Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
Parte 1
1
ATUALIZADO EM 11.02.21
SUMÁRIO
NOTA............................................................................................................................... 4
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................ 5
LEI Nº 5.970/1973 ....................................................................................................................5
CTB ...........................................................................................................................................6
DOS CRIMES DE TRÂNSITO ..................................................................................................6
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CTB ............................................................................13
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .............................................................................13
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA....................................................17
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS .............................20
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS .....................21
DO CIDADÃO .........................................................................................................................21
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ...................................................................................22
Diego Henrique Santos de Arruda
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................22
arruda_diego@hotmail.com
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO
061.667.244-62
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO .....................................................................23
DOS VEÍCULOS .....................................................................................................................23
DA HABILITAÇÃO ..................................................................................................................29
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS) ..........................................................................30
DAS PENALIDADES ..............................................................................................................44
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS .............................................................................................48
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO .....................................................................................51
RESOLUÇÕES DO CONTRAN ESSENCIAIS PARA A PROVA ...........................................51
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................ 72
NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ...............................................................72
ATO ADMINISTRATIVO .........................................................................................................73
AGENTES PÚBLICOS ............................................................................................................75
PODERES ADMINISTRATIVOS ............................................................................................81
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA ............................................................................82
LICITAÇÕES...........................................................................................................................82
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .....................................................................83
PRINCÍPIOS ...........................................................................................................................83
DIREITO CONSTITUCIONAL....................................................................................... 84
2
PODER CONSTITUINTE ........................................................................................................84
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ........................................................................87
DIREITOS SOCIAIS, NACIONALIDADE, CIDADANIA E DIREITOS POLÍTICOS ...............92
PODER EXECUTIVO ..............................................................................................................93
UNIÃO – BENS E COMPETÊNCIAS .....................................................................................95
FORÇAS ARMADAS ..............................................................................................................98
SEGURANÇA PÚBLICA ........................................................................................................98
SEGURIDADE SOCIAL ..........................................................................................................99
FAMÍLIA, CRIANÇA, ADOLESCENTE, JOVEM E IDOSO..................................................100
MEIO AMBIENTE .................................................................................................................100
DOS ÍNDIOS .........................................................................................................................101
3
NOTA
1. O Resumão é um material desenvolvido para elevar sua nota em até 30 pontos
líquidos na prova da PRF, focando em um texto objetivo e enxuto, que deve ser
memorizado pelo candidato. Na última prova da PRF, acertamos dezenas de
questões da prova como Resumão.
2. Nesta edição, colocamos apenas os tópicos mais relevantes das matérias mais
relevantes. O objetivo não é abordar tudo, mas sim o que for relevante para a prova.
3. O material foi elaborado focando, principalmente, na pertinência temática do cargo
da PRF e naquilo que tem maior chance de ser cobrado em prova.
4. Trata-se de um material que tem por objetivo fazer com que você estude
rapidamente os tópicos com maior probabilidade para a prova da PRF, sobretudo
quando restam poucos dias para a prova.
5. Leia, releia e faça anotações. Preocupe-se em memorizar os conceitos, mesmo que
não façam sentido para você.
4
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Antes de adentramos no estudo, é preciso que você entenda uma coisa: o CTB prevê
crimes, cujas penas são aplicadas pelo judiciário, e prevê também infrações de trânsito,
aplicadas pelas autoridades de trânsito. Tanto os crimes quanto as infrações podem
sujeitar o indivíduo à suspensão do direito de dirigir. Do mesmo modo, tanto os crimes
quanto as infrações poderão sujeitar o indivíduo à multa. A esfera criminal e a esfera
administrativa são distintas e independentes, o que não impede que um fato possa
caracterizar, ao mesmo tempo, um crime de trânsito e uma infração de trânsito (a exemplo
da alcoolemia).
Necessário saber que a banca, para confundir você, poderá trocar “detenção” por
“reclusão”, e vice versa. A reclusão é mais grave (lembre-se do som de hard – “rardi”, para
memorizar que reclusão é mais pesado). Detenção é mais leve.
Outro ponto importante de você saber: os crimes de menor potencial ofensivo, que incluem
os previstos no CTB com pena de até 02 anos, poderão ser submetidos ao Juizado Especial
Criminal, com algumas benesses para o réu. Em tais casos, não há inquérito policial, mas
Termo de Constatação de Ocorrência Criminal, que é confeccionado pelo próprio PRF, sem
a necessidade de conduzir a pessoa presa em flagrante para a Polícia Judiciária. Por essa
razão, é interessante queDiego
você Henrique Santos
fique atento de Arruda
aos crimes que se enquadram como de menor
arruda_diego@hotmail.com
potencial ofensivo.
061.667.244-62
LEI Nº 5.970/1973
§ Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro
tomar conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do
local, a imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como
dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e
prejudicarem o tráfego.
5
Observação: a aplicação desse regramento é bastante rotineira no trabalho
do PRF. Muitas vezes, a permanência do veículo na via pode acarretar
outros acidentes.
Trata-se de um tópico com bastante potencial de aparecer na prova.
CTB
DOS CRIMES DE TRÂNSITO
Disposições Gerais
§ Quando o agente cometer crime de lesão corporal culposa e estiver nas situações
abaixo, não se aplica aDiego Henrique Santos de Arruda
composição civil dos danos e não se aplica a propositura da
arruda_diego@hotmail.com
aplicação imediata da pena restritiva de direitos (da Lei 9.099/05). Nos casos abaixo,
061.667.244-62
também independe de representação da vítima (são crimes de ação penal pública
incondicionada).
ü sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que
determine dependência;
ü participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de
veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
ü transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50
km/h (cinquenta quilômetros por hora).
6
exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os
atos necessários junto às autoridades policial e judiciária.
Gabarito: Errado.
§ Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave
dano patrimonial a terceiros;
§ Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
§ Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
§ Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
§ Ter o condutor do veículo cometido infração quando sua profissão ou atividade
exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga;
§ Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de
velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
§ Sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
7
(CESPE/2019/PRF) Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou
um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua carteira
de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um transeunte, ao atingi-lo.
Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão agravadas,
devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade e às
circunstâncias e consequências do crime.
Gabarito: Certo.
8
Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
§ Detenção, de seis meses a dois anos (cabe TCO – crime de menor potencial
ofensivo) e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
§ Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:
ü não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
ü praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
ü deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do acidente;
ü no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
§ A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos (não cabe TCO),
sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo
com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de
outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar
lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal,
à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
9
(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Luciano atropelou um transeunte,
causando-lhe ferimentos leves. Luciano não prestou socorro à vítima nem solicitou
auxílio da autoridade pública. Nessa situação, a conduta de Luciano será considerada
atípica caso um terceiro tenha prestado apoio à vítima em seu lugar.
Gabarito: Errado.
§ Penas - detenção, de seis meses a três anos (não cabe TCO), multa e suspensão
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ Quando o crime estaráDiego
configurado:
Henrique Santos de Arruda
ü concentração igualarruda_diego@hotmail.com
ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue
ou igual ou superior a 0,3061.667.244-62
miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
§ Obs.: essa é a previsão do CTB, que não considera a margem de erro
do aparelho. Na parte das resoluções retornaremos a esse tema.
ü sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.
§ A verificação poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame
clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito
admitidos, observado o direito à contraprova.
§ É crime de perigo abstrato (não precisa demonstrar perigo de dano).
§ Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa (cabe TCO), com nova
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
§ Entende-se que o crime só se caracteriza com suspensão judicial do direito de dirigir
ou proibição.
§ Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo
estabelecido no CTB, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
10
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente,
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:
§ Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos (não cabe TCO), multa e
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
§ Se da prática do crime em questão resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão (mais grave), de 3
(três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas.
§ Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de
produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos,
sem prejuízo das outras penas previstas.
Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
11
Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda,
a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja
em condições de conduzi-lo com segurança:
12
Para os crimes acima previstos, nas situações em que o juiz aplicar a substituição
de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de
prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das
seguintes atividades:
13
Nomenclaturas:
Composição do SNT:
Composição do CONTRAN:
14
Competência do CONTRAN:
Câmaras temáticas:
15
JARI:
Atribuições da PRF, nas rodovias (via rural pavimentada) e estradas federais (via
rural não pavimentada):
16
§ Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a
segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas,
o patrimônio da União e o de terceiros;
§ Executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência por escrito
e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a
arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia e remoção
de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas;
§ Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimento, socorro e salvamento de vítimas;
§ Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas
aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;
§ Assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão
rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas
legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e
instalações não autorizadas;
§ Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas
causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-
os ao órgão rodoviário federal;
§ Implementar as medidas da Política
Diego Nacional
Henrique Santos de
de Segurança
Arruda e Educação de Trânsito;
§ Promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo
arruda_diego@hotmail.com
com as diretrizes estabelecidas 061.667.244-62
pelo CONTRAN;
§ Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins
de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência,
com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das
transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra
unidade da Federação;
§ Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos
automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de
dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.
§ Aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma
específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União.
17
§ Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de
urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública,
observadas as seguintes disposições.
o a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
intermitente estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos,
todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda,
indo para a direita da via e parando, se necessário;
o b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente,
deverão aguardar no passeio e somente atravessar a via quando o veículo já
tiver passado pelo local;
o c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha
intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de
urgência;
o d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas
as demais normas deste Código;
o e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente
quando os veículos Diegoestiverem
Henrique identificados por dispositivos regulamentares
Santos de Arruda
de alarme sonoro e iluminação intermitente;
arruda_diego@hotmail.com
o f) a prerrogativa de livre 061.667.244-62
estacionamento será aplicada somente quando os
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de
iluminação intermitente.
§ Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento
na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço,
desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
§ A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito
de entrar à esquerda.
§ O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da
luz baixa:
§ a) à noite;
§ b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar
com outro veículo ou ao segui-lo;
III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada
para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para
18
indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no
sentido contrário;
§ O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver
parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga
de mercadorias.
§ Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em faixas ou
pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão
utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite.
§ Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos
os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo
durante o dia.
§ É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo
onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão, observadas as
demais regras do CTB.
§ Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas
vias:
o utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
o segurando o guidom com as duas mãos;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
CONTRAN. Diego Henrique Santos de Arruda
§ Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser
arruda_diego@hotmail.com
transportados: 061.667.244-62
o utilizando capacete de segurança;
o em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do
condutor;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
CONTRAN.
§ A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação
de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que
dotado o trecho com ciclofaixa.
§ Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
o nas vias urbanas (pouco relevante para a PRF):
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
19
RODOVIA DE RODOVIA DE ESTRADAS
PISTA DUPLA PISTA SIMPLES
Automóveis, 110 km/h 100 km/h 60 km/h
camionetas e
motocicletas
Demais veículos 90 km/h 90 km/h 60 km/h
20
§ Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na
condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu
fracionamento e o do tempo de direção.
§ Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção,
devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período
necessário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça
a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometimento
da segurança rodoviária.
§ Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o
condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino.
§ Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou
sem carga, considerando-se como sua continuação as partidas nos dias
subsequentes até o destino.
§ O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável de
velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou
ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veículo, conforme
norma do Contran.
§ O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente
de qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados.
§ A guarda, a preservação e aHenrique
Diego exatidãoSantos
das informações
de Arruda contidas no equipamento
registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de
arruda_diego@hotmail.com
responsabilidade do condutor. 061.667.244-62
DO CIDADÃO
§ Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação
de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação
e outros assuntos pertinentes a este Código.
21
§ Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever
de analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de prazos mínimos, sobre
a possibilidade ou não de atendimento, esclarecendo ou justificando a análise
efetuada, e, se pertinente, informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá.
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
§ Os sinais de trânsito classificam-se em:
ü verticais;
ü horizontais; Diego Henrique Santos de Arruda
ü dispositivos de sinalização auxiliar;
arruda_diego@hotmail.com
ü luminosos; 061.667.244-62
ü sonoros;
ü gestos do agente de trânsito e do condutor.
22
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA
FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE
TRÂNSITO
§ Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto
na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e
imediatamente sinalizado. Isso é algo comum na atividade do PRF, em ronda.
§ Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem
permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A
obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra ou
do evento.
DOS VEÍCULOS
§ Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade
competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas
Diego Henrique Santos de Arruda
características de fábrica.
arruda_diego@hotmail.com
§ Veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe poderão ter
061.667.244-62
alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, observadas
restrições impostas pelo fabricante e exigências fixadas pelo Contran.
§ O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação
de documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Será tolerado um
percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de
veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
§ Os veículos de transporte coletivo de passageiros poderão ser dotados de pneus
extralargos. O Contran regulamentará o uso de pneus extralargos para os demais
veículos.
§ Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no transporte de carga que
não se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran,
poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização
especial de trânsito, com prazo certo, válida para cada viagem ou por período,
atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias, conforme
regulamentação do Contran.
§ A autorização será concedida mediante requerimento que especificará as
características do veículo ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data
e o horário do deslocamento inicial.
§ A autorização não exime o beneficiário da responsabilidade por eventuais danos
que o veículo ou a combinação de veículos causar à via ou a terceiros.
23
§ Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na
inspeção de segurança e na de emissão de gases beneficiário poluentes e ruído.
24
§ Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via
poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga
ou misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas neste
Código e pelo CONTRAN. A autorização citada no caput não poderá exceder a doze
meses, prazo a partir do qual a autoridade pública responsável deverá implantar o
serviço regular de transporte coletivo de passageiros, em conformidade com a
legislação pertinente e com os dispositivos deste Código.
VEÍCULO DE COMPETIÇÃO:
DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
25
PLACAS ESPECIAIS PARA JUDICIÁRIO E MP COM ATUAÇÃO CRIMINAL:
26
§ Os veículos que saírem do território nacional sem o pagamento e que posteriormente
forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação no território nacional serão
retidos até a regularização da situação.
DO REGISTRO DE VEÍCULOS
DO LICENCIAMENTO
27
O mesmo acontece com os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega
ou entreposto alfandegário e o Município de destino.
DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
28
ü instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de
regulamentação do Contran;
ü inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de
segurança.
DA HABILITAÇÃO
§ Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem
carro lateral;
§ Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
Diego Henrique Santos de Arruda
ü São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor da
arruda_diego@hotmail.com
espécie motor-casa, definida061.667.244-62
nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não
exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito)
lugares, excluído o do motorista.
§ Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
§ Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros,
cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
§ Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque,
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de
peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
ü Aplica-se a regra acima ao condutor da combinação de veículos com mais de
uma unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do
peso bruto total.
§ O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor
destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de
terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via
pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E. O trator de roda e os
equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser
conduzidos em via pública também por condutor habilitado na categoria B.
§ É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação
quando o condutor estiver à direção do veículo.
29
§ O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da
fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o
condutor está habilitado.
§ O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos
exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo
CONTRAN, independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da
pena concretizada na sentença.
§ Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido aos
exames mencionados acima, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito,
assegurada ampla defesa ao condutor.
EXAME TOXICOLÓGICO
30
§ Medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação e retenção do
veículo até a apresentação de condutor habilitado.
§ Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.
(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Caio foi abordado por policial
rodoviário federal, que constatou que a validade de sua carteira nacional de habilitação
estava vencida havia mais de trinta dias. Nessa situação, Caio será multado, sua carteira
de habilitação será recolhida e seu veículo será removido.
Gabarito: Errado.
31
§ Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do
veículo.
§ Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
§ Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período
de até 12 (doze) meses.
32
(CESPE/PRF/2019) Um policial rodoviário federal abordou o condutor de um veículo
por dirigir sem usar o cinto de segurança. Nessa situação, depois de aplicar multa, o
policial poderá reter o veículo somente até a colocação do cinto pelo motorista, se não
constatar outra infração de trânsito.
Gabarito Preliminar: certo.
A questão acabou sendo anulada em razão do erro em afirmar que o policial aplicou a
multa. Quem aplica a multa é a PRF. O policial lavra o auto de infração (autua), mas
não aplica a multa.
33
Infração: promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como
condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a
via
34
Infração: deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar
providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para
assegurar a segurança e a fluidez do trânsito
Infração: fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos
casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja
devidamente sinalizado
35
ü É infração grave punido com multa.
ü Medida administrativa: remoção do veículo.
** O CTB prevê também infrações para o caso de parar o veículo (parar é diferente de
estacionar) em locais/modos não permitido. Para tais casos, tendo em vista que o
condutor está presente, não é prevista medida administrativa de remoção.
