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A INFLUÊNCIA RELIGIOSA EM DIFERENTES ESFERAS NO ANTIGO EGITO

Integrantes do grupo:
Dante Baptista Pandini - N° 8

Gabriel Souza Da Silva - N° 15

Helena Bezerra De Almeida Ribeiro Da Silva - N° 19

Nayara De Souza Meira Da Silva- N° 28

Turma 101

Professor :

Marcio Pinheiro Hilario de Souza


A religião no Oriente Antigo dominava tudo sobre a região. Cada localidade possuía
seus deuses e crenças, a admiração sobre eles era a coisa mais importante da
época.

No cotidiano egípcio, a mitologia era uma forma de explicar os acontecimentos


terrestres, como o nascimento dos rios, mares, plantas, animais, seres humanos,
ciências. A população necessitava crer em figuras celestes; os quais eram
retratados como humanos com formas animais, em que cada deus simbolizava e
justificava algo terrestre.

Portanto, a população do Egito Antigo caracterizava-se principalmente por sua


religião politeísta. Porém, o âmbito religioso expandia-se também para a vida
política. De tal modo, a estruturação social no Egito Antigo se baseava na
reencarnação de Hórus como líder religioso e político; o faraó. Esse reinava o Alto e
Baixo Egito e possuía poderes e cargos concentrados em suas mãos. A população
não contestava a escolha dos deuses em definir seu líder.

Um novo líder egípcio já era escolhido desde seu nascimento, por ser filho de um
faraó. A ascendência divina era o ponto para a legitimação de um novo líder. Assim
que assumiam o trono, levantavam túmulos para si e sua família. Os faraós também
deveriam dar oferendas diárias aos deuses, a fim de garantir as bênçãos das
divindades sobre seu povo.

Na mitologia egípcia havia o Deus Hórus, que era visto como Deus dos céus, do sol
nascente e mediador entre os mundos. Os egípcios consideravam os faraós como
encarnações do Deus Hórus, que tinham como função unir o céu e a terra, combater
o exército das trevas e propagar a prosperidade.

O processo de mumificação tem relação com a lenda de outro deus egípcio; Osíris,
o primeiro faraó, segundo a religião, e que teria sido assassinado por seu irmão
Seth. Após ter morrido, Osíris foi embalsamado, recebendo assim a vida eterna.
Partindo dessa crença após a morte e buscando garantir sua existência eterna, era
realizada a mumificação para preservar o corpo físico, até que a alma retornasse
para ele.

Os antigos egípcios acreditavam na morte como um momento da existência. Seus


líderes mereciam a eternidade e, por isso, desenvolveram várias técnicas de
mumificação visando à preservação dos corpos ao voltarem à vida. Por verem a
morte como algo passageiro, a alma não abandonava o físico; após a morte,
precisariam dela, portanto. Para voltar "de forma segura", o corpo precisava estar
em boas condições para abrigar sua alma. Logo, se a alma não voltasse para o
corpo, significava que o processo de conservação não ocorreu corretamente.

Além dos faraós, havia os sacerdotes, uma classe religiosa com boa ocupação na
pirâmide social. Com a sua grande importância perante a sociedade egípcia e com o
acúmulo de bens ganhos por meio dos sacrifícios, os sacerdotes elevaram seu nível
de funções na civilização tendo uma grande porcentagem na influência de questões
econômicas, sociais e políticas.

Ao longo do tempo, o aumento da figura dos sacerdotes foi de grande preocupação


aos faraós já que eles (sacerdotes) estavam com um alto nível de poder e fama,
podendo assim se comparar aos faraós ou até "roubar" o trono das vossas
majestades.

Toda essa situação começou a virar uma disputa de poder, consequentemente a


época que o faraó Amenófis IV realizou uma reforma religiosa para limitar o excesso
de poder conquistados pelos sacerdotes.

Essa reforma religiosa foi uma tentativa de transição para o monoteísmo, realizada
por meio de uma mudança na fé dos deuses focando somente em Aton. Visando a
reforçar sua ação mantendo algo indiscutível ao seu povo, Amenófis IV alterou seu
nome para Akhenaton (“aquele que adora a Aton”) e realizou a construção da
cidade de Akhetaton (“horizonte do disco solar”), então transformada em capital de
todo o Império Egípcio.

Depois de uma disputa por poder e Amenófis IV acabar com templos de todos os
outros deuses a não ser Aton, no qual acreditava exclusivamente, o seu filho, faraó
Tutankhamon desfez tudo o que seu pai havia transformando. Assim, voltaram com
os outros deuses liberando a população daquele fardo de egoísmo.

A tentativa do monoteísmo no Antigo Egito não foi bem-sucedida. O politeísmo


instaurou-se novamente. Mas em meio a religiões politeístas, havia um povo do
Antigo Oriente em que a crença em um único Deus era pregada; os hebreus.
Em comum com o politeísmo egípcio, temos a religião dos fenícios. Diferenciava-se
na forma como viam os deuses; antropomorficamente. Havia vários deuses e eles
se assemelhavam, tanto fisicamente como em seu comportamento, com os
humanos. Cada cidade fenícia possuía um Deus protetor.

Os gregos também tinham uma visão antropomórfica, não antropozoomórfica,


como os egípcios. Sua principal divergência era a intimidade com os deuses, pois
acreditavam que esses estavam a serviço das pessoas.

Religião mesopotâmica, também politeísta, com deuses e semideuses. Com uma


diferente visão da vida após a morte: viam essa como algo místico, em que os
mortos passavam para um mundo subterrâneo. Também acreditavam no dualismo
entre o bom e o ruim. Assemelhando-se ao império politeísta persa, o qual
desenvolveu e expandiu o zoroastrismo, uma religião da dualidade entre o bem e o
mal.

Observa-se, portanto, a diversidade cultural e religiosa entre os povos da


Antiguidade Oriental. Em foco, o Antigo Egito e a influência religiosa nos principais
âmbitos da sociedade. Buscando por respostas e justificativas baseada na “vontade
dos Deuses”, ou como era o desejo de Faraó Amenhotep IV, “a vontade de Aton”.
Referências:
https://schoolshistory.org.uk/topics/medicine-through-time/ancient-egyptian-
medicine/mummification-and-medical-knowledge-in-ancient-egypt/#:~:text=The
%20process%20of%20mummification%20led,surgery%20based%20on
%20anatomical%20knowledge

https://www.historiadomundo.com.br/egipcia/religiao-egipcia.htm

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/os-deuses-egipcios.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/a-reforma-amenofis-iv.htm

https://docs.ufpr.br/~coorhis/priscila/mumia.html#:~:text=O%20deus%20Os
%C3%ADris%2C%20primeiro%20fara%C3%B3,assim%2C%20recebeu%20a
%20vida%20eterna.&text=Desse%20modo%2C%20ap%C3%B3s%20a%20morte,a
%20preserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20corpo%20f%C3%ADsico.

DE SOUSA, Luana Neres; DE OLIVEIRA SANTOS, Bruna. Morte e religiosidade no


Egito Antigo: uma análise do Livro dos Mortos.

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