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SAS Enterprise Guide para Auditores

SAS Enterprise Guide para Auditores


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AUDIT

Setembro de 2018
SAS Enterprise Guide para Auditores
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A informação que você tem não é a informação que você quer.


A informação que você quer não é a informação de que você precisa.
A informação de que você precisa não é a informação que você pode obter.
A informação que você pode obter custa mais do que você quer pagar.

Peter Bernstein
SAS Enterprise Guide para Auditores
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Sumário

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 6
1 CONHECENDO O SAS ......................................................................................................... 8
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2 CONHECENDO O SAS ENTERPRISE GUIDE ........................................................................ 10


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2.1 ACESSANDO O SAS ENTERPRISE GUIDE................................................................................... 10


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2.1.1 Como usar comandos de programação............................................................................. 13


2.1.2 Tarefas pelo point-and-click................................................................................................... 14
2.2 CONFIGURAÇÃO DO SAS .......................................................................................................... 14
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2.3 ARMAZENAMENTO DE DADOS NO SAS .................................................................................. 17


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3 COMO CRIAR UM DIRETÓRIO (PASTA) NO SAS ................................................................ 17


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3.1 CRIANDO UM DIRETÓRIO NO SAS COM COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO ............. 18


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3.2 CRIANDO UM DIRETÓRIO NO SAS PELO POINT-AND-CLICK ............................................ 22


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4 COMO IMPORTAR ARQUIVOS PARA O SAS .................................................................... 27


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4.1 IMPORTAR ARQUIVOS PARA O SAS POR MEIO DE COMANDOS DE ®

PROGRAMAÇÃO ......................................................................................................................... 27
4.2 IMPORTAR ARQUIVOS PARA O SAS PELO POINT-AND-CLICK .......................................... 29
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5 COMO DEFINIR TAREFAS (TASKS) DO SAS ....................................................................... 35


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5.1 ACESSAR TAREFAS (TASKS) PELO POINT-AND-CLICK............................................................. 36


5.2 CRIANDO TABELAS, RELATÓRIOS E GRÁFICOS DE FREQUÊNCIA ....................................... 38
5.2.1 Criando um DATA SET (tabela) de frequência pelos comandos de
programação ............................................................................................................................... 39
5.2.2 Criando Data Set (tabela) de frequência pelo point-and-click .................................. 48
5.3 FILTRANDO DADOS EM UMA TAREFA (TASK) ........................................................................... 61
5.3.1 Filtrando dados pelos comando de programação ......................................................... 62
5.3.2 Filtrando dados pelo point-and-click .................................................................................. 65
5.4 CRIANDO UM GRÁFICO ............................................................................................................... 70
5.4.1 Criando um gráfico pelos comandos de programação................................................. 70
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5.4.2 Criando um gráfico pelo point-and-click........................................................................... 79


5.5 CONSULTAR, MANIPULAR E CRIAR DADOS NO SAS ........................................................... 85
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5.5.1 Ordenar dados, selecionar variáveis (colunas) e filtrar observações (linhas) pelos
comandos de programação ................................................................................................... 85
5.5.2 Ordenar dados, selecionar colunas e filtrar linhas pelo point-and-click .................. 88
5.6 CALCULANDO OBSERVAÇÕES (LINHAS) DE UM DATA SET (TABELA) ............................... 93
5.6.1 Calculando observações (linhas) de um Data Set (tabela) pelo comandos de
programação SAS .................................................................................................................... 93
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5.6.1.1 Subtraindo observações (linhas) pelo comandos de programação SAS .......... 94 ®

5.6.1.2 Somando as observações (linhas) pelos comandos de programação ................ 95


5.6.2 Calculando as observações (linhas) de um Data Set (tabela) pelo point-and-
click ................................................................................................................................................. 96
5.6.2.1 Subtraindo as observações (linhas) pelo point-and-click ........................................... 99
5.6.2.2 Somando as observações (linhas) pelo point-and-click ........................................... 101
5.7 COMO UNIR TABELAS NO SAS ................................................................................................ 104
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5.7.1 Como unir tabelas no SAS pelos comandos de programação ............................... 105
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5.7.2 Como unir tabelas no SAS pelo point-and-click .......................................................... 110


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5.7.2.1 Tipos de união de datas set (tabelas) pelo point-and-click..................................... 116


5.8 UTILIZANDO VALORES MISSING EM TESTE DE AUDITORIA ................................................... 123
5.8.1 Utilizando Valores Missing pelos comandos de programação .................................. 126
5.8.2 Utilizando Valores Missing pelo point-and-click ............................................................. 131
5.9 ESTATÍSTICA DESCRITIVA NO SAS ........................................................................................... 136
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5.9.1 Estatísticas descritivas no SAS pelo comandos de programação .......................... 137


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5.9.2 Estatísticas descritivas no SAS pelo point-and-click ................................................... 142


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5.10 SOMATÓRIA DE VARIÁVEIS (COLUNAS) POR COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO ... 152


5.11 ALTERAR O NOME DAS VARIÁVEIS (COLUNAS) POR COMANDOS DE
PROGRAMAÇÃO ....................................................................................................................... 153
5.12 ALTERAR A APARÊNCIA DAS VARIÁVEIS NOS RELATÓRIOS ............................................ 154
5.12.1 Customizar formatos para alterar a aparência das variáveis nos relatórios ....... 156

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CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 157


GLOSSÁRIO .......................................................................................................................... 159
OBRAS CONSULTADAS......................................................................................................... 163
SITES CONSULTADOS ............................................................................................................ 164
ANEXO 1: Tipos de gráficos e suas funções ...................................................................... 164

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APRESENTAÇÃO

Olá, caro aluno!

Bem-vindo a este espaço de construção de conhecimentos e troca de


experiências. Nele você terá a oportunidade de vivenciar algo novo: O SAS ®

(Statistical Analisys System) Enterprise Guide.

Apesar de o SAS ser uma novidade, os fundamentos da auditoria que você já


®

conhece continuam válidos e serão muito úteis neste curso e na sua vida
profissional. Como você bem sabe, levantar dados, analisá-los e formular
conclusões é tudo que um auditor mais faz. O SAS é uma ferramenta que vai
®

potencializar sobremaneira o seu trabalho como auditor, proporcionando-lhe


meios para que você consiga analisar uma quantidade maior de dados, com
maior velocidade e com maior precisão. Isso significa que o SAS pode contribuir
®

de modo relevante para que as evidências de auditoria, que sustentam suas


conclusões (opiniões), atendam, principalmente, o requisito de suficiência. Assim,
você poderá melhor administrar o seu risco de auditoria e diminuir a distância
entre os dados e informações de que você precisa e aqueles de que dispõe ou
que pode obter.

Temos um belo desafio pela frente. De um lado, esperamos oferecer-lhe um


ambiente que favoreça a aquisição e o desenvolvimento de competências,
notadamente quanto à construção de conhecimentos sobre o SAS e o ®

desenvolvimento de habilidades que permitam efetivamente utilizar esse software


em trabalhos de auditoria. Por outro, esperamos que você aproveite esta
oportunidade e consiga, de fato, empregar suas novas habilidades em benefício
do seu trabalho.

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Para isso, este e-book foi montado de modo a que você possa aprender fazendo.
Trata-se, portanto, de um conteúdo eminentemente prático –com o uso concreto
do SAS – destinado a usuários sem experiência prévia em programação SAS .
® ®

Para utilização deste e-book, como pré-requisitos, você deve apenas estar
familiarizado com o Sistema Operacional Windows e softwares do pacote
Microsoft Offlce.

Assim, oferecemos-lhe aqui um tutorial que lhe permita aplicar, passo a passo, os
steps e statements e, enfim, programas básicos do SAS . Como tal, espera-se que
®

este e-book e o curso a que se refere possam servir de alicerce para que você,
daqui para frente, continue a construir seus conhecimentos e suas habilidades,
do mesmo modo como se faz, tijolo a tijolo, na construção de uma catedral: a
catedral das suas competências.

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1 CONHECENDO O SAS ®

O SAS é um software que disponibiliza aos seus usuários um conjunto de soluções


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tecnológicas que os apoiam na solução de problemas, permitindo o acesso e o


gerenciamento de dados de diferentes fontes e a sua rápida análise. É um sistema
de aplicação integrada de vários produtos que têm por função: acesso,
gerenciamento, análise estatística, apresentação de dados e geração de
relatórios.

Figura 1: Funções do SAS ®

Fonte: Lopes (2006, p. 01)


O SAS , por ser um sistema integrado, é composto por módulos, que podem ser
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comercializados separadamente. São eles:

SAS /BASE → contém uma linguagem de quarta geração, uma rica biblioteca de
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procedimentos de programação encapsulados, opções de interface de


programação com procedimentos para estatística básica e gráficos de baixa
resolução.
SAS /STAT → este módulo é composto de procedimentos para estatística
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avançada, como análise de variância, análise de regressão, multivariada,


fatorial, discriminante etc.

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SAS /GRAPH → gera gráficos de alta resolução.


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SAS /ETS → ferramenta de previsão e análise de séries temporais.


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SAS /OR → Procedimentos para pesquisa operacional, gerenciamento de


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projetos e apoio à tomada de decisões.


SAS /IML → linguagem para operação com matrizes.
®

SAS /QC → ferramenta para controle estatístico de qualidade e delineamentos


®

experimentais.

O foco deste e-book é o SAS Base, em que há duas formas de subsunção e


®

processamento de um programa:

Um Programa SAS® é submetido dentro de uma interface


Modo Interativo
SAS® para processamento em primeiro plano

Um Programa SAS® é submetido


Modo Batch em um ambiente operacional para processamento em
segundo plano

Figura 2: Modos de subsunção e processamento do SAS ®

Fonte: BENNETT, Charlot (2015, p.17)

Neste e-book utilizaremos o modo interativo para processar Programas SAS , ®

conforme explicado no item a seguir:

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2 CONHECENDO O SAS ENTERPRISE GUIDE ®

Existem três interfaces SAS que permitem o processamento de um Programa no


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Modo Interativo, conforme segue:

Figura 3: Interfaces SAS ®

Fonte: Adaptado de BENNETT, Charlot (2015, p.17)

A interface utilizada abordada neste e-book está assinalada em vermelho. Trata-


se do SAS Enterprise Guide versão 7.1.
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2.1 ACESSANDO O SAS ENTERPRISE GUIDE ®

Selecione, no menu iniciar de seu computador, o SAS Enterprise Guide versão 7.1,
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conforme a seguir:

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Figura 4: Acessando o SAS Enterprise Guide


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Será exibido um pop-up de boas-vindas para que seja selecionada a atividade


desejada:

Figura 5: Pop-up de boas vindas de SAS ®

Um Projeto é um arquivo que serve como coleção de: fontes de dados,


programas SAS e logs, tasks e queries, resultados, notas informacionais para
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documentação (SYPHUS, 2014, p. 12).

