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Extradição

Conceito: Consiste na entrega de uma pessoa que cometeu uma infração penal, por parte
do Estado em cujo território se encontre, o outro que solicita, existe a extradição ativa onde o
Brasil faz o requerimento visando a entrega de um nacional a outro país e a extradição passiva
,quando alguma nação requer ao Brasil que entregue o infrator.

Jurisdição e natureza Jurídica: Nossa Constituição Federal disciplina o assunto no art.


5º, LI e LII. De acordo com o primeiro deles: “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado
envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. O outro
dispõe que: “não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião”.

Daí decorre que o brasileiro nato jamais poderá ser extraditado, salvo, no entender do
Supremo Tribunal Federal, quando renunciou à nacionalidade brasileira ao se naturalizar
nacional de outro país (Extradição 1.462, 1ª Turma, Rel. Min. Barroso, julgado em 28.03.2017).

O naturalizado, por sua vez, somente em dois casos: a) por crime comum cometido antes
da naturalização; e b) por tráfico ilícito de drogas (Lei n. 11.343/2006), independentemente da
data do fato. O português, equiparado ao brasileiro, havendo reciprocidade, nos termos do
art. 12, § 1º, da CF, goza dos mesmos direitos concedidos aos brasileiros naturalizados. É de
ver, contudo, que no caso do português equiparado, por força de tratado bilateral ratificado
pelo Brasil, ele só poderá ser extraditado para Portugal. O estrangeiro, por fim, poderá ser
extraditado, salvo quando se tratar de crime político ou de opinião (caberá ao STF, no pedido
de extradição, julgar se o fato se enquadra ou não em tais conceitos).

Requisitos: Daí decorre que o brasileiro nato jamais poderá ser extraditado, salvo, no
entender do Supremo Tribunal Federal, quando renunciou à nacionalidade brasileira ao se
naturalizar nacional de outro país (Extradição 1.462, 1ª Turma, Rel. Min. Barroso, julgado em
28.03.2017).

O naturalizado, por sua vez, somente em dois casos: a) por crime comum cometido antes
da naturalização; e b) por tráfico ilícito de drogas (Lei n. 11.343/2006), independentemente da
data do fato. O português, equiparado ao brasileiro, havendo reciprocidade, nos termos do
art. 12, § 1º, da CF, goza dos mesmos direitos concedidos aos brasileiros naturalizados. É de
ver, contudo, que no caso do português equiparado, por força de tratado bilateral ratificado
pelo Brasil, ele só poderá ser extraditado para Portugal. O estrangeiro, por fim, poderá ser
extraditado, salvo quando se tratar de crime político ou de opinião (caberá ao STF, no pedido
de extradição, julgar se o fato se enquadra ou não em tais conceitos).

Não se deve confundir extradição com expulsão. Esta consubstancia medida


administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território nacional,
conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado (art. 54 da Lei n.
13.445/2017). Ocorre quando o estrangeiro for condenado, em sentença transitada em
julgado, por crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de
agressão, nos termos definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, de
1998, promulgado pelo Decreto n. 4.388, de 25 de setembro de 2002, ou no caso de sua
condenação irrecorrível por crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade,
consideradas a gravidade e as possibilidades de ressocialização em território nacional.

Extradição: consiste na entrega de uma pessoa que cometeu uma infração penal, por parte
do Estado em cujo território se encontre, a outro que a solicita.

Espécies: extradição ativa, quando o Brasil faz o requerimento a outro país, visando a
entrega de um nacional, e extradição passiva, quando alguma nação requer ao Brasil que
entregue o infrator.

Expulsão: não se deve confundir extradição com expulsão. Esta consiste em medida
administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território nacional,
conjugada com o impedimento de reingresso por prazo determinado.

Procedimento: A extradição será requerida por via diplomática ou pelas autoridades


centrais designadas para esse fim (art. 81 da LM).

Pode ser instrutória, para fins de instrução de processo penal, ou


executória, isto é para o cumprimento de pena já imposta. Chama-se ativa, quando o governo
brasileiro solicita a entrega de uma pessoa procurada pela justiça brasileira, ou passiva,
quando a pessoa se encontra no Brasil e é requerida a sua entrega por um estado estrangeiro
para que responda a processo penal ou a execução da pena no seu território.

São condições para concessão da extradição: ter sido o crime cometido


no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao extraditando as leis penais desse
Estado; e estar o extraditando respondendo a processo investigatório ou a processo penal ou
ter sido condenado pelas autoridades judiciárias do Estado requerente a pena privativa de
liberdade (art. 83 da LM).

