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RESUMO: O presente artigo pretende de forma simples e acessível, contribuir para o alcance
de novas discussões no tocante às medidas de ressocialização do preso, com a finalidade da
preservação da dignidade da pessoa humana, severamente desrespeitada nos nossos
estabelecimentos prisionais brasileiros. Não é intenção deste autor divulgar à respeito do tema
de forma imparcial ou até mesmo se utilizar da oportunidade tão somente para “atirar pedras”
no contemporâneo sistema penal que tanto nos aborrece, nossa intenção ao desenvolvê-lo é
contribuir para seu melhoramento, visto que as tentativas conhecidas não conseguiram lograr
êxito.
1 INTRODUÇÃO
sendo esta constatação fundamental para a escolha do tema abordado, visto que já existem
diversas discussões acerca de uma série de institutos penais que se demonstraram ineficazes.
A metodologia a ser utilizada nesse artigo consiste na abordagem do tema sob a ótica
de três formas de pesquisa, quais sejam pesquisa exploratória ou bibliográfica, que consiste na
utilização das mais diversas formas de obtenção do conhecimento, tais como produções
literárias, artigos de jornais, internet e discussões nos meios de comunicação de massa,
pesquisa descritiva e pesquisa explicativa, de modo a responder às questões norteadoras
propostas por este autor que vos escreve.
2 DESENVOLVIMENTO
1
Trata-se daquelas medidas adotadas pelo juízo de execução que visam a não reincidência do criminoso que
nesse momento encontra-se sob custódia do estado, com a nobre intenção de devolvê-lo para a sociedade apto a
reintegrar o grupo social do qual foi extirpado.
5
todos os dias seja no “cafezinho” que tomamos ou no arroz que colocamos sobre a nossa
mesa.
2
Entendemos que o consagrado princípio da proporcionalidade da pena é perfeitamente delimitado por
Beccaria, já que, sabiamente ele nos ensina que devemos dosar a pena, para que ela alcance seu escopo e nós não
corramos o risco de ser perversos.
3
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977
4
Termo comumente utilizado pelos próprios detentos descrevendo os presídios brasileiros, para eles são
verdadeiros celeiros do crime, onde tudo é possível, drogas, sexo e violência sobre tudo.
5
Associação de proteção e Assistência ao Condenado
6
Nos presídios sob administração da Apac não existem policiais civis nem militares, os
internos têm as chaves de todas as portas e portões da unidade