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Por sua vez, um programa é uma sequência de um ou mais steps. Há dois grupos
de steps: o data step e o proc step. O primeiro é utilizado para criar tabelas de
dados e o segundo para processá-las, gerando relatórios, gráficos, edição e
classificação de dados. Os steps são detalhados em statements, que sempre
terminam em ponto e vírgula. Lopes (2006, p. 3), emprega a palavra comando
para referir-se a statements (DATA, INFILE, CARDS etc). A figura a seguir permite
identificar o que sejam steps e statements em um programa SAS : ®

Figura 6: Statements e Steps

A interface com o sistema pode ser realizada de duas formas: por meio de
programação, que pode ser usada para escrever, editar e submeter códigos SAS ®

a processamento e por meio do point-and-click, com menus e tarefas para gerar


códigos SAS e processá-los.
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Daqui em diante serão apresentadas essas SAS ® duas interfaces, sempre


começando pela programação e terminando pelo point-and-click.

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2.1.1 Como usar comandos de programação

Nesta interface, o usuário digita os comandos diretamente na aba Program –


que é onde se editam os programas– e executa (Run) uma das quatro ações
básicas sobre os dados: Acessar, Manipular, Analisar e Apresentar:

Figura 7: Aba Program para digitar comandos de programação

Nesta interface, há três abas: Program, Log e Output Data, conforme segue.

Figura 8: Abas de interface SAS ®

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2.1.2 Tarefas pelo point-and-click

Pelo point-and-click o usuário executa os comandos por meio do menu de


tarefas, demonstrado a seguir:

Figura 9: Menu de tarefas do SAS ®

2.2 CONFIGURAÇÃO DO SAS ®

A interface Enterprise Guide versão 7.1 pode ser configurada para trabalhar em
uma máquina local ou em um servidor remoto, conforme ilustração a seguir
apresentada:

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Figura 10: Servidor SAS ®

Nos trabalhos a serem executados durante o curso, utilizaremos o “servidor local”


para não sobrecarregar o “servidor remoto” dos Correios.

Para verificar se o SAS instalado em seu computador está no “servidor local”,


®

observe se no campo inferior direito do SAS consta a informação


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, que indica conexão ao “servidor local”. Caso conste a informação , isso


indica que você está conectado ao “servidor remoto” dos Correios. Nesta
hipótese, realize os seguintes procedimentos:

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a) Dê um duplo clique em , o que abrirá a tela da figura 6; em


seguida, dê novamente um duplo clique em <do not use a profile> e em
OK no pop-up, e em Close, conforme ilustração:

Figura 11: Configurando o SAS para servidor local


®

b) Após os procedimentos acima, no campo inferior direito do SAS , constará


®

a seguinte informação: . Caso queira acessar o servidor


remoto dos Correios, realize os mesmos procedimentos acima, porém dê
um duplo clique na linha indicada na seguinte ilustração:

Figura 12: Configurando o SAS para servidor remoto dos Correios


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2.3 ARMAZENAMENTO DE DADOS NO SAS ®

Quando uma sessão é inicializada, o SAS cria, automaticamente, no diretório


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, um subdiretório (pasta ou biblioteca, library em Inglês) denominado

. Quando a sessão é encerrada, o SAS deleta a biblioteca work e seu


®

conteúdo. Por esse motivo, é importante criar uma biblioteca permanente para
salvar e recuperar os arquivos processados, o que será abordado no item
seguinte.

3 COMO CRIAR UM DIRETÓRIO (PASTA) NO SAS ®

Em primeiro lugar, é preciso criar uma pasta no SAS em Libraries (bibliotecas),


®

para que você possa armazenar seus arquivos. Se não fizer isso, todo o seu
trabalho desenvolvida no SAS será armazenada em uma biblioteca temporária
®

chamada e será perdido ao final da sessão.

Inicialmente, crie uma pasta no disco rígido do seu computador (nos Correios,
normalmente na partição D:/) com o nome DADOS (este nome será usado como
exemplo a seguir) para armazenar os arquivos que serão importados para o SAS ®

e para aqueles que serão criados no SAS , conforme demonstrado a seguir:


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Figura 13: Criando uma pasta no (D)

E em seguida crie um diretório (pasta) no SAS por comandos de programação


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ou pelo point-and-click:

3.1 CRIANDO UM DIRETÓRIO NO SAS COM ®

COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO

Os passos a seguir ensinarão como criar um diretório (pasta) por meio de


comandos de programação.
a) Abra o SAS e selecione os itens a seguir:
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Figura 14: Abrindo a aba de programação

b) Digite o comando LIBNAME na aba program que foi aberta, conforme


consta da seguinte figura:

Figura 15: Digitando comando na aba de programação


c) Selecione o comando (statement) digitado:

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Figura 16: Selecionando comando para execução


d) Clique em Run e em Run Selection para executar o comando:

Figura 17: Executando um programa


e) Selecione a pasta Libraries e clique em Refresh para que a pasta criada
apareça no diretório:

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Figura 18: Atualizando uma biblioteca


f) Visualize o diretório criado no SAS . Note que a execução do comando
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(statement) LIBNAME AUDIT “D:\DADOS” resultou na criação de um


diretório denominado AUDIT no “servidor local” do SAS , que funciona
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como um atalho para o diretório DADOS gravado na partição D do seu


computador.

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Figura 19: Visualizando o diretório criado no SAS ®

3.2 CRIANDO UM DIRETÓRIO NO SAS PELO POINT- ®

AND-CLICK

Os passos a seguir ensinarão como criar um diretório (pasta) no SAS , por meio do
®

point-and-click:
a) Abra o SAS e selecione os itens a seguir:
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Figura 20: Criando um diretório no SAS pelo point-and-click


®

a) Insira o nome do diretório (libname) a ser criado com até 8 caracteres,

selecione o servidor local em Server e clique em :

Figura 21: inserindo o nome do diretório no SAS pelo point-and-click


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b) Clique em “Browse...” e localize a pasta criada no D, selecionando-a e

clique em OK e em :

Figura 22: Localizando o diretório no SAS pelo point-and-click


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Figura 23: Selecionando o um diretório no SAS pelo point-and-click


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c) Clique em :

Figura 24: Criando um diretório no SAS pelo point-and-click


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d) Confira os dados, clique em Test Library e em Finish:

Figura 25: Finalizando a criação de um diretório no SAS pelo point-and-click


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e) Selecione o Libraries e clique em Refresh:

Figura 26: Atualizando o diretório libraries no SAS pelo point-and-click


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f) Diretório visualizado:

Figura 27: Visualizando o diretório criado no SAS pelo point-and-click


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Após criar um diretório (pasta) permanente, você poderá importar ou criar


arquivos no SAS e salvar no diretório criado.
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Ao sair do SAS®, mesmo salvando as informações, para acessar os


arquivos do diretório (pasta) criado no SAS®, será necessário cria-la
novamente, conforme os passos constantes neste item, para que
todos os arquivos salvos anteriormente sejam localizados.

4 COMO IMPORTAR ARQUIVOS PARA O SAS ®

No exemplo a seguir, a base de dados dos arquivos serão importados de uma


pasta constante no drive D do seu computador para o SAS . ®

4.1 IMPORTAR ARQUIVOS PARA O SAS POR MEIO DE ®

COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO

a) Digitar no campo Program a seguir, os seguintes comandos:

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Figura 28: Step para importar arquivos para SAS pelos comandos de
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programação

b) Selecionar os comandos digitados e clique em Run Selection:

Figura 29: Executando comando de importação de arquivo para SAS pelos ®

comandos de programação

c) Selecionar e clique em para aparecer o arquivo


importado:

Figura 30– Arquivo importado para SAS pelos comandos de programação


®

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4.2 IMPORTAR ARQUIVOS PARA O SAS PELO POINT- ®

AND-CLICK

Os passos adiante ensinarão como importar um arquivo para o SAS por meio do
®

point-and-click:
a) No point-and-click há duas formas de importar os arquivos para o diretório
(pasta) “AUDIT” criada no servidor Local (já ensinado no item 3 deste
tutorial), conforme demonstrado a seguir:

Figura 31: Importando arquivos para SAS pelo point-and-click


®

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b) Localize os arquivos em Look in e selecione aquele que será importado,


então clique em Open:

Figura 32: Selecionando o arquivo que será importado para SAS pelo point-and-
®

click

c) Clique em “Browse...” e selecione o local onde o arquivo será salvo


(output):

Figura 33: Selecionando o local onde o arquivo será salvo

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d) Selecione a pasta onde o arquivo será salvo, no exemplo seria: Servers


→Local →AUDIT, clicando em Open e Save:

Figura 34: Selecionando o local onde o arquivo será salvo

e) Os dados para onde o arquivo será salvo e o nome desse arquivo (Data

Set) serão redefinidos, conforme a seguir, então clique em :

Figura 35: Selecionado o local onde o arquivo será salvo

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f) Na tela 2 of 4, a seguir, clique em para alterar o arquivo, caso


necessário:

Figura 36: Alterando o arquivo que será importado:


Obs.: Ao selecionar o item “Rename columns to comply with SAS naming ®

conventions” os nomes das colunas serão “quebrados” em até 32 caracteres e


espaços e caracteres especiais (como acentos, por exemplo) serão substituídos
por sublinhado (_), conforme demonstrado a seguir:

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Figura 37: Função Rename columns to comply with SAS naming conventions
®

g) Caso seja necessário alterar o tipo da Coluna, selecione Type e realize a


alteração. Tipos de colunas podem ser caracter (String) com até 32
caracteres ou numéricos que podem ser números (Number), moeda
(Currency), data (date), hora (Time).

Figura 38: alterando tipo da coluna

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h) Clique em Finish:

Figura 39: Finalizando a importação do arquivo para SAS pelo point-and-click


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i) Após a importação do arquivo o Código (Code), Log, dados do saída


(Output Data) podem ser visualizados e analisados através das abas e
menus, conforme a seguir. No SAS uma tabela é chamada de data set
®

sendo que as colunas são definidas como “variáveis” e as linhas como


“observações”.

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Figura 40: Data set (tabela) importada para SAS pelo point-and-click
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Se a base de dados for grande o SAS® pode demorar para importar. Para
verificar se dados estão sendo processados observe a mensagem a seguir
o canto inferior esquerdo do SAS®.

Para importar arquivos que já estão na extensão SAS , para a pasta AUDIT, basta
®

inclui-lo na pasta D de seu computador, com simples copiar e colar.

