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Sistemas Hidráulicos de combate a Incêndio

Chuveiros Automáticos (Sprinkler)

20 de agosto de 2016
Me. Laurêncio Menezes de Aquino

19/08/2016 1
Chuveiros Automáticos (Sprinkler)
Sistemas Hidráulicos Automáticos

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Chuveiros Automáticos
SPRINKLER

Laurêncio Menezes de Aquino


Eng. Civil e de Segurança
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Sistemas de proteção contra incêndio
chuveiros automáticos - Requisitos

Esta Norma estabelece os


requisitos mínimos para o
projeto e a instalação de sistemas
de proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos.
(válida a partir de 15.11.2007)

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Sistemas de chuveiros automáticos para áreas
de armazenamento

Esta Norma fixa as condições


mínimas exigíveis para projeto,
cálculo, instalação e manutenção
de sistemas de chuveiros
automáticos para proteção contra
incêndios de áreas de
armazenamento em geral.

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HISTÓRICO
1673 /Londres –John Green: patente de um sistema automático de
combate ao fogo;
1806 – Jonh Carey: Sistema com uma rede perfurada acionada quando o
calor queimava uma corda que mantinha as válvulas fechadas;
1812- Coronel William Congreve: Sistema formado por uma reserva de
95,47m³ que abastecia uma rede de tubos de Ø 254mm com orifícios de
12,7mm;
1864 – Major A. Stewart Marcison – projeto do sprinkler com elemento
termo-sensível;
1878 / Parmelle – Patenteado o primeiro modelo de sprinkler.
1922 – Grinnell – lançado um chuveiro com ampola de vidro.
1933- Lipsinger – inventor do Grinnell duraspeed sprinkler – solda
eutética.

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Termos e Definições

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Sistemas de Chuveiros automáticos

Sistema integrado de
tubulações, dotadas de
dispositivos especiais
normalmente acionados
pelo calor do fogo, que
descarregam a água
pulverizada sobre um
foco de incêndio, em
quantidade suficiente para
controlar sua propagação
ou extingui-lo totalmente.

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Controle e Supressão de incêndio
Controle de incêndio é
a limitação do tamanho de
um incêndio pela descarga CONTROLE
de água, de modo a
reduzir a taxa de liberação
de calor, controlando a
temperatura para evitar Supressão é a total
danos estruturais. extinção de um incêndio
pela redução drástica da
taxa de liberação de calor
SUPRESSÃO
através da aplicação direta
de uma suficiente
quantidade de água.

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COMPONENTES DO SISTEMA
Ao se iniciar os primeiros focos do incêndio, os sprinklers detectam o aumento da
temperatura do ambiente e acionam uma válvula automática de controle (VGA),
promovendo uma chuva artificial.

Ramais

Tubulação subgeral

Tubulação geral

Válvula de governo e
alarme

Chuveiros automáticos

Fonte de abastecimento
(reservatório exclusivo e sistema de pressurização (bomba)
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Chuveiro automático

Dispositivo para controle ou


supressão de incêndio que
funciona de forma automática
quando seu elemento
termossensível é aquecido à sua
temperatura de operação ou
acima dela, permitindo que a água
seja descarregada em uma área
específica.

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Tubulações de alimentação do sistema

Coluna de
alimentação

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VÁLVULA DE GOVERNO E ALARME
O sistema de chuveiros
automáticos divide-se em
setores, onde cada coluna
de alimentação é
controlada por uma
Válvula de Governo e
Alarme. Um dispositivo
de alarme deve ser
acionado quando o sistema
entrar em operação.

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FUNCIONAMENTO DA VGA

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Abastecimento automático de água

O sistema de abastecimento
de água para chuveiros
automáticos deve conter uma
capacidade efetiva, com
ponto de tomada de água
instalado no fundo do
reservatório, bem como altura
manométrica suficiente para
fornecer as vazões e pressões
mínimas requeridas.

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AUTOMATIZAÇÃO
O sistema de pressurização deve ser dotado de dispositivo para partida automática pela
queda de pressão hidráulica na rede de chuveiros automáticos.

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AUTOMATIZAÇÃO

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Tipos de sistemas de chuveiros
automáticos

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SISTEMA TUBO MOLHADO

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SISTEMA TUBO SECO

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SISTEMA DILÚVIO
Compreende uma rede de tubulações
secas, em cujos ramais são instalados
chuveiros do tipo aberto. Na mesma
área dos chuveiros é instalado um
sistema de detecção de calor, ligada a
uma válvula do tipo dilúvio, instalada
na entrada do sistema. A atuação de
quaisquer dos detectores ou então a
ação manual de Comando à distância,
provoca a abertura da válvula dilúvio,
permitindo a entrada da água na rede,
sendo descarregada através de todos os
chuveiros de forma simultânea,
fazendo também soar o alarme de
incêndio.

