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Apontamentos de direito

Direitos fundamentais (Universidade Autónoma de Lisboa)

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Resumo de direito
Ordem - Conjunto de elementos que visam a realização de objetivos
Ordem natural
• Não se dirige ao homem, mas as normas visam compreender fenómenos naturais
• É alheia a considerações de valores, e tem como base o princípio
causa-efeito
• Não é possível ser violada

Ordem Social
• É a ordem das condutas humanas que se expressa através de normas relacionais, têm como
objetivo regular a atividade do Homem e suas relações em sociedade
• É fundamental para funcionar em sociedade

Esta ordem pode ainda ser de 3 tipos

Ordem técnica
• Não têm carácter imperativo, pois não estão associadas à violação de direito ou deveres
• Constituída por regras condicionais, segundo as quais quem quiser algo tem de proceder de
certa forma ex: Regras de construção civil, fertilização de solos etc.

Ordem fática
• É a ordem de condutas, comportamentos e previsões humanas, não impõem modos de
comportamento
• Podem ter consequências nas relações entre os homens, muito embora não tenham como
objetivo disciplinar as condutas humanas, por exemplo lei da oferta e da procura
• Diferente das normais naturais, estas não são universais ou exatas, pois a forma como o homem
convive muda consoante tempo e espaço
• São leis sociológicas e económicas

Ordem normativa (onde se inclui o direito)

• Pretende disciplinar as condutas humanas, fixando o modo como se devem processar


• Dirigem-se com carácter imperativo à vontade do homem
• É uma ordem violável, logo o homem pode-se adequar a mesma ou não
• Esta ordem está impregnada de valores

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Ordem Normativa
Quantos tipos de ordens normativas existem?

Ordem de trato social


• Define regras de cortesia como modo de vestir em certas ocasiões, etiqueta etc
• Implicam práticas socialmente bem aceites, e podem ser vistas como usos normativos, em que a
pressão da sociedade sobre o homem é maior, e mais reprovável
• A violação das normas de trato social levam apenas a uma reprovação social daquele que as
viole

Ordem religiosa
• Estabelece uma relação do homem para com as suas divindades, mas reflete-se nas relações
com os outros e consigo próprio
• O não respeito ou cumprimento dessas normas/regras apenas leva a sanções divinas

Ordem moral
• Define os deveres da natureza ética, visa aperfeiçoamento de si próprio e não das relações com
os outros
• A sanção pelo seu incumprimento é de carácter interno (sentir remorsos, peso na consciência),
trata-se de coercibilidade psíquica

Ordem Jurídica
• É a ordem onde se situam as regras ou normas jurídicas, visam a prossecução de justiça,
segurança e paz mundial
• Estas normas compreendem a previsão (se fizeres isto) e a estatuição (sofrerás determinadas
consequências)
• No entanto, não têm que ser consequências punitivas, como por exemplo o Artigo 130 C.C (aos
18 anos atinge-se a maioridade, é uma norma que não pode ser nem violada nem possui
consequências punitivas)

Diferenças entre Ordem moral e Ordem Jurídica

• Critério teleológico
A Ordem Moral visa realização pessoal enquanto a Ordem Jurídica visa realização social

• Critério do objeto
A Ordem Moral incide sobre a interioridade (consciência), enquanto a Ordem Jurídica incide sobre a
exterioridade, com a atuação do Homem, depois de manifestar externamente a sua conduta

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• Critério da imperatividade
A Ordem moral é unilateral, ou seja, impões deveres não direitos, enquanto a Ordem jurídica é bilateral
pois impõe deveres e direitos

• Critério da autonomia
A Ordem moral é autónoma pois emana (deriva de) da conciência do sujeito. A Ordem jurídica é
heterónoma (dependente, submissa a) pois as normas jurídicas originam-se de entidades exteriores ao
sujeito (AR, governo, etc)

• Critério do mínimo ético


Todo o Direito faz parte da Ordem moral, mas nem toda a Ordem moral faz parte do Direito, isto é, o
Direito é a parte da moral que diz respeito aos preceitos (regra, aquilo que se deve fazer, ensinamento)
que são indispensáveis à ordenaçõ da sociedade

Apesar da diferença entre as duas ordens, o Direito remete algumas das vezes para a moral, dando-lhe
relevância jurídica, é o caso por exemplo do artigo nº280 do C.C (É nulo o negócio contrário à ordem
pública, ou ofensivo dos bons costumes). Sempre que a Ordem moral assume relevância social, ela
influencia a Ordem jurídica, por exemplo o artigo 13º da CRP que relata a igualdade entre os cidadãos
portugueses.

