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Unidade 2
Unidade 2
Iniciação à Matemática
Autores:
Unidade II:
Capítulos III e IV
3
Divisibilidade
Platão
problemas ligados a esta área constituem, até hoje, uma das princi-
89
90 3 Divisibilidade
clidiana
veremos a - b.
b = aq1 (3.1)
c = bq2 . (3.2)
92 3 Divisibilidade
igualdades
b = aq1 , q1 ∈ Z (3.4)
c = aq2 , q2 ∈ Z. (3.5)
Operando com os ambos lados das igualdades (3.4) e (3.5) temos que
b + c = a(q1 + q2 ) e b − c = a(q1 − q2 ),
| {z } | {z }
r∈Z s∈Z
q ≥ 1. (3.6)
b = aq ≥ a > 0,
como esperávamos.
se a|b e b|a |a| divide |b| e |b| divide |a|. Portanto, pelo item
então
(c) temos que |a| ≤ |b| e |b| ≤ |a|, ou seja, |a| ≤ |b| ≤ |a|. Logo,
positivos de 7, isto é:
r1 = 31 − 7 · 1 = 24,
r2 = 31 − 7 · 2 = 17,
r3 = 31 − 7 · 3 = 10,
r4 = 31 − 7 · 4 = 3,
r5 = 31 − 7 · 5 = −4,
r6 = 31 − 7 · 6 = −11,
.
.
.
que alguma das diferenças acima seria igual a zero, o que é impossível
b = aq + r, 0 ≤ r < a.
R = {b − aq ∈ Z; b − aq ≥ 0} ⊆ N ∪ {0} (3.7)
r = b − aq ≥ a ⇒ b − a(q + 1) ≥ 0. (3.8)
b = aq1 + r1 , 0 ≤ r1 < a.
3.1 Conceitos Fundamentais e Divisão Euclidiana 95
na ≤ b < (n + 1)a.
Solução. Para resolver este problema basta achar o resto que deixa o
que aparece em n pelo resto que este deixa na divisão por 3, formando
assim um novo número n1 , ou seja,
n1 = 1 · 2 + 0 · 2 = 2.
n1 = aq1 + r1 e n2 = aq2 + r2 ,
n1 n2 = (aq1 + r1 )(aq2 + r2 )
= a2 q1 q2 + aq1 r2 + aq2 r1 + r1 r2
(3.11)
= a(aq1 q2 + q1 r2 + q2 r1 ) + r1 r2
= aq + r1 r2 ,
r1 r2 = ap + r, p ∈ Z, 0 ≤ r < a. (3.12)
seguir.
2.
k ∈ Z. Logo
Assim,
n2 − 1 = 4m(m + 1).
Observe que de acordo com o exemplo 3.11, m(m + 1) é múltiplo de
n2 − 1 = 4m(m + 1) = 4 · 2q = 8q,
por 3:
n n2
0 0
1 1
2 1
x y
disso some três a esse resultado. Multiplique agora o número que você
obteve por dois. Some isto com o outro número da peça. Qual foi o
resultado?
Foi 40.
Claro que de mágico João não tinha nada e decidiu contar seu
segredo a Pedro.
tema numérico na base 10, todo número pode ser representado como
seguinte forma
muito útil.
s = 1 + a + a2 + · · · + an−1
as = (a + a2 + · · · + an−1 ) + an = s − 1 + an .
102 3 Divisibilidade
an − bn = bn ( ab − 1) ( ab )n−1 + ( ab )n−2 + · · · + ( ab ) + 1
+ an + an−1 + · · · + a1 + a0 .
3.2 Bases Numéricas 103
Pelo Lema 3.14 temos que 10j − 1 = 9qj para todo 1 ≤ j ≤ n, daí
segue-se
N = 13424136 + 1234567890
é divisível por 3.
Solução. Note que não precisamos fazer a soma dos números ante-
riores. Para mostrar isso, basta aplicar o item (b) da Proposição 3.3 e
3.
mérica.
104 3 Divisibilidade
a = rn bn + rn−1 bn−1 + · · · + r1 b + r0 .
a = (rn cn−1 . . . r1 r0 )b ,
segue:
a = bq0 + r0 , r0 < b,
q0 = bq1 + r1 , r1 < b,
q1 = bq2 + r2 , r2 < b,
. . . .
. . . .
. . . .
e assim por diante. Como a > q0 > q1 > q2 > · · · > qj−1 , para algum
j = n deveremos ter que qn−1 < b. Logo, qj = 0 para todo j ≥ n,
assim como rj = 0 para todo j ≥ n + 1. Das igualdades acima, para
3.2 Bases Numéricas 105
1 ≤ j ≤ n, tem-se
a = bq0 + r0 ,
bq0 = b2 q1 + br1 ,
b2 q1 = b3 q2 + b2 r2 ,
(3.19)
. . .
