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RC CLÍNICA MÉDICA

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CINDY FREITAS 5° SEM

AULA 7 – HIPOTIREOIDISMO
HIPOTIREOIDISMO  Outros fatores precipitantes incluem AVC, ICC,
- definido como um estado resultante da produção infecção pulmonar, hipotermia e trauma.
insuficiente dos hormônios tireoidianos  Evolução clínica de letargia para estupor e
- possui espectro clinico inconstante, que depende coma pode ser acelerada por drogas
da idade, sexo, condição física e grau de carência (sedativos, narcóticos e antidepressivos)
hormonal do pcte EPIDEMIOLOGIA
- RNs se não tratados podem desenvolver retardo - mulheres > homens e a incidência em ambos
mental os aumenta com a idade, sobretudo após os 50
- crianças e adolescentes: atraso do crescimento e - forma primária é mais frequente que a central
desenvolvimento fisico - disfunção tireoidiana prevaleceu mais em
- adultos: redução generalizada dos processos brancos e mexicanos de origem americana que
metabólicos em negros
- manifestações clínicas características presentes - indivíduos com 65 anos de idade ou mais, o
nos mais jovens, encontram-se freqüentemente hipotireoidismo manifesto predominou em 2% e o
ausentes ou menos perceptíveis nos idosos hipotireoidismo subclínico em 14%
- segundo o momento da ocorrência, é - ocorrência de hipotireoidismo evidente
qualificado em: (TSH>10mUI/L) em 2% das mulheres > 60 anos e
• congênito: perturbação da função tireoidiana subclínico em 9,6%
existente desde o nascimento; - fatores de risco que favorecem aparecimento de
• adquirido: hipotireoidianos em que os hipotireoidismo manifesto:
sintomas aparecem tardiamente. • Situação pós-parto
- conforme o local da lesão determinante é • Bócio
classificado em: • Doença nodular tireoidiana
• primário (na tireóide) • Ocorrência pregressa de tireoidite
• secundário (na hipófise) • História familiar de doença tireoidiana
• terciário (no hipotálamo) • Doença auto-imune endócrina não-tireoidiana
 sendo os secundários e terciários também (DM1, insuficiência supra-renal e insuficiência
reunidos sob a designação de ovariana)
hipotireoidismo central. • Irradiação cervical externa
- Pela sua intensidade, pode ser classificado em: • Cirurgia tireoidiana ou tratamento prévio com
• subclínico (brando)  TSH alto e T4L normal 131
I (iodo radioativo)
• clínico (manifesto/evidente)  TSH alto • Hipertensão pulmonar primária
associado a T4 livre baixo) • Doenças auto-imunes não-endócrinas (doença
 hipotireoidismo primário (TSH sérica celíaca, vitiligo, anemia perniciosa, esclerose
elevada), a distinção entre a modalidade múltipla e síndrome de Sjögren)
clínica e subclínica pode ser feita • Portadores de síndrome de Down ou Turner
bioquimicamente, pela concentração da
tiroxina livre (T4L) sérica, que se encontra
abaixo, no clínico, ou dentro da faixa de
referência, no subclínico
- cretinismo  um complexo de sinais e sintomas
que inclui: surdez neurossensorial, retardo
mental, baixa estatura e fácies característica,
que ocorre em indivíduos portadores de
hipotireoidismo congênito não tratado
- coma mixedematoso  idosos, com história de
hipotireoidismo expostos a condições estressantes
(cirurgia ou frio intenso), e em pacientes
hipotireoidianos hospitalizados por outros
problemas médicos.
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ETIOLOGIA E GENÉTICA - hipotermia


- pele seca, áspera e fria com queda de
cabelos e sobrancelha
- fala lenta e rouca com dificuldade de
articulação das palavras
- edema generalizado – não cede a pressão
- reflexos lentos (ex: aquileu)
EXAMES LABORATORIAIS

- no hipotireoidismo central o TSH pode estar


CAUSAS baixo ou normal
- Hipotireoidismo congênito: deficiência - na detecção de T4 livre baixo é necessário
endêmica de iodo exames de imagem para excluir distúrbio
- Hipotireoidismo adquirido: doença de hipofisário
Hashimoto (autoimune) e dano por cirurgia ou TRATAMENTO
irradiação - congênito: levotiroxina 10 a 15 mcg/kg/dia
- Hipotireoidismo central: adenomas - adultos: L-T4 1,6 mcg/kg/dia .... 6 semanas
hipofisários e procedimentos cirúrgicos - idosos: L-T4 1 mcg/kg/dia .... 4 a 8 semanas
DIAGNÓSTICO *uso oral e com estomago vazio (otimizar a
absorção)
QUADRO CLÍNICO  seguimento: após 6 semanas da primeira
- clássico: intolerância ao frio, fadiga, dose refazer os exames de função tireoidiana
fraqueza, ganho de peso, obstipação, pele e após estabilização estabelecer a dose de
seca, bradicardia, rouquidão manutenção – a cada 6 a 12 meses fazer
- pode provocar raciocínio lento, problemas de função tireoidiana
memoria, depressão e redução sensorial - superdosagens podem provocar
- crianças: hipotermia, icterícia, fontanela tireotoxicose iatrogênica que resulta em
posterior alargada, hérnia umbilical, baixo fibrilação atrial e osteoporose
crescimento, erupção tardia dos dentes e
puberdade retarda
EXAME FÍSICO
- bradicardia, hipertensão diastólica e
hipofonese das bulhas

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