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Pricing Strategy at Officenet Staples 81
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ANTECEDENTES DA COMPANHIA
Quase no final de 1996, Andrés Freire e Santiago Bilinkis, recentemente
formados na carreira de Economia, decidiram tornar realidade seu sonho de criar
sua própria empresa. Avaliaram diferentes setores da indústria em busca de
oportunidades de negócio, e se decidiram pelos artigos para escritório. Nesse
mercado, que muitos consideravam maduro, os fundadores da ON viram a
oportunidade para inovar na forma de comercialização. Em vez de abrir uma loja
de venda ao público, como a maioria dos concorrentes, optaram pela venda por
catálogo, modalidade pouco desenvolvida na Argentina. Exibindo seus produtos
através de um catálogo, a ON conseguiu expandir sua oferta, ultrapassando o
sortimento tradicional das lojas e tornando-os o primeiro fornecedor centralizado
de produtos de escritório nesse país.
A ON começou suas atividades publicando seu primeiro catálogo em julho de
1997. Este catálogo introduzia cada artigo com uma fotografia atrativa e a
informação detalhada sobre o preço, o tamanho, as diferentes apresentações e os
detalhes técnicos do produto. O catálogo da ON, com mais de 10.000 artigos,
incluía muitos produtos que não pertenciam ao ramo da livraria, mas eram usados
nos escritórios, como por exemplo, biscoitos, produtos de limpeza, toalhas de rosto
e até mesmo cadeiras e estantes. No Anexo 1 podem ser observadas as capas do
primeiro e último catálogo publicado, e no Anexo 2, a descrição das categorias
de produto que a ON comercializava.
Como lembrava Leo, “nos primeiros anos, o objetivo primordial da ON foi
proporcionar uma proposta de valor única para conseguir passar a ser, em pouco
tempo, o fornecedor integral de artigos de escritório número um da Argentina”.
Para isso, além da possibilidade de concentrar suas compras de artigos de
escritório em um só fornecedor, a empresa oferecia também aos seus clientes o
melhor serviço de atendimento ao cliente disponível nesse momento: um
processo rápido, ágil e customizado de compra e entrega. A ON foi pioneira na
entrega de pedidos no domicílio do cliente em menos de 24 horas, sem custo
adicional na Capital Federal e na Grande Buenos Aires (GBA). Para o resto do
país, as entregas eram realizadas aproximadamente dentro de 48 a 72 horas,
dependendo da localização geográfica e das condições climáticas, e tinham um
custo adicional de aproximadamente 7% do total do valor da compra.
A ON estava situada no bairro de Barracas, na Capital Federal, perto da
maioria dos seus clientes do centro, que eram escritórios, mas o suficientemente
longe para diminuir seus custos imobiliários. Ali, a ON possuía um depósito de
mais de 14.000 m2, mais do que o dobro que o do seu concorrente mais próximo.
A empresa despachava a partir do depósito, com sua frota de 17 caminhonetes
próprias, cerca de 13.000 pedidos por mês, que incluíam 350 toneladas mensais
de papel.
Sebas, que tinha entrado na companhia no final de 2000 e tinha trabalhado em
diferentes áreas como vendas, compras e marketing, contava sobre a essência do
serviço da ON: “Sabemos bem que as despesas de livraria não fazem parte do
processo produtivo nem são imprescindíveis para a empresa, até o momento que
faltam. É por isso que não queremos que nenhum dos nossos clientes perca
tempo nem esforço em administrá-los. Esse é o nosso trabalho. Queremos que
deleguem em nós essa responsabilidade”. E continuava: “nosso objetivo é
conhecer nossos clientes e suas necessidades para adiantar-nos aos seus
requerimentos e entrar em contato com eles antes que realizem um pedido ou
quando seus insumos estiverem por acabar”.
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Sebas, um licenciado em Administração de Empresas de 30 anos de idade,
era, de acordo com Leo, “considerado uma pessoa com muita iniciativa, energia e
com ambição por crescer, e que vestia a camiseta da ON.”
