20201121012747665117-Aula 5 - EsPCEx

ESTRATÉGIA MILITARES – Estática e Gravitação.
EsPCEx 2022
Estática e Gravitação
Equilíbrio de corpo extenso e pontual , leis de kepler, gravitação de
Newton e sistema solar
Profª. Vinícius Fulconi
AULA 05
20 DE NOVEMBRO DE 2020
AULA 5 – Estática e Gravitação 1

Sumário
1. APRESENTAÇÃO 4
1- EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL “TRANSLAÇÃO” 5
2 – TIPOS DE EQUILÍBRIO 7
3 – EQUILÍBRIO DE UM CORPO EXTENSO 10
3.1.1 Polo da força 10
3.1.2 Momento ou Torque (𝑴) 10
4 – A GRAVITAÇÃO 17
4.2.1 Pontos na superfície 20
4.2.2 Pontos fora da superfície 21
4.2.3 Pontos internos ao corpo 22
4.3.1 Primeira Lei – Lei das órbitas 23
4.3.2 Velocidade areolar 23
4.3.3 Segunda Lei – Lei das áreas 23
4.3.4 Terceira Lei 24
5 – ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 26
6 – SISTEMA SOLAR 27
QUESTÕES 28
NÍVEL 1 28
NÍVEL 2 44
GABARITO 69
QUESTÕES COMENTADAS 70
NÍVEL 1 70
NÍVEL 2 98

CONSIDERAÇÕES FINAIS 151
REFERÊNCIAS 152

1. Apresentação
Querido aluno(a), seja bem-vindo(a) à nossa primeira aula!

Sou o professor Vinícius Fulconi, tenho vinte e cinco anos e estou cursando Engenharia
Aeroespacial no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Irei contar um pouco sobre minha trajetória
pessoal, passando pelo mundo dos vestibulares com minhas principias aprovações, até fazer parte da
equipe de física do Estratégia Militares.
No ensino médio, eu me comportava como um aluno mediano. No final do segundo ano do ensino
médio, um professor me desafiou com a seguinte declaração: Você nunca vai passar no ITA! Essa fala do
professor poderia ter sido internalizada como algo desestimulador e, assim como muitos, eu poderia ter
me apegado apenas ao que negritei anteriormente. Muitos desistiriam! Entretanto, eu preferi negritar e
gravar “Você vai passar no ITA!
Querido aluno(a), a primeira lição que desejo te mostrar não é nenhum conteúdo de física. Quero
que transforme seu sonho em vontade de vencer. Transforme seus medos e incapacidades em desafios a
serem vencidos. Haverá muitos que duvidarão de você. O mais importante é você acreditar! Nós do
Estratégia Militares acreditamos no seu potencial e ajudaremos você a realizar seu sonho!
Perseverânça e trabalho
Sonhos Realizações
duro
Após alguns anos estudando para o ITA, usando muitos livros estrangeiros, estudando sem
planejamento e frequentando diversos cursinhos do segmento, realizei meu sonho e entrei em umas das
melhores faculdades de engenharia do mundo. Além de passar no ITA, ao longo da minha preparação,
fui aprovado no IME, UNICAMP, Medicina (pelo ENEM) e fui medalhista na Olimpíada Brasileira de Física.
Minha resiliência e grande experiência em física, que obtive estudando por diversas plataformas
e livros, fez com que eu me tornasse professor de física do Estratégia Militares. Tenho muito orgulho em
fazer parte da família Estratégia e hoje, se você está lendo esse texto, também já é parte dela. Como
professor, irei te guiar por toda física, alertando sobre os erros que cometi na minha preparação,
mostrando os pontos em que obtive êxito e, assim, conseguirei identificar quais são seus pontos fortes e
fracos, maximizando seu rendimento e te guiando até à faculdade dos seus sonhos.
Você deve estar se perguntando: O que é necessário para começar esse curso?

1- Equilíbrio de um ponto material “Translação”

Na física, chamamos de ponto material um corpo que possui dimensões desprezíveis
frente a seu observador ou ao local de observação. Considere um carro que está viajando em
uma estrada federal. Para os outros veículos da estrada e para seus passageiros, o carro mostra-
se com dimensões não desprezíveis e, portanto, não pode ser considerado um ponto material.
Entretanto, para um astronauta, que vê tudo de muito longe, o carro pode ser considerado
como ponto material. Perceba que o conceito de ponto material é muito subjetivo .
Quando consideramos um corpo como ponto material, todas as forças que o corpo está
sujeito estão agindo sobre esse ponto. Considere o carro abaixo:
Figura 1: Corpo extenso versus corpo material.
Note que as forças sobre o carro (que é um corpo extenso) atuam sobre o ponto
material (que simplifica o carro se consideramos ele como ponto material).
Considere um ponto material de massa 𝑚 que está sujeito à ação das forças ⃗⃗⃗
𝐹1 , ⃗⃗⃗
𝐹2 , ...,
⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑁 .
Para que esse corpo esteja em equilíbrio, devemos garantir apenas que a resultante
das forças seja nula.
⃗⃗⃗
𝐹1 + ⃗⃗⃗
𝐹2 + ⋯ + ⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑁 = ⃗0
Ou seja,
Ponto material em equilíbrio (equilíbrio Translacional) – A resultante de forças sobre esse corpo deve
ser igual a zero. Ou seja, devemos garantir que esse corpo não está transladando.

Exemplo 1: Considere um corpo de massa 𝑚 = 10 𝑘𝑔 que está apoiado sobre uma superfície
horizontal lisa e está sujeito as seguintes forças:
Determine o valor da força F para que o corpo esteja em equilíbrio translacional.

Comentário:
Podemos considerar o corpo como um ponto material. Primeiramente, iremos realizar a
decomposição das forças.
Na vertical não haverá movimentação pois o bloco está apoiado sobre o solo horizontal e a
componente 𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛60° é menor que o peso do bloco.
Na horizontal, para que o corpo esteja em equilíbrio, temos:
𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠60° = 20
1
𝐹 ⋅ = 20
2
𝐹 = 40 𝑁

2 – Tipos de equilíbrio
Podemos caracterizar o equilíbrio de um corpo de três maneiras: equilíbrio estável,
equilíbrio indiferente e equilíbrio instável. O tipo de equilíbrio diz a tendência de um corpo a
se movimentar se perturbarmos levemente o sistema.
2.1 Equilíbrio estável

O equilíbrio de um ponto material é dito estável se o corpo volta para a posição original
ao aplicarmos uma pequena perturbação na corpo. Considere uma esfera metálica dentro de
uma superfície semiesférica.
Figura 2: Corpo em repouso na superfície.
Se aplicarmos uma pequena perturbação a esfera, a esfera tenderá a voltar para a

mesma posição. Isso se caracteriza por um equilíbrio estável. Em outras palavras, o corpo tende
a voltar para a posição inicial.
Figura 3: Ao ser perturbado, um corpo em equilíbrio estável tende a voltar para a posição original.
2.2 Equilíbrio indiferente

O equilíbrio de um ponto material é dito indiferente se o corpo continua em repouso
ou percorre um movimento retilíneo e uniforme ao aplicarmos uma pequena perturbação no
corpo. Considere uma esfera metálica sobre uma superfície plana.
Figura 4: Corpo sobre superfície plana.

Se aplicarmos uma pequena perturbação a esfera, a esfera tenderá a continuar seu

movimento. Isso se caracteriza por um equilíbrio indiferente. O corpo continua em movimento
retilíneo uniforme até que outra perturbação mude seu estado de movimento. Note que nesse
caso, o corpo estará em equilíbrio em qualquer posição do sistema e, portanto, o nome
indiferente é bem sugestivo .
Figura 5: Corpo em MRU.
2.3 Equilíbrio instável

O equilíbrio de um ponto material é dito instável se o corpo não volta para a posição
inicial ao aplicarmos uma pequena perturbação nele. Considere uma esfera metálica sobre
uma elevação semiesférica.
Figura 6: Corpo sobre superfície semiesférica elevada.
Se aplicarmos uma pequena perturbação sobre a esfera, ela tenderá a continuar seu
movimento indefinidamente. A esfera nunca voltará para a posição inicial de equilíbrio.
Figura 7: Esfera se afastando indefinidamente.

Exemplo 2: Considere uma montanha russa e um carrinho. A figura mostra o carrinho em várias
posições possíveis sobre o trilho da montanha russa. Considere que o carrinho está parado em todas
as posições e que o trilho é liso (não há atrito). Assinale a alternativa correta.
a) O carro em A está em equilíbrio estável.

b) O carro em A está em equilíbrio indiferente.
c) O carro em B está em equilíbrio estável.
d) O carro em C está em equilíbrio instável.
e) O carro em C está em equilíbrio indiferente.
Comentário:
O carro em A está em equilíbrio instável pois qualquer perturbação o faz se movimentar e não voltar
à sua posição original. O carro em B está em equilíbrio instável: Como ele diz que o carro está em
repouso, a componente do peso na direção tangente aos trilhos é igual à força de atrito e, portanto,
muda com a inclinação desta reta tangente. Por fim, o carro em C está em equilíbrio indiferente, pois
qualquer pequena perturbação o mantém em equilíbrio. Dessa maneira, a resposta correta é (E).

3 – Equilíbrio de um corpo extenso

Como já discutimos, um corpo extenso pode ser tratado como ponto material.
Entretanto, há muitos casos em que os corpos não são pontos materiais e, portanto, precisamos
trata-los como corpos extensos. Para que um corpo extenso esteja em equilíbrio, precisamos
garantir duas coisas: equilíbrio translacional (que já discutimos para os pontos materiais) e
equilíbrio rotacional (que discutiremos nessa seção).
3.1 – Torque ou Momento

Primeiramente, definiremos uma grandeza chamada momento ou torque. Antes disso,
definiremos o conceito de polo.
3.1.1 Polo da força

É um ponto adotado pelo observador para descrever a rotação de um corpo. À seguir, todos
os torques serão feitos em relação a esse ponto. Nos exercícios, veremos qual é o melhor ponto
para que se coloque como polo. Já adianto para vocês que o melhor polo será aquele que
respeitar as seguintes propriedades:
• Possuir a maior quantidade de forças desconhecidas passando por ele.
• Possuir muitas forças atuando sobre ele.
Observação: O polo não precisa estar sobre o corpo. 😊
3.1.2 Momento ou Torque (𝑴)

O torque é uma grandeza vetorial, mas só estudaremos o seu módulo. Considere um
corpo extenso de massa m que está sujeito sobre a ação de uma força 𝐹. Consideraremos como
polo o ponto O. Dessa maneira, o torque em relação ao ponto O é dado por:

Figura 8: Torque da força F em relação ao polo O.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
|𝑀 𝐹,𝑂 | = |𝐹 | ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Unidade: 𝑁 ⋅ 𝑚
Para encontrar a distância 𝑑 (chamada braço de alavanca) devemos prolongar a direção

da força e cruza-la com uma perpendicular que passa pelo polo O. Para simplificar, o ângulo 𝜃
é o menor ângulo formado entre a reta formada pelo polo e o ponto de aplicação da força e a
reta suporte da força.
O conceito de torque é muito importante para as provas que você irá realizar!

Exemplo 3: Calcule o torque de cada força em relação ao polo O.
Comentário:
Note que as forças F1 e F2 tem torque nulo. Os braços de alavanca são nulos. Quando o
prolongamento da reta suporte que contém o vetor da força passar pelo polo, o braço é nulo. Dessa
maneira,
𝑀𝐹1,𝑂 = 0 𝑒 𝑀𝐹2,𝑂 = 0
Para a força F3, devemos encontrar o braço de alavanca. O braço de alavanca é a distancia entre o
polo e o ponto de cruzamento entre a reta suporte da força e a reta perpendicular à reta suporte que
passa pelo polo. Assim, como já mostrado no desenho do enunciado, essa distância equivale a 3
metros.
Percebe-se que 3 metros é o valor de 𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃

𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 3
𝑀𝐹3,𝑂 = |𝐹 ⃗⃗⃗⃗3 | ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Note que
𝑀𝐹3,𝑂 = |𝐹 ⃗⃗⃗⃗3 | ⋅ 3
𝑀𝐹3,𝑂 = 30 ⋅ 3
𝑀𝐹3,𝑂 = 90 𝑁 ⋅ 𝑚

Exemplo 4: Considere um corpo triangular (triângulo retângulo) pendurado por um pino O. Uma
força de 10 N está atuando sobre um dos vértices do triângulo. Qual é o módulo do torque dessa
força em relação ao pino O?
Comentário:
Primeiramente, devemos encontrar as medidas e o braço de alavanca.
𝑑
cos60° =
4
𝑑 =8𝑚
Note que o ângulo 𝜃 é o menor ângulo formado entre a reta formada pelo polo e o ponto de
aplicação da força e a reta suporte da força. Dessa maneira, 𝜃 é o complementar de 60°:
𝜃 + 60° = 90°
𝜃 = 30°
Dessa forma, o valor do módulo torque é dado por:
|𝑀⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹,𝑂 | = |𝐹 | ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
|𝑀𝐹,𝑂 | = 10 ⋅ 8 ⋅ 𝑠𝑒𝑛30°
|𝑀⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹,𝑂 | = 40 𝑁. 𝑚

3.2 – Equilíbrio rotacional

Considere um corpo extenso de dimensões conhecidas e que sobre ele atuam forças
abaixo representadas.
Figura 9: Corpo extenso sobre ação de forças.
Para que esse corpo esteja em equilíbrio, devemos respeitar os seguintes equilíbrios:
Equilíbrio translacional – a resultante das forças deve ser nula.
⃗⃗⃗1 + ⃗⃗⃗
𝐹 𝐹2 + ⃗⃗⃗
𝐹3 = ⃗0
Equilíbrio rotacional – a resultante dos torques de todas as forças deve ser nula. Ou seja, o torque
resultante em relação à qualquer polo escolhido deve ser nulo.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝐹1 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝐹2 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑀𝐹3 = ⃗0
Dessa maneira, ao garantir esses dois equilíbrios, simultaneamente, garantiremos o

equilíbrio total do corpo. Note que para corpos extensos devemos garantir que ele não
translade e que ele não rotacione e, portanto, temos dois graus de liberdade em seu
movimento. Para corpos de pontos materiais só há um grau de liberdade no movimento.

Exemplo 5: Considere uma barra homogênea de massa 2 kg, comprimento 10 m que está apoiada
sobre dois apoios. As reações nos apoios são verticais. A barra está em equilíbrio.
Determine as reações dos apoios A e B.

Comentário:
Como a barra está em equilíbrio, devemos garantir equilíbrio translacional e rotacional.
Primeiramente, colocaremos o diagrama de forças.
Para o equilíbrio translacional:

𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 20
Para o equilíbrio rotacional, colocaremos o torque resultante com o polo no apoio B.
𝑅𝐴 ⋅ 6 − 20 ⋅ 3 = 0
𝑅𝐴 ⋅ 6 = 20 ⋅ 3
𝑅𝐴 = 10 𝑁
Utilizando a equação do equilíbrio translacional:
10 + 𝑅𝐵 = 20
𝑅𝐵 = 10 𝑁

Exemplo 6: Mostra-se uma barra homogênea de 13 kg em repouso. Determine o módulo da tensão

no fio. Considere g = 10 m/s². Dados: cos53° = 0,6 e sen53° = 0,8.
Comentário:
Primeiramente, iremos desenhar o diagrama de forças sobre a barra.
Faremos o torque resultante em relação ao ponto de apoio da barra. Considere o comprimento da

varra como sendo 2L.
𝑇 ⋅ 𝑠𝑒𝑛53° ⋅ 2𝐿 + 𝑇 ⋅ 𝐿 − 130 ⋅ 𝐿 = 0
𝑇 ⋅ 0,8° ⋅ 2 + 𝑇 = 130
2,6𝑇 = 130
𝑇 = 50 𝑁
Agora, iremos mudar de assunto. Estudaremos muito sobre Gravitação!

Vamos recomeçar?
😊

4 – A Gravitação
Começaremos aqui o estudo de um novo tópico: A Gravitação universal. 😊

A gravitação estuda as interações entre os planetas e seus movimentos relativos. A
gravitação foi construída ao longo da evolução da humanidade. Muitos cientificas
apresentaram suas contribuições para essa área, mas foram Copérnico, Galileu, Kepler e
Newton que mais se destacaram.
4.1 A gravitação universal de Newton – Lei de atração

Isaac Newton publicou em 1687, em sua obra “Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica”, a lei que descreve a gravitação universal. Newton propôs que a gravidade é um
campo criado por corpos que possuem “massa”. Essa gravidade mantém todos os objetos
celestes atrelados e só depende do corpo que a cria.
A comprovação dessa lei de Newton pode ser evidenciada em alguns fenômenos da
natureza, observáveis ao longo da humanidade. Alguns deles são:
• Movimento de translação da Terra ao redor do Sol.
• Fenômeno das marés.
• Estações do ano.
Em seu livro Principia, Newton propôs a seguinte lei para a gravitação dos corpos no
Universo:
Quaisquer dois corpos no universo se atraem com uma força proporcional ao produto de suas massas
e inversamente proporcional à distância entre seus centros de gravidade ao quadrado.
Figura 10: Atração gravitacional entre os corpos.
Considere dois corpos de massas M e m, respectivamente. Se esses corpos estão

separados por uma distância D, a força de atração entre esses corpos é dada por:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝐷²

A distância D entre os corpos é medida da distância entre o centro de massa desses

corpos.
A constante de proporcionalidade G é chamada de constante da gravitação universal.
Seu valor for determinado, pela primeira vez, experimentalmente por Cavendish.
𝑁 ⋅ 𝑚²
𝐺 = 6,67 ⋅ 10−11
𝐾𝑔²
Exemplo 7: Dois corpos de massas M e 3M são atraídos com uma força de módulo F. Se a distância
entre os corpos for reduzida pela metade, qual será a nova força F’?
a) F/2
b) 2F
c) 6F
d) 4F
e) F/4
Comentário:
A força de atração entre dois corpos massivos é regida pela lei da gravitação Universal de Newton.
𝐺⋅𝑀⋅3𝑀
𝐹=
𝐷²
Na nova situação proposta, a distância entre os corpos é reduzida pela metade. Assim, temos:
𝐺⋅𝑀⋅3𝑀 𝐺⋅𝑀⋅3𝑀
𝐹 ′ = 𝐷 2 = 4 ⋅ 𝐷2 = 4𝐹
( )
2
Gabarito: D
Exemplo 8: Considere três massa fixadas nos vértices de um triângulo equilátero de lado a. Qual é a
força resultante sobre a massa 3M?
Comentário:
As massas 2M e M exercem uma força gravitacional sobre a massa 3M. Primeiramente, faremos o
diagrama de forças sobre a massa 3M.

A força resultante pode ser determinada pela lei dos cossenos:

𝐹𝑅2 = 𝐹²2𝑀,3𝑀 + 𝐹²𝑀,3𝑀 + 2 ⋅ 𝐹2𝑀,3𝑀 ⋅ 𝐹𝑀,3𝑀 ⋅ 𝑐𝑜𝑠60°
Iremos cada uma dessas forças. A força entre as massas 2M e 3M é dada por:
𝐺⋅2𝑀⋅3𝑀 𝐺𝑀²
𝐹2𝑀,3𝑀 = 𝑎²
=6⋅ 𝑎²
A força entre as massas M e 3M é dada por:
𝐺⋅𝑀⋅3𝑀 𝐺𝑀²
𝐹𝑀,3𝑀 = 𝑎²
=3⋅ 𝑎²
Substituindo na lei dos cossenos, temos:
𝐺 2 𝑀4 𝐺 2 𝑀4 𝐺𝑀 2 𝐺𝑀 2 1
𝐹𝑅2 = 36 ⋅ 𝑎4
+9⋅ 𝑎4
+2⋅6⋅ 𝑎2
⋅3⋅ 𝑎2
⋅2
𝐺 2 𝑀4
𝐹𝑅2 = 63 ⋅ 𝑎4
𝐺𝑀²
𝐹𝑅 = 3√7 ⋅ 𝑎²

4.2 – Campo gravitacional gerado por corpos esféricos

Como vimos no enunciado de Newton, corpos que possuem massa se atraem
mutuamente por uma força chamada gravitacional. Podemos enxergar a atração do corpos
através do campo gravitacional. Um corpo que possui massa cria um campo gravitacional ao
seu redor: Todos os outros corpos que estiverem próximos a esse corpo sentem esse campo e
são atraídos ao corpo que o cria. Trabalharemos apenas com os corpos esféricos.
Considere um corpo esférico de raio R e massa M. O campo gravitacional criado por
esse corpo é distinto para pontos fora e dentro desse corpo.
Figura 11: Corpo esférico maciço.
4.2.1 Pontos na superfície

O campo gravitacional gerado na superfície de um corpo esférico é dado por:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑠𝑢𝑝 =
𝑅²
Figura 12: Campo gravitacional sobre a superfície do corpo.
Para o planeta Terra, sabemos que 𝑀 = 5,9722 ⋅ 1024 𝑘𝑔 e que 𝑅 = 6400 𝑘𝑚. Fazendo as
contas com 𝐺 = 6,67 ⋅ 10−11 chegamos em:
6,67 ⋅ 10−11 ⋅ 5,9722 ⋅ 1024
𝑔𝑠𝑢𝑝 = ≈ 9,8 𝑚/𝑠²
6400²

Perceba que chegamos no valor que conhecemos através dos exercícios. Note que a
aceleração da gravidade, na verdade, é o nome popular para o campo gravitacional gerado
pela Terra em sua superfície.
4.2.2 Pontos fora da superfície

O campo gravitacional gerado em um ponto a uma distância h da superfície de um
corpo é dado por:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑓𝑜𝑟𝑎 =
(𝑅 + ℎ)²
Figura 13: Campo gravitacional em pontos externos ao corpo.