Primeira fase administrativa: A Constituição Federal estabelece que nenhum


brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado
antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei (art. 5, LI, da CF); e que não será
concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião (art. 5, LII, da CF).
A extradição será requerida por via diplomática ou pelas autoridades
centrais designadas para esse fim (art. 81 da LM). São condições para concessão da
extradição: ter sido o crime cometido
no território do Estado requerente ou serem aplicáveis ao extraditando as leis penais
desse Estado; e estar o extraditando respondendo a processo investigatório ou a
processo penal ou ter sido condenado pelas autoridades judiciárias do Estado
requerente a pena privativa de liberdade (art. 83 da LM). Em caso de urgência, o
Estado interessado na extradição poderá,
previamente ou conjuntamente com a formalização do pedido extradicional, requerer,
por via diplomática ou por meio de autoridade central do Poder Executivo, prisão
cautelar com o objetivo de assegurar a executoriedade da medida de extradição que,
após exame da presença dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta
Lei ou em tratado, deverá representar à autoridade judicial competente, ouvido
previamente o Ministério Público Federal. Efetivada a prisão do extraditando, o pedido
de extradição será encaminhado à autoridade judiciária competente, no prazo de 60
dias, contado da data em que tiver sido cientificado da prisão do extraditando, salvo
disposição específica em tratado. Se o pedido não for feito no prazo, o extraditando
deverá ser posto em liberdade, não se admitindo novo pedido de prisão cautelar pelo
mesmo fato. A prisão cautelar poderá ser prorrogada até o julgamento final da
autoridade judiciária competente quanto à legalidade do pedido de extradição (art. 84
da LM).

Segunda fase: O STF, ouvido o Ministério Público, poderá autorizar prisão albergue
ou domiciliar ou determinar que o extraditando responda ao processo de extradição
em liberdade, com retenção do documento de viagem ou outras medidas cautelares
necessárias, até o julgamento da extradição ou a entrega do extraditando, se
pertinente, considerando a situação administrativa migratória, os antecedentes do
extraditando e as circunstâncias do caso (art. 86 da LM).
Não se concederá a extradição quando: o indivíduo cuja extradição é
solicitada ao Brasil for brasileiro nato; o fato que motivar o pedido não for considerado
crime no Brasil ou no Estado requerente; o Brasil for competente, segundo suas leis,
para julgar o crime imputado ao extraditando; a lei brasileira impuser ao crime pena
de prisão inferior a 2 (dois) anos; o extraditando estiver respondendo a processo ou já
houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o
pedido; a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou a do
Estado requerente; o fato constituir crime político ou de opinião; o extraditando tiver
de responder, no Estado requerente, perante tribunal ou juízo de exceção; ou o
extraditando for beneficiário de refúgio ou de asilo territorial (art. 82 da LM).

Terceira fase: O extraditando poderá entregar-se voluntariamente ao Estado reque-


