Manual da

Brinquedoteca
 MANUAL DE vista a articulação entre o saber teórico de-
senvolvida no curso e a realidade docente.
SUGESTÕES DE (JUSTINO, p. 78, 2011)
ATIVIDADES PARA Neste contexto, é importante saber o que con-
tém o kit brinquedoteca, como organizá-lo nos
UTILIZAÇÃO DO KIT Polos e de que forma utilizá-lo para ampliar as prá-
BRINQUEDOTECA ticas pedagógicas dos estudantes de Pedagogia.

Maristela Cristina Metz 2.O QUE O KIT

A educação é aquilo que permanece de- BRINQUEDOTECA
pois de esquecermos tudo o que nos foi
ensinado. (Halifax) CONTÉM?
O KIT BRINQUEDOTECA contém brinquedos,
jogos e materiais para ampliar o saber, sem no
1.APRESENTAÇÃO entanto, desvincular a ludicidade deste aprendi-
zado, pois é fato que, a aprendizagem é mais sig-
O kit brinquedoteca tem por finalidade am-
nificativa quando dinamizada pelos brinquedos e
pliar o acervo da brinquedoteca montada nos
jogos.
Polos de Apoio Presencial, possibilitando aos
acadêmicos o aprimoramento de técnicas de do- Cada material apresentado está disposto nas
cência na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensi- áreas previstas quando foi orientada a organiza-
no Fundamental e em disciplinas específicas do ção da brinquedoteca no Polo.
Ensino médio, bem como, práticas educativas em
espaços não formais de educação, contemplan-
BIBLIOTECA E LINGUAGEM
do a ludicidade.
ALFABETO GRANDE EMBORRACHADO
É importante salientar que o espaço da brin- ALFABETO ILUSTRADO EM LIBRAS EM MDF
quedoteca deve ser utilizado pelos estudantes
JOGO ALFABETO EM BRAILLE
para aprimorar a articulação teórico-prática, vi-
MATEMÁTICA E JOGOS
venciando situações presentes no contexto edu-
ÁBACO ABERTO DE MADEIRA
cacional.
TANGRAN
Justino elenca objetivos da prática pedagógi- JOGOS DE NÚMEROS EMBORRACHADOS GRANDE
ca que merecem ser abordados.
DOMINÓ, TRILHA DAMA
•• Possibilitar ao estudante a articulação teóri- PACOTES DE BOLINHAS DE GUDE
co/prática para assim, proporcionar uma vi- CAIXA DE BLOCOS LÓGICOS
são de seu espaço de atuação como futuro
CAIXA DE MATERIAL DOURADO
professor.
MOVIMENTO
•• Promover situações nas quais possa ocorrer BOLAS
a articulação das diferentes práticas numa
CORDAS PARA PULAR
perspectiva interdisciplinar.
AROS (BAMBOLÊS)
•• Realizar projetos propostos na área de atu- ARTES PLÁSTICAS E HABILIDADES MANUAIS
ação, procurando concretizá-los.
CX LÁPIS DE COR
•• Promover situações em que possa ocorrer
CX DE CANETINHAS
a observação, a reflexão e a análise de situ-
CX DE GIZ DE CERA
ação-problema apresentadas pelos alunos.
TESOURAS PEQUENAS
•• Promover discussões e reflexões sobre as
CX DE TINTA GUACHE
atividades realizadas com vistas a um re-
TUBOS DE COLA BRANCA
dimensionamento das considerações das
ideias e reflexões levantadas, tendo em PINCEL DE TAMANHOS VARIADOS

