Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
que me acompanharam
nesta caminhada
RESUMO
Por fim, foram efectuados alguns estudos integrando os diferentes modelos, tendo
sido retiradas importantes conclusões que poderão ser utilizadas no projecto de linhas
aéreas de transmissão de energia eléctrica, no dimensionamento e localização dos sistemas
de protecção e na coordenação dos isolamentos.
ABSTRACT
The lightning phenomenon was analysed in detail and an electric model was
established using a controlled current source. The waveshapes associated to the lightning
current were also characterized. The most relevant electrical power system devices were
modelled to accommodate the transient effects related to the lightning phenomenon. To
achieve this goal, some dynamic link libraries (dll) were developed and/or modified in
order to consider new models in the commercial software EMTP.
On présente dans cette Thèse les résultats concernant le travail de recherche menée
dans le sens d’étudier et faire l´analyse des surtensions d’origine atmosphérique dans les
lignes aériennes de transmission d’énergie électrique, en utilisant le logiciel EMTP
(Electromagnetic Transients Program).
Por fim, e pela importância do apoio prestado, não posso deixar de agradecer à
minha esposa Carla por ter partilhado comigo os bons e os maus momentos e à minha filha
Joana, nascida já depois de iniciado o trabalho, pelas muitas vezes em que o amor e o
carinho de ambas ajudou a superar os momentos menos bons desta longa caminhada.
ÍNDICE
Tabela 5.1 – valor médio, desvio-padrão logarítmico e valor esperado para os parâmetros
característicos das ondas, em função da amplitude de corrente ........................................ 97
Tabela 5.2 – caracterização das formas de ondas utilizadas no estudo base.................... 97
Tabela 5.3 – tensões máximas obtidas sem integração do modelo dos apoios.................. 99
Tabela 5.4 – tensões máximas, considerando um apoio de 40 metros de altura .............. 100
Tabela 5.5 – tensão máxima (kV) no isolador da fase R, para eléctrodos de terra lineares
........................................................................................................................................... 104
Tabela 5.6 – tensões máximas (kV) supondo eléctrodos não lineares e ρsolo=100 Ω.m... 105
Tabela 5.7 – tensão máxima (kV) em função da resistividade do solo, para onda CIGRE31
........................................................................................................................................... 107
Tabela 5.8 – tensão máxima (kV) em função da resistividade do solo para onda CIGRE100
........................................................................................................................................... 107
Tabela 5.9 – tensão máxima (kV) para diferentes impedâncias de onda do apoio.......... 110
Tabela 5.10 – tensão máxima (kV) em função da velocidade de propagação .................. 111
Tabela 5.11 – tensão máxima (kV) em função do comprimento total do apoio ................ 112
Tabela 5.12 – impedância de onda dos diversos segmentos de linha ............................... 114
Tabela 5.13 – tensão máxima (kV) nos cabos de guarda considerando modelo Y do apoio
com segmentos de impedância de onda diferentes............................................................ 115
Tabela 5.14 – tensão máxima (kV) em função do tempo equivalente de frente ................ 117
Tabela 5.15 – tensão máxima (kV) em função do gradiente máximo, para Ip = -31kA ... 119
Tabela 5.16 – tensão máxima (kV) em função do gradiente máximo, para Ip = -100kA . 119
Tabela 5.17 – tensão máxima (kV) considerando 3 apoios e ρ0 igual a 100 Ω.m ............ 122
Tabela 5.18 – tensão máxima (kV) considerando 3 apoios e ρ0 igual a 1000 Ω.m .......... 124
Tabela 5.19 – tensões máximas e contornamento das cadeias de isoladores (Ip=-100kA)
........................................................................................................................................... 126
Tabela 5.20 – tensões máximas aplicadas às cadeias de isoladores (Ip=-100kA) ........... 129
Tabela 5.21 – tensões máximas - modelo” Y” com segmentos de igual impedância. ... 131
Tabela 5.22 – tensões máximas - modelo” Y” com segmentos de diferentes impedâncias
