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Dinâmica da partícula
1o Ano
Universidade Licungo
Quelimane
Junho, 2019
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1o Grupo
Edmilson Estevão Azevedo
Dinâmica da partícula
Dr. Cruz
Universidade Licungo
Quelimane
Junho, 2019
iii
Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.............................................................................................................................3
2. Fundamentação teórica............................................................................................................4
3. Conclusão..............................................................................................................................10
4. Referências bibliográficas.....................................................................................................11
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1. Introdução
Este trabalho tem como tema principal: dinâmica da partícula. Consideremos a dinâmica da
partícula para corpos sujeitos a forças constantes, tanto em módulo como em sentido.
Lidamos, ai, com forcas exercidas pela terra ou por cordas distendidas, isto é, forças
gravitacionais ou elásticas. No presente trabalho, falaremos outro tipo de força, a que resulta
do atrito. Falaremos ainda também, a dinâmica do movimento circular uniforme, em que a
força, embora de módulo constante, tem direcção variável no tempo.
1.1. Objectivos
2. Fundamentação teórica
A Dinâmica é à parte da Mecânica que estuda o movimento dos corpos e as causas que o
provocaram. Seus pilares são as três leis de Newton para o movimento (Lei da Inércia
(Primeira Lei de Newton), Princípio fundamental da dinâmica (Segunda Lei de Newton) e a
Lei da acção e reacção (Terceira Lei de Newton)). Para o estudo da dinâmica é de fundamental
importância conhecer o conceito de Força, o que uma força pode causar a um objecto ou
corpo, e as suas formas de acção. Todos nós temos uma noção intuitiva de força, ligada ao
esforço muscular exercido para efectuar uma tarefa qualquer, por exemplo, para chutar uma
bola, ou para levantar uma caixa do chão, etc.
Porém, em Física, os corpos ou partículas não possuem força, pois, Força é o resultado da
interacção entre dois ou mais corpos.
Se lançarmos um bloco por exemplo de massa m com velocidade inicial ⃗vo sobre uma mesa
horizontal, ele acabara parando. Isto significa que, enquanto o bloco se move, ele possui uma
aceleração media, a⃗ , de sentido oposto ao do seu movimento. Se (em um referencial inercial)
vemos que um corpo esta sendo acelerado, sempre associamos ao movimento uma força,
definida pela segunda lei de Newton. Neste caso, declaramos que a mesa exerce uma forca de
atrito, cujo seu valor médio e m⃗a , sobre o bloco que desliza.
Foi em 1967, que se propôs uma hipótese na qual as forças fracas e electromagnéticas podem
ser tratadas como uma única força, chamada de força electrografia. A combinação, ou união,
destas duas forças é idêntico à união, que ocorreu no século XIX, das forças Eléctrides e
magnética em uma única força electrónica. Outras hipóteses, chamadas de teorias da grande
união, têm sido propostas e combinam as forças forte e eletrofraca em uma única estrutura.
Existem ainda as “teorias de tudo”, que procuram incluir também a gravidade.
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Em termos microscópicos, essas forças têm como origem as forcas exercidas entre os átomos.
Felizmente, ao lidar com sistema mecânico simples, os aspectos microscópicos podem ser
ignorados e as complicadas substruturas podem ser substituídas por uma única força efectiva,
de intensidade, direcção e sentidos determinados
Se opor ao movimento;
Depender da natureza e da rugosidade da superfície (coeficiente de atrito);
Ser proporcional à força normal exercida sobre o corpo em estudo;
Transformar a energia cinética do corpo em outro tipo de energia (energia térmica,
energia sonora, energia luminosa, etc.) que é liberada ao meio.
de medida) e N que é a Força normal, dada em newton, logo, a força de atrito também será
dada em newton, portanto, podemos escreve – lá matematicamente como segue:
F at =µ . ⃗
⃗ N
Quando empurramos um carro por exemplo, é fácil observar que até o carro entrar em
movimento é necessário que se aplique uma força maior do que a força necessária quando o
carro já está se movimentando. Isto acontece porque existem dois tipos de atrito: o estático e o
dinâmico (ou cinético).
