 12
Ix 830833,3cm4
Iy I y1 I y2 I y3
h b3 h b3
Iy 2 I y1 I y3 Iy 2
12 12
10 403 50 103
Iy 2
12 12
Iy 110853,3cm3
Raio de Giração:
Ix Iy
ix iy
A A
A A1 A2 A3
A 40 10 10 50 40 10 A 1300cm 2
830833,3
ix 25,3cm
1300
110833,3
iy 9, 23cm
1300
Módulo de Resistência:
b 40
xmáx 20cm
2 2
h 70
ymáx 35cm
2 2
Ix 830833,3
Wx 23738,1cm3
ymáx 35
Iy 110833,3
Wy 5541,6cm3
xmáx 20
TENSÃO NORMAL EM VIGAS
Objetivos:
RVA RVB 0
N AB x 0
QAB x 0
M AB x Me
A distribuição de tensões normais na viga é linear, devido as
hipóteses de cálculo adotadas. Seja a viga da figura a seguir.
Sabe-se desta viga que as fibras superiores mais
afastadas do eixo são comprimidas e que as inferiores são
tracionadas.
A distribuição das tensões em uma seção da viga é
apresentada na figura à seguir:
Da figura anterior, a linha neutra (LN) é
o lugar geométrico onde a tensão normal σx
é nula. A equação que relaciona esforço normal com
tensão (equação de equilíbrio) normal é expressa por:
N dA
A
Seja a viga deformada da figura a seguir. Procura-se
agora determinar a equação que nos permita
quantificar deformação longitudinal das fibras.
Da semelhança de triângulos, temos que:
r y dx y
dx dx dx r
dx y
x
dx r
Conhecida a expressão para a deformação podemos
calcular a posição da linha neutra na seção. Para isso
será utilizado a equação abaixo, considerando o caso
de flexão pura.
N dA
A
y E
E x E y
r r
Sz
E E
N dA 0 ydA 0 ydA 0
A A r
r A
0 0
E E
M y ydA M y 2dA
A r r
A
Iz
E
M Iz
r
A razão E/r pode ser substituída por σ/y. Dessa
forma a equação anterior fica:
E E
E x y
r r y
x M
M Iz x y
y Iz
Para seção retangular, verificamos como
fica a distribuição da tensão normal σx.
x 0 0
Para y = -h/2, tem-se o maior valor para a tensão normal de
compressão:
h 6 M máx
M x M máx
x y
2 b h2
TENSÃO DE CISALHAMENTO EM
VIGAS
A Tensão de Cisalhamento na flexão será calculada à partir do
modelo de FLEXÃO PURA (cortante e momento fletor não
nulos).
FLEXÃO PURA
Isolando o elemento entre as seções S1 e S2.
No elemento infinitesimal entre as seções S1 e S2,
admite-se um corte longitudinal passando pela
fibra (j) e considera-se a parte inferior.
Nas seções S1 e S2, a resultante das tensões normais e
( +d ) que atuam na área Ainf=b.(yi – y) abaixo da
fibra (j) são as forças F e F+dF, respectivamente.
M
F .dA . ydA
Ainf Ainf
Iz
dM
dF d .dA . ydA
Ainf Ainf
Iz
Admite-se a tensão de cisalhamento 0 na direção
longitudinal distribuída uniformemente na área
b.dx, cuja resultante é a força longitudinal F0.
F0 0 .b.dx
Fx 0 F F0 ( F dF ) 0 F0 dF
F0 dF
dM
F0 0 .b.dx dF . ydA
Ainf I z
dM dM
0 .b.dx . ydA . y.dA
Ainf
Iz I z Ainf
1 dM
0 . . y.dA
b.I z dx Ainf
dM
Sz y.dA Q
Ainf
dx
Q.S z
0
b.I
z
MOMENTO ESTÁTICO COM RELAÇÃO AO EIXO Z
Sz y.dA S z
y.dA
ASup
Ainf
dA b dy
h/2 h/2
b 2 b h2 S S
S z ,abaixo y.b.dy y y2 z ,abaixo z ,acima
y
2 y
2 4
y y 2 2
b 2 b 2 h b h2
S z ,acima y.b.dy y y y2
h/2
2 h/2
2 2 2 4
Para uma viga carregada de seção retangular, conhecido o
máximo valor da força cortante, a tensão de cisalhamento
resulta:
VA b h 2 6VA h 2
3
. y2 y2
b.h 2 4 b.h3 4
b.