5 COMO DEFINIR TAREFAS (TASKS) DO SAS ®

A tarefa é um tipo específico de análise, relatório ou manipulação de dados que


pode ser executado em um projeto, e variam de uma simples lista de dados até
procedimentos analíticos mais complexos.
As tarefas podem ser acessadas e executadas pelos comandos de
programação digitados no campo Program que serão demonstrados neste
tutorial nos próximos itens ou pelo point-and-click detalhado a seguir:

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5.1 ACESSAR TAREFAS (TASKS) PELO POINT-AND-CLICK

Uma tarefa pode ser acessada de diversas maneiras pelo point-and-click,


conforme demonstrado a seguir:

Figura 41: Definir tarefas do SAS pelo point-and-click


®

Haja vista que uma tarefa (Task) está geralmente associada a uma fonte de
dados de um projeto, as tarefas também podem ser selecionadas através da
barra de menu dos dados após a importação ou visualização de um data set
(tabela), conforme a seguir:

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Figura 42– Definir tarefas no SAS pelo point-and-click


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As caixas de diálogos tem um formato padrão, com um painel de seleção que


irá listar as opções disponíveis para aquela tarefa (Task), conforme a seguir:

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Figura 43– Caixas de diálogos padrão do point-and-click:

5.2 CRIANDO TABELAS, RELATÓRIOS E GRÁFICOS DE


FREQUÊNCIA

Uma tabela de frequência ajuda a sumarização dos dados, mostra a distribuição


dos valores das colunas (variáveis) e quantas linhas (observações) existem em
determinado item. Por exemplo, quantos empregados são do sexo masculino ou
feminino nos Correios, quantos empregados de determinada idade tem na
empresa, qual a quantidade de serviços ou produtos por categoria, qual a
quantidade de objetos extraviados por Superintendência Estadual etc.
No SAS as tarefas One-Way Frequencies podem ser usadas para gerar cálculos
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de frequência, porcentagens, gráficos e testes estatísticos para analisar a

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distribuição dos dados e principalmente para conhecer e “limpar” seu arquivo


antes de processa-lo, a fim de gerar conclusões estatísticas corretas.

Os relatórios e gráficos de One-Way frequencies, que iremos exemplificar para


demonstrar as funcionalidades dessa tarefa, responderão as seguintes questões
baseadas no cadastro de empregados dos Correios:
- Quantos empregados a empresa possui por gênero?
- Quantos empregados a empresa possui por Superintendência Estadual?
- Quantidade de empregados acima de 50 anos, classificados por motivos de
afastamentos ou ativos.

5.2.1 Criando um DATA SET (tabela) de frequência


pelos comandos de programação

Para criar um data set de frequência pelos comandos de programação sobre a


quantidade de empregados que a empresa possui por gênero, siga os seguintes
passos:
a) Selecione Program – New Program:

Figura 44: Selecionando - Program – New Program

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b) Digite os comandos a seguir:

Figura 45: Comandos de programação para frequência de dados

c) Selecionar os comandos digitados e clicar em Run Selection, conforme a


seguir:

Figura 46: Executando comandos de programação para frequência de dados

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d) A seguir o resultado gerado sobre quantidade de empregados que a


empresa possui por gênero com informação de porcentagem e valores
acumulados:

Figura 47:
Figura 47: Resultados do comando de programação para frequência de dados

Para criar uma tabela de frequência com a quantidade de empregados por


Superintendência Estadual, basta alterar a variável a ser sumarizada de “SEXO”
para “SIGLADR” após o comando table, conforme a seguir:

Figura 48: Comandos de programação para frequência de dados

Observe no resultado a seguir, que a tabela possui inconsistências de dados, ou


seja, a empresa ainda possui empregados cadastrados em Diretorias Regionais,
sendo que todos deveriam estar cadastrados em Superintendências, portanto,
esse exemplo, revela como é importante conhecer os dados a serem
trabalhados por meio da função “frequência” para que não sejam processados
dados incorretos que gerariam resultados estatísticos indevidos para análises.

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Figura 49: Resultados do comando de programação para frequência de dados

Para que a análise seja realizada sem distorções será necessário uniformizar os
dados. No caso em tela, será preciso incluir os dois empregados nas corretas
superintendências antes do processamento dos dados, para isso execute os

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comandos a seguir que gerará um novo arquivo chamado “cad2”, já com os


dados corretos para análise:

Figura 50: Alterando dados de uma tabela


Selecione os comandos digitados e clique em Run Selection para executar:

Figura 51: Comando para alterar dados de uma tabela

Realize novamente os comandos de sumarização dos dados, agora utilizando o


novo arquivo (cad2) gerado já com a reclassificação dos empregados nas SEs:

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Figura 52: Resultados dos comandos de alteração de dados das tabelas


Para a sumarização de dados de maneira mais específica, como gerar tabelas
por motivo de afastamento para empregados acima de 50 anos realizaremos os
seguintes passos:

a) Como iremos selecionar os dados a partir de uma chave a “Motafast”


(motivo de afastamento) antes de gerar os resultados de frequência

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precisamos ordenar o arquivo por “Motafast’ pelo comando PROC SORT,


inserindo os seguintes comandos em Program:

Figura 53: Comando para ordenar tabela

b) Selecione os comandos e clique em Run Selection:

Figura 54: Executando comando para ordenar tabela

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c) Após ordenar, execute os comandos de frequência e de filtros a seguir:

Figura 55: Comandos de frequência e de filtros

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d) Resultados gerados:

Figura 56: Resultado dos Comandos de frequência e de filtros

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5.2.2 Criando Data Set (tabela) de frequência pelo


point-and-click

Para criar um data set (tabela) de frequência pelo point-and-click sobre a


quantidade de empregados que a empresa possui por gênero, siga os seguintes
passos:

a) A tarefa One-Way Frequencies pode ser acessada de duas formas pelo


point-and-click, conforme a seguir:

Figura 57: Acessando One-Way frequencies pelo point-and-click

b) Após selecionar o arquivo que será utilizado (dê um duplo clique sobre o
arquivo) e clique em One-Way Frequencies, conforme acima e proceda
as seleções a seguir:

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Figura 58: Selecionando variáveis e dado de frequência

c) A seguir o resultado gerado sobre a quantidade de empregados que a


empresa possui por gênero:

Figura 59 – Resultado do one-way frequencies

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Para criar uma tabela de frequência pelo point-and-click com a quantidade de


empregados por Superintendência Estadual, basta alterar a variável a ser
sumarizada de “SEXO” para “SIGLADR”, conforme a seguir:

Figura 60: Selecionando variáveis de frequência

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Figura 61: Resultado da Task One-Way frequencies

Para criar uma tabela de frequência pelo point-and-click sobre a quantidade de


empregados acima de 50 anos, classificados por motivos de afastamentos ou
ativos, siga os seguintes passos:

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e) Selecione os parâmetros a seguir para uma sumarização mais específica


dos dados:

-Variável (coluna) a ser sumarizada “idade” em Analysis variables;


-Variável (coluna) de dados que serão agrupados “Motafast” (motivo do
afastamento) em Group Analysis by1, ou seja, serão geradas tabelas por motivos
de afastamento para empregados com idade acima de 50 anos.

Figura 62– Selecionando variáveis e dados de frequência

f) Ao clicar no Edit..., conforme tela acima, informe os filtros desejados. No


caso do nosso exemplo será “idade acima de 50 anos” e clicar em OK:

1
Tem a mesma função do comando BY na programação de dados

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Figura 63: Selecionando filtros

Se desejar informar outros filtros clique no botão e em seguida “AND”, se for


adicionar mais filtros, ou “OR” para condicionar entre um filtro e outro.

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g) Para incluir informações estatísticas, selecione Statistics e informe se deseja


os dados sobre frequência acumulada, respectivos percentuais, etc.

Figura 64: Selecionando estatísticas

h) No item Plots, selecione a posição desejada das barras para a


demonstração dos dados graficamente. Aqui somente será
exemplificado a possibilidade de realização de gráfico para frequências,
mas no item 5.4 deste tutorial será ensinado especificamente como criar
gráficos mais elaborados.

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Figura 65: Selecionando gráfico


Atenção: Para legendas extensas selecione a opção horizontal.

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i) Poderá ser incluído um título as análises realizadas, conforme a seguir:

Figura 66: inserindo título

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j) E também uma nota de rodapé como “Fonte” por exemplo.

Fi
Figura 67: inserindo rodapé

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k) Em Properties (propriedades) é possível alterar o nome do arquivo, em


Edit... e Label, conforme telas a seguir:

Figura 68: Alterando nome do arquivo

l) Para gerar os resultados no formato desejado em HTML (para publicações


na intranet), em Power Point (para apresentações), em PDF e etc... Após
selecionar Properties no painel de seleção e clicar em Edit..., conforme
demonstrado acima, clique em Results e selecione Customize resulta
formats, styles, and behavior e marque a opção desejada e clique em OK
e em seguida em Run:

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Figura 69: customizando formatos de saída

m) Os formatos selecionados estarão disponíveis nas abas superiores a seguir:

Figura 70: Formatos de saída

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n) Os dados selecionados geraram os seguintes resultados:


o)

Figura 71: Resultado do One-Way frequencies pelo point-and-click

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Figura 72: Gráfico de One-Way frequencies pelo point-and-click


p) Caso queira modificar os resultados da tarefa executados, clique em

Figura 73: Modificando os resultados

5.3 FILTRANDO DADOS EM UMA TAREFA (TASK)

Os comandos para extrair dados de um arquivo, conforme filtros determinados,


são essenciais para um auditor, já que agiliza o processo de compilação de

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dados de uma determinada amostra. Para exemplificar de maneira simples


como filtrar dados no SAS utilizaremos dados fictícios da tabela a seguir:
®

Fonte: Números fictícios


Figura 74: Filtrando dados de uma tarefa

Após a determinação do escopo de uma auditoria foi definido que as


Superintendência Estaduais a serem auditadas, serão aquelas com as seguintes
características: - Receita acima de 5000; - Despesa acima de 4000; e
Quantidade de empregados acima de 2000. Os dados serão filtrados pelos
comandos de programação e pelo point-and-click:

5.3.1 Filtrando dados pelos comando de programação

Para filtrar os dados de um data set (tabela) pelos comandos de programação


siga os seguintes passos:

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a) Como iremos selecionar os dados a partir de uma chave a “SE”


(Superintendência Estadual), antes de gerar os resultados de frequência
precisamos ordenar o arquivo por “SE” pelo comando PROC SORT,
inserindo os seguintes comandos no campo Program:

Figura 75: Comando para ordenar dados

b) Selecione os comandos digitados e clique em Run Selection:

Figura 76: Executando comando para ordenar dados

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c) Após ordenar, execute os comandos a seguir:

Figura 77: Comandos de programação para filtrando dados


d) Selecione os comando digitados e clique em Run Selection:

Figura 78: Executando comandos de programação para filtrando dados

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e) Resultados gerados:

Figura 79: Resultado dos comandos de programação para filtrando dados

f) Sem o comando by, no resultado não terá o agrupamento das


informações por SE, conforme demostrado a seguir:

Figura 80: Resultado dos comandos de programação para filtrando dados


sem o comando by

5.3.2 Filtrando dados pelo point-and-click

Para filtrar os dados de uma determinada tabela siga os seguintes passos:


a) Há dois caminhos, conforme a seguir, para acessar o List Data que
possibilitará filtrar os dados desejados:

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Figura 81: Filtrando dados pelo point-and-click

b) No primeiro caminho: clicar em Task – Describe – List Data, então clique em


Edit..para selecionar o arquivo que será filtrado:

Figura 82: Selecionando o arquivo que será filtrado

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c) No segundo caminho, dê um duplo clique sobre a planilha que será


filtrada, então clique em Describe – List Data...

