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Projeto de Sistema Fotovoltaico Isolado (OFF-GRID)

para Residência
K. C. O. Ferioli, A. L. Vilhena, M. A. S. Aguiar, R. C. D. Arrifano, F. Corrêa

A evolução da geração de energia elétrica através de


Resumo — Este artigo apresenta estudos sobre sistema sistema fotovoltaico proporciona o desenvolvimento de um
fotovoltaico e projeto de instalações elétricas, especificado para projeto. Esse projeto deverá atender consumidores, que por
pequeno e médio consumidor de energia elétrica, casa residencial. razões geográficas e/ou pela quantidade dos mesmos em
Comenta tópicos de normas técnicas e regulamentadoras nacionais
localidades rurais, ribeirinhas ou até em vila de pescadores não
e internacionais. É criado um sistema de comutação entre
alimentadores, bipass entre sistema fotovoltaico e concessionaria.
torna viável a implantação de linha de transmissão de energia
Analisa-se o retorno financeiro do investimento através de período elétrica convencional por parte das concessionárias de energia
payback, serão estudados os custos da implantação de outros nessas localidades.
sistemas de geração de energia, realizando comparações com o A radiação solar é um dos maiores responsáveis por grande
custo da implantação do sistema fotovoltaico. No âmbito da parte da energia renovável disponível no planeta Terra.
confiabilidade do sistema será abordado temas sobre vantagens e Entretanto, apenas uma pequena parte desta forma de energia é
desvantagens de um sistema fotovoltaico típico observando os utilizada.
aspectos e impactos ambientais negativos desde o sue processo de Essa forma de energia, juntamente com outras formas
fabricação de seus componentes.

secundárias são uma das tecnologias mais importantes para o
desenvolvimento de um planeta sustentável. Desse modo, sua
Palavras Chaves — Sistema Fotovoltaico, Energia solar,
Energia Limpa. utilização é de extremo interesse para organizações que visam
um mundo equilibrado, ecologicamente correto e que não
Abstract — This article presents studies on photovoltaic and agrida a natureza [4].
electrical systems design, specified for small and medium electricity O presente trabalho está organizado da seguinte forma: na
consumers, residential home. Comments on topics of national and seção 2 será abordada a Metodologia de projeto de sistemas
international technical and regulatory standards. A switching fotovoltaicos, na seção 3 será abordada a Vantagens e
system between feeders, bipass between PV and Dealers is created. desvantagens e anilise ambiental, na seção 4 será abordada a
Analyzes the financial return on investment through payback Avaliação de custos, estudo de retorno, confiabilidade, na
period, the cost of deploying other systems of energy generation
seção 5 será abordada a Projeto elétrico de instalação do
will be studied by performing comparisons with the cost of
implementing the photovoltaic system. In the context of system sistema fotovoltaico, na seção 6 será abordada a Legislação,
reliability is discussed topics on the advantages and disadvantages na seção 7 será abordada a Análise financeira do sistema
of a typical PV system observing aspects and negative fotovoltaico. Por fim, na seção 8 serão feitas as considerações
environmental impacts from the manufacturing process sue its finais.
components.
II. METODOLOGIA DE PROJETO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Keywords - Photovoltaic System, Solar Energy, Clean Energy.
O sistema fotovoltaico é o que utiliza a conversão de energia
I. INTRODUÇÃO solar para a produção de energia elétrica. Um sistema é
constituído basicamente por: painel solar, acumulador de
A busca pela diversificação da matriz energética remete a
um novo paradigma energético, representado pela
introdução de algumas tecnologias renováveis que embora
energia (bateria), circuitos de regulação, controle, distribuição,
condicionadores de energia (inversores, conversores entre
outros) e instrumentos de monitoração [2].
ainda mais caras, tornam-se mais viáveis na medida em que Tipos de sistema fotovoltaicos:
são expandidas. Essa viabilidade será conquistada não Os sistemas fotovoltaicos são divididos em dois tipos:
somente pela redução dos custos proporcionados pelos ganhos
de escala, mas também pelo avanço tecnológico. A. Sistema Fotovoltaico Puro:
O sistema fotovoltaico puro é aquele utiliza apenas o
K. C. O. Ferioli, Instituto de Estudos Superiores (IESAM), Belém, Pará,
painel solar como gerador de energia elétrica. A principal
Brasil, kckerley.Ferioli@hotmail.com vantagem desse sistema é a grande confiabilidade resultante da
A. L. Vilhena, Instituto de Estudos Superiores (IESAM), Belém, Pará, sua configuração simples, compostas por poucos componentes
Brasil, ademillobato@yahoo.com.br [2].
M. A. S. Aguiar, Instituto de Estudos Superiores (IESAM), Belém, Pará,
Brasil, murilo8307@gmail.com B. Sistema Fotovoltaico Misto:
R. C. D. Arrifano, Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM), O sistema fotovoltaico misto é aquele que se associa a um
Belém, Pará, Brasil, rildoarrifano@prof.iesam-pa.edu.br ou mais tipos diferentes de geradores de energia,
F. Corrêa, Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM), Belém,
Pará, Brasil, fabio@prof.iesam-pa.edu.br
diferenciando-se da fotovoltaica [2].
