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Aula 02
Vinicius Silva
Vinicius Silva
Aula 02
Dinâmica
1. Apresentação ................................................................................................................. 1
2. Conceito de Força .......................................................................................................... 2
2.1 Unidade de força.......................................................................................................... 2
3. Leis de Newton .............................................................................................................. 3
4. Exercícios de fixação. ................................................................................................... 12
5. Aplicações nas leis de Newton ..................................................................................... 14
5.1 Força Peso.................................................................................................................. 14
5.2 Força Normal ............................................................................................................. 16
5.3 Força de Tração em fios ideais ................................................................................... 17
5.4 Força Elástica ............................................................................................................. 19
5.5 Força de atrito ........................................................................................................... 22
5.6 Plano Inclinado .......................................................................................................... 32
6. Resultante Centrípeta .................................................................................................. 34
7. Exercícios Comentados ................................................................................................ 38
8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS DA AULA SEM COMENTÁRIOS ............................................... 62
9. Gabarito....................................................................................................................... 77
10. Fórmulas mais usadas na aula .................................................................................... 77
1. APRESENTAÇÃO
Você que adquiriu o nosso curso para o ENEM 2019, é muito bom poder contar com a
sua presença em nosso curso.
Continue firme na luta e no aprendizado dessa matéria, pois tenho certeza de que você
vai se dar muito bem em qualquer prova que contenha a Física em seu edital,
principalmente no ENEM.
No ENEM 2016 o assunto dessa aula foi abordado em uma questão muito interessante
de polias e atrito. Foi uma questão considerada por mim, como de nível médio para
difícil de dificuldade.
Bom meus amigos, chegou a hora de mudar de assunto dentro da Física. A hora agora
é da Dinâmica.
Então, vamos iniciar o nosso estudo de Dinâmica, pelos conceitos iniciais; vamos
também falar das Leis de Newton e ao final conhecer os tipos de forças e as suas
aplicabilidades práticas em problemas de dinâmica.
À luta!
2. CONCEITO DE FORÇA
Força é o agente físico cujo efeito dinâmico é a aceleração. A força pode levar um corpo
a possuir aceleração em determinado evento físico.
A força é também uma grandeza vetorial, ou seja, possui direção e sentido, além
de um módulo e uma unidade de medida.
Resumindo:
Existem outras unidades, que não são relevantes para o nosso estudo, salvo, uma delas
que iremos estudar quando falarmos da força peso, essa unidade será o kgf
(quilograma-força).
3. LEIS DE NEWTON
As Leis de Newton são a base de sustentação de toda a mecânica clássica, e elas serão
objeto de questões de prova, e disso eu tenho certeza.
A lei da inércia possui vários significados, e muitas formas de se conceituar, mas vamos
nos ater ao conceito que vou dar agora, ele é mais simples e direto, fará com que você
entenda perfeitamente o que se passa quando estamos perante um problema de
inércia.
Note que esse conceito é bem amplo e contempla todas as formas de se pensar em
inércia.
Por outro lado, a inércia de movimento deve ser pensada da seguinte forma: se um
corpo está em movimento e ninguém age em cima daquele corpo para que ele
modifique o módulo, a direção ou o sentido de sua velocidade, então aquele corpo irá
manter aquele movimento sempre na mesma direção, no mesmo sentido e com a
mesma velocidade em módulo.
Exemplos de 1ª Lei:
1. Freada em ônibus:
2. Colisão de Trânsito
3. Encaixe do Martelo
Você já pode ter tentado encaixar um martelo no seu cabo batendo o cabo no chão ou
em uma mesa firme e percebendo o encaixe do martelo.
Note que a parte de ferro do martelo tem a tendência de continuar caindo e quando
paramos bruscamente o movimento, essa parte da ferramenta continua o seu
movimento normalmente. O resultado será o encaixe do martelo pela inércia de
movimento que ele possuía.
Acredito que pelo caráter conceitual, essa lei estará certamente presente questões de
prova.
Para acertar a questão, basta ficar ligado a essa ideia de “tendência” e correr para o
abraço da aprovação.
FR a
Para que a proporcionalidade acima se transforme em uma igualdade vamos precisar
inserir uma constante.
Observa-se que essa constante está diretamente ligada à inércia do corpo e será dada
pela sua massa de repouso, que nada mais é do que a sua massa.
FR a
FR = m.a
Perceba que para a força ser dada em N, a aceleração e a massa devem ser expressas
em kg e m/s2, respectivamente.
N = kg .m / s 2
Essa lei de Newton envolve essa fórmula, mas a principal observação acerca dela é no
que diz respeito aos estados de equilíbrio, veja.
OBS: Todo corpo possui dois estados de equilíbrio, que são os equilíbrios estático e
dinâmico.
Logo, podemos afirmar que pode haver um corpo em movimento e mesmo assim
pode ser que ele esteja com resultante nula. Ou então, pode haver um corpo em
movimento, mas que não possui força resultante atuando sobre ele.
Essas duas situações são bem curiosas, pois a maioria dos alunos que nunca estudou a
dinâmica a fundo pensa que é impossível um corpo em movimento sem que haja uma
força empurrando-o.
Equilíbrio FR = 0
Exemplos de 2ª Lei:
É claro que um carro de maior massa solicitará um maior esforço de quem estiver
empurrando.
A mesma coisa acontece no supermercado, pois quando o carrinho está vazio no início
das compras, todo mundo quer empurrar, principalmente as crianças, no entanto, ao
final das compras, ninguém quer levar o carrinho ao caixa, pois ele está com uma massa
maior, e, portanto, solicita uma força maior para retirá-lo da inércia de repouso.