. . .
. . .
a = rn bn + rn−1 bn−1 + · · · + r1 b + r0 .
euclidiana.
única como
a = r6 26 + r5 25 + r4 24 + r3 23 + r2 22 + r1 2 + r0 1,
106 3 Divisibilidade
cada ri ser 0 ou 1 nos diz que não precisamos repetir nenhum dos
1, 22 , 23 , 24 , 25 , 26
100g .
tiplo Comum
meros.
(a, b) = b.
Vejamos (b). Usando o item (b) da Proposição 3.3 temos que
nome de Bachet.
contradição.
3.3 Máximo Divisor Comum e Mínimo Múltiplo Comum 109
d = λ = ax0 + by0 .
(λa, λb) = min (λa)x + (λb)y > 0; x, y ∈ Z
= λ min ax + by ; x, y ∈ Z
= λ(a, b).
a b a b
(a, b) = d , d =d , .
d d d d
ax1 + cy1 = 1,
bx2 + cy2 = 1.
bx0 + cy0 = 1.
abx0 + acy0 = a.
logo c | a.
ros, encontrá-lo de fato pode ser uma tarefa complicada, sem auxílio
conjuntos.
algoritmo de Euclides .
rn = rn−2 − rn−1 qn o
⇒ rn = rn−2 − (rn−3 − rn−2 qn−1 )qn .
rn−1 = rn−3 − rn−2 qn−1
d = rn = xr1 + yr2 .
4n + 15 = (2n + 8) · 1 + 2n + 7,
2n + 8 = (2n + 7) · 1 + 1,
2n + 7 = (2n + 7) · 1.
dades
19 18
| {z } | {z } = 10 + 10 + · · · + 1 = |11 .{z
mdc.(111 . . . 111, 11 . . . 11) . . 11} .
100 vezes 60 vezes 20 vezes
3.3 Máximo Divisor Comum e Mínimo Múltiplo Comum 115
desejado. Suponhamos, pelo contrário, que 0 < r < [a, b]. Notemos
que tanto a como b dividem c e [a, b]. Logo, pelo item (b) da Pro-
[λa, λb]
[a, b] ≤ ⇔ λ[a, b] ≤ [λa, λb]. (3.23)
λ
Das igualdades (3.22) e (3.23) segue que
Caso 1: (a, b) = 1.
Sabemos que b | [a, b] e [a, b] = qa, para algum q ∈ N. Então b | qa
e além disso (a, b) = 1. Logo, pelo item (v) da Proposição 3.24 temos
para obter
a b a b
ab = (a, b) , (a, b) , = [a, b] · (a, b).
(a, b) (a, b) (a, b) (a, b)
T = 15n1 = 18n2 ,
118 3 Divisibilidade
ou seja
15 · 18
T = [15, 18] = = 90.
3
Portanto, n1 = 6 e n2 = 5.
Finalizamos esta seção com um exemplo que nos fornece uma bela
D C
A B
AD.
de reexão.
de m
n. É claro que a primeira vez que o raio chega a um vértice
e o
Consideremos a equação
ax + by = c, (3.26)
onde a, b, c ∈ Z, com a 6= 0 e b 6= 0.
A equação (3.26) é chamada de equação diofantina linear e uma
a reta que esta representa. Por exemplo, os pontos (−1, −2) e (1, 1)
são soluções da equação diofantina 3x − 2y = 1, veja a Figura 3.3.
3
y
2
1
•
0
ℓ x
-1
-2
•
-3
-3 -2 -1 0 1 2
resultado nos diz quando isto é possível. Além disso, se uma equação
diofantina linear tem uma solução na verdade ela tem uma innidade
de soluções.
3.3 Máximo Divisor Comum e Mínimo Múltiplo Comum 121
tem solução se, e somente se, d | c, onde d = (a, b). Além disso,
se (x0 , y0 ) é uma solução, então o conjunto de soluções de (3.27) é
constituído por todos os pares de inteiros (x, y) da forma:
x = x0 + t db e y = y0 − t ad , t ∈ Z. (3.28)
verica a igualdade
ax0 q + by0 q = c,
diofantina.
Com efeito, sendo (x, y) uma outra solução qualquer além de (x0 , y0 ),
vale que ax0 + by0 = c = ax + by , de onde ax0 + by0 = ax + by . Desta
d para obtermos
a b
(x − x0 ) = (y0 − y).
d d
122 3 Divisibilidade
x = x0 + t db e y = y0 − t ad .
Por outro lado, é fácil vericar que para qualquer inteiro t as expressões
achadas acima para x e y resolvem a equação diofantina.
ções diofantinas.
