Você está na página 1de 12

1o Grupo

Edmilson Estevão Azevedo

Frederico Chico Afonso

Germano Victorino Máde

Hortêncio Fernando Chipiningo

Zito Agostinho Jorge Maurro Faustinho

Zola Edson Afonso Bento Gimo

Dinâmica da partícula

Licenciatura em Ensino de Física

1o Ano

Universidade Licungo
Quelimane
Junho, 2019
ii

1o Grupo
Edmilson Estevão Azevedo

Frederico Chico Afonso

Germano Victorino Máde

Hortêncio Fernando Chipiningo

Zito Agostinho Jorge Maurro Faustinho

Zola Edson Afonso Bento Gimo

Dinâmica da partícula

Trabalho de pesquisa a ser apresentado


ao Departamento de Ciências Naturais e
Matemática curso de Licenciatura em
Ensino de Física, com a finalidade de
avaliação na cadeira de Mecânica

Dr. Cruz

Universidade Licungo
Quelimane
Junho, 2019
iii

Índice
1. Introdução................................................................................................................................3

1.1. Objectivos.............................................................................................................................3

1.1.1. Objectivo geral...................................................................................................................3

1.1.2. Objectivos específicos.......................................................................................................3

2. Fundamentação teórica............................................................................................................4

2.1. Dinâmica da partícula...........................................................................................................4

2.2. Leis das forças......................................................................................................................4

2.3. Força de atrito (Fat)..............................................................................................................5

2.3.1. Características da força de atrito........................................................................................5

2.3.2. Força de atrito Estático......................................................................................................6

2.3.3. Força de atrito dinâmico ou cinético.................................................................................6

2.4. Dinâmica do movimento circular.........................................................................................6

2.4.1. Movimento circular uniforme............................................................................................7

2.4.2. Forças responsáveis pelo movimento circular uniforme...................................................8

2.4.3. Movimento circular uniforme num campo gravitacional..................................................8

3. Conclusão..............................................................................................................................10

4. Referências bibliográficas.....................................................................................................11
3

1. Introdução

Este trabalho tem como tema principal: dinâmica da partícula. Consideremos a dinâmica da
partícula para corpos sujeitos a forças constantes, tanto em módulo como em sentido.
Lidamos, ai, com forcas exercidas pela terra ou por cordas distendidas, isto é, forças
gravitacionais ou elásticas. No presente trabalho, falaremos outro tipo de força, a que resulta
do atrito. Falaremos ainda também, a dinâmica do movimento circular uniforme, em que a
força, embora de módulo constante, tem direcção variável no tempo.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Estudar a dinâmica da partícula.

1.1.2. Objectivos específicos

 Descrever as leis das forças;


 Caracterizar a forca de atrito;
 Descrever os diferentes tipos de coeficientes de atrito;
4

2. Fundamentação teórica

2.1. Dinâmica da partícula

A Dinâmica é à parte da Mecânica que estuda o movimento dos corpos e as causas que o
provocaram. Seus pilares são as três leis de Newton para o movimento (Lei da Inércia
(Primeira Lei de Newton), Princípio fundamental da dinâmica (Segunda Lei de Newton) e a
Lei da acção e reacção (Terceira Lei de Newton)). Para o estudo da dinâmica é de fundamental
importância conhecer o conceito de Força, o que uma força pode causar a um objecto ou
corpo, e as suas formas de acção. Todos nós temos uma noção intuitiva de força, ligada ao
esforço muscular exercido para efectuar uma tarefa qualquer, por exemplo, para chutar uma
bola, ou para levantar uma caixa do chão, etc.

Porém, em Física, os corpos ou partículas não possuem força, pois, Força é o resultado da
interacção entre dois ou mais corpos.

Se lançarmos um bloco por exemplo de massa m com velocidade inicial ⃗vo sobre uma mesa
horizontal, ele acabara parando. Isto significa que, enquanto o bloco se move, ele possui uma
aceleração media, a⃗ , de sentido oposto ao do seu movimento. Se (em um referencial inercial)
vemos que um corpo esta sendo acelerado, sempre associamos ao movimento uma força,
definida pela segunda lei de Newton. Neste caso, declaramos que a mesa exerce uma forca de
atrito, cujo seu valor médio e m⃗a , sobre o bloco que desliza.

2.2. Leis das forças

Foi em 1967, que se propôs uma hipótese na qual as forças fracas e electromagnéticas podem
ser tratadas como uma única força, chamada de força electrografia. A combinação, ou união,
destas duas forças é idêntico à união, que ocorreu no século XIX, das forças Eléctrides e
magnética em uma única força electrónica. Outras hipóteses, chamadas de teorias da grande
união, têm sido propostas e combinam as forças forte e eletrofraca em uma única estrutura.
Existem ainda as “teorias de tudo”, que procuram incluir também a gravidade.
5

Todas as outras forças normalmente consideradas são fundamentalmente electromagnéticas:


forças de contacto, como a força normal exercida quando um objecto empurra outro e a força
de atrito produzida quando uma superfície fricciona outra; força viscosa, como a resistência do
ar; forças de atracão, como as produzidas em cordas ou fios esticados; forças elásticas, como
de uma mola; e muitas outras.