Veja que existem quatro condições que devem ser verificadas para que um par de
forças seja um par ação-reação, se alguma dessas condições não for verificada, saiba
que você não está diante de forças de ação e reação.
A banca pode utilizar muito bem o tema acima para formular alguns itens para a sua
prova, pois este tema está diretamente ligado ao cotidiano.
Não se esqueça de que as forças de ação e reação não se anulam, pois são aplicadas
em corpos distintos.
Vamos aos exemplos para que fiquem claras as observações que devemos fazer para
verificar se estamos diante de um par ação-reação.
Exemplos:
A bola, ao atingir a cabeça do jogador, exerce uma força de contato contra ele, que por
sua vez exerce uma força de oposição na bola, essa força de oposição terá a mesma
direção, o mesmo módulo e sentido oposto, aplicada sobre a bola.
2. Ato de caminhar
Parece difícil de entender, mas o fato de caminhar deve-se à terceira Lei de Newton,
pois quando caminhamos nós exercemos uma força para trás no solo, e o solo exerce
uma força para frente em nós, essa força tem o mesmo módulo, a mesma direção,
porém sentido contrário e está aplicada em corpo distinto, a ação é aplicada no solo e
a reação é aplicada na pessoa.
No caso acima uma pessoa aplica uma força no carro para frente com o intuito de fazê-
lo “pegar”, e o carro aplica a mesma força na pessoa, por conta da 3ª Lei, essa força
tem o mesmo módulo, a mesma direção, porém sentido oposto e é aplicada na pessoa.
Observe que o carro troca forças com o solo da mesma forma que você troca forças
com o piso de sua sala quando caminha pela casa.
A roda do carro tenta jogar o solo para trás e o solo devolve essa ação com uma reação
sobre as rodas para frente.
Em uma colisão entre dois veículos, eles trocam forças que são de ação e reação. Veja:
FUNO/D-20 FD-20/UNO
Na colisão entre os veículos acima, o Uno e a D-20 trocaram forças de mesma natureza,
de mesmo módulo e direção, porém de sentidos contrários, uma sendo aplicada no Uno
e a outra sendo aplicada na D-20.
Assim, podemos dizer que no momento da colisão os veículos trocaram forças de ação
e reação.
Interessante a sua pergunta Aderbal, e geralmente o examinador tenta pegar você com
um item do tipo:
“a força recebida pelo Uno foi maior, tendo em vista que sofreu um estrago maior”.
Aí você todo cheio de marra dizendo: “eu vou fazer essa na lógica, é claro que o item
está certo, pois o estrago maior se deve a uma força maior”.
Cuidado!
O item está falso, pois as forças são ação e reação, o que as leva a terem o mesmo
módulo, o estrago maior do Uno se deve ao simples fato de ter uma massa menor, uma
menor inércia, portanto ele tem uma tendência menor de manter o seu estado natural.
Podemos dizer também que o Uno, pelo fato de ter uma massa menor, experimenta
uma desaceleração maior que a da D-20, o que o leva a um estrago maior também.
4. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO.
1. As estatísticas indicam que o uso do cinto de segurança deve ser obrigatório para
prevenir lesões mais graves em motoristas e passageiros no caso de acidentes.
Fisicamente, a função do cinto está relacionada com que a segunda lei de Newton.
Comentário:
Incorreto.
No caso do cinto de segurança ele funciona como se fosse esse agente externo capaz
de impedir que o corpo se choque com o painel do veículo, o que ocasionaria fortes
lesões ao passageiro sujeito a um acidente.
Assim, a função do cinto nada mais é do que reduzir a inércia de movimento do corpo,
quando em uma desaceleração brusca.
Outro dispositivo bem comum de ser cobrado em prova é o air-bag, que é um tipo de
bolsa de ar que infla em uma fração de segundo (1/20s) quando uma colisão ocorre.
Em um caso em que não temos o dispositivo acima e o passageiro não utiliza cinto de
segurança, o corpo desacelera em milímetros, pois ele vai desacelerar quando encontrar
uma superfície que o faça parar, que nesse caso será o painel ou o para brisa do veículo.
Comentário:
Incorreto.
Um corpo livre da ação de forças pode ter dois estados de equilíbrio que são os estados
de repouso ou de MRU, o que está relacionado respectivamente aos equilíbrios estático
e dinâmico.
II. Um corpo livre de ação de forças pode estar em movimento retilíneo uniforme.
Comentário:
Correto.
Comentário:
Correto.
3. (UNB) De acordo com a terceira lei de Newton, a força de ação e a força de reação
correspondente não atuam em um mesmo corpo, mas em corpos distintos.
Comentário:
Correto.
O item está correto, pois está de acordo com a terceira lei, que afirma que as forças de
ação e reação aplicam-se em corpos distintos.
Agora que você já conhece as Leis de Newton, vamos começar a conhecer as aplicações
delas, que são, notadamente, os tipos de forças que temos na natureza e que podem
cair na sua prova.
Essa força sempre existirá, bastando para isso que o corpo possua massa, e esteja
imerso dentro do campo gravitacional terrestre, ou seja, praticamente todos os corpos.
• Direção: vertical
• Sentido: para baixo
• Módulo: | |=m.| |
ATENÇÃO!
Essa observação é fundamental, não confunda peso e massa, pois são grandezas
totalmente distintas.
O quilograma-força:
x10
kgf F
:10
Portanto, fique ligado quando aparecer a unidade acima.
A força normal é uma força de contato entre duas superfícies, que tem a direção
perpendicular à superfície.
A força normal na verdade é uma componente de uma outra força chamada força
de contato. (a outra componente da força de contato é a força de atrito).
Na figura acima foram representadas três forças no veículo: a força peso (P), a força
de resistência do ar (A) e a força normal (N).
