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O SURGIMENTO DO CONCEITO CIM ATRAVÉS DA

INTEROPERABILIDADE ENTRE BIM E GIS E SUA


IMPORTÂNCIA PARA AS SMARTS CITIES

Marco Deouro Deritti (Engenheiro Eletricista); mderitti@gmail.com

Resumo: O presente artigo traz em seu corpo uma revisão bibliográfica evidenciando o
surgimento do termo City Information Modeling (CIM) partido da interoperabilidade entre as
tecnologias Building Information Modeling (BIM) e Geographic Informations System (GIS) e
sua importância dentro do conceito de Smart City. Nos primeiros capítulos é explicado de
forma conceitual cada uma dessas tecnologias e suas contribuições individuais para o
desenvolvimento de uma Smart City. Partindo da individualidade, é revisado o conceito da
junção através do CIM e como o mesmo contribui para o desenvolvimento de uma Smart
City.

Palavras-chave: Tecnologia, Smart City, Information Modeling, Informações

THE EMERGENCE OF CONCEPT CIM THROUGH


INTEROPERABILITY BETWEEN BIM AND GIS AND ITS
IMPORTANCE TO THE SMARTS CITIES

Abstract: This article brings in its body a bibliographical review highlighting the emergence
of the term City Information Modeling (CIM) Interoperability party between technologies
Building Information Modeling (BIM) and Geographic Information System (GIS) and its
importance within the concept of Smart City. In the first chapters it is conceptually explained
each of these technologies and their individual contributions to the development of a Smart
City, starting from individuality. The concept of the junction is revised through the CIM and as
the same contributes to the development of a Smart City.

Keywords: Technology, Smart City, information modeling, Info

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1. INTRODUÇÃO

O conceito de Smart Cities vem sendo estudado desde meados da década de 90, onde
eram embasados na aplicação, utilização e desenvolvimento das tecnologias da informação
e comunicação (TICs). O termo Smart City para Gibson, Kozmetsky e Smilor (1992) é o
conceito do fenômeno de desenvolvimento urbano através da dependência das tecnologias,
inovações e globalização em uma perspectiva econômica.
O Sistema de Informação Geográfica (SIG, ou GIS em inglês) é a base instrumental
estabelecida nos meios da produção cartográfica, geográfica e de planejamento urbano e
regional. Trata-se de uma base de dados digital de múltiplas finalidades onde o meio comum
para referência é dado por um sistema de coordenadas espaciais. Para Foote e Lynch
(1995) o GIS se consagrou como um sistema altamente eficaz para tomada de decisões
devido a aglomerar dados oriundos de base textuais e bases gráficas georreferenciadas,
além de permitir uma livre manipulação destes por meio de pesquisas e combinações
variadas, representadas através de gráficos, vetores ou rasters.
O Building Information Modeling (BIM) é uma tecnologia que vem sendo difundida no
âmbito da construção civil como substituto do Computer Aided Design (CAD). Através do
BIM, muitas etapas de projetos foram facilitadas, tais como compatibilização de projetos de
diferentes disciplinas, orçamentação de obras, cronogramas e As Built.
Sabendo que o GIS e o BIM possuem grandes diferenças em suas estruturas,
procura-se um meio de unir essas duas plataformas para uma boa integração e assim
estabelecer uma ampla rede de interações de informação entre a escala do edifício e a
escala da cidade.
O presente artigo tem como objetivo mostrar através de revisões bibliográficas, sítios
e materiais gerencias como o BIM em conjunto com o GIS interagem de forma que contribua
para o crescimento e surgimento das Smarts Cities. A metodologia abordada foi a de
pesquisas de artigos online e de congressos entre os anos de 1990 e 2018.