Outro fator que permitia que a ON oferecesse uma proposta de valor diferente
era sua capacidade de atender às necessidades de seus clientes de forma mais
personalizada, através de um sistema desenvolvido pela área de tecnologia da
companhia. Este sistema oferecia toda a informação que os vendedores precisavam
no momento de atender um pedido, como ser, o histórico dos diferentes preços
pagos pelo cliente em cada uma das compras prévias, a listagem de preços
vigente para cada cliente, a margem de cada produto e os níveis de inventário.
Além disso, este sistema também permitia fazer o seguimento da entrega e
verificar se tinha sido entregue corretamente. Se o sistema detectava algum
problema na entrega, informava ao vendedor o motivo pelo qual não tinha sido
possível realizar a entrega, de forma que pudesse notificar ao cliente.
Como assinalava Leo, “a cultura organizacional da ON se apoia em três
pilares: o fator humano, a eficiência de processos e um estilo próprio de direção.
Em relação ao fator humano, a ON prioriza seus funcionários capacitando-os
permanentemente; respeita o trabalho do seu pessoal e seus fornecedores e escuta
constantemente as preocupações dos seus clientes com o objetivo de oferecer o
melhor serviço. Quanto aos processos, consideramos a tecnologia e a eficiência
operativa como elementos fundamentais para poder cumprir com nossa promessa
de serviço. Por último, a transparência é a base do nosso estilo de direção.
Focalizamo-nos em um objetivo comum e compartilhamos a informação com todos
os funcionários. Fixamos objetivos claros e delegamos responsabilidades na
tomada de decisões, ao mesmo tempo que fomentamos uma ampla comunicação
entre as áreas gerenciais e os funcionários.”
A EXPANSÃO INTERNACIONAL
Desde sua criação, a ON registrou um crescimento sustentado, passando de ter
vendas de 1,48 milhões de dólares em 1997 a mais de 21,42 milhões de dólares
em 1999, quando a companhia começou a desenvolver uma estratégia para
conseguir capitais com o objetivo de alavancar a expansão do negócio na
América Latina (ver o Anexo
$, que contém os estados de resultados da ON para os últimos anos). No ano
2000, a ON abriu sua operação no Brasil e passou a ser a única empresa do setor
com presença em mais de um país da América do Sul. Em 2003, entre as
operações da Argentina e do Brasil, a ON faturou um pouco mais de 51,5
milhões de dólares, dos quais aproximadamente 77% foram gerados no Brasil.
Entre ambos os países, a ON empregava cerca de 500 pessoas e abastecia mais de
30.000 companhias.
Os fundadores sempre consideraram a possibilidade da entrada de uma
empresa internacional do ramo dentro da região. Em 2003, com a intenção de
transformar a ON no melhor sócio local possível, a diretoria da companhia
dedicou muito tempo em tornar a ON conhecida no resto do mundo. Convidaram
os principais jogadores do seu ramo a nível internacional, entre eles, Office
Depot, Staples e Office Max, para que conhecessem as instalações da firma e
suas operações regionais.
Foi assim que, para continuar com seu plano de expansão internacional, que
contemplava o ingresso na China e na América Latina, a Staples encontrou na
ON o sócio estratégico que lhe permitiu desembarcar na região. Desse modo, em
novembro de 2004, anunciou a seus acionistas a união com a ON e, gradualmente,
mudou o nome
A SITUAÇÃO EM 2005
Em março de 2005, com o objetivo de avaliar a política de preços e propor
melhoras, foram formadas duas equipes de trabalho interno. O diretor executivo
se encarregou da seleção dos integrantes de cada grupo, junto com Leo, que
nessa época ocupava um cargo staff no qual assessorava a ON fundamentalmente
em questões financeiras e novas oportunidades de negócios. Uma equipe formada
por Sebas, dois supervisores da área comercial, uma pessoa da área de compras e o
gerente financeiro; a outra equipe estava integrada por cinco pessoas da área
comercial e outra da área de compras. Sobre esta seleção, Leo acrescentava: “ao
mesmo tempo eram os que melhor conheciam e apoiavam o modelo vigente de
preços”.
Os integrantes das equipes não recebiam compensação extra por este trabalho.