rente, desde que o declare expressamente, esteja assistido por advogado e seja
advertido de que tem direito ao processo judicial de extradição e à proteção que tal
direito encerra, caso em que o pedido será decidido pelo STF (art. 87 da LM). Quando
o extraditando estiver sendo processado ou tiver sido condenado, no Brasil, por crime
punível com pena privativa de liberdade, a extradição será executada somente depois
da conclusão do processo ou do cumprimento da pena, ressalvadas as hipóteses de
liberação antecipada pelo Poder Judiciário e de determinação da transferência da
pessoa condenada (art. 95 da LM). Estabelece a Lei que não será efetivada a entrega
do extraditando sem
que o Estado requerente assuma o compromisso de: não submeter o extraditando a
prisão ou processo por fato anterior ao pedido de extradição; computar o tempo da
prisão que, no Brasil, foi imposta por força da extradição; comutar a pena corporal,
perpétua ou de morte em pena privativa de liberdade, respeitado o limite máximo de
cumprimento de 30 (trinta) anos; não entregar o extraditando, sem consentimento do
Brasil, a outro Estado que o reclame; não considerar qualquer motivo político para
agravar a pena; e não submeter o extraditando a tortura ou a outros tratamentos ou
penas cruéis, desumanos ou degradantes (art. 96 da LM). Nas hipóteses em que
couber solicitação de extradição executória, a
autoridade competente poderá solicitar ou autorizar a transferência de execução da
pena, desde que observado o princípio do non bis in idem. A transferência de execução
da pena será possível quando preenchidos os seguintes requisitos: o condenado em
território estrangeiro for nacional ou tiver residência habitual ou vínculo pessoal no
Brasil; a sentença tiver transitado em julgado; a duração da condenação a cumprir ou
que restar para cumprir for de, pelo menos, 1 ano, na data de apresentação do pedido
ao Estado da condenação; o fato que originou a condenação constituir infração penal
perante a lei de ambas as partes; e houver tratado ou promessa de reciprocidade (art.
100 da LM). Estabelece a lei que a transferência de pessoa condenada poderá ser
concedida quando o pedido se fundamentar em tratado ou houver promessa de
reciprocidade. Neste caso, o condenado no território nacional poderá ser transferido
para seu país de nacionalidade ou país em que tiver residência habitual ou vínculo
pessoal, desde que expresse interesse nesse sentido, a fim de cumprir pena a ele
imposta pelo Estado brasileiro por sentença transitada em julgado (art. 103 da LM).
Cabe esclarecer que a transferência de pessoa condenada no Brasil
pode ser concedida juntamente com a aplicação de medida de impedimento de
reingresso em território nacional (art. 103, § 2o, da LM). A transferência de pessoa
condenada será possível quando preenchidos
os seguintes requisitos: o condenado no território de uma das partes for nacional ou
tiver residência habitual ou vínculo pessoal no território da outra parte que justifique a
transferência; a sentença tiver transitado em julgado; a duração da condenação a
cumprir ou que restar para cumprir for de, pelo menos, 1 ano, na data de
apresentação do pedido ao Estado da condenação; o fato que originou a condenação
constituir infração penal perante a lei de ambos os Estados; houver manifestação de
vontade do condenado ou, quando for o caso, de seu representante; e houver concor-
dância de ambos os Estados (art. 104 da LM). Por outra parte, cabe observar que existe
o acordo sobre Mandado de Mercosul de Captura e procedimentos entre os Estados-
partes do Mercosul e Estados Associados (CMM), que substitui o sistema de extradição
entre esses estados. O Mandado Mercosul de Captura é uma decisão judicial emitida
por uma das partes (parte emissora) deste acordo, com vistas à prisão e entrega por
outra parte (parte executora), de uma pessoa procurada para ser
processada pelo suposto cometimento de crime, para que responda a um processo em
curso ou para execução de uma pena privativa de liberdade (art. 1o do CMM). A
entrega deverá ser em razão de crimes que a parte emissora e a
parte executora tenham tipificado em virtude de instrumentos internacionais
ratificados pelas mesmas (dupla incriminação), puníveis pelas leis das partes emissora
e executora com pena privativa de liberdade com duração máxima igual ou superior a
2 anos, ou para a execução de uma sentença ou parte desta, devendo faltar por
cumprir pelo menos 6 meses (art. 3o do CMM). A autoridade judicial da parte
executora pode recusar-se a cumprir o Mandado Mercosul de Captura, conforme o
seguinte: a) a nacionalidade da pessoa reclamada não poderá ser invocada para
denegar a entrega, salvo disposição constitucional em contrário. As partes que não
contemplem disposição de natureza igual poderão denegar a extradição de seus
nacionais, no caso em que a outra parte invoque a exceção da nacionalidade. Porém, a
parte que denegar a entrega deverá, a pedido da parte emissora, julgar a pessoa
reclamada e manter a outra parte informada acerca do julgamento e remeter cópia da
sentença, se for o caso. A esses efeitos a condição de nacional se determinará pela
legislação da parte executora vigente no momento de emissão do Mandado Mercosul
de Captura, sempre que a nacionalidade não tenha sido adquirida com o propósito
fraudulento de impedir a entrega; b) tratar-se de crimes cometidos, no todo ou em
parte, no território da parte executora; c) a pessoa procurada já estiver respondendo a
processo criminal na parte executora pelo mesmo crime ou crimes que fundamentam
o Mandado Mercosul de Captura. Sem prejuízo da decisão da autoridade judicial, o