Figura 83: Filtrando pelo List Data

d) Clique em Edit... para selecionar os parâmetros que serão filtrados:

Figura 84: selecionando variáveis

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e) Inserir o filtro desejado, e clique no botão e em seguida “AND” se for


adicionar mais filtros ou “OR” para condicionar entre um filtro e outro e
clique em OK:

Figura 85: Filtrando dados pelo point-and-click

Os operadores disponíveis são: Equal to = Igual a / No equal to = Não igual a; In


a list = Em uma lista / Not in a list = Não está na lista; Less than = Menor que / Less
than or equal to = Menor ou igual a; Greater than = Maior que / Greater than ore
qual to = Maior ou igual; Between = Entre / Not between = Não entre; Is missing =
É nulo / Is not missing = Não é nulo.

Caso queira utilizar os operadores In list e Not in a list realizar as seguintes passos:

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Figura 86: Operadores In list e Not in a list

f) Inserir as colunas que serão filtradas em List variables e em Identifying label


insira a variável que substituirá o número das linhas e clique em Run:

Figura 87: inserindo variáveis que serão filtradas

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g) Resultado gerado:

Figura 88: Resultado dos filtros inseridos

5.4 CRIANDO UM GRÁFICO

Os gráficos podem ser criados tanto pelos comandos de programação quanto


pelo point-and-click, conforme demonstrado nos itens a seguir:

5.4.1 Criando um gráfico pelos comandos de


programação

Para criar um gráfico de um determinado Data Set (tabela) siga os seguintes


passos:

a) Digite os comandos a seguir em Program:

Figura 89: Comandos de programação para criar gráfico

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b) Selecione os comandos digitados e clique em Run Selection:

Figura 90: Executando comandos de programação para criar gráfico

c) Resultado gerado, quantidade de empregados por SE:

Figura 91: Resultado gerado quantidade de empregados por SE

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d) Para disponibilizar as barras de forma descendente incluir o comando


descending, conforme a seguir:

Figura 92: Comando descending


e) Resultado gerado:

Figura 92: Resultado gerado quantidade de empregados por SE

O comando proc gchart permite a utilização de seis tipos de gráficos. Para alterar
o tipo de gráfico utilize os seguintes comandos:

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Figura 93: Comando proc gchart

Figura 94: Criando gráfico block pelos comandos de programação

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Figura 95: Criando gráfico de barras horizontais pelos comandos de


programação

Figura 96: Criando gráfico de barras horizontais 3D pelos comandos de


programação

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Figura 97: Criando gráfico de barras verticais pelos comandos de programação

Figura 98: Criando gráfico de barras verticais 3Dpelos comandos de


programação

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Figura 99: Criando gráfico de pizza pelos comandos de programação

Figura 100: Criando gráfico de pizza 3D pelos comandos de programação:

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Figura 101: Criando gráfico donut pelos comandos de programação

Figura 102: Criando gráfico de estrela pelos comandos de programação

f) Para gráficos de dispersão com mais de uma variável utilize o comando


proc plot ou gplot:

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Figura 103: Comando gráfico de dispersão

Figura 104: Gráfico de dispersão pelos comandos de programação:

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5.4.2 Criando um gráfico pelo point-and-click

É possível criar o gráfico por meio da aba Task, no menu de tarefas, escolhendo
o gráfico desejado ou clicando diretamente em Graph, após clicar duas vezes
sobre o arquivo que contém os dados para elaboração do gráfico:

Figura 105: Criando gráfico pelo point-and-click


O tasks de Summary Statistics, Sumrnary Tables, Bar Chart, Pie Chart, e Line
Plot tem um wizard opcional, que são janelas assistentes de configuração,
ou seja, a tarefa é executada em passos (1of 4, 2 of 3, 3 of 4, 4 of 4), apesar
de mais fácil de executar, o wirzard não possui opções adicionais de
formatação, por este motivo ensinaremos neste tutorial a Advanced View,

para que o usuário utilizar todas as opções disponíveis no SAS . ®

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Caso opte pelo caminho Task – Graph, após clicar no desejado gráfico, clique
em Edit, e selecione o arquivo que fornecerá os dados para a elaboração do
gráfico, na barra de seleção em Data source.
a) Escolha o gráfico adequado a seus dados 2:

Figura 106: Escolhendo gráfico pelo point-and-click


b) Escolha as opções de barras entre horizontal, vertical, 3D, grupo de
dados. No exemplo, selecionamos a barra simples vertical:

2
Dicas de como escolher o melhor gráfico para seus dados, constam no anexo 1 deste tutorial -
Tipos de gráficos e suas funcionalidades

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Figura 107: Escolhendo os tipos de barras do gráfico pelo point-and-click

c) Em Data escolha as variáveis que irão compor o gráfico e arraste para


o campo Task Roles:

Figura 108: Selecionando dados do gráfico pelo point-and-click

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d) Em Appeearance - Bars escolha as cores das barras, escolha se seu


gráfico apresentará ou não os números etc.:

Figura 109: Selecionando aparência do gráfico pelo point-and-click

e) Em Layout escolha o formato das barras, escolha também se a


apresentação das barras será ascendente ou descendente e o
largura das barras:

Figura 110: Escolhendo o layout do gráfico pelo point-and-click:

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f) Em Axes marca a caixa de seleção se não quiser que apareça os


dados das barras no eixo na horizontal:

Figura 111: Dados das barras no eixo de um gráfico

g) Em Advanced é possível selecionar o cálculo das barras em


frequência, porcentagens acumuladas ou não:

Figura 112: Cálculo das barras em frequência, porcentagens acumuladas de um


gráfico

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h) Em Titles selecione Graph desmarque e digite o título


de seu gráfico no campo, conforme a seguir:

Figura 113: Incluindo título em um gráfico pelo point-and-click:

i) Em Titles selecione Footnote desmarque e digite a nota de


rodapé de seu gráfico no campo e clique em Run, conforme a seguir:

Figura 114: Incluindo nota de rodapé em um gráfico pelo point-and-click

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j) Resultado gerado:

Figura 115: Resultado do gráfico pelo point-and-click:

Caso queira alterar o resultado apresentado, clique em

5.5 CONSULTAR, MANIPULAR E CRIAR DADOS NO SAS ®

A consulta, manipulação e criação de dados no SAS , pode ser feita por


®

comandos de programação ou pelo point-and-click conforme itens a seguir:

5.5.1 Ordenar dados, selecionar variáveis (colunas) e


filtrar observações (linhas) pelos comandos de
programação

Para ordenar dados, selecionar variáveis (colunas) e filtrar observações (linhas) de


um arquivo pelos comandos de programação percorra os seguintes passos:

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a) Utilizando o cadastro de pessoas da empresa, vamos selecionar as


seguintes variáveis (colunas): idade, motivo de afastamento, remuneração,
tempo de serviço, sexo, função e cargo. Para as observações (linhas)
vamos filtrar “idade acima de 70 anos” e para o motivo de afastamento
escolheremos somente os “ativos”.

b) Inicialmente digitaremos os comandos proc sort, para ordenar uma


determinada variável (coluna), gerando um novo arquivo a partir da
arquivo principal, no caso do nosso exemplo, iremos ordenar pela variável
tempo de serviço (tsano);

Figura 116: Ordenar dados pelos comandos de programação

c) Utilizaremos o arquivo de saída ordenado do exemplo anterior para gerar


a tabela com os filtros desejados, conforme a seguir:

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Figura 117: Selecionando variáveis (colunas) e filtrando observações


(linhas) pelos comandos de programação

d) No resultado gerado contém os dados somente dos ativos com mais de 70


anos ordenado por tempo de serviço (tsano):

(...)

Figura 118: Resultado da seleção das variáveis (colunas) e filtros das


observações (linhas) pelos comandos de programação

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®

5.5.2 Ordenar dados, selecionar colunas e filtrar linhas


pelo point-and-click

Para consultar, manipular e criar um novo conjunto de dados no SAS , por meio
®

do point-and-click, estão disponíveis três ferramentas de consulta no Enterprise


Guide: Query Builder, Filter and Sort task, Data Explorer que oferecem as
operações a seguir, que podem ser selecionadas conforme o procedimento
requerido pelo auditor:

Figura 119: Funcionalidades das ferramentas de consulta do SAS ®

Neste tutorial vamos aprofundar nas duas ferramentas mais utilizados do SAS para
®

consultas Filter and Sort e a Query Builder, para acessar essas ferramentas há dois
caminhos, conforme a seguir:

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®

a) Selecione um data set (tabela) e clique em Filter and Sort, e inclua as


colunas que deseja arrastando-as para o campo Selected. No exemplo em
tela, utilizaremos o cadastro de pessoas da empresa, selecionando as
seguintes variáveis: idade, remuneração, tempo de serviço, sexo, motivo
de afastamento ou ativo, função e cargo. Após a seleção, clique na aba
Filter para filtrar os dados desejados:

Figura 120: Selecionando variáveis (colunas) de um data set (tabela) pelo point-
and-click

b) Na aba Filter inclua os filtros desejados, no caso em tela iremos selecionar


somente empregados acima de 70 anos e ativos, após a seleção clique na
aba Sort:

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Figura 121: Filtrando observações (linhas) pelo point-and-click

c) Na aba Sort ordene os dados entre crescente ou decrescente,


ordenaremos a variável “tempo de serviço”, e então clique na aba Results:

Figura 122: Ordenando observações (linhas) pelo point-and-click

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d) Na aba Results e possível renomear o novo arquivo (task name) e alterar o

local em que ele será salvo clicando em em seguida clique em


Save e OK:

Figura 123: Renomeando arquivo pelo point-and-click

Os arquivos sempre deverão ser salvos em uma pasta criada no servidor


local, pois, a pasta Work é temporária e ao fechar o SAS® os arquivos salvos
automaticamente na pasta Work serão excluídos.

e) Resultado dos filtros e ordenamentos e seleção de colunas realizados são


apresentados na aba Output Data.

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Podemos observar que a empresa possui 178 empregados ativos com mais de
70 anos de idade. Considerando que não tem havido concursos para
admissão de pessoal, cabe aprofundamento nos casos de empregados com
menos de cinco anos de tempo de serviço para avaliar se são realmente casos
de reintegração, assessores especiais ou outras variáveis ainda não
identificadas:

(...)

