Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aporte para
uma Hermenêutica em
Psicologia Escolar
Contribution for hermeneutic
in the school psychology
Elbio Nelson
Cardoso Guardia
Universidade da
República Oriental do
Uruguai
Artigo
Resumo: Este artigo busca colocar em pauta para debate o valor metodológico
que pode ter a hermenêutica, enquanto instrumento epistemológico, quando
aplicada à área de Psicologia escolar e a utilidade da técnica de observação
participante no contexto de uma metodologia qualitativa de pesquisa, realizada
na escola pública. Para a análise das informações contidas no diário de campo
e nas entrevistas, utilizamos a análise de conteúdo para lograr uma leitura
que venha a realçar o aspecto multidimensional das dificuldades de
aprendizagem, as características da comunicação e dos comportamentos dos
alunos, professoras, psicólogas e do próprio pesquisador. Na fase de
interpretação das categorias, procura-se captar o sentido da experiência do
encontro com o outro e a atuação do psicólogo no campo da saúde coletiva,
utilizando como base a compreensão existencial.
Palavras-chave: Psicologia escolar, acompanhamento in situ, empatia.
Abstract: This article tries to bring out for debate the methodological value
that hermeneutic can have as an epistemological instrument when applied in
the area of school Psychology and the usefulness of the participant observation
technique in the context of a qualitative methodology of research accomplished
in the public school. For the analysis of the information contained in the daily
report book and in the interviews, it was used the content analysis to achieve
a sight that comes to enhance the multidimensional aspect of the learning
difficulties, the characteristics of the communication and of the students,
teachers, psychologists and the own researchers behavior. In the stage of the
categories interpretation, it tries to bring up the sense of experience from the
contact with others and the psychologist’s performance in the collective health
field, using the existential understanding as base.
Key words: school Psychology, participant observation, hermeneutic.
outro, sofrem o fracasso escolar crônico na que têm provocado o surgimento espontâneo
escola pública que adota uma abordagem ou calculado de práticas sociais e de construtos
institucional, conforme evidenciado na Rede ideológicos, revestidos de “jogos de verdade”,
Municipal de Educação em Porto Alegre? de desvelos fraternais ou de franca hipocrisia
em áreas da educação e da saúde individual e
Em contraponto a essa problemática, primeiro coletiva. Na verdade, no cerne dessas
buscamos, pela hermenêutica, contextualizar o questões, há uma compreensão ufana, que
problema de pesquisa e, numa segunda instância, instrumenta ações, remédios preventivos e
descobrirmos possibilidades heurísticas a partir curativos para os problemas das crianças
da experimentação de campo, embasada no pobres em fase de escolarização. Essa soberba
marco conceitual da saúde coletiva. Com efeito, ocorre, sempre, no campo da ciência das
esta investigação advém da possibilidade que sociedades modernas por estarem estas
brinda a hermenêutica, na sua acepção ligadas, direta ou indiretamente, ao poder
moderna, entendida como um processo dialético disciplinar (Foucault, 1981; 1999).
entre a compreensão e a interpretação, e do
qual emerge um sentido, necessariamente, Nesse contexto epistemológico, os problemas
inserido em um contexto histórico social, e de que interrogamos, em relação aos alunos de
saúde coletiva, por permitir manejar o conceito periferia que freqüentam a escola pública em
de campo e de valor social e existencial quando nosso país, originam-se no Brasil Colônia. A
nos referimos à categoria doença e saúde. Ambas diferença de posição social entre o branco
permitiram-nos conduzir uma forma de produção colonizador europeu e a população nativa,
de conhecimento desvinculada da praxe usual, negra e mestiça, assim como a economia,
ligada à escuta e ao enquadramento, baseada na grande propriedade e na mão-de-
recomendado pela intervenção em Psicologia obra escrava, sob o domínio do poder da
clínica, em Psicopedagogia, em Pedagogia e em família patriarcal, criavam, mediante a obra dos
Psicologia escolar, na sua vertente tecnicista ou jesuítas, condições favoráveis para a
institucional. importação das idéias dominantes da cultura
medieval européia e de um modelo de ensino
Contextualização do problema escolástico, acadêmico e aristocrático,
de pesquisa destinado às classes sociais dominantes
(Romanelli, 2001), e sobre a qual se formaria
O campo epistemológico que investigamos o sistema educativo brasileiro.