36
Infração: ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares,
parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo quando houver
refúgio de segurança para o pedestre
37
Infração: transpor, sem autorização, bloqueio viário policial
Em declive:
Ao ultrapassar ciclista:
38
§ Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das
placas irregulares.
§ Incide na mesma penalidade aquele que confecciona, distribui ou coloca, em veículo
próprio ou de terceiros, placas de identificação não autorizadas pela
regulamentação.
Infração: transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a
perturbar a visão de outro condutor
39
As situações acima são infração gravíssimas punidas com multa.
As situações acima estão sujeitas à medida administrativa: remoção do veículo (são
situações mais graves).
**Veículo de carga com falta de inscrição de tara constitui infração que não está sujeita
à remoção ou retenção. O mesmo ocorre com defeito no sistema de iluminação ou
lâmpadas queimadas: não há previsão no CTB de medida administrativa.
** Condutor de veículo, que deva cumprir o tempo de descanso, terá o veículo retido
pelo tempo de descanso aplicável.
40
§ É infração gravíssima punida com multa.
§ Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;
41
Infração: transitar com o veículo em desacordo com a autorização especial,
expedida pela autoridade competente para transitar com dimensões excedentes,
ou quando a mesma estiver vencida
42
Infração: deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executivo de
trânsito competente a ocorrência de perda total do veículo e de lhe devolver as
respectivas placas e documentos
§ Durante a noite;
§ de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
§ de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de passageiros em circulação em
faixas ou pistas a eles destinadas;
§ de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores;
43
§ de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, no
caso de veículos desprovidos de luzes de rodagem diurna.
§ É infração média punida com multa.
DAS PENALIDADES
§ A autoridade de trânsito poderá aplicar as seguintes penalidades:
ü advertência por escrito;
ü multa;
ü suspensão do direito de dirigir;
ü apreensão (não existe mais, desde 2016)
ü cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
ü cassação da Permissão para Dirigir;
ü frequência obrigatória em curso de reciclagem.
44
§ A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide (ou seja, não afasta)
as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme
disposições de lei.
§ As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao
embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações
e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados no
CTB.
§ Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as
penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária
em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per
si pela falta em comum que lhes for atribuída.
§ Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o
trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas
características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus
condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar.
§ Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos
praticados na direção do veículo.
§ O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos Diegoeixos ou no peso
Henrique brutodetotal,
Santos quando simultaneamente for o
Arruda
único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
inferior àquele aferido.
§ O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um
embarcador ultrapassar o peso bruto total.
§ O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração
relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou
manifesto for superior ao limite legal.
§ Pontuação pelas infrações (pouco relevante):
Gravíssima 07 pontos
Grave 05 pontos
Média 04 pontos
Leve 03 pontos
45
§ Sempre que o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem
de pontos:
ü a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na
pontuação.
ü b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação.
ü c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na
pontuação.
§ Por transgressão às normas estabelecidas neste Código, cujas infrações preveem,
de forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir.
§ Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação
será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de
reciclagem.
§ A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a quantidade
de pontos computados, para fins de contagem subsequente.
§ No caso do condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, a penalidade de
suspensão do direito de dirigir será imposta quando o infrator atingir o limite de 40
pontos previsto na alínea c, independentemente da natureza das infrações
cometidas, facultado a ele participar de curso preventivo de reciclagem sempre que,
no período de 12 (doze) meses,
Diego atingirSantos
Henrique 30 (trinta) pontos, conforme regulamentação
de Arruda
do Contran. arruda_diego@hotmail.com
§ Concluído o curso de reciclagem 061.667.244-62
previsto acima, o condutor terá eliminados os
pontos que lhe tiverem sido atribuídos.
§ O motorista que optar pelo curso previsto no não poderá fazer nova opção no
período de 12 (doze) meses.
§ A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de serviço público tem o direito
de ser informada dos pontos atribuídos aos motoristas que integrem seu quadro
funcional, exercendo atividade remunerada ao volante, na forma que dispuser o
Contran.
§ O processo de suspensão do direito de dirigir deverá ser instaurado
concomitantemente ao processo de aplicação da penalidade de multa, e ambos
serão de competência do órgão ou entidade responsável pela aplicação da
multa, na forma definida pelo Contran.
46
Cassação do documento de habilitação
Advertência
47
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
§ A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas
neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas
administrativas:
ü retenção do veículo;
ü remoção do veículo;
ü recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
ü recolhimento da Permissão para Dirigir;
ü recolhimento do Certificado de Registro;
ü recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
ü transbordo do excesso de carga;
ü realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
ü recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio
das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento
de multas e encargos devidos.
ü realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de
primeiros socorros e de direção veicular.
Diego Henrique Santos de Arruda
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
Retenção do veículo (significa segurar o veículo no local, ou seja, não deixar
seguir viagem)
48
Remoção (significa “mandar para o guincho”)
Transbordo de carga
§ O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo possa
prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem
prejuízo da multa aplicável.
Alcoolemia
49
§ A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem,
vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran,
alteração da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em
direito admitidas.
Evasão da pesagem
Acidente x Tacógrafo
50
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
§ Deve constar no auto de infração:
ü tipificação da infração;
ü local, data e hora do cometimento da infração;
ü caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros
elementos julgados necessários à sua identificação;
ü o prontuário do condutor, sempre que possível;
ü identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou
equipamento que comprovar a infração;
ü assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como
notificação do cometimento da infração.
§ A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual,
reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível,
previamente regulamentado pelo CONTRAN.
RESOLUÇÕES DODiego
CONTRAN ESSENCIAIS
Henrique Santos de Arruda PARA A PROVA
Trataremos aqui somente dasarruda_diego@hotmail.com
principais resoluções e, dentro delas, vamos abordar o
061.667.244-62
que tem mais chance de aparecer na prova.
Antes, um alerta: você verá por aqui muitos termos que não compreenderá. Se você
“empacar” em cada um desses termos, não irá vencer o conteúdo a tempo. Seu
objetivo é MEMORIZAR.
Vamos lá...
51
§ O desrespeito a esse regramento tem como medida administrativa a remoção do
veículo.
52
ü Não se exige registrador instantâneo de velocidade para os veículos de
transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particular e
que não realizem transporte remunerado de pessoas.
ü Não é obrigatório o uso de cinto de segurança para os veículos destinados ao
transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar em pé.
53
ao órgão máximo executivo de trânsito da União as identificações e localização
das gravações, segundo os modelos básicos.
92/1998: TACÓGRAFO
§ O registrador instantâneo deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento,
pelo menos, as seguintes informações das ultimas vinte e quatro horas de operação
do veículo:
ü I. velocidades desenvolvidas;
ü II. distância percorrida pelo veículo;
ü III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
ü IV. data e hora de início da operação;
ü V. identificação do veículo;
ü VI. identificaçãoDiego Henrique Santos de Arruda
dos condutores;
arruda_diego@hotmail.com
ü VII. identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de
061.667.244-62
emissão da fita diagrama.
54
§ Ao final de cada período de vinte quatro horas, as informações previstas no artigo
segundo ficarão à disposição da autoridade policial ou da autoridade administrativa
com jurisdição sobre a via, pelo prazo de noventa dias.
§ Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo,
nas superfícies das vias públicas, são os seguintes (principais):
ü peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da
capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo
fabricante:
ü peso bruto total para veículo não articulado: 29 t;
ü veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t;
ü peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento
total inferior a 16 m: 45 t;
ü peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em
tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t.
§ O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados
para o transporte de carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de
Trânsito Brasileiro – CTB.
55
ü Art. 101 do CTB (atualizado): Ao veículo ou à combinação de veículos
utilizados no transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e
dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá ser concedida, pela
autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito,
com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as
medidas de segurança consideradas necessárias, conforme regulamentação
do Contran.
56
§ Especificações da Sinalização Especial para Combinação de Veículos de Carga –
CVC com mais de 19,80m:
ü A sinalização especial para combinação de veículos de carga – CVC deve ser
constituída por película autoadesiva aplicada diretamente na traseira do
veículo ou sobre placa metálica fixada na traseira do mesmo.