Figura 124: Resultado da seleção e filtros pelo point-and-click

Caso queira alterar o resultado, clique em

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®

5.6 CALCULANDO OBSERVAÇÕES (LINHAS) DE UM


DATA SET (TABELA)

Os cálculos entre as observações (linhas) das variáveis (colunas) podem ser feitos
por comandos de programação ou pelo point-and-click, conforme a seguir:

5.6.1 Calculando observações (linhas) de um Data Set


(tabela) pelo comandos de programação SAS ®

Para realizar os cálculos entre as observações (linhas) pelos comandos de


programação são utilizadas operações aritmética conforme tabela a seguir:

Operação Exemplo No SAS ®

Y = X² Y = X**2
Exponenciação
Y = X³ Y=X**3
Multiplicação Y=AxB Y=A*B
Divisão Y = A/B Y = A/B
Adição Y=A+T Y=A+T
Subtração Y =A - B Y =A - B
Média
Y=A+B+C/3 mean (A,B,C)
aritmética

Figura 125: Operações aritméticas no SAS ®

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®

5.6.1.1 Subtraindo observações (linhas) pelo


comandos de programação SAS ®

A subtração entre duas variáveis (colunas) com a criação de uma outra variável
(coluna) identificando, por exemplo, o prazo de entrega dos objetos, será
realizada com a subtração entre as colunas “data de entrega” e “data de
postagem”, para essa operação seguiremos os seguintes passos:
a) Digite os comandos a seguir, no campo Program, e execute, selecionando
os comandos e clicando em Run Selection:

Figura 126: Subtraindo observações (linhas) pelo comandos de programação

b) Criada nova coluna “Prazo de entrega”:

Figura 127: nova coluna “Prazo de entrega” criada

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5.6.1.2 Somando as observações (linhas) pelos


comandos de programação

Para somar as observações (linhas) de duas variáveis (colunas) criando uma nova
coluna identificada como “valor total”, será realizada soma entre as colunas
“valor da postagem” e “valor do seguro”, conforme os passos seguintes:

a) Digitar os comandos no campo Program e selecione e execute clicando


em Run Selection, conforme a seguir:

Figura 128: Somando observações (linhas) pelo comandos de programação

Os nomes das variáveis (colunas) para a realização das operações no


SAS® precisam estar no formato SAS®, ou seja, sem espaços ou sinais.

b) Resultado do somatório:

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Figura 129: coluna criada pela somatória de linhas pelo comandos de


programação

5.6.2 Calculando as observações (linhas) de um Data


Set (tabela) pelo point-and-click

a) Selecione uma planilha com o duplo clique sobre o arquivo, já importado


para o SAS (aprenda a importar arquivos no item 4 deste tutorial) e clique
®

em Query Builder, conforme a seguir:

Figura 130: Calculando as observações (linhas) pelo point-and-click

A planilha importada contém dados de postagem com as seguintes colunas:


data da postagem, data da entrega, valor da postagem, nº do objeto, categoria
e valor do seguro.

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b) Renomeie o arquivo e informe o local em que ele será salvo clicando em

, conforme a seguir:

Figura 131: Renomeando pelo point-and-click

c) Arraste e solte as colunas desejadas no campo Select Data para inclui-las


na nova tabela a ser criada:

Figura 132: Incluindo variáveis (colunas) a um novo data set (tabela)

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d) Para incluir uma nova variável (coluna), com cálculos entre as colunas

selecionadas, clique em ou em , conforme a seguir:

Figura 133: incluindo variáveis (colunas) a um novo data set (tabela)

e) No pop-up Computed Columns clique em New.. e na tela 1 of 4 selecione

a opção em seguida

Figura 135: Incluindo variáveis (colunas) a um novo data set (tabela)

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5.6.2.1 Subtraindo as observações (linhas) pelo point-


and-click

Após os passos informados no item 5.6.2, vamos realizar a subtração entre duas
variáveis (colunas), identificando, por exemplo, o prazo de entrega dos objetos,
para isso iremos realizar a subtração entre as colunas “data de entrega” e “data
de postagem”, conforme a seguir:

a) Inserir as dados, conforme a seguir:

Figura 136: Subtraindo observações (linhas) pelo point-and-click

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b) Na tela a seguir, insira o nome da nova variável (coluna) criada e clique

, e depois em e em

Figura 137: Inserindo nome da nova variável a ser criada pelo point-and-click

c) Criada nova coluna “Prazo de entrega”:

Figura 138: Resultado da Subtração de observações (linhas) pelo point-and-click

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5.6.2.2 Somando as observações (linhas) pelo point-


and-click

a) Após os passos informados no item 5.6.2, vamos realizar a soma entre as


observações (linhas) de duas variáveis (colunas) identificando por
exemplo o valor total da postagem. Para isso, será realizada soma entre
as colunas “valor da postagem” e “valor do seguro”;

b) Inserir as dados conforme a seguir:

Figura 139: Somando observações (linhas) pelo point-and-click

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c) Selecione a função de somatória (SUM Funcion):

Figura 140: Função de somatória das observações (linhas) pelo point-and-click

d) Selecione as colunas que deseja somar e clique em :

Figura 141: Somando observações (linhas) pelo point-and-click

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e) Na tela a seguir, insira o nome da nova coluna criada:

Figura 142: Renomeando a variável criada

f) Para exibir os dados da nova variável (coluna) como moeda, clique em

, no campo Format e selecione DOLLAR3, conforme a seguir:

3
O SAS® não possui a moeda Real em suas configurações

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Figura 143: Selecionando Format pelo point-and-click

g) Clique em OK e em e veja que foi criada nova coluna “valor


Total”:

Figura 144: Nova varável criada pelo point-and-click

5.7 COMO UNIR TABELAS NO SAS ®

Para unir diversas tabelas é preciso que elas tenham variáveis (colunas) em
comum, ou seja, que tenham pelo menos uma chave de união. Esta função pode
ser feita tanto pelos comandos de programação como pelo point-and-click,
conforme itens a seguir:

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®

5.7.1 Como unir tabelas no SAS pelos comandos de ®

programação

O SET e o MERGE são comandos usados para juntar observações (linhas de dois
ou mais arquivos), a diferença entre as duas formas de união é que o Merge uni
por meio de uma chave similar a função procv do Excel, em que várias celular
produzem um único resultado desde tenham uma chave em comum, já o SET uni
as tabelas sem concatenar os dados, conforme exemplos a seguir:

Figura 145: Diferença entre a união feita pelo comando SET e pelo comando
MERGE:

Antes de unir os arquivos, tanto para o comando SET quanto para o MERGE,
eles devem ser ordenados por uma chave em comum utilizando o
comando PROC SORT e o comando BY.

Para a execução do comando SET basta digitar conforme a seguir:

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®

Figura 146: Comandos para união feita pelo SET

Para a execução do comando MERGE, arquivo de saída (resultado da união)


conterá todas as variáveis (colunas) presentes nos arquivos de entrada, para
retirar alguma variável (coluna) utilize o comando DROP. Até 50 arquivos podem
ser “mergeados” em um procedimento. Para unir arquivos por comandos de
programação siga os passos adiante demonstrados:

a) Para a união dos Datas Set (tabelas) usaremos como exemplo os três
arquivos em Excel a seguir, que possuem como chave em comum a
variável (coluna) “Etiqueta”

AUDIT
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®

Figura 148: Unindo datas Set (tabelas) pelo comando MERGE

b) Importar os arquivos para o SAS , conforme item 4, conferir após a


®

importação se o “Tipo” das colunas, que serão chaves, são coincidentes,


caso contrário será necessário altera-lo. A seguir demonstraremos o
comando proc contents utilizado para conhecer a estrutura do data set
(Tabela) importado:

Figura 149: Comando proc contents para conhecer a estrutura do arquivo

AUDIT
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®

c) Resultado do PROC CONTENTS:

Figura 150: Comando proc contents para conhecer a estrutura do arquivo

d) Após a importação dos arquivos será necessário ordena-los por uma chave
em comum pelo comando PROC SORT, conforme demonstrado a seguir:

AUDIT
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®

Figura 151: Comando proc sort para ordenar os arquivos

O comando BY não é necessário quando os arquivos tem a chave principal


estão na mesma ordem. Se não estivessem o comando BY seria necessário,
assim como teríamos que classificar os arquivos através do comando SORT

e) Os arquivos ordenados acima que agora foram renomeados serão unidos


pelo comando Merge, conforme a seguir:

Figura 152: Unindo data Set (tabelas) pelo comando MERGE

AUDIT
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®

f) Ao clicar Run, o resultado considerando a união automática, gerada pelo


SAS , será a seguinte:
®

Figura 153: Resultado a união de datas Set (tabelas) pelo comando MERGE

5.7.2 Como unir tabelas no SAS pelo point-and-click


®

Para que o SAS realize a união automaticamente, a função Query Builder


®

(acessar essa função, conforme item 5.6.2) fará a união das tabelas pelas
variáveis (colunas) que tiverem mesmo nome e tipo de dados, se não houver
colunas nessas condições uma mensagem avisará que a união deverá ser feita
manualmente, conforme a seguir:

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®

Figura 154: Pop-up de aviso que a união de tabelas deverá ser feita
manualmente

Caso o usuário não queira que o SAS realize a união automaticamente por meio
®

de colunas coincidentes, proceder conforme a seguir:

Figura 155: Alterar a configuração do SAS para unir tabelas manualmente


®

a) Para a união das tabelas usaremos como exemplo os três data set (tabelas
em Excel) a seguir, que possuem como chave de união a coluna “Etiqueta”

AUDIT
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Figura 156: Datas set (tabelas) que serão unidas pelo point-and-click

b) Importar os arquivos para o SAS , conforme item 4, é importante conferir


®

durante a importação se o “Tipo” das colunas que serão chaves são


coincidentes, caso contrário altere o tipo durante a importação, conforme
a seguir:

Figura 157: Alterando tipos das variáveis pelo point-and-click

c) Após a importação, abra um dos arquivos importados e em seguida clique


em Query Builder, conforme demonstrado a seguir:

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Figura 158: Abrindo um arquivo importado

d) Para inserir outros arquivos ou tabelas, realizar os seguintes procedimentos:

Figura 159: inserindo outras datas set (tabelas) pelo point-and-click:

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e) Após clicar em Add Table, selecionar os arquivos que serão unidos e clique
em Open, conforme a seguir:

Figura 160: Localizando datas set (tabelas) que serão unidas pelo point-and-click

f) Após incluir as datas set (tabelas), será possível visualizar as variáveis


(colunas) existentes nos três arquivos, basta então incluir as variáveis
(colunas) desejadas no campo Select Data. Incluídas as variáveis (colunas)
que comporão o novo data set (tabela), clique em Join Tables, para
visualizar ou alterar as conexões realizadas automaticamente pelo SAS :
®