Esse é o exemplo mais conhecido de força normal, e nesse caso a normal será igual ao
peso, por conta do movimento ser horizontal e não haver força resultante na vertical,
o que impede que tenhamos a normal maior ou menor que o peso, já que são apenas
elas duas que agem na vertical.
Normal
Veja nesse segundo exemplo que a força normal, para que seja perpendicular à
superfície precisou inclinar-se em relação à horizontal, e nesse caso não será igual ao
peso.
Esses são os exemplos mais conhecidos de força normal que podemos ter na prática.
Professor, e o que
é um fio ideal?
• Inextensível
• Massa desprezível
Assim, um fio ideal é aquele que não estica e que sua massa pode ser desconsiderada.
Os fios e cabos que irão aparecer na sua prova serão todos ideais.
As consequências desse fio ideal é que a força de tração será constante para todo o fio,
não mudando o seu valor ao longo dele.
No exemplo acima vemos um bloco sendo suspenso por um cabo ideal que passa
através de uma roldana fixa. O exemplo acima pode ser utilizado para içar um veículo
após uma acidente de grande proporções, que precisa ser levantado. É muito comum
esse tipo de equipamento em corridas de fórmula 1, em que o carro tem de ser
rapidamente retirado da pista, de modo a evitar novos acidentes.
No exemplo acima, temos dois blocos que são puxados por meio de uma corda ideal,
veja todas as forças de tração envolvidas e os seus respectivos sentidos.
O exemplo acima é similar ao caso em que temos um veículo puxando outro por meio
de uma corda após alguma pane de motor ou qualquer outro motivo que não o faça
funcionar.
No cabo de guerra acima, note que o fio, pelo fato de estar sendo puxado pelos dois
lados, fica sujeito a uma força de tração.
E antes que o Aderbal nos ouça e venha perguntar o que é uma mola ideal, vou
adiantar-me: mola ideal é aquela que possui massa desprezível.
Veja que a mola ideal possuía um comprimento natura L0 e após a aplicação de uma
força F, ela passou a ter um comprimento diferente, L.
Na mola surge então uma força chamada de força elástica, a qual possui as seguintes
características:
• Direção: a direção da mola
Lei de Hooke
O peso do bloco acima deformou a mola de um valor x, e essa deformação gerou uma
força elástica na mola que equilibrou o bloco na sua posição de equilíbrio estático
(repouso).
A força de atrito é uma força de fundamental importância, pois é através dela que os
carros sofrem o processo de frenagem e assim, conseguem parar pela ação dos freios.
a) Atrito Estático
O atrito estático é aquele que ocorre quando não temos deslizamento entre as
superfícies.
Quando empurramos um bloco por uma superfície rugosa (que apresenta atrito) essa
superfície apresenta um atrito que será sempre contrário à tendência de movimento
do corpo. Veja:
Observe que o corpo mantém-se em repouso, o que garante que as forças verticais se
anulam e as forças horizontais também.
Ou seja, sempre que o atrito for do tipo estático e o corpo se mantiver em repouso, a
força de atrito será igual à força motriz que tenta retirá-lo do repouso.
Desta forma, você já deve ter percebido que a força de atrito estático é variável. Ela
varia desde zero até um valor máximo, que é conhecido como força de atrito estático
máximo.
Professor, e como eu
calculo esse valor
máximo do atrito
estático
Física p/ ENEM - 2019 23
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Vinicius Silva
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b) Atrito dinâmico
O atrito dinâmico é aquele que ocorre quando temos deslizamento entre as superfícies.
O movimento relativo entre as superfícies faz surgir uma força de atrito chamada de
atrito cinético ou dinâmico.
O atrito dinâmico é mais simples do que o estático, pois é constante e sempre igual a
um mesmo valor, independentemente da força motriz que o empurra, tentando tirá-lo
do repouso, como acontecia na força de atrito estático.
Características do atrito dinâmico:
| FATRITODINÂMICO |= DINÂMICO .N
O atrito dinâmico sendo constante e menor que o atrito estático máximo, nos permite
construir o gráfico abaixo que relaciona a força de atrito estático e dinâmico de acordo
com a força que empurra o corpo.
Por outro lado, quando há um travamento das rodas, haverá deslizamento entre elas e
o solo do asfalto, portanto, o atrito será dinâmico ou cinético e também será constante.
| FATRITODINÂMICO |= DINÂMICO .N
Observe que a força resultante no veículo será a força de atrito, pois a força normal irá
anular-se com a força peso do veículo, o que nos permite afirmar, de acordo com a
segunda lei de Newton, que:
Perceba também que o coeficiente de atrito entre as superfícies está diretamente ligado
ao tipo de pista que o veículo experimenta. Na tabela abaixo você tem uma série de
pistas e os seus respectivos coeficientes de atrito para pista seca e pista molhada.
Exercício de fixação
Sob intensa chuva, um motorista conduz, a 144km/h, um veículo por uma rodovia de
asfalto já bastante trafegado. Num trecho da reta, após perceber a presença de uma
árvore caída sobre a rodovia, impedindo a passagem de qualquer veículo, ele reage e
aciona os freios, travando as rodas até a parada completa do veículo. Exatamente no
momento em que as rodas são travadas, o veículo está a 140m da árvore. Se o carro
continuar sua trajetória em linha reta, com as rodas bloqueadas, o motorista irá colidir
com a árvore? (use os dados da tabela acima).
Comentário:
Para saber se o carro vai colidir com a árvore, vamos calcular quanto de espaço ele
precisa para reduzir sua velocidade a zero. Para isso vamos usar os dados da tabela
que foi fornecida e calcularemos primeiramente a desaceleração do veículo:
| a |= DINÂMICO .g
| a |= 0,53.10
| a |= 5,3m / s 2
Agora vamos fazer uso da equação de Torricelli para encontrar o espaço necessário
para reduzir a velocidade a zero.