ü A sinalização especial para combinação de veículos de carga – CVC deve ser
composta de quadro na cor branca retrorrefletiva medindo 1,50m X 0,50m
contendo os dizeres “VEICULO LONGO” e “COMPRIMENTO METROS” na
cor preta não retrorrefletiva, superposto e centralizado a um quadro medindo
2,30m X 0,80m com faixas inclinadas em 45o da direita para a esquerda de
cima para baixo nas cores laranja retrorrefletiva e preta não retrorrefletiva com
largura de 0,15m.
ü Para atender às necessidades especiais de fixação no veículo, a sinalização
especial para Combinação de Veículos de Carga – CVC poderá ser bipartida
em seu sentido transversal, contudo, as partes não poderão ter uma
separação maior que 5cm (cinco centímetros.
57
254/2007: VIDROS DE SEGURANÇA
§ Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de vidro
de segurança laminado no pára-brisa de todos os veículos a serem admitidos e de
vidro de segurança temperado, uniformemente protendido, ou laminado, nas
demais partes envidraçadas.
§ A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores
dos pára-brisas e 70% para os pára-brisas coloridos e demais vidros
indispensáveis à dirigibilidade do veículo.
ü Ficam excluídos dos limites fixados os vidros que não interferem nas áreas
envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo. Para estes vidros, a
transparência não poderá ser inferior a 28%. O mesmo vale para o vidro
traseiro, desde que o veículo esteja dotado de espelho retrovisor externo
direito, conforme legislação vigente.
§ Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo,
conforme ilustrado no anexo desta resolução:
ü I - a área do pára-brisa, excluindo a faixa periférica de serigrafia destinada a
dar acabamento ao vidro e à área ocupada pela banda degrade, caso
existente, conforme estabelece a NBR 9491;
ü II – as áreas Diego
envidraçadas
Henriquesituadas
Santos denas laterais dianteiras do veículo,
Arruda
respeitando o campo de visão do condutor.
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
§ Fica proibida a aplicação de películas refletivas nas áreas envidraçadas do veículo.
§ Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, a aplicação
de inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer espécie será
permitida, desde que o veículo possua espelhos retrovisores externos direito e
esquerdo e que sejam atendidas a condição mínima de transparência para o
conjunto vidro- pictograma/inscrição de 28%.
§ É vedado o uso de painéis luminosos que reproduzam mensagens dinâmicas ou
estáticas, excetuando-se as utilizadas em transporte coletivo de passageiro com
finalidade de informar o serviço ao usuário da linha.
58
§ PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC): peso máximo que pode ser
transmitido ao pavimento pela combinação de um veículo de tração ou de carga,
mais seu(s) semi-reboque(s), reboque(s), respeitada a relação potência/peso,
estabelecida pelo INMETRO – Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial, a Capacidade Máxima de Tração da unidade de tração, conforme definida
no item 2.7 do anexo dessa Resoluçãoe o limite máximo estabelecido na Resolução
CONTRAN no 211/06, e suas sucedâneas.
§ CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT): máximo peso que a unidade de tração
é capaz de tracionar, incluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas
condições de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos
elementos que compõem a transmissão.
59
§ Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de
carga indivisível, respeitados os seguintes preceitos:
ü I- As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás,
deverão estar bem visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta
sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um dispositivo
refletor de cor vermelha.
ü II- O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os
dois eixos do veículo. (figura 2)
60
432/2013: ALCOOLEMIA
61
ü II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado
o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para
Etilômetro” constante no Anexo I;
ü III – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
§ Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do
CTB ao condutor que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos
previstos sem prejuízo da incidência do crime previsto no art. 306 do CTB (conduzir
embriagado ou drogado) caso o condutor apresente os sinais de alteração da
capacidade psicomotora.
§ O crime previsto no art. 306 do CTB será́ caracterizado por qualquer um dos
procedimentos abaixo:
ü I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis)
decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);
ü II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado
o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para
Etilômetro” constante no Anexo I;
ü III Exames realizados por laboratórios
Diego Henrique Santos deespecializados,
Arruda indicados pelo órgão
ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;
ü IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
62
§ Sinais observados pelo agente fiscalizador:
iii. Exaltação;
iv. Ironia;
v. Falante;
vi. Dispersão.
63
508/2014: TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO COMPARTIMENTO DE CARGA
64
Ø Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e
reapertado manual ou automaticamente durante o trajeto.
Ø É responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso o
tensionamento dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.
Ø Fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, sendo
permitido o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando
exigível.
Ø Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de
haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração
devem ser tensionados pelo lado interno das guardas laterais (Figura 1).
ü Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas
laterais.
ü Excetuam-se os casos em que
a carga ocupa todo o espaço
interno da carroceria, estando
apoiada ou próxima das
guardas laterais ou dos seus
fueiros, impedindo a passagem
dos dispositivosDiego
de amarração
Henrique Santos de Arruda
por dentro das guardas. Neste
arruda_diego@hotmail.com
caso, os dispositivos061.667.244-62
de
amarração podem passar pelo
lado externo das guardas.
ü Os pontos de amarração não
podem estar fixados
exclusivamente no piso de
madeira, e sim fixados na parte
metálica da carroceria ou no
próprio chassi.
§ Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando
espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador,
além dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os
movimentos para frente e para trás da carga (Figura 2).
65
§ No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal
deve ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos nas rodovias e
adequados ao tipo de carga a que se destinam.
o Neste caso, fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a
altura do painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal
da parte da carga que está acima do painel frontal (Figura 3).
§ Nos veículos do tipo baú lonado (tipo “sider”), as lonas laterais não podem ser
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de
amarração em número suficiente.
§ Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral, baú
isotérmico, baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura
de contenção, sendo opcional a existência de pontos de amarração internos.
66
561/2015: MANUAL BRASILEIRA DE FISCALIZAÇÃO
67
ü A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente
habilitado, sanar a irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a
operação de remoção tenha sido iniciada, ou quando o agente avaliar que a
operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da
via.
§ Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente
licenciado e que esteja em condições de segurança de circulação.
ü A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das
multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos
previstos na legislação específica.
§ Condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor:
ü O condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontado e
puxando ou empurrando o veículo nas vias públicas, não se equipara ao
pedestre, estando sujeito às infrações previstas no CTB.
Uso de veículo:
USO DE VEÍCULO CARACTERES
Diego Henrique Santos de Arruda
PARTICULAR PRETO
arruda_diego@hotmail.com
COLECIONADOR CINZA PRATA
061.667.244-62
COMERCIAL VERMELHO
OFICIAL/REPRESENTAÇÃO AZUL (É O CASO DA PRF)
ESPECIAL VERDE
DIPLOMÁTICO DOURADO
REPRESENTAÇÃO PESSOAL VERDE E AMARELO
68
manual, usado ostensivamente como controlador em via ou em seu ponto
específico, que apresente limite de velocidade igual ou superior a 60 km/h.
ü O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de
velocidade é restrito às seguintes situações:
§ I - nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a
velocidade máxima permitida for igual ou superior a 60 km/h (sessenta
quilômetros por hora); e
§ II - nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual ou
superior a:
• a) 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), em rodovia; e
• b) 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), em estrada.
ü Para utilização do equipamento portátil, deve ser realizado planejamento
operacional prévio em trechos ou locais:
§ I - com potencial ocorrência de acidentes de trânsito;
§ II - que tenham histórico de acidentes de trânsito que geraram mortes
ou lesões; ou
§ III - em que haja recorrente inobservância dos limites de velocidade
previstos para a referida via ou trecho.
§ O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu
site na rede mundial deDiego
computadores relaçãode
Henrique Santos deArruda
trechos ou locais em que está apto
a ser fiscalizado o excesso de velocidade por meio de equipamento portátil.
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
§ Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os
medidores de velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma
distância mínima de:
ü I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e em trechos de vias rurais
com características de via urbana; e
ü II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais trechos de vias rurais.
§ Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por
autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções,
devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver
obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas,
árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra
forma que impeça a sua ostensividade.
69
§ Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o
veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de
peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos, aplicar-se-á multa somente sobre a
parcela que exceder essa tolerância.
§ Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o
veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa
somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.
§ A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado
o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas
vivas e passageiros.
§ Na fiscalização de peso por eixo ou conjunto de eixos, independentemente da
natureza da carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou
transbordo, desde que os excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos
sejam simultaneamente inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do menor valor
entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo CONTRAN e os pesos e
capacidades indicados pelo fabricante ou importador.