4.2.3 Pontos internos ao corpo

A dedução do campo gravitacional criado em pontos internos foge do escopo desse
curso. Essa formulação vem da lei da Gauss para a gravitação e, portanto, não será
demonstrado nesta aula. Entretanto, irei formular o campo para pontos internos.
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = ⋅𝑥
𝑅³
Figura 14: Campo gravitacional interno.
Note que o campo gravitacional é tanto mais intenso quanto mais se aproximamos da
superfície. Na superfície 𝑥 = 𝑅 e ,substituindo na expressão acima, chegamos no valor do
campo na superfície.
Exemplo 9: Considere um planeta homogêneo de massa M e raio R. Neste planeta há uma montanha
de altura R/2 e um poço de profundidade h. Se o campo gravitacional no topo na montanha é o
mesmo que no fundo do poço, qual é o valor de h?
4
a) 9 𝑅
4
b) 𝑅
3
2
c) 9 𝑅
4
d) 7 𝑅
2
e) 3 𝑅
Comentários:
O campo gravitacional para pontos acima da superfície é dada por:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑓𝑜𝑟𝑎 = (𝑅+ℎ)2
Para h = R/2, temos:
𝐺⋅𝑀 4⋅𝐺⋅𝑀
𝑔𝑓𝑜𝑟𝑎 = (𝑅+𝑅/2)2 = 9⋅𝑅²
Para pontos internos ao planeta:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = 𝑅³
⋅𝑥
Para x = h, temos:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = ⋅ℎ
𝑅³
Do enunciado, temos 𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = 𝑔𝑓𝑜𝑟𝑎 :
𝐺⋅𝑀 4⋅𝐺⋅𝑀
⋅ℎ =
𝑅³ 9⋅𝑅²
4
ℎ = 9𝑅

Gabarito: A
4.3 Leis de Kepler

As leis de Kepler foram obtidas empiricamente (leis baseadas na observação) e foram
formuladas a partir do estudo das observações do astrônomo Tycho Brahe. Em 1605, Kepler
notou que essas observações obedeciam a três leis matemáticas e então propôs as “Três leis
de Kepler”. A explicação para o comportamento dos planetas veio mais tarde com Isaac
Newton. Já estudamos a Teoria da gravitação Universal proposta por Newton. Agora, veremos
as três leis de Kepler:
4.3.1 Primeira Lei – Lei das órbitas

Os planetas se movem ao redor do Sol em uma trajetória elíptica. Nessa trajetória, o Sol ocupa um
dos focos da elipse.
4.3.2 Velocidade areolar

A velocidade areolar é uma velocidade associada a um corpo que está em uma órbita
(estudaremos órbitas elípticas e circulares).
Á𝑟𝑒𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉𝑎𝑟𝑒𝑜𝑙𝑎𝑟 =
∆𝑡
4.3.3 Segunda Lei – Lei das áreas
Um planeta, que está descrevendo uma órbita circular ou elíptica, percorre áreas iguais em tempos
iguais. Em outras palavras, a velocidade areolar é constante.

4.3.4 Terceira Lei

Antes de enuncia-la, veremos que a lei da gravitação universal (já estudada
anteriormente) pode ser obtida através da terceira de lei de Kepler e da primeira lei de Newton.
Figura 15: Orbita circular.
Considere um planeta de massa 𝑚 que orbita uma estrela de massa 𝑀 em uma órbita
circular de raio 𝑅. O planeta sofre ação da força gravitacional (formulada anteriormente).
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝐷²
Como a distância entre os corpos vale R, temos:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝑅²
Essa força gravitacional atua como resultante centrípeta do movimento circular.
𝐺⋅𝑀⋅𝑚 𝑚𝑣 2
𝐹𝐺 = = 𝑅𝑐𝑝𝑡 =
𝑅² 𝑅
A resultante centrípeta pode ser reescrita da seguinte maneira:
𝑚𝑣 2 𝑚 ⋅ (𝜔 ⋅ 𝑅)² 2
2𝜋 2 4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
𝑅𝑐𝑝𝑡 = = =𝑚⋅𝜔 ⋅𝑅 =𝑚⋅( ) ⋅𝑅 =
𝑅 𝑅 𝑇 𝑇²
4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
𝑅𝑐𝑝𝑡 =
𝑇²
Assim, temos:
𝐹𝐺 = 𝑅𝑐𝑝𝑡
𝐺 ⋅ 𝑀 ⋅ 𝑚 4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
=
𝑅² 𝑇²
Ajeitando os termos:
𝑇² 4 ⋅ 𝜋²
= = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑅³ 𝐺 ⋅ 𝑀

Terceira Lei – Para corpos que orbitam a mesma estrela (ou outro corpo), a razão entre seu período
ao quadrado e seu raio ao cubo é um valor constante.
Note que para corpos que orbitam estrelas distintas o valor de 𝑀 não é o mesmo e,
portanto, a razão não permanece constante.
Conclui-se, portanto, que a lei da Gravitação Universal comprova as leis propostas por
Kepler. 😊

5 – Energia potencial gravitacional

Considere um sistema de dois corpos de massas m e M, respectivamente. Entre os
corpos há uma força de atração gravitacional 𝐹𝑔 .
Podemos associar a esse sistema (corpo de massa M e corpo de massa m) uma energia
potencial. Essa energia potencial é chamada de energia potencial gravitacional 𝐸𝑝𝑔 .
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐸𝑝𝑔 = −
𝐷
Observação: A energia potencial gravitacional é nula no infinito. Ou seja, quando os corpos

estão muito distantes um do outro.

6 – Sistema solar
O sistema solar é um sistema composto por uma estrela (denominada Sol) e por corpos
celestes a orbitando. Os corpos celestes, que têm dimensões significativas, que estão
orbitando o Sol são chamados de Planetas.
Atualmente, o sistema solar é composto de 8 planetas e seus respectivos satélites
naturais. Nosso satélite natural é a lua. O planeta mais próximo do sol é Mercúrio e o mais
afastado é Netuno. Entre eles, do mais próximo para o mais afastado do sol, temos: Vênus ,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno e Urano. Veja na figura 16 a representação do sistema solar.
Figura 16: Sistema solar fora de escala.
A seguir, há uma tabela com algumas características dos planetas do nosso sistema solar.
Alguns dados são aproximados e não refletem o cenário real. As estimativas abaixo fornecem
uma boa ideia da ordem de grandeza das medidas.
Planeta Raio Temperatura na superfície Distância média até Período de

(km) (°C) o sol (𝟏𝟎𝟔 𝒌𝒎) translação
Mercúrio 2500 −173 < 𝑇 < 427 58 88 dias
Vênus 6000 462 110 225 dias
Terra 3400 −88 < 𝑇 < 58 150 365 dias
Marte 6400 −87 < 𝑇 < −5 230 685 dias
Júpiter 70000 ------------- 780 12 anos
Saturno 58000 ------------- 1430 30 anos
Urano 25000 ------------- 2870 84 anos
Netuno 24500 ------------- 4500 165 anos
Podemos perceber que mesmo dentro do nosso sistema solar, as condições em cada
planeta são muito distintas e, na maioria delas, adversárias à vida. Com isso, finalizamos nosso
estudo da gravitação. Espero que você tenha aprendido e se divertido também! 😊

Questões
Nível 1
1.(EEAR 2016)
A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra vale 3,5.10²²N. A massa da Terra vale
6,0.1024 kg. Considerando que a Terra realiza um movimento circular uniforme em torno do
Sol, sua aceleração centrípeta (m/s²) devido a esse movimento é, aproximadamente:
a) 6,4. 102
b) 5,8.10−3
c) 4,9.10−2
d) 2,1. 103
2.(EEAR 2016)
Dois garotos de massas iguais a 40 kg e 35 kg sentaram em uma gangorra de 2 metros de
comprimento para brincar. Os dois se encontravam à mesma distância do centro de massa
e do apoio da gangorra que coincidiam na mesma posição. Para ajudar no equilíbrio foi
usado um saco de 10 kg de areia. Considerando o saco de areia como ponto material, qual
a distância, em metros, do saco de areia ao ponto de apoio da gangorra?
a) 2,0
b) 1,5
c) 1,0
d) 0,5
3.(EEAR 2016)
Dois garotos decidem brincar de gangorra usando uma prancha de madeira de massa igual
a 30 kg e 4 metros de comprimento, sobre um apoio, conforme mostra a figura.
Sabendo que um dos garotos tem 60 kg e o outro 10 kg, qual a distância, em metros, do
apoio à extremidade em que está o garoto de maior massa?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
4.(EEAR 2017)
Dois corpos de massas 𝑚1 e 𝑚2 estão separados por uma distância d e interagem entre si
com uma força gravitacional F. Se duplicarmos o valor de 𝑚1 e reduzirmos a distância entre
os corpos pela metade, a nova força de interação gravitacional entre eles, em função de F,
será:
a) F/8
b) F/4
c) 4F
d) 8F
5.(EEAR 2017)
Em Júpiter a aceleração da gravidade vale aproximadamente 25 m/s² (2,5 x maior do que a
aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um peso de 800 N,
quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere a gravidade na Terra
g=10 m/s²).
a) 36
b) 80
c) 800
d) 2000
6.(EEAR 2018)
Uma nave espacial de massa M é lançada em direção à lua. Quando a distância entre a nave
e a lua é de 2,0.108 m, a força de atração entre esses corpos vale F. Quando a distância entre
a nave e a lua diminuir para 0,5.108 m, a força de atração entre elas serão:
a) F/8
b) F/4
c) F/16
d) 16F
7.(EEAR 2018)
Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que as pessoas se surpreendem ao ver
um bloco aparentemente subir uma rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação

de uma força. O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está sobre um outro
plano inclinado que faz com que o bloco, na verdade, esteja descendo a rampa em relação
a horizontal terrestre. Na figura a seguir, está representada uma rampa com uma inclinação
 em relação ao piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
1) a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em repouso entre si e em
relação a horizontal terrestre.
2) considere P = peso do bloco.
3) desconsidere qualquer atrito.
Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse bloco a partir do
repouso, para quaisquer valores de  e  que fazem funcionar corretamente o brinquedo, é
dada por:
a) P.sen( + )
b) P.sen( - )
c) P.sen
d) P.sen
8.(EEAR 2018)
Uma barra de 6 m de comprimento e de massa desprezível é montada sobre um ponto de

apoio (O), conforme pode ser visto na figura. Um recipiente cúbico de paredes finas e de
massa desprezível com 20 cm de aresta é completamente cheio de água e, em seguida, é
colocado preso a um fio na outra extremidade. A intensidade da força F, em N, aplicada na
extremidade da barra para manter em equilíbrio todo o conjunto (barra, recipiente cúbico
e ponto de apoio) é:
Adote:
1) o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s² ;
2) densidade da água igual a 1,0 g/cm³ ; e
3) o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível.

a) 40
b) 80
c) 120
d) 160
9.(EEAR 2019)
Um astronauta de massa m e peso P foi levado da superfície da Terra para a superfície de
um planeta cuja aceleração da gravidade, em módulo, é igual a um terço da aceleração da
gravidade registrada na superfície terrestre. No novo planeta, os valores da massa e do peso
desse astronauta, em função de suas intensidades na Terra, serão respectivamente:
a) m/3, P
b) m, P
c) m, P/3
d) m/3, P/3
10.(EEAR 2019)
No estudo da Estática, para que um ponto material esteja em equilíbrio é necessário e
suficiente que:
a) A resultante das forças exercidas sobre ele seja nula.
b) A soma dos momentos das forças exercidas sobre ele seja nula.
c) A resultante das forças exercidas sobre ele seja maior que sua força peso.
d) A resultante das forças exercidas sobre ele seja menor que sua força peso.
11.(EEAR 2020)
Um satélite cujo raio da órbita vale R gira ao redor da Terra com velocidade angular
constante ω. Por necessidade técnica será feito um ajuste na trajetória que dobrará o raio
orbital desse satélite, fazendo-o girar com uma nova velocidade angular constante ω’. A
razão ω/ω’ vale:
a) 2√2
b) √2/2
c) 2
d) 1/2
12.(EEAR 2016)
Quando um paraquedista salta de um avião sua velocidade aumenta até certo ponto,
mesmo antes de abrir o paraquedas. Isso significa que em determinado momento sua
velocidade de queda fica constante. A explicação física que justifica tal fato é:
a) ele perde velocidade na queda porque saiu do avião.
b) a força de atrito aumenta até equilibrar com a força peso.
c) a composição da força peso com a velocidade faz com que a última diminua.
d) ao longo de toda a queda a resultante das forças sobre o paraquedista é nula.
13.(EEAR 2017)

A figura a seguir representa quatro forças F1, F2, F3 e F4 aplicadas sobre uma partícula de
massa desprezível. Qual deverá ser o valor de F2, em newtons, para que a força resultante
sobre a partícula seja nula?
Dados: sen 60° = 0,86; cos 60° = 0,5
a) zero
b) 5
c) 10
d) 18,6
14.(EEAR 2018)
Um pedreiro decidiu prender uma luminária de 6 kg entre duas paredes. Para isso dispunha
de um fio ideal de 1,3 m que foi utilizado totalmente e sem nenhuma perda, conforme pode
ser observado na figura. Sabendo que o sistema está em equilíbrio estático, determine o
valor, em N, da tração que existe no pedaço AB do fio ideal preso à parede.
Adote o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².
a) 30
b) 40
c) 50
d) 60
15.(EEAR 2019)
O sistema apresentado na figura a seguir está em equilíbrio estático. Sabe-se que os fios são
ideais, que o corpo suspenso está sujeito a uma força-peso P, que o ângulo  tem valor de
30° e que a tração T presente no fio AB tem intensidade igual a 100√3 N. Determine, em
newtons, o valor da intensidade da força-peso P.

a) 10
b) 50
c) 100
d) 200
16.(EEAR 2020)
No sistema representado na figura a seguir, tem-se dois corpos A e B, sendo que o corpo A
tem massa igual a 10 kg e o sistema está em equilíbrio estático. Esse sistema é composto
por cordas ideais (massas desprezíveis e inextensíveis), além disso, na corda 2 tem-se uma
tração de intensidade igual a 300 N.
Admitindo a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s², determine, respectivamente,
em kg, a massa do corpo B e, em N, o valor da intensidade da tração na corda 4, que prende
o corpo B ao corpo A.
a) 5e5
b) 10 e 10
c) 5 e 50
d) 15 e 150
17.(EAM 2005)
A figura abaixo representa um tipo de máquina simples utilizada no dia-a-dia para erguer
grandes massas. Qual deverá ser o valor da força F, em kgf, para que o sistema permaneça
em equilíbrio?
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20

e) 25
18.(EAM 2006)
Um marinheiro utiliza uma associação de roldanas, como a da figura abaixo, para erguer um
barco de peso P = 1600 N.
Sabendo-se que essa associação tem 3 roldanas móveis, qual deve ser a força aplicada pelo
marinheiro para manter o barco em equilíbrio?
a) 50 N
b) 100 N
c) 200 N
d) 250 N
e) 300 N
19.(EAM 2007)
Observe:
A figura acima mostra um bloco de peso P = 50 N apoiado sobre uma alavanca. Qual a
intensidade da força de potência (𝐹𝑝 ) necessária para que a alavanca fique em equilíbrio na
horizontal?
a) 75000 N
b) 1000 N
c) 800 N
d) 100 N
e) 50 N

20.(EAM 2008)
Analise as ilustrações a seguir:
A finalidade das máquinas simples é diminuir o esforço a ser empregado na realização de

um trabalho.
Com relação às situações mostradas nas ilustrações, cujas forças estão em equilíbrio, é
correto afirmar que:
a) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 > 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
b) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
c) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 < 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
d) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 200 𝑁
e) 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 100 𝑁
21.(EAM 2010)
O sistema representado abaixo entra em equilíbrio quando um corpo “C” é colocado na
posição indicada na figura.
Considerando que a gravidade local seja

igual a 10 m/s² e desprezando o peso da barra, é correto afirmar que a massa do corpo “C”
vale:
a) 12kg
b) 18kg
c) 24kg
d) 30kg
e) 36kg

22.(EAM 2014)
Observe a figura a seguir:
Alguns marinheiros são designados para abastecer um armazém (paiol) de explosivos com
caixas de 50,0kg de explosivos cada uma. Para levantar cada caixa com maior facilidade os
marinheiros montaram uma associação de roldanas representadas na figura acima.
Qual a intensidade da força “F”, em newtons, que um marinheiro deve exercer para manter
uma caixa em equilíbrio estático ou fazê-la subir com velocidade constante?
Dado: Gravidade local “g” = 10 m/s²
a) 25 N
b) 50 N
c) 250 N
d) 500 N
e) 1000 N
23.(EAM 2015)
Observe a figura abaixo:
Suponha que um marinheiro levantou uma caixa de 500kg, utilizando uma alavanca. Qual é
a força que ele deve aplicar na extremidade da alavanca para manter a caixa em equilíbrio?
Dado: g = 10 m/s²
a) 1200 N
b) 1230 N
c) 1250 N
d) 1300 N
e) 1500 N

24.(EAM 2017)
Um marinheiro utiliza um sistema de roldanas com o objetivo de erguer um corpo de 200kg
de massa, conforme figura abaixo.
Considerando a gravidade local igual a 10 m/s², pode-se afirmar que a força exercida pelo
marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de:
a) 100 N
b) 250 N
c) 500 N
d) 1000 N
e) 2000 N
25.(AFA 2004)
Quando um satélite artificial geoestacionário, em órbita circular em torno da Terra, afirma-
se que:
I. A força que o mantém em órbita é de natureza gravitacional

II. Seu período é de 24 horas
III. Sua aceleração é nula
É (são) correta(s), apenas a(s) afirmativa(s):
a) II
b) I e II
c) I e III
d) II e III

26. (EEAR 2008)

Observando a esfera da figura abaixo apoiada num plano horizontal, qualquer que seja a
posição da mesma no plano, verificamos que a altura “h” (do centro de gravidade em relação
ao plano) se mantém constante.
Isto caracteriza o equilíbrio ________.
a) indiferente
b) instável
c) perfeito
d) estável
27. (EEAR 2010)

No equilíbrio do sistema esquematizado, a esfera B está na iminência de sair do plano onde
se apoia, isto é, não recebe a reação normal do apoio. Sabe-se que o bloco A e a esfera B
pesam, respectivamente, 40 N e 60 N. Considere os fios e as roldanas (ideais) de massas
desprezíveis. O peso do bloco C, em N, vale:
a) 90
b) 100
c) 120
d) 160
28. (EEAR 2012)
No sistema de forças representado na figura a seguir, o módulo do vetor resultante 𝑅⃗, que
equilibra o sistema é de ___ newtons.
Obs.:
1) |𝐴| = |𝐵 ⃗ | = √2 𝑁
2) Os três vetores são coplanares.

a) 1,0
b) 2,0
c) √2
d) 2√2
29. (EEAR 2013)

A barra homogênea, representada a seguir, em 1m de comprimento, está submetida a uma
força-peso de módulo igual a 200 N e se encontra equilibrada na horizontal sobre dois apoios
A e B. Um bloco, homogêneo e com o centro de gravidade C, é colocado na extremidade
sem apoio, conforme o desenho. Para a barra iniciar um giro no sentido anti-horário,
apoiado em A e com um momento resultante igual a +10 N.m, esse bloco deve ter uma
massa igual a ____ kg.
Considere: módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².
a) 7,5
b) 2,5
c) 75
d) 25
30. (EEAR 2013)

Conforme a definição da Lei da Gravitação Universal, a constante gravitacional universal
𝑁 𝑚²
(𝐺 = 6,67 𝑥 10−11 )
𝑘𝑔²
a) varia com a altitude terrestre.
b) varia com a latitude terrestre.
c) é válida para quaisquer dois corpos no Universo.
d) é válida somente em lugares específicos do Universo.