Ordenamento Jurídico e Direito Objetivo


Noções:

Embora normalmente se fale em direito, Ordenamento Jurídico e até em Lei para significar o mesmo, a
verdade é que o Ordenamento Jurídico é mais do que o conjunto de normas jurídicas, inclui também
órgãos, entidades judiciárias (tribunais), trata-se do sistema jurídico de um Estado e que pressupõe uma
determinada organização e complexidade.

O Direito Objetivo, esse sim é composto pelo conjunto de normais jurídicas correlacionadas e
harmónicas entre si, que vigoram com estabilidade num certo espaço de tempo (direito positivo)

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Características do Direito Objetivo

• Necessidade ou alteridade
As normas jurídicas existem devido a necessidade que os homens têm de comunicar entre si, de
consumir bens e de satisfazer necessidades. Direito surge como algo natural ao próprio estado social do
Homem, como uma necessidade de regular as relações entre os homens em sociedade

• Imperatividade
As normas jurídicas não resultam do poder de escolha entre o seu cumprimento ou a falta do mesmo.
Existe um dever de obediência ao Direito, independentemente da manifestação de vontade nesse
sentido, e mesmo que o não cumprimento da norma não seja passível (suscetível a) de sanção.

• Exterioridade
Consiste no facto das normas jurídicas disciplinarem comportamentos que se manifestam
exteriormente, logo, meras intenções sem manifestação externa não provocam direito

• Coercibilidade (não acontece em todas as normas jurídicas, como o artigo 130º C.C, ou o artigo
1º C.R.P, mas acontece em 95% das mesmas)

Consiste na possibilidade de aplicação coativa (coativa ou coercível, algo que impede a escolha própria;
que limita uma decisão) da norma jurídica, seja pela força ou não, a quem violar uma norma jurídica,
quer por ação, quer por omissão, levando o infrator ao seu cumprimento ou sancionando-o pelo
incumprimento.

• Estadualidade ou estatalidade
Consiste no facto do Direito resultar da atividade dos órgãos do Estado (poder legislativo da AR ou
Governo) e da sua aplicação por tribunais, muito embora exista direito que não emana do Estado, mas
sim do Direito Internacional, ou até do Direito consuetudinário (direito que surge dos costumes de uma
certa sociedade)

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Diferença entre direito objetivo e direito subjetivo


O Direito subjetivo é o poder ou faculdade, reconhecido pela ordem jurídica, que cada um de nós tem
de exigir ou pretender do outro um determinado comportamento positivo (facere) ou negativo (non
facere) e produzir determinados efeitos na esfera jurídica de outro

Os fins do direito
Existem determinados fins que o estado prossegue através da criação do direito e que são dados como
universais, por exemplo, a justiça, a segurança, e a promoção do bem-estar económico, social, cultural
etc

A) Justiça (comutativa e distributiva)


A ideia de justiça está associada as seguintes ideias:

• Ideia e igualdade, princípio que se encontra plasmado no artigo 13º CRP, a igualdade significa
tratar igual o que é igual na sua essência e tratar de modo desigual o que é substancialmente
diferente
• Ideia de proporcionalidade, este princípio pretende-se com o facto de ser exigível uma
adequação das soluções, previstas no Direito, às situações reais, aos comportamentos humanos,
como por exemplo os dispostos nos artigos 562º e 566º CC. Por outro lado, a proibição do
excesso ou da necessidade. Ou seja, o Direito não deve impor um sacrifício ao infrator da norma
para além do necessário, por ex: considerar crime estacionar em cima do passeio, ou legítima
defesa não deve ser excessiva (artigo 2º e 437º CC)
• Ideia de imparcialidade, segundo este princípio os titulares dos órgãos do poder político
(poder legislativo) não podem beneficiar-se das próprias normas jurídicas que criam, no artigo
2º e 266º CRP, prevê impedimentos e incompatibilidades aos órgãos da administração pública e
aos titulares de cargos políticos e aos magistrados

B) Segurança
Este é outro fim do Direito, e tem como objetivo criar e assegurar a paz social interna e externa, a
segurança nas relações jurídicas, nas transações entre os homens, segurança dos indivíduos perante o
poder político. A segurança é inerente (ligado de modo íntimo e necessário; inseparável) à existência
humana, enquanto sociedade, e deve contribuir para minimizar os males sociais (desemprego, exclusão
social, invalidez, doença etc). A segurança traz associado si a ideia de prevenção e de repressão das
agressões contra pessoas e bens, ou seja, evitar a violação das normas ou sancionar quando as mesmas
são violadas. A esta visão chama-se Estado de ordenação e paz

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Outra visão do conceito de segurança é a ideia de Certeza do Direito, a certeza do direito


significa que o homem conhece ou pode prever os efeitos das suas condutas e, assim, o planeamento da
vida apoiada em bases firmes e estáveis

Podemos ainda ver a segurança como uma proteção dos particulares em relação ao Estado ,
neste caso, os órgãos do Estado devem respeitar os direitos dos cidadãos. Esta segurança é concretizada
pelo princípio da legalidade e também pela independência dos tribunais que decidem os recursos contra
os atos da administração pública.