C. Composição do sistema solar fotovoltaico:
C.1. Painel solar: C.4. Inversor de frequência:
Os painéis solares fotovoltaicos são os responsáveis por O inversor frequência tem a função de transformar energia
transforma a energia radiante do sol em energia elétrica. Esses de corrente contínua (CC) para corrente alternada (AC). O
panéis são constituídos por células fotovoltaicas (células inversor deve dissipar o mínimo de potência, de modo a evitar
fotoeletroquímicas) ou simplesmente "células solares". perdas e produzir uma tensão com baixo teor de harmônicos.
Os painéis PV são construídos para fornecer potência Inversores isolados comumente operam com tensões de
elétrica através de corrente contínua (CC). Os módulos podem entrada de 12, 24, 48 ou 120 Volts (CC) que geralmente são
ser conectados em série ou em paralelo, conforme ilustra a convertidos em 120 ou 240 Volts (CA), na frequência de 60
Figura 1. ou 50 Hertz. A Figura 4 ilustra este tipo de inversor.

Figura 4. Inversor de freqüência.


Na Figura 4, observa-se o inversor utilizado no projeto.
C.5. Fiação elétrica:
Os cabos para sistemas fotovoltaicos devem ser
Figura 1. Esquema de um módulo fotovoltaico (genérico). dimensionados para uma queda de tensão máxima de 2% entre
Na Figura 1, observa-se uma visão expodida de um painel os módulos e controlador. Para circuitos controlador-bateria e
fotovoltaico. bateria-inversor, a queda de tensão não deve exceder 1% e o
C.2. Acumulador de energia (bateria): condutor deve ter capacidade para suportar pelo menos 125%
As Baterias são acumuladores energia elétrica, destinada a da corrente nominal de curto-circuito dos módulos
fornecer energia em caso de picos de consumo ou em caso de fotovoltaicos [2].
falha no sistema de retificação e/ou na falta de energia C.6. Tomadas e interruptores:
primária, que trabalham em local fixo [1]. . A Figura 2 ilustra As tomadas e interruptores de corrente alternada devem
uma bateria tipo estacionaria. estar em conformidade com o padrão nacional de instalações
prediais - NR10.
D. Limitações de um sistema de baixo consumo.
O sistema é projetado para cargas diversas de baixo
consumo, tais como: lâmpadas de alta eficiência (fluorescentes
ou leds), aparelhos eletrônicos (rádio, televisor, telefone,
alarme, câmera de vídeo, pequenos motores entre outros). Para
isso, é recomendado o uso de sensor de presença e outros
dispositivos para a otimização do uso da energia.
Contudo, sabe-se que não é indicado o uso de energia
Figura 2. Bateria tipo estacionaria.
fotovoltaica para suprimento de cargas de alto consumo como:
Na Figura 2, observa-se uma tipica bateria tipo estacionaria
aquecimento de água (chuveiros elétricos), ferros elétricos, ar-
utilizada em sistema fotovoltaico.
condicionado, secadores de cabelo, motores, entre outros. O
C.3. Controlador de carga: uso do refrigerador é restrito a modelos de alta eficiência [2].
O controlador de carga é um dos principais componentes de
E. Metodologia de projeto de sistemas fotovoltaicos
um sistema fotovoltaico, tem a função de proteger as baterias Para metodologia de projetos de sistemas PV é
contra descargas profundas e excesso de carga. Dessa forma, aplicado os seguintes passos [2]:
aumenta sua vida útil e assim garante que toda energia Passo 1: Determinar a carga de energia do consumidor,
produzida pelos painéis solares sejam armazenadas com maior energia necessária em Watt-hora (Wh) por dia, cálculo de
eficiência nas baterias [2]. . A Figura 3 ilustra um controlador carga;
de carga. Passo 2: Energia solar disponível para região;
Passo 3: Número de módulos a serem instalados, para a
escolha dos painéis. Necessita-se da potência mínima a ser
gerada pelo arranjo fotovoltaico durante as horas de sol pleno
(HSP).
Passo 4: Dimensionar o banco de baterias. Para
Figura 3. Controlador de carga.
Na Figura 3, observa-se o carregador utilizado no projeto. dimensionar um banco de baterias deve-se considerar sua
Os reguladores de carga devem ser selecionados de acordo autonomia, quanto maior a autonomia mais confiável o
com as características do projeto do sistema. sistema;
Passo 5: Escolha dos equipamentos: inversores, estruturas correspondendo a 10% de eficiencia. [3]
de suporte e fixação dos módulos fotovoltaico e material para  A energia gerada por painéis solares é muito menos
instalação elétrica. competitiva em termos de custos que a energia gerada
A Figura 5 mostra a configuração básica de um sistema por geradores à gasóleo (diesel). Porém, como já foi dito
fotovoltaico isolado com armazenamento de energia genérica anteriormente, por ser uma energia limpa muitas vezes é
e detalhada. a única opção válida devido ao fato do gasóleo ser muito
poluente. [3]
 Quando é preciso montar um sistema de armazenamento
de energia sob a forma de baterias, o custo deste sistema
pode se tornar ainda mais elevado. [3]
C. Análises ambientais:
O sistema fotovoltaico não emite poluentes durante sua
operação, é muito promissor como uma alternativa energética
Figura 5. Configuração básica de um sistema fotovoltaico isolado com
sustentável. Entretanto gera impactos ambientais a serem
armazenamento de energia. considerados [8]. O impacto ambiental mais significante do
Na Figura 5, observa-se a configuração utilisada no no sistema fotovoltaico para geração de energia solar é gerado
projeto durante a fabricação de seus materiais e construção. Fato esse
relacionado a questões de área de implantação [8].