A cultura da companhia promovia este tipo de atividades de gerenciamento
colaborativo e liderança por consenso. Em particular, como assinalou Leo, “esta
tarefa de avaliação da política de preços se alinha perfeitamente com o estilo
gerencial instaurado pelos fundadores: nossos funcionários são inteligentes e
procuram a melhor alternativa para a companhia.” Assim, depois de uns poucos
meses, as equipes apresentaram suas propostas de trabalho. Embora ambas as
equipes tivessem trabalhado de forma independente, as duas propostas foram
notavelmente similares (o Anexo 4 apresenta um resumo de ambas).
A ÁREA DE VENDAS DA ON
Em meados de 2005 o gerenciamento de vendas estava a cargo de três áreas
interconectadas: Aquisição, Desenvolvimento e Executivos de Contas Chave (ver
o organograma da área comercial no Anexo 7).
A principal responsabilidade dos representantes de vendas da área de
Aquisição, internamente conhecidos como Assessores Comerciais (AC), era
captar clientes que nunca haviam comprado na ON ou prospect, e clientes
perdidos, que eram aqueles que não compravam na ON fazia mais de 6 meses.
Esta área, chamada internamente de hunting, era composta por 20 AC e um
supervisor. Depois que um AC conseguisse realizar uma venda, o cliente era
derivado aos representantes de venda da área de desenvolvimento–internamente
conhecidos como Executivos de Conta (EC), que seriam os responsáveis por
gerenciar sua conta no futuro. O gerenciamento dos EC consistia em ligar para
seus clientes, receber seus pedidos, cotizá-los e oferecer-lhes reposição de
produtos baseando-se no seu histórico de compras, novos produtos e ofertas
semanais. A área de Desenvolvimento era composta por 32 EC e um supervisor.
Tanto os vendedores da área de Aquisição como os da área de Desenvolvimento
trabalhavam, principalmente, com clientes dos segmentos A, B e C.
Pricing Strategy at Officenet Staples 87
A área dos Executivos de Venda Chave, ou Kee Account Managers (KAM)
como eram chamados internamente, era composta por 7 KAM e um supervisor.
Eles eram os responsáveis por estabelecer e cuidar do relacionamento com os
clientes dos segmentos C e D. Tinham uma dupla função: hunting e seguimento do
desenvolvimento. Para cumprir com a primeira, os KAM visitavam clientes
potenciais com o objetivo de captar novas contas. Nestas visitas, os KAM
apresentavam as vantagens de operar com a ON, entregando material
promocional. Do mesmo modo, faziam um trabalho similar ao de um consultor,
procurando projetar soluções personalizadas. Para cumprir com a função de
desenvolvimento, os KAM frequentavam os clientes ativos com o objetivo de
manter um relacionamento próximo e de reconhecer mudanças nas suas
necessidades, como por exemplo, a abertura de alguma sucursal ou a
incorporação de pessoal.
Cada um destes vendedores trabalhava principalmente com uma classe de cliente
– A, B, C, D – a fim de conhecer melhor suas necessidades e oferecer um serviço
à sua medida. O trabalho em equipe era um aspecto importante para poder
oferecer a melhor experiência de compra e serviço. Costumavam fazer registros
detalhados com particularidades de cada cliente para que outro vendedor da ON
pudesse substituí-lo quando fosse necessário.
Tinham dois tipos diferentes de vendedores: jovens estudantes e mulheres que
estavam perto dos 45 anos. No primeiro grupo, 75% da força de vendas, estavam
por formar-se na universidade e planejavam continuar uma carreira de trabalho
na ON. Eram mulheres e homens, em proporções iguais, entre 20 e 35 anos. No
segundo eram mulheres não profissionais que voltavam ao mercado de trabalho
depois de ter se afastado, a maioria por motivos familiares. Sebas comentou que
“ambos os grupos se caracterizam por ser amigáveis; inspiram confiança e
facilitam o trabalho com eles. Desfrutam do tipo de produto que vendem e
compartilham o desejo de atingir metas profissionais.” A ON capacitava os
vendedores em três áreas: características dos produtos, atendimento ao cliente e
sistemas de informação. Os vendedores com maior experiência capacitavam
informalmente o resto em relação a táticas de preços e rentabilidade de produto.
O SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DA ON
No final de 2004, a média de salário mensal de um vendedor estava dividida
em uma parte fixa e outra variável, que equivaliam aproximadamente a 60 e 40%
respectivamente. Ao mesmo tempo, todos os vendedores recebiam US$ 50
mensais em tickets de alimentos.
As comissões para cada vendedor eram calculadas de acordo com o cumprimento
dos objetivos mensais, fixados pelo gerente comercial e cada supervisor. Existiam
objetivos específicos relacionados com três dimensões: a quantidade de vendas, a
margem bruta e a quantidade de clientes com compras. O peso relativo de cada
dimensão dependia do segmento no qual o vendedor trabalhava (ver Anexo 8).
Vinte por cento da comissão total dependia do desempenho do grupo em função
dos objetivos estabelecidos a nível de segmento. Uma maior proporção das
comissões dos vendedores que atendiam o segmento D dependia das metas do
grupo, devido à natureza mais grupal do seu trabalho. (O Anexo 9 apresenta um
exemplo do cálculo das comissões).
Os diretores da ON consideravam que, se compartilhassem a informação
sobre margens e níveis de inventário e estabelecessem objetivos lógicos nas
diferentes
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dimensões, conseguiriam que os vendedores busquem sempre o benefício da
companhia. A respeito disso, Sebas destacava: “Construímos a cultura
organizacional baseada no valor e na transparência. Todos sabem com quanto
dinheiro contribuem no resultado da companhia. Tratamos de gerar um sentido de
pertença e de responsabilidade compartilhada pelos resultados da ON”.
yo
Cop
ot
o
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92 Anexo 2: Famílias de produtos da ON
ocument is 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
auth Est.
orize Vendas Líquidas 1.480 9.723 21.412 28.557 26.821 8.240 11.518 15.343 20.784
d for
use Custo de vendas -1.355 -7.869 -17.490 -24.440 -21.357 -5.927 -8.827 11.863 -15.951
only
by Margem Bruta 125 1.854 3.922 4.117 5.464 2.313 2.691 3.480 4.833
Vice Despesas Gerais e Admin -575 -683 -2.107 -3.486 -4.318 -1.231 -1.238 -1.472 -2.741
nte
Eude Despesas vendas e marketing -538 -2.547 -2.014 -4.205 -5.472 -1.016 -1.421 -1.833 -1.256
s
Vera Total despesas operativas 2
-1.113 -3.230 -4.121 -7.691 -9.790 -2.247 -2.660 -3.305 3.997
s da
Silva Benefício operativo -988 -1.376 -199 -3.574 -4.326 66 30.84 175 836
at
HE 5HQGDV/'HVSHVDV ÀQDQFHLUDV 2 -8 -224 -431 -956 -709 -15.16 -227 -272
OTH
Rendas/Despesas não operativas3 14 -31 29 474 30 240
ER
until Total outras despesas 16 -39 -195 -431 -956 -235 -272
Augu
st Resultado líquido antes de -972 -1.415 -394 -4.005 -5.282 -169 46 188 563
2014 impostos
.
7D[D GH FkPELR 86$²$U$ (PpGLD 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 3,24 2,95 2,95 2,93
Copy DQXDO)
ing
or Notas:
posti
1. $SHVDU GH TXH D 21 VH IXVLRQRX FRP D 6WDSOHV QR ÀQDO GH 2004, RV YDORUHV GH 2004 H 2005 ( QmR LQFOXHP RV UHVXOWDGRV GD 6WDSOHV.
ng is
an
1SJDJ 2. As despesas operativas rondavam entre 22 e 24% das vendas. Essas despesas eram formadas da seguinte maneira: logística (7%), comunicação (1 ou 2%), força
infrin OH de YHQGDV (6 D 7%), H GHVSHVDV JHUDLV. 'XUDQWH 2000 H 2001, D FRPSDQKLD WHQWRX HPLWLU Do}HV HP 1$6'$4 (1DVGDT HUD R PDLRU PHUFDGR EXUViWLO HOHWU{QLFR GRV
gem 4US (VWDGRV 8QLGRV H D TXDUWD EROVD GR PXQGR HP WHUPRV GH FDSLWDOL]DomR GH PHUFDGR.) &RQVHTXHQWHPHQWH, SDUD DSUHVHQWDU XP SHUÀO PDLV IRUWH, WHQWRX LQFUHPHQWDU DV
ent BU YHQGDV através da contratação de uma grande quantidade de representantes de vendas, o qual teve um impacto notável nas suas despesas operativas.