1
Manual da Brinquedoteca
 CARTOLINAS CORES NEUTRAS
EVA CORES PRIMÁRIAS
PAPÉIS CREPOM
PAPÉIS LAMINADO (PARA DOBRADURA)
TESOURAS GRANDES
3.COMO UTILIZAR O KIT
BRINQUEDOTECA ?
Além de saber conceitos teóricos é fundamen-
tal que o acadêmico de Pedagogia saiba praticar
o que aprendeu.
Para aprimorar esta habilidade, poderá utilizar-
se dos materiais do kit brinquedoteca nos mo-
mentos destinados a vivência prática da docência.
4.ATIVIDADES SUGERIDAS:
Apresenta-se algumas sugestões de ativida-
des que poderão ser realizadas nos polos para
aprimorar a prática da docência e nos momentos
de estágio para dinamizar as aulas.
ALFABETO EMBORRACHADO
O alfabeto fixado na sala de aula é de grande
importância para a ampliação da escrita, princi-
palmente para as crianças que estão iniciando os
traçados e conhecimento das letras, ela vai cons-
truíndo sua autonomia para escrever e ficando
cada dia mais segura quando tem a oportunidade
de visualizar o alfabeto sempre que necessário.
Mas não basta apenas os alunos consultarem
o alfabeto visualmente é necessário que possam
tocar e perceber as letras por meio do tato, as-
sim, o alfabeto móvel é de extrema importância
Manual da Brinquedoteca
no processo de alfabetização e letramento. Saber
utilizá-lo em sala de aula é fundamental.
a. Trilhando sobre o alfabeto
As letras do alfabeto deverão ser organizadas
no chão de forma a parecer um caminho a ser
trilhado. A professora organiza uma história em
que apareçam muitos animais , pessoas ou frutas,
cujos nomes iniciem com as letras do alfabeto. À
medida que os alunos vão andando, visitando
as letras uma a uma, a história vai sendo conta-
da pela professora e os nomes dos personagens
associados as letras visitadas. É importante deixar
uma letra distante da outra.
EX: Muitos animais e pessoas moram no ca-
minho que vamos percorrer, como o caminho é
longo, todos deverão andar bem devagar para
não cansar. Olhem só, aqui mora a Dona Aranha
( MOSTRA A LETRA A) muito simpática por sinal e
gosta de cantar.Vamos cantar para ela? A DONA
ARANHA SUBIU PELA PAREDE, VEIO A CHUVA
FORTE E A DERRUBOU. JÁ PASSOU A CHUVA,
O SOL JÁ VEM SURGINDO E A DONA ARANHA
CONTINUA A SUBIR. Vamos continuar o caminho
andando como aranhas? (PEDIR QUE AS CRIAN-
ÇAS ANDEM EM POSIÇÃO DE QUATRO APOIOS),
podem andar normalmente, estamos chegando
na casa das balas ( MOSTRA A LETRA B) hum que
delícia, bala se escreve iniciando com a letra B...
Assim, a professora vai criando uma his-
tória associando nomes dos personagens as
letras do alfabeto e ao mesmo tempo, traba-
lhando aspectos psicomotores.
b. Localizando a letra inicial do
seu nome
O alfabeto será colocado no chão. A professora
organiza os alunos em círculo. Pega uma bola, joga
a bola e chama o nome de um aluno. Este deverá
pegar a bola e colocá-la sobre a letra do alfabeto.
c. Formando palavras
Em uma caixa a professora coloca gravuras.
Cada aluno deverá tirar uma gravura e montar a
palavra com o alfabeto móvel.
Outros alfabetos que podem ser confecciona-
dos.
2
COM TAMPAS DE GARRAFAS ALFABETO ILUSTRADO EM
LIBRAS EM MDF

lucianabolinhadesabao.blogspot.com FAEL:2013

Alfabeto que ensina a linguagem em libras

(Linguagem Brasileira de Sinais) pode ser utiliza-
do com alunos ouvintes ou surdos.
Mostra o alfabeto, com o gesto e um objeto
correspondente e a letra. Antes de propor o jogo
para os alunos é importante apresentar aos alu-
nos o alfabeto em libras e explicar sobre a lingua-
gem do surdo. Junto com os alunos podemos
propor a escrita do nome em libras.

alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com

alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com

karambolaskids.blogspot.com

3
Manual da Brinquedoteca
 •• Atividade individual: espalhar o alfabeto
na mesa e propõe para o aluno procurar
as três partes que compõe a peça: gesto/
objeto e letra.
•• Atividade coletiva: organizar os alunos em
equipe, fazer uma competição marcando o
tempo que cada equipe levará para montar
as peças do alfabeto.
•• Colocar 3 mesas na sala, uma com as pe-
ças que contém gestos, outra com as pe-
ças que contém imagem e a terceira com
as peças que contém as letras do alfabeto.
Divide-se os alunos em dois grupos. Cada
aluno deverá escolher um dos gestos e pro-
curar nas outras mesas a imagem e a letra
do alfabeto. Ganha a equipe que organizar
mais peças.
A partir deste jogo é possível criar um novo al-
fabeto com letras, imagens e gestos. Ex:
JOGO: ALFABETO EM BRAILLE
FAEL: 2013
Manual da Brinquedoteca
A FAEL, ciente de seu papel na formação de
docentes voltados para uma educação inclusiva
traz para conhecimento de todos seus acadêmi-
cos e, por meio destes, a todos os alunos da Edu-
cação Básica, o alfabeto Braille, meio de comuni-
cação escrita da pessoa cega.
O Braille é um alfabeto convencional cujos
caracteres se indicam por pontos em alto relevo.
O deficiente visual distingue por meio do tato. A
partir dos seis pontos relevantes, é possível fazer
63 combinações que podem representar letras
simples e acentuadas, pontuações, números, si-
nais matemáticos e notas musicais. Consulte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Braille
ATIVIDADES PROPOSTAS
1. Fazer uma pesquisa sobre o método braille,
seu criador e os instrumentos usados para
a escrita braille: reglete, punção, máqui-
na perkins e impressora braille. O Instituto
Benjamin Constant http://www.ibc.gov.
br/?itemid=10235 é um endereço bastante
confiável para estas informações, além de
ter um acervo imenso de dados e materiais
em braille.
2. De posse do alfabeto braille emborracha-
do, construir palavras com o mesmo de
modo que o acadêmico/ aluno se familia-
rize com a combinação de ponto e as letras
que representam.
3. Construir alfabeto braille com os acadêmicos
utilizando celas em papel cartaz e os pontos
em papel camurça para que haja possibilida-
de de tatear e distinguir os pontos
4
Posição de leitura do Braille suas cores e possibilidades de uso.
Após este primeiro contato, o professor deve-
rá pegar as peças e explicar o significado de cada
uma delas.Assim:
•• mostre um ábaco vazio e uma argola;
•• coloque a argola no primeiro pino da direi-
ta (unidades);
•• explique aos alunos qual o número que a
argola representa no ábaco;
•• repita o procedimento para cada um dos
pinos (no segundo os alunos devem res-
ponder que a argola representa 10, no ter-
ÁBACO ABERTO DE MADEIRA ceiro 100 e assim por diante).
É fundamental que os alunos compreendam
muito bem que cada pino representa uma ordem,
uma quantidade diferente. Ensinar os alunos a
representarem os números no ábaco chamando
um a um para fazer a representação.

2. Qual é o numero?

Em uma caixa a professora colocará vários nú-

meros escritos em papel.
O Ábaco, primeira máquina de calcular da hu-
manidade, foi inventado pelos chineses e pode O aluno deverá retirar o número da caixa, fazer
ser considerado como uma extensão do ato natu- a leitura do mesmo em voz alta e representar no
ral de se contar nos dedos. Emprega um processo ábaco.Ex: No ábaco abaixo, Cristina representou
de cálculo com sistema decimal atribuindo a cada um número.
haste um múltiplo de dez.
O Ábaco de 5 colunas, permite a contagem
até dezena de milhar e também de números de-
cimais. Desenvolve a construção das quantidades
numéricas, valor posicional, sistema de numera-
ção, operações de adição e subtração.
A vareta inferior corresponde às unidades, a
segunda às dezenas, a terceira às centenas e as-
sim sucessivamente. Qual foi o número representado por Cristina?

Para representar um número, se deslocam pe- (A) 1.314 (B) 4.131 (C) 10.314 (D) 41.301
las varetas tantas contas quantas sejam necessá-
http://mathematicapedagogia.blogspot.com.br/2012/09/ativida-
rias para as unidades, as dezenas etc.
des-com-abaco.html

a. UTILIZAÇÃO DO ÁBACO c. Vamos somar?