70
PPD/CNH A - Veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro
lateral ou semirreboque especialmente projetado para uso exclusivo deste
veículo;
- Todos os veículos abrangidos pela ACC.
Obs.: Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria é a B.
PPD/CNH B - Veículos automotores e elétricos, não abrangidos pela categoria A, cujo Peso
Bruto Total (PBT) não exceda a 3.500 kg e cuja lotação não exceda a oito
lugares, excluído o do motorista;
- Combinações de veículos automotores e elétricos em que a unidade tratora
se enquadre na categoria B, com unidade acoplada, reboque, semirreboque,
trailer ou articulada, desde que a soma das duas unidades não exceda o peso
bruto total de 3.500 kg e cuja lotação total não exceda a oito lugares, excluído
o do motorista;
- Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo peso não exceda a 6.000
kg e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
- Tratores de roda e equipamentos automotores destinados a executar
trabalhos agrícolas;
71
DIREITO ADMINISTRATIVO
72
ATO ADMINISTRATIVO
§ São os requisitos ou elementos do ato administrativo (COFIFO-M-O):
ü Competência
ü Finalidade
ü Forma
ü Motivo
ü Objeto
§ Competência: é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo
desempenhe suas funções, advindo da lei ou do decreto autônomo (emitido pelo
Presidente da República). A competência é o conjunto de atribuições conferidas aos
ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. Trata-se de elemento vinculado
do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário. A competência é
intransferível e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para
agentes ou órgãos de mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, de
agentes ou órgãos subordinados.
§ Finalidade: a finalidade do ato administrativo é satisfazer o interesse público e
atender ao escopo previsto na lei. Trata-se de elemento vinculado. Trata-se de
elemento vinculado do ato administrativo.
§ Forma: é o modo de exteriorização do ato, tal como o edital de um concurso público.
Diego Henrique Santos de Arruda
Trata-se de elemento vinculado do ato administrativo.
arruda_diego@hotmail.com
§ Motivo: segundo Di Pietro, motivo é definido como pressuposto de fato e de direito
061.667.244-62
que serve de fundamento ao ato administrativo. Pressuposto de direito é o
dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o próprio nome
indica, corresponde ao conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações
que levam a Administração a praticar o ato. Na última prova da PRF, sobre motivo,
a seguinte afirmativa foi considerada correta: “Tanto a inexistência da matéria de fato
quanto a sua inadequação jurídica pode configurar o vício de motivo de um ato
administrativo”.
§ Objeto: É o fim imediato do ato, representando o resultado prático do ato
administrativo. Pode ser vinculado ou discricionário.
§ Convalidação e ratificação do ato administrativo: o ato praticado por agente
incompetente pode ser convalidado por aquele que tem a competência, “sanando a
incompetência”. Nesse caso, a convalidação é chamada de ratificação. Quando
estivermos diante de um caso de competência exclusiva (indelegável), não será
possível a ratificação. A ratificação é ato administrativo discricionário da autoridade
competente.
73
** Para alguns autores, a tipicidade e a exigibilidade também seriam atributos.
Em prova de 2019, o CEBRASPE considerou correta a seguinte questão: “De
acordo com a doutrina administrativista clássica e majoritária, são
atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a
imperatividade e a autoexecutoriedade”.
74
Como exemplo, podemos citar a concessão de autorização para porte de arma,
que consiste em ato discricionário e precário, podendo ser revogada a qualquer
momento.
ü A homologação é ato administrativo unilateral e vinculado, praticado a
posteriori, pelo qual a administração pública reconhece a legalidade de um ato
jurídico, tal como ocorre na homologação de procedimento licitatório.
ü Permissão é ato administrativo unilateral, discricionário e precário, através do
qual a Administração Pública faculta ao particular interessado a utilização de bem
público ou a prestação de serviço público.
AGENTES PÚBLICOS
Aspectos gerais:
§ Independe de aprovação em concurso público a investidura nos cargos em
comissão, sendo de livre nomeação e exoneração.
** Para os demais cargos públicos, a investidura acontece por meio de prévia aprovação em concurso público de provas ou
de provas e títulos.
**Obs.: exoneração não é punição. Se uma pessoa for exonerada do cargo em comissão a pretexto de ser punida, pela teoria
dos motivos determinantes, a exoneração será anulada. O modo correto de punir, retirando a pessoa do cargo, é
pela destituição de cargo em comissão, devendo ser aberto procedimento administrativo disciplinar.
75
ü A pena para quem acumular, ilegalmente, cargos empregos ou funções públicas,
é a de demissão.
ü Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação.
ü As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados,
após o decurso de 3 e 5 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor
não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
No quadro acima, temos a situação antiga da estrutura de carreira da PRF e a situação nova (atual).
76
§ O ingresso nos cargos da carreira de que trata esta Lei dar-se-á mediante aprovação
em concurso público, constituído de duas fases, ambas eliminatórias e
classificatórias, sendo a primeira de exame psicotécnico e de provas e títulos e a
segunda constituída de curso de formação.
§ A investidura no cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão único da
classe de Agente, onde o titular permanecerá por pelo menos 3 (três) anos ou até
obter o direito à promoção à classe subsequente. A partir de 1o de janeiro de 2013,
a investidura no cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão inicial
da Terceira Classe (é o seu caso, após aprovado no concurso da PRF).
§ O ocupante do cargo de Policial Rodoviário Federal permanecerá
preferencialmente no local de sua primeira lotação por um período mínimo de
3 (três) anos exercendo atividades de natureza operacional voltadas ao
patrulhamento ostensivo e à fiscalização de trânsito, sendo sua remoção
condicionada a concurso de remoção, permuta ou ao interesse da administração.
o Atenção: preferencialmente é diferente de obrigatoriamente! Vários
nomeados da turma de 2020 já foram removidos.
§ Os ocupantes de cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal ficam sujeitos a
integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo.
§ Os cargos em comissão e as funções de confiança do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal Diego
serão Henrique Santos preferencialmente,
preenchidos, de Arruda por servidores
arruda_diego@hotmail.com
integrantes da carreira que tenham comportamento exemplar e que estejam
061.667.244-62
posicionados nas classes finais, ressalvados os casos de interesse da
administração, conforme normas a serem estabelecidas pelo Ministro de Estado da
Justiça.
§ É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da carreira de
que trata esta Lei.
§ Sobre as funções, temos: o seguinte:
CLASSE atividades de ...controle e avaliação, ... bem como a articulação e o intercâmbio com
ESPECIAL natureza administrativa e operacional, outras organizações e corporações policiais,
policial e coordenação e direção das em âmbito nacional e internacional, além das
administrativa, atividades de corregedoria, atribuições da Primeira Classe.
envolvendo inteligência e ensino, ...
direção,
planejamento,
coordenação,
supervisão,...
PRIMEIRA atividades de ... controle e execução ... bem como articulação e intercâmbio com
CLASSE natureza administrativa e outras organizações policiais, em âmbito
policial, operacional, ... nacional, além das atribuições da Segunda
envolvendo Classe.
planejamento,
coordenação,
capacitação,..
SEGUNDA atividades de ... a execução e controle
CLASSE natureza administrativo e operacional
das atividades inerentes ao
77
policial cargo, além das atribuições
envolvendo... da Terceira Classe.
TERCEIRA atividades de ... a fiscalização,
CLASSE natureza patrulhamento e policiamento
policial ostensivo, atendimento e
envolvendo... socorro às vítimas de
acidentes rodoviários e
demais atribuições
relacionadas com a área
operacional do Departamento
de Polícia Rodoviária Federal.
§ Esta lei institui a indenização devida para servidores (PRF, PF, Receita, dentre outros)
que atuam em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle,
fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços.
§ A indenização será devida por dia de trabalho.
§ Os locais estratégicos são definidos levando em consideração os seguintes critérios:
ü Municípios localizados em região de fronteira;
ü Dificuldade de fixação de efetivo.
§ Sobre a indenização:
ü Não poderá ser paga cumulativamente com diárias, indenização de campo ou
qualquer outra parcela indenizatória decorrente do trabalho na localidade.
ü Na hipótese de ocorrência da cumulatividade, será paga ao servidor a verba
indenizatória de maior valor.
78
§ A indenização será devida por turno ou escala de trabalho ao Policial Rodoviário
Federal que se dispuser, voluntariamente, a trabalhar durante parte do período de
repouso remunerado de seu regime de turno ou escala e participar de eventuais
ações relevantes, complexas ou emergenciais que exijam significativa mobilização
da Polícia Rodoviária Federal.