V 2 = V0 2 − 2.a .S
2
144
0= − 2.5,3.S
3, 6
10, 6S = 1600
S = 150,9m
Portanto, o veículo precisará de, no mínimo 150,9m para parar antes de colidir com a
árvore, como ele tem apenas 140m de distância quando do início da frenagem, então
ele irá colidir com a árvore.
O Freio ABS
O freio ABS consiste em um sistema que não permite o bloqueio das rodas durante a
frenagem.
Professor, e qual é a
vantagem desse não
bloqueio?
Prezado Aderbal, o não bloqueio é fundamental, pois quando há um bloqueio das rodas,
o atrito passa a ser do tipo dinâmico, o que ocasiona uma redução na força de atrito.
Lembre-se de que o coeficiente de atrito dinâmico é sempre menor que o coeficiente
de atrito estático, o que nos leva a uma força menos intensa. Observe o gráfico a seguir.
O freio ABS não permite a parte do gráfico em que o atrito é constante, ele sempre faz
com que o atrito seja crescente, facilitando assim o processo de frenagem. Um gráfico
apropriado para a frenagem em um carro equipado com freio ABS seria:
Exercício de fixação:
velocidade ele entrou na ponte? Considere o seguinte: a única força que atuou para
parar o veículo foi a força de atrito entre os pneus e as superfícies; as superfícies são
horizontais; a aceleração da gravidade vale 10 m/s2.
A) 10 m/s.
B) 40 m/s.
C) 20 m/s.
D) 30 m/s.
Comentário:
a c = .g
a c = 0, 75.10
a c = 7,5m / s 2
Acima foi calculada a aceleração do carro no concreto. Vamos agora aplicar a equação
de Torricelli:
V 2 = V0 2 − 2.a c .S
V 2 = V0 2 − 2.7,5.20
V 2 = V0 2 − 300
a asf = .g
a asf = 0,5.10
a asf = 5, 0m / s 2
V 2 = V0 2 − 300
100 = V0 2 − 300
V0 2 = 400
V0 = 20m / s
Resposta: item C
O que você deve saber sobre plano inclinado é a decomposição da força peso. Veja:
• | PY |=| P | .cos
• | PY |=| P | .sen
Quando você estiver diante de um plano inclinado então saiba que é mais fácil trabalhar
com as componentes do peso, no lugar da própria força peso.
6. RESULTANTE CENTRÍPETA
Assim, podemos afirmar que a resultante centrípeta será a força resultante que está de
acordo com a aceleração centrípeta.
Não se esqueça de que a resultante centrípeta não é uma força independente como as
outras estudadas no item anterior, na verdade, a resultante centrípeta é uma resultante
das forças que agem no corpo.
O módulo dessa força será dado por meio da aplicação da segunda lei de Newton,
sabendo que o módulo da aceleração centrípeta você já conhece das aulas anteriores.
| FRESCTP |= m. | a CTP |
| V |2
| FRESCTP |= m
R
m. | V |2
| FRESCTP |=
R
| FRESCTP |= m. | a CTP |
| FRESCTP |= m. 2 .R
Você já deve ter se perguntado por que não pode entrar em uma curva com qualquer
velocidade, sob o risco de haver derrapagem.
A razão é simples, é por conta da força de atrito estático, que pode ser no máximo igual
ao seu valor máximo. A força de atrito estático faz o papel de resultante centrípeta.
Observe a figura abaixo:
Note que a força resultante centrípeta será representada pela força de atrito, ou seja,
quem desempenha o papel de força resultante centrípeta é a força de atrito. Assim,
podemos escrever:
A velocidade máxima será atingida quando a força de atrito estático, que é variável,
atingir o seu valor máximo, ou seja, a força de atrito estático máximo, assim:
Você já deve ter percebido que as curvas em estradas são, geralmente, sobrelevadas.
Essa sobrelevação serve para aumentar a resultante centrípeta, que, na maioria das
vezes é apenas a força de atrito.
Observe na figura abaixo que seria possível perfazer a curva se não houvesse atrito, o
que não é possível em uma curva plana.
As únicas forças que estariam agindo no corpo seriam as forças normal F N e a força
peso P.
| FRESCTP |
tg =
|P|
m | V |2
N
P
tg = R
m. | g |
FRESCTP | V |2 = R. | g | .tg
| V |= R. | g | .tg
Note então que é possível fazer uma estimativa de quanto seria a velocidade do corpo
para que o carro não derrapasse na curva.
Bom, chegamos ao final de mais uma teoria repleta de informações acerca das Leis de
Newton. Agora precisamos reforçar essa teoria praticando com muitos exercícios do
ENEM.
Vamos exercitar.
7. EXERCÍCIOS COMENTADOS
01. (ENEM – 2016) Uma invenção que significou um grande avanço tecnológico para
a Antiguidade, a polia composta ou a associação de polias, é atribuída a Arquimedes
(287 a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma série de polias móveis a
uma polia fixa.
A figura exemplifica um arranjo possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes
teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo desse aparato, movendo sozinho,
sobre a areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria
impossível sem a participação de muitos homens. Suponha que a massa do navio era
de 3 000 kg, que o
Coeficiente de atrito estático entre o navio e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha
puxado o navio com uma força , paralela à direção do movimento e de módulo 400N.
Considere os fios e as polias ideais, aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e que a
superfície da praia é perfeitamente horizontal.