III. VANTAGENS E DESVANTAGENS E ANILISE AMBIENTAL Segundo Tolmasquim (2004) de forma geral o sistema
Ao falar de energia fotovoltaica, deve-se analisar a fotovoltaico apresenta os seguintes impactos ambientais
viabilidade tanto do investimento quanto o retorno esperado. negativos [8]:
Quando analisado pelo aspecto ambiental, há grandes Emissões e outros impactos associados à produção de
vantagens, porém ao ser avaliado financeiramente, deve-se energia necessária para os seguintes processos de fabricação:
realizar diversos cálculos a fim de saber o custo do transporte, instalação, operação, manutenção e
investimento inicial e em quanto tempo poderá ter o retorno descomissionamento dos sistema;
desse investimento. Emissões de produtos tóxicos durante o processo da
matéria-prima para a produção dos módulos e componentes
A. Vantagens:
periféricos, tais como: ácidos e produtos cancerígenos, além
 Viabilidade – Por ser uma estrutura estática, é muito de CO2, SO2, NOx, e particulados;
utilizada em locais isolados e requer pouca manutenção Ocupação de área para implementação do projeto e possível
[3]. perda de habitat (crítico apenas em áreas especiais) – no
 Fácil Portabilidade – Como os módulos são muito entanto, sistemas fotovoltaicos podem utilizar áreas e
adaptáveis, isto permite que as montagens sejam muito estruturas já existentes como: telhados, fachadas entre outros;
simples e adaptáveis as mais diversas necessidades de Impactos visuais que podem ser minimizados em função da
geração de energia. Os sistemas podem ser escolha de áreas não-sensíveis;
dimensionados para utilizações onde são necessários Riscos associados aos materiais tóxicos utilizados nos
desde alguns mili-watts até alguns kW. [3] módulos fotovoltaicos (arsênico, gálio e cádmio) e outros
 Custo Operacional Reduzido – Nota-se que pelo fato de componentes: ácido sulfúrico das baterias (incêndio,
não precisar praticamente de manutenção e por ser uma derramamento de ácido, contato com partes sensíveis do
estrutura estática sem a necessidade de qualquer corpo);
intervenção humana, além do fato de não utilizar Necessidade de se dispor e reciclar corretamente as baterias
qualquer combustível, estas características fazem dos (geralmente do tipo chumbo-ácido, e com vida média de
Painéis Fotovoltaicos uma fonte de energia barata sob o quatro a cinco anos) e outros materiais tóxicos contidos nos
ponto de vista operacional. [3] módulos fotovoltaicos e demais componentes elétricos e
 Energia Limpa e Renovável – Uma das mais eletrônicos. A vida útil dos componentes corresponde em
reconhecidas qualidades da tecnologia fotovoltaica está média 20 e 30 anos.
relacionada à ecologia. Essa é uma energia cujo o A quantificação dos impactos ambientais em função da
produto final é livre de poluição e obviamente não afeta obtenção de Energia Solar podem estar relacionadas à:
o meio ambiente. [3] Gases poluentes não emitidos na atmosfera, comparando-se
B. Desvantagens. a emissão de poluentes por energia gerada com o recurso solar
 A alta tecnologia necessária para a fabricação das células e a gerada pela queima de derivados de petróleo – massa de
fotovoltaicas requer investimentos elevados. [3] poluente emitido x (kWh);
 Baixo rendimento operacional, pois a conversão da Área ocupada x produção de energia (GWh/ha) – aplicável
energia solar em energia elétrica fica em no máximo de às térmicas solares concentradas e estações centrais
28% de eficiencia conseguidos em condições ideais de fotovoltaicas, riscos de acidentes em manutenções por (kWh);
laboratório. Porém, sabe-se que na prática, o que é visto Riscos de incêndio x produção de energia;
são painéis fotovoltaicos com conversão inferior Ciclo de vida dos componentes dos sistemas;
Emissão de poluentes no processo de fabricação dos recuperação. O período de recuperação pode ser considerado
componentes dos sistemas; com o cash-flow atualizado ou sem o cash-flow atualizado.
Emissão de poluentes x riscos de acidentes e outros. Trata-se de uma das técnicas de análise de investimento
alternativas ao método do Valor presente líquido (VPL). Sua
IV. AVALIAÇÃO DE CUSTOS, ESTUDO DE RETORNO, principal vantagem em relação ao VPL é o payback que
CONFIABILIDADE corresponde ao prazo de retorno do investimento e
A Tabela I mostra estimativa de custo aproximado para consequentemente se torna o mais apropriado em ambientes de
implantação de um sistema PV para uma residência com risco elevado.
consumo médio de 700W/h dia. Investimento implica saída imediata de dinheiro, em
TABELA I contrapartida, espera-se receber fluxos de caixa que
ESTIMATIVA DO CUSTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO. compensem essa saída ao longo do tempo. O payback consiste
Descrição Valor Unidade no cálculo desse tempo (em número de períodos, sejam meses
Total de Wh consumido por dia: 700 Wh ou anos) necessários a recuperação do investimento realizado.