Em termos microscópicos, essas forças têm como origem as forcas exercidas entre os átomos.
Felizmente, ao lidar com sistema mecânico simples, os aspectos microscópicos podem ser
ignorados e as complicadas substruturas podem ser substituídas por uma única força efectiva,
de intensidade, direcção e sentidos determinados

2.3. Força de atrito (Fat)

Até agora, para calcularmos a força, ou aceleração de um corpo, consideramos que as


superfícies por onde este se deslocava, não exerciam nenhuma força contrária ao movimento,
ou seja, quando aplicada uma força, este se deslocaria sem parar. Mas sabemos que este é um
caso idealizado. Por mais lisa que uma superfície seja, ela nunca será totalmente livre de atrito.
Sempre que aplicarmos uma força a um corpo, sobre uma superfície, este acabará parando,
devido à força de atrito (Fat ) que se opõe ao movimento do corpo.

2.3.1. Características da força de atrito

 Se opor ao movimento;
 Depender da natureza e da rugosidade da superfície (coeficiente de atrito);
 Ser proporcional à força normal exercida sobre o corpo em estudo;
 Transformar a energia cinética do corpo em outro tipo de energia (energia térmica,
energia sonora, energia luminosa, etc.) que é liberada ao meio.

Na expressão matemática para o cálculo da força de atrito aparecem os termos µ que é o


coeficiente de atrito e é adimensional (não tem dimensões, consequentemente não tem unidade
6

de medida) e N que é a Força normal, dada em newton, logo, a força de atrito também será
dada em newton, portanto, podemos escreve – lá matematicamente como segue:

F at =µ . ⃗
⃗ N

Quando empurramos um carro por exemplo, é fácil observar que até o carro entrar em
movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força necessária quando o
carro já está se movimentando. Isto acontece porque existem dois tipos de atrito: o estático e o
dinâmico (ou cinético).

2.3.2. Força de atrito Estático

É aquele que actua enquanto não há movimento dos corpos. A força de atrito estático máxima
é igual à força mínima necessária para iniciar o movimento de um corpo. Quando um corpo
não está em movimento a força de atrito deve ser maior que a força aplicada, neste caso, é
usada no cálculo um coeficiente de atrito estático: µe . Então:

F ate=µe . ⃗
⃗ N

2.3.3. Força de atrito dinâmico ou cinético

É aquele que actua quando há movimento dos corpos. Quando a força de atrito estático for
ultrapassada pela força aplicada ao corpo, este entrará em movimento, e passaremos a
considerar sua força de atrito dinâmico. A força de atrito dinâmico é sempre menor que a força
aplicada, no seu cálculo é utilizada o coeficiente de atrito cinético: µd ou µc . Então:

F atd =µ d . ⃗
⃗ N

2.4. Dinâmica do movimento circular

Foi Newton o primeiro a entender o movimento circular do ponto de vista da dinâmica.


Newton analisou o movimento da Lua, a qual, como sabemos, tem uma trajectória
praticamente circular. Com base nesse estudo, Newton estabeleceu as bases para a Teoria da
Gravitação Universal.
7

A análise de Newton permitiu – lhe entender que o movimento circular uniforme é, de


facto, acelerado. Não fosse por isso, e de acordo com a lei da inércia, o móvel sairia pela
tangente. Nessa óptica, pode – se dizer que a Lua cai continuamente sobre a Terra sem,
contudo, jamais atingi – lá, e isso porque a Lua é continuamente atraída pela Terra por meio
da força Gravitacional (MARQUES, 2010, p. 196).

2.4.1. Movimento circular uniforme

F , definida pela segunda lei de


Todo corpo acelerado deve estar sob a acção de uma força ⃗
F = m⃗a ). Portanto (supondo que estamos em um referencial inercial), se vemos um
Newton, (⃗
corpo movendo – se em movimento circular uniforme, podemos estar certos de que deve agir
sobre ele uma força F, com o seguinte módulo:

2
m ⃗v
F =m . a⃗ =

r

F , em qualquer instante, deve ser o de a⃗ naquele


O corpo não está em equilíbrio. O sentido de ⃗
instante, isto é, para o centro. Devemos poder sempre explicar essa força identificando um
objecto determinado, na vizinhança que esteja exercendo a força sobre o corpo acelerado que
descreve o círculo (HALLIDAY & RESNICK, 1984, p. 109).