§ Ato do Ministro de Estado da Segurança Pública estabelecerá:
79
§ Requisitos para fins de promoção:
o Cumprimento do interstício de doze meses de efetivo exercício no último
padrão de cada classe;
o Resultado satisfatório na avaliação de desempenho no interstício considerado
para a promoção;
o Participação em eventos de capacitação, observada a carga horária mínima
estabelecida.
o Da promoção da terceira classe para a segunda classe, além dos requisitos
acima, o policial deverá ter o estágio probatório homologado.
§ Entende-se como resultado satisfatório o alcance de 70% das metas estipuladas em
ato do dirigente máximo do órgão, no caso de progressão, e de 80% das metas, no
caso de promoção.
O interstício necessário para a progressão e promoção será computado em dias,
contado da data de entrada em exercício do servidor no cargo e descontadas as
ausências e afastamentos do servidor que não forem considerados pela Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, como de efetivo exercício.
§ A 8.112 considera como de efetivo exercício (principais):
ü Férias.
ü Exercício de cargo em comissão ou equivalente em outro órgão ou entidade.
ü Participação de programa
Diego Henriquede treinamento
Santos de Arrudaregularmente instituído ou
programa de pós-graduação stricto sensu no País.
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
ü Desempenho de mandato eletivo (político).
ü Júri e outros serviços obrigatórios.
ü Missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento.
ü Licença à gestante, à adotante e à paternidade.
ü Licença para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses.
ü Por motivo de acidente em serviço ou doença profissional.
ü Para capacitação.
ü Para deslocamento para a nova sede.
ü Para participar de competição desportiva nacional ou integrar
representação desportiva nacional.
ü Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil faça parte
ou coopere.
ü Afastamento por 1 dia, para doação de sangue.
ü 8 dias consecutivos em razão de casamento.
ü 8 dias consecutivos em razão de falecimento de cônjuge, companheiro, pais,
filhos, etc.
ü As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior
poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim
consideradas como efetivo exercício.
80
PODERES ADMINISTRATIVOS
§ Poder regulamentar: é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar
atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Ao passo
que as leis constituem atos de natureza originária, o poder regulamentar é de
natureza derivada (ou secundária).
**CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmativa: “No exercício do poder regulamentar, a administração
pública não poderá contrariar a lei.” De outro lado, essa afirmativa foi considerada incorreta: “Configura abuso do
poder regulamentar a edição de regulamento por chefe do Poder Executivo dispondo obrigações diversas das
contidas em lei regulamentada, ainda que sejam obrigações derivadas.” Quando falamos em obrigações
principais, somente a lei pode instituir. Quando falamos em obrigações derivadas, o poder regulamentar da
Administração Pública pode instituir. Não configura abuso do poder regulamentar editar regulamento criando
obrigação derivada.
§ Poder hierárquico: consiste nas atribuições de comando, chefia e direção dentro
da estrutura administrativa. Trata-se de poder vinculado, com vistas à auto
organização da Administração Pública.
**Veja questão do CEBRASPE considerada correta: “No exercício do poder hierárquico, os agentes públicos têm
competência para dar ordens, rever atos, avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar”.
ü As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente
chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da
competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica,
enquanto a delegação transfere o exercício de competência do órgão
superior para o inferior.
Diego Henrique Santos de Arruda
arruda_diego@hotmail.com
ü Não pode ser objeto de delegação: a edição de atos de caráter normativo, a
061.667.244-62
decisão de recursos administrativos, as matérias de competência exclusiva
do órgão ou autoridade.
**Em complemento, a seguinte questão foi considerada correta pelo CEBRASPE: “O ato de delegação
de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder
administrativo hierárquico”.
§ Poder disciplinar: é aquele que confere à Administração a capacidade de apurar
infrações administrativas de servidores públicos e das demais pessoas que estejam
sob o regime jurídico da Administração Pública. Exemplo disso são os
procedimentos administrativo disciplinares.
**A seguinte assertiva foi considerada incorreta pelo CEBRASPE: “A aplicação de multa ao estabelecimento
comercial decorre do poder disciplinar da administração pública”. Não se trata de poder disciplinar, pois o poder
disciplinar está relacionado ao controle interno da própria administração. A questão fez confusão com o poder
de polícia. Em complemento, em prova para agente da PF, a seguinte afirmativa foi considerada correta: “A
aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do exercício do poder
disciplinar”.
**Cuidado com a pegadinha: “A administração aplica penalidades a seus servidores com base no Poder
Hierárquico”. Errado, a punição dos servidores decorre imediatamente do disciplinar e apenas indiretamente do
Poder Hierárquico.
§ Poder de polícia: em face do poder de polícia, poderá a Administração Pública
condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da
coletividade. Constitui exemplo do poder de polícia a interdição de restaurante pela
autoridade de vigilância sanitária e aplicação de multas.
§ Em 2020, por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é
constitucional a delegação da atividade de policiamento de trânsito, inclusive
81
quanto à aplicação de multas, para empresas públicas e sociedades de economia
mista.
**O relator da decisão do STF destacou que, no julgamento do RE 658570, o STF decidiu que o poder de polícia
não se confunde com segurança pública. Assim, seu exercício não é prerrogativa exclusiva das entidades
policiais. Segundo ele, a fiscalização do trânsito com aplicação de sanções administrativas constitui mero
exercício de poder de polícia. "Verifica-se que, em relação às estatais prestadoras de serviço público de atuação
própria do Estado e em regime de monopólio, não há razão para o afastamento do atributo da coercibilidade
inerente ao exercício do poder de polícia, sob pena de esvaziamento da finalidade para a qual aquelas entidades
foram criadas", concluiu.
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
§ Quando alguém é responsável por fazer determinado serviço, ela é responsável pelo
serviço e pelas consequências dele advindas. Se um dano for causado, aquele que
prestou o serviço poderá ser responsabilizado. Falamos que a responsabilidade será
objetiva quando não for necessária a demonstração de que houve dolo ou culpa.
Falamos em responsabilização subjetiva quando for necessária a demonstração de
dolo ou culpa.
§ A responsabilidade em relação à Administração Pública é, como regra, objetiva,
independe de comprovação de dolo ou culpa. Já em relação ao servidor público
causador do dano, a responsabilidade é subjetiva, devendo ele ter causado o dano
por dolo ou culpa. Diego Henrique Santos de Arruda
§ Quando a administração atua gerando um dano (ato comissivo), não há dúvidas de
arruda_diego@hotmail.com
que a responsabilidade é objetiva. E quando há omissão? A responsabilidade da
061.667.244-62
administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da
capacidade de essa ação evitar o dano – sem isso, não há falar em
responsabilização. Excetuados os casos de dever específico de proteção, a
responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser
comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade.
LICITAÇÕES
§ Princípio da adjudicação compulsória: se a Administração atribuir o objeto licitado a
alguém, deverá fazê-lo ao vencedor da licitação.
§ Principais modalidades cobradas em prova:
ü Na modalidade concurso, a administração poderá contratar o projeto ou
serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos
patrimoniais a ele relativos.
**CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmação: “Concurso é a modalidade de licitação para
escolha de trabalho técnico, artístico ou científico. Em se tratando de seleção de projeto de cunho
intelectual, deverá o autor ceder à administração os direitos patrimoniais a ele reativos para pagamento
do prêmio ou remuneração”.
ü O convite é a única modalidade de licitação em que a lei não exige a
publicação de edital.
ü A modalidade de licitação utilizada para a venda de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados é denominada leilão.
82
§ Licitação inexigível x dispensável x dispensada:
ü Quando inexiste competitividade, estamos diante de uma hipótese de
licitação inexigível. Quando houver competitividade, ou seja, há adversários,
mas licitar é facultável, estamos diante de uma licitação dispensável. Por
outro lado, é vedada a licitação, mesmo existindo competitividade, no caso
de licitação dispensada.
ü Em prova do CEBRASPE de 2020, as seguintes afirmativas foram
consideradas corretas: “É hipótese de inexigibilidade de licitação a
contratação de profissional ou empresa de notória especialização para
fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras, de natureza singular,
quando houver inviabilidade de competição”.