O número mínimo de polias móveis usadas, nessa situação, por Arquimedes foi
A. 3.
B. 6.
C. 7.
D. 8.
E. 10.
RESOLUÇÃO:
Resposta: B.
De acordo com a fórmula das forças em polias móveis, a força aplicada ao bloco possui
uma relação matemática com a força F.
F ' = F .2n
Assim, para que tenhamos o bloco na iminência de se movimentar, devemos ter a força
F’ igual à força de atrito estático máximo, que pode ser calculada por meio da seguinte
fórmula:
F ' = FatEst .
Máx
F ' = .N = .m.g
F .2n = .m.g
400.2n = 0,8.3000.10
2n = 60
02. (ENEM – 2014) Um professor utiliza essa história em quadrinhos para discutir
com os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede a eles que analisem
o movimento do coelhinho, considerando o módulo da velocidade constante.
A nulo.
B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.
E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfície da Terra.
Resposta: item A.
Comentário:
Galerinha do meu coração, essa questão é simples, e além da parte cômica ligada à
historinha do Cebolinha e da Mônica, temos muita física envolvida nessa questão.
A ideia chave aqui é verificar o enunciado com muito cuidado. Veja que durante o
enunciado a questão menciona que a velocidade do coelhinho é constante em módulo,
isso nos mostra então que a velocidade só muda em direção e sentido, de modo que a
resultante centrípeta é que faz esse papel.
A última linha do enunciado, portanto, é o que mata a questão, isso tudo aliado a uma
teoria muito bem compreendida, mas isso você tem aqui.
03. (ENEM - 2014) Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o
movimento de uma esfera de metal em dois planos inclinados sem atritos e com a
possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação, conforme mostra a figura. Na
descrição do movimento, quando a esfera de metal é abandonada para descer um plano
inclinado de um determinado nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no
máximo, um nível igual àquele em que foi abandonada.
A manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela será nulo.
B manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuará a empurrá-
la.
C diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais impulso para
empurrá-la.
Resposta: item A.
Comentário:
Meu povo, essa é de Leis de Newton, uma questão tranquila, em que você deve ficar
ligado na teoria. O que temos aqui é mais um exemplo da lei da inércia.
Lembre-se de que a bolinha vai ganhar “inércia” ao descer a rampa e isso a levará a
ter uma certa velocidade inicial, que será mantida até que alguém venha e segure a
bolinha ou então que ela chegue em uma região de atrito.
B. Item incorreto, pois o impulso que ela ganha na descida deixa de ocorrer quando ela
chega na parte horizontal.
C. Item incorreto, é exatamente pelo fato de não haver impulso a empurrá-la que a
bolinha vai manter a sua velocidade.
D. Item incorreto, pois não haverá impulso contrário, uma vez que não haverá força
em sentido contrário.
E. Item incorreto, pois é exatamente pelo fato de não haver impulso, que a bolinha
mantém a sua velocidade.
aberto (instante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade de queda. Algum tempo
após a abertura do paraquedas, ele passa a ter velocidade de queda constante, que
possibilita sua aterrissagem em segurança.
A)
B)
C)
D)
E)
Resposta: item B.
Comentário:
Nessa questão você deve observar que o paraquedista sofre a ação do seu peso e da
força de resistência do ar, durante a sua queda.
Então temos que pegar um gráfico que seja incialmente decrescente, assim eliminamos
os itens C e E.
Assim, a força de resistência aumenta e passaremos a ter uma força maior que o peso,
de modo que a resultante inverte o sentido, ou seja, fica negativa.
Lembrem-se:
Fr = m.a
05. (ENEM – 2013) Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se
deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta
será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão em seus pés.
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da força de
atrito mencionada no texto?
Resposta: item C.
Comentário:
Cuidado com essa questão, pois os alunos tendem a responder que a força de atrito é
contrária ao movimento do corpo.
CUIDADO!!
A tendência desse corpo é escorregar para trás, ou seja, caindo, escorregando pela
rampa. O atrito é o responsável por manter ele subindo, ou seja, o atrito é para cima.
Isso acontece também quando você caminha no solo horizontal, ou seja, quando você
joga o solo para trás ele lhe joga para frente, por conta da 3ª Lei de Newton.
Então fique ligado, pois a força de atrito é contrária à tendência de movimento relativo
entre os corpos que estão em contato.
06. (ENEM – 2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das Américas a
entrar no seleto grupo das nações que dispõem de trens-bala. O Ministério dos
Transportes prevê o lançamento do edital de licitação internacional para a construção
da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre
a Central do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital paulista, em uma
hora e 25 minutos.
Disponível em: http://oglobo.globo.com.
Acesso em: 14 jul. 2009.
Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto que
será percorrido pelo trem é o dimensionamento das curvas. Considerando-se que uma
aceleração lateral confortável para os passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g,
em que g é a aceleração da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade
do trem se mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de, aproximadamente,
A) 80 m.
B) 430 m.
C) 800 m.
D) 1.600 m.
E) 6.400 m.
Resposta: item E.
Comentário:
A centrípeta é a responsável pelo movimento lateral que pode ser gerado nas curvas
pelas quais o trem irá passar.
Vamos ter de encontrar apenas a velocidade do trem, que será suposta constante, de
acordo com o próprio enunciado.
S 403.000m
V= = = 80m / s
t ( 3600 + 25.60 ) s
Logo,
V2 V2
a ctp = R=
R a ctp
802
R= = 6.400m
1
Resposta: item D.
Comentário:
08. (ENEM – 2012) O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou
de acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais dobradiças para
que a porta seja fixada no móvel ou no portal, permanecendo em equilíbrio e podendo
ser articulada com facilidade.
No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem na porta está
representado em
A)
B)
C)
D)
E)
Resposta: item D.