É aquele que actua enquanto não há movimento dos corpos. A força de atrito estático máxima
é igual à força mínima necessária para iniciar o movimento de um corpo. Quando um corpo
não está em movimento a força de atrito deve ser maior que a força aplicada, neste caso, é
usada no cálculo um coeficiente de atrito estático: µe . Então:
F ate=µe . ⃗
⃗ N
É aquele que actua quando há movimento dos corpos. Quando a força de atrito estático for
ultrapassada pela força aplicada ao corpo, este entrará em movimento, e passaremos a
considerar sua força de atrito dinâmico. A força de atrito dinâmico é sempre menor que a força
aplicada, no seu cálculo é utilizada o coeficiente de atrito cinético: µd ou µc . Então:
F atd =µ d . ⃗
⃗ N
2
m ⃗v
F =m . a⃗ =
⃗
r
2π
T=
ω0
As forças responsáveis pelo MCU denominam – se forças centrípetas, porque estão dirigidas
‘‘para o centro’’ do movimento circular. Rotular uma força de ‘‘centrípeta’’, entretanto,
significa meramente que ela está sempre dirigida radialmente para o centro, o nome nada nos
informa sobre a natureza da força ou do corpo que a exerce.
Assim, para o disco da figura acima a força centrípeta é elástica, sendo fornecida pelo fio, no
caso da Lua, revolvendo em torno da Terra (em uma orbita aproximadamente circular), a força
centrípeta é a força electrostática que entre o electrão e o núcleo. De salientar alinda que a
força centrípeta descreve o comportamento temporal de forças atribuíveis a corpos específicos
da vizinhança. Portanto, uma força pode ser centrípeta e elástica, centrípeta e gravitacional,
centrípeta e electrostática, entre outras possibilidades.
A ideia de descrever o movimento dos astros no céu a partir de orbitas circulares é de Platão.
Foi aperfeiçoado pelos seus seguidores. Especialmente com a ideia dos epiciclos. Platão não
estava muito enganado. Os planetas se movem em orbitas elípticas, mas orbitas circulares são
possíveis. Uma circunferência é um caso particular de uma elipse.
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No caso da força gravitacional exercida por um objecto esférico de massa M sobre objecto de
massa m, escrevemos essa força em coordenadas polares da seguinte forma:
−mMG
F=
⃗ ⃗e p
ρ2
Sendo R o raio da orbita circular, a lei de Newton se escreve, de acordo com a formula abaixo:
−1
m . acp= mMG
R2
a cp=−R ¿
MG
ω 2=
R3
ω 02 R3= MG
Ela é o análogo da lei de Kepler quando aplicada para o movimento circular. Segue – se que o
quadrado do período numa orbita circular é proporcional ao cubo do ‘‘semieixo maior’’ de
uma esfera (pois o seu semieixo maior coincide com o semieixo menor). De facto substituindo
na equação acima teremos:
T 2=¿ ¿
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3. Conclusão
De acordo com a pesquisa feita, podemos concluir que: quando empurramos ou puxamos um
copo qualquer de massa m percebemos que existe certa dificuldade, e em alguns casos percebe
– se que o corpo não entra em movimento. Qual a explicação para isso? O que acontece é que
toda vez que puxamos ou empurramos um corpo, aparece uma força que é contrária ao
movimento. Essa força é chamada de Força de Atrito. A força de atrito é uma força de
importância indiscutível, pois ela está presente em praticamente todos os momentos do nosso
dia – a – dia. Sem ela, seria impossível ao menos caminhar em qualquer superfície, ou pelo
menos sentar em alguma cadeira sem deslizar.
A definição de força de atrito é a força natural que actua sobre os corpos quando estes estão
em contacto com outros corpos e sofrem a acção de uma força que tende a coloca – lo em
movimento, e ela é sempre contrária ao movimento ou à tendência de movimento. A força de
atrito aparece em razão das rugosidades existentes nas superfícies dos corpos. Quando falamos
do movimento circular uniforme, este movimento ocorre quando a aceleração tangencial se
anula.
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4. Referências bibliográficas
HALLIDAY & RESNICK. Física 1. Vol 1, 4a Edição Rio de Janeiro, LTC Editora. 1984
ORTIZ, Jeferson Altenhofen & MAIA, Daltamir. PLT Práticas de Laboratório para
Engenharias, experimento 7.
http://www.webcalc.com.br/ciencias/coef_atrito.html..
http://www.sofisica.com.br/