está vinculado à história da formação de
determinadas práticas sociais e construtos O processo de exclusão de certas camadas da
teóricos, que têm influenciado, direta ou sociedade vai complementar-se, no final do
indiretamente, a configuração de uma século XVIII e início do século XIX, com um
formação universitária incompleta em fenômeno chamado por Foucault (1999) de
Psicologia escolar e no magistério e, “ortopedia social” em razão da utilização
conseqüentemente, a atuação do psicólogo discriminada de métodos corretivos
e do professor em nosso meio, distante da disciplinares, de vigilância e controle, e por
realidade dos alunos de periferia considerados ser uma época em que o controle social dos
“diferentes”. Trata-se de estratégias míticas ou indivíduos se aperfeiçoa por meio de uma série
concretas, postas em prática pela Tradição, de instituições pedagógicas, médicas,
pela Política, pela Medicina, pela Educação e psicológicas, psiquiátricas e policiais, tendo
pela Psicologia para alcançar, em cada época, como objeto de atenção, principalmente, as
perfis de homem, assim como do itinerário crianças durante a primeira infância (Enguita,
de determinadas contingências sociohistóricas 1989), mas que se estenderá, também, aos
loucos, aos pobres e às prostitutas. No campo econômicas porque ineptos para acomodar-
da Educação, deslocou-se o interesse religioso se à demanda da nova ordem capitalista e
para a disciplina material e para a organização competir com a mão-de-obra dos imigrantes
meticulosa da experiência escolar. Aspectos europeus, trazidos, especialmente, pelos
da disciplina monástica passaram a ser portugueses para explorar a agricultura e
aplicados, no decorrer do século XVIII, nas trabalhar na incipiente indústria de manufatura.
escolas, fábricas e quartéis, configurando uma Passaram a ser considerados “gentalha”, “ralé”
nova “microfísica do poder” mediante um que ameaçava os centros urbanos. O Hospício
investimento político, cada vez maior, na São Pedro, em Porto Alegre, desde 1984, tem
importância dos arranjos disciplinares, desde cumprido seu papel sob o olhar da Medicina
os mais sutis até dispositivos de inspeção, que Social, e foi de seu feitio absorver os
centram sua atenção em minúcias e detalhes “excluídos” da nova ordem capitalista; esse
manicômio conheceu todos os tratamentos
aparentemente inofensivos, mas que resultarão
possíveis para a loucura: exclusão do convívio
no quadro específico da escola elementar, pela
social, tratamento moral, colônia agrícola,
ordenação dos alunos por fileiras, em sala de
sangria, insulinoterapia, eletrochoque,
aula, nos corredores, nos pátios, nas avaliações
farmacologia, castigos.
dos alunos em relação a cada tarefa, sucessão
de assuntos ensinados, exercícios em ordem
A Medicina escolar (Lima, 1985) brasileira teve,
de dificuldade crescente, entre outros. É nesse
também, participação nesse processo de Um outro aspecto
contexto disciplinar que a criança, o louco, o
normalização e, junto com a Educação, que tem influído na
condenado e o doente serão, a partir do século falta de
construíram estereótipos (Jeca Tatu), traços
XVIII, objeto de descrições individuais e de elucidação do
distintivos característicos de doenças para
relatos biográficos ; cada um receberá a fracasso escolar
identificar a condição de ser brasileiro. Nessa dos alunos de
caracterização de sua própria individualidade, perspectiva, o caboclo, o sertanejo, os grupos periferia e
ligada aos traços, às medidas, aos desvios, às marginalizados da sociedade e o “espírito” do complicado as
notas. intervenções
homem brasileiro, em geral, passaram a ser propostas pela
sinônimos de abandono e doença. área da Psicologia
No Brasil, o nascimento da psiquiatria, durante escolar é a
o século XIX, realiza-se no seio da Medicina ambigüidade com
Um outro aspecto que tem influído na falta
que se maneja o
social, que incorpora a sociedade como objeto de elucidação do fracasso escolar dos alunos termo
de estudo, desenvolvendo instâncias de de periferia e complicado as intervenções “dificuldades de
controle social dos indivíduos e das aprendizagem”.