Comentário:
Veja que a força na dobradiça de cima será uma reação ao peso, que é vertical para
baixo e do próprio portão, que tende a puxar a dobradiça de cima para fora da parede.
Assim, a reação da parede, deve ser em sentido contrário.
Por outro lado, porém, na mesma toada, na dobradiça de baixo a tendência da força da
parede é evitar o peso da porta que é para baixo e também evitar que o portão entre
na parede, portanto, a tendência da dobradiça é empurrar o portão para fora da parede.
09. (ENEM – 2012) Os freios ABS são uma importante medida de segurança no
trânsito, os quais funcionam para impedir o travamento das rodas do carro quando o
sistema de freios é acionado, liberando as rodas quando estão no limiar do
deslizamento. Quando as rodas travam, a força de frenagem é governada pelo atrito
cinético.
As representações esquemáticas da força de atrito fat entre os pneus e a pista, em
função da pressão p aplicada no pedal de freio, para carros sem ABS e com ABS,
respectivamente, são:
A)
B)
C)
D)
E)
Resposta: item A.
Comentário:
Essa é fácil, principalmente depois que você leu a nossa teoria. Vou recuperar a parte
teórica em que comentamos sobre o freio ABS.
O Freio ABS
O freio ABS consiste em um sistema que não permite o bloqueio das rodas durante a
frenagem.
Prezado Aderbal, o não bloqueio é fundamental, pois quando há um bloqueio das rodas,
o atrito passa a ser do tipo dinâmico, o que ocasiona uma redução na força de atrito.
Lembre-se de que o coeficiente de atrito dinâmico é sempre menor que o coeficiente
de atrito estático, o que nos leva a uma força menos intensa. Observe o gráfico a seguir.
O freio ABS não permite a parte do gráfico em que o atrito é constante, ele sempre faz
com que o atrito seja crescente, facilitando assim o processo de frenagem. Um gráfico
apropriado para a frenagem em um carro equipado com freio ABS seria:
10. (ENEM – 2005) Observe o fenômeno indicado na tirinha ao lado. A força que atua
sobre o peso e produz o deslocamento vertical da garrafa é a força
(A) de inércia.
(B) gravitacional.
(C) de empuxo.
(D) centrípeta.
(E) elástica.
Resposta: item D.
Comentário:
A força que faz o papel de centrípeta é a força de tração no fio, portanto, a força que
levanta a garrafa é a tração.
Como não há tração nas opções, mas há centrípeta, esse é o item que vamos marcar.
11. (UEL-PR) Considere um satélite artificial que tenha o período de revolução igual
ao período de rotação da Terra (satélite geossíncrono). É correto afirmar que um objeto
de massa m dentro de um satélite desse tipo:
c) Não sente nenhuma aceleração da gravidade, pois flutua dentro do satélite se ficar
solto.
e) Não apresenta força agindo sobre ele, uma vez que o satélite está estacionário em
relação à Terra.
Resposta: item B.
Comentário:
Quem está dentro do satélite ela possui aceleração sim, do tipo centrípeta.
O item E menciona que não há força agindo sobre o satélite, o que é uma inverdade,
uma vez que há força de atração gravitacional, que exerce o papel de centrípeta.
12. (UFAC) A figura abaixo mostra imagens de um teste de colisão. A foto A revela o
momento exato da colisão do carro com o muro. Nesse instante, a velocidade do carro
era 56 km/h. As fotos B, C e D são imagens sequenciais da colisão. O motorista, que
usa cinto de segurança, fica espremido entre seu banco e o volante. A criança, que
estava sentada no banco da frente, ao lado do motorista, bate no para-brisa e é
arremessada para fora do carro.
Com relação ao que foi dito acima e, baseando-se nos conhecimentos de Física, pode-
se afirmar que:
a) Não é necessário que os passageiros, sentados na parte traseira do carro, usem cinto
de segurança.
b) Em razão da inércia, os passageiros são lançados para frente, conforme se observa
nas fotos B, C e D.
c) O cinto de segurança contribui para reduzir a aceleração do carro.
d) O atrito entre o banco e os passageiros é suficiente para impedir que esses sejam
arremessados para frente.
e) Os riscos, para os passageiros, seriam maiores se todos estivessem usando cinto de
segurança.
Resposta: item B.
Comentário:
Item A. Incorreto, pois todos que estão dentro do carro sofrem ação da inércia de
movimento a que o carro está submetido.
Item C. Incorreto, pois o cinto de segurança serve para conter a inércia de movimento
dos passageiros.
Item D. Incorreto. Sem dúvida alguma o atrito com o banco é insuficiente para conter
os passageiros, uma vez que a desaceleração é brusca.
Item E. Incorreto. Por razões obvias o item está incorreto. O cinto de segurança contém
a inércia de movimento, o que leva a uma situação de segurança maior.
13. (PUC-MG) Um astronauta na Lua quer medir a massa e o peso de uma pedra. Para
isso ele realiza as seguintes experiências:
I - Para medir a massa, ele utiliza uma balança de braços iguais, colocando em um dos
pratos a pedra e, no outro, massas de valor conhecido, até obter o equilíbrio da balança.
III - Para medir a massa, ele deixa a pedra cair de uma certa altura e mede o tempo
de queda, comparando-o com o tempo de queda de um objeto de massa conhecida,
solto da mesma altura; a relação entre os tempos é igual à relação entre as massas.
IV - Para medir o peso da pedra, o astronauta a prende na ponta de um fio que passa
por uma roldana fixa vertical; na outra ponta do fio, ele pendura objetos de peso
conhecido, um de cada vez, até que consiga o equilíbrio, isto é, até que a roldana pare
de girar.
a) I e II apenas.
b) III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
e) nenhuma.