Estado-Parte de execução poderá, em conformidade com sua legislação interna,
denegar o cumprimento do mandado quando existam razões especiais de soberania
nacional, segurança ou ordem pública ou outros interesses essenciais que impeçam o
cumprimento do Mandado Mercosul de Captura (art. 4o do CMM). A autoridade
judicial da parte executora não poderá dar cumprimento
ao Mandado Mercosul de Captura quando: a) não houver dupla incriminação com
relação aos fatos que embasam o Mandado Mercosul de Captura; b) quando a ação ou
a pena estiverem prescritas conforme a legislação da parte emissora ou da parte
executora; c) a pessoa procurada já tenha sido julgada, indultada, beneficiada por
anistia ou obtido graça na parte executora ou em um terceiro Estado em função do
mesmo fato ou fatos puníveis que fundamentam o Mandado Mercosul de Captura; d)
a parte executora considere que os crimes sejam de cunho político ou relacionados a
outros crimes de igual natureza. A mera alegação de um fim político não implicará que
o crime deva necessariamente ser qualificado como tal. Para os fins do presente
Acordo, não serão considerados crimes polí-ticos, em nenhuma circunstância: I.
atentar contra a vida ou causar a morte de um Chefe de Estado ou de Governo, ou de
outras autoridades nacionais, locais, ou ainda de seus familiares; II. genocídio, crimes
de guerra ou crimes contra a humanidade, em violação às normas de Direito
Internacional; III. atos de natureza terrorista que, a título exemplificativo, impliquem
algumas das seguintes condutas: i. atentado contra a vida, a integridade física ou a
liberdade de pessoas que tenham direito à proteção internacional, aí incluídos os
agentes diplomáticos; ii. tomada de reféns ou sequestro de pessoas; iii. atentado
contra pessoas ou bens envolvendo o uso de bombas, granadas, rojões, minas, armas
de fogo, cartas ou pacotes contendo explosivos ou outros dispositivos capazes de
causar perigo comum ou comoção pública; iv. atos de captura ilícita de embarcações
ou aeronaves; v. em geral, qualquer ato não compreendido nos itens anteriores,
cometido com o propósito de atemorizar uma população, classes ou setores da
mesma, de atentar contra a economia de um país, seu patrimônio cultural ou
ecológico, ou de realizar represálias de caráter político, racial ou religioso; vi. a
tentativa de qualquer dos delitos previstos neste artigo; e) os crimes forem de
natureza exclusivamente militar; f) a pessoa procurada tenha sido condenada ou deva
ser julgada no território da parte emissora por um Tribunal de Exceção ou ad hoc; g) a
pessoa procurada for menor de 18 anos ou inimputável à época da prática do fato ou
dos fatos que fundamentam o Mandado Mercosul de Captura; h) existam fundadas
razões para considerar que o Mandado Mercosul de Captura tenha sido apresentado
com o propósito de perseguir ou castigar a pessoa procurada por razões de gênero,
religião, raça, nacionalidade, convicção política, outras convicções ou, ainda, que a
situação dessa pessoa possa ser agravada por qualquer dessas razões; e i) a pessoa
procurada detenha a condição de refugiado. Quando se tratar de um peticionante de
refúgio, sua entrega será sobrestada até que se resolva tal petição (art. 5o do CMM). O
Mandado Mercosul de Captura será transmitido diretamente entre
as autoridades centrais previamente designadas pelas partes. A fim de possibilitar o
armazenamento e a consulta dos Mandados Mercosul de Captura, a autoridade
judicial competente da parte emissora poderá decidir pela inserção destes nas bases
de dados acessadas pelo Sistema de Intercâmbio de Informações de Segurança do
Mercosul (Sisme) e da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) (art. 8o
do CMM). Se a pessoa procurada der o seu consentimento, com a devida assistência
jurídica, perante a autoridade judicial competente da parte executora, essa deverá
decidir sobre a entrega, sem mais trâmites, em conformidade com sua legislação
interna (art. 9o do CMM). Quando uma pessoa procurada for presa, a autoridade
judicial competente da parte executora a informará da existência do Mandado Mer-
cosul de Captura e de seu conteúdo, em conformidade com sua legislação interna. A
pessoa procurada em razão de um Mandado Mercosul de Captura terá direito, de
maneira imediata, a assistência de um advogado e, se necessário, de um intérprete,
em conformidade com a legislação da parte executora. O cumprimento do Mandado
Mercosul de Captura pela autoridade judiciária observará as seguintes condições: a) a
parte emissora não aplicará à pessoa procurada, em nenhum caso, as penas de morte,
de prisão perpétua ou de trabalho forçado; e b) quando o crime que fundamenta o
Mandado Mercosul de Captura for punível na parte emissora com a pena de morte ou
de prisão perpétua, o cumprimento do Mandado Mercosul de Captura só será
admitido se a parte emissora comprometer--se a aplicar a pena máxima admitida na
legislação da parte executora (art. 10o do CMM). A autoridade judicial da parte
executora decidirá sobre a entrega da
pessoa procurada, podendo solicitar informações complementares antes da decisão
sobre a entrega, que deverá ser efetivada no prazo máximo de 15 dias, a contar da
notificação à autoridade central da parte emissora da decisão definitiva da autoridade
judicial competente sobre a entrega da pessoa procurada. Por motivo de força maior,
devidamente fundamentado, a entrega da pessoa procurada poderá ser prorrogada,
uma única vez, por até 10 dias. Em caso de doença comprovada que impossibilite o
traslado, a entrega ficará suspensa até que se supere o impedimento (art. 11 do
CMM).

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