2. SMART CITIES E O GEODESIGN

Na segunda década de 2000 foi fornecido por Giffinger et al (2007) um modelo de Smart
City composto de 6 características identificadas como: Pessoas inteligentes; Governança

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inteligente; Mobilidade inteligente; Economia inteligente; Vida inteligente e Ambiente
inteligente.
Nas pesquisas científicas mais recentes, as Smarts Cities são caracterizadas pelo
amplo uso de TIC em suas infraestruturas, visando a melhoria da participação ativa de
capital humano e social (DAMERI, 2013).
Segundo Coelho et. al (2014), as Smart Cities fazem parte de um futuro próximo
visando primeiramente o melhoramento dos sistemas de transporte. Um dos maiores
problemas que grandes cidades enfrentam é o congestionamento de trânsito. De acordo
com um estudo realizado na Europa pela empresa de Global Position System (GPS),
Tomtom, a média de tempo de viagem é 57% maior do que quando o trânsito flui
normalmente e 84% mais longas em horários de pico.
Além dos congestionamentos serem um problema comum em cidades de grande
porte (RESENDE; SOUZA, 2009), com eles são carregados outros problemas, como
ambientais e eficiência dos transportes públicos (ANDREWS, 2018).
• Ambientais: O congestionamento de vários automóveis em vias públicas gera
emissões de CO2 e poluição sonora além do comum, o que podem ser
facilmente evitadas com um planejamento de mobilidade urbano como, por
exemplo, um sistema de metrô subterrâneo.
• Eficiência dos transportes públicos: Um dos problemas para os meios públicos
de transporte é a falta de faixas exclusivas para os mesmos, fazendo com
que, em horários de pico, dividam a pista com carros de uso pessoal, gerando
congestionamentos e atrasos no trânsito.
Contudo, a contínua busca pelo modelo perfeito de uma Smart City traz inúmeras
definições diferentes de um mesmo conceito, porém todas as definições convergem em um
ponto comum: o investimento inteligente das TIC focadas na infraestrutura física urbana de
uma cidade.
Assim como para o termo Smart City, existem várias definições para o Geodesign,
mas para o contexto aqui abordado pode-se defini-lo como um método de concepção e
planejamento que conjuga firmemente a criação de propostas de concepções com
simulações de impacto informadas por contextos geográficos (FLAXMAN, 2012).
Segundo Steinitz (2012) a implementação e planejamento de uma nova área
residencial dentro da disciplina de Geodesign, é necessário seguir um roteiro composto de
três etapas iniciais: a) Realizar análises e simulações. Por exemplo: como o tráfego será

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afetado com mais residentes? b) Coletar informações baseadas em dados existentes, como
informação de tráfego, informação de edifício, geologia, redes rodoviárias e etc. c) Criar
propostas embasadas em modelos de avaliação e as comunicar ao feedback entre as partes
interessadas e aos cidadãos.
Para a execução dessas etapas, o uso de dados atuais é fundamental. Além disso, a
criação de novos dados sempre que algo é construído é necessária junto da avaliação da
exatidão das simulações e previsões.

3. RELAÇÃO ENTRE O GIS E SMART CITIES

Para Deogawanka (2016) o planejamento de uma Smart City através do uso do GIS parte
da sua implantação em todas as etapas de planejamento e desenvolvimento da cidade,
operando então em todos os estágios do ciclo de vida e em todo o espectro de
funcionalidades como demonstrado na Figura 1.
Figura 1 – A estrutura da Smart City

Fonte: Deogawanka (2016)

Deogawanka (2016) explica que a implantação do GIS em uma Smart City segue da
seguinte forma para os seguintes itens: Planejamento espacial: com uma ou mais áreas de
implantação. Por exemplo, uma cidade existente pode se concentrar no gerenciamento
inteligente de resíduos sólidos usando big data e GIS. GIS-ICT: fluxo contínuo de dados
/informações; conectando departamentos e partes interessadas. Coleta: digitalização de

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dados geográficos, bancos de dados espaciais, fornecimento de dados críticos para o
gerenciamento de cidades "inteligentes". Processamento: gerenciamento de dados em
tempo real, manutenção de protocolos de dados abertos, integração de arquitetura orientada
a serviços (SOA) com uma arquitetura de serviço de dados que não deixa lugar para silos
de dados. Comunicação: um fluxo bidirecional de informações entre participantes, partes
interessadas e cidadãos. Análise (analysis): análise de big data estruturado (digitalizado) e
não estruturado (social, surveys) para análise em tempo real. Tomada de decisão baseada
em dados: o ecossistema 'sempre conectado', possibilita a gestão em tempo real e a
tomada de decisões