Resposta: Item C.
Comentário:
14. (UNIFESP – SP) Às vezes, as pessoas que estão num elevador em movimento
sentem uma sensação de desconforto, em geral na região do estômago. Isso se deve
à inércia de nossos órgãos internos localizados nessa região, e pode ocorrer:
Resposta: item D.
Comentário:
Isso ocorre como se dá uma frenagem dos veículos. Quando um veículo freia
bruscamente tudo que está dentro dele se movimenta, é como se desse uma sacudida
na parte interna do carro. A mesma coisa ocorre com os seus órgãos, é como se eles
levassem uma sacudida.
15. (UEPB – PB) Um automóvel movendo-se em uma BR, guiado por um aluno de
física, falta combustível ao se aproximar de um posto de gasolina. Lembrando-se de
uma aula sobre o princípio de ação e reação, ele raciocinou:
“se eu descer do carro e tentar empurrá-lo com uma força F, ele vai reagir com uma
força - F e ambas vão se anular e eu não conseguirei mover o carro”. Mas uma pessoa
que vinha com ele, não concordando com este raciocínio, desceu do carro e o empurrou,
conseguindo movê-lo. Como você justificaria o carro mover-se? Com base na
compreensão desta lei, analise as proposições a seguir.
II. O carro move-se porque a pessoa empurra o carro para frente com uma força maior
do que a força com que o carro exerce sobre ela.
III. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro é tão intensa
quanto a que o carro exerce sobre ela, no entanto, a força de atrito que a pessoa exerce
(entre os pés e o solo) é grande e é para frente, enquanto a que ocorre no carro (entre
os pneus e solo) é pequena e para trás.
IV. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro e a força que o
carro exerce sobre a pessoa são iguais, de sentidos contrários, mas aplicados em corpos
diferentes e, portanto, cada um exerce o seu efeito independentemente.
Resposta: Item A.
Comentário:
Item II. Incorreto, pelo mesmo motivo do item I, temos que ambas as forças são
idênticas em módulo, modificando apenas o seu sentido, que é um oposto ao da outra.
Item III. Incorreto, pois o atrito dos pés com o chão e das rodas com o chão não são
determinantes como menciona o item.
Item IV. Correto, pois é justamente pelo fato de uma força ser independente da outra,
uma vez que estamos falando de ação e reação, que são forças que atuam em corpos
distintos.
D) Toda vez que um corpo exerce uma força sobre outro, este exerce sobre aquele uma
força de mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário, por conta da primeira
lei de Newton, ou seja, do princípio da inércia.
Resposta: item C.
Comentário:
Item A: incorreto, pois a quando um corpo está freando a força resultante é para trás
e o movimento (velocidade) é para frente, ou seja, em sentidos contrários.
Item B: Incorreto. Ação e reação são exercidas em corpos distintos, o que não nos
permite dizer que elas se anulam.
Item D: Incorreto. A questão vinha bem, mas errou quando mencionou que o conceito
era da primeira lei de Newton, quando, na verdade, é o da terceira lei de Newton.
01. (ENEM – 2016) Uma invenção que significou um grande avanço tecnológico para
a Antiguidade, a polia composta ou a associação de polias, é atribuída a Arquimedes
(287 a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma série de polias móveis a
uma polia fixa
A figura exemplifica um arranjo possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes
teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo desse aparato, movendo sozinho,
sobre a areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria
impossível sem a participação de muitos homens. Suponha que a massa do navio era
de 3 000 kg, que o
Coeficiente de atrito estático entre o navio e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha
puxado o navio com uma força , paralela à direção do movimento e de módulo 400N.
Considere os fios e as polias ideais, aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e que a
superfície da praia é perfeitamente horizontal.
O número mínimo de polias móveis usadas, nessa situação, por Arquimedes foi
A. 3.
B. 6.
C. 7.
D. 8.
E. 10.
02. (ENEM – 2014) Um professor utiliza essa história em quadrinhos para discutir
com os estudantes o movimento de satélites. Nesse sentido, pede a eles que analisem
o movimento do coelhinho, considerando o módulo da velocidade constante.
A nulo.
B paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
C paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
D perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o centro da Terra.
E perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora da superfície da Terra.
03. (ENEM - 2014) Para entender os movimentos dos corpos, Galileu discutiu o
movimento de uma esfera de metal em dois planos inclinados sem atritos e com a
possibilidade de se alterarem os ângulos de inclinação, conforme mostra a figura. Na
descrição do movimento, quando a esfera de metal é abandonada para descer um plano
inclinado de um determinado nível, ela sempre atinge, no plano ascendente, no
máximo, um nível igual àquele em que foi abandonada.
A manterá sua velocidade constante, pois o impulso resultante sobre ela será nulo.
B manterá sua velocidade constante, pois o impulso da descida continuará a empurrá-
la.
C diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois não haverá mais impulso para
empurrá-la.
D diminuirá gradativamente a sua velocidade, pois o impulso resultante será contrário
ao seu movimento.
E aumentará gradativamente a sua velocidade, pois não haverá nenhum impulso
contrário ao seu movimento.
A)
B)
C)
D)
E)
05. (ENEM – 2013) Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se
deslocar sobre uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta
será auxiliada pela força de atrito exercida pelo chão em seus pés.
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da força de
atrito mencionada no texto?
06. (ENEM – 2009) O Brasil pode se transformar no primeiro país das Américas a
entrar no seleto grupo das nações que dispõem de trens-bala. O Ministério dos
Transportes prevê o lançamento do edital de licitação internacional para a construção
da ferrovia de alta velocidade Rio-São Paulo. A viagem ligará os 403 quilômetros entre
a Central do Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro da capital paulista, em uma
hora e 25 minutos.
