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Conceito: Consiste na entrega de uma pessoa que cometeu uma infração penal, por parte
do Estado em cujo território se encontre, o outro que solicita, existe a extradição ativa onde o
Brasil faz o requerimento visando a entrega de um nacional a outro país e a extradição passiva
,quando alguma nação requer ao Brasil que entregue o infrator.
Daí decorre que o brasileiro nato jamais poderá ser extraditado, salvo, no entender do
Supremo Tribunal Federal, quando renunciou à nacionalidade brasileira ao se naturalizar
nacional de outro país (Extradição 1.462, 1ª Turma, Rel. Min. Barroso, julgado em 28.03.2017).
O naturalizado, por sua vez, somente em dois casos: a) por crime comum cometido antes
da naturalização; e b) por tráfico ilícito de drogas (Lei n. 11.343/2006), independentemente da
data do fato. O português, equiparado ao brasileiro, havendo reciprocidade, nos termos do
art. 12, § 1º, da CF, goza dos mesmos direitos concedidos aos brasileiros naturalizados. É de
ver, contudo, que no caso do português equiparado, por força de tratado bilateral ratificado
pelo Brasil, ele só poderá ser extraditado para Portugal. O estrangeiro, por fim, poderá ser
extraditado, salvo quando se tratar de crime político ou de opinião (caberá ao STF, no pedido
de extradição, julgar se o fato se enquadra ou não em tais conceitos).
Requisitos: Daí decorre que o brasileiro nato jamais poderá ser extraditado, salvo, no
entender do Supremo Tribunal Federal, quando renunciou à nacionalidade brasileira ao se
naturalizar nacional de outro país (Extradição 1.462, 1ª Turma, Rel. Min. Barroso, julgado em
28.03.2017).
O naturalizado, por sua vez, somente em dois casos: a) por crime comum cometido antes
da naturalização; e b) por tráfico ilícito de drogas (Lei n. 11.343/2006), independentemente da
data do fato. O português, equiparado ao brasileiro, havendo reciprocidade, nos termos do
art. 12, § 1º, da CF, goza dos mesmos direitos concedidos aos brasileiros naturalizados. É de
ver, contudo, que no caso do português equiparado, por força de tratado bilateral ratificado
pelo Brasil, ele só poderá ser extraditado para Portugal. O estrangeiro, por fim, poderá ser
extraditado, salvo quando se tratar de crime político ou de opinião (caberá ao STF, no pedido
de extradição, julgar se o fato se enquadra ou não em tais conceitos).
Extradição: consiste na entrega de uma pessoa que cometeu uma infração penal, por parte
do Estado em cujo território se encontre, a outro que a solicita.
Espécies: extradição ativa, quando o Brasil faz o requerimento a outro país, visando a
entrega de um nacional, e extradição passiva, quando alguma nação requer ao Brasil que
entregue o infrator.
Expulsão: não se deve confundir extradição com expulsão. Esta consiste em medida
administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território nacional,
conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado.
Segunda fase: O STF, ouvido o Ministério Público, poderá autorizar prisão albergue
ou domiciliar ou determinar que o extraditando responda ao processo de extradição
em liberdade, com retenção do documento de viagem ou outras medidas cautelares
necessárias, até o julgamento da extradição ou a entrega do extraditando, se
pertinente, considerando a situação administrativa migratória, os antecedentes do
extraditando e as circunstâncias do caso (art. 86 da LM).
Não se concederá a extradição quando: o indivíduo cuja extradição é
solicitada ao Brasil for brasileiro nato; o fato que motivar o pedido não for considerado
crime no Brasil ou no Estado requerente; o Brasil for competente, segundo suas leis,
para julgar o crime imputado ao extraditando; a lei brasileira impuser ao crime pena
de prisão inferior a 2 (dois) anos; o extraditando estiver respondendo a processo ou já
houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o
pedido; a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou a do
Estado requerente; o fato constituir crime político ou de opinião; o extraditando tiver
de responder, no Estado requerente, perante tribunal ou juízo de exceção; ou o
extraditando for beneficiário de refúgio ou de asilo territorial (art. 82 da LM).