ção tem innitas soluções. Como sabemos, basta achar uma delas
4x + 11y = 9,
x = 5 + 11t e y = 4t − 1, t ∈ Z,
33 = 12 · 2 + 9,
12 = 9 · 1 + 3,
9 = 3 · 3 + 0.
3.4 Números Primos e Compostos 123
3 = 12 − 9 · 1 e 9 = 33 − 12 · 2.
3 = 12 − (33 − 12 · 2) · 1
= 12 − 33 + 12 · 2
= 3 · 12 − 1 · 33,
27 = 12(9x0 ) + 33(9y0 ).
Portanto, x
e0 = 9x0 = 27 e ye0 = 9y0 = −9 resolvem, particularmente,
a equação diofantina. Analogamente, como na alternativa anterior,
x = 27 + 11s e y = 4s − 9, s ∈ Z.
nidade.
124 3 Divisibilidade
n = 10242 − 6252 ,
= (1024 − 625)(1024 + 625),
(3.29)
= 399 · 1649,
= 3 · 133 · 1649.
n = pq ≥ p2 ,
√
e consequentemente vale n ≥ p.
clides cerca de 300 a.C. Para outras seis provas, incluindo a moderna
por
p1 , p2 , p3 , . . . , pk .
126 3 Divisibilidade
Consideremos o número
n = p1 p2 p 3 · · · pk + 1
como ele divide n, teria que dividir 1, o que é impossível. Logo, te-
primos.
maneira:
p | ab =⇒ p | a ou p | b (3.30)
onde a, b ∈ Z.
Demonstração. Primeiramente, suponhamos que p é primo e que p - b,
logo (p, b) = 1. Então, pelo item (f ) da Proposição 3.24 temos que
p | a.
Reciprocamente, suponhamos que, a propriedade 3.30 é válida e
além disso vamos supor, pelo absurdo, que p não é primo. Então,
p ≤ d1 , ou p ≤ d2 , (3.32)
ticos e continua sem solução até os dias atuais. Apesar deles serem
lista
agora a lista
serem compostos.
aplicando o método:
2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
2 3 5 7 9
11 13 15 17 19
21 23 25 27 29
31 33 35 37 39
3.5 Procurando Primos 129
2 3 5 7
11 13 17 19
23 25 29
31 35 37
2 3 5 7
11 13 17 19
23 29
31 37
2 3 5 7 11 13 17 19 23 29
31 37 41 43 47 53 59 61 67 71
127 131 137 139 149 151 157 163 167 173
179 181 191 193 197 199 211 223 227 229
233 239 241 251 257 263 269 271 277 281
283 293 307 311 313 317 331 337 347 349
353 359 367 373 379 383 389 397 401 409
419 421 431 433 439 443 449 457 461 463
467 479 487 491 499 503 509 521 523 541
francesa nos séculos XVI e XVII. Apaixonado pelos números, teve en-
Mn = 2n − 1.
primo;
positivo m ≥ 1. Assim,
4 4
520 + 230 = 55·4 + 22 · 228 = 55 + 4 · 27 ,
exemplo,
560 = 56 · 10 = 7 · 8 · 5 · 2 = 7 · 2 · 2 · 2 · 5 · 2,
onde cada um dos fatores que aparecem no produto são números pri-
560 = 28 · 20 = 14 · 2 · 10 · 2 = 7 · 2 · 2 · 5 · 2 · 2.
2 7
5
2
n = p1 β1 , 1 ≤ β1 < n.
n = p1 p2 β2 , 1 ≤ β2 < β1 .
que
n = p1 p2 p3 β3 , 1 ≤ β3 < β2 .
Continuando este processo sucessivamente obtemos então uma sequên-
n = p1 p2 · · · pn .
3.5 Procurando Primos 135
e a igualdade se reduz a
q = q1α1 q2α2 · · · qm
αm
e n = pβ1 1 pβ2 2 · · · pβs s .
Logo,
2 · q1α1 q2α2 · · · qm
αm
= pβ1 1 pβ2 2 · · · pβs s .
Pela unicidade da fatoração, para algum i, com 1 ≤ i ≤ s, o cor-
n.
Exemplo 3.52. Seja A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}. É possível decompor
o conjunto A em dois subconjuntos disjuntos tais que o produto dos
elementos de um seja igual ao produto dos elementos do outro?
Solução. Mostraremos que é impossível fazer esta decomposição. Com
A2 = {q1 , q2 , . . . , qs }. Então
p1 p2 · · · pr = q1 q 2 · · · qs
| {z } | {z }
α β
e além disso, como os conjuntos A1 e A2 são disjuntos, temos que o
simultaneamente. Por outro lado, o Teorema 3.49 nos diz que a fatora-
A = {n, n + 1, n + 2, n + 3, n + 4, n + 5}
n2 =aabb
n2 =103 a + 102 a + 10b + b = 103 + 102 · a + (10 + 1) · b
n2 =1100 · a + 11 · b
n2 =11 100a + b = 11 99a + a + b .
b ∈ {4, 5, 6, 9}.
b ∈ {4, 6, 9}.
um quadrado perfeito;
é um quadrado perfeito;
3.6 Exercícios 139
é um quadrado perfeito.