Primeiramente é importante deixar o aluno
manusear o ábaco, explorar suas peças, conhecer A professora deverá registrar no quadro uma
adição. Ex:
5
Manual da Brinquedoteca

Começar a soma colocando na haste das uni-
dades 2 argolas mais 9 argolas. Mostrar que não
podem ficar mais que 9 argolas em cada haste.
Assim quando completa 10 argolas precisamos
trocar por uma argola da dezena. Ou seja,quando
somamos as unidades 2+9, ficará apenas 1 argola
na casa das unidades, as outras 10 trocaremos por
uma da casa das dezenas. Agora teremos duas ar-
golas na casa das dezenas. A soma é 21, ou seja, 2
dezenas e 1 unidade.
A subtração com reserva ou troca, requer
um pouco mais de cuidado. Onde há na adi-
ção a troca das unidades para a dezena, ha-
verá na subtração a necessidade de decom-
por as dezenas (ou centenas dependendo da
operação) novamente em unidades (ou na
casa imediatamente à direita). Por exemplo:
Agora vamos subtrair 431 de 725:
•• representamos o 725 no ábaco

d. Vamos subtrair? •• a seguir, das 5 unidades subtraímos 1

As atividades de subtração envolvem o racio-
cínio inverso da adição:

subtraindo 142 e 563:

•• representamos o 563 no ábaco

•• na casa das dezenas, onde temos 2 boli-

nhas, não podemos retirar 3; por isso desa-
grupamos uma centena convertendo-a em
dez dezenas

•• a seguir, das três unidades subtraímos 2,

das 6 dezenas subtraímos 4 e das 5 cente-
nas subtraímos 1

•• agora, na casa das dezenas, temos 12 boli-

nhas e podemos retirar 3

•• agora lemos o resultado

6
Manual da Brinquedoteca
 •• finalmente, das 6 centenas retiramos 4
http://educar.sc.usp.br/matematica/m2p2t3.htm
Outros ábacos poderão ser construídos com
sucatas:
pitagorias.blogspot.com
TANGRAM
O tangram é um quebra-cabeça de origem
chinesa formado por 7 peças: 5 triângulos, 1 qua-
drado e 1 paralelogramo.
Com essas peças podemos formar várias figu-
ras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segun-
Manual da Brinquedoteca
do a Enciclopédia do Tangram é possível montar
mais de 1700 figuras com as 7 peças.
Apesar de haver várias lendas sobre sua ori-
gem, não se sabe ao certo a origem do tangran.
Dizem que uma pedra preciosa se desfez em sete
pedaços, e com elas era possível formar várias for-
mas, tais como animais , plantas e pessoas. Outra
diz que um Imperador deixou um espelho qua-
drado cair, e este se desfez em 7 pedaços que po-
deriam ser usados para formar várias figuras.
Este quebra-cabeça além de possibilitar a
compreensão das formas geométricas auxilia no
desenvolvimento do raciocínio e da criatividade,
basta o professor planejar a sua utilização.
a. APRESENTAR O TANGRAM
No primeiro momento é importante que o
quebra-cabeça seja apresentado aos alunos, po-
dendo utilizar como recurso uma lenda.
Depois, ensinar o nome das formas geométri-
cas de cada peça, explorar os lados e as cores.
Propor que os alunos montem um quadrado
com o tangram.
b. FORMANDO FIGURAS
Propor que em grupos os alunos formem figu-
ras com o tangran.
7
 Depois das figuras formadas deverão compor BLOCOS LÓGICOS
um texto. Para os alunos que estão iniciando o
processo de alfabetização poderá ser proposta a
escrita do nome das figuras .
c. TEXTO ENIGMÁTICO
Depois de formar figuras com o tangram o
aluno poderá ser estimulado a produzir um tex-
to enigmático, colocando as figuras no lugar de
alguns substantivos.

FAEL:2013

Os blocos lógicos são organizados em 48 pe-

ças:
1. círculos, quadrados, triângulos e retângulos;
2. três cores (amarelo, azul e vermelho);
3. dois tamanhos (grande e pequeno);
4. duas espessuras (fino e grosso)
http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2011/07/ Os blocos lógicos auxiliam para que a crian-
atividades-com-o-tangram.html
ça desenvolva as primeiras noções de operações
lógicas e suas relações como correspondência
TANGRAM COM OUTROS e classificação, imprescindíveis na formação de
MATERIAIS conceitos de matemática.
Antes de propor qualquer atividade com este
PAPELÃO, CARTOLINA
material é importante que a professora deixe os
alunos explorarem as peças e a medida do possí-
vel vai explicando seus atributos.
a. SEPARANDO AS PEÇAS
Distribuir aos alunos os blocos lógico e e pro-
por que separem:
•• Por cor
•• Por forma
•• Por tamanho
•• Por espessura
Propor a contagem das peças:
•• Há quantas peças pequenas azuis?
•• Há quantas peças grandes vermelhas e as-
sim sucessivamente vai dando comandos.
espacoeducar-liza. blogspot.com b. O QUE TEM NA SOPA DA PROFESSORA?
Levar para a sala uma panela e propor aos alu-
nos que ajudem a fazer uma sopa diferente. Uma
sopa com peças dos blocos lógicos.Explicar para