31. (EEAR 2014)

Uma prancha de madeira tem 5 metros de comprimento e está apoiada numa parede, que
está a 4 metros do início da prancha, como pode ser observado na figura. Nessa situação um
bloco B, em repouso, de massa igual a 5 kg, produz num fio inextensível preso a parede uma
tração de ________ N.
Dados: Admita a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².
a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
32. (EEAR 2007)

Considere um sistema em equilíbrio que está submetido a duas forças de intensidades iguais
a 10N cada uma, formando entre si um ângulo de 120°. Sem alterarmos as condições de
equilíbrio do sistema, podemos substituir essas duas forças por uma única de intensidade,
em N, igual a
a) 10√3.
b) 10√2.
c) 10.
d) 5.
33. (EEAR 2008)

A figura abaixo representa um corpo de massa 80 kg, em repouso, sobre um plano inclinado
30° em relação à horizontal. Considere g = 10 m/s², ausência de atritos e a corda inextensível
e de massa desprezível. O módulo da tração sobre a corda, para que o corpo continue em
equilíbrio é ____ N.
a) 200
b) 400
c) 600
d) 800

34. (EEAR 2009)

Uma barra AB, rígida e homogênea, medindo 50 cm de comprimento e pesando 20 N,
encontra-se equilibrada na horizontal, conforme a figura abaixo.
O apoio, aplicado no ponto O da barra, está a 10 cm da extremidade A, onde um fio ideal
suspende a carga Q₁ = 50 N.
A distância, em cm, entre a extremidade B e o ponto C da barra, onde um fio ideal suspende
a carga Q₂ = 10 N, é de:
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
35. (EEAR 2009)

Em uma galáxia muito distante, dois planetas de massas iguais a 3 . 10²⁴ kg e 2 . 10²² kg,
estão localizados a uma distância de 2 . 10⁵ km um do outro. Admitindo que a constante de
gravitação universal G vale 6,7 . 10⁻¹¹ N . m²/kg², determine a intensidade, em N, da força
gravitacional entre eles.
a) 20,1 . 10²⁷
b) 20 . 10⁴³
c) 10,05 . 10¹⁹
d) 10,05 . 10²⁵
36. (EEAR 2009)

Durante a idade média, a introdução do arco gaulês nas batalhas permitiu que as flechas
pudessem ser lançadas mais longe, uma vez que o ângulo θ (ver figura) atingia maiores
valores do que seus antecessores. Supondo que um arco gaulês possa atingir um valor θ=60°,
então, a força aplicada pelo arqueiro (𝐹 𝐴𝑅𝑄𝑈𝐸𝐼𝑅𝑂) exatamente no meio da corda, para mantê-
la equilibrada antes do lançamento da flecha é igual a _____ .
OBS: 𝑇⃗ é a tração a que está submetida a corda do arco gaulês.
⃗|
a) |𝑇
1
b) |⃗𝑇|
2
√3
c) |⃗𝑇|
2

d) √3|⃗𝑇|
37. (EEAR 2010)

Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa M preso pelos fios 1 e
2, representado na figura a seguir está em equilíbrio. O número de forças que atuam no
centro de gravidade do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
38. (EEAR 2011)

Considere o sistema em equilíbrio representado na figura a seguir:
Para que a intensidade da tensão no fio 1 seja a metade da intensidade da tensão no fio 2,
o valor do ângulo α, em graus, deve ser igual a
a) zero
b) 30
c) 45
d) 60
39. (EEAR 2011)

Em um planeta distante da Terra, em outro sistema planetário, cientistas, obviamente
alienígenas, estudam a colocação de uma estação orbital entre o seu planeta e sua lua,
conforme pode ser visto na figura. Visando ajudá-los, determine a que distância, em km, do
centro do planeta a estação (considerada uma partícula) deve ser colocada, de forma que a
resultante das forças gravitacionais que atuam sobre a estação seja nula.
Observações:
-Massa do planeta alienígena: 25 . 10²⁰ kg.
-Massa da lua alienígena: 4 . 10¹⁸ kg.

-Distância do centro do planeta ao centro da lua: 312 . 10³ km.

-Considere o instante em que o planeta, a lua e a estação estão alinhados, conforme a figura.
a) 2 . 10²
b) 3 . 10⁵
c) 4 . 10⁵
d) 5 . 10⁴
40. (EEAR 2015)

Uma partícula “X” deve estar em equilíbrio sob a ação de três forças coplanares e
concorrentes de mesmo módulo e distribuídas de maneira a formar três ângulos. Os valores
desses ângulos são, em gruas, iguais a
a) 120; 120 e 120.
b) 120; 150 e 90.
c) 150; 135 e 75.
d) 45; 45 e 270.
41. (EEAR 2015)

Uma mola está presa à parede e ao bloco de massa igual a 10 kg. Quando o bloco é solto a
mola distende-se 20cm e mantém-se em repouso, conforme a figura mostrada a seguir.
Admitindo o módulo aceleração da gravidade igual a 10 m/s², os atritos desprezíveis e o fio
inextensível, determine, em N/m, o valor da constante elástica da mola.
a) 5
b) 20
c) 200
d) 500
42. (EEAR 2015)

Sobre uma aeronave atuam duas forças na direção vertical e de sentidos opostos: o peso da
aeronave (𝑃⃗) (o módulo desse vetor considera o combustível, as cargas, as pessoas e a massa
da aeronave) e a sustentação (𝑆). O gráfico a seguir relaciona a altitude (Y) e posição
horizontal (X). Assinale, entre as alternativas aquela que melhor representa essas duas
forças sobre a aeronave durante o deslocamento, horizontal, entre as posições B e C do
gráfico.
Considere que

1- ℓ, ℓa e ℓb são módulos dos vetores e

2- ℓa é menor que ℓb.
a)
b)
c)
d) 𝑆 𝑒 𝑃⃗ 𝑠ã𝑜 𝑛𝑢𝑙𝑜𝑠
Nível 2
43. (AFA 2000)
A partir da superfície da Terra, um foguete, sem propulsão, de massa m, é lançado
verticalmente, com velocidade 𝑣 ₀ e atinge uma altitude máxima igual ao raio R da Terra.
Sendo M a massa da Terra e G a constante de gravitação universal, o módulo de 𝑣 ₀ é dado
por
𝐺𝑀
a) ට 𝑅
𝐺𝑀
b) ට 2𝑅
𝐺𝑀
c) ට 3𝑅
3𝐺𝑀
d) ට 2𝑅

44. (AFA 1999)

A altitude típica de um satélite de comunicação é da ordem de 36000 km e o raio da Terra é
aproximadamente 6000 km. Designa-se por gO, a aceleração da gravidade nas vizinhanças
da superfície terrestre e por gS, a aceleração gravitacional da Terra, na órbita do satélite. A
partir dessas considerações, o valor da razão gO/gS é
a) 6
b) 7
c) 36
d) 49
45. (AFA 1999)
Um bloco de 20 kg é empurrado sobre um assoalho horizontal por uma força 𝐹 que faz um
ângulo de 30° com a horizontal, conforme mostra a figura abaixo. O coeficiente de atrito
entre o bloco e o assoalho é 0,25. O valor da força 𝐹 , em newtons, necessária para colocar
o bloco na iminência de deslizar é, aproximadamente,
a) 35,1
b) 46,2
c) 54,0
d) 68,0
46. (AFA 1999)

Uma esfera metálica de peso P está presa a uma das extremidades de um fio de massa
desprezível, cuja extremidade oposta está ligada a um suporte fixo. Sabendo-se que o
sistema está em equilíbrio, em uma posição na qual o fio forma com a vertical um ângulo θ,
equilíbrio este conseguido pela ação de uma força horizontal F aplicada à esfera, pode-se
afirmar que o módulo de tal força é

a) P tg θ
b) P/ tg θ
c) P cos θ
d) P/ cos θ
47. (AFA 1999)

Pode-se afirmar que, quando a distância entre duas massas m₁ e m₂ é reduzida pela metade,
a força de atração gravitacional entre elas é
a) duas vezes maior.
b) duas vezes menor.
c) quatro vezes maior.
d) quatro vezes menor.
48. (AFA 1999)

De acordo com Johannes Kepler (1571-1630), “o quadrado do período de qualquer planeta
é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita”. Com respeito à órbita da Terra
em relação ao Sol, sabe-se que o período é de um ano e o semi-eixo maior é 15 x 10¹⁰ metros.
A partir dessas informações, pode-se afirmar que a ordem de grandeza da constante de
proporcionalidade, em s²/m³, é
a) 10⁻¹²
b) 10⁻¹⁵
c) 10⁻¹⁹
d) 10⁻²³
49. (AFA 2002)

Um corpo é sustentado por duas cordas inextensíveis, conforme a figura.

Sabendo-se que a intensidade da tração na corda AB é de 80 N, a intensidade de tração na

corda BC será
a) 60 𝑁.
b) 40 𝑁.
c) 40√3 𝑁.
d) 60√3 𝑁.
50. (AFA 2002)

Considere a Terra um planeta de raio R estacionário no espaço. A razão entre os períodos
de dois satélites, de mesma massa, em órbitas circulares de altura R e 3R, respectivamente,
é
1
a) 2
3
b) 4
√2
c) 4
√3
d) 2
51. (ESPCEX 2017)
Uma haste AB rígida, homogênea com 4 m de comprimento e 20 N de peso, encontra-se

apoiada no ponto C de uma parede vertical, de altura 1,5 ⋅ √3 m , formando um ângulo de
30° com ela, conforme representado nos desenhos abaixo. Para evitar o escorregamento da
haste, um cabo horizontal ideal encontra-se fixo à extremidade da barra no ponto B e a outra
extremidade do cabo, fixa à parede vertical. Desprezando todas as forças de atrito e
considerando que a haste se encontra em equilíbrio estático, a força de tração no cabo é
√3
igual a: Dados: 𝑠𝑒𝑛 30° = cos 60° = 0,5 e 𝑠𝑒𝑛 60° = cos 30° = ;
2

7
𝑎) √3 𝑁
3
8
𝑏) √3 𝑁
3
10
𝑐) √3 𝑁
3
𝑑) 6√3 𝑁
20
𝑒) √3 𝑁
3
52. (ESPCEX 2018)
O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta uniforme com massa desprezível,
está preso, através de uma mola ideal, ao ponto D de uma parede vertical. A extremidade A
da haste está articulada em O. A haste sustenta pesos de 20 N, 40 N e 60 N e está em
equilíbrio estático, na horizontal, conforme representado no desenho abaixo. Sabendo que
a deformação na mola é de 10 cm, então o valor da constante elástica da mola é:

𝑎) 1900 N/m
𝑏) 2400 N/m
𝑐) 3800 N/m
𝑑) 4300 N/m
𝑒) 7600 N/m
53. (ESPCX 2019)

Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de comprimento e 10 N de peso está apoiada no
suporte A, em equilíbrio estático. Os blocos X e Y são homogêneos, sendo que o peso do
bloco Y é de 20 N, conforme o desenho abaixo. O peso do bloco X é
𝑎) 10,0 𝑁.
𝑏) 16,5 𝑁.
𝑐) 18,0 𝑁.
𝑑) 14,5 𝑁.
𝑒) 24,5 𝑁.
54. (ESPCEX 2010)

O campo gravitacional da Terra, em determinado ponto do espaço, imprime a um objeto de
massa de 1 kg a aceleração de 5 m/s². A aceleração que esse campo imprime a um outro
objeto de massa de 3 kg, nesse mesmo ponto, é de:

a) 0,6 m/s²
b) 1 m/s²
c) 3 m/s²
d) 5 m/s²
e) 15 m/s²
55. (ESPCEX 2011)

Consideramos que o planeta Marte possui um décimo da massa da Terra e um raio igual à
metade do raio do nosso planeta. Se o módulo da força gravitacional sobre um astronauta
na superfície da Terra é igual a 700 N, na superfície de Marte seria igual a:
a) 700 N
b) 280 N
c) 140 N
d) 70 N
e) 17,5 N
56. (ESPCEX 2012)

Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está em repouso na horizontal. Ela está apoiada
em seus extremos nos pontos A e B, que estão distanciados de 2 m. Uma esfera Q de peso
80 N é colocada sobre a barra, a uma distância de 40 cm do ponto A, conforme representado
no desenho abaixo:
A intensidade da força de reação do apoio sobre a barra no ponto B é de

a) 32 N
b) 41 N
c) 75 N
d) 82 N
e) 130 N
57. (ESPCEX 2015 - Adaptada)

Um satélite esférico, homogêneo e de massa m, gira com velocidade angular constante em

torno de um planeta esférico, homogêneo e de massa M, em uma órbita circular de raio R e
período T, conforme figura abaixo. Considerando G a constante de gravitação universal, a
massa do planeta em função de R, T e G é:
58. (CN – 2019)
Classifique com V (verdadeiro) ou F ( falso) as afirmativas abaixo e, em seguida, marque a

opção que apresenta a sequência correta.
( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, não possui peso.
( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer força de atração ou
repulsão, permanecerá sempre em repouso ou em movimento.
( ) É necessário que um corpo esteja sob a ação de uma força resultante diferente de zero
para permanecer em movimento.
( ) Sol e Terra se atraem com forças gravitacionais de intensidades diferentes.
( ) Peso e normal constituem um par ação-reação.
( ) Peso e massa são grandezas físicas vetoriais.
( ) A energia mecânica de um sistema, que é a soma da energia cinética com as potenciais,
é sempre conservada.
𝑎) (𝐹)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝑉)(𝑉)(𝑉)
b) (𝐹)(𝑉)(𝑉)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝑉)
𝑐) (𝑉)(𝑉)(𝑉)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝑉)
𝑑) (𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝐹)(𝑉)(𝐹)(𝐹)
𝑒) (𝐹)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝐹)(𝐹)(𝐹)
59. (DESAFIO – ESPCEX 2021)

A gravidade na superfície de um planeta vale g. Determine a gravidade em ponto a uma

profundidade de metade do raio do planeta.
a) g
b) g/10
c) g/3
d) g/4
e) g/2

Dois satélites (1) e (2) orbitam um planeta com trajetórias circulares, cujos raios se
relacionam com R1 = 4R2. Se o período do satélite (2) é de 50 dias, quantos dias demoram
para o satélite (1) dar um quarto de volta?
a) 50
b) 100
c) 200
d) 250
e) 400
61. (Prof. Vinícius Fulconi)

Considere uma barra homogênea de massa 50 kg e comprimento 24 m. Está barra está
apoiada sobre dois apoios fixos. Sobre a barra, há três blocos A e B. A massa do bloco A é m
e a massa do bloco B é 5m. Se o sistema está em equilíbrio, qual é a reação no apoio 2?
a) 3𝑚𝑔
b) 2𝑚𝑔
c) 𝑚𝑔
d) 4𝑚𝑔


Uma caixa homogênea cuja face lateral tem dimensões a x 2a é colocada sobre uma
plataforma horizontal. Então a plataforma começa a se inclinar. O coeficiente de atrito entre
a caixa e a plataforma vale √2. Indique a alternativa que melhor exemplifica o que ocorrerá
com a caixa.
a) A caixa tombará antes que comece a deslizar.

b) A caixa perderá o equilíbrio, assim que o ângulo de inclinação superar 15°
c) A caixa deslizará e tombará ao mesmo tempo.
d) A caixa deslizará antes de tombar.
e) A caixa não deslizará para qualquer inclinação entre 0 e 90 °.

Na figura abaixo, temos uma barra uniforme e homogênea de 5 𝑚 de comprimento com um
peso de 80 𝑁, sustentado por um apoio B e por uma corda em A. Sabendo que a corda
suporta, sem arrebentar, uma tração de 140 𝑁, assinale o valor do maior peso de Q que a
corda suporta.
a) 60 N
b) 75 N
c) 80 N
d) 100 N

e) 125 N

Sabendo que o peso do bloco B é 450 N, assinale o valor que corresponde ao menor valor
do peso do bloco A para que o sistema se mantenha em equilíbrio.
Dado: 𝑆𝑒𝑛 37° = 0,6
a) 450 N
b) 500 N
c) 600 N
d) 750 N
e) 1000 N

Calcular a tensão na corda que suspende a barra de 100 N. Sabe-se que o peso do bloco é
200 N.
a) 1000 N
b) 750 N

c) 750 N
d) 2000 N
e) 1250 N

Considere os blocos A e B de massas 2 kg e 3kg, respectivamente. Esses blocos estão em
equilíbrio. Os cabos e os fios que ligam os blocos são ideias. Qual é o valor da tração no cabo
da direita?
a) 100 ⋅ ൫√6 + √2൯

b) 25 ⋅ ൫√6 − √2൯
c) 25 ⋅ ൫√6 + √2൯
d) 100 ⋅ ൫√6 − √2൯

200 N.

a) 1000 N
b) 750 N
c) 1500 N
d) 2000 N

Sabendo que a esfera mostrada pesa 60 𝑁 e que se encontra em equilíbrio, qual é a reação
no piso horizontal. Não há atrito. 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑒: 𝑐𝑜𝑠37 = 0,8
a) 50 N
b) 100 N
c) 150 N
d) 200 N

A barra maior tem massa de 8 kg e a barra menor tem uma massa de 12 kg. Entre as barras
há uma mola ideal. O sistema mostrado está em repouso, determine a deformação sofrida
pela mola cuja constante elástica é de k = 500 N/m.
a) 2 cm
b) 4 cm
c) 5 cm
d) 8 cm
e) 10 cm

Um cubo homogêneo está a ponto de deslizar e de inclinar-se devido a força F. Determine a
medida do ângulo 𝛼, sabendo que o coeficiente de atrito estático vale 𝜇.
𝜇
a) 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 =
3
𝜇
b) 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 =
2
𝜇
c) 𝑡𝑔𝛼 =
1−𝜇

𝜇
d) 𝑡𝑔𝛼 =
1−2𝜇
2𝜇
e) 𝑡𝑔𝛼 =
3−2𝜇

Considere uma barra de peso 10 N e comprimento 8 metros. A barra está apoiada sobre um
pino fixo O. Na extremidade esquerda da barra, há uma carga elétrica fixa na barra. Na região
𝑁
em que a barra está localizada há um campo elétrico de intensidade 3 ⋅ 105 . Despreze a
𝐶
massa da carga. Se a aceleração da gravidade no meio vale 10 m/s², determine o modulo da
carga elétrica.
a) 5 𝜇 𝐶
b) 10 𝜇 𝐶
c) 15 𝜇 𝐶
d) 20 𝜇 𝐶

Considere uma barra de 10 N de peso e comprimento total 10 metros. Na extremidade
esquerda da barra, há uma carga de 20 𝜇C. A carga está fixa na barra. Na mesma vertical
que a carga, há outra carga positiva de módulo 10 𝜇C. A distância entre as cargas é de 30
cm. Sabendo que a barra está apoiada sobre o apoio A, qual é o valor de x? A constante
eletrostática do meio vale 9 ⋅ 109 (Unidades do SI) e a aceleração da gravidade vale 10 m/s².

a) 2,5 𝑚
b) 2,75 𝑚
c) 3,0 𝑚
d) 3,5 𝑚
e) 4,5 𝑚

O sistema mostrado abaixo está em equilíbrio. A barra não é homogênea. O peso da barra
está atuando sobre o ponto G. Sabe-se que o peso da barra é P = 15 N e que ela mede 15 m.
Se o peso do bloco suspenso pesa 5 N, qual é a medida do ângulo 𝜃?
a) 30°
b) 45°
c) 60°
d) 75°

e) 90°

Dois corpos A e B, de massas respectivamente m e 10m, estão separados por uma distância
D. A força gravitacional entre eles é F. Se a distância entre eles for 2D, qual será a nova força?
a) 2F
b)F /2
c) F/4
d) 4F

O corpo A tem o dobro da massa do corpo B. A força gravitacional que o corpo A exerce
sobre o corpo B
a) é menor do que a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o corpo A.
b) é maior do que a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o corpo A.
c) é igual a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o corpo A.
d) é quase da mesma intensidade que a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o
corpo A.

Duas partículas idênticas de massa m, separadas pela distância d, atraem-se
gravitacionalmente com uma força F. Sendo G a constante gravitacional local, qual é o valor
de m?
𝐹
a) ට
𝑑⋅𝐺
𝐹
b) 𝑑²ට
𝐺
𝑑⋅𝐹
c) ට
𝐺
𝐹
d) 𝑑ට
𝐺

Dois satélites de um planeta têm períodos de revolução de T dias e 8T dias, respectivamente.
Se o raio da órbita do primeiro satélite é R, qual é o raio da órbita do segundo?

a) R/2
b) R
c) 2R
d) 4R

De acordo com a primeira lei de Kepler
a) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são circunferências.
b) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são elipses.
c) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são hipérboles.
d) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são parábolas.

Segundo Kepler, a trajetória dos planetas é elíptica. Considere um planeta orbitando
elipticamente uma estrela. A velocidade do planeta nessa órbita
a) é constante.
b) é máxima quanto o planeta está mais próximo da estrela.
c) é máxima quando o planeta está mais afastado da estrela.
d) depende de sua massa.

O campo gravitacional na superfície de um planeta é 10 m/s². Qual será o campo
gravitacional a uma altura igual ao raio desse planeta?
a) 2,5 𝑚/𝑠²
b) 10 𝑚/𝑠²
c) 20 𝑚/𝑠²
d) 40 𝑚/𝑠²

Considere um planeta de raio R. A razão entre os períodos de dois satélites, de mesma
massa, em órbitas circulares de altura R e 3R, respectivamente, é
3
a)
4
b) 2√2

√3
c)
2
d) ½

A força de atração gravitacional propostas por Newton é valida
a) para corpos que estão no vácuo.
b) para corpos pontuais.
c) para quaisquer par de corpos.
d) para corpos em repouso.

