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Intelectuais Da Igreja Na Baixa Idade Média: Nas Universidades. Vitor Reis e Renato Queiroz
Intelectuais Da Igreja Na Baixa Idade Média: Nas Universidades. Vitor Reis e Renato Queiroz
Resumo:
Este artigo tem como assunto central. Os Intelectuais na Idade Média, e trazendo todo
o seu contexto histórico. Na Baixa Idade Média, e tratando especialmente dos
Intelectuais nas Universidades Européias. Sua origem, sua importância. E como a
Universidade se tornou uma grande questão política e cultural.
Summary:
This article has as its central subject. Intellectuals in the Middle Ages, and bringing all
their historical context. In the Middle Ages, and especially in the case of Intellectuals in
European Universities. Its origin, its importance. And as the University became a major
political and cultural issue.
2
O poder político vem em auxílio das forças econômicas. Durante séculos vai
sustentar o Antigo regime. É a era do Príncipe. É servindo-o, fazendo, poder,
seu funcionário ou cortesão, que se ganha riqueza, poder, prestígio.
Compreenderam-no os antigos poderosos, que se ligam às tiranias e às
monarquias ao mesmo tempo em que outros homens vindos de novo, que
se insinuam entre eles graças ao favor do príncipe.
1
Nome dado por Franco Cambi a Baixa Idade Média, na sua obra: História da Pedagogia.
3
Humanista. Mas este só no fim dará o empurrão que fará desaparecer o seu
antecessor (LE GOFF, 1984, 126).
Ambos, Le Goff e Aranha são unânimes quando destaca Pedro Abelardo como o
mais atraente dos Intelectuais da Idade Média, quando se fala em poder de discursar.
No Século XII as Universidades tendem a reler-se internamente para dar conta de
atender os novos atores sociais medievos, que a cada instante modernizava-se. Assim,
que conforme aumenta o status da Universidade muda no tempo. A Instituição passa a
ser alvo de disputa entre os reis e a Igreja, isso é um fenômeno quase que universal no
tempo medievo.
2
Origens Históricas da Universidade Ocidental: das Corporações à Formação dos Intelectuais (séculos
XIII e XIV). Bluma Salomão. Professora da FFSD, UNESA e UCAM. Mestre em Educação (UERJ).
4
110 p.).
flutuam em torno de Estamentos Sociais que vivem de modo econômico feudal: quer
feudal-tradicional; feudal-senhorial e feudal-capitalista. Até porque é deste modelo
econômico que os Universitários construíram suas maiores fontes de renda. Mesmo
em meio aos caos Social, que vivia a Idade Média do século XIII em diante. A vida de
Universitário não era tão glamorosa assim, existe outro lado da moeda:
Os Universitários adotam uma vida que muitas vezes não podiam sustentar por
muito tempo era um risco a ser corrido, pois queriam conquistar a Nobreza. E move se
todas as peças do tabuleiro para fazer parte da mesma.
Dos seus hábitos e dos atributos da sua função faz em símbolos de nobreza.
A cátedra, cada vez mais decorada de um espaldar de características
senhoriais, isola-os, exalta-os, glorifica-os [...]. As casas dos universitários
tornam-se luxuosas [...]. Os túmulos são verdadeiros monumentos [...] (LE
GOFF, 1984, 130p.).
ao progresso da ciência. Enveredaram por becos sem saída (LE GOFF, 1984,
139 p.).
As Universidades com essas ideias darão muitos frutos, e dentre eles muitos
arautos, ainda que paradoxais, e divergentes como: Maquiavel; Lutero; Hobbes;
Rousseau. Todavia, o grande destaque é Ockham, devido as suas ideias visionárias no
século XIV.
imensurável, mais ainda tem uma relação íntima como o Papado. Mas, ela não escapa
do efeito do Cisma – desequilibra-se, tendo que fazer uma escolha. Fica com o Papa da
Avinhão. Ao mesmo tempo, que tem o amparo papal, quer uma relação mais direta e
íntima coma a Monarquia.
...Se o Intelectual da Idade Média acabou por atrair a sua vocação para
cientificamente, fê-lo renegado a sua própria natureza. Humanista toma
abertamente o espírito, o gênio por divisa, mesmo quando fraqueja sobre os
textos ou quando a sua eloqüência soa falso. Escreve para os iniciados...
Bibliografia: