Você está na página 1de 3

RESENHA DA OBRA: Geologia do Brasil, Cap.

II - TECTÔNICA DE PLACAS E EVOLUÇÃO DOS


CONTINENTES, pag. 66-98, Hasui Y., 2012.

Nos dias atuais quando nos é abordado temas como a Geologia um dos
grandes pensamentos que surge são as placas tectônicas, abalos sísmicos e
vulcões, claramente são um dos aspectos que cabem nesta ciência magnifica,
porém, nem sempre houve esta ideia tão claramente.

Artigos abordando o conceito foram identificadas em 1587, na Holanda,


contudo as primeiras ideias de que as placas tectônicas se movimentam e o
conceito de que a terra não é totalmente fixa foi aprimorado no século XIX
baseada entre o encaixe perfeito de costas como do Oeste da África e Leste da
América do Sul entre o oceano atlântico e a teoria da contração térmica
acreditada na época.

Grandes pesquisadores da Geologia como Alfred L. Wegener e James


Hutton acreditavam que os movimentos verticais eram os principais formadores
da dinâmica terrestre, com a amplitude de estudos em cadeias montanhosas nos
continentes europeu e asiático foram propostas ideias, surge então a chamada
teoria do Geossinclinais.

Contudo em 1920 Wegener evidenciou uma gama de paleoambientes de


origem glacial onde percebe a similaridade de fosseis em regiões consideradas
afastadas geograficamente e vinculou sua dúvida a possibilidade de um dia os
continentes terem sidos próximos. Essa interpretação de Wegener foi recebida
com inúmeras desconfianças no meio científico, combatida por colidir com ideias
então aceitas, também não explicava o motor desta movimentação, que até então
acreditava-se que a força centrifuga quem era responsável pela movimentação de
massas terrestres.

Em 1929 o pesquisador Arthur Holmes, com a teoria inovadora que


sugere a movimentação tectônica baseada em correntes de convecção,
considerando o calor interno da terra e a desintegração de elementos como a
principal fonte de energia para tal movimentação explicando assim baseada na
teoria do Geossinclinais a movimentação tectônica e apresentando respostas que
durante o período de 1850 a 1950 eram especuladas.

Com o fim da segunda Guerra Mundial o interesse por respostas frente ao


funcionamento da Geodinâmica do planeta ampliada pelo aporte tecnológico

[Digite aqui]
RESENHA DA OBRA: Geologia do Brasil, Cap. II - TECTÔNICA DE PLACAS E EVOLUÇÃO DOS
CONTINENTES, pag. 66-98, Hasui Y., 2012.

resultado dos avanços proporcionados pela Guerra despendeu-se um imenso


esforço exploratório que permitiu acumular uma imensa quantidade de
informações, citadas abaixo;

 Assoalho Marinho
Já era de conhecimento um fundo oceânico irregular em que se destacam
enormes cadeias montanhosas, extraordinárias dorsais oceânicas, e
profundas depressões lineares, que são as fossas submarinas, de cerca
de uma dezena de milhares de metros de profundidade.
 Vulcões
Os vulcões possuem distribuição associada a linhas de alta atividade
tectônica, pode se destacar países como o Havaí e Oeste do Japão onde
há intensa atividade sísmica e Ígnea, entre outras identificadas a centenas
de milhares de metros abaixo da linha D’agua, como no zoneamento do
Pacifico.
 Sismos
De modo simplificado, a identificação dos sismos corresponde em paralelo
a zonas de maior atividade sísmicas, compreendendo isto pode ser
mapeado as principais linhas e faixas sísmicas. Trata de uma técnica de
imageamento em 2D e 3D da estrutura da Terra, com base nas
velocidades de propagação das ondas sísmicas P e S, obtidas pelo
processamento de sismogramas registrados em numerosas estações.
 Geomagnetismo
Em 1906, B. Brunhes, e M. Matsuyama reconheceram que o magnetismo
das rochas pode ter polaridade, esse magnetismo relaciona-se com
minerais ferromagnéticos das rochas, que, depois de formados, ao
esfriarem abaixo de certa temperatura, adquirem magnetização orientada
segundo o campo magnético terrestre então vigente: a polaridade normal
é semelhante à de hoje e a reversa é oposta.
 Datação do Fundo Oceânico
O princípio geral das datações absoluta é simples: numa rocha ou mineral
que se formou em dado momento, determinando-se a quantidade de
isótopos de um elemento, há vários elementos que posem ser usados,

[Digite aqui]
RESENHA DA OBRA: Geologia do Brasil, Cap. II - TECTÔNICA DE PLACAS E EVOLUÇÃO DOS
CONTINENTES, pag. 66-98, Hasui Y., 2012.

dependerá da idade que se almeja em média, sendo assim há uma


proporção de Isótopos estáveis em relação a isótopos instáveis ou
(radiogênicos) está proporção é denominada Meia-vida.

[Digite aqui]

Você também pode gostar