Um corpo é pesado na Terra e a marcação da balança é P. Esse corpo vai para Júpiter e é
feita a mesma medição. Em Júpiter, a marcação da balança é P/10. Assinale a alternativa
correta.
a) a massa do corpo em Júpiter é 10 vezes menor do que na Terra.
b) a massa do corpo em Júpiter é 10 vezes maior do que na Terra.
c) a aceleração da gravidade na superfície de Júpiter é 10 vezes menor do que aceleração da
gravidade na superfície da Terra.
d) a aceleração da gravidade na superfície de Júpiter é 10 vezes maior do que aceleração da

Considere um sistema de dois corpos de massas m e M, respectivamente. Entre os corpos
há uma energia potencial gravitacional E. Qual é a distância entre os corpos?
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
a) 𝐷 = −
𝐸
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
b) 𝐷 =
𝐸
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
c) 𝐷 = ට
𝐸
𝐺⋅𝑚
d) 𝐷 = −
𝐸

Um planeta A (de massa m) orbita uma estrela C (de massa M) e um planeta B (de massa m’)
orbita uma estrela D (de massa M’). Se os períodos dos planetas são iguais,

a) as massa das estrelas são iguais.

b) os raios de órbita dos planetas são iguais.
c) os planetas tem a mesma massa.
𝑅𝐴 3 𝑀
d) a razão =ට deve ser verificada.
𝑅𝐵 𝑀′

com uma força gravitacional F. Se triplicarmos o valor de 𝑚2 e dobrarmos a distância entre
os corpos, a nova força de interação gravitacional entre eles, em função de F, será:
1
a) ⋅ 𝐹
8
1
b) ⋅ 𝐹
4
3
c) ⋅ 𝐹
4
d) 8F

Considere um bloco de massa m preso ao teto de uma casa. O bloco provoca uma
deformação x na mola. Se o bloco é levado para lua, qual será a deformação da mola? A
massa da lua é 100 vezes menor que a terra e seu raio é 5 vezes menor que o raio da terra.
a) 2𝑥
b) 𝑥
𝑥
c)
2
𝑥
d)
4
e) 4𝑥

Duas partículas de massa m1 e m2 são soltas em repouso, separadas de uma distância inicial
r0, movendo-se apenas sob o efeito de sua atração gravitacional mútua. Qual é a velocidade
da partícula quando as partículas estão separadas uma distância r?
2𝐺𝑚12 1 1
a) 𝑣1 = ට ( − )
𝑚1 +𝑚2 𝑟 𝑟0
2𝐺𝑚22 1
b) 𝑣1 = ට ( )
𝑚1 +𝑚2 𝑟0
2𝐺𝑚22 1
c) 𝑣1 = ට ()
𝑚1 +𝑚2 𝑟
2𝐺𝑚22 1 1
d) 𝑣1 = ට ( − )
𝑚1 +𝑚2 𝑟 𝑟0
2𝐺𝑚22 1 1
e) 𝑣1 = ට ( − )
𝑚1 𝑟 𝑟0

Dois satélites que orbitam a Terra e que possuem massas iguais tem seus períodos com a
seguinte relação:
𝑇2 8
=
𝑇1 1
Qual é a relação entre as suas energias cinéticas?
a) 1
b) 2
c) 4
d) 1/4

Três corpos de massa m se encontram cada um nos vértices de um triângulo equilátero de
lado a. Demonstra-se que as partículas, apenas devido a suas interações gravitacionais,
podem descrever uma órbita circular cujo centro é o centro do triângulo. Qual é a velocidade
deste movimento?
1/12
a) (3𝑚𝐺
2𝑎³
)
1/2
b) (𝑚𝐺
𝑎
)
1/2
c) (𝑚𝐺
3𝑎³
)
1/2
d) (𝑚𝐺
2𝑎³
)

3𝑚𝐺 1/2
e) ( 𝑎³
)

Ao redor de uma planeta de M, transladam dois satélites de massas 𝑀1 e 𝑀2 com raios de
trajetória 𝑅1 e 𝑅2 , respectivamente. Sabendo que 𝑅2 = 4𝑅1 e que o período de translação
de 𝑀1 é de 30 dias, qual é o período de translação de 𝑀2 ?
a) 15 dias
b) 240 dias
c) 60 dias
d) 35 dias
e) 120 dias

A terceira lei de Kepler nos afirma que:
a) a razão entre o quadrado do período e o cubo do raio trajetória é um valor constante.
b) a razão entre o quadrado do período e raio da trajetória ao cubo assume valor máxima
para órbitas elípticas.
c) a razão entre o quadrado do período e raio da trajetória ao cubo assume valor mínimo
para órbitas circulares.
d) a razão entre o cubo do período e o quadrado do raio da trajetória assume valor mínimo

e) a razão entre o cubo do período e quadrado do raio da trajetória é um valor constante.

Qual é a energia cinética de uma satélite de massa m que orbita circularmente uma estrela
de massa M e raio R? A constante de gravitação universal vale G e a distância entre o centro
do satélite e o centro da estrela vale 3R.
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
a) 𝐸𝐶 =
𝑅
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
b) 𝐸𝐶 =
3𝑅
2𝐺⋅𝑀⋅𝑚
c) 𝐸𝐶 =
𝑅
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
d) 𝐸𝐶 =
8𝑅
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
e) 𝐸𝐶 =
6𝑅

Um objeto é jogado para cima com velocidade 30 m/s. Sabendo que o objeto está sob ação
exclusiva da força peso e que ele atingiu uma altura máxima de 180 m, qual é o planeta em
que foi feito esse experimento? Sabe-se que a aceleração da gravidade na terra é de 10 m/s².
Planeta Massa do planeta Raio do planeta
Terra 100M 5R
Marte 2M R
Mercúrio M R
Vênus 75 M 5R
a) Terra
b) Marte
c) Mercúrio
d) Vênus

Um satélite orbita a uma altura H = 3R da superfície terrestre e descreve uma trajetória
circular. Indique verdadeiro (V) ou falso (F).
Dados:
m = massa do satélite
g = aceleração da gravidade na superfície terrestre

R = raio da Terra
1
I. A velocidade do satélite é 𝑣 = ඥ𝑔𝑅
2
II. A energia cinética do satélite é mgR/4

III. A energia mecânica do sistema (Terra+Satélite) é – gRm/8
a) FFF
b) FFV
c) VVF
d) VFV
e) VVV
96. (FUVEST 2020)

Em julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin fizeram o primeiro pouso
tripulado na superfície da lua, enquanto seu colega Michael Collins permaneceu a borda do
módulo de comando Columbia órbita lunar. Considerando que o Columbia estivesse em
órbita perfeitamente circular a uma altitude de 260 km acima da superfície da Lua, o tempo
decorrido (em horas terrestres – h) entre duas passagens do Columbia exatamente acima
do mesmo ponto da superfície lunar seria de
a) 0,5 h
b) 2 h
c) 4 h
d) 8 h
e) 72 h
97. (FUVEST 2020)

A velocidade de escape de um corpo celeste é a mínima velocidade que um objeto deve ter
nas proximidades da superfície desse corpo para escapar de sua atração gravitacional. Com
base nessa informação e em seus conhecimentos sobre a interpretação cinética da

temperatura, considere as seguintes afirmações a respeito da relação entre a velocidade de

escape e a atmosfera de um corpo celeste.
I. Corpos celestes, com mesma velocidade de escape retêm atmosferas igualmente densas,
independentemente da temperatura de cada corpo.
II. Moléculas de gás nitrogênio escapam da atmosfera de um corpo celeste mais facilmente
do que moléculas de gás de hidrogênio.
III. Comparando corpos celestes com temperaturas médias iguais, aquele com a maior
velocidade de escape tende a reter uma atmosfera mais densa.
Apenas é correto o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

Gabarito
1. B 2. D 3. A 4. D 5. D
6. D 7. B 8. D 9. C 10. A
11. A 12. B 13. D 14. C 15. C
16. C 17. E 18. C 19. D 20. C
21. C 22. C 23. C 24. B 25. B
26. A 27. B 28. B 29. A 30. C
31. B 32. C 33. B 34. D 35. C
36. A 37. C 38. D 39. B 40. A
41. D 42. A 43. A 44. D 45. D
46. A 47. C 48. C 49. C 50. C
51. C 52. C 53. E 54. D 55. B
56. D 57. 58. E 59. E 60. B
61. A 62. A 63. E 64. D 65. C
66. B 67. C 68. B 69. B 70. D
71. D 72. D 73. A 74. C 75. C
76. D 77. D 78. B 79. B 80. A
81. B 82. C 83. C 84. A 85. D
86. C 87. D 88. D 89. C 90. B
91. B 92. A 93. E 94. C 95. D
96. B 97. C

Questões comentadas
Nível 1
1.(EEAR 2016)
A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra vale 3,5.10²²N. A massa da Terra vale
6,0.1024 kg. Considerando que a Terra realiza um movimento circular uniforme em torno do
Sol, sua aceleração centrípeta (m/s²) devido a esse movimento é, aproximadamente:
a) 6,4. 102
b) 5,8.10−3
c) 4,9.10−2
d) 2,1. 103
Comentário:
Sabendo que:
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 =
𝑑²
𝐹𝑐𝑝 = 𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
3,5. 1022 = 6,0. 1024 . 𝑎𝑐𝑝
𝒂𝒄𝒑 = 𝟓, 𝟖. 𝟏𝟎−𝟑 𝒎/𝒔²
Gabarito: B
2.(EEAR 2016)
Dois garotos de massas iguais a 40 kg e 35 kg sentaram em uma gangorra de 2 metros de
comprimento para brincar. Os dois se encontravam à mesma distância do centro de massa
e do apoio da gangorra que coincidiam na mesma posição. Para ajudar no equilíbrio foi
usado um saco de 10 kg de areia. Considerando o saco de areia como ponto material, qual
a distância, em metros, do saco de areia ao ponto de apoio da gangorra?
a) 2,0
b) 1,5
c) 1,0
d) 0,5
Comentário:
Para que a barra não gire em relação ao apoio, temos que o somatório de torques em relação
ao mesmo apoio deve ser nulo, logo:
350. 𝑑 + 100. 𝑥 = 400. 𝑑
Contudo, como a barra mede 2 metros:

2𝑑 = 2 → 𝒅 = 𝟏 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐
Assim:
100𝑥 = 50
𝒙 = 𝟎, 𝟓
Gabarito: D
3.(EEAR 2016)
Dois garotos decidem brincar de gangorra usando uma prancha de madeira de massa igual
a 30 kg e 4 metros de comprimento, sobre um apoio, conforme mostra a figura.
Sabendo que um dos garotos tem 60 kg e o outro 10 kg, qual a distância, em metros, do
apoio à extremidade em que está o garoto de maior massa?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentário:
Denominando a distância do apoio ao menino de maior massa de “x”, temos que para que
a gangorra permaneça em equilíbrio o somatório de torques em relação ao apoio é nulo,
logo:
𝟑𝟎𝟎. (𝟐 − 𝒙) + 100. (4 − 𝑥) = 600. 𝑥
𝒙 = 𝟏 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐
Obs: É importante observar que o peso da prancha atua em seu centro de massa (distando
2m de cada extremidade).
Gabarito: A
4.(EEAR 2017)
com uma força gravitacional F. Se duplicarmos o valor de 𝑚1 e reduzirmos a distância entre
os corpos pela metade, a nova força de interação gravitacional entre eles, em função de F,
será:
a) F/8
b) F/4
c) 4F
d) 8F
Comentário:
Sabendo que:

𝐺. 𝑀. 𝑚
𝑑²
𝐺.𝑚1 .𝑚2 𝐺.2𝑚1 .𝑚2
𝐹= 𝑒 𝐹′ = 𝑑 2
𝑑2 ( )
2
Assim:
𝑭′ = 𝟖𝑭
Gabarito: D
5.(EEAR 2017)
Em Júpiter a aceleração da gravidade vale aproximadamente 25 m/s² (2,5 x maior do que a
aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um peso de 800 N,
quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere a gravidade na Terra
g=10 m/s²).
a) 36
b) 80
c) 800
d) 2000
Comentário:
Sabendo que:
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝑑²
𝐺. 𝑀
𝑚. 𝑔 = 𝑚.
𝑑²
Desta forma:
𝑚. 10 = 800 → 𝒎 = 𝟖𝟎𝒌𝒈
Por fim:
⃗⃗ = 𝟖𝟎. 𝟐𝟓 = 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝑵
𝑷
Gabarito: D
6.(EEAR 2018)
Uma nave espacial de massa M é lançada em direção à lua. Quando a distância entre a nave
e a lua é de 2,0.108 m, a força de atração entre esses corpos vale F. Quando a distância entre
a nave e a lua diminuir para 0,5.108 m, a força de atração entre elas será:
a) F/8
b) F/4
c) F/16
d) 16F
Comentário:
Sabendo que:
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝑑²
Como o sistema analisado é o mesmo, isto é, mesmo planeta e satélite, temos que G, M e
m são constantes na equação abaixo:
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝐹=
(2,0. 108 )2
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝐹′ =
(0,5. 108 )
Por fim:

𝑭′ = 𝟏𝟔𝑭
Gabarito: D
7.(EEAR 2018)
Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que as pessoas se surpreendem ao ver
um bloco aparentemente subir uma rampa que está no piso de uma casa sem a aplicação
de uma força. O que as pessoas não percebem é que o piso dessa casa está sobre um outro
plano inclinado que faz com que o bloco, na verdade, esteja descendo a rampa em relação
a horizontal terrestre. Na figura a seguir, está representada uma rampa com uma inclinação
 em relação ao piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
4) a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em repouso entre si e em
relação a horizontal terrestre.
5) considere P = peso do bloco.
6) desconsidere qualquer atrito.
Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse bloco a partir do
repouso, para quaisquer valores de  e  que fazem funcionar corretamente o brinquedo, é
dada por:
a) P.sen( + )
b) P.sen( - )
c) P.sen
d) P.sen
Comentário:
É importante analisarmos a condição de deslizamento. Tal condição é a de que a força
resultante atuando no bloco não seja nula. Assim, para facilitar os cálculos, traçaremos um
eixo paralelo ao trecho AC:
Assim, decompondo a força Peso no eixo r, temos:

𝐹𝑟 = 𝑃. 𝑠𝑒𝑛(𝜃 − 𝛼)
Gabarito: B
8.(EEAR 2018)
Uma barra de 6 m de comprimento e de massa desprezível é montada sobre um ponto de
apoio (O), conforme pode ser visto na figura. Um recipiente cúbico de paredes finas e de
massa desprezível com 20 cm de aresta é completamente cheio de água e, em seguida, é
colocado preso a um fio na outra extremidade. A intensidade da força F, em N, aplicada na
extremidade da barra para manter em equilíbrio todo o conjunto (barra, recipiente cúbico
e ponto de apoio) é:
Adote:
4) o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s² ;
5) densidade da água igual a 1,0 g/cm³ ; e
6) o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível.
a) 40
b) 80
c) 120
d) 160
Comentário:
Cálculo do volume e peso do cubo:
𝑉 = 𝑎3 = 8000𝑐𝑚3
𝑚 = 8000𝑔 = 8 𝑘𝑔
𝑃⃗ = 80 𝑁
Para que barra não gire em relação ao apoio, temos que o somatório de torques em relação
ao mesmo apoio deve ser nulo, portanto:
𝐹. 2 = 80.4
𝑭 = 𝟏𝟔𝟎 𝑵
Gabarito: D
9.(EEAR 2019)
Um astronauta de massa m e peso P foi levado da superfície da Terra para a superfície de
um planeta cuja aceleração da gravidade, em módulo, é igual a um terço da aceleração da
gravidade registrada na superfície terrestre. No novo planeta, os valores da massa e do peso
desse astronauta, em função de suas intensidades na Terra, serão respectivamente:
a) m/3, P
b) m, P
c) m, P/3
d) m/3, P/3
Comentário:
É importante observar que a massa do astronauta não depende do planeta o qual ele se
encontra. O mesmo não se pode afirmar de seu peso, o qual é estritamente dependente da
gravidade do planeta.

𝑃𝑒𝑠𝑜 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎. 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

𝑔
𝑃′ = 𝑚. = 𝑃/3
3
Gabarito: C
10.(EEAR 2019)
No estudo da Estática, para que um ponto material esteja em equilíbrio é necessário e
suficiente que:
a) A resultante das forças exercidas sobre ele seja nula.
b) A soma dos momentos das forças exercidas sobre ele seja nula.
c) A resultante das forças exercidas sobre ele seja maior que sua força peso.
d) A resultante das forças exercidas sobre ele seja menor que sua força peso.
Comentário:
Para que um corpo esteja em equilíbrio, a força resultante atuante deve ser nula, pois dessa
forma não existe aceleração resultante.
Gabarito: A
11.(AFA 2010)
Um satélite cujo raio da órbita vale R gira ao redor da Terra com velocidade angular
constante ω. Por necessidade técnica será feito um ajuste na trajetória que dobrará o raio
orbital desse satélite, fazendo-o girar com uma nova velocidade angular constante ω' . A
razão ω/ω’ vale:
a) 2√2
b) √2/2
c) 2
d) 1/2
Comentário:
Sabendo que:
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = 𝑒 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚𝜔2 . 𝑅
𝑅²
Para que o corpo permaneça em órbita:
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = 𝐹𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑝𝑒𝑡𝑎
Na primeira situação:
𝐺. 𝑀. 𝑚
2
= 𝑚. 𝜔2 . 𝑅
𝑅
𝐺. 𝑀
𝜔2 = 3
𝑅
Na segunda situação:
𝐺. 𝑀. 𝑚
= 𝑚. 𝜔′2 . 2𝑅
(2𝑅)2
𝐺. 𝑀
𝜔′2 =
(2𝑅)³
Por fim, a razão pedida é:
𝝎
= 𝟐√𝟐
𝝎′
Gabarito: A
12.(EEAR 2016)

Quando um paraquedista salta de um avião sua velocidade aumenta até certo ponto,
mesmo antes de abrir o paraquedas. Isso significa que em determinado momento sua
velocidade de queda fica constante. A explicação física que justifica tal fato é:
a) ele perde velocidade na queda porque saiu do avião.
b) a força de atrito aumenta até equilibrar com a força peso.
c) a composição da força peso com a velocidade faz com que a última diminua.
d) ao longo de toda a queda a resultante das forças sobre o paraquedista é nula.
Comentário:
O paraquedista ao cair em queda livre, está sujeito à duas forças: Força Peso e a força de
atrito com o ar. Num primeiro momento, a força resultante não é nula, o que confere ao
paraquedista uma aceleração e, portanto, ele começa a cair adquirindo velocidade.
Contudo, ao atingir um certo valor de velocidade, essa força resultante se torna nula pois o
módulo da força de atrito se iguala ao módulo do Peso, e, portanto, o paraquedista cai com
velocidade constante, pois não existe mais a aceleração resultante.
É importante observar que a força de atrito com o ar é da forma: k.v² ; o que justifica a
assertiva acima.
Gabarito: B
13.(EEAR 2017)
A figura a seguir representa quatro forças F1, F2, F3 e F4 aplicadas sobre uma partícula de
massa desprezível. Qual deverá ser o valor de F2, em newtons, para que a força resultante
sobre a partícula seja nula?
Dados: sen 60° = 0,86; cos 60° = 0,5
a) zero
b) 5
c) 10
d) 18,6
Comentário:
Como a força F2 atua exclusivamente no eixo y, basta analisarmos tal eixo:
∑ 𝐹𝑦 =0 ;
10 + 10. 𝑠𝑒𝑛(60)° = 𝐹2
𝑭𝟐 = 𝟏𝟖, 𝟔 𝑵
Gabarito: D
14.(EEAR 2018)
Um pedreiro decidiu prender uma luminária de 6 kg entre duas paredes. Para isso dispunha
de um fio ideal de 1,3 m que foi utilizado totalmente e sem nenhuma perda, conforme pode
ser observado na figura. Sabendo que o sistema está em equilíbrio estático, determine o
valor, em N, da tração que existe no pedaço AB do fio ideal preso à parede.