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SISTEMA DILÚVIO
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SISTEMA AÇÃO PRÉVIA

Compreende uma rede de tubulação seca,


contendo ar que pode estar ou não sob
pressão, conjugado a um sistema suplementar
de detecção de calor, de operação mais
sensível. A ação prévia do sistema de detecção
faz soar simultânea e automaticamente um
alarme de incêndio, antes que se processe a
abertura de quaisquer dos chuveiros
automáticos.

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classificação dos chuveiros
automáticos

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Chuveiro automático (padrão)
Existem temperaturas pré-
determinadas para o
acionamento dos sprinklers, que
deve ser escolhido conforme o
Corpo conteúdo do ambiente onde será
instalado. Para cada temperatura
existe uma cor de elemento:
Ampola de vidro
com elemento 57°C 141°C
termo-sensível:
rompe quando ocorre 68°C 182°C
a elevação da
temperatura do 79°C 183 a 260°C
ambiente, permitindo
escoamento da água. 93°C
Defletor
Níveis de temperatura de
acionamento dos sprinklers
conforme NBR6135
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Chuveiro pendente

Chuveiro cujo defletor é desenhado


para permitir que a água descarregada
seja projetada para baixo, com uma
quantidade mínima, ou nenhuma,
dirigida contra o teto. A descarga da
água tomando uma forma hemisférica
abaixo do plano do defletor é dirigida
totalmente sobre o foco do incêndio;

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Posições de instalação dos chuveiros automáticos

Pendente Para Cima (UpRight ): Lateral (Sidewall):


(Peddent): O jato d’água é Espalha o jato d’água
Espalha o jato projetado para o para frente e para os
d’água para baixo, defletor que está lados (1/4 de esfera)
formato circular. acima, fazendo a água
descer no sentido
oposto.

Normalmente utilizado em
instalações onde as
canalizações são expostas
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Formas de aspersão dos chuveiros
automáticos

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Distribuição da descarga de água de um chuveiro

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Elemento termossensível

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Chuveiro tipo aberto

Chuveiro que não possui


elementos acionadores ou
termossensíveis, próprios para o
sistema DILÚVIO.

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Chuveiros automáticos em pé
(up right)

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Exemplo de utilização

SPK de Pé (Up Right)

DETALHE INSTALAÇÃO SPRINKLER


SPK de Pé (Up Right) - SEM ESCALA

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Chuveiros laterais
(sidewall)

CHUVEIROS LATERAIS ( SIDEWALL):


chuveiros cujo defletor é desenhado para
distribuir a água de maneira que quase a
totalidade dela seja aspergida para frente e
para os lados, em forma de um quarto de
esfera, e uma pequena quantidade para trás
contra a parede. São instalados ao longo
das paredes de uma sala e junto ao teto. O
seu emprego está limitado à proteção de
ambientes relativamente estreitos.

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CHUVEIROS LATERAIS ( SIDEWALL)

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Chuveiro automático lateral horizontal (vitrinas)

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Chuveiro embutido no teto

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Chuveiro automático pendente embutido no
teto
NÃO ATIVADO ATIVADO

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Chuveiros automáticos protegidos de
choques mecânicos

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Chuveiros automáticos institucionais

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Chuveiro de resposta rápida
(fast response)

Chuveiros automáticos
que possuem elemento
termossensível cujo
índice de tempo
resposta (RTI) é igual
ou menor que 50 m/s.

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Tipos de resposta para risco leve

Resposta rápida (Fast Response):


espessura da ampola de vidro de 3 mm,
Ø da ampola 40% menor e tempo de
acionamento de 3 a 5 vezes menor que
os sprinklers padrão.

Standart: espessura da ampola de vidro


de 5 mm, tempo de resposta maior.

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Chuveiro de cobertura extensiva

Tipo de chuveiro
projetado para cobrir
uma área maior do que
a área de cobertura de
chuveiro padrão.

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Chuveiro seco (dry)

Chuveiro fixado a um
niple de extensão, que
possui um selo na
extremidade de entrada
para permitir que a
água ingresse em seu
interior somente em
caso de operação do
chuveiro.