3.6 Exercícios
28
(c) (1237156 + 34) quando é dividido por 111.
número natural n.
do Exemplo 3.54.
(a) 19892005 ;
(b) 777777 + 250 ;
(c) 1 + 22 + 32 + · · · + 20052 .
1 1 1
(a) αn = 1 ++ + · · · + , com n > 1,
2 3 n
1 1 1
(b) βn = + + · · · + , com n > 0,
3 5 2n + 1
não são inteiros.
irregular se, pelo menos para algum s, este número é ímpar. De-
Leo Tolstoy
143
144 4 O Princípio da Casa dos Pombos
P1 P2 ········· PN
C1 C2 CN
PN +1
zer uma simples contagem dos pombos contidos em todas as casas de-
cada casa não existe mais do que um pombo, então contando todos
a cada casa signica que nela serão colocadas jaqueiras que têm exa-
tamente k frutos. Como 1000 > 602 = 601 + 1, o PCP nos garante
conhecidos.
alguns problemas.
suponhamos pelo contrário que em cada casa não existe mais do que
Exemplo 4.8. Num colégio com 16 salas são distribuídas canetas nas
cores preta, azul e vermelha para realizar uma prova de concurso. Se
cada sala recebe canetas da mesma cor então prove que existem pelo
menos 6 salas que receberam canetas da mesma cor.
Solução. Fazendo a divisão com resto de 16 por 3 temos que 16 =
3 · 5 + 1. Consideramos as 16 salas como sendo os pombos e as três
colocar cada sala em uma das três cores. Assim, o PCP com N =3
e k = 5 nos dá que existe uma casa com pelo menos 6 pombos, ou seja,
existem no mínimo 6 salas que receberam canetas da mesma cor.
contínua; caso contrário traçamos este segmento com uma linha pon-
A3 A2
A4 A1
A5 A6
A.
problema.
0, 1, 2, 3, . . . , n − 1,
algarismos 0 e 1.
Solução. A escolha das casas e dos pombos neste exemplo não é tão ób-
Cj = {2j − 1, 2j}, 1 ≤ j ≤ n.
ax + by = d.
mx + ny = 1
ax + by = d.
Se (a, b) = 1, considere a sequência A = {a, 2a, . . . , ba}. Armamos
1/2, como mostra a gura. Logo, pelo PCP pelo menos dois deles de-
•
•
•
1
• •
que dois triângulos vizinhos, isto é, com um lado comum, são pintados
não tivéssemos nenhum dos casos anteriores, não seria difícil ver que
4.5 Miscelânea 153
C
•
E
• •
•
• •
• •
• •
A D B
4.5 Miscelânea
-1 -1 1
1 0 1
0 -1 0
possíveis para estes números, pelo PCP pelo menos dois deles devem
ser iguais.
quantidade.
sar na fórmula
tan α − tan β
tan(α − β) = . (4.2)
1 + tan α tan β
Sejam x1 , x2 , · · · , x7 os sete números selecionados arbitrariamente.
αi1 αi2
− π2 π
π
2
6
π
0 ≤ αi2 − αi1 ≤ .
6
Usando o fato de que a tangente é uma função crescente e a fórmula
π
tan(0) ≤ tan(αi2 − αi1 ) ≤ tan( ).
6
Equivalentemente,
xi 2 − xi 1 1
0≤ ≤√ .
1 + xi 2 xi 1 3
4.6 Exercícios
Prove que o produto dos números de algum dos grupos deve ser
p : IN → IN
158 4 O Princípio da Casa dos Pombos
fatores é par.)
pontos dados.
um ponto marcado?
por 1.997.
A = {1, 2, 3, . . . , 10}.
Prove que existem dois desses seis números cuja soma é ímpar.
existe um tal que sua diferença com certo número inteiro é menor
0,011.
10. Mostre que entre nove números que não possuem divisores pri-
drado.
cias entre quaisquer dois deles é maior ou igual a um. Prove que
15. Um certo livreiro vende pelo menos um livro por dia. Sabendo que o
livreiro vendeu 463 livros durante 305 dias consecutivos, mostre que
em algum período de dias consecutivos o livreiro vendeu exatamente
144 livros.
Referências Bibliográcas
[1] AIGNER, M. e ZIEGLER, G. (2002). As Provas estão
no Livro. Edgard Blücher.
285
286 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Unicamp.