Total de horas de sol disponível por dia: 5 h/dia
A Tabela II mostra valores típicos de mercado para
Tamanho total do arranjo fotovoltaico necessário: 140,00 Watt
Potência nominal do módulo fotovoltaico: 140
implantação de usinas geradoras de energia elétrica.
Cálculo do número de módulos: 1,00 TABELA II
Voltagem da bateria: 12 Volt VALORES TÍPICOS DE IMPLANTAÇÃO DE USINAS GERADORAS DE
Tamanho total do banco de bateria necessário: 291,67 Ah ENERGIA (FONTE: ANEEL . SCG, 2012)
Quantidade de Baterias: 0,83 TIPO DE GERAÇÃO CUSTO DE CUSTO DE
Custo estimado para o arranjo fotovoltaico: R$ 1.610,00 IMPLANTAÇÃO IMPLANTAÇÃO
Custo estimado do inversor de tensão: R$ 1.610,00 ANEEL (U$/W) CESP/MT (U$/W)
Custo estimado do controlador de carga de baterias: R$ 80,50 TERMOELÉCTRICA A DIÉSEL 0,40 à 0,50 0,35 à 0,50
Subtotal: R$ 3.300,50 TERMOELÉCTRICA A GÁS 0,40 à 0,65 0,35 à 0,50
TERMOELÉCTRICA A VAPOR 0,80 à 1,00 -
Custo estimado para o balanço do sistema: R$ 660,10
TERMOELÉCTRICA CICLO 0,80 à 1,00 -
Custo total estimado do sistema fotovoltaico: R$ 3.960,60 COMBINADO
Base de Cálculo PEQUENAS CENTRAIS 1,00 -
Módulo Fotovoltaico : R$ 11,50 por Watt HIDRELÉTRICAS
Bateria ácido-chumbo: R$ 2,3 por Amp-hora GERAÇÃO EÓLICA 1,20 à 1,50 1,00
Controlador de Carga: R$ 1,0 por Watt CÉLULA FOTOVOLTAICA - 5,00 à 10,00
Inversor de Corrente : R$4 11,5 por Watt nominal
Conforme visto na Tabela II, o período de trinta anos foi
Balanço do Sistema: 20% dos Custos do Sistema (fios, interruptroes, fusíveis, etc.)
definido por se tratar da expectativa de vida útil dos painéis
O objetivo da Tabela I é de cálculos do custo aproximado fotovoltaicos. Os demais equipamentos de um sistema isolado
com material para implantação de sistema PV em uma possuem aproximadamente os seguintes períodos de vida útil,
residência com consumo médio de 700W/h dia. conforme estimativa dos fabricantes: cinco anos para banco de
A. Estudo do tempo de retorno: baterias e dez anos para controladores de carregamento e
É relacionado ao cáculo do tempo de retorno do inversores de frequência. Assim, o custo de um sistema
investimento no sistema de geração fotovoltaica. Nesse fotovoltaico durante trinta anos leva em consideração o valor
sistema foram utilizadas tarifas vigentes cobradas pela inicial dos equipamentos e suas substituições ao final da vida
concessionária de distribuição de energia elétrica (CELPA) e útil: 1 x custo do painel solar, 6 x custo do banco de baterias, 3
índices de inflação. x custo do controlador de carga e 3 x custo do inversor de
 Tarifa de energia (TE), cobrada pela CELPA: R$ frequência.
0,1305/kWh. (Resolução Homologatória Nº 1578 O preço de um sistema fotovoltaico de 1,98 (kWp) é
Publicada em 07/08/2013 - ANEEL,2013). apresentado na Tabela II, cotado em março de 2013. A
 Tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD), cobrada configuração selecionada deveser a que apresenta o melhor
pela CELPA: R$ 0,226970 / kWh. custo-benefício, pois a quantidade de painéis é dimensionada
 Taxa de inflação média anual nos últimos cinco anos: para aproveitar ao máximo a capacidade do controlador de
5,68% (BANCO CENTRAL). carga, reduzindo assim gastos por super dimensionamento.
Foi utilizado o período de Payback Simples para determinar O custo desse sistema para gerar energia durante trinta anos
o tempo de retorno do investimento empregado no projeto é apresentado na Tabela III.
,Tabela e grafico. (anexo C). TABELA III
CUSTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO DURANTE 30 ANOS
Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e
ITEM CUSTO (R$)
o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao
1 X PEINÉIS 3.168,00
valor desse investimento. O payback pode ser:
Qualquer projeto de investimento que possua de início um 3 X CONTROLADORES 3.950,00
período de despesas (em investimento) seguido de um período 3 X INVERSORES 4.800,00
de receitas líquidas(líquidas dos custos do exercício). Desse 6 X BATERÍAS 48.462,00
modo, as receitas recuperam o capital investido. TOTAL 60.380,00
O período de tempo necessário para as receitas recuperarem
a despesa do investimento é denominado de período de Na Tabela III, nota-se que este valor de R$ 60.380,00 para
1,98 kW apresenta uma relação de 30,50 R$/W, o que ficam em stand-by alimentados por energia da concessionária.
corresponde a aproximadamente 13,86 US$/W considerando o Este circuito é apresentado na Figura 6 juntamente com os
dólar a R$ 2,20. Assim, o valor cotado encontra-se compatível procedimentos do sistema de bipass mostrado naTabela IV.
com o valor típico utilizado.
