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Movimento.

Movimento-me
Por este caos astral que do seio de Hera brotou.
Por este coitado cenário a que chamamos “casa”.
Por esta desfocada realidade que crio já no leito de Apolo.

Mas, será isto um aviso do meu negro fado?


Ou apenas uma simples fantasia
De uma alma perdido em terras tão a norte da felicidade
Que desejo ainda alcançar?

E, quando o vagueio da minha mente é tomado por Érebo e Nix


Apenas me deixo levar
Pelo reconfortante sabor da escuridão.

E sigo
O movimento.
Em direção aos domínios do meu próprio caos.

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