ü A existência de fornecedor exclusivo de determinado produto é hipótese
de inexigibilidade de licitação.
**Dica para memorizar os casos de inexigibilidade:
- Fornecedor exclusivo;
- Profissional artístico;
- Profissional de notória especialização, vedado para publicidade.
§ A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial (Súmula 473 do STF).
§ Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do
Poder Executivo, o que implica a competência daquele para apreciar o mérito do ato
administrativo sob o aspecto da economicidade.
PRINCÍPIOS
§ Os princípios da Administração Pública que estão expressos na CF são o LIMPE:
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
§ Como princípio implícito, temos a supremacia do interesse público sobre o
privado: Tal princípio fundamenta a requisição administrativa, a qual está assim
definida na CF/88: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente
poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização
ulterior, se houver dano.
83
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER CONSTITUINTE
O Poder Constituinte está relacionado à ideia de Constituição. No Brasil, temos a CF/88,
onde estão as regras mandamentais de nosso ordenamento jurídico, as quais são
superiores a todas as demais normas. Essa ideia está relacionada ao princípio da
supremacia constitucional, que significa colocar a Constituição no topo do sistema
normativo (sistema de regras do País). A CF é o fundamento de validade de todas as
demais normas, pois estabelece em seu corpo a forma pela qual a normatividade
infraconstitucional será produzida.
§ Fundamentos:
ü Proclamação de independência, quando se cria um Estado Soberano (também
conhecido por fundamento histórico);
ü Ruptura revolucionária, quando uma revolução instaura uma nova ordem
jurídica, criando nova Constituição Federal, e desconstituindo o poder anterior;
ü Ruptura plena com a sociedade anterior.
§ Poder Constituinte Originário e Derivado:
ü Segundo o CEBRASPE: “Diferentemente do poder constituinte derivado, que tem
Diego Henrique Santos de Arruda
natureza jurídica, o poder constituinte originário constitui-se como um poder, de
arruda_diego@hotmail.com
fato, inicial, que instaura uma nova ordem jurídica, mas que, apesar de ser
061.667.244-62
ilimitado juridicamente, encontra limites nos valores que informam a sociedade”.
ü Memorize o esquema abaixo:
PODER CONSTITUINTE
ORIGINÁRIO DERIVADO
DECORRENTE
(Constituições REFORMADOR
Estaduais)
CRIAÇÃO DE
EMENDAS
COONSTITUCIONAIS
REVISÃO
(não é mais possível)
84
§ Poder Constituinte Originário:
ü O poder constituinte originário instaura o Estado constitucional, rompendo com
a ordem jurídica anterior, organizando os poderes do Estado. Basta lembrar da
CF/88, que rompeu com a ordem jurídica anterior (Regime Militar), criando um
“novo Brasil” a partir de então, com nova ordem jurídica.
ü Características do poder Constituinte Originário: é inicial, autônomo,
incondicionado e ilimitado.
ü Segundo o CEBRASPE: “O titular do poder constituinte é o povo, que, no Brasil,
engloba tanto os brasileiros natos quanto os naturalizados”.
§ Poder Constituinte Derivado:
ü Chama-se “derivado” porque deriva do Poder Originário, não podendo a ele
contrariar, embora possa inovar.
ü Possibilita a alteração da Constituição e a estruturação das Constituições dos
Estados membros (Constituição Estadual de SP, RJ, etc).
ü Tem como características: é limitado, subordinado e condicionado.
ü Poder Constituinte Decorrente:
§ É o poder que possuem os Estados-Membros (e DF) de elaborar suas
próprias Constituições.
§ É um poder limitado, devendo obedecer à CF. Além disso, não goza
da soberania,
Diegoque pertence
Henrique somente
Santos ao Poder Constituinte Originário.
de Arruda
§ Atenção: Município não é titular do Poder Constituinte Decorrente.
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
ü Poder Constituinte Reformador:
§ É o poder de modificar e atualizar a Constituição, por meio das
Emendas Constitucionais, ou por meio da Revisão (que não é
aplicável mais).
ü Emendas à constituição:
§ A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
• De 1/3, no mínimo, dos membros da Câmera de Deputados ou
do Senado Federal;
• Do Presidente da República;
• De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades
da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria
relativa de seus membros.
85
§ Requisito de aprovação da PEC (Proposta de Emenda à
Constituição):
• A PEC será discutida e votada em Cada Casa do Congresso
Nacional (ou seja: Câmara e Senado), em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos
de votos dos respectivos membros.
• A Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de sítio ou de estado de defesa.
• A EC não pode contrariar o texto originário, pois do contrário
será inconstitucional.
• A constituição prevê matérias que não podem ser modificadas.
São as chamadas “cláusulas pétreas” – Não será objeto de
deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (memorize
palavra por palavra das cláusulas abaixo):
o A forma federativa do Estado;
§ Atenção à pegadinha, substituindo “Estado” por
“Governo”.
o O voto direto, secreto, universal e periódico;
§ Atenção à pegadinha: o voto obrigatório não é
cláusula
Diego Henrique pétrea.
Santos de Arruda
arruda_diego@hotmail.com
o A separação dos Poderes (Judiciário, Legislativo,
061.667.244-62
Executivo);
o Os direitos e garantais individuais: permite-se EC
tratando sobre os direitos e garantias fundamentais,
contudo, não podem abolir, no todo ou em parte,
qualquer direito. Pode ampliar.
§ O texto constitucional possui o que se chama de supremacia, ou seja,
a norma constitucional está no topo da hierarquia das normas de nosso
ordenamento jurídico.
§ Contudo, o que garante que a CF esteja no topo da hierarquia no
Brasil é a supremacia formal, como decorrência da rigidez
constitucional. Essa rigidez reflete um processo mais trabalhoso e
complexo para que uma norma seja elevada à categoria de norma
constitucional, por meio das Emendas Constitucionais.
• Veja assertiva considerada ERRADA pelo CEBRASPE: A
supremacia material da norma constitucional decorre da rigidez
constitucional, isto é, da existência de um processo legislativo
distinto, mais laborioso.
ü REVISÃO CONSTITUCIONAL:
§ A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da
promulgação da Constituição (1988), pelo voto da maioria absoluta
dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
86
§ Como já ocorreu a revisão, trata-se de norma de eficácia exaurida,
não podendo mais ser feita revisão.
§ Uma emenda constitucional que pretenda estabelecer novo
procedimento de revisão será inconstitucional (sendo inválida).
ü Mutação constitucional (tópico da doutrina): é forma de alteração do sentido
da Constituição, mantendo o mesmo texto. É simplesmente dar uma nova
interpretação. É alteração informal.
Direito à vida:
§ Nenhum direito fundamental é absoluto, nem mesmo a vida. Em caso de guerra
declarada, admite-se pena de morte (portanto, até o direito à vida é relativo).
Veja questão considerada correta pelo CEBRASPE em prova de 2014: “O direito à
vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de
forma não absoluta”.
§ Aspecto biológico do direito à vida: direito à integridade física e psíquica (direito de
continuar vivo).
§ Aspecto amplo do direito à vida: direito a condições materiais e espirituais mínimas
necessárias a uma vida digna (entendimento do CEBRASPE).
** Atenção: assunto cobrado no concurso de Agente de Segurança Penitenciária de
Pernambuco e também no INSS, em provas do CESPE.
Inviolabilidade domiciliar:
§ A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, como regra.
§ A inviolabilidade poderá ser quebrada no caso de flagrante delito ou desastre, ou
para prestar socorro, seja de dia ou de noite.
87
§ A inviolabilidade também poderá ser quebrada para cumprimento por determinação
judicial, durante o dia.
§ Segundo o STF, entende-se que em veículos automotores é possível realizar buscas
livremente, quando houver fundada suspeita (art. 240, § 2º, do CPP), o que dispensa
a exigência de mandado de busca e apreensão, salvo quando se tratar de veículo
destinado à habitação do indivíduo, como trailers, cabines de caminhão, barcos,
dentre outros.
§ Na prova de 2019 da PRF, o tema foi abordado. Contudo, a questão foi anulada com
a seguinte justificativa: “Não é assente o entendimento da matéria abordada na
assertiva”. Veja a questão:
A boleia de um caminhão, utilizada pelo motorista, ainda que provisoriamente, como dormitório e local
de guarda de seus objetos pessoais em longas viagens, não poderá ser objeto de busca e apreensão
sem a competente ordem judicial na hipótese de fiscalização policial com a finalidade de revista
específica àquele veículo.