of FH 3. 2 UHVXOWDGR QmR RSHUDWLYR LQFOXL QRYDV FRQWULEXLo}HV GH FDSLWDO H UHPLVV}HV GH GtYLGD UHDOL]DGDV SHORV SULQFLSDLV LQYHVWLGRUHV GD 21.
copy
right. Z
BU Fonte: Informação da empresa
Perm
issio 0ïD
ns@ FO
hbsp
FU
.harv
ard.e 4U
du or BQ
617. MF
783.
9$
Anexo 4: 5HVXPR 8QLÀFDGR GH 3URSRVWDV GH 7UDEDOKR (TXLSHV GD 21
Objetivo da proposta:
&ULDU XP VLVWHPD ÁH[tYHO H HVWDQGDUGL]DGR SDUD À[DU R SUHoR UHJXODU GH FDGD SURGXWR FRP R REMHWLYR
GH PLQLPL]DU D GLVFULFLRQDULHGDGH GRV UHSUHVHQWDQWHV GH YHQGDV.
Supostos da proposta
O preço de mercado é uma faixa de preços e não é um único preço.
O preço de lista da ON deverá estar dentro da faixa de preço do mercado.
1mR Ki À[DGRUHV GH SUHoRV QR PHUFDGR.
Todos os concorrentes compram ao melhor preço possível.
'HÀQLomR GH 3UHoR
Preço de x = Custo Venda / Abs [1 < (MS% = VM = Rot = Q*P = Disp = Sust)]
onde:
Abs: valor absoluto.
Custo de venda: custo da mercadoria comprada pela ON (CMV).
MS%: HUD D 0DUJHP GH 6XEVLVWrQFLD TXH HTXLYDOLD j SRUFHQWDJHP PtQLPD TXH XP FRQFRUUHQWH
da ON deveria adicionar ao custo do produto para poder se manter no negócio. Esta
porcentagem, estimada na base do conhecimento do mercado da ON, estava conformada pelos
impostos mais a margem bruta necessária para pagar os custos operativos.
VM: era uma porcentagem associada ao Valor Monetário ou pesos de custo do produto.
Rot: era uma porcentagem associada ao Nível de Rotação do Produto.
Q*P: HUD XPD SRUFHQWDJHP DVVRFLDGD j )DL[D GH 4XDQWLGDGHV GH XP SURGXWR TXH VH YHQGLD, HP
média, por pedido.
Disp: era uma porcentagem associada a um indicador de Disponibilidade de Mercado (grau de
concorrência que existia no mercado em relação a esse produto).
Sust: HUD XPD SRUFHQWDJHP DVVRFLDGD D XP LQGLFDGRU GH 6XEVWLWXLomR (IDFLOLGDGH GH VXSULU HVVH
produto por outro que tivesse uma função similar).
Para cada uma destas variáveis, com exceção da margem de subsistência, o valor porcentual a
XWLOL]DU QD IRUPD GH SUHoR HUD REWLGR GH XPD WDEHOD TXH UHÁHWLD R LPSDFWR GHVVD YDULiYHO QR SUHoR GH
lista. A área de compras da ON elaborava estas tabelas baseadas no seu conhecimento do mercado.
$VVLP, SDUD D YDULiYHO VXEVWLWXLomR (6XVW), SRU H[HPSOR, D WDEHOD LQGLFDYD TXH SDUD EDL[RV QtYHLV
de substituição no mercado correspondiam porcentagens maiores de 100% e para altos níveis de
substituição, porcentagens inferiores a 100%. Desta forma, o preço de lista seria mais alto quanto
mais baixa fosse a porcentagem de substituição, e vice-versa.