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Temperaturas nominais dos chuveiros automáticos

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Conexões de ensaio

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Dreno de fim de linha

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Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme

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FORMAS DAS REDES DE CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS

19/08/2016 56
FORMAS DAS REDES DE SPRINKLER

19/08/2016 57
EXEMPLOS DE REDES HIDRÁULICAS DE DISTRIBUIÇÃO ABERTA PARA UMA
MESMA DISPOSIÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

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EXEMPLOS DE REDES HIDRÁULICAS DE DISTRIBUIÇÃO ABERTA PARA UMA
MESMA DISPOSIÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

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EXEMPLOS DE REDES HIDRÁULICAS DE DISTRIBUIÇÃO ABERTA PARA UMA
MESMA DISPOSIÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

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EXEMPLOS DE REDES HIDRÁULICAS DE DISTRIBUIÇÃO ABERTA PARA UMA
MESMA DISPOSIÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

19/08/2016 61
EXEMPLOS DE REDES HIDRÁULICAS DE DISTRIBUIÇÃO ABERTA PARA UMA
MESMA DISPOSIÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

19/08/2016 62
EXEMPLOS DE REDES HIDRÁULICAS DE DISTRIBUIÇÃO ABERTA PARA UMA
MESMA DISPOSIÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

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FORMAS DAS REDES DE SPRINKLER

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FORMAS DAS REDES DE SPRINKLER

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DISPOSIÇÕES DE REDES HIDRÁULICAS FECHADAS

a) Em anel b) em grelha ou malha

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Cor da tubulação aparente

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Tubulação aparente deve ser
pintada na cor vermelha.

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Suportes de fixação das tubulações

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Suportes de fixação das tubulações

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ESPAÇAMENTO MÁXIMO ENTRE OS SUPORTES
DE FIXAÇÃO

19/08/2016 71
TIPOS DE SUPORTES DE FIXAÇÃO

19/08/2016 72
TIPOS DE SUPORTES DE FIXAÇÃO

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TIPOS DE SUPORTES DE FIXAÇÃO

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Chuveiros automáticos instalados em
condições especiais

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CHUVEIROS INSTALADOS EM ESCADA ROLANTE

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Chuveiros automáticos localizados acima e abaixo de tetos falsos

19/08/2016 77
Chuveiros automáticos localizados em equipamentos de cozinhas

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PROTEÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS DA EDIFICAÇÃO

19/08/2016 79
CHUVEIROS FIXADOS EM TETOS OU TELHADOS
INCLINADOS

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CHUVEIROS FIXADOS EM TETOS OU TELHADOS
INCLINADOS

19/08/2016 81
AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE OBSTRUÇÕES NO TETO

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AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE OBSTRUÇÕES NO TETO

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Classificação das ocupações

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CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES:

Ocupações de Risco Leve:

Locais onde a quantidade ou a combustibilidade do


conteúdo (carga de incêndio) é baixa tendendo a
moderada e onde se espera baixa a média taxa de
liberação de calor.

 Bibliotecas, salas de leitura;


 Teatros e auditórios (exc. palco e proscênios)
 Clubes;
 Igrejas
 Edifícios residenciais;
 Escolas 1º, 2º e 3º graus;
 Escritórios (incluindo CPDs);
 Hotéis;
 Asilos e casas de repouso;
 Hospitais com ambulatório, centros de saúde;
 Prédios de adm pública.
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CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES:

Ocupações de Risco Ordinário (I e II):

Grupo I
Locais onde a combustibilidade do conteúdo é baixa e a
quantidade de materiais combustíveis é moderada, a
altura do armazenamento não excede a 2,40m e
incêndios com moderada liberação de calor são
esperados.

Estacionamentos e showrooms;
lavanderias;
padarias;
restaurantes (áreas de serviço);
Fábrica de bebidas;
Fábrica de produtos eletrônicos;
Fábrica de conservas;
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CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES:

Ocupações de Risco Ordinário:

Grupo II
Locais onde a quantidade e a
combustibilidade do conteúdo é
moderada a alta. A altura do
armazenamento não excede a
3,7m e incêndios com moderada a
alta taxa de liberação de calor são
esperados.

 Gráficas;
 Moinhos de grãos;
 Destilarias
 Lojas;
 Oficinas mecânicas;
 Fábrica de papel e celulose; .
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OCUPAÇÕES DE RISCO EXTRAORDINÁRIO

19/08/2016 88
OCUPAÇÕES DE RISCO EXTRAORDINÁRIO

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GRÁFICO: “DENSIDADE DE ÁGUA x ÁREA DE APLICAÇÃO”

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Densidade x Área

Propagação do calor do fogo

Área de aplicação ou operação


(Área mais desfavorável da
instalação)