Se o corpo em movimento circular uniforme for disco no extremo do um fio, movendo – se


F sobre o disco é
sobre uma superfície horizontal lisa, como ilustra na figura a baixo, a força ⃗
T do fio. Esta força é a resultante que actua no disco, acelerando – o pela
fornecida pela tensão ⃗
variação contínua da direcção (e sentido) de uma velocidade, de modo que o disco se move em
círculo.
8

T estás dirigida sempre para o alfinete central e seu módulo é mv2/⃗


A tensão ⃗ R . Se o fio fosse
cortado no ponto em que é amarrado ao disco, nenhuma força agiria neste, o disco se moveria,
então, com velocidade constante em linha recta, ao longo da tangente ao círculo no ponto em
que o fio foi cortado. Portanto, para manter o disco em movimento circular, deve existir uma
força sobre ele dirigida para o centro (idem).

E de salientar que o movimento circular uniforme é um movimento periódico que se repete a


intervalos de tempo regulares. O seu período é dado por:


T=
ω0

2.4.2. Forças responsáveis pelo movimento circular uniforme

As forças responsáveis pelo MCU denominam – se forças centrípetas, porque estão dirigidas
‘‘para o centro’’ do movimento circular. Rotular uma força de ‘‘centrípeta’’, entretanto,
significa meramente que ela está sempre dirigida radialmente para o centro, o nome nada nos
informa sobre a natureza da força ou do corpo que a exerce.

Assim, para o disco da figura acima a força centrípeta é elástica, sendo fornecida pelo fio, no
caso da Lua, revolvendo em torno da Terra (em uma orbita aproximadamente circular), a força
centrípeta é a força electrostática que entre o electrão e o núcleo. De salientar alinda que a
força centrípeta descreve o comportamento temporal de forças atribuíveis a corpos específicos
da vizinhança. Portanto, uma força pode ser centrípeta e elástica, centrípeta e gravitacional,
centrípeta e electrostática, entre outras possibilidades.

2.4.3. Movimento circular uniforme num campo gravitacional

A ideia de descrever o movimento dos astros no céu a partir de orbitas circulares é de Platão.
Foi aperfeiçoado pelos seus seguidores. Especialmente com a ideia dos epiciclos. Platão não
estava muito enganado. Os planetas se movem em orbitas elípticas, mas orbitas circulares são
possíveis. Uma circunferência é um caso particular de uma elipse.
9

No caso da força gravitacional exercida por um objecto esférico de massa M sobre objecto de
massa m, escrevemos essa força em coordenadas polares da seguinte forma:

−mMG
F=
⃗ ⃗e p
ρ2

Sendo R o raio da orbita circular, a lei de Newton se escreve, de acordo com a formula abaixo:

−1
m . acp= mMG
R2

Como a aceleração centrípeta e dada por:

a cp=−R ¿

E a velocidade angular é dada em função do raio, pela seguinte expressão:

MG
ω 2=
R3

O aspecto relevante no movimento circular num campo gravitacional é a existência de uma


relação bastante geral entre a velocidade angular e o raio da trajectória e essa relação é:

ω 02 R3= MG

Ela é o análogo da lei de Kepler quando aplicada para o movimento circular. Segue – se que o
quadrado do período numa orbita circular é proporcional ao cubo do ‘‘semieixo maior’’ de
uma esfera (pois o seu semieixo maior coincide com o semieixo menor). De facto substituindo
na equação acima teremos:

T 2=¿ ¿
10

3. Conclusão

De acordo com a pesquisa feita, podemos concluir que: quando empurramos ou puxamos um
copo qualquer de massa m percebemos que existe certa dificuldade, e em alguns casos percebe
– se que o corpo não entra em movimento. Qual a explicação para isso? O que acontece é que
toda vez que puxamos ou empurramos um corpo, aparece uma força que é contrária ao
movimento. Essa força é chamada de Força de Atrito. A força de atrito é uma força de
importância indiscutível, pois ela está presente em praticamente todos os momentos do nosso
dia – a – dia. Sem ela, seria impossível ao menos caminhar em qualquer superfície, ou pelo
menos sentar em alguma cadeira sem deslizar.

A definição de força de atrito é a força natural que actua sobre os corpos quando estes estão
em contacto com outros corpos e sofrem a acção de uma força que tende a coloca – lo em
movimento, e ela é sempre contrária ao movimento ou à tendência de movimento. A força de
atrito aparece em razão das rugosidades existentes nas superfícies dos corpos. Quando falamos
do movimento circular uniforme, este movimento ocorre quando a aceleração tangencial se
anula.
11

4. Referências bibliográficas

HALLIDAY, RESNICK & WALKER; Fundamentos de Física, Vol 1. Tradução de José


Paulo Soares, 7a Edição Rio de Janeiro, LTC Editora. 2002.

HALLIDAY & RESNICK. Física 1. Vol 1, 4a Edição Rio de Janeiro, LTC Editora. 1984

MARQUES, Gil da Costa. Movimento circular 9a edição, 2010

ORTIZ, Jeferson Altenhofen & MAIA, Daltamir. PLT Práticas de Laboratório para
Engenharias, experimento 7.

http://www.webcalc.com.br/ciencias/coef_atrito.html..

http://www.sofisica.com.br/

Você também pode gostar