........................................................................................................................................... 131
Tabela 5.23 – tensões máximas aplicadas às cadeias de isoladores, para RT = 50 Ω ..... 133
Tabela 5.24 – tensões máximas aplicadas às cadeias de isoladores, para RT = 100 Ω ... 133
Tabela 5.25 – tensões máximas registadas, assumindo segmentos de igual impedância. 134
Tabela 5.26 – tensões máximas registadas, assumindo segmentos de impedância variável
........................................................................................................................................... 134
Tabela 5.27 –sobretensões para diferentes ondas de descarga, com amplitude 20kA..... 138
Tabela 5.28 – tensões máximas para diferentes ondas de descarga, com amplitude 150kA
........................................................................................................................................... 138
Tabela 5.29 – corrente crítica de contornamento das cadeias de isoladores com aplicação
de onda de choque normalizada........................................................................................ 141
Tabela 5.30 – corrente crítica de contornamento das cadeias de isoladores usando ondas
de frente côncava. ............................................................................................................. 141
Tabela A.1 – parâmetros característicos da distribuição log-normal para descargas
atmosféricas descendentes negativas ................................................................................ 161
Tabela A.2 – parâmetros característicos da distribuição log-normal condicionada para
descargas atmosféricas descendentes negativas de amplitude superior a 20 kA ............. 161
LISTA DE FIGURAS
INTRODUÇÃO
Capítulo 1 – Introdução
Estudo e análise de sobretensões de origem atmosférica em linhas aéreas de transmissão de energia eléctrica 27
Capítulo 1 – Introdução
Estudo e análise de sobretensões de origem atmosférica em linhas aéreas de transmissão de energia eléctrica 28
Capítulo 1 – Introdução
Nos últimos anos, diversos grupos de investigação têm proposto modelos para o
estudo e análise das descargas atmosféricas baseados em resultados obtidos em ensaios
experimentais e suportados pelas potencialidades dos actuais meios computacionais.
Embora se tenham registado avanços significativos neste domínio, a reprodução em
ambiente laboratorial de ondas com as características obtidas em registos associados a
descargas reais é uma tarefa complexa e de difícil solução. Por isso, na simulação destes
fenómenos têm sido adoptadas diversas formas de onda, nomeadamente a onda de frente
côncava proposta pela CIGRE [9] e a onda bi-exponencial utilizada pela CEI nos ensaios
de isolamento [3].
Estudo e análise de sobretensões de origem atmosférica em linhas aéreas de transmissão de energia eléctrica 29
Capítulo 1 – Introdução
A forma de onda proposta pela CIGRE, com uma frente côncava (derivada nula no
instante inicial), embora mais representativa das formas de onda reais é de difícil
tratamento matemático e torna-se uma tarefa complexa a sua reprodução em ambiente
laboratorial. Pelo contrário, a onda bi-exponencial pode ser representada por uma
formulação matemática simples, correspondendo a uma diferença de duas funções
exponenciais com argumentos negativos. Assim, pode ser facilmente reproduzida em
ambiente laboratorial recorrendo a montagens relativamente simples (geradores de
choque). Escolhida a função matemática para definir a corrente de descarga, a modelização
pode ser realizada por uma fonte de corrente equivalente, ligada entre a referência e o
ponto de impacto, considerando uma eventual resistência interna de valor elevado.
Estudo e análise de sobretensões de origem atmosférica em linhas aéreas de transmissão de energia eléctrica 30
Capítulo 1 – Introdução
Estudo e análise de sobretensões de origem atmosférica em linhas aéreas de transmissão de energia eléctrica 31
Capítulo 1 – Introdução
desenvolver e/ou modificar rotinas para a inclusão dos modelos em falta. Para além da
inclusão dos modelos referidos, foram ainda incluídas rotinas específicas para tornar a
entrada dos dados mais flexível.
No Capítulo 2 foi feita uma abordagem sobre o fenómeno físico das descargas
atmosféricas, e a correspondente caracterização.
Estudo e análise de sobretensões de origem atmosférica em linhas aéreas de transmissão de energia eléctrica 32