12
2 2
h 6VA h h
y (1) 0
2 b.h3 4 2
Pontos da Fibra (2):
6VA h 2 2 3 VA
y 0 (2) 0 .
b.h 3 4 2 b.h
Pontos da Fibra (3):
2 2
h 6VA h h
y (3) 0
2 b.h3 4 2
Diagrama tridimensional da distribuição das tensões normais
e cisalhantes para a viga da figura abaixo.
Escolha das fibras para plotar o
perfil de tensões de cisalhamento:
b.I z
Observação:
Se a maior medida da largura da fibra estiver localizada no
CG, a tensão de cisalhamento atingirá valor máximo. Caso a
largura mínima não esteja no CG, não podemos afirmar a
priori que o valor de τ é extremo, sendo necessário o cálculo de
τ em outras fibras.
As descontinuidades no diagrama ocorrem pela mudança na
medida das fibras.
EXEMPLO 01
Corte I (0 ≤ X <1)
Fy 0 V 60 0 V 60 KN
Ms 0 M 60.x 0 M 60.x(linear)
Dois valores são suficientes para definir a reta:
x 0 M 60.0 0
x 1 M 60.1 60
Corte II (1 ≤ X < 4)
Fy 0 V 60 60.( x 1) 0 V 60 x 120(linear)
A A A
1 2 3
n
S (1) S (5)
z z
A .y
i i
A.0 0
i 1
Pontos das fibras (2).
n 2
S z (3) A1. y1 A1. y1 A2 . y2
i 1
n 2
S z (4) A1. y1 (20.4).10,5 840cm³
i 1
MOMENTO DE INÉRCIA EM RELAÇÃO AO EIXO Z.
n
2
I z
(I zi
A .dy )
1 i
i 1
n 3
Iz ( I zi A1.d i2 ) ( I z1 A1.d12 ) ( I z 2 A2 .d 22 ) ( I z 3 A3 .d 32 )
i 1
10.4³ 4.22³
Iz (10.4).( 15,5)² (22.4).( 2,5)²
12 12
20.4³
(20.4).(10,5)²
12
4
Iz 22689,3cm
TENSÃO DE CISALHAMENTO
V .S z
Vmáx=120 KN
b.I z
(1) (5) 0 S z (1) S z (5) 0
120.984,5
(3) 1,30 KN / cm²
4.22689,3
120.620
(2) acim a 0,33KN / cm²
10.22689,3
120.620
(2) abaixo 0,82 KN / cm²
4.22689,3
120.840
(4) acim a 1,11KN / cm²
4.22689,3
120.840
(4) abaixo 0,22 KN / cm²
20.22689,3
m áx (3) 1,30 KN / cm²
Neste exemplo, a largura b da fibra do CG coincide com a menor
largura da seção transversal, tornando a relação (Sz/b) máxima na fibra
do CG. Com isso, a tensão de cisalhamento também é máxima nos
pontos dessa fibra.
TENSÃO NORMAL:
M
Mmáx = +90 KN.m = 9000 KN.cm .y
Iz
9000
(1) .( 17,5) 6,94 KN / cm²
22689,3
9000
(2) .( 13,5) 5,35KN / cm²
22689,3
9000
(3) .(0) 0 KN / cm²
22689,3
9000
(4) .(8,5) 3,37 KN / cm²
22689,3
9000
(5) .(12,5) 4,96 KN / cm²
22689,3
Na seção transversal, verificar se o carregamento excede os limites
admissíveis adm= 40 Mpa; tensão normal de tração admissível
σadm=60 Mpa; tensão normal de compressão σadm=300 Mpa.
Diagramas:
Propriedades Geométricas:
n 1
S z (2) Ai . yi A1. y1
4
I z
3812,5cm i 1
45.283,6
(2) 1,12 KN / cm²
3.3812,5
3062,5
(1) .( 13,75) 11,04 KN / cm²
3812,5
3062,5
(4) .(6,25) 5,02 KN / cm²
3812,5
b) M-máx=-20KN.m=2000 KN.cm
2000
(1) .( 13,75) 7,21KN / cm²
3812,5
2000
(4) .(6,25) 3,28KN / cm²
3812,5
TENSÃO NORMAL DE TRAÇÃO MÁXIMA:
q L2 F L
M TOTAL
8 4
q L2 F L
M MÁX (total ) 8 4
x x
Z Z