88
o sigilo teria sido apenas “transferido” da instituição financeira para o fisco,
permanecendo os dados ao abrigo do sigilo.
§ Acesso ao WhatsApp de aparelho celular coletado em busca e apreensão: não há
óbice para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho,
inclusive as conversas do WhatsApp (STJ. 5ª Turma. RHC 77.232/SC, Rel. Min. Felix
Fischer, julgado em 03/10/2017). Fora dos casos de autorização judicial, acessar o
celular poderá configurar abuso de autoridade.
§ Há entendimento do STJ no sentido de que o celular poderá ser acessado sem
autorização judicial, desde que haja autorização do acusado.
Direito à liberdade:
§ Segundo o STF, a marcha da maconha, em defesa da legalização das drogas, está
dentro da liberdade de expressão, não configurando o crime de apologia (incitar o
uso de drogas).
Extradição de estrangeiro:
Sobre o preso:
89
§ Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
Atenção:
A CF prevê a prisão civil do depositário infiel e do devedor de pensão alimentícia.
Contudo, for força do Pacto de São José da Costa Rica, o ordenamento jurídico
brasileiro permite apenas a prisão civil por dívida de pensão alimentícia.
Direito à igualdade:
§ Igualdade formal: é a igualdade jurídica, na qual todos devem ser tratados de
maneira igual, sem quaisquer distinções.
§ Igualdade material: é a igualdade real. Para ser alcançada, pode implicar em
tratamento desigual. Exemplo: cotas raciais para acesso às universidades públicas.
§ O STF firmou entendimento no sentido de que não viola o princípio da isonomia a
utilização de critérios diferenciados para a promoção de militares do sexo feminino
e masculino da Aeronáutica. (AI 443.315-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira
Turma).
§ Este assunto foi cobrado em 2014 pelo CESPE, o qual considerou errada a seguinte
afirmação: “A utilização de critérios distintos para a promoção de integrantes do
sexo feminino e do masculino de corpo
Diego Henrique militar
Santos viola o princípio constitucional da
de Arruda
isonomia.” arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
Racismo:
90
Prisão em flagrante x apresentação espontânea:
§ Não poderá ser preso aquele que se apresenta espontaneamente à autoridade
policial, depois de ter cometido um delito (ou seja, já não está mais em flagrante
delito). Nesse sentido, assim afirma a CF:
“Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar”.
§ Fora dos casos de transgressão militar e crime propriamente militar, uma pessoa só
pode ser presa em flagrante ou por ordem do juiz.
§
Propriedade:
§ Em caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver
dano.
**O Assunto acima foi cobrado em prova da PRF, em 2013.
Atenção:
Iminente perigo: autoridade usa a propriedade e indeniza depois se houver dano.
Desapropriação: primeiro indeniza, depois desapropria.
Tratados Internacionais:
§ Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais.
§ Se o tratado não versar sobre direitos humanos, terá força de lei.
91
Tribunal Penal Internacional:
§ O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão.
Direitos sociais:
§ São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
92
Nacionalidade:
§ O brasileiro nato não poderá perder a nacionalidade, salvo se adquirir outra
nacionalidade fora dos casos abaixo:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente
em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para
o exercício de direitos civis;
§ O naturalizado poderá ter sua naturalização cancelada não só por esse motivo
(adquirir outra nacionalidade), como também por conta de atividade nociva ao
interesse nacional.
§ Perda de nacionalidade e reaquisição: se perde a nacionalidade como nato,
readquire como nato; se perde como naturalizado, readquire como naturalizado.
** Assunto cobrado pela PRF, em 2013.
Direitos políticos:
§ É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos
casos de:
ü cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
ü incapacidade civil absoluta;
Diego Henrique Santos de Arruda
ü condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
efeitos;
ü recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos
termos do art. 5º, VIII;
ü improbidade administrativa.
PODER EXECUTIVO
§ Sobre o Brasil
ü Forma de governo adotada: República.
ü Sistema de governo adotado: Presidencialismo.
ü O Presidente da República acumula as funções de chefe de Estado e de chefe
de Governo, talkei?
93
§ São crimes de responsabilidade os atos do Presidente que atentem contra a CF e,
especialmente, contra:
ü a existência da União;
ü o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
ü o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
ü a segurança interna do País;
ü a probidade na administração;
ü a lei orçamentária;
ü o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
94
ü exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes
da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e
nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
ü nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios,
o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central
e outros servidores, quando determinado em lei;
ü nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII, da
CF;
ü convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional;
ü declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo
das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou
parcialmente, a mobilização nacional;
ü celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
ü conferir condecorações e distinções honoríficas;
ü permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
ü prestar, anualmente,
Diegoao Congresso
Henrique Nacional,
Santos dentro de sessenta dias após a
de Arruda
arruda_diego@hotmail.com
abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
061.667.244-62
ü prover (prover é função delegável) e extinguir os cargos públicos federais,
na forma da lei;
ü editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62 da CF.
95
§ A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras
terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para
defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
96
ü São competências DELEGÁVEIS, mediante LC, para questões
específicas.
§ Diego penitenciário,
Direito tributário, financeiro, Henrique Santos econômico
de Arrudae urbanístico.
§ arruda_diego@hotmail.com
Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos
061.667.244-62
recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
§ Responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
§ Educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento
e inovação.
§ Criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.
§ Procedimentos em matéria processual.
ü Atenção: Direito Processual é de competência privativa da União.
Procedimentos em matéria processual é concorrente.
§ Previdência social, proteção e defesa da saúde.
§ Proteção à infância e à juventude.
§ Organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ Atenção:
ü Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
ü A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei
estadual, no que lhe for contrário.
97
FORÇAS ARMADAS
§ As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia
e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e
destinam-se:
ü à defesa da Pátria,
ü à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes,
da lei e da ordem.
§ Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
§ As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo
de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
SEGURANÇA PÚBLICA
§ Componentes da segurança pública: PF, PRF, PFF (ferroviária), Polícias Civis,
Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Polícias Penais (federais,
estaduais e distritais).Diego Henrique Santos de Arruda
*Atenção às policiais penais, pois arruda_diego@hotmail.com
se trata de novidade.
§ Compete à PRF, na forma da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias
061.667.244-62
federais. *Note que a CF não atribuiu à PRF a função do combater ao tráfico de drogas. Contudo, tratando-
se de flagrante, qualquer polícia deverá atuar.
ü Fique ligado numa pegadinha cobrada pelo CEBRASPE NO CFP DA PRF:
“compete à PRF o patrulhamento ostensivo das rodovias brasileiras”. Está
errado. Rodovia Federal é diferente de rodovia brasileira.
§ A PRF é órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira.
§ Compete à PF:
ü apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e
empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;
ü prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
ü exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
ü exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
§ Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.
98
§ Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
§ As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias
penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.
§ Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de
seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
§ Direito de greve e carreiras de segurança pública: o exercício do direito de greve,
sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os
servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública
(entendimento do STF).
§ Segurança viária – a segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
SEGURIDADE SOCIAL
Seguridade social:
99
ü caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
MEIO AMBIENTE
§ Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
§ O meio ambiente é bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida.
§ Incumbe ao Poder Público:
ü preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
ü preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético;
ü definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
100
Foi cobrado assim pelo CEBRASPE: “Compete ao poder público definir
espaços territoriais ambientalmente protegidos, sendo a sua supressão
permitida somente através de lei”. Assertiva correta.
ü exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade;
ü controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente;
ü promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
ü proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade.
§ As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
§ Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente,
na forma da lei. Diego Henrique Santos de Arruda
arruda_diego@hotmail.com
061.667.244-62
DOS ÍNDIOS
§ São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à
preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias
a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse
permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos
lagos nelas existentes.
§ As terras aqui mencionadas são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre
elas, imprescritíveis.
§ É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum"
do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco
sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do
Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que
cesse o risco.
101
Visando uma melhor otimização nos estudos, você terá 7 dias pra DOMINAR TODO
CONTEÚDO nessa primeira parte do Resumão da Esperança Final. Em breve será
liberada a segunda parte para você prosseguir com seus estudos.
102