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área

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Demarcação da área de aplicação 92
ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área
PASSO 1
CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
2. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
 Norma adotada ABNT NBR 10.897/2007
 Classe de Risco da ocupação Supermercado – Risco Ordinário II
 Área máximo por chuveiro 12 m²
 Espaçamento entre chuveiro
Entre chuveiros do mesmo ramais 3,0 m
Entre ramais 4,0 m
 pressão mínima no chuveiro: 4,8 mca = 48 kPa = 0,48 kgf/cm²
 Tempo mínimo de funcionamento 60 minutos
 Abastecimento de água Reservatório inferior, com bombas de incêndio
 Volume da reserva técnica de água:
cálculo hidráulico vazão mínima nos chuveiros

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área
PASSO 2
ESCOLHA DO PONTO NA RETA

Como hipótese de cálculo, escolhemos a área mínima que, apesar


de ter uma densidade de água maior, resultará num volume de
água menor para a reserva técnica de incêndio e uma instalação
mais econômica, sem comprometer a segurança contra o fogo da
edificação.

Área de aplicação: Aa = 140,0 m²;

Densidade de água : Da = 8,1 l/min.m².

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área

PASSO 3
NÚMERO DE CHUVEIROS NA ÁREA DE APLICAÇÃO

Nch = Aa / Ac = 140 / 12 = 11,666 => Nch = 12

A a 140,0
N ch    11,66  12 chuveiros automático s
Ac 12
Onde
Nch= número de chuveiros automáticos na área de aplicação
Aa= área de aplicação da área mais desfavorável, em “m²”
Ac= área de cobertura de cada chuveiro automático, em “m²”.

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área

PASSO 4
LADO MAIOR DA ÁREA DE APLICAÇÃO

A área de aplicação terá a forma retangular, cujo lado maior será sempre na
direção dos ramais, com a dimensão, no mínimo 20% maior que o lado na
outra direção.

L m  1,2 . A a  1,2 . 140  14,20 m

Onde: Lm = lado maior da área de aplicação, em “m”;


Aa= área de aplicação da área mais desfavorável, em “m²”;

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área

PASSO 5
NÚMERO DE CHUVEIROS NO LADO MAIOR

L m 14,20
N Lm    3,55  4 chuveiros automático s
a 4

Onde: NLm = número de chuveiros no lado maior da área de aplicação;


Lm = lado maior da área de aplicação, em “m”;
a = espaçamento entre os chuveiros no lado maior, em “m”.

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área
PASSO 6
VAZÃO NO CHUVEIRO MAIS DESFAVORÁVEL

No chuveiro mais desfavorável da área de aplicação (chuveiro nº 1) calcula-


se, primeiramente, a vazão a partir da densidade de água mínima
determinada no passo 2. A vazão mínima irá ocorrer somente no chuveiro
nº 1, ponto inicial de todo o dimensionamento, sendo crescente para os
demais chuveiros automáticos da área de aplicação.

Q1 = Da . Ac = 8,10 L/min.m² x 12,0 m² = 97,2 L/min

Q1 = 97,2 L/min

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ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área
PASSO 7
PRESSÃO NO CHUVEIRO MAIS DESFAVORÁVEL

A pressão deve ser calculada para produzir a vazão mínima


determinada por norma. Ela pode variar de acordo com o
diâmetro do orifício do chuveiro automático adotado, nunca
podendo ser inferior a 48 kPa ou 4,8 mca.

d = 13 mm (1/2”) => fator K = 8,0 l/min.kPa-1/2 (dado pelo fabricante)

Fator de descarga => Q = K √ p


p1 = (Q1 / K)² = (97,2 l/min / 8 l/min.kPa-1/2)² = 147,6 kPa
ou 14,76 mca

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FATOR DE DESCARGA DO CHUVEIRO AUTOMÁTICO (SPK)

19/08/2016 100
ÁREA DE COBERTURA E DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE SPK’S

19/08/2016 101
PERDA DE CARGA POR ATRITO AO LONGO DA TUBULAÇÃO

19/08/2016 102
PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS OU EQUIVALENTES

19/08/2016 103
ÁREA DE APLICAÇÃO: Método densidade x área
EXERCÍCIO

Considere uma edificação destinada a estacionamento de veículos


(risco ordinário – grupo 1), com a área do salão de vendas de 900m²,
onde será instalada a proteção por chuveiros automáticos. No
dimensionamento do sistema de sprinkler, adotou-se a área de
operação de 232 m², determine:
a. O número total de chuveiros na área de operação;
b. A quantidade de chuveiros por ramal na área de operação,
sabendo-se que a distância entre chuveiros adotada foi de
3,0m;
c. A vazão e pressão no chuveiro mais desfavorável, para um
chuveiro 13 mm (1/2”) => fator K = 8,0 l/min.kPa-1/2

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Obrigado!

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