As fontes de energia de origem solar apresentam processo TABELA IV
de geração de eletricidade mais simples que a obtenção de PASSOS DE OPERAÇOES DAS MANOBRAS ENTRE
energia através de combustíveis fósseis ou nucleares. A sua ALIMENTADORES
Manobra de alimentador
utilização de forma distribuída apresenta vantagens de redução
de gastos com os sistemas de transmissão e distribuição, além Energia solar para concessionária Concessionária para energia
solar
de permitir desenvolvimento social para localidades não Passo 1 – desligar DJ-01B Passo 1 – desligar DJ-01B
eletrificadas[15].
Passo 2 – desligar DJ-01ª Passo 2 – desligar DJ-01C
Passo 3 – ligar DJ-01C Passo 3 – ligar DJ-01A
V. PROJETO ELÉTRICO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA
FOTOVOLTAICO Passo 4 – ligar DJ-01B Passo 4 – ligar DJ-01B
Passo 1 – desligar DJ-01B Passo 1 – desligar DJ-01B
A. Projeto eletrico:
O projeto elétrico (anexo A) foi elaborado para residência Procedimento de BIPASS:
com 18535 VA de demanda. Observa-se que para conclusão 1 - Manobra de alimentador (energia solar para
total do projeto 70,3% esta demanda será alimentada por concessionária) inversor A.
energia gerada a partir do sistema fotovoltaico, já o restante Obs.: para manobra de alimentador (energia solar para
29,7% continuará sendo alimentado pela concessionária de concessionária) inversor B e C segue-se o mesmo
energia. procedimento do inversor A.
Esse projeto foi desenhado a fim de possuir várias 2 - Manobra de alimentador (concessionária para energia
expansões no circuito alimentador (sistema fotovoltaico) até solar) inversor A.
que pudesses atingir a potência máxima do consumidor. Dessa Obs.: para manobra de alimentador (concessionária para
forma, o projeto é composto de quinze circuitos independentes energia solar) inversor B e C segue-se o mesmo procedimento
(anexo B). do inversor A.
As expansões do sistema fotovoltaico no circuito elétrico Esse sistema de bipass é simples, cada circuito
do projeto proporciona a inclusão de um ou mais painéis intermediário de carga é composto por três disjuntores (Figura
fotovoltaicos ao sistema. Em cada expansão é retirada uma 6).
carga do quadro QD-02 e incluída ao quadro QD-01.
Inicialmente os circuitos serão alimentados somente pela
concessionária de energia, exceto os circuitos 01 e 02
(iluminação) que já iniciam sua alimentação pelo sistema
fotovoltaico. A alimentação principal dos circuitos do quadro
de distribuição QD-01 é dada por três inversores de
frequência, cada um com 4400W de potência.
Esses inversores são independentes simulando três fases (R,
S, T – Inversor A, B, C). Porém, não são capazes de gerar uma
tensão de 220V como em uma geração trifásica convencional.
O quadro de distribuição QD-02 é alimentado pela
concessionária de energia por duas fases (R, S). Para situações
de manutenção corretiva ou preventiva do sistema fotovoltaico
esse quadro alimentará parcialmente ou totalmente o quadro Figura 6. Sistema de BIPASS ( concessionária e sistema fotovoltaico).
QD-01, de forma a garantir a disponibilidade de energia ao Na Figura 6, observa-se o esquema de ligação utilizado no
consumidor. sistema de by-pass do projeto.
Os circuitos dos quadros de distribuição foram projetados O esquema de aterramento adotado no projeto é o do tipo
para aceitar tipos diferentes de alimentador (concessionária de NT-S, esquema no qual o condutor neutro e o condutor de
energia e o sistema fotovoltaico). Nota-se no quadro de proteção são distintos (Figura 7).
distribuição QD 01 o projeto de um circuito de bipass, que tem
como finalidade deixar a energia elétrica sempre disponível ao
consumidor.
Os circuitos dos inversores A, B e C são compostos por
dois disjuntores em série e um em paralelo, este fica em stand-
by alimentado por energia da concessionária.
Os circuitos dos inversores A, B e C são compostos por
dois disjuntores em série e um em paralelo. Este circuitos
temperatura ambiente implicam uma variação de temperatura
nas células que compõem os módulos. A Figura 10 mostra
Figura 7. Esquema e aterramento tipo NT-S curvas IxV para diversas temperaturas de célula, deixando
Na Figura 7, observa-se o esquema de ligação utilizado no claro a influência quando comparados os “joelhos” das curvas.
sistema de aterramento do projeto. O aumento do nível de insolação aumenta a temperatura da
célula e consequentemente reduz reduzir a eficiência do
B. Análise do sistema fotovoltaico.
módulo. Isso se deve ao fato de que a tensão diminui
O sistema fotovoltaico implantado é básico do tipo isolado significativamente com o aumento da temperatura, enquanto
com baterias (OFF-GRID). Esse sistema possui grande que a corrente sofre uma elevação muito pequena, quase
confiabilidade resultante da sua configuração simples, desprezível.
compostas por poucos componentes nela é utilizada apenas o Os módulos de silício amorfo apresentam uma menor
painel solar como gerador de energia elétrica. Com o objetivo influência da temperatura na potência de pico, embora também
de reduzir custos e gerar eficiência do sistema adotou-se uma sofram redução no seu desempenho (Figura 9).
configuração de 24VDC para os painéis fotovoltaicos e uma
forma construtiva do tipo Policristalino.