8
Manual da Brinquedoteca
os alunos que tem uma receita para fazer a sopa,
então vai ler a receita e cada aluno deverá vir na
mesa e procurar o ingrediente.( as peças estarão
dispostas na mesa).
A professora vai pedindo:
•• Um quadrado vermelho pequeno.
•• Um círculo azul grande e fino.
•• Um triângulo pequeno e grosso.
c. FORMAR CENAS E PRODUZIR TEXTOS
Os alunos sentados no chão em grupos rece-
berão uma caixa de blocos lógicos e deverão for-
mar gravuras que representem uma cena.
Em seguida deverão produzir um texto coleti-
vo contando sobre a cena montada.
Pode-se construir os blocos lógicos com EVA,
papelão, cartolina.
TAPETE DE NÚMEROS
FAEL 2013
O tapete de números permite com que o alu-
no aprenda a reconhecer e nomear os números,
bem como compreender quantidades.
Manual da Brinquedoteca
Auxilia no cálculo, na classificação, no reco-
nhecimento da formas, no sequenciamento, no
raciocínio lógico, formas, medidas, posições e ta-
manhos.
a. ANDANDO NO TAPETE
Deixar o tapete no chão da sala de aula e
propor situações problemas, cujas respos-
tas deverão ser dadas no tapete.
•• Qual sua idade?
O aluno deverá andar no tapete até
chegar no número que representa sua
idade.
•• Quanto é meia dúzia?
O aluno deverá andar no tapete até che-
gar no número 6.
•• Qual a soma de 2+6?
O aluno deverá andar no tapete até o
número 8.
b. FORMANDO NÚMEROS
A professora poderá dar comandos para
que os alunos formem números com as pe-
ças do tapete. Ex forme o número 34. O alu-
no deverá ir até o tapete e trazer o número
3 e o 4. Não se esqueçam de explicar que
34 significa 3 dezenas e 4 unidades. É pos-
sível articular com esta atividade o ábaco
aberto. O aluno forma o número no tapete
e representa no ábaco.
c. OLHA O APITO
•• Organizar o tapete de números no chão
em sequência ou não.
•• Solicitar que a criança descalço e com os
olhos vendados ande sobre o tapete.
•• Quando a professora apitar o aluno de-
verá parar e pelo tato tentar descobrir
qual é o número.
•• Se não conseguir a professora tira a ven-
da dos seus olhos e ele deverá pagar
uma prenda. Por exemplo. Não acertou
o número 3 deverá dar 3 gritos.
•• Esta atividade além de estimular os ór-
gãos dos sentidos permite que a pro-
fessora aproveite para falar das crian-
ças cegas, que utilizam o tato para ler e
identificar os objetos.
9
MATERIAL DOURADO
O Material Dourado foi criado por Maria Mon-
tessori, é composto por cubinhos, barras, placas
e cubo.
•• Cubo representa a milhar
•• Placa representa a centena
•• Barra representa a dezena
•• Cubinho representa a unidade.
Este material é muito útil para ensinar à crian-
ça na soma, subtração, multiplicação, divisão e
frações. É muito comum as crianças deduzirem
o sistema decimal, apenas brincando com esse
jogo.
As relações numéricas abstratas passam a ter
uma representação completa, facilitando a com-
preensão.
Antes de propor uma atividade com o mate-
rial dourado é importante deixar que os alunos
explorem as peças. Depois de forma lúdica os
conceitos vão sendo introduzidos.
a. REPRESENTANDO NÚMEROS
Cada aluno receberá do professor um núme-
Manual da Brinquedoteca
ro dentro de um envelope e deverá representar o
número com o material dourado.
Ex: 136
1 placa+3 barras+6 cubinhos.
O procedimento inverso também pode ser
feito: o professor(a) monta no material dourado
o número e o aluno deverá escrever no quadro.
b. NUNCA 10
Levar para a sala de aula um dado grande fei-
to de caixa, para que o aluno possa jogar e todos
verem os resultados.
O aluno joga o dado e pega os cubinhos que
representam a quantidade registrada no lado que