Os Ramos do Direito
(Direito Consitucional, Direito penal, Direito trabalho, Direito Administrativo, Direito Fiscal, Direito
Família, Direito Sucessões, Direito Processual, Direito Civil)

• Direito Internacional
Conjunto de normas jurídicas que regulam as relações entre os diversos Estados

• Direito Interno
O Direito Interno é constituído pelo direito ou pelas normas jurídicas que regem as relações entre os
membros da sociedade, no entanto, as normas jurídicas podem fazer parte do Direito Público ou Direito
Privado, a distinção clássica entre Direito Público e Direito Privado parte de 3 critérios

Critério dos interesses


Direito Público possui normas que visam proteger os interesses públicos do Estado ou da comuidade
(por ex: as normas administrativas sobre as competências dos governadores civis ou normas fiscais
sobre os impostos de imóveis servem o interesse público)

Direito Privado visa proteger interesses privados dos indivíduos (por ex: normas do código civil sobre
contrato de arrendamento entre particulares, as normas do código do trabalho, que fixam o regime
remuneratório [que remunera, que recompensa] do trabalho noturno ou suplementar)

Crítica nº1 - Há normas de direito público que têm por missão concretizar os interesses dos particulares
(por ex: As normas do processo civil visam regular os processos que decorrem nos tribunais judiciais
para efetivação de direitos civis, comerciais ou laborais dos particulares)

Crítica nº2 - Há normas de direito privado que têm por missão proteger certos interesses que fazem
parte do âmbito da vida privada dos particulares, mas que se considera serem de interesse público (por
ex: as normas civis destinadas a proteger o interesse dos filhos em caso de divórcio dos pais em que se
pretende assegurar especial proteção às crianças privadas de um ambiente familiar normal e saudável
(artigo 69º CRP)

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Solução - Entendemos, no entanto, que as normas de direito público e privado apenas,


predominantemente, tutelam o interesse público e o interesse privado, mas não exclusivamente

Critério da qualidade dos sujeitos

Direito público é aquele que regula as relações em que ambos os sujeitos, ou pelo menos um deles, são
sujeitos públicos, Estado ou outras pessoas coletivas de direito no público

Direito privado é aquele em que ambas os sujeitos da relação são particulares, indivíduos ou pessoas
coletivas de direito privado, como sociedades privadas ou associações privadas

Crítica - Nem sempre se verifica o referido anteriormente, porque a CML (camera municipal de lisboa)
pode ser condenada a pagar indemnização por danos causados a particulares, nos termos gerais do
direito privado (particular que cai num buraco de uma rua, má manutenção do piso, e/ou sinalização).
Por outro lado, o Estado pode celebrar contratos de arrendamento a particulares, comprar bens como
se fosse um particular, etc.

Critério da posição dos sujeitos

Direito público é aquele em que o Estado e as pessoas coletivas de direito público intervêm numa
posição de supremacia “ius imperii” (direito de mandar, de exercer autoridade, de governar, o poder
jurisdicional, o poder de que goza o Estado) ou poderes de autoridade (por ex: expropriação de um
terreno, cobrança de impostos, etc.)

Direito privado é aquele em que as relações são entre particulares, ou mesmo com o Estado de direito
público desprovidos do “ius imperii”, ou seja, em posição de igualdade ou paridade com os sujeitos (por
ex: compra de um automóvel, arrendamento de um prédio, compra de um terreno etc.)

Crítica nº1 - O direito privado também disciplina relações em que os sujeitos estão em situação de
desigualdade jurídica (por ex: caso de filiação e das relações de trabalho, em que respetivamente os
filhos e os trabalhadores estão em situação de subordinação aos pais e aos patrões)

Crítica nº2 - Existem relações de direito público em que os sujeitos estão paridade, por ex: convenções
entre municípios para prossecução de interesses comuns que pertencem ao direito público, mas
nenhum atua dotado do seu “ius imperii”

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Posição quanto aos três critérios - Há que conciliar os vários critérios porque cada vez mais se assiste a
uma crescente publicização de certas áreas que eram tipicamente privadas, por ex: a banca, setores que
o Estado era ator por excelência e foi entregando aos privados, exploração das autoestradas (brisa) etc.

