Este documento discute dois tipos de calcificações patológicas: calcificação distrófica e calcificação metastática. A calcificação distrófica ocorre de forma mais localizada em tecidos conjuntivos danificados ou necrosados. A calcificação metastática é mais disseminada e decorre de absorção excessiva de cálcio ou mobilização excessiva dos ossos, podendo comprometer rins e pulmões.
Este documento discute dois tipos de calcificações patológicas: calcificação distrófica e calcificação metastática. A calcificação distrófica ocorre de forma mais localizada em tecidos conjuntivos danificados ou necrosados. A calcificação metastática é mais disseminada e decorre de absorção excessiva de cálcio ou mobilização excessiva dos ossos, podendo comprometer rins e pulmões.
Este documento discute dois tipos de calcificações patológicas: calcificação distrófica e calcificação metastática. A calcificação distrófica ocorre de forma mais localizada em tecidos conjuntivos danificados ou necrosados. A calcificação metastática é mais disseminada e decorre de absorção excessiva de cálcio ou mobilização excessiva dos ossos, podendo comprometer rins e pulmões.
DISCIPLINA: PATOLOGIA GERAL PROFESSORA: EMMANUELLE LIMA ALUNA: FRANCISCA NAYARA NASCIMENTO COSTA
RESUMO – CALCIFICAÇÕES PATOLÓGICAS: DISTRÓFICA E
METASTÁTICA
O organismo de um ser humano adulto possui aproximadamente 1 a 2kg de cálcio,
dos quais 99% estão localizados no esqueleto e nos dentes sob a forma de fosfato básico de cálcio. É necessário que 500mg por dia de cálcio sejam mobilizados dos ossos pela osteólise osteocítica e redepositada no novo tecido do osteóide aposto, e essa necessidade de cálcio na dieta muda ao longo do crescimento.
Então, se entende que calcificação é a formação de acumulações de sais de cálcio
insolúveis onde sua disponibilidade não é fornecida nem do ponto de vista anatômico e nem fisiológico, isto é, o fornecimento fora dos ossos. Essa formação ou deposição ocorre sobre uma matriz orgânica em tecidos frouxos não osteóides de forma heterotrópica, ou seja, em locais onde não é comum sua deposição.
O mecanismo das calcificações patológicas segue o mesmo princípio das
calcificações normais, ou seja, sempre deve se formar um núcleo inicial, principalmente de hidroxiapatia, que no caso é heterotrópico. Com isso, esse núcleo pode iniciar-se nas mitocôndrias.
Dependendo da situação envolvida em cada alteração funcional ou morfológica
do tecido, podem-se distinguir alguns tipos de calcificação heterotrópica, sendo as mais conhecidas: distrófica e metastática.
A calcificação distrófica é mais frequente, ocorrendo de maneira mais localizada.
Ocorre em tecido conjuntivo fibroso hialinizado de lesões bem antigas com progressões lentas. Pode ocorrer também em áreas de necrose antiga não reabsorvida, como é o caso da linfadenite tuberculosa. Pode ocorrer, ao redor de parasitos e larvas mortas que estão presentes no organismo. E em alguns órgãos tubulares, essa calcificação pode envolver núcleos orgânicos de detritos celulares e favorecer a formação de cálculos.
A calcificação metastática, se torna mais disseminada no organismo. É decorrente
de absorção aumentada de cálcio no tubo gastrintestinal por intoxicação com vitamina D; e pela mobilização excessiva de cálcio dos ossos por imobilização prolongada, de osteólise e do hiperparatireoidismo primário ou secundário. A calcificação metastática não tem repercussões clinicas expressivas, exceto quando o estado de hipercalcemia compromete os pulmões ou os rins (nefrocalcinose).
Enquanto a calcificação distrófica ocorre mais localizadamente, a calcificação
metastática atinge principalmente o estroma dos rins e pulmões, o estômago, o coração, a parede das artérias e a córnea. Aparentemente o pH alcalino mais longo das membranas basais dos vasos desses órgãos favorecem a precipitação dos sais. A área calcificada, quando microscopicamente visível mostra nódulos parenquimatosos frequentemente palpáveis, de consistência firme, pétrea ou arenosa, resistentes ao corte, com coloração brancacenta ou acinzenta.