o dado caiu. O próximo aluno procede da mesma
forma.
Na segunda jogada o aluno precisa certificar-
se que não vai ficar com 10 cubinhos na mão.
Ex: Na primeira jogada tirou 6 e na outra 5. Ele
não pode ficar com 11 cubinhos, precisa pegar 10
cubinhos e trocar por uma barra. O mesmo acon-
tece com as barras, quando tiver 10 barras precisa
trocar por uma placa e assim sucessivamente.
O aluno que ficar com 10 cubinhos, 10 barras
ou 10 placas e não trocar perde o jogo.
Estarão aprendendo porque no momento de
fazer uma adição não poderemos dizer vai 1 e sim
vai 10 unidades.
c. ADIÇÃO COM MATERIAL DOURADO
123 + 141=
10
 Observem que não é possível ficar 12 unida-
des, assim 10 cubinhos que representam as uni-
dades são trocadas por uma barra que representa
a dezena.
ARCOS/BOLAS E CORDAS
Arcos(bambolês)
Objetivos: orientação e estruturação espacial,
agilidade, destreza, noção de cor, forma, tama-
nho e peso, dentro/ fora, alto, longe.
Com um arco, cada criança deverá correr livre-
mente pela quadra sem se chocar com os compa-
nheiros nem com os objetos;
•• O professor deve promover atividades -
com os arcos espalhados pela quadra - uti-
lizando o seguinte tipo de pergunta: Quem
consegue...
•• andar sem pisar nos arcos e sem se chocar
com os companheiros?
•• correr sem pisar nos arcos nem nos compa-
nheiros?
•• correr e pisar dentro do maior número pos-
sível de arcos, sem se chocar com os com-
panheiros?
•• correr, pular para dentro e depois para fora
dos arcos com os dois pés juntos?
•• correr segurando o arco à frente do corpo,
como um volante de carro, sem se chocar
com os outros companheiros? Neste caso,
cada criança deve estar com um arco.
•• correr para todos os lados, segurando o
arco na altura da cintura, sem se chocar
com os companheiros? Neste caso, o corpo
deve estar cingido pelo arco.
Manual da Brinquedoteca
•• jogar o arco mais alto?
•• jogar o arco mais longe?
•• rodar o arco no chão por mais tempo?
O professor deverá reservar os minutos finais
da aula para que as crianças possam brincar livre-
mente com os arcos.
http://educacaofisicaeacao.blogspot.com.br/2009/07/su-
gestoes-de-atividades-motoras-para.html
BOLAS
BOLA POR BAIXO DA CORDA
No centro da quadra de jogo, coloca-se uma
corda a cerca de 80 cm do chão. Cada equipe deve
manter-se em seu campo. O objetivo do jogo é fa-
zer com que a bola, após ser chutada, ultrapasse a
linha de fundo da quadra, passando por baixo da
corda. Toda vez que fizer isso, a equipe marcará
um ponto. Se a bola bater na corda ou passar por
cima dela, a equipe perderá a posse da bola.
http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/bau02_
materiais_conjugados.asp
CORRIDA DE AMARRAR E DESA-
MARRAR
Organizam-se colunas de acordo com o nú-
mero de alunos. O primeiro de cada coluna terá
em suas mãos uma pequena corda. Na frente, a
cerca de 10 metros, deverá haver um objeto que
possa ser amarrado à corda. Ao sinal de início,
o primeiro aluno deverá correr e amarrar a cor-
da nesse objeto e voltar para a fila correndo. O
segundo vai correr até o objeto e desamarrar a
corda, entregando-a para o terceiro e assim su-
cessivamente até todos os alunos participarem
da atividade.
http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/bau02_
materiais_conjugados.asp
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espera-se que as práticas de docência se-
jam intensificadas com a utilização do kit brin-
quedoteca nos Polos, ampliando o saber fazer
em sala de aula e tornando a aprendizagem
significativa.
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