propostas pela área da Psicologia escolar é a
populações. A psiquiatria terá, como primeiro ambigüidade com que se maneja o termo
alvo de investigação, o louco pobre (os ricos “dificuldades de aprendizagem”. No Brasil,
eram isolados, alimentados e tratados, em primeiramente, foi utilizada a expressão
quartos fechados, em suas próprias casas), distúrbios de aprendizagem para sugerir que
considerado potencialmente perigoso para a havia a existência de uma doença sofrida pelo
moral pública e a segurança, sendo, por esse aluno. Logo, essa expressão passou a ser
motivo, retirado das ruas e levado para o utilizada pelos professores para referir-se ao
Hospital da Santa Casa de Misericórdia, lugar fracasso escolar, no sentido médico, mesmo
para onde iam os “alienados” antes da sem saber os critérios ou o significado
construção do Hospício, por D. Pedro II, em etimológico. Do mesmo modo, utiliza-se, até
1841, no Rio de Janeiro (Machado, 1978). No hoje, o termo hiperativo, dislexia, hipercinético
Rio Grande do Sul, os excluídos foram os para designar problemas de escolarização. Essas
“gaúchos”, mestiços que viviam de “prear” interpretações acabam dando uma origem
gado para as charqueadas. Eles se sentiram, biológica a um problema mal conhecido ou,
de repente, fora das trocas sociais e fundamentalmente, social.
308
Aporte para uma Hermenêutica em Psicologia Escolar
Ideogênica
Atuação dos profissionais de saúde e da educação vista de maneira
compartimentalizada;
As dificuldades de aprendizagem pertencem ao campo da Educação Especial
e da Psicopedagogia;
Inibição
Ausência de demanda de ajuda;
Angústia;
Mecanismo de defesa fóbico por parte dos alunos;
Perturbação da comunicação entre as professoras e os alunos inibidos;
e à aprendizagem escolar;
Desinibição dos alunos em sala de aula;
Comunicação;
Mudanças na expressão gráfica e plástica dos alunos na SIR.
Trabalhando não somente como assessor, que, Foi a nossa preocupação com a existência
sem dúvida, é uma parte importante do “abandonada” do aluno que comunicamos às
trabalho do psicólogo escolar, mas interagindo professoras, no início da pesquisa, como
com as crianças e o professor, comunicando- intenção deste estudo; por isso, o diálogo com
se, diretamente, com a família e outros as professoras revestiu-se de nuances
técnicos, introduz-se uma nova dinâmica na particulares. Sabíamos, pela experiência, que
própria estrutura de base (escola) do sistema, a nossa atuação na escola somente viria ser
onde, na realidade, joga-se com as coisas plenamente aceita no momento em que
imaginadas e idealizadas por quem planifica a pudéssemos convencê-las de que não teríamos
educação. Atuando indiretamente sobre a como objetivo interferir no seu trabalho, avaliar
epistemologia estancada na especialidade o método pedagógico ou o conteúdo das
tecnocrática, determinante de funções e matérias, mas, sim, buscar formas de poder
normas que prescrevem os limites do que ajudar aos alunos que supuséssemos ter uma
deve ser feito individualmente, de acordo com defasagem entre o rendimento atual e o
certo ordenamento e estatuto atribuído ao potencial de aprendizagem, pois esse bloqueio
professor, reeducador, psicopedagogo, os faz sentirem-se fracassados na
psicólogo, orientador educacional e outros, aprendizagem e nas relações interpessoais,
surge a oportunidade de introduzir um afetando a intimidade e a representação social
operador de mudança mediante uma forma que eles têm de si mesmos.