Devido à alta velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto que
será percorrido pelo trem é o dimensionamento das curvas. Considerando-se que uma
aceleração lateral confortável para os passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g,
em que g é a aceleração da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade
do trem se mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever que as curvas
existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura mínimo de, aproximadamente,
A) 80 m.
B) 430 m.
C) 800 m.
D) 1.600 m.
E) 6.400 m.
08. (ENEM – 2012) O mecanismo que permite articular uma porta (de um móvel ou
de acesso) é a dobradiça. Normalmente, são necessárias duas ou mais dobradiças para
que a porta seja fixada no móvel ou no portal, permanecendo em equilíbrio e podendo
ser articulada com facilidade.
No plano, o diagrama vetorial das forças que as dobradiças exercem na porta está
representado em
A)
B)
C)
D)
E)
09. (ENEM – 2012) Os freios ABS são uma importante medida de segurança no
trânsito, os quais funcionam para impedir o travamento das rodas do carro quando o
sistema de freios é acionado, liberando as rodas quando estão no limiar do
deslizamento. Quando as rodas travam, a força de frenagem é governada pelo atrito
cinético.
As representações esquemáticas da força de atrito fat entre os pneus e a pista, em
função da pressão p aplicada no pedal de freio, para carros sem ABS e com ABS,
respectivamente, são:
A)
B)
C)
D)
E)
10. (ENEM – 2005) Observe o fenômeno indicado na tirinha ao lado. A força que atua
sobre o peso e produz o deslocamento vertical da garrafa é a força
(A) de inércia.
(B) gravitacional.
(C) de empuxo.
(D) centrípeta.
(E) elástica.
11. (UEL-PR) Considere um satélite artificial que tenha o período de revolução igual
ao período de rotação da Terra (satélite geossíncrono). É correto afirmar que um objeto
de massa m dentro de um satélite desse tipo:
c) Não sente nenhuma aceleração da gravidade, pois flutua dentro do satélite se ficar
solto.
e) Não apresenta força agindo sobre ele, uma vez que o satélite está estacionário em
relação à Terra.
12. (UFAC) A figura abaixo mostra imagens de um teste de colisão. A foto A revela o
momento exato da colisão do carro com o muro. Nesse instante, a velocidade do carro
era 56 km/h. As fotos B, C e D são imagens sequenciais da colisão. O motorista, que
usa cinto de segurança, fica espremido entre seu banco e o volante. A criança, que
estava sentada no banco da frente, ao lado do motorista, bate no para-brisa e é
arremessada para fora do carro.
Com relação ao que foi dito acima e, baseando-se nos conhecimentos de Física, pode-
se afirmar que:
a) Não é necessário que os passageiros, sentados na parte traseira do carro, usem cinto
de segurança.
13. (PUC-MG) Um astronauta na Lua quer medir a massa e o peso de uma pedra. Para
isso ele realiza as seguintes experiências:
I - Para medir a massa, ele utiliza uma balança de braços iguais, colocando em um dos
pratos a pedra e, no outro, massas de valor conhecido, até obter o equilíbrio da balança.
III - Para medir a massa, ele deixa a pedra cair de uma certa altura e mede o tempo
de queda, comparando-o com o tempo de queda de um objeto de massa conhecida,
solto da mesma altura; a relação entre os tempos é igual à relação entre as massas.
IV - Para medir o peso da pedra, o astronauta a prende na ponta de um fio que passa
por uma roldana fixa vertical; na outra ponta do fio, ele pendura objetos de peso
conhecido, um de cada vez, até que consiga o equilíbrio, isto é, até que a roldana pare
de girar.
a) I e II apenas.
b) III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
e) nenhuma.
14. (UNIFESP – SP) Às vezes, as pessoas que estão num elevador em movimento
sentem uma sensação de desconforto, em geral na região do estômago. Isso se deve
à inércia de nossos órgãos internos localizados nessa região, e pode ocorrer:
15. (UEPB – PB) Um automóvel movendo-se em uma BR, guiado por um aluno de
física, falta combustível ao se aproximar de um posto de gasolina. Lembrando-se de
uma aula sobre o princípio de ação e reação, ele raciocinou:
“se eu descer do carro e tentar empurrá-lo com uma força F, ele vai reagir com uma
força - F e ambas vão se anular e eu não conseguirei mover o carro”. Mas uma pessoa
que vinha com ele, não concordando com este raciocínio, desceu do carro e o empurrou,
conseguindo movê-lo. Como você justificaria o carro mover-se? Com base na
compreensão desta lei, analise as proposições a seguir.
II. O carro move-se porque a pessoa empurra o carro para frente com uma força maior
do que a força com que o carro exerce sobre ela.
III. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro é tão intensa
quanto a que o carro exerce sobre ela, no entanto, a força de atrito que a pessoa exerce
(entre os pés e o solo) é grande e é para frente, enquanto a que ocorre no carro (entre
os pneus e solo) é pequena e para trás.
IV. O carro move-se porque a força que a pessoa exerce sobre o carro e a força que o
carro exerce sobre a pessoa são iguais, de sentidos contrários, mas aplicados em corpos
diferentes e, portanto, cada um exerce o seu efeito independentemente.
D) Toda vez que um corpo exerce uma força sobre outro, este exerce sobre aquele uma
força de mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário, por conta da primeira
lei de Newton, ou seja, do princípio da inércia.
9. GABARITO
16.
FR = m.a Equilíbrio FR = 0
x10
kgf F
:10
m. | V |2
| PY |=| P | .cos | P |=| P | .sen | FRES |=
Y CTP
R