C. Painel solar.
O painel solar fotovoltaico escolhido para o projeto é o
Martifer, modelo Mprime M240 3R. Esse painel é do tipo
policristalino, certificado pelo INMETRO com nota “A”,
apresenta eficiência de 14,9%, as caracteristicas de geração é
mostrada na Tabela V.
TABELA V
GERAÇÃO DE ENERGIA DIARIA DO PV M240 3R
INSOLAÇÃO MEDIA DIÁRIA WATTS AMPERES
Figura 9. Curva em diferentes temperaturas (PV M240 3R).
04 HORAS DE SOL 900W 32,52A (29,55V) Na Figura 9, observa-se a influência da temperatura perda
05 HORAS DE SOL (MÉDIA BRASIL) 1200W 40,65A (29,55V) de eficiencia dos modulos fotovoltaicos.
06 HORAS DE SOL 1440W 48,78 (29,55V)
C.3. Radiação solar no território brasileiro.
PRODUÇÃO MÉDIA MENSAL DE ENERGIA 30,00KWH/mês
A radiação solar depende também das condições climáticas
Na Tabela V mostra a eficiencia de geração de energia em e atmosféricas. Somente parte da radiação solar atinge a
condições ideais de insolação, este módulo solar fotovoltaico superfície terrestre, devido à reflexão e absorção dos raios
produz 240W, 8,13A e 29,55V em corrente contínua. solares pela atmosfera. Estima-se que a energia solar incidente
sobre a superfície terrestre seja de dez mil vezes o consumo
C.1. Curva característica IxV.
energético mundial. No Brasil os maiores índices de radiação
Quando um acessório é conectado, as medidas de corrente e são observados na região Nordeste, com destaque para o Vale
tensão podem ser plotadas em um gráfico. De acordo com as do São Francisco. É importante ressaltar, que mesmo as
mudanças de condições da carga, novos valores de corrente e regiões com menores índices de radiação apresentam grande
tensão são medidos, os quais podem ser representados no potencial de aproveitamento energético.
mesmo gráfico.
Ao juntar todos os pontos, é gerada uma linha denominada C.4. Cálculo do gerador fotovoltaico.
curva característica IxV. Normalmente essas curvas estão Para o cálculo da potência mínima do gerador é utilizada a
associadas às condições em que foram obtidas, intensidade da expresão (Wp): Potência mínima total do conjunto de módulos
radiação, temperatura entre outros, Figura 8. necessária para produzir a energia solicitada pela carga,
consumo total (Wh/dia):

CT (Wh / dia) (1)


Pmg (Wp ) 
HE  Fpp  Fps

Pmg - Potência mínima do gerador (Wp): Potência mínima


total do conjunto de módulos necessária para produzir a
energia solicitada pela carga, CT - Consumo total (Wh/dia):
HE - Horas Equivalente de sol Pleno (Horas/dia): Depende
Figura 8. Curva em diferentes níveis de irradiância (PV M240 3R). da latitude e nível de nebulosidade do local. Considerar o nível
Na Figura 8, observa-se a corrente gerada pelo módulo, ela médio do mês mais crítico no plano escolhido para instalar os
aumenta linearmente com o aumento da intensidade luminosa. módulos. Considerar e 5 horas/dia de sol pleno para o pior
C.2. Temperatura das células. mês.
Fpp – Fator de perda de potência: 24V/Vmp = 0,68; deve-
A incidência de um nível de insolação e a variação da
se ao fato da tensão da bateria (24V) ser inferior à tensão de correspondente a cada cenário.
máxima potência do módulo a ser utilizado (Vmp=+/- 29V At - Autonomia (dias): Prevê um período sem insolação de
para os módulos especificados no projeto). 3 dias.
Essas perdas são reduzidas através do uso do controlador de Tbb - Tensão do Banco de Baterias(V): 12V (duas baterias
carga com seguidor de máxima potência. em serie – 24V).
Fps – Fator de perdas e segurança: Para levar em conta a VI. LEGISLAÇÃO.
redução da geração do módulo devido a: tolerância na
No Brasil não existe legislação específica para o sistema
fabricação, temperatura de trabalho, poeira, degradação,
fotovoltaico tipo isolado (OFF-GRID), porém está em vigor a
sombras, desalinhamentos e também perdas elétricas na
Resolução Normativa 482 da ANEEL e a ABNT – Associação
bateria, controlador, e na instalação, além de incertezas sobre
Brasileira de Normas Técnicas. Essas lançaram em março de
os dados utilizados e o consumo previsto. Valor típico: 0,8.
2013 a NBR16149, além dessas citadas há Normas da
D. Inversor de frequência. Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) que falam sobre
Os inversores dimensionados para o sistema são de 4400W, Sistemas Fotovoltaicos.