de agir concreta e interativa que mobiliza,
radicalmente, a comunicação como veículo de A “inibição” (Categoria) fora abordada por
mudança de perspectiva em relação aos Freud (1968) em 1925, no texto “Inibição,
alunos. Sintoma e Angústia”; é descrita como uma
restrição funcional do ego, uma limitação,
O conceito de propedêutica, nesse contexto exclusivamente, em nível do ego, que podia
educativo, enfatiza a atuação em seu valor obedecer a distintas causas, mas não
como acompanhamento empático, adaptado significaria, necessariamente, algo patológico,
à realidade escolar. Essa atuação tem função salvo se a inibição fosse parte da formação de
de dispositivo facilitador da abordagem um sintoma. Nesse último caso, como os
pedagógica dos problemas escolares que sintomas são processos que não ocorrem no
afetam, no caso, estudantes das camadas ego, renunciar à aprendizagem escolar seria
pobres da população. Essa propedêutica um meio de evitar a angústia que provém de
caracteriza não só um trabalho sobre o um conflito de outra natureza (edípica,
“problema de aprendizagem”, mas também provavelmente). O mecanismo inconsciente
sobre os problemas emocionais que surgem de deslocamento faria com que as
durante o processo de aprendizado escolar. representações eróticas passassem a estar
O trabalho é conduzido por meio das ligadas às tarefas escolares, estabelecendo-se,
314
Aporte para uma Hermenêutica em Psicologia Escolar
diferentemente, por certo, do que a professora postura dinâmica “com efeito” terapêutico,
e eu observávamos no modo como essas porque faz afluírem novos sentidos no cerne
mesmas crianças eram e se sentiam no recreio de uma formação social (escola), uma
ou fora da escola. Tínhamos visto esses alunos escuta e uma ação que se tornam
desfrutar da companhia de amigos, participar significativas quando se ajusta às vicissitudes
das brincadeiras, conversar animadamente... que cada criança apresenta e modifica o que
Dessa forma, não somente a defasagem entre foi imaginado pelo entorno sobre o aluno
o rendimento escolar e o potencial para o “diferente”.
aprendizado caracterizava os participantes de
pesquisa, mas, principalmente, o “intervalo” Por meio dessa estratégia, acreditamos na
Eu–Tu (Buber, 1977) era o que estava transformação que pode ser operada na
comprometido, relacionado à situação dinâmica do dia a dia da escola. Podemos
ontológica da falta de sentido de o sujeito estar definir o efeito que produz no aluno o
na escola. Na inibição predomina a apatia, a encontro com o psicólogo, seguindo a
“insegurança” e o “distanciamento”, bem reflexão de Bollnow (1971), como uma
diferente da dinâmica imposta pelos alunos descoberta que permite ao sujeito vir a ser
com traços psicóticos de personalidade; nestes “ele-mesmo”. Eis que o interagir do
últimos, predomina a euforia e a oposição pesquisador na escola defronta o aluno, de
acirrada à demanda do professor e à do maneira imprevista, com algo diverso daquilo
psicólogo, pois quem detém o “saber” é o que ele (aluno) podia prever e se orientar,
aluno, que organiza a realidade de maneira de acordo com seus mecanismos de defesa,
onipotente a partir de referenciais subjetivos. criados durante sua longa experiência de
Os problemas metapsicológicos não eram fracasso escolar. Assim sendo, o encontro é
simples de entender, porque tudo parecia um acontecimento destacado, que vem
estar aí: a deficiência mental, os distúrbios “sacudir” o aluno e exigir-lhe-á orientar-se
neurológicos, os problemas de aprendizagem, fora da linha de comportamento seguida até
mas estávamos cientes de que não era o então, mas que não lhe diz em que direção
diagnóstico psicológico de uma doença o que ele deve mudar sua atitude na escola.
importava, nem a diferenciação de sintomas
primários ou secundários para elaborar uma
O termo encontro significa, também,
estratégia de intervenção na escola.
compreender e valorizar o aluno. É nesse
aspecto que se deve compreender o
A categoria “empatia” interroga: Como foi a
acompanhamento dos alunos no contexto da
postura do pesquisador, no seu trabalho,
escola. Não se pretende “curar” ou levar,
dentro da escola pública?
efetivamente, o aluno a superar o fracasso
Essa técnica, com o tempo, tomou a forma encontro humano, no próprio contexto da
pais dos alunos quando pude conversar com Quando o pesquisador acompanha a criança
eles, e isso veio produzir uma série de na escola, surge a possibilidade in situ de
remanejamentos representacionais que, promover instâncias que levem o aluno a se
talvez, tenham mudado a maneira de pensar perguntar sobre esse outro que se interessa
e as atitudes das pessoas envolvidas com os por ele, dando lugar, dessa maneira, ao
problemas de aprendizagem escolar. deslocamento do sentido dado pelo eu
mediante um mecanismo de inibição; propicia-
O mesmo processo de ajuste ao contexto deve se o surgimento da demanda como pedido
ser feito com o termo interpretação, de ajuda que a criança poderia fazer, no aqui
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Trad.: Luis Antero Reto e Augusto FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. 2. ed. Trad.: Roberto Machado. Referências
Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977. Rio de Janeiro: Graal, 1981.