3.1. BIM E GIS, INTEROPERABILIDADE

A maior barreira para a comunicação entre BIM e GIS é como será feita a troca de
informações de maneira que haja uma interoperabilidade entre os arquivos de forma que
não haja a perda de informações nos processos de importação e exportação dos dados.
O BIM possui como padrão a sua troca de informações através do consórcio
chamado Industry Foundation Classes (IFC) consolidado pela BuildingSMART. A partir disso
o IFC sofreu várias atualizações durante os anos. Diferente do BIM, o GIS trabalha com
estruturas definidas pelo usuário, sem padrões estabelicidos ou normatizados como no IFC,
o que dificulta a transição de dados para o BIM e assim sua modelagem.
Figura 2 – Sintese das escalas tradicionais de aproximação em GIS e BIM

Fonte: Almeida, Andrade (2015)


A Figura 2 acima mostra de maneira conceitual um meio de unir o BIM e o GIS
estabelecendo uma rede de interações de informação entre a escala do edifício e a escala
da cidade. Um dos caminhos para a integração de ambos é a busca por uma

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universalização dos formatos dos arquivos, onde o GIS apresenta grande vantagem devido
ao fato de utilizar um formato de dados espaciais (o shapefile) (XU, DING, MA 2014).

3.2. APLICANDO BIM E GIS EM CONJUNTO PARA A FORMAÇÃO E


PLANEJAMENTO DAS SMARTS CITIES

Como ainda não é definido um padrão para a interoperabilidade de ambas as tecnologias,


uma maneira de usá-las para o desenvolvimento de Smart Cities é dividindo as etapas entre
as tecnologias. De um modo conceitual, para Andrews (2018), um fluxo de dados segue
uma ordem de planejamento, administração, design e construção. Sabendo que o GIS é
uma tecnologia que fornece informações sobre os testes no contexto do ambiente
construído natural e o BIM fornece informações detalhadas sobre ativos, é possível dividi-los
da seguinte forma (Figura 3).
Figura 3 – BIM e GIS

Fonte: Adaptado de Andrews (2018)

O GIS fornece a estrutura para análise e tomada de decisões para o


desenvolvimento de uma cidade em todas as áreas possíveis, como:
• Integração e gerenciamento de dados;
• Visualização e mapeamento;
• Análises e modelagem;
• Planejamento e Geodesign;
• Tomada de decisões;
• Ação;
O BIM precisa de um contexto para garantir resultados de design e construção.
Buscando o conceito de uma Smart City, sabe-se que o uso de dados para
orquestrar a qualidade de vida, segurança, economia e transporte das comunidades cria um

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contexto para o BIM. Sendo assim, BIM e GIS trabalharão de forma contínua para o
surgimento das Smarts Cities, como mostrado na Figura 5.
Figura 5 – Worflow BIM e GIS

Fonte: Andrews (2018)

Porém, mesmo com esse conceito básico de comunicação entre ambos, volta-se aos
pontos críticos da integração entre as plataformas, o que retornaria ao ponto inicial da busca
de uma universalização de arquivos para que haja uma comunicação precisa sem perda de
dados.
Duas empresas, uma desenvolvedora de softwares BIM e outra produtora de
soluções para as áreas de geografia, vem desenvolvendo em conjunto um software capaz
de unificar as informações em uma única visualização, facilitando assim o trabalho de
arquitetos e engenheiros para a leitura e visualização de informações GIS e facilitando o uso
do BIM para profissionais GIS. Deve-se ressaltar que o BIM é uma tecnologia que facilita a
construção civil em todos os quesitos, devido ao fato de se trabalhar de maneira digital com
simulações reais e precisão de materiais, evitando o conflito entre projetos de diferentes
disciplinas, erro em quantitativo de materiais, cronogramas falhos sem previsões de atrasos
e etc. Ou seja, o uso do BIM para o desenvolvimento de uma Smart City deve ser explorado
ao máximo.