Para os produtos de menor venda em cada categoria de produtos, aplicava-se a seguinte fórmula
VLPSOLÀFDGD:
P(x) = Custo Venda / [1 < (MS% = VM = Rot)]
2IÀFHQHW 12%
2ÀVKRS 4,6%
Librería del 4%
Profesional
Distripaper 1,3%
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Anexo 6: 3UHoRV GH OLVWD GRV SULQFLSDLV FRQFRUUHQWHV (HP 86$)
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Anexo 7: Organograma área comercial da ON
Gerente Geral da ON
Gerente Comercial
or Compras (&)
Marketing (#")
Supervisor Aquisição
Supervisor Desenvolvimento (Segmentos
Supervisor Desenvolvimento
A e B) (Segmentos ASupervisor
e B) KAM
C
Acs ($") Segmento A Ecs (#$) Segmento C Ecs (%)
KAMs (&)
Segmento A B C D
9HQGDV ($) 5 5 5 3
0 0 0 0
% % % %
*0rV D PrV, SDUD GHWHUPLQDU R PRQWDQWH ÀQDO GH FRPLVV}HV TXH FDGD YHQGHGRU UHFHEHULD,
eram usadas umas tabelas que indicavam quantos dólares de comissão correspondiam em
função da porcentagem de cumprimento do objetivo atingido para cada uma destas três
dimensões. Estas tabelas estavam construídas de forma tal que, com 100% de cumprimento
GRV REMHWLYRV HP WRGDV DV GLPHQV}HV, R VDOiULR WRWDO VHULD 60% À[R H 40% YDULiYHO. 6H
D
porcentagem de cumprimento em todas ou alguma das três dimensões fosse menor (maior)
do que o objetivo, o vendedor receberia comissões por um montante que poderia ser menor
(maior) de 40%. Ver exemplo no Anexo 9.
Nota:
1. ´&OLHQWHV FRP FRPSUDµ UHIHUH-VH j TXDQWLGDGH GH FOLHQWHV TXH FRPSUDP GXUDQWH R FXUVR
do mês.
Fonte: Informação da empresa.
Pricing Strategy at Officenet Staples 97
Anexo 9: Exemplo de cálculo comissão de representantes de venda
Venda
($)
Porcentagem de cumprimento A B C D
< de 75% 0 0 0 0
Cliente
s
Porcentagem de cumprimento A B C D
< de 75% 0 0 0 0
Margem Bruta
($)
Porcentagem de cumprimento A B C D
< de 75% 0 0 0 0
Nota:
1. Esta tabela deve ser lida da seguinte forma: O EC do segmento B superou seu objetivo de
vendas HP 5%, R TXH VLJQLÀFD, HP IXQomR GD WDEHOD GH GHVHPSHQKR, TXH LPSOLFD XPD FRPLVVmR
GH $232. Do mesmo modo, como chegou a manter 204 clientes ativos, com os quais superou
seu objetivo em 102%, UHFHEHX XPD FRPLVVmR GH $147. 2 PHVPR UDFLRFtQLR p DSOLFDGR SDUD D
GLPHQVmR GD PDUJHP EUXWD, RQGH VHX GHVHPSHQKR IRL GH 89%, R TXH LQGLFD XPD FRPLVVmR GH
$51. &RQVHTXHQWHPHQWH, D FRPSHQVDomR YDULiYHO WRWDO GR (& ; IRL D VRPD GH $ 430, TXDVH 10%
PDLV TXH D FRPLVVmR WHyULFD correspondente.
Fonte: Informação da empresa
Pricing Strategy at Officenet Staples 99
Anexo 10: Elasticidade do preço dos produtos de maior venda de cada categoria 1
Grampeador -1,97
Notas:
1. (VWD DQiOLVH QmR LQFOXL DV FDWHJRULDV GH SURGXWRV GH WHFQRORJLD, OLPSH]D H PyYHLV SRUTXH QmR VmR
FRQWDELOL]DGRV MXQWR FRP GDGRV GH YHQGDV GD FRPSDQKLD.
2. A porcentagem indica a participação dos produtos incluídos nas vendas da categoria
correspondente, em dólares.
3. Os valores de elasticidade de preço foram calculados junto com uma análise de regressão. Deve
ser lido da seguinte forma: 1% de aumento no preço do Toner HP preto geraria uma diminuição de
2,62% nas unidades de toner vendidas.
Fonte: Elaborado pelos autores do caso baseado em dados da companhia e outras fontes
correspond- entes ao período entre janeiro de 2003 e junho de 2005.