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Figura 161: incluindo variáveis em uma datas set (tabelas) pelo point-and-click:

g) Ao clicar Run, o resultado, considerando a união automática, gerado pelo


SAS , será a seguinte:
®

Figura 162: Resultado da união de datas set (tabelas) pelo point-and-click:

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5.7.2.1 Tipos de união de datas set (tabelas) pelo


point-and-click

Ao Clicar em Join Tables conforme item 5.7.2 “f”, é possível visualizar as conexões
realizadas pelo SAS automaticamente e alterá-las, conforme a seguir:
®

Figura 163: Alterando os tipos de união de datas set (tabelas)

Tipo da união da tabela (Join type) pode ser usado para identificar e eliminar
linhas não coincidentes. No exemplo a seguir, teremos duas tabelas, uma
contendo os endereços dos clientes (Clientes_endereços) e a outra contendo os
limites dos clientes (Clientes_limites). Observe que propositalmente, a tabela
Clientes_endereços não contem o cliente 3 e a tabela Clientes_limites não
contém os clientes 5 e 6, para facilitar a visualização dos tipos de uniões
disponíveis no SAS :
®

a) Conexão Inner Join:

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Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

As linhas de saída incluem apenas linhas coincidentes da


Matching rows only
Inner Join primeira tabela com a segunda; É o padrão utilizado
given a condition
automaticamente pelo SAS®, conforme exemplo a seguir:

Figura 164: Definição da conexão Inner Join

Figura 165: Exemplo de união de datas set (tabelas) Inner Join pelo point-and-
click

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b) Conexão Left Join:

Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

All rows from the left As linhas de saída incluem todas as linhas da primeira
table given a Left Join tabela e as linhas da segunda tabela na qual o critério de
condition junção é atendido conforme exemplo a seguir:

Figura 166: Definição da conexão Left Join

Figura 167: Exemplo de união de datas set (tabelas) Left Join pelo point-and-
click

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c) Conexão Right Join:

Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

All rows from the As linhas de saída incluem todas as linhas da segunda
right table given a Right Join tabela e as linhas da primeira tabela na qual o critério de
condition união é atendido.

Figura 168: Definição da conexão Right Join

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Figura 169: Exemplo de união de datas set (tabelas) Right Join pelo point-and-
click
d) Conexão Full Outer Join:

Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

All rows from both


As linhas de saída incluem todas as linhas de ambas as
tables given a Full Outer Join
tabelas nas quais o critério de junção é atendido
condition

Figura 170: Definição da conexão Full Outer Join

Figura 171: Exemplo de união de datas set (tabelas) Full Outer Join pelo point-
and-click

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®

Se uma célula está vazia é considerada Valores Missing, se for do tipo


caracter a célula ficará em branco se for numérico é exibido um ponto
conforme exemplo acima.

e) Conexão Cross Join:

Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

As linhas de saída incluem cada linha da primeira


tabela combinada com cada linha da segunda tabela.
The Cartesian product Cross Join
O número total de linhas de saída é o produto do
número de linhas em cada tabela.

Figura 172: Definição da conexão Cross Join

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Figura 173: Exemplo de união de datas set (tabelas) Cross Join pelo point-and-
click

f) Outras opções de conexões:

Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

As linhas de saída incluem todas as linhas nas quais as


Matching rows only
Natural Inner colunas comuns nas duas tabelas contêm valores iguais.
with equal common
Join Colunas comuns são aquelas que possuem o mesmo nome
columns
e o mesmo tipo de dados

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Tipo da união
Opção de conexões Funcionalidade
(Join Type)

As linhas de saída incluem todas as linhas da primeira


All rows from the left tabela e as linhas da segunda tabela em que as colunas
Natural Left
table with equal comuns nas duas tabelas contêm valores iguais. Colunas
Join
common columns comuns são aquelas que possuem o mesmo nome e o
mesmo tipo de dados.

As linhas de saída incluem todas as linhas da segunda


All rows from the
tabela e as linhas da primeira tabela em que as colunas
right table with Natural Right
comuns nas duas tabelas contêm valores iguais. Colunas
equal common Join
comuns são aquelas que possuem o mesmo nome e o
columns
mesmo tipo de dados

All rows from both As linhas de saída incluem todas as linhas das duas tabelas.
Natural Full
tables with equal Linhas que não possuem uma correspondência são
Outer Join
common columns preenchidas com valores ausentes.

Figura 174: Definições de outras opções de conexões

5.8 UTILIZANDO VALORES MISSING EM TESTE DE


AUDITORIA

Os valores Missing, como já foi explicado no item 5.7.2.1 “d”, trata-se de uma
célula vazia que não encontrou correspondência por meio da chave comum
entre as tabelas.

Para a realização de testes de auditoria, aprender a encontrar os valores faltantes


entre duas tabelas no SAS é muito importante para o auditor, pois as omissões de
®

dados, podem ser, em muitos casos achados de auditorias relevantes no processo


verificado

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®

A seguir, daremos exemplos de testes de auditoria com aplicação dos valores


Missing, mas as possibilidades são inúmeras na aplicação desse procedimento,
cabendo o auditor adequá-las ao processo que será examinado:

a) Os Centros de tratamento dos Correios realizam o devido procedimento de


expedição dos objetos com a correta leitura do número do objeto incluindo-o
no sistema de rastreamento da empresa?

Para encontrar os objetos que foram expedidos para um determinado centro de


tratamento e não foram tratados corretamente no sistema de rastreamento,
basta localizar no arquivo que contém informações do Sistema de Rastreamento
dos Objetos (SRO) aqueles que tem em seu rastreamento a informação de
“entregue” em uma unidade de distribuição, mas não contém a informação
(valores Missing) de expedido pelo centro em questão;

b) Todas as contas a pagar estão lançadas no passivo da empresa?

Realizar a união das tabelas dos pagamentos da empresa com as contas


lançadas no passivo da empresa para os pagamento não localizados (valores
missing) no passivo é possível encontrar as omissões de lançamentos.

c) Todos os objetos que adentraram ao fluxo dos Correios foram faturados?

Para este teste demonstraremos no SAS passo a passo quais objetos não foram
®

faturados e a quais clientes pertencem esses objetos, ou seja, objetos que


constam do sistema de rastreamento da empresa, mas não foram efetivamente
faturados. Para isso teremos três arquivos com os seguintes nomes:

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®

Etiquetas fornecidas aos clientes - é um arquivo que consta a sequência de


etiquetas fornecidas aos clientes que possuem contratos com os Correios;
Objetos postados – é um arquivo com informações retiradas do sistema de
rastreamento de objeto (SRO) dos Correios, onde constam os números dos objetos
que passaram pelo fluxo da empresa;
Objetos Faturados – é um arquivo com informações retiradas do sistema de
faturamento da empresa em que indica os objetos que foram efetivamente
faturados.

Figura 175: Tabelas utilizadas para exemplo dos Valores Missing

Para descobrir se existem objetos que adentraram ao fluxo dos Correios e não
foram faturados e também a quais clientes esses objetos pertencem, faremos as
tarefas seguintes no SAS , por meio de comados de programação e também pelo
®

point-and-click:

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®

5.8.1 Utilizando Valores Missing pelos comandos de


programação

a) Inicialmente como teremos que unir várias tabelas por uma “chave em
comum” por meio do comando BY, então conforme visto no item 5.2.1 “b”,
será preciso ordenar todos os arquivos pela chave de união entre eles, que
no caso seria a variável (coluna) “Etiqueta”:

Figura 176: Comando do PROC SORT para ordenar tabelas

b) Após o ordenamento pela chave em comum dos datas set (tabelas),


iremos unir, pelo comando MERGE, os arquivos “objetos faturados” e o
arquivo “objetos postados” pela chave “Etiqueta” e o resultado será um
novo arquivo chamado “postados_faturados”:

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Figura 177: Comando MERGE para unir datas set (tabelas)

c) O resultado dos comandos acima gerou o arquivo “postados_faturados”


que contém todas as informações do arquivo “objetos faturados” e
“objetos postados). Observe a seguir que os objetos faturados possuem a
informação de peso e valor, já para os objetos que tem valores missing
(células vazias) para essas variáveis (colunas) significa que eles foram
postados, porém não foram faturados;

Figura 178: Resultado do comando MERGE para unir datas set (tabelas)

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d) Como queremos somente a relação de objetos não faturados utilizaremos


os valores missing para retirar do arquivo anterior somente aqueles objetos
que possuem valores missing (células vazias) na variável (coluna) peso ou
valor, para isso digite os seguintes comandos:

Figura 179: Comando where para filtrar resultado

e) No resultado gerado a seguir constam 640 objetos “não faturados”:

Figura 180: Resultado do comando where

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®

f) Para descobrir a quais clientes pertencem esses objetos postados e “não


faturados”, será preciso unir o arquivo acima gerado
“objetos_nao_faturados” com o arquivo “Etiquetas fornecidas aos clientes”,
conforme a seguir:

Figura 181: Comando MERGE para unir tabelas

g) No resultado gerado a seguir, observe que a variável “obs” que constava


no arquivo dos “objetos não faturados” e que, portanto, não está vazia,
corresponde aos objetos que “não faturados” indicando na variável
(coluna) “Clientes” a quem pertencem esses objetos:

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®

Figura 182: Resultado do comando MERGE para unir tabelas:

h) Para gerar um arquivo completo somente com as informações necessárias,


ou seja, com os 640 objetos não faturados e os seus respectivos clientes,
digite os seguintes comandos:

Figura 183: Comandos Where e Drop para filtrar e selecionar variáveis

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i) Resultado gerado:

(...)

Figura 184: Resultado dos comandos Where e Drop

5.8.2 Utilizando Valores Missing pelo point-and-click

a) Por meio da tarefa Query Builder (demonstrada no item 5.6.2), inserir os três
arquivos acima no SAS clicando em Add Tables. Em seguida clicar em Join
®

tables, para alterar o parâmetro de conexão para Left Join, pois queremos
como resultado uma tabela que inclua todos os objetos do arquivo
“Postados” (arquivo à esquerda - Left) que não tem correspondentes
(Valores Missing - células vazias) no arquivo a direita “Faturados”

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Figura 185: Selecionando conexão Left Join

b) No campo Select Data incluir a coluna “Etiqueta” (t.1 etiqueta) do arquivo


“objetos postados”, a coluna “Etiqueta” (t.2 etiqueta) do arquivo “objetos
faturados” e a coluna Cliente (t.3 Clientes) do arquivo “Etiquetas fornecidas
aos clientes”

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Figura 186: Selecionando variáveis (colunas) pelo point-and-click:

c) Ao selecionar a aba Filter Data inclua a coluna “Etiqueta” (t.2 etiqueta) do


arquivo “objetos faturados” para que sejam filtrados somente os objetos
faltantes (is missing) ou seja, que não possuem correspondentes no arquivo
“Postados”.