3.3. SURGIMENTO DO CITY INFORMATION MODELING (CIM)

Stalder e Kolbe (2007) afirmam que mesmo o GIS sendo um conceito de extrema
importância pois o mesmo trouxe uma forma de juntar informações geográficas em um

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sistema, ainda é mal distribuído. Ambos também afirmam que o BIM ainda não é utilizado
para modelagens de grande porte como a modelagem de cidades, sendo necessário o
desenvolvimento de um sistema que permitisse modelagens em grandes escalas. É nesse
ambiente que surge o City Information Modeling (CIM).
Para Xu, Ding e Ma (2014) o CIM é um banco de dados digital que é utilizado pela
engenharia civil com finalidade de facilitar a integração no sistema viário real. Todo software
agregado ao CIM será interligado e permite uma análise mais fina e um desenvolvimento do
design e da construção também mais finos. Também definem que as divisões básicas para
um software CIM devem conter cinco módulos: módulo de edificações; transportes;
mobiliária; corpos hídricos e módulo Mechanical, Eletrical and Plubing (MEP), onde o uso do
BIM se faz necessário para alimentar o modelo e a tecnologia GIS para georreferenciar cada
parte da cidade. De uma maneira lógica, o CIM não apenas engloba o BIM, mas sim será
uma evolução do mesmo onde abrangerá todas as informações dos softwares GIS para
uma melhor produção e desenvolvimento de planejamentos de cidades e comunidades.
Outro ponto que favorece o surgimento do CIM é a integração do GIS com o padrão
de arquivos IFC. O IFC4 (março de 2013) promoveu alterações em seus principais
elementos possibilitando novos fluxos de trabalho, incluindo trocas de modelos 4D
(cronogramas) e 5D (orçamentos) além de também possibilitar uma pequena
interoperabilidade com o GIS, promovendo melhorias em simulações térmicas.
A BuildingSMART vem trabalhando para integrar as informações das infraestruturas
com os padrões já aplicados para infraestruturas GIS com o auxílio da Open Geospatial
Consortium (OGC). Partindo desse sentido, para Amorim (2016) a adoção do CIM pode ser
uma ótima estratégia para melhorar a infraestrutura e os serviços prestados aos habitantes
de uma cidade, visando então alcançar o conceito ou status de Smart City, considerando
que a implementação do CIM vise a eficiência e eficácia de todos os sistemas de
infraestrutura urbana.

4. CONCLUSÕES

Como se nota até aqui, existem ainda muitos desafios para a integração das tecnologias
para utilização nas futuras cidades do século XXI, as Smart Cities. Um conceito bem
integrado de uma Smart City faz-se necessário para uma estratégia de resolução de
problemas onde os encaminhamentos são feitos de formas mais adequadas, rápidas e

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integras. Além dessa conceituação, depende-se também de investimento do governo em
conjunto com os profissionais e cidadãos para o amplo desenvolvimento. Mesmo com as
inúmeras barreiras de integração das tecnologias BIM e GIS, nota-se que ambas as
ferramentas em conjunto podem proporcionar um excelente resultado de planejamento e
desenvolvimento de cidades e Smart Cities.
O GIS por trabalhar com coleta de informações pode ser visto como um excelente
banco de dados para a utilização da ferramenta BIM, que por sua vez precisa de um
contexto para poder ser utilizada. Utilizando-a dentro do contexto das Smarts Cities e em
conjunto com o GIS, pode-se obter uma modelagem precisa das informações, já que o BIM
se trata da modelagem de informações.
Por fim, implementar de forma integrada o CIM e Smart City reduzem quaisquer
riscos aos processos de implantação, minimizam custos e maximizam resultados, partindo
do ponto de vista que o BIM já faz isso no âmbito da construção civil.

REFERÊNCIAS

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