24Vcc/110Vac com uma eficiência máxima de 88%. Possui A Resolução Normativa 482 da ANEEL - ou simplesmente
proteção de desligamento automático por sobre-aquecimento e Resolução 482 ANEEL – estabeleceu as condições gerais para
curto-circuito na saída ou se a potência requerida pelo a conexão à rede da microgeração (potência instalada menor
equipamento elétrico exceder a capacidade. que 100kWp) e minigeração (potência instalada entre 100kWp
e 1MWp) distribuída no Brasil e criou o Sistema de
E. Controlador de carga. Compensação de Energia. Esse permite que sistemas
Os controladores do sistema possuem estruturas e fotovoltaicos – e outras formas de geração de energia a partir
desempenhos adequados aos mais severos usos industriais, de fontes renováveis com até 1MW de potência instalados em
suporta sobrecargas de até 25% que permite o uso com residências e empresas – se conectem a rede elétrica de forma
baterias tipo gel, seladas e abertas tanto de 12 quanto de 24 simplificada, atendendo o consumo local e injetando o
volts (seleção automática). O tipo de carregamento (algoritmo excedente na rede, gerando créditos de energia.
PWM) aumenta a capacidade e a vida útil das baterias, Desta forma, é possível praticamente zerar a conta de luz
realizando o carregamento em 04 estágios: carga bruta, com o uso da energia solar, pagando apenas o custo de
regulagem PWM, flutuação e equalização. disponibilidade da rede. Observa-se que um sistema
fotovoltaico ao gerar eletricidade, esta será consumida no
F. Bateria.
local.
Inicialmente foram dimensionadas baterias tipo estacionária Caso a geração seja maior que o consumo, o excedente é
de 80Ah/93Ah para compor o banco de baterias. A Tabela VI injetado na rede elétrica, gerando créditos de energia. Para
mostar o tempo vida útil de uma bateria. geração menor que o consumo, será utilizada a energia da
TABELA VI própria rede elétrica.
VIDA ÚTIL DA BATERIA EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE DA Os créditos de energia possuem o mesmo valor da
DESCARGA
eletricidade da rede e podem ser utilizados para abater o
PROFUNDIDADE DE NUMERO DE CICLOS VIDA ÚTIL EM ANOS
DESCARGA
consumo. Fato esse que diminui o valor da conta de energia
10% 2500 6,84 [5].
20% 1500 4,10 A Norma Brasileira 1149 (NBR16149) tem como título o
30% 900 2,46 “Sistemas fotovoltaicos (FV) - Características da interface de
40% 600 1,64 conexão com a rede elétrica de distribuição”. Esta Norma está
50% 440 1,20
prevista para entrar em vigor doze meses (2013) após sua
60% 360 0,98
publicação.
Essa norma estabelece as recomendações específicas para a
70% 220 0,60
interface de conexão entre os sistemas fotovoltaicos e a rede
80% 140 0,38
de distribuição de energia elétrica e estabelece seus requisitos.
Aplica-se aos sistemas fotovoltaicos que operam em paralelo
Na Tabela VI mostar o tempo de vida útil da bateria em com a rede de distribuição [7].
função da profundidade da descarga, valores menores É importante ressaltar que:
aumentam a vida útil da bateria.  NOTA 1: Não contempla compatibilidade
Para o dimensionamento correto de quantidade de bateria eletromagnética e os procedimentos de ensaio de anti-
deve-se aplicar as equações a seguir. ilhamento.
 NOTA 2: Os requisitos para a conexão dos sistemas
CT (Wh / dia)  At (dia) (2) fotovoltaicos a rede podem variar, quando utilizado
Cp( Ah) 
Tbb(V ) sistema de armazenamento de energia ou os sinais de
controle e comando são provenientes da distribuidora.
Cp – Capacidade (Ah)
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
CT - Consumo total (Wh/dia): Retirar do consumo Wh/dia
possui outras normas técnicas como:
NBR11704 de 01/2008 - Sistemas fotovoltaicos - A instalação elétrica do sistema foi realizada de acordo com
Classificação o cronograma estabelecido. O projeto realizado deixa
Objetivo: Classifica os sistemas de conversão fotovoltaica propostas de trabalhos futuros como um mecanismo
de energia solar em energia elétrica. automático de movimentação de ângulo dos painéis para
NBR11876 de 03/2010 – Módulos fotovoltaicos. melhor aproveitamento das irradiações solares.
Objetivo: Especifica os requisitos exigíveis e os critérios objetivo de estender a potencia sistema. foi feito estudos do
para aceitação de módulos fotovoltaicos para uso terrestre, de esquema de aterramento afim de adotar o mais adequando ao
construção plana e sem concentradores que utilizem sistema, feita analises do projeto elétrico, do sistema
dispositivos fotovoltaicos, como componentes ativos para fotovoltaico. Um estudo das legislações vigentes no Brasil e
converter diretamente a energia radiante em elétrica. no exterior.