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Figura 187: Filtrando variáveis (colunas) pelo point-and-click


d) Selecionar o Is missing e clicar em Next e Fisnish, conforme a seguir:

Figura 188: Selecionando Is missing pelo point-and-click

e) Clicar em Run, conforme a seguir:

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®

Figura 189: Executando os filtros inseridos pelo point-and-click


1) Como resultado, teremos todos os objetos que constam no arquivo
“Postados” (ou seja no fluxo dos Correios) e que não constam no arquivo
“Faturados” sendo possível também identificar a quais clientes esses objetos
não postados pertencem.

Esse novo arquivo criado será a base para o auditor inferir que há possibilidade
de não faturamento para os objetos em questão, mas para a efetiva
constatação será necessário aprofundar os testes sobre este achado de
auditoria, como por exemplo, identificar se esses objetos apesar de “não
faturados” inicialmente foram identificados por algum controle da empresa,
como por exemplo, o Sistema PROTER4 ou outros controles que a gestão possa ter
que identificariam os objetos não faturados.

(...)

4
Sistema de Proteção de Receitas (PROTER) - tem como finalidade principal evitar ou, pelo menos,
minimizar perda de receita, atinente a serviços prestados e não cobrados ou cobrados
incorretamente.

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®

Figura 190: Resultado da aplicação dos valores missing

5.9 ESTATÍSTICA DESCRITIVA NO SAS ®

A estatística descritiva concentra-se em fornecer uma descrição que realça


alguma característica de um conjunto de dados numéricos, visa sumarizar e
descrever um conjunto de dados, sintetiza as informações de maneira direta.

Algumas medidas que são normalmente usadas para descrever um conjunto de


dados são medidas de tendência central (média5, mediana6 e moda7) e medidas

5
É a soma de todos os valores observados da variável dividida pelo número total de observações.
Sob uma visão geométrica a média de uma distribuição é o centro de gravidade, representa o
ponto de equilíbrio de um conjunto de dados. É a medida de tendência central mais utilizada
para representar a massa de dados
6
É o valor que ocupa a posição central da série de observações de uma variável, em rol, dividindo
o conjunto em duas partes iguais, ou seja, a quantidade de valores inferiores à mediana é igual
à quantidade de valores superiores a mesma.
7
É o valor que apresenta a maior frequência da variável entre os valores observados. Para o caso
de valores individuais, a moda pode ser determinada imediatamente observando-se o rol ou a
frequência absoluta dos dados.

AUDIT
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®

de variabilidade ou dispersão (desvio padrão8, variância9, o valor máximo10 e


mínimo11, obliquidade12 e curtose13).

5.9.1 Estatísticas descritivas no SAS pelo comandos de ®

programação

a) Para estatísticas descritivas simples é usado o comando PROC MEANS, que


possibilita calcular o número de observações, média, erro padrão,
variância, desvio padrão, coeficiente de variação e os valores mínimos e
máximos das variáveis (colunas). Se utilizarmos o comando PROC MEANS
em uma tabela, ele realizará os cálculos de média, o desvio padrão os
valores máximos e mínimos para todas as variáveis (colunas) da data set
(tabela), utilizaremos como exemplo o cadastro de empregados da
empresa, selecione os comandos a seguir descrito, e clique em Run
Selection:

Figura 191: Comando PROC MEANS para gerar estatísticas descritivas

8
A diferença entre cada valor observado e a média é denominado desvio.
9
É considerar o quadrado dos desvios em relação à média e então calcular a média.
10
O maior valor de uma variável numérica.
11
O menor valor de uma variável numérica.
12
É a medida da assimetria de uma distribuição. A distribuição normal é simétrica e tem um valor
de obliquidade de zero.
13
Ou achatamento é mais uma medida com a finalidade de complementar a caracterização da
dispersão em uma distribuição. Esta medida quantifica a concentração ou dispersão dos valores
de um conjunto de dados em relação às medidas de tendência central em uma distribuição de
frequências.

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b) Resultado da execução dos comandos acima:

Figura 192: Resultado do comando PROC MEANS

c) Caso deseje escolher apenas algumas variáveis (colunas) para a


realização dos cálculos utilize o comando VAR, para listar as variáveis
(colunas) que serão sumarizadas, conforme exemplo a seguir,
escolheremos as variáveis Idade, Remuneração, Tempo de serviço e
Salário:

Figura 193: Comandos PROC MEANS e VAR

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d) Resultado da execução dos comandos acima:

Figura 194: Resultado dos comandos PROC MEANS e VAR

e) Para definir o número máximo de decimais após a virgula utilize o comando


MAXDEC + o número de casas decimais que desejar, conforme a seguir:

Figura 195: Comandos PROC MEANS, MAXDEC e VAR

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f) Resultado da execução dos comandos acima:


g)

Figura 196: Resultado dos comandos PROC MEANS, MAXDEC e VAR


h) Para realizar cálculos específicos, por grupos de variáveis, utilize o comando
CLASS, a seguir analisaremos a remuneração dos empregados da ECT por
idade:

Figura 197: Comandos PROC MEANS, MAXDEC, VAR e CLASS

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i) Resultado da execução dos comandos acima:

Figura 198: Resultado dos comandos PROC MEANS, MAXDEC, VAR e CLASS

j) A seguir outro exemplo do uso do PROC MEANS:

Figura 199: Calculando valor médio, desvio padrão, máximo e mínimo das
variáveis (colunas) pelo comandos de programação

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h) Resultados a seguir:

Figura 200: Calculando valor médio, desvio padrão, máximo e mínimo das
variáveis (colunas) pelo comandos de programação

5.9.2 Estatísticas descritivas no SAS pelo point-and- ®

click

As tarefas de estatísticas descritivas podem ser acessadas de duas formas no SAS ®

pelo point-and-click, por meio da aba Tasks Describe ou diretamente


selecionando a planilha que será utilizada e clicando em Describe, conforme a
seguir:

Figura 201: Acessando estatística descritiva (Summary Statistics) pelo point-and-


click

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®

Utilizando as ferramentas de estatísticas descritivas do SAS , vamos explicar passo


®

a passo como podemos obter um relatório para analisar os dados de objetos


extraviados, sumarizando um conjunto de dados, a fim de demonstrar as medidas
de tendência central (média, mediana e moda) e as medidas de variabilidade
ou dispersão (desvio padrão, variância, o valor máximo e mínimo), dos objetos
que foram extraviados no trecho entre São Paulo Metropolitana (SPM) e as
demais Superintendência Estadual (SE):

a) Importe para o SAS , conforme procedimento descrito no item 4.2 deste


®

tutorial, o arquivo “dados_totais_por_SE”, extraído do sistema de


indenização da empresa, onde constam as informações das quantidades
dos objetos extraviados por Superintendência Estadual (SE), cuja origem era
São Paulo Metropolitana (SPM) e os destinos desses objetos eram as demais
Superintendência Estadual (SE)14, em um período de sete meses;

Figura 202: Tabela da quantidades dos objetos extraviados por


Superintendência Estadual

14 As siglas das Superintendências foram alteradas e os dados são de 2009.

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b) Selecionar Describe e Summary Statistcs..., conforme demonstrado a seguir:

Figura 203: Acessando estatísticas descritivas pelo point-and-click

c) Selecione as variáveis que deseja analisar e arraste para Task Roles


(Analysis Variables), conforme a seguir:

Figura 204: Selecionando variáveis pelo point-and-click

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d) Clique em Statistcs e marque a medidas que deseja demonstrar, conforme


a seguir:

Figura 205: Selecionando as estatísticas descritivas pelo point-and-click

e) Clique em Percentiles e marque Median, conforme a seguir:

Figura 206: Selecionando a mediana pelo point-and-click:

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f) Selecione Additional e marque as medidas estatísticas adicionais além do


grau de confiança, conforme a seguir:

Figura 207: Selecionando o nível de confiança pelo point-and-click

g) Para incluir um título no relatório clique em Titles, conforme a seguir:

Figura 208: Incluindo um título no relatório pelo point-and-click

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h) Para incluir Nota de rodapé no relatório clique em Footnote e em seguida


em Run, conforme a seguir:

Figura 209: Incluindo uma nota de rodapé no relatório pelo point-and-click

i) O relatório gerado a seguir apresenta as medidas de tendência central


(média, mediana e moda) e as medidas de variabilidade ou dispersão
(desvio padrão, variância, o valor máximo e mínimo, coeficiente de
variação) dos objetos que foram extraviados no trecho entre São Paulo
Metropolitana (SPM) e as demais Superintendência Estadual (SE).
Sumarizando os dados estatisticamente facilita a compreensão e análise
do auditor sobre as informações extraídas dos sistemas da empresa:

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Figura 210: Resultado das estatísticas descritivas pelo point-and-click

i) Outra maneira de realizar os cálculos de estatística descritiva pelo point-


and-click e pela função Query Builder, após os passos informados no
item 5.6.5 a, arraste e solte as colunas que deseja calcular, por exemplo
o valor médio, para o campo Select Data, conforme a seguir:

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Figura 201: Acessando estatísticas descritivas pelo point-and-click

j) Clique na caixa de seleção circularizada a seguir, marque AVG para as


colunas que deseja calcular o valor médio:

Figura 212: Selecionando o valor médio pelo point-and-click

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k) Clique em Run e os valores serão demonstrados a seguir:

Figura 213: Resultado do valor médio pelo point-and-click

l) Para calcular o desvio padrão clique na caixa de seleção circularizada


a seguir, e marque STD para as colunas que deseja calcular o desvio
padrão:

Figura 214: Selecionando o desvio padrão pelo point-and-click

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m) Clique em Run e os valores serão demonstrados a seguir:

Figura 215: Resultado do desvio padrão pelo point-and-click

a) Outras operações que podem ser realizadas por meio da aba Select
Data, são as seguintes:

AVG, MEAN (média) STD (desvio Padrão)

COUNT, FRES, N (número de valores STDERR (Erro Padrão, desvio padrão da


Não Missing*) média)

CSS (soma dos Quadrados Corrigida) SUM (Soma)

SUM WGT (soma dos pesos dos valores


CV (coeficiente de Variação)
das variáveis)

MAX or MIN (Máximo ou Mínimo) T (Estatística do teste t, H0:média = 0)

USS (Soma dos Quadrados Não


NMISS (número de valores Missing*)
Corrigida)

PRT (P – valor associado ao teste t bi-


caudal, HO; média = 0) VAR (Variância)

RANGE (Amplitude)

Figura 216: Operações de estatística descritiva

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*Missing - são valores que não estão presentes em uma coluna ou em uma linha
especifica. Se for texto será exibido como branco, se for numérico será exibido
como ponto.