Adote o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².
a) 30
b) 40
c) 50
d) 60
Comentário:
Pela simetria da figura, podemos concluir que o módulo da tração no fio AB é igual ao de BC.
Assim, é importante analisarmos o triângulo a seguir:
Tal triângulo é de suma importância pois seus catetos são iguais a 30 e 40. Por Pitágoras
podemos concluir que a hipotenusa AB é igual a 50. (é importante gravarmos tal triângulo!!)
Assim, analisando o ponto B:
∑ 𝐹𝑦 =0;
2. 𝑇. 𝑐𝑜𝑠𝐵̂ = 𝑃
3
𝑐𝑜𝑠𝐵̂ = 𝑒 𝑃 = 60
5
𝑻 = 𝟓𝟎𝑵
Gabarito: C
15.(EEAR 2019)
O sistema apresentado na figura a seguir está em equilíbrio estático. Sabe-se que os fios são
ideais, que o corpo suspenso está sujeito a uma força-peso P, que o ângulo  tem valor de
30° e que a tração T presente no fio AB tem intensidade igual a 100√3 N. Determine, em
newtons, o valor da intensidade da força-peso P.

a) 10
b) 50
c) 100
d) 200
Comentário:
Analisando o ponto B, temos:
∑ 𝐹𝑦 =0; e ∑ 𝐹𝑥 =0;
Assim:
100√3 = 𝑇𝐵𝐶 . 𝑐𝑜𝑠30° e;
𝑇𝐵𝐶 . 𝑠𝑒𝑛30° = 𝑃
Resolvendo o sistema acima, temos:
𝑇𝐵𝐶 = 200𝑁
𝑷 = 𝟏𝟎𝟎𝑵
Gabarito: C
16.(EEAR 2020)
No sistema representado na figura a seguir, tem-se dois corpos A e B, sendo que o corpo A
tem massa igual a 10 kg e o sistema está em equilíbrio estático. Esse sistema é composto
por cordas ideais (massas desprezíveis e inextensíveis), além disso, na corda 2 tem-se uma
tração de intensidade igual a 300 N.
Admitindo a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s², determine, respectivamente,
em kg, a massa do corpo B e, em N, o valor da intensidade da tração na corda 4, que prende
o corpo B ao corpo A.
a) 5e5
b) 10 e 10
c) 5 e 50
d) 15 e 150
Comentário:
Analisando o ponto X, temos:
∑ 𝐹𝑦 =0;
𝑇2 . 𝑠𝑒𝑛30° = 𝑇3 (i)
No que tange ao corpo A, temos:

∑ 𝐹𝑦 =0;
𝑇3 = 𝑇4 + 𝑃𝐴 (ii)
Para o corpo B:
∑ 𝐹𝑦 =0;
𝑃𝐵 = 𝑇4 ; (iii)
Assim, de (i), temos:
𝑇3 = 300.0,5 = 150 𝑁
De (ii), temos:
𝑇4 = 150 − 100 = 50𝑁
Por fim, de (iii):
𝑚𝐵 . 10 = 50
𝒎𝑩 = 𝟓𝒌𝒈
Gabarito: C
17.(EAM 2005)
A figura abaixo representa um tipo de máquina simples utilizada no dia-a-dia para erguer
grandes massas. Qual deverá ser o valor da força F, em kgf, para que o sistema permaneça
em equilíbrio?
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
e) 25
Comentário:
Em questões de roldanas, é importante “seguirmos o fio” e isolarmos as roldanas, da
seguinte forma:

Assim podemos concluir que a cada roldana que esteja móvel, nós dobramos a intensidade
da força que exercemos. Logo isolando o bloco:
4𝐹 = 100
𝑭 = 𝟐𝟓 𝑵
Gabarito: E
18.(EAM 2006)
Um marinheiro utiliza uma associação de roldanas, como a da figura abaixo, para erguer um
barco de peso P = 1600 N.
Sabendo-se que essa associação tem 3 roldanas móveis, qual deve ser a força aplicada pelo
marinheiro para manter o barco em equilíbrio?
a) 50 N
b) 100 N
c) 200 N
d) 250 N

e) 300 N
Comentário:
seguinte forma:
da força que exercemos. Logo isolando o bloco:
8𝐹 = 1600𝑁
𝑭 = 𝟐𝟎𝟎𝑵
Gabarito: C
19.(EAM 2007)
Observe:
A figura acima mostra um bloco de peso P = 50 N apoiado sobre uma alavanca. Qual a
intensidade da força de potência (𝐹𝑝 ) necessária para que a alavanca fique em equilíbrio na
horizontal?
a) 75000 N
b) 1000 N
c) 800 N
d) 100 N
e) 50 N

Comentário:
𝐹𝑝 . 0,75 = 50.1,5
𝑭𝒑 = 𝟏𝟎𝟎𝑵
Gabarito: D
20.(EAM 2008)
Analise as ilustrações a seguir:
finalidade das máquinas simples é diminuir o esforço a ser empregado na realização de um

trabalho.
Com relação às situações mostradas nas ilustrações, cujas forças estão em equilíbrio, é
correto afirmar que:
a) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 > 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
b) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
c) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 < 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎
d) 𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 = 200 𝑁
e) 𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 100 𝑁
Comentário:
𝑃𝑎𝑙𝑎𝑣𝑎𝑛𝑐𝑎 . 4 = 400.1
𝑷𝒂𝒍𝒂𝒗𝒂𝒏𝒄𝒂 = 𝟏𝟎𝟎𝑵
Para a figura da direita, temos que a cada roldana móvel presente na máquina, dobramos a
intensidade da força exercida pelo operador, assim:
2𝑃𝑟𝑜𝑙𝑑𝑎𝑛𝑎 = 400
𝑷𝒓𝒐𝒍𝒅𝒂𝒏𝒂 = 𝟐𝟎𝟎𝑵
Assim, comparando as duas , temos:
𝑷𝒓𝒐𝒍𝒅𝒂𝒏𝒂 > 𝑷𝒂𝒍𝒂𝒗𝒂𝒏𝒄𝒂
Gabarito: C
21.(EAM 2010)
O sistema representado abaixo entra em equilíbrio quando um corpo “C” é colocado na
posição indicada na figura.

Considerando que a gravidade local seja igual a 10 m/s² e desprezando o peso da barra, é
correto afirmar que a massa do corpo “C” vale:
a) 12kg
b) 18kg
c) 24kg
d) 30kg
e) 36kg
Comentário:
400.3 = 𝑃𝑐 . 5
𝑷𝒄 = 𝟐𝟒𝟎 𝑵
𝑃𝑐 = 𝑚𝑐 . 𝑔 → 240 = 𝑚𝑐 . 10
𝒎𝒄 = 𝟐𝟒 𝒌𝒈
Gabarito: C
22.(EAM 2014)
Observe a figura a seguir:
Alguns marinheiros são designados para abastecer um armazém (paiol) de explosivos com
caixas de 50,0kg de explosivos cada uma. Para levantar cada caixa com maior facilidade os
marinheiros montaram uma associação de roldanas representadas na figura acima.
Qual a intensidade da força “F”, em newtons, que um marinheiro deve exercer para manter
uma caixa em equilíbrio estático ou fazê-la subir com velocidade constante?

Dado: Gravidade local “g” = 10 m/s²

a) 25 N
b) 50 N
c) 250 N
d) 500 N
e) 1000 N
Comentário:
seguinte forma:
da força que exercemos. Logo:
2𝐹 = 500
𝑭 = 𝟐𝟓𝟎𝑵
Gabarito: C
23.(EAM 2015)
Observe a figura abaixo:

Suponha que um marinheiro levantou uma caixa de 500kg, utilizando uma alavanca. Qual é
a força que ele deve aplicar na extremidade da alavanca para manter a caixa em equilíbrio?
Dado: g = 10 m/s²
a) 1200 N
b) 1230 N
c) 1250 N
d) 1300 N
e) 1500 N
Comentário:
𝐹. 1,2 = 5000.0,3
𝑭 = 𝟏𝟐𝟓𝟎𝑵
Gabarito: C
24.(EAM 2017)
Um marinheiro utiliza um sistema de roldanas com o objetivo de erguer um corpo de 200kg
de massa, conforme figura abaixo.
Considerando a gravidade local igual a 10 m/s², pode-se afirmar que a força exercida pelo
marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de:
a) 100 N
b) 250 N
c) 500 N
d) 1000 N
e) 2000 N
Comentário:
seguinte forma:

da força que exercemos. Assim:
8𝐹 = 2000
𝑭 = 𝟐𝟓𝟎𝑵
Gabarito: B
25.(AFA 2004)
Quando um satélite artificial geoestacionário, em órbita circular em torno da Terra, afirma-
se que:
I. A força que o mantém em órbita é de natureza gravitacional

II. Seu período é de 24 horas
III. Sua aceleração é nula
É (são) correta(s), apenas a(s) afirmativa(s):
a) II
b) I e II
c) I e III
d) II e III
Comentário:
Para que o satélite permaneça em órbita, temos:
𝐹𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = 𝐹𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑝𝑒𝑡𝑎

Assim, a força que mantém a órbita é de natureza gravitacional. Com a equação acima,
concluímos que o satélite está sujeito à uma aceleração centrípeta também! 😊
Por fim, no enunciado é explicitado que o satélite é geoestacionário, ou seja ele fica
“parado” em relação a Terra. Com isso concluímos que seu período deve ser igual ao da
Terra, ou seja, 24 horas.
Gabarito: B
26. (EEAR 2008)
Observando a esfera da figura abaixo apoiada num plano horizontal, qualquer que seja a
posição da mesma no plano, verificamos que a altura “h” (do centro de gravidade em relação
ao plano) se mantém constante.
Isto caracteriza o equilíbrio ________.
a) indiferente
b) instável
c) perfeito
d) estável
Comentário:
Sabendo que o equilíbrio é dividido em:
- Estável: Se um objeto for afastado de sua posição de equilíbrio, ele tende a retornar a ela.
- Instável: Se um objeto for afastado de sua posição de equilíbrio, ele tende a continuar
afastando-se ainda mais.
- Indiferente: Quando a posição de um objeto for alterada e, mesmo assim, manter a sua
situação de equilíbrio.
Portanto, no problema temos um equilíbrio indiferente.
Gabarito: A
27. (EEAR 2010)
No equilíbrio do sistema esquematizado, a esfera B está na iminência de sair do plano onde
se apoia, isto é, não recebe a reação normal do apoio. Sabe-se que o bloco A e a esfera B
pesam, respectivamente, 40 N e 60 N. Considere os fios e as roldanas (ideais) de massas
desprezíveis. O peso do bloco C, em N, vale:
a) 90
b) 100
c) 120

d) 160
Comentário:
Analisando a roldana móvel:
𝑇𝐴 = 2 . 𝑃𝐴
Analisando a esfera B, temos que:
Da análise das forças:

𝑃 = 𝑇𝐶 . 𝑆𝑒𝑛𝜃 𝑒 𝑇𝐴 = 𝑇𝐶 . 𝐶𝑜𝑠𝜃 𝑒 𝑆𝑒𝑛2 𝜃 + 𝐶𝑜𝑠 2 𝜃 = 1
𝑇𝐶2 = 𝑃2 + 𝑇𝐴²

𝑇𝐶2 = 3600 + 4 .1600

𝑇𝐶2 = 10000
𝑇𝐶 = 100 𝑁
Do equilíbrio de C, temos:
𝑇𝐶 = 𝑃𝐶 → 𝑃𝐶 = 100 𝑁
Gabarito: B
28. (EEAR 2012)
No sistema de forças representado na figura a seguir, o módulo do vetor resultante 𝑅⃗, que
equilibra o sistema é de ___ newtons.
Obs.:
1) |𝐴| = |𝐵⃗ | = √2 𝑁
2) Os três vetores são coplanares.
a) 1,0
b) 2,0
c) √2
d) 2√2
Comentário:
Analisando as forças na vertical, devemos ter que:
|𝑅⃗ | = |𝐴|. 𝐶𝑜𝑠45° + |𝐵 ⃗ |. 𝐶𝑜𝑠45°
√2
|𝑅⃗| = 2 . √2.
2
|𝑅⃗| = 2 𝑁
Gabarito: B
29. (EEAR 2013)
A barra homogênea, representada a seguir, em 1m de comprimento, está submetida a uma
força-peso de módulo igual a 200 N e se encontra equilibrada na horizontal sobre dois apoios
A e B. Um bloco, homogêneo e com o centro de gravidade C, é colocado na extremidade
sem apoio, conforme o desenho. Para a barra iniciar um giro no sentido anti-horário,
apoiado em A e com um momento resultante igual a +10 N.m, esse bloco deve ter uma
massa igual a ____ kg.
Considere: módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².

a) 7,5
b) 2,5
c) 75
d) 25
Comentário:
Calculando o momento resultante em relação ao apoio A:
𝜏 = 𝑚 . 𝑔 . 0,4 − 200 . 0,1
10 = 𝑚 . 10 . 0,4 − 20
30 = 𝑚 . 4
𝑚 = 7,5 𝑘𝑔
Gabarito: A
30. (EEAR 2013)
Conforme a definição da Lei da Gravitação Universal, a constante gravitacional universal
𝑁 𝑚²
(𝐺 = 6,67 𝑥 10−11 )
𝑘𝑔²
a) varia com a altitude terrestre.
b) varia com a latitude terrestre.
c) é válida para quaisquer dois corpos no Universo.
d) é válida somente em lugares específicos do Universo.
Comentário:
De um conhecimento prévio, sabemos que a constante gravitacional universal é válida para
quaisquer dois corpos no Universo, pois podemos usar ela para todos os corpos dele.
Gabarito: C
31. (EEAR 2014)
Uma prancha de madeira tem 5 metros de comprimento e está apoiada numa parede, que
está a 4 metros do início da prancha, como pode ser observado na figura. Nessa situação um
bloco B, em repouso, de massa igual a 5 kg, produz num fio inextensível preso a parede uma
tração de ________ N.
Dados: Admita a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².

a) 20
b) 30
c) 40
d) 50
Comentário:
Analisando o bloco B, temos que:
Dessa forma, temos que:

𝑇 = 𝑃 . 𝑆𝑒𝑛𝜃
3
𝑇 = 5 . 10 .
5
𝑇 = 30 𝑁
Gabarito: B
32. (EEAR 2007)
Considere um sistema em equilíbrio que está submetido a duas forças de intensidades iguais
a 10N cada uma, formando entre si um ângulo de 120°. Sem alterarmos as condições de
equilíbrio do sistema, podemos substituir essas duas forças por uma única de intensidade,
em N, igual a
a) 10√3.
b) 10√2.
c) 10.
d) 5.
Comentário:
Calculando a resultante dos vetores dados, temos que:
𝑅2 = 102 + 102 − 2 . 10 .10 . 𝐶𝑜𝑠(180° − 120°)
1
𝑅2 = 200 − 200 .
2
𝑅2 = 100
𝑅 = 10 𝑁
Gabarito: C
33. (EEAR 2008)
A figura abaixo representa um corpo de massa 80 kg, em repouso, sobre um plano inclinado
30° em relação à horizontal. Considere g = 10 m/s², ausência de atritos e a corda inextensível
e de massa desprezível. O módulo da tração sobre a corda, para que o corpo continue em
equilíbrio é ____ N.

a) 200
b) 400
c) 600
d) 800
Comentário:
Analisando o corpo, temos que:
Dessa forma, temos que:

𝑇 = 𝑃 . 𝑆𝑒𝑛30°
1
𝑇 = 80 . 10 .
2
𝑇 = 400 𝑁
Gabarito: B
34. (EEAR 2009)

Uma barra AB, rígida e homogênea, medindo 50 cm de comprimento e pesando 20 N,
encontra-se equilibrada na horizontal, conforme a figura abaixo.
O apoio, aplicado no ponto O da barra, está a 10 cm da extremidade A, onde um fio ideal
suspende a carga Q₁ = 50 N.
A distância, em cm, entre a extremidade B e o ponto C da barra, onde um fio ideal suspende
a carga Q₂ = 10 N, é de:
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
Comentário:
Analisando o torque em relação ao ponto O:
𝜏 = 50 . 10 . 10−2 − 20 . 15 . 10−2 − 10 . (40 . 10−2 − 𝑥)

Como há o equilíbrio:
𝜏=0
Portanto:
50 . 10−2 = 2 . 15 . 10−2 + 40 . 10−2 − 𝑥
50 . 10−2 = 30 . 10−2 + 40 . 10−2 − 𝑥
𝑥 = 20 . 10−2
𝑥 = 20 𝑐𝑚
Gabarito: D
35. (EEAR 2009)

Em uma galáxia muito distante, dois planetas de massas iguais a 3 . 10²⁴ kg e 2 . 10²² kg,
estão localizados a uma distância de 2 . 10⁵ km um do outro. Admitindo que a constante de
gravitação universal G vale 6,7 . 10⁻¹¹ N . m²/kg², determine a intensidade, em N, da força
gravitacional entre eles.
a) 20,1 . 10²⁷
b) 20 . 10⁴³
c) 10,05 . 10¹⁹
d) 10,05 . 10²⁵
Comentário:
Sabendo da gravitação universal que:
𝐺 .𝑀 .𝑚
𝐹=
𝑑²
Dos dados do enunciado:
6,7 . 10−11 . 3 . 1024 . 2 . 10²²
𝐹=
(2 . 108 )²
6,7 . 10−11 . 3 . 1024 . 2 . 10²²
𝐹=
4 . 10¹⁶
20,1 . 10¹⁹
𝐹=
2
𝐹 = 10,05 . 1019 𝑁
Gabarito: C
36. (EEAR 2009)
Durante a idade média, a introdução do arco gaulês nas batalhas permitiu que as flechas
pudessem ser lançadas mais longe, uma vez que o ângulo θ (ver figura) atingia maiores
valores do que seus antecessores. Supondo que um arco gaulês possa atingir um valor θ=60°,
então, a força aplicada pelo arqueiro (𝐹 𝐴𝑅𝑄𝑈𝐸𝐼𝑅𝑂) exatamente no meio da corda, para mantê-
la equilibrada antes do lançamento da flecha é igual a _____ .

⃗ é a tração a que está submetida a corda do arco gaulês.

OBS: 𝑇
𝑎) |𝑇⃗ |
1
𝑏) ⃗|
|𝑇
2
√3
𝑐) ⃗|
|𝑇
2
𝑑) √3|𝑇 ⃗|
Comentário:
Analisando o equilíbrio horizontal, temos que:
𝐹 𝐴𝑅𝑄𝑈𝐸𝐼𝑅𝑂 = 2 . |𝑇⃗ |. 𝐶𝑜𝑠𝜃
Dos dados do enunciado:
⃗ |. 𝐶𝑜𝑠60°
𝐹 𝐴𝑅𝑄𝑈𝐸𝐼𝑅𝑂 = 2 . |𝑇
𝐹 𝐴𝑅𝑄𝑈𝐸𝐼𝑅𝑂 = |𝑇 ⃗|
Gabarito: A
37. (EEAR 2010)
Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa M preso pelos fios 1 e
2, representado na figura a seguir está em equilíbrio. O número de forças que atuam no
centro de gravidade do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 5
Comentário:
Analisando o bloco dado:

Dessa forma, temos 3 forças que atuam no centro de gravidade do bloco.

Gabarito: C
38. (EEAR 2011)
Considere o sistema em equilíbrio representado na figura a seguir:
Para que a intensidade da tensão no fio 1 seja a metade da intensidade da tensão no fio 2,
o valor do ângulo α, em graus, deve ser igual a
a) zero
b) 30
c) 45
d) 60
Comentário:
Analisando o bloco dado:
T₂
α
T₁
Do enunciado, queremos que:

𝑇₂
𝑇₁ =
2
Do equilíbrio, devemos ter:
𝑇₁ = 𝑇₂. 𝐶𝑜𝑠𝛼
1
= 𝐶𝑜𝑠𝛼
2

𝛼 = 60°
Gabarito: D
39. (EEAR 2011)
Em um planeta distante da Terra, em outro sistema planetário, cientistas, obviamente
alienígenas, estudam a colocação de uma estação orbital entre o seu planeta e sua lua,
conforme pode ser visto na figura. Visando ajudá-los, determine a que distância, em km, do
centro do planeta a estação (considerada uma partícula) deve ser colocada, de forma que a
resultante das forças gravitacionais que atuam sobre a estação seja nula.
Observações:
-Massa do planeta alienígena: 25 . 10²⁰ kg.
-Massa da lua alienígena: 4 . 10¹⁸ kg.
-Distância do centro do planeta ao centro da lua: 312 . 10³ km.
-Considere o instante em que o planeta, a lua e a estação estão alinhados, conforme a figura.
a) 2 . 10²
b) 3 . 10⁵
c) 4 . 10⁵
d) 5 . 10⁴
Comentário:
Como queremos que a força resultante seja nula, devemos ter:
𝐹𝑃 = 𝐹𝐿𝑈𝐴
𝐺 . 𝑀𝑃 . 𝑚 𝐺 . 𝑀𝐿𝑈𝐴 . 𝑚
=
𝐷² 𝑑²
𝑀𝑃 𝑀𝐿𝑈𝐴
=
𝑥² (312 . 106 − 𝑥)²
25 . 10²⁰ 4 . 10¹⁸
=
𝑥² (312 . 106 − 𝑥)²
5 . 10 2
=
𝑥 312 . 106 − 𝑥
1,04 . 𝑥 = 312 . 10⁶
𝑥 = 300 . 10⁶
𝑥 = 3 . 105 𝑘𝑚
Gabarito: B
40. (EEAR 2015)
Uma partícula “X” deve estar em equilíbrio sob a ação de três forças coplanares e
concorrentes de mesmo módulo e distribuídas de maneira a formar três ângulos. Os valores
desses ângulos são, em gruas, iguais a
a) 120; 120 e 120.
b) 120; 150 e 90.
c) 150; 135 e 75.
d) 45; 45 e 270.
Comentário:

Pela simetria do problema, devemos ter ângulos iguais entre as forças. Por isso, o ângulo
entre elas, deve ser de 120°.
Gabarito: A
41. (EEAR 2015)
Uma mola está presa à parede e ao bloco de massa igual a 10 kg. Quando o bloco é solto a
mola distende-se 20cm e mantém-se em repouso, conforme a figura mostrada a seguir.
Admitindo o módulo aceleração da gravidade igual a 10 m/s², os atritos desprezíveis e o fio
inextensível, determine, em N/m, o valor da constante elástica da mola.
a) 5
b) 20
c) 200
d) 500
Comentário:
Do equilíbrio do bloco, temos que:
𝐹𝐸𝐿𝐴 = 𝑃𝐵𝐿𝑂𝐶𝑂
𝐾 .𝑥 = 𝑚 .𝑔
𝐾 . 20 . 10⁻² = 10 . 10
𝐾 = 500 𝑁/𝑚
Gabarito: D
42. (EEAR 2015)
Sobre uma aeronave atuam duas forças na direção vertical e de sentidos opostos: o peso da
aeronave (𝑃⃗) (o módulo desse vetor considera o combustível, as cargas, as pessoas e a massa
da aeronave) e a sustentação (𝑆). O gráfico a seguir relaciona a altitude (Y) e posição
horizontal (X). Assinale, entre as alternativas aquela que melhor representa essas duas
forças sobre a aeronave durante o deslocamento, horizontal, entre as posições B e C do
gráfico.
Considere que
1- ℓ, ℓa e ℓb são módulos dos vetores e
2- ℓa é menor que ℓb.
a)

b)
c)
d) 𝑆 𝑒 𝑃⃗ 𝑠ã𝑜 𝑛𝑢𝑙𝑜𝑠
Comentário:
Sabendo que na parte horizontal do gráfico, temos um equilíbrio. Dessa forma, devemos ter
o vetor sustentação igual ao vetor peso o que encontramos corretamente na letra A.
Gabarito: A
Nível 2
43. (AFA 2000)

A partir da superfície da Terra, um foguete, sem propulsão, de massa m, é lançado
verticalmente, com velocidade 𝑣 ₀ e atinge uma altitude máxima igual ao raio R da Terra.
Sendo M a massa da Terra e G a constante de gravitação universal, o módulo de 𝑣 ₀ é dado
por
𝐺𝑀
e) ට 𝑅
𝐺𝑀
f) ට
2𝑅
𝐺𝑀
g) ට 3𝑅
3𝐺𝑀
h) ට 2𝑅
Comentário:
Conservando a energia entre os pontos dados:
𝐸𝑀𝐸𝐶, 𝐴 = 𝐸𝑀𝐸𝐶, 𝐵
𝐸𝐶, 𝐵 + 𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵 + 𝐸𝑃, 𝐵
𝑚 . 𝑣₀² 𝐺 .𝑀 .𝑚 𝐺 .𝑀 .𝑚
− =−
2 𝑅 2𝑅
𝑣₀² 𝐺 .𝑀 𝐺 .𝑀
= −
2 𝑅 2𝑅
𝑣₀² 𝐺 .𝑀
=
2 2𝑅
𝐺 .𝑀
𝑣₀² =
𝑅

𝐺 .𝑀
𝑣₀ = √
𝑅
Gabarito: A
44. (AFA 1999)
A altitude típica de um satélite de comunicação é da ordem de 36000 km e o raio da Terra é
aproximadamente 6000 km. Designa-se por gO, a aceleração da gravidade nas vizinhanças
da superfície terrestre e por gS, a aceleração gravitacional da Terra, na órbita do satélite. A
partir dessas considerações, o valor da razão gO/gS é
e) 6
f) 7
g) 36
h) 49
Comentário:
Calculando o campo gravitacional a uma distância d, maior que o raio, do centro da terra:
𝑃 = 𝐹𝐺
𝐺 .𝑀 .𝑚
𝑚 .𝑔 =
𝑑²
𝐺 .𝑀
𝑔=
𝑑²
Dessa forma, calculando o que foi pedido:
𝐺 .𝑀
𝑔𝑂 𝑅²
=
𝑔𝑆 𝐺 .𝑀
(𝑑 + 𝑅)²
𝑔𝑂 (𝑑 + 𝑅)²
=
𝑔𝑆 𝑅²
𝑔𝑂 36000 + 6000
=( )²
𝑔𝑆 6000
𝑔𝑂
= 7²
𝑔𝑆
𝑔𝑂
= 49
𝑔𝑆
Gabarito: D
45. (AFA 1999)
Um bloco de 20 kg é empurrado sobre um assoalho horizontal por uma força 𝐹 que faz um
ângulo de 30° com a horizontal, conforme mostra a figura abaixo. O coeficiente de atrito
entre o bloco e o assoalho é 0,25. O valor da força 𝐹 , em newtons, necessária para colocar
o bloco na iminência de deslizar é, aproximadamente,

e) 35,1
f) 46,2
g) 54,0
h) 68,0
Comentário:
Analisando o equilíbrio de forças, temos que:
Na Vertical:
𝑃 + 𝐹 . 𝑆𝑒𝑛30° = 𝑁
Onde F é o módulo de 𝐹
Na Horizontal:
𝐹 . 𝐶𝑜𝑠30° = 𝐹𝐴𝑇
𝐹 . 𝐶𝑜𝑠30° = 𝜇 . 𝑁
Substituindo N:
𝐹 . 𝐶𝑜𝑠30° = 𝜇 . (𝑃 + 𝐹 . 𝑆𝑒𝑛30°)
√3 1 1
𝐹. = . (𝑃 + 𝐹 . )
2 4 2
𝐹 . 2 . √3 = 𝑃 + 𝐹 . 0,5
𝐹 . ൫2 . √3 − 0,5൯ = 20. 10
𝐹 = 67,474 𝑁
Então, temos F aproximadamente:
𝐹 = 68,0 𝑁
Gabarito: D
46. (AFA 1999)
Uma esfera metálica de peso P está presa a uma das extremidades de um fio de massa
desprezível, cuja extremidade oposta está ligada a um suporte fixo. Sabendo-se que o
sistema está em equilíbrio, em uma posição na qual o fio forma com a vertical um ângulo θ,
equilíbrio este conseguido pela ação de uma força horizontal F aplicada à esfera, pode-se
afirmar que o módulo de tal força é
e) P tg θ
f) P/ tg θ
g) P cos θ

h) P/ cos θ
Comentário:
Analisando o equilíbrio de forças, temos que:
Na vertical:
𝑇 . 𝐶𝑜𝑠𝜃 = 𝑃
Na horizontal:
𝑇 . 𝑆𝑒𝑛𝜃 = 𝐹
Dessa forma, temos:
𝑃 𝐹
=
𝐶𝑜𝑠𝜃 𝑆𝑒𝑛𝜃
𝐹 = 𝑃 . 𝑇𝑔𝜃
Gabarito: A
47. (AFA 1999)
Pode-se afirmar que, quando a distância entre duas massas m₁ e m₂ é reduzida pela metade,
a força de atração gravitacional entre elas é
e) duas vezes maior.
f) duas vezes menor.
g) quatro vezes maior.
h) quatro vezes menor.
Comentário:
Calculando a força de atração gravitacional inicial:
𝐺 . 𝑚₁ . 𝑚₂
𝐹=
𝐷²
Calculando a força de atração gravitacional quando a distância é reduzida pela metade e
relacionando com a força inicial:
𝐺 . 𝑚₁ . 𝑚₂
𝐹′ =
𝑑²

𝐺 . 𝑚₁ . 𝑚₂
𝐹′ =
𝐷²
4
𝐺 . 𝑚₁ . 𝑚₂
𝐹′ = 4 .
𝐷²
𝐹′ = 4 . 𝐹
Portanto, a força de atração gravitacional aumenta quatro vezes.
Gabarito: C
48. (AFA 1999)
De acordo com Johannes Kepler (1571-1630), “o quadrado do período de qualquer planeta
é proporcional ao cubo do semi-eixo maior de sua órbita”. Com respeito à órbita da Terra
em relação ao Sol, sabe-se que o período é de um ano e o semi-eixo maior é 15 x 10¹⁰ metros.
A partir dessas informações, pode-se afirmar que a ordem de grandeza da constante de
proporcionalidade, em s²/m³, é
e) 10⁻¹²
f) 10⁻¹⁵
g) 10⁻¹⁹
h) 10⁻²³
Comentário:
Do enunciado, temos que:
𝑅 = 15 . 1010 𝑚 𝑒 𝑇 = 1 𝑎𝑛𝑜 = 365 . 24 . 60 . 60 𝑠
𝑇 2 = 𝐾 . 𝑅³
Logo:
(365 . 24 . 602 )²
𝐾=
(15 . 1010 )³
52 . 732 . 26 . 32 . 22 . 32 . 102 . 22 . 32 . 10²
𝐾=
33 . 53 . 10³⁰
73 . 2 . 2 . 3. 102 . 23 . 32 . 10²
2 6 2
𝐾=
10. 10³⁰
732 . 211 . 3³. 104
𝐾=
10³¹
𝐾 = 5,329. 103 . 2,048 . 103 . 2,7 . 10 . 10⁻²⁷
𝐾 = 2,946 . 10 . 10−20
𝐾 = 2,946 . 10−19
Com isso, temos que a ordem de grandeza de K é:
𝑂. 𝐺. 𝐾 = 10⁻¹⁹
Gabarito: C
49. (AFA 2002)
Um corpo é sustentado por duas cordas inextensíveis, conforme a figura.

Sabendo-se que a intensidade da tração na corda AB é de 80 N, a intensidade de tração na

corda BC será
e) 60 𝑁.
f) 40 𝑁.
g) 40√3 𝑁.
h) 60√3 𝑁.
Comentário:
Analisando as forças do nó B:
T₂
30°
T₁
Do enunciado, temos que:

𝑇₂ = 80 𝑁
Do equilíbrio, temos:
𝑇₂ . 𝐶𝑜𝑠30° = 𝑇₁
√3
80 . = 𝑇₁
2
𝑇₁ = 40 . √3 𝑁
Gabarito: C
50. (AFA 2002)
Considere a Terra um planeta de raio R estacionário no espaço. A razão entre os períodos
de dois satélites, de mesma massa, em órbitas circulares de altura R e 3R, respectivamente,
é
1
e)
2

3
f) 4
√2
g)
4
√3
h) 2
Comentário:
Sabendo pela 3ª Lei de Kepler que a razão período ao quadrado sobre raio ao cubo é
constante para objetos que orbitam o mesmo corpo:
𝑇₁² 𝑇₂²
=
𝑅₁³ 𝑅₂³
𝑇₁ 𝑅₁
( )² = ( )³
𝑇₂ 𝑅₂
𝑇₁ 𝑅+𝑅
( )² = ( )³
𝑇₂ 𝑅 + 3𝑅
𝑇₁ 2
( )² = ( )³
𝑇₂ 4
𝑇₁ 1
( )² =
𝑇₂ 8
𝑇₁ 1
=
𝑇₂ 2√2
𝑇₁ √2
=
𝑇₂ 4
Gabarito: C
51. (ESPCEX 2017)
Uma haste AB rígida, homogênea com 4 m de comprimento e 20 N de peso, encontra-se

apoiada no ponto C de uma parede vertical, de altura 1,5 ⋅ √3 m , formando um ângulo de
30° com ela, conforme representado nos desenhos abaixo. Para evitar o escorregamento da
haste, um cabo horizontal ideal encontra-se fixo à extremidade da barra no ponto B e a outra
extremidade do cabo, fixa à parede vertical. Desprezando todas as forças de atrito e
considerando que a haste se encontra em equilíbrio estático, a força de tração no cabo é
√3
igual a: Dados: 𝑠𝑒𝑛 30° = cos 60° = 0,5 e 𝑠𝑒𝑛 60° = cos 30° = ;
2

7
𝑎) √3 𝑁
3
8
𝑏) √3 𝑁
3
10
𝑐) √3 𝑁
3
𝑑) 6√3 𝑁
20
𝑒) √3 𝑁
3
Comentário:
De acordo com o enunciado, a barra está em equilíbrio estático, portanto podemos escrever
equações de equilíbrio em qualquer eixo de interesse e ter equações de torque nulo em
qualquer ponto da barra.
Redesenhando o esquema para sabermos as distâncias, temos:

Veja que as forças que atuam na barra são as seguintes:
Portanto, realizando torque em relação ao ponto B do enunciado, temos:

3√3
𝑃𝑥 (2𝑠𝑒𝑛30°) = 𝑁1 𝑥( )
2𝑐𝑜𝑠30°
20
20 = 3𝑁1 𝑁1 = 3 ;
Realizando o equilíbrio de forças no eixo horizontal, temos:
20 √3
𝑇 = 𝑁1 𝑐𝑜𝑠30° =
3 2
10√3
𝑇=
3
Gabarito: C
52. (ESPCEX 2018)
O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta uniforme com massa desprezível,
está preso, através de uma mola ideal, ao ponto D de uma parede vertical. A extremidade A

da haste está articulada em O. A haste sustenta pesos de 20 N, 40 N e 60 N e está em

equilíbrio estático, na horizontal, conforme representado no desenho abaixo. Sabendo que
a deformação na mola é de 10 cm, então o valor da constante elástica da mola é:
𝑎) 1900 N/m
𝑏) 2400 N/m
𝑐) 3800 N/m
𝑑) 4300 N/m
𝑒) 7600 N/m
Comentário:
O diagrama de forças na barra ficará da seguinte maneira:
Pela lei de Hooke, sabemos que a força elástica é dada por:
𝐹𝑒𝑙 = 𝑘 ∙ ∆𝑥
Para que a barra esteja em equilíbrio, é necessário que o torque, em relação ao ponto O, no
sentido horário seja igual ao do sentido anti-horário:
𝜏1 = (20 𝑁) ∙ (1 𝑚) + (40 𝑁) ∙ (3 𝑚) + (60 𝑁) ∙ (4 𝑚), sentido horário

𝜏2 = 𝐹𝑒𝑙 ∙ 𝑠𝑒𝑛(30°) ∙ (2 𝑚) = 𝑘 ∙ (0,1 𝑚) ∙ 0,5 ∙ (2 𝑚), sentido anti-horário

Assim, temos que:

𝜏1 = 𝜏2
20 + 120 + 240 = 𝑘 ∙ 0,1
𝒌 = 𝟑𝟖𝟎𝟎 𝑵/𝒎
Gabarito: C
53. (ESPCX 2019)
Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de comprimento e 10 N de peso está apoiada no
suporte A, em equilíbrio estático. Os blocos X e Y são homogêneos, sendo que o peso do
bloco Y é de 20 N, conforme o desenho abaixo. O peso do bloco X é
𝑎) 10,0 𝑁.
𝑏) 16,5 𝑁.
𝑐) 18,0 𝑁.
𝑑) 14,5 𝑁.
𝑒) 24,5 𝑁.
Comentário:
Inicialmente, vamos simplificar o desenho colocando as forças peso nos devidos centro de
massa:
Como a barra está em equilíbrio, temos que o somatório dos torques do lado esquerdo do
apoio é igual ao somatório dos torques do lado direito do apoio. Desse modo:
𝑃𝑌 ∙ 46 + 𝑃𝑍 ∙ 6 = 𝑃𝑋 ∙ 40

20 ∙ 46 + 10 ∙ 6 = 𝑃𝑋 ∙ 40
20 ∙ 46 + 10 ∙ 6
𝑃𝑋 = = 24,5 𝑁
40
𝑃𝑋 = 24,5 𝑁
Gabarito: E
54. (ESPCEX 2010)
O campo gravitacional da Terra, em determinado ponto do espaço, imprime a um objeto de
massa de 1 kg a aceleração de 5 m/s². A aceleração que esse campo imprime a um outro
objeto de massa de 3 kg, nesse mesmo ponto, é de:
a) 0,6 m/s²
b) 1 m/s²
c) 3 m/s²
d) 5 m/s²
e) 15 m/s²
Comentário:
A aceleração da gravidade criada por um corpo independe da massa do corpo.
Gabarito: D
55. (ESPCEX 2011)
Consideramos que o planeta Marte possui um décimo da massa da Terra e um raio igual à
metade do raio do nosso planeta. Se o módulo da força gravitacional sobre um astronauta
na superfície da Terra é igual a 700 N, na superfície de Marte seria igual a:
a) 700 N
b) 280 N
c) 140 N
d) 70 N
e) 17,5 N
Comentário:
A constante gravitacional é constante para os dois planetas:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹=
𝑅²
𝐹 ⋅ 𝑅2
= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑀

700 ⋅ 𝑅2 𝐹 ⋅ (𝑅/2)2
=
𝑀 𝑀
10
700 ⋅ 𝑅2 10 𝐹 ⋅ 𝑅²
=
𝑀 4 𝑀
𝐹 = 280 𝑁
Gabarito: B
56. (ESPCEX 2012)
Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está em repouso na horizontal. Ela está apoiada
em seus extremos nos pontos A e B, que estão distanciados de 2 m. Uma esfera Q de peso
80 N é colocada sobre a barra, a uma distância de 40 cm do ponto A, conforme representado
no desenho abaixo:
A intensidade da força de reação do apoio sobre a barra no ponto B é de

a) 32 N
b) 41 N
c) 75 N
d) 82 N
e) 130 N
Comentário:
Equilíbrio rotacional da barra, considerando o polo como sendo o ponto A.
80.40 + 50.100 − 200. 𝑁 = 0
𝑁 = 82 𝑁
Gabarito: D
57. (ESPCEX 2015 - Adaptada)
Um satélite esférico, homogêneo e de massa m, gira com velocidade angular constante em
torno de um planeta esférico, homogêneo e de massa M, em uma órbita circular de raio R e
período T, conforme figura abaixo. Considerando G a constante de gravitação universal, a
massa do planeta em função de R, T e G é:

Comentário:
O planeta sofre ação da força gravitacional (formulada anteriormente).
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝐷²
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝑅²
𝑅² 𝑅
𝑚𝑣 2 𝑚 ⋅ (𝜔 ⋅ 𝑅)² 2
2𝜋 2 4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
𝑅𝑐𝑝𝑡 = = =𝑚⋅𝜔 ⋅𝑅 =𝑚⋅( ) ⋅𝑅 =
4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
𝑅𝑐𝑝𝑡 =
𝑇²
Assim, temos:
𝐺 ⋅ 𝑀 ⋅ 𝑚 4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
=
𝑅² 𝑇²
𝑇² 4 ⋅ 𝜋²
=
𝑅³ 𝐺 ⋅ 𝑀
58. (CN – 2019)
Classifique com V (verdadeiro) ou F ( falso) as afirmativas abaixo e, em seguida, marque a

opção que apresenta a sequência correta.
( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, não possui peso.
( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer força de atração ou
repulsão, permanecerá sempre em repouso ou em movimento.