No conjunto das analises esta incluída análise financeira do
VII. ANÁLISE FINANCEIRA DO SISTEMA FOTOVOLTAICO sistema fotovoltaico com o estudo de tempo de retorno
A alta tecnologia necessária para a fabricação das células utilizado o período de Payback com as Tabelas e cálculos. As
fotovoltaicas requer investimentos elevados. [3]. A baixa desvantagens e vantagens de se ter um sistema fotovoltaico
eficiência na conversão da energia solar em energia elétrica evidenciando aspectos ambientar assim como a confiabilidade
fica em no máximo de 28% em condições ideais em do sistema implantado.
laboratório. Uma comparação de custos de implantação entre as
Porém, na prática é visto que se trata de painéis principais fontes de energia elétrica entre elas a eólica e gás
fotovoltaicos com conversão bem inferior na casa dos 10%. A nesta mesma analise esta incluída uma sobre a manutenção so
energia gerada por painéis solares é menos competitiva no que sistema fotovoltaico no período de 30 anos.
se refere a custos que aquela gerada por geradores à gasóleo de instalação elétrica do sistema foi feita de acordo com o
(diesel). Ao comparar-se com a energia gerada por cronograma atingindo.
hidroelétrica em alguns casos, isso se torna inviável. O projeto realizado deixa propostas de trabalhos futuros
como um mecanismo automático de movimentação de ângulo
VIII. CONCLUSÃO dos painéis para melhor aproveitamento das irradiações
solares.
O projeto desenvolvido é uma alternativa de energia solar
fotovoltaica para alimentar um consumidor de pequena REFERÊNCIAS
potência, ou seja, uma micro produção fotovoltaica. Para tal,
foram descritos os principais componentes e tecnologias [1] Manual Técnico, Batarias Moura. Disponível:
http://manoel.pesqueira.ifpe.edu.br/fmn/anterior/2010.2/infra/CLEAN.
associadas aos tipos de sistemas fotovoltaicos. PDF. Acesso: maio/2013.
Os módulos fotovoltaicos ainda representam custos [2] Gerador Solar Fotovoltaico Solenerg Com Baterias. Solenerg.
elevados, entretanto tem-se verificado uma redução dos Disponível: http://www.solenerg.com.br/files/Gerador-Solar-
Fotovoltaico-Solenerg-com-baterias-15042011.pdf. Acesso: maio.
custos, bem como um aumento da sua eficiência e do seu 2013.
tempo de vida útil. Com relação aos inversores há registros de [3] Painéis Fotovoltaicos Vantagens e Desvantagens. Disponível::
melhorias tanto em sua qualidade quanto na confiabilidade. http://paineis-fotovoltaicos.org/paineis-fotovoltaicos-vantagens-e-
desvantagens. Acesso: maio. 2013.
Dessa forma, para evolução do projeto elétrico foi criado
[4] S. H. Costa, “Modelo sustentável de difusão da tecnologia fotovoltaica
sistema de bipass, para fazer comutação de alimentador se para uso residencial”. XVII Conferência Latino-Americana de
necessário em uma manutenção preventiva ou corretiva. Eletrificação Rural, Recife, p. 1-10, 1999.
Assim, é evitada indisponibilidade de energia por muito [5] Dados sobre energias alternativas. Solstício energia, Disponível:
http://www.solsticioenergia.com.br/sobre-energia-solar/resolucao-482-
tempo. aneel. Acesso: nov. 2013.
O projeto elétrico ainda prevê expansões no sistema [6] Dados sobre normas técnicas. Target. Disponível:
fotovoltaico com o objetivo de estender a potência sistema. https://www.target.com.br/pesquisa/resultado.aspx?pp=16&c=42981.
Acesso: nov. 2013.
Foram realizados estudos do esquema de aterramento afim de [7] Dados sobre normas técnicas. Espaço Sustentável. Disponível:
adotar o mais adequando ao sistema, além de realizar análises http://www.espacosustentavel.com/pdf/INATOMI_TAHI_IMPACTOS
do projeto elétrico, do sistema fotovoltaico e ainda estudo das _AMBIENTAIS.pdf. Acesso: nov. 2013.
[8] Dados sobre normas técnicas. Portal-Energia, Disponível:
legislações vigentes no Brasil e exterior. http://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-
Para conjunto das análises está incluída análise financeira solar/. Acesso: nov. 2013.
do sistema fotovoltaico com o estudo de tempo de retorno [9] Dados sobre normas técnicas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
- IPEA. Disponível: http://repositorio.ipea.gov.br. Acesso: nov. 2013.
utilizado, o período de Payback com suas respectivas Tabelas [10] Soluções Calculo de Payback. Adimistração e Soluçoes. Disponível:
e cálculos. http://admsolucoes.blogspot.com/2013/02/payback. nov. 2013.
Apresentou-se vantagens e desvantagens de se ter um
sistema fotovoltaico, evidenciando aspectos ambientais, assim K. C. O. Ferioli, é acadêmico de Engenharia Elétrica pelo
como a confiabilidade do sistema implantado. Mostrou-se uma IESAM – Instituto de Estudos Superiores da Amazônia,
desde 2008.
comparação de custos de implantação entre as principais
fontes de energia elétrica, entre elas a eólica e a gás, nesta A. L. Vilhena, é acadêmico de Engenharia Elétrica pelo
análise está incluída a manutenção do sistema fotovoltaico no IESAM – Instituto de Estudos Superiores da Amazônia,
desde 2008.
período de trinta anos.
M. A. S. Aguiar, acadêmico de Engenharia Elétrica pelo
IESAM – Instituto de Estudos Superiores da Amazônia,
desde 2008.

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