Fontes de Direito
Fontes de direito são os modos de formação e revelação das normas jurídicas, como aparecem e como
se manifestam, as fontes de direito são:

• A Lei (leis ordinárias, decreto-lei, leis de revisão constitucional, Constituição)


• A doutrina (não sendo uma verdadeira fonte de Direito, é, no entanto, um poderoso
instrumento auxiliar para a construção do Direito)
• O costume, desde que não seja contrário ao princípio da Boa fé, e desde que exista uma lei que
preveja tal possibilidade

O costume em Portugal, apesar do que foi dito quanto ao costume como fonte de Direito, importa
referir que em Portugal:

• O costume praeter legem (é a espécie de costume que é utilizada quando não há lei vigente
[que se encontra em vigor, que vigora] para atender a situação, ou quando a legislação é omissa
quanto ao caso que o requeira), pode servir para integrar lacunas na lei, mas o artigo 10º CC não
lhe faz referência
• O costume contra legem (se refere aos costumes que se opõem à lei vigente, os doutrinadores
costumam não aceitar os costumes contra legem, já que estes fazem parte de fontes
secundárias do direito, e também por irem de encontro com a lei) tem dificuldade em revogar
uma lei porque o artigo 7º do CC não lhe faz referência

Classificação das fontes de Direito


• Fontes imediatas são as que produzem diretamente normas jurídicas, sem estarem
subordinadas a outra fonte (lei)
• Fontes mediatas são aquelas que só são reconhecidas como fontes de Direito na medida em que
a lei lhes confere esse valor (usos e equidade)

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A Lei
• Em sentido formal, corresponde ao ato sob a forma de lei (artigo 166º CRP), definido pelo seu
processo de formação e pela sua forma final, os diplomas legislativos tomam o nome de lei
porque são da responsabilidade da Assembleia da República
• A assembleia da república tem competência legislativa absoluta (artigo 164.º CRP), competência
legislativa relativa (matérias que pode entregar ao Governo mediante autorização legislativa –
artigos 165 e 198 nº1 b) e competência legislativa concorrencial (matérias que quer a AR quer o
Governo podem legislar (artigo 161º, alínea c da CRP)
• Em sentido material, corresponde a um ato normativo de decisão política contendo regras
jurídicas, decorrente da função legislativa sujeita à CRP independentemente da sua forma
(artigo 112.º n.º 1 CRP)

O Decreto-lei
O Governo também tem competência para legislar, aprovando decretos-lei (artigo 182.º CRP) sobre:

• Todas as matérias concorrenciais (artigo 198.º, nº1 a CRP)


• Matérias da reserva relativa da assembleia da república, ao abrigo de lei de autorização
legislativa
• Matérias da sua competência exclusiva (artigo 198.º nº 2 CRP)

O Governo pode ainda, no seu poder regulamentar

• Elaborar e aprovar decretos regulamentares, sujeitos a promulgação e veto do PR (artigo 136º


nº 4 CRP)
• Elaborar resoluções, deliberações do governo, através do Conselho de Ministros (artigo 199º, c
CRP)
• Elaborar portarias, ato regulamentar do Governo através de um ministro, não sujeito a
promulgação ou veto do PR (ministros)
• Despachos normativos (Membros do Governo)

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Os Decretos Legislativos Regionais


São emanados pela Assembleia Legislativa Regional (Madeira e Açores), em respeito pela Constituição
pela Lei, e dizem respeito a matérias de interesse específico da região que não estejam reservadas à
competência dos órgãos de soberania (artigo 227.º nº 1, alíneas a e b e 228.º da CRP)

Também estes estão têm de respeitar a Constituição e a Lei em maneiras específicas que digam respeito
a matérias especificas da região autónoma respetiva que não estejam reservadas à competência própria
de órgãos de soberania (AR e Governo)

O Processo Legislativo
Existe uma proposta ou projeto de lei, da iniciativa da AR que inclui:

• Uma fase de instrução, de recolha de informações e pareceres (artigo 54ºd e artigo 229ºnº2
CRP)
• Uma fase de discussão (1º na generalidade e 2º na especialidade)
• Uma fase de votação que 1º será na generalidade, 2º na especialidade e 3º final global.

Sendo aprovada, passará a constituir um ato da AR chamado de Decreto, sendo remetido ao PR para
promulgação ou veto político (artigo 136º CPR). O PR pode, ainda, no prazo de 8 dias, enviar ao Tribunal
Constitucional para fiscalização preventiva da sua constitucionalidade (artigo 278º da CPR)

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