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PREFEITURA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS APOSTILA – 3º BIMESTRE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Não se esqueça de registrar seu nome em todas as


ESCOLA MUNICIPAL BARÃO DO RIO BRANCO folhas antes de devolver a apostila!

ALUNO(A) (NOME COMPLETO): _______________________________________________________________ TURMA: __________


HISTÓRIA – WASHINGTON MURAT NEVES

1) Leia e responda as perguntas:

Fonte 1
O golpe de 1889 - ou a "Proclamação da República", como passou à História foi um momento-chave no
surgimento dos militares como protagonistas no cenário político brasileiro. [...] Havia muitos republicanos civis no
final do Império, mas eles estiveram praticamente ausentes da conspiração. O golpe republicano foi militar, em sua
organização e execução. [...]
Todas as fontes disponíveis destacam a liderança que Benjamin Constant [...] exercia sobre a "mocidade
militar" formada na Escola Militar da Praia Vermelha. Ele seria o [...] “líder" (...) ou "apóstolo" desses militares. [...]
Minha perspectiva, no entanto, focaliza não o “líder” [...], mas seus pretensos “liderados” [...]. Ao invés de
assistirmos a Benjamin Constant catequizando os jovens da Escola Militar, encontraremos justamente a "mocidade
militar" seduzindo-o e convertendo-o para o ideal republicano. Atribuo à "mocidade militar", portanto, o papel de
protagonista da conspiração republicana no interior do Exército. [...]
CASTRO, Celso. A Proclamação da República. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. P. 8-10 (Descobrindo o Brasil).

Fonte 2
[...] Em 15 de novembro de 1889, a Monarquia era derrubada por golpe militar e proclamava-se a República.
O movimento resultou da conjugação de três forças: uma parcela do Exército, fazendeiros do Oeste Paulista e
representantes das classes médias urbanas que para a obtenção dos seus desígnios, contaram indiretamente com o
desprestígio da Monarquia e o enfraquecimento das oligarquias tradicionais. [...) O ano de 1889 não significou uma
ruptura do processo histórico brasileiro.
As condições de vida dos trabalhadores rurais continuaram as mesmas; permaneceram o sistema de
produção e o caráter colonial da economia, a dependência em relação aos mercados e capitais estrangeiros. [...]
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Unesp, 1999. p. 489-490.

a) Como Celso Castro vê a Proclamação da República?

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b) No texto, Celso Castro minimiza o papel de oficiais como o major Benjamin Constant na Proclamação da
República. Justifique.

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c) Compare a visão do autor da fonte 1 à da autora da fonte 2 sobre a Proclamação da República.

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d) Qual das versões vocês consideram mais convincente? Justifique.


PREFEITURA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS APOSTILA – 3º BIMESTRE
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ESCOLA MUNICIPAL BARÃO DO RIO BRANCO folhas antes de devolver a apostila!

ALUNO(A) (NOME COMPLETO): _______________________________________________________________ TURMA: __________

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2) Leia o texto e responda as perguntas.

Análises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930) mostram que a famosa
aliança entre Minas Gerais e São Paulo chamada de politica do "café com leite”, não controlou de forma exclusiva o
regime republicano. Havia outros quatro estados, pelo menos com acentuada importância no cenário político: Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Os seis, para garantirem sua hegemonia, possuíam uma forte
economia e (ou) uma elite política [...] bem representada no Parlamento. E, juntos ou separados, participaram
ativamente de todas as sucessões presidenciais ocorridas no período. [...].
O poder de Minas Gerais nesse período e explicado não pela força econômica do gado de leite, mas pela sua
projeção política garantida pela bancada de 37 deputados, a maior do país. E a influência de Minas, também
derivava da forte cafeicultura, já que foi o segundo maior produtor de café do Brasil até o final da década de 1920,
sendo responsável por 20% em média [...]. A expressão mais adequada para a pressuposta aliança Minas Gerais-São
Paulo seria, então, "café com café (e não "café com leite
VISCARDI, Cláudia M. R. Aliança "café com política". Nossa História. São Paulo, ano 2, n. 19, p. 45, maio 205

a) Para a autora do texto, a tese de que São Paulo e Minas dominaram a política na Primeira República não se
justifica. Que argumentos ela usa para derrubar a tese do "café com leite"?

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b) Segundo o texto, o que explica a força de Minas Gerais na política nacional?

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c) Você considerou os argumentos da historiadora convincentes? Justifique.

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