( ) É necessário que um corpo esteja sob a ação de uma força resultante diferente de zero
para permanecer em movimento.
( ) Sol e Terra se atraem com forças gravitacionais de intensidades diferentes.
( ) Peso e normal constituem um par ação-reação.
( ) Peso e massa são grandezas físicas vetoriais.
( ) A energia mecânica de um sistema, que é a soma da energia cinética com as potenciais,
é sempre conservada.
𝑎) (𝐹)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝑉)(𝑉)(𝑉)
b) (𝐹)(𝑉)(𝑉)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝑉)
𝑐) (𝑉)(𝑉)(𝑉)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝑉)
𝑑) (𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝐹)(𝑉)(𝐹)(𝐹)
𝑒) (𝐹)(𝑉)(𝐹)(𝐹)(𝐹)(𝐹)(𝐹)
Comentário:
(F) Um satélite em órbita ainda sofre a força de atração pela Terra, que é o peso do satélite.
(V) Uma nave que não está sob influência de qualquer força resultante, de fato ou ficará em
repouso ou em movimento.
(F) Um corpo pode permanecer em movimento retilíneo uniforme sem a existência de força
alguma.
(F) A força de atração entre o Sol e a Terra é a mesma em módulo(intensidade), tendo
somente sentido oposto, para o Sol e para a Terra.
(F) Peso e normal estão relacionadas com um mesmo corpo, ação e reação constituem um
par de forças em que uma o corpo A realiza em B e outra o corpo B realiza em A, corpos
diferentes.
(F) O peso é uma grandeza vetorial, apresenta intensidade, direção e sentido, já a massa é
uma grandeza escalar, não apresenta direção e sentido.
(F) Qualquer meio externo tanto de dissipar energia, por exemplo uma força de atrito, como
algum agente que adiciona energia ao sistema varia a energia mecânica total.
Gabarito: E
A gravidade na superfície de um planeta vale g. Determine a gravidade em ponto a uma
profundidade de metade do raio do planeta.
a) g
b) g/10
c) g/3
d) g/4

e) g/2
Comentário:
A gravidade na superfície do planeta é dada por:
𝐺𝑀
𝑔=
𝑅²
Para pontos internos, temos:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = ⋅𝑥
𝑅³
𝐺⋅𝑀 𝑅
𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = ⋅
𝑅³ 2
𝑔𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = 𝑔/2
Gabarito: E
Dois satélites (1) e (2) orbitam um planeta com trajetórias circulares, cujos raios se
relacionam com R1 = 4R2. Se o período do satélite (2) é de 50 dias, quantos dias demoram
para o satélite (1) dar um quarto de volta?
a) 50
b) 100
c) 200
d) 250
e) 400
Comentário:
Podemos utilizar a terceira lei de Kepler:
𝑇12 𝑇22
=
𝑅13 𝑅23
𝑇12 50²
3 =
64𝑅2 𝑅23
𝑇1 = 400 𝑑𝑖𝑎𝑠
Porém, queremos um quarto de volta:
𝑡 = 100 𝑑𝑖𝑎𝑠
Gabarito: B


Considere uma barra homogênea de massa 50 kg e comprimento 24 m. Está barra está
apoiada sobre dois apoios fixos. Sobre a barra, há três blocos A e B. A massa do bloco A é m
e a massa do bloco B é 5m. Se o sistema está em equilíbrio, qual é a reação no apoio 2?
a) 3𝑚𝑔
b) 2𝑚𝑔
c) 𝑚𝑔
d) 4𝑚𝑔
Comentário:
Para que o corpo esteja em equilíbrio, devemos ter o equilíbrio dos seguintes torques em
relação ao apoio 1:
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴 + 𝜏𝑟𝑒𝑎çã𝑜 2 = 𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐵
𝑚𝑔 ⋅ 6 + 𝑁 ⋅ 3 = 5𝑚𝑔 ⋅ 3
𝑁 = 3𝑚𝑔
Gabarito: A
Uma caixa homogênea cuja face lateral tem dimensões a x 2a é colocada sobre uma
plataforma horizontal. Então a plataforma começa a se inclinar. O coeficiente de atrito entre
a caixa e a plataforma vale √2. Indique a alternativa que melhor exemplifica o que ocorrerá
com a caixa.
a) A caixa tombará antes que comece a deslizar.

b) A caixa perderá o equilíbrio, assim que o ângulo de inclinação superar 15°

c) A caixa deslizará e tombará ao mesmo tempo.
d) A caixa deslizará antes de tombar.
e) A caixa não deslizará para qualquer inclinação entre 0 e 90 °.
Comentário:
(I) Análise do tombamento
Para que a caixa tombe o centro de massa deve estar na mesma vertical que a extremidade
inferior esquerda da caixa.
Assim, temos:
𝑡𝑔𝜃𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 1/2
(II) Análise do escorregamento

Para que haja o escorregamento, devemos ter:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇 ⋅ 𝑁
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇 ⋅ 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑡𝑔𝜃𝑒𝑠𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑟 = √2
Portanto, a caixa tomba antes de escorregar.
Gabarito: A
Na figura abaixo, temos uma barra uniforme e homogênea de 5 𝑚 de comprimento com um
peso de 80 𝑁, sustentado por um apoio B e por uma corda em A. Sabendo que a corda
suporta, sem arrebentar, uma tração de 140 𝑁, assinale o valor do maior peso de Q que a
corda suporta.

a) 60 N
b) 75 N
c) 80 N
d) 100 N
e) 125 N
Comentário:
Analisando as forças na figura:
Da análise do momento das forças, temos que:

5
𝑇 . 5 − 𝑃 . 4 − 80 . = 0
2
Como queremos o maior peso, devemos ter a maior tração. Logo:
4𝑃 = 5𝑇 − 200 ⇒ 4𝑃 = 5 . 140 − 200
𝑃 = 125 𝑁
Gabarito: E
Sabendo que o peso do bloco B é 450 N, assinale o valor que corresponde ao menor valor
do peso do bloco A para que o sistema se mantenha em equilíbrio.
Dado: 𝑆𝑒𝑛 37° = 0,6

a) 450 N
b) 500 N
c) 600 N
d) 750 N
e) 1000 N
Comentário
Analisando as forças na figura:
Da análise das forças, temos que:

𝑇𝐶 = 𝑃𝐶
𝑇𝐴 = 𝐹𝑎𝑡
𝑇𝐵 = 𝑃𝐵
𝑇𝐴 = 𝑇𝐶 . 𝐶𝑜𝑠 37°
{𝑇𝐵 = 𝑇𝐶 . 𝑆𝑒𝑛 37°
Portanto:
𝑇𝐵 𝑃𝐵
= 𝑇𝑔 37° ⇒ = 𝑇𝑔 37°
𝑇𝐴 𝐹𝑎𝑡

Como queremos, o menor valor do peso para que o sistema se mantenha em equilíbrio:
𝑃𝐵 𝑃𝐵 450 3
= = 𝑇𝑔 37° ⇒ =
𝜇 . 𝑁𝐴 𝜇 . 𝑃𝐴 0,8 . 𝑃𝐴 4
𝑃𝐴 = 750 𝑁
Gabarito: D
200 N.
a) 1000 N
b) 750 N
c) 750 N
d) 2000 N
e) 1250 N
Comentário:
Considere o diagrama de corpo livre:
2𝑚

4𝑚
200 𝑁
100 𝑁
O torque em relação ao apoio deve ser nulo.

𝑇 ⋅ 2 = 100 ⋅ 3 + 200 ⋅ 6
𝑇 = 300 + 1200
𝑇 = 750 𝑁
Gabarito: C
Considere os blocos A e B de massas 2 kg e 3kg, respectivamente. Esses blocos estão em
equilíbrio. Os cabos e os fios que ligam os blocos são ideias. Qual é o valor da tração no cabo
da direita?
a) 100 ⋅ ൫√6 + √2൯

b) 25 ⋅ ൫√6 − √2൯
c) 25 ⋅ ൫√6 + √2൯
d) 100 ⋅ ൫√6 − √2൯
Comentário:

Fazendo a decomposição das forças, temos:
Para o equilíbrio do bloco A, temos:

1 √2
𝑇1 ⋅ = 𝑇2 ⋅
2 2
√3 √2
𝑇1 ⋅ + 𝑇2 ⋅ = 20 + 𝑇3
{ 2 2
Para o equilíbrio do bloco B, temos:
𝑇3 = 30
Desta maneira, temos:
𝑇1 = 𝑇2 ⋅ √2

𝑇1 ⋅ √3 + 𝑇2 ⋅ √2 = 100
Substituindo, temos:
𝑇2 ⋅ √2 ⋅ √3 + 𝑇2 ⋅ √2 = 100
𝑇2 = 25 ⋅ ൫√6 − √2൯
Gabarito: B
200 N.
a) 1000 N
b) 750 N
c) 1500 N
d) 2000 N
Comentário:

O torque em relação ao apoio deve ser nulo.

𝑇. 𝑠𝑒𝑛30° ⋅ 2 = 100 ⋅ 3 + 200 ⋅ 6
𝑇 = 300 + 1200
𝑇 = 1500 𝑁
Gabarito: C
Sabendo que a esfera mostrada pesa 60 𝑁 e que se encontra em equilíbrio, qual é a reação
no piso horizontal. Não há atrito. 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑒: 𝑐𝑜𝑠37 = 0,8
a) 50 N
b) 100 N
c) 150 N
d) 200 N
Comentário:
Usando a figura do enunciado para marcar as forças:

Com isso, analisando as forças:

5𝐹
𝐸𝑚 𝑥: 𝐹 = 𝑁2 . 𝑆𝑒𝑛 37° ⇒ 𝑁2 =
3
4
𝐸𝑚 𝑦: 𝑁1 = 𝑁2 . 𝐶𝑜𝑠 37° + 𝑃 ⇒ 𝑁1 = 𝑁2 . + 𝑃
5
Portanto:
5𝐹 4
𝑁1 = . +𝑃
3 5
30
𝑁1 = .4 + 60 = 40 + 60
3
𝑁1 = 100 𝑁
Gabarito: B
A barra maior tem massa de 8 kg e a barra menor tem uma massa de 12 kg. Entre as barras
há uma mola ideal. O sistema mostrado está em repouso, determine a deformação sofrida
pela mola cuja constante elástica é de k = 500 N/m.

a) 2 cm
b) 4 cm
c) 5 cm
d) 8 cm
e) 10 cm
Comentário:
Primeiramente, colocaremos o diagrama de forças nos corpos envolvidos no sistema. Iremos
supor que a mola está comprimida.
Para a barra menor:

2𝑇 + 𝐾𝑥 = 120
Para a barra maior:
2𝑇 = 80 + 𝐾𝑥
Substituindo uma equação na outra:

80 + 𝐾𝑥 + 𝐾𝑥 = 120
𝐾𝑥 = 20
500𝑥 = 20
𝑥 = 4 𝑐𝑚
Gabarito: B
Um cubo homogêneo está a ponto de deslizar e de inclinar-se devido a força F. Determine a
medida do ângulo 𝛼, sabendo que o coeficiente de atrito estático vale 𝜇.
𝜇
a) 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 =
3
𝜇
b) 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 =
2
𝜇
c) 𝑡𝑔𝛼 =
1−𝜇
𝜇
d) 𝑡𝑔𝛼 =
1−2𝜇
2𝜇
e) 𝑡𝑔𝛼 =
3−2𝜇
Comentário:
Faremos a decomposição das forças no bloco:

Se o bloco está na eminência de transladar:

𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝜇 ⋅ 𝑁
𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝜇 ⋅ (𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑚𝑔 )
𝐹
𝑚𝑔 = (𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 ) (𝐸𝑞 1)
𝜇
Na tendência limite de tombamento, apenas o ponto O estará em contato com solo. Neste
momento, faremos o torque resultante em relação ao ponto O. Considerando o lado do cubo
como a:
𝑎
𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 ⋅ 𝑎 = 𝑚𝑔 ⋅
2
2𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑚𝑔 (𝐸𝑞 2)
Utilizando a equação (1) e a equação (2), temos:

𝐹
2𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = (𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼 )
𝜇
2𝜇 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼
(1 − 2𝜇) ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝜇𝑐𝑜𝑠𝛼
𝜇
𝑡𝑔𝛼 =
1 − 2𝜇
Gabarito: D
Considere uma barra de peso 10 N e comprimento 8 metros. A barra está apoiada sobre um
pino fixo O. Na extremidade esquerda da barra, há uma carga elétrica fixa na barra. Na região
𝑁
em que a barra está localizada há um campo elétrico de intensidade 3 ⋅ 105 . Despreze a
𝐶
massa da carga. Se a aceleração da gravidade no meio vale 10 m/s², determine o modulo da
carga elétrica.

a) 5 𝜇 𝐶
b) 10 𝜇 𝐶
c) 15 𝜇 𝐶
d) 20 𝜇 𝐶
Comentário:
Sobre a carga há uma força elétrica de intensidade:
𝐹 = 𝐸 ⋅ 𝑞 = 𝑞 ⋅ 3 ⋅ 105
Para o equilíbrio da barra, temos:
Para o equilíbrio, o torque em relação ao apoio deve ser nulo:

𝐹𝑒𝑙 ⋅ 2,5 = 10 ⋅ 1,5
𝐹𝑒𝑙 = 6 𝑁


𝐹𝑒𝑙 = 6 𝑁 = 𝑞 ⋅ 3 ⋅ 105
𝑞 = 2 ⋅ 10−5 𝐶
𝑞 = 20 𝜇 𝐶
Gabarito: D
Considere uma barra de 10 N de peso e comprimento total 10 metros. Na extremidade
esquerda da barra, há uma carga de 20 𝜇C. A carga está fixa na barra. Na mesma vertical
que a carga, há outra carga positiva de módulo 10 𝜇C. A distância entre as cargas é de 30
cm. Sabendo que a barra está apoiada sobre o apoio A, qual é o valor de x? A constante
eletrostática do meio vale 9 ⋅ 109 (Unidades do SI) e a aceleração da gravidade vale 10 m/s².
a) 2,5 𝑚
b) 2,75 𝑚
c) 3,0 𝑚
d) 3,5 𝑚
e) 4,5 𝑚
Comentário:
Entre as cargas, há uma força de repulsão eletrostática de modulo:
𝑘⋅𝑞⋅𝑄
𝐹=
𝑑²
9 ⋅ 109 ⋅ 20 ⋅ 10−6 ⋅ 10 ⋅ 10−6
𝐹=
(0,3)²
𝐹 = 20 𝑁
Para o equilíbrio da barra, temos:

O Torque em relação ao apoio é dado por:

𝐹 ⋅ 𝑥 = 20 ⋅ (5 − 𝑥)
20 ⋅ 𝑥 = 20 ⋅ (5 − 𝑥)
𝑥 = 2,5 𝑚
Gabarito: A
O sistema mostrado abaixo está em equilíbrio. A barra não é homogênea. O peso da barra
está atuando sobre o ponto G. Sabe-se que o peso da barra é P = 15 N e que ela mede 15 m.
Se o peso do bloco suspenso pesa 5 N, qual é a medida do ângulo 𝜃?
a) 30°
b) 45°
c) 60°
d) 75°
e) 90°
Comentário:

Primeiramente, colocaremos as forças atuando sobre o sistema:
Equilíbrio de translação da barra:

𝑇′ + 𝑇 = 𝑃
𝑇 ′ + 𝑇 = 15 𝑁
Equilíbrio de rotação, em relação ao centro de massa:
𝑇 ⋅ 8 = 𝑇′ ⋅ 7
Unindo as duas equações, temos:
𝑇′ = 8 𝑁
𝑇 =7𝑁
Para o equilíbrio do bloco, temos:
𝑇𝑠𝑒𝑛𝛼 = 𝑇′𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑇𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑇 ′ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 5𝑁
Substituindo os valores, temos:
7𝑠𝑒𝑛𝛼 = 8𝑐𝑜𝑠𝜃
{
7𝑐𝑜𝑠𝛼 + 8𝑠𝑒𝑛𝜃 = 5𝑁
Utilizando as equações, chegamos em:
1
𝑠𝑒𝑛𝜃 =
2
𝜃 = 30°
Gabarito: A


Dois corpos A e B, de massas respectivamente m e 10m, estão separados por uma distância
D. A força gravitacional entre eles é F. Se a distância entre eles for 2D, qual será a nova força?
a) 2F
b)F /2
c) F/4
d) 4F
Comentário:
A força gravitacional é:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹=
𝑑²
A força gravitacional entre duas partículas é inversamente proporcional ao quadrado da

distância entre as partículas. Desta maneira, se a distância aumentou duas vezes, a força é
dividida por 4.
Gabarito: C
O corpo A tem o dobro da massa do corpo B. A força gravitacional que o corpo A exerce
sobre o corpo B
a) é menor do que a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o corpo A.
b) é maior do que a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o corpo A.
c) é igual a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o corpo A.
d) é quase da mesma intensidade que a força gravitacional que o corpo B exerce sobre o
corpo A.
Comentário:
Pelo princípio da ação e reação, a força que A exerce sobre B é igual a força que B exerce
sobre A.
Gabarito: C
Duas partículas idênticas de massa m, separadas pela distância d, atraem-se
gravitacionalmente com uma força F. Sendo G a constante gravitacional local, qual é o valor
de m?
𝐹
a) ට
𝑑⋅𝐺

𝐹
b) 𝑑²ට
𝐺
𝑑⋅𝐹
c) ට
𝐺
𝐹
d) 𝑑ට
𝐺
Comentário:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹=
𝑑²
Como as massas são iguais, temos:
𝐺 ⋅ 𝑚²
𝐹=
𝑑²
Isolando m, temos:
𝐹
𝑚 = 𝑑√
𝐺
Gabarito: D
Dois satélites de um planeta têm períodos de revolução de T dias e 8T dias, respectivamente.
Se o raio da órbita do primeiro satélite é R, qual é o raio da órbita do segundo?
a) R/2
b) R
c) 2R
d) 4R
Comentário:
Como os satélites estão orbitando a mesma estrela, é válida a terceira lei de Kepler:
𝑇1 ² 𝑇2 ²
=
𝑅1 ³ 𝑅2 ³
𝑇² (8𝑇)²
=
𝑅³ 𝑅2 ³
1 64
=
𝑅³ 𝑅2 ³
𝑅2 = 4𝑅
Gabarito: D


De acordo com a primeira lei de Kepler
a) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são circunferências.
b) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são elipses.
c) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são hipérboles.
d) as trajetórias dos planetas, em torno de uma estrela, são parábolas.
Comentário:
As trajetórias dos planetas são elipses.
Gabarito: B
Segundo Kepler, a trajetória dos planetas é elíptica. Considere um planeta orbitando
elipticamente uma estrela. A velocidade do planeta nessa órbita
a) é constante.
b) é máxima quanto o planeta está mais próximo da estrela.
c) é máxima quando o planeta está mais afastado da estrela.
d) depende de sua massa.
Comentário:
A velocidade é máxima quando o planeta está próximo da estrela. A velocidade é mínima
quando o planeta está o mais afastado possível.
A velocidade do planeta depende da distância entre o planeta e a estrela, da constante
gravitacional e da massa da estrela.
Gabarito: B
O campo gravitacional na superfície de um planeta é 10 m/s². Qual será o campo
gravitacional a uma altura igual ao raio desse planeta?
a) 2,5 𝑚/𝑠²
b) 10 𝑚/𝑠²
c) 20 𝑚/𝑠²
d) 40 𝑚/𝑠²
Comentário:
𝐺𝑀
𝑔= = 10 𝑚/𝑠²
𝑅²
A altura igual ao raio do planeta, temos:

𝐺𝑀 1 𝐺𝑀 1
𝑔′ = = ⋅ = ⋅ 10 = 2,5 𝑚/𝑠²
(𝑅 + 𝑅 )2 4 𝑅 2 4
𝑔′ = 2,5 𝑚/𝑠²
Gabarito: A
Considere um planeta de raio R. A razão entre os períodos de dois satélites, de mesma
massa, em órbitas circulares de altura R e 3R, respectivamente, é
3
a)
4
b) 2√2
√3
c)
2
d) ½
Comentário:
O período de um satélite é dado por:
𝑟
𝑇 = 2𝜋𝑟ට
𝐺𝑀
Em que M é a massa da estrela e R é o raio da órbita.
Para o primeiro satélite, temos:
2𝑅 8𝑅³
𝑇1 = 2𝜋2𝑅√ = 2𝜋√
𝐺𝑀 𝐺𝑀
Para o segundo satélite, temos:
4𝑅 64𝑅³
𝑇2 = 2𝜋. 4𝑅√ = 2𝜋√
𝐺𝑀 𝐺𝑀
𝑇2
= 2√2
𝑇1
Gabarito: B
A força de atração gravitacional propostas por Newton é valida
a) para corpos que estão no vácuo.
b) para corpos pontuais.
c) para quaisquer par de corpos.

d) para corpos em repouso.

Comentário:
A lei de atração gravitacional é válida par qualquer par de corpos.
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹=
𝑑²
Gabarito: C
Um corpo é pesado na Terra e a marcação da balança é P. Esse corpo vai para Júpiter e é
feita a mesma medição. Em Júpiter, a marcação da balança é P/10. Assinale a alternativa
correta.
a) a massa do corpo em Júpiter é 10 vezes menor do que na Terra.
b) a massa do corpo em Júpiter é 10 vezes maior do que na Terra.
c) a aceleração da gravidade na superfície de Júpiter é 10 vezes menor do que aceleração da
d) a aceleração da gravidade na superfície de Júpiter é 10 vezes maior do que aceleração da
Comentário:
A balança marca a força normal que age sobre o corpo. Para corpos em repouso, a normal é
igual ao peso.
Na Terra, temos:
𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑔𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎
Em Júpiter, temos:
𝑃
= 𝑚 ⋅ 𝑔𝐽ú𝑝𝑖𝑡𝑒𝑟
10
𝑚 ⋅ 𝑔𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎
= 𝑚 ⋅ 𝑔𝐽ú𝑝𝑖𝑡𝑒𝑟
10
𝑔𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎 = 10𝑔𝐽ú𝑝𝑖𝑡𝑒𝑟
Gabarito: C
Considere um sistema de dois corpos de massas m e M, respectivamente. Entre os corpos
há uma energia potencial gravitacional E. Qual é a distância entre os corpos?
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
a) 𝐷 = −
𝐸
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
b) 𝐷 =
𝐸

𝐺⋅𝑀⋅𝑚
c) 𝐷 = ට
𝐸
𝐺⋅𝑚
d) 𝐷 = −
𝐸
Comentário:
A energia potencial gravitacional entre dois corpos é dada por:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐸𝑝𝑔 = −
𝐷
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐸=−
𝐷
Isolando D, temos:
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐷=−
𝐸
Gabarito: A
Um planeta A (de massa m) orbita uma estrela C (de massa M) e um planeta B (de massa m’)
orbita uma estrela D (de massa M’). Se os períodos dos planetas são iguais,
a) as massa das estrelas são iguais.
b) os raios de órbita dos planetas são iguais.
c) os planetas tem a mesma massa.
𝑅𝐴 3 𝑀
d) a razão =ට deve ser verificada.
𝑅𝐵 𝑀′
Comentário:
O período de um satélite é dado por:
r³
T = 2π√
GM
Em que M é a massa da estrela e R é o raio da órbita.
Para o primeiro satélite, temos:
RA³
TA = 2π√
GM
Para o segundo satélite, temos:
RB³
TB = 2π√
GM′
Temos:
TA = TB
RA ³ RB ³
2π√ = 2π√
GM GM′
RA³ RB³
√ =√
M M′
RA 3 M
=√
RB M′
Gabarito: D
com uma força gravitacional F. Se triplicarmos o valor de 𝑚2 e dobrarmos a distância entre
os corpos, a nova força de interação gravitacional entre eles, em função de F, será:
1
a) ⋅ 𝐹
8
1
b) ⋅ 𝐹
4
3
c) ⋅ 𝐹
4
d) 8F
Comentário:
A força gravitacional é dada por:
𝐺. 𝑀. 𝑚
𝐹=
𝑑²
No instante inicial, temos:
𝐺. 𝑚1 . 𝑚2
𝐹=
𝑑2
Na situação final, temos:
𝐺. 𝑚1 . 3𝑚2
𝐹′ =
(2𝑑 )2
3 𝐺. 𝑚1 . 𝑚2
𝐹′ = ⋅
4 𝑑2