BAREMBLITT, G. A Rua como Espaço Clínico. Equipe de _______ A Verdade e as Formas Jurídicas. 2.ed. Trad.: Roberto Cabral
Acompanhantes Terapêuticos do Hospital Dia A CASA. São Paulo: de Mello Machado e Eduardo Jardim Morais. Rio de Janeiro: NAU, 1999.
Escuta, 1991.
FREUD, S. Inibição, Sintoma y Angustia. Obras Completas. Trad.: Luis
BLEICHMAR, S. A Fundação do Inconsciente. Trad.: Kênia Ballvé Lopez- Ballesteros y de Torres. Madrid: Biblioteca Nueva, v.2, 1968,
Beher. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. p.31.
BOLLOW, O. Pedagogia e Filosofia Existencial: um Ensaio sobre LIMA, Z. Saúde Escolar e Educação. São Paulo: Cortez, 1985.
Formas Instáveis da Educação. Trad.: Hermógenes Harada. MACHADO, R.; LOUREIRO, A.; Luz, R. et al. Danação da Norma.
Petrópolis: Vozes, 1971. Medicina Social e Constituição da Psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro:
Graal, 1978.
BONAMIGO, E; BRISTOTI, N. Enriquecimento Verbal em Crianças
MALINOWSKI, B. “Tema Método e Objetivo desta Pesquisa”.
Marginalizadas. Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas,
Argonautas do Pacífico Ocidental: um Relato do Empreendimento
n.24, março, 1978.
e da Aventura dos Nativos nos Arquipélagos da Nova Guné,
Melanésia. Trad.: Anton P. Carr e Ligia Aparecida Cardieri Mendonça.
BUBER, M. Eu e Tu. Trad.: Newton Aquiles Von Zuben. São Paulo: São Paulo: Abril Cultural, 1984. Os Pensadores.
Cortes & Moraes, 1977.
MONTOYA, D. De que Modo o Meio Social Influi no Desenvolvimento
BUSNELLO, A. A Integração da Saúde Mental num Sistema de Cognitivo da Criança Marginalizada?. Dissertação de Mestrado em
Saúde Comunitária. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1975. Psicologia-Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo. In Patto,
Maria Helena. Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, n.
CAMPOS, W. Equipes de Referência e Apoio Especializado Matricial: 51, 1984, p. 7 .
um Ensaio sobre a Reorganização do Trabalho em Saúde. Revista
Ciência & Saúde Coletiva, v. 4, 2, 1999. MOYSÉS, A; LIMA, Z. Desnutrição e Fracasso Escolar: uma Relação
tão Simples? In Revista da Associação Nacional de Educação ( ANDE)
CORDIÉ, A. Os Atrasados não Existem. Psicanálise de Crianças Ano1, n. 5, 1982.
com Fracasso Escolar. Trad.: Sônia Flach e Marta D´Agord. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996. MOYSÉS, A; COLLARES , A. A História não Contada dos Distúrbios de
Aprendizagem. In Cadernos CEDES: Centro de Estudos Educação e
Sociedade, n.28. Campinas: Papirus, 1992.
DOLTO, F. Dialogando sobre Crianças e Adolescentes. Trad.: Maria
Nurymar Brandão Banetti. Campinas: Papirus, 1998.
PAIN, S. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem.
4. ed. Trad.: Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artes Médicas,
_______. Françoise Dolto ou a Interpretação Espontânea. In Os 1995.
Poderes da Palavra: Textos Reunidos pela Associação Mundial
de Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. POPPOVIC, M. Alfabetização: Disfunções Neuropsicológicas. São
Paulo: Vetor, 1968.
ENGUITA, M. A Face Oculta da Escola. Trad.: Tomaz Tadeu da Silva.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. RAMOZZI-CHIAROTTINO, Z. Em Busca do Sentido da Obra de Jean
Piaget: Pequena Contribuição para a História das Idéias e para a
FERNÁNDEZ, A. A Inteligência Aprisionada: Abordagem Ação do Psicólogo num País de Contrastes. Tese Livre-Docência.
Psicopedagógica Clínica da Criança e sua Família. Trad.: Iara Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo. São Paulo: mimeo,
Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 1982.
FONSECA, V. Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. 2. ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. 26. ed. Petrópolis:
Edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Vozes, 2001.