Algumas funções possibilitam a seleção do DISTINCT que exclui valores


duplicados em cada cálculo, por exemplo no caso da função AVG
DISTINCT a média será calculada dos valores únicos (sem repetições)

Figura 217: Seleção do DISTINCT pelo point-and-click

5.10 SOMATÓRIA DE VARIÁVEIS (COLUNAS) POR


COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO

O comando utilizado para realizar a soma de um variável (coluna) é o sum,


conforme demonstrado a seguir:

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Resultado:

(...)

(...)

5.11 ALTERAR O NOME DAS VARIÁVEIS (COLUNAS) POR


COMANDOS DE PROGRAMAÇÃO

O comando para alteração dos nomes das variáveis (colunas) é o label,


conforme demonstrado a seguir:

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Resultado:

5.12 ALTERAR A APARÊNCIA DAS VARIÁVEIS NOS


RELATÓRIOS

Para alterar a aparência dos valores das variáveis nos relatórios utilize o comando
FORMAT, conforme a seguir:

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Resultado:

Outros formatos:

Valor na tabela Formato Valor exibido

-1 DATE7. 31DEC59

-1 DATE9. 31DEC1959

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0 WORDDATE January 1, 1960

0 WEEKDATE Friday, January 1, 1960

0 MONYY7. JAN1960

0 YEAR4. 1960

5.12.1 Customizar formatos para alterar a aparência


das variáveis nos relatórios

Para customizar formatos, criando um formato conforme a necessidade do


relatório a ser elaborado, agilizando assim as operações de alteração, utilize o
comando PROC FORMAT e VALUE, conforme a seguir:

Para gerar um relatório com o novo formato criado utilize o comando FORMAT,
conforme a seguir:

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Resultado a seguir, perceba que a alteração e realizada somente nas variáveis


encontradas para as demais conforme definido no formato $ABCDF a coluna SE
foi preenchida com a informação “outros”:

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não se deve tomar o fato de ter-se chegado a este ponto deste e-book como o
fim do processo de aprendizagem das funcionalidades que o SAS pode oferecer
®

para potencialização dos trabalhos de auditoria.

Tome-se isso como uma janela que se abre, descortinando enormes


possibilidades que, doravante, poderão ser exploradas porque você construiu,
até aqui, com este e-book, com o curso SAS Base Programming que lhe foi
®

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oferecido e com seu esforço e dedicação, o conhecimento e as habilidades que


lhe permitem enxergá-las.

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GLOSSÁRIO
Bibliotecas SAS : é uma coleção de arquivos SAS , que são referenciados e
® ®

armazenados como uma unidade. Um arquivo pode ser armazenado em uma


biblioteca temporária ou permanente.

Data set: data é uma palavra latina correspondente ao plural de datum (dado,
em português) e set é palavra inglesa que significa conjunto. Trata-se, portanto,
de um conjunto de dados ou, simplesmente, de uma tabela.

DATA Steps: criam o conjunto de Dados SAS . ®

Formatos SAS (formats): podem ser utilizados em um PROC step para alterar como
®

os valores são exibidos nos relatórios. O FORMAT statement associa um formato a


uma variável.

Funções SAS : podem ser usadas em statments de atribuição. Uma função é uma
®

rotina que aceita argumentos e retorna um valor. Variável=nome-da-


funcao(argumento_1,...,argumento_n)

Erro de sintaxe: é um erro na ortografia ou gramática de um statment SAS . O SAS


® ®

encontra erros de sintaxe quando compila os statements, antes de iniciar a


execução. Exemplos de erros de sintaxe: palavras-chave com erros ortográficos,
aspas desencontradas, falta de ponto e vírgula.

Library: no Windows é um diretório (também chamado de folder ou pasta) onde


são armazenados arquivos. Literalmente, significa biblioteca.

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Linguagens de programação de quarta geração, ou 4GL: em sua abreviatura de


origem inglesa, são linguagens de programação de alto-nível com objetivos
específicos, como o desenvolvimento de softwares comerciais de negócios. Elas
permitem ao programador especificar o que deve ser feito visando um resultado
imediato.

Observação: o mesmo que linha de uma tabela.

Ordenando os Data Sets: Os data sets em uma união de equivalentes devem ser
ordenados pela variável em comum ou pelas variáveis que se equivalem.

Operadores de Comparação: comparam o valor de uma variável com o de outra


variável.
Símbolo Mnemonicos Definição
= EQ Equivalente a
^= = ~= NE Não equivalente a
> GT Maior que
< LT Menor que
>= GE Maior ou igual
<= LE Menor ou igual
IN Igual a um dos valores listados

Operador LIKE: seleciona observações comparando valores caracteres a seus


padrões especificados. Dois caracteres especiais são utilizados para definir o
padrão. O percentual (%) especifica qualquer número de caracteres pode
ocupar tal posição. O underscore (_) especifica que apenas aquele caractere
pode ocupar a posição.

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Exemplos
where lotacao like '%N';
where lotacao like 'T_m';
where lotacao like 'T_m%';

Prioridade do operador lógico: Operadores podem ser escritos a partir de símbolos


ou mnemônicos.

Símbolo Mnemonicos Prioridade


^~ NOT I
& AND II
| OR III

PROC Steps: processa o conjunto de Dados SAS gerando relatórios e gráficos e


®

gerenciando os dados.

Projeto: é um arquivo que contém fontes de dados, programas SAS e logs, tasks
®

e queries, resultados e notas informacionais para documentação.

SAS Data Set: uma tabela do SAS composta por linhas e colunas. O mesmo que
® ®

Data Set SAS . É um arquivo de dados que só pode ser lido pelo SAS . É uma tabela
® ®

que contém observações (linhas) e variáveis (colunas).

SAS Library: no Windows, é um diretório (também chamado de pasta ou folder)


®

do SAS .®

Statment LABEL e a opção LABEL: para mostrar a coluna descritiva no lugar do


nome das variáveis.

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Statement DROP: indica quais as variáveis que serão excluídas do data set de
saída.

Statement KEEP: especifica todas as variáveis que devem ser mantidas no data
set de saída.

Statements MERGE e BY: Requerimentos para união de equivalentes:

Step: é a sequência de statements SAS . ®

Variável: o mesmo que coluna de uma tabela.

Valores Missing: Os valores missing são valores válidos nos data sets SAS . O espaço
®

em branco representa um valor missing para variáveis caracteres. Um ponto


representa um valor missing para variáveis numéricas.

WHERE: Os operadores especiais WHERE são operadores que podem ser usados
apenas nas expressões WHERE. Operador especial WHERE não pode ser usado
com IF-THEN ou statments IF.

Operador Definição Char Num


CONTAIS Inclui uma substring X
BETWEEN-AND Um intervalo equivalente X X
WHERE SAME AND Reforça uma expressão WHERE X X
IS NULL Valor não existente X X
IS MISSING Valor não existente X X

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Operador Definição Char Num


LIKE Segue um padrão X

Wizards: janelas assistentes de configuração

OBRAS CONSULTADAS
SYPHUS, Stacey. SAS enterprise guide 1: consultas e relatórios. Tradução de Otávio
®

Ghorayeb, Beatriz Bergamo, Yasmim Lee, Guilherme Mancuso e Eduardo Silva.


Cary, NC: SAS Institute Inc., 2014. Tradução de: SAS enterprise guide 1: querying
® ®

and reporting instructor’s guide.

BENNETT, Charlot; ENSOR, Michele; PASSARELLA, Kathy. Programação SAS 1: ®

fundamentos: notas do curso. Traduzido por Otávio Ghorayeb, Beatriz Bergamo,


Yasmim Lee, Bruno Sastre, Ingrid Hoelz e Eduardo Silva. Cary, NC: SAS Institute Inc.,
®

2015. Tradução de: SAS Programming 1: essentials course notes.


®

LOPES, Luís Felipe. Treinamento Sistema - S.A.S. Santa Maria, RS: Universidade
Federal de Santa Maria, 2006. Disponível em:
<https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=r
ja&uact=8&ved=2ahUKEwjjlIf-
l9ncAhUBGJAKHWvpBjgQFjABegQICRAC&url=http%3A%2F%2Flira.pro.br%2Fword
press%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F08%2FApostila-SAS
.pdf&usg=AOvVaw1Q_LJo8XkB3OVUy1XlCaYd>. Acesso em: 6 ago. 2018.

BLANK, Deborah; VITRON, Christine. SAS Programming I: essentials course notes.


®

Cary, NC: SAS Institute Inc., 2000.


®

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SITES CONSULTADOS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estat%C3%ADstica_descritiva
https://www.fm2s.com.br/estatistica-descritiva-basica-e-centralidade/
http://www.cienciaedados.com/conceitos-fundamentais-de-estatistica/
http://www.each.usp.br/rvicente/Guedes_etal_Estatistica_Descritiva.pdf
https://www.ibm.com/support/knowledgecenter/pt-
br/SSEP7J_10.1.1/com.ibm.swg.ba.cognos.ug_cr_rptstd.10.1.1.doc/c_id_obj_desc
_tables.html
http://blog.coletum.com/tipos-de-graficos/

ANEXO 1: Tipos de gráficos e suas funções

Os gráficos de linhas têm a função de revelar tendências e progressos ao longo


do tempo. Você deve usá-los quando estiver traçando um conjunto de dados
contínuos.

Os gráficos de barra são perfeitos para criar um ranking comparativo, como uma
lista dos cinco melhores, por exemplo. Ele é recomendado quando é preciso
trabalhar com rótulos de dados muito longos, ou quando os eixos utilizados estão
relacionados ao tempo empregado em determinada situação.

Os gráficos de pizza são também conhecidos como gráficos de torta. Eles servem
para mostrar um número estático e como as categorias representam parte de um
todo. Ele deve representar seus valores em percentuais e a soma total de todas
as categorias precisa ser igual a 100%.

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Os gráficos de dispersão são também conhecidos como gráficos de Scatter. Eles


servem para mostrar a relação entre duas variáveis, ou revelar as tendências da
distribuição. Devem ser usados quando você tem muitos pontos de dados
diferentes e você deseja realçar as semelhanças nos conjuntos de dados.

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Presidente do Conselho de Administração: Juarez Aparecido de Paula Cunha


Chefe da Auditoria (AUDIT): Heronides Eufrásio Filho

AUDIT: Planejamento, elaboração e execução do Curso sobre SAS ® Base


Programming para Auditores.

Conteúdo: Marli Martini.

DEGEP/VIGEP e CEGEP/VIPAD: Apoio didático-pedagógico e apoio na execução.

AUDIT
SBN Quadra 1, Bloco A, Ed. Sede dos Correios, Sobreloja
70002-900 Brasília - DF
Fone: 2141-7126
AUDIT@correios.com.br

MM/mm

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