3
𝐹′ = ⋅𝐹
4
Gabarito: C
Considere um bloco de massa m preso ao teto de uma casa. O bloco provoca uma
deformação x na mola. Se o bloco é levado para lua, qual será a deformação da mola? A
massa da lua é 100 vezes menor que a terra e seu raio é 5 vezes menor que o raio da terra.
a) 2𝑥
b) 𝑥
𝑥
c)
2
𝑥
d)
4
e) 4𝑥
Comentário:
A aceleração da gravidade na terra é dada por:
𝐺𝑀
𝑔=
𝑅2
A aceleração da gravidade na lua é:
𝐺𝑀
100 1
𝑔′ = = 𝑔
𝑅 2 4
( )
5
Para a mola na terra, temos:
𝑚𝑔 = 𝑘𝑥
Para a mola na lua, temos:
𝑚𝑔
= 𝑘𝑥`
4
Utilizando as duas expressões, temos:
𝑥
𝑥′ =
4

Gabarito: D
Duas partículas de massa m1 e m2 são soltas em repouso, separadas de uma distância inicial
r0, movendo-se apenas sob o efeito de sua atração gravitacional mútua. Qual é a velocidade
da partícula quando as partículas estão separadas uma distância r?
2𝐺𝑚12 1 1
a) 𝑣1 = ට ( − )
𝑚1 +𝑚2 𝑟 𝑟0
2𝐺𝑚22 1
b) 𝑣1 = ට ( )
𝑚1 +𝑚2 𝑟0
2𝐺𝑚22 1
c) 𝑣1 = ට ()
𝑚1 +𝑚2 𝑟
2𝐺𝑚22 1 1
d) 𝑣1 = ට ( − )
𝑚1 +𝑚2 𝑟 𝑟0
2𝐺𝑚22 1 1
e) 𝑣1 = ට ( − )
𝑚1 𝑟 𝑟0
Comentário:
Conservação da energia
𝜏𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = Δ𝐸𝑐𝑖𝑛
𝐺 ⋅ 𝑚1 ⋅ 𝑚2 𝑚1 ⋅ 𝑣 21 𝑚2 ⋅ 𝑣 2 2 𝐺 ⋅ 𝑚1 ⋅ 𝑚2
− = + −
𝑟0 2 2 𝑟
Conservação do momento linear:
𝑚1 𝑣1 + 𝑚2 𝑣2 = 0
Das duas equações, temos:
2𝐺𝑚22 1 1
𝑣1 = √ ( − )
𝑚1 + 𝑚2 𝑟 𝑟0
Gabarito: D
Dois satélites que orbitam a Terra e que possuem massas iguais tem seus períodos com a
seguinte relação:
𝑇2 8
=
𝑇1 1
Qual é a relação entre as suas energias cinéticas?
a) 1
b) 2

c) 4
d) 1/4
Comentário:
Da terceira Lei de Kepler:
𝑇12 𝑅13 1 𝑅1 1
= = ⇒ =
𝑇22 𝑅23 64 𝑅2 4
Calculando a relação entre as energias cinéticas:
2
𝑚 . 𝑣12 2𝜋
𝐸𝑐,1 2
𝑣1 (𝜔1 . 𝑅1 ) 2 ( . 𝑅1 ) 𝑅1 2 𝑇2 2 1
2 𝑇1
= = = = = ( ) . ( ) = . 64
𝐸𝑐,2 𝑚 . 𝑣22 𝑣22 (𝜔2 . 𝑅2 )2 2𝜋 2
𝑅2 𝑇1 16
2 ( . 𝑅2 )
𝑇2
𝐸𝑐,1
=4
𝐸𝑐,2
Gabarito: C
Três corpos de massa m se encontram cada um nos vértices de um triângulo equilátero de
lado a. Demonstra-se que as partículas, apenas devido a suas interações gravitacionais,
podem descrever uma órbita circular cujo centro é o centro do triângulo. Qual é a velocidade
deste movimento?
1/12
a) (3𝑚𝐺
2𝑎³
)
1/2
b) (𝑚𝐺
𝑎
)
1/2
c) (𝑚𝐺
3𝑎³
)
1/2
d) (𝑚𝐺
2𝑎³
)
1/2
e) (3𝑚𝐺
𝑎³
)
Comentário:
Devemos encontrar a força resultante na direção do centro sobre um dos corpos. Essa força
resultante na direção do centro será a resultante centrípeta do movimento.

Como as massas e as distância são iguais, as forças também serão iguais. Calcularemos uma
dessas forças:
𝐺𝑚²
𝐹=
𝑎²
Para a cada partícula, a resultante (na direção do centro do triângulo) das duas forças que
atuam sobre ela será a resultante centrípeta:
𝐹𝑅 = 𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠30° + 𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠30° = 𝐹√3

𝐺𝑚²
𝐹𝑅 = √3
𝑎²
A força resultante é a resultante centrípeta:
𝑚𝑣 2
𝐹𝑅 =
𝑅
O raio é igual a distância de um vértice até o baricentro do triângulo retângulo. Essa distância vale:
2 √3 √3
𝑅= ⋅ ⋅𝑎 = 𝑎
3 2 3
Portanto, temos:
𝐺𝑚² 𝑚𝑣 2
√3 =
𝑎² √3
3 𝑎

1/2
𝑚𝐺
𝑣=( )
𝑎
Gabarito: B
Ao redor de uma planeta de M, transladam dois satélites de massas 𝑀1 e 𝑀2 com raios de
trajetória 𝑅1 e 𝑅2 , respectivamente. Sabendo que 𝑅2 = 4𝑅1 e que o período de translação
de 𝑀1 é de 30 dias, qual é o período de translação de 𝑀2 ?
a) 15 dias
b) 240 dias
c) 60 dias
d) 35 dias
e) 120 dias
Comentário:
Como os satélites orbitam o mesmo planeta, podemos usar a terceira lei de Kepler:
𝑇12 𝑇22
=
𝑅13 𝑅23
30² 𝑇22
=
𝑅13 (4𝑅1 )³
30² 𝑇22
=
1 64
𝑇2 = 240 𝑑𝑖𝑎𝑠

Gabarito: B
A terceira lei de Kepler nos afirma que:
a) a razão entre o quadrado do período e o cubo do raio trajetória é um valor constante.
b) a razão entre o quadrado do período e raio da trajetória ao cubo assume valor máxima
para órbitas elípticas.
c) a razão entre o quadrado do período e raio da trajetória ao cubo assume valor mínimo
d) a razão entre o cubo do período e o quadrado do raio da trajetória assume valor mínimo
e) a razão entre o cubo do período e quadrado do raio da trajetória é um valor constante.
Comentário:
Farei uma demonstração da terceira lei de Kepler:
Considere um planeta de massa 𝑚 que orbita uma estrela de massa 𝑀 em uma órbita
circular de raio 𝑅. O planeta sofre ação da força gravitacional (formulada anteriormente).
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝐷²
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐹𝐺 =
𝑅²
𝑅² 𝑅

𝑚𝑣 2 𝑚 ⋅ (𝜔 ⋅ 𝑅)² 2
2𝜋 2 4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
𝑅𝑐𝑝𝑡 = = =𝑚⋅𝜔 ⋅𝑅 =𝑚⋅( ) ⋅𝑅 =
2
4⋅𝜋 ⋅𝑚⋅𝑅
𝑅𝑐𝑝𝑡 =
𝑇²
Assim, temos:
𝐺 ⋅ 𝑀 ⋅ 𝑚 4 ⋅ 𝜋2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑅
=
𝑅² 𝑇²
𝑇² 4 ⋅ 𝜋²
= = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑅³ 𝐺 ⋅ 𝑀
Gabarito: A
Qual é a energia cinética de uma satélite de massa m que orbita circularmente uma estrela
de massa M e raio R? A constante de gravitação universal vale G e a distância entre o centro
do satélite e o centro da estrela vale 3R.
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
a) 𝐸𝐶 =
𝑅
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
b) 𝐸𝐶 =
3𝑅
2𝐺⋅𝑀⋅𝑚
c) 𝐸𝐶 =
𝑅
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
d) 𝐸𝐶 =
8𝑅
𝐺⋅𝑀⋅𝑚
e) 𝐸𝐶 =
6𝑅
Comentário:
A força gravitacional entre a estrela e o satélite é a resultante centrípeta:
𝐺 ⋅ 𝑀 ⋅ 𝑚 𝑚𝑣 2
=
(3𝑅)² (3𝑅)
𝐺 ⋅ 𝑀 ⋅ 𝑚 𝑚𝑣 2
=
(3𝑅)² (3𝑅)
𝐺⋅𝑀
𝑣2 =
3𝑅
Desta maneira, a energia cinética é dada por:
𝑚𝑣 2
𝐸𝐶 =
2

𝐺⋅𝑀⋅𝑚
𝐸𝐶 =
6𝑅
Gabarito: E
Um objeto é jogado para cima com velocidade 30 m/s. Sabendo que o objeto está sob ação
exclusiva da força peso e que ele atingiu uma altura máxima de 180 m, qual é o planeta em
que foi feito esse experimento? Sabe-se que a aceleração da gravidade na terra é de 10 m/s².
Planeta Massa do planeta Raio do planeta
Terra 100M 5R
Marte 2M R
Mercúrio M R
Vênus 75 M 5R
a) Terra
b) Marte
c) Mercúrio
d) Vênus
Comentário:
A aceleração da gravidade na terra é dada por:
𝐺 ⋅ 100𝑀
𝑔= = 10
(5𝑅)²
𝐺𝑀
10 = 4
𝑅²
𝐺𝑀
= 2,5
𝑅²
Para Marte, temos:
𝐺 ⋅ 2𝑀 𝐺⋅𝑀
𝑔𝑚𝑎𝑟𝑡𝑒 = =2⋅ = 5,0 𝑚/𝑠²
(𝑅)² (𝑅 )2
Para Mercúrio, temos:
𝐺⋅𝑀
𝑔𝑚𝑒𝑟𝑐ú𝑟𝑖𝑜 = = 2,5 𝑚/𝑠²
(𝑅)²
Para Vênus, temos:

𝐺 ⋅ 75𝑀 𝐺⋅𝑀
𝑔𝑣ê𝑛𝑢𝑠 = =3⋅ = 7,5 𝑚/𝑠²
(5𝑅)² (𝑅 )2
Para o lançamento do objeto, temos:
𝑚𝑣 2
= 𝑚𝑔ℎ
2
𝑣2
= 𝑔ℎ
2
302
= 𝑔 ⋅ 180
2
𝑔 = 2,5 𝑚/𝑠²
Desta maneira, o planeta em que foi feito é mercúrio.
Gabarito: C
Um satélite orbita a uma altura H = 3R da superfície terrestre e descreve uma trajetória
circular. Indique verdadeiro (V) ou falso (F).
Dados:
m = massa do satélite
g = aceleração da gravidade na superfície terrestre
R = raio da Terra
1
I. A velocidade do satélite é 𝑣 = ඥ𝑔𝑅
2
II. A energia cinética do satélite é mgR/4

III. A energia mecânica do sistema (Terra+Satélite) é – gRm/8
a) FFF
b) FFV
c) VVF
d) VFV
e) VVV
Comentário:
I. Verdadeira.
O satélite está orbitando a uma altura H = 3R, desta maneira, temos:
𝐺 ⋅ 𝑀 ⋅ 𝑚 𝑚𝑣 2
=
4𝑅² 𝑅
𝑔 ⋅ 𝑚 𝑚𝑣 2
=
4 𝑅

1
𝑣= ඥ𝑔𝑅
2
II. Falso.
Em sua órbita temos:
𝑚𝑣 2 𝑚𝑔𝑅
=
2 8
III. Verdadeira.
A Energia mecânica é:
𝑚𝑣 2 𝑚𝑔𝑅
𝐸𝑚𝑒𝑐 = −
2 4
𝑚𝑔𝑅 𝑚𝑔𝑅
8 4
𝑚𝑔𝑅
8
Gabarito: D
96. (FUVEST 2020)
Em julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin fizeram o primeiro pouso
tripulado na superfície da lua, enquanto seu colega Michael Collins permaneceu a borda do
módulo de comando Columbia órbita lunar. Considerando que o Columbia estivesse em
órbita perfeitamente circular a uma altitude de 260 km acima da superfície da Lua, o tempo
decorrido (em horas terrestres – h) entre duas passagens do Columbia exatamente acima
do mesmo ponto da superfície lunar seria de
a) 0,5 h
b) 2 h
c) 4 h
d) 8 h
e) 72 h
Comentários:
A nave Columbia está percorrendo um movimento circular e uniforme. A força gravitacional é a
resultante centrípeta do movimento.

𝑣2
𝐹𝐺 = 𝑚 ⋅
2
𝐺 ⋅ 𝑀𝐿𝑈𝐴 ⋅ 𝑚 𝑣2
=𝑚⋅
(𝑅 + ℎ)² (𝑅 + ℎ)
𝐺 ⋅ 𝑀𝐿𝑈𝐴
𝑣=√
𝑅+𝐻
Como o movimento é circular e uniforme, a velocidade linear do movimento pode ser calculada como:
2 ⋅ 𝜋 ⋅ (𝑅 + ℎ)
𝑣=
𝑇
2 ⋅ 𝜋 ⋅ (𝑅 + ℎ)
𝑇=
𝑣
(𝑅 + ℎ)
𝑇 = 2 ⋅ 𝜋 ⋅ (𝑅 + ℎ)√
𝐺 ⋅ 𝑀𝐿𝑈𝐴
Substituindo os valores do enunciado:
(1740 + 260)
𝑇 = 2 ⋅ 3 ⋅ (1740 + 260) ⋅ √ ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
9 ⋅ 10−13 ⋅ 8 ⋅ 1022
10−6
𝑇 = 12000 ⋅ √ ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
9⋅4
𝑇 = 2 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Gabarito: B
97. (FUVEST 2020)
A velocidade de escape de um corpo celeste é a mínima velocidade que um objeto deve ter
nas proximidades da superfície desse corpo para escapar de sua atração gravitacional. Com
base nessa informação e em seus conhecimentos sobre a interpretação cinética da
temperatura, considere as seguintes afirmações a respeito da relação entre a velocidade de
escape e a atmosfera de um corpo celeste.
I. Corpos celestes, com mesma velocidade de escape retêm atmosferas igualmente densas,
independentemente da temperatura de cada corpo.

II. Moléculas de gás nitrogênio escapam da atmosfera de um corpo celeste mais facilmente
do que moléculas de gás de hidrogênio.
III. Comparando corpos celestes com temperaturas médias iguais, aquele com a maior
velocidade de escape tende a reter uma atmosfera mais densa.
Apenas é correto o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.
Comentários:
A velocidade de escape de um corpo é a mínima velocidade que um objeto deve ter nas proximidades
da superfície desse corpo para escapar de sua atração gravitacional. Assim, para encontrar essa
velocidade podemos realizar a conservação da energia mecânica. No início temos potencial gravitacional
e cinética. No final, na condição de velocidade de mínima, não há nenhuma energia.
𝐸0 = 𝐸𝐹
𝐺𝑀𝑚 𝑚𝑣𝑒𝑠𝑐 2
− + = 𝐸𝐹
𝑅 2
2𝐺𝑀
𝑣𝑒𝑠𝑐 = √
𝑅
Note que a velocidade de escape depende da massa interna ao ponto de lançamento (se o corpo for
lançado da superfície, a massa M é a própria massa do planeta) e da distância entre o objeto lançado e o
centro do corpo corpo celeste (se o corpo for lançado da superfície, R é o próprio raio do planeta).
Por outro lado, a densidade de um planeta (considerando o planeta como esférico) pode ser calculada
como:
𝑀 3𝑀
𝜌= =
4𝜋𝑅 3 4𝜋𝑅 3
3
I. Incorreta: Dois corpos possuem a mesma velocidade de escape se a razão 𝑀⁄𝑅 for igual. Entretanto,
para que as densidades sejam iguais a razão 𝑀⁄ deve ser igual.
𝑅³
II. Incorreta: A velocidade de gás (quadrática média) pode ser determinada pela seguinte expressão:
3𝑅𝑇
𝑉=√
𝑀
Em que T é a temperatura do gás e M sua massa molar. Dessa maneira, para uma mesma temperatura,
quanto menor a massa molar do gás maior será a sua velocidade quadrática média. Dessa forma, como:
𝑀𝑁2 > 𝑀𝐻2 → 𝑉𝑁2 < 𝑉𝐻2
Portanto, as moléculas de hidrogênio tendem a escapar mais facilmente da atmosfera do planeta.
III. Correta. Consideraremos que os raios dos planetas são próximos e que a temperatura seja constante.
A velocidade de escape é diretamente proporcional à razão 𝑀⁄𝑅. Dessa maneira, quanto maior a
velocidade maior será a massa. Assim, como a densidade é diretamente proporcional à razão 𝑀⁄ ,
𝑅³
quanto maior a massa maior será a densidade.

Gabarito: C

Considerações finais
Querido aluno(a),
Se você está com certo receio em algum tópico, reveja toda a teoria e depois refaça os exercícios
propostos. Uma valiosa dica é fazer a lista inteira e só depois olhar o gabarito com a resolução. Com isso,
você se forçará a ter uma maior atenção na feitura de questões e, portanto, aumentará sua concentração
no momento de prova.
Se as dúvidas persistirem, não se esqueça de acessar o Fórum de Dúvidas! Responderei suas dúvidas o
mais rápido possível!
Você também pode me encontrar nas redes sociais!

Conte comigo,
Vinícius Fulconi

Referências
[1] Tópicos da física 1: Volume 1 – Ricardo Helou Doca, Gualter José Biscuola, Newton Villas
Boas – 21. Ed – São Paulo : Saraiva, 2012.
[2] Problemas de Física Elementar: Saraeva – Editora Mir Moscou.

[3] IIT JEE Problems: Cengage.

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ESTRATÉGIA MILITARES – Estática e Gravitação.

Profª. Vinícius Fulconi

AULA 5 – Estática e Gravitação 1

1- EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL “TRANSLAÇÃO” 5

3 – EQUILÍBRIO DE UM CORPO EXTENSO 10

3.1.1 Polo da força 10

3.1.2 Momento ou Torque (𝑴) 10

4.2.1 Pontos na superfície 20

4.2.2 Pontos fora da superfície 21

4.2.3 Pontos internos ao corpo 22

4.3.1 Primeira Lei – Lei das órbitas 23

4.3.2 Velocidade areolar 23

4.3.3 Segunda Lei – Lei das áreas 23

4.3.4 Terceira Lei 24

5 – ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 26

AULA 5 – Estática e Gravitação 2

CONSIDERAÇÕES FINAIS 151

AULA 5 – Estática e Gravitação 3

Querido aluno(a), seja bem-vindo(a) à nossa primeira aula!

AULA 5 – Estática e Gravitação 4

1- Equilíbrio de um ponto material “Translação”

Figura 1: Corpo extenso versus corpo material.

AULA 5 – Estática e Gravitação 5

Determine o valor da força F para que o corpo esteja em equilíbrio translacional.

AULA 5 – Estática e Gravitação 6

2.1 Equilíbrio estável

Figura 2: Corpo em repouso na superfície.

Se aplicarmos uma pequena perturbação a esfera, a esfera tenderá a voltar para a

2.2 Equilíbrio indiferente

Figura 4: Corpo sobre superfície plana.

AULA 5 – Estática e Gravitação 7

Se aplicarmos uma pequena perturbação a esfera, a esfera tenderá a continuar seu

Figura 5: Corpo em MRU.

2.3 Equilíbrio instável

Figura 6: Corpo sobre superfície semiesférica elevada.

Figura 7: Esfera se afastando indefinidamente.

AULA 5 – Estática e Gravitação 8

a) O carro em A está em equilíbrio estável.

AULA 5 – Estática e Gravitação 9

3 – Equilíbrio de um corpo extenso

3.1 – Torque ou Momento

3.1.1 Polo da força

Observação: O polo não precisa estar sobre o corpo. 😊

3.1.2 Momento ou Torque (𝑴)

AULA 5 – Estática e Gravitação 10

Figura 8: Torque da força F em relação ao polo O.

Para encontrar a distância 𝑑 (chamada braço de alavanca) devemos prolongar a direção

AULA 5 – Estática e Gravitação 11

Exemplo 3: Calcule o torque de cada força em relação ao polo O.

Percebe-se que 3 metros é o valor de 𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃

AULA 5 – Estática e Gravitação 12

AULA 5 – Estática e Gravitação 13

3.2 – Equilíbrio rotacional

Figura 9: Corpo extenso sobre ação de forças.

Equilíbrio translacional – a resultante das forças deve ser nula.

Dessa maneira, ao garantir esses dois equilíbrios, simultaneamente, garantiremos o

AULA 5 – Estática e Gravitação 14

Determine as reações dos apoios A e B.

Para o equilíbrio translacional:

AULA 5 – Estática e Gravitação 15

Exemplo 6: Mostra-se uma barra homogênea de 13 kg em repouso. Determine o módulo da tensão

Faremos o torque resultante em relação ao ponto de apoio da barra. Considere o comprimento da

Agora, iremos mudar de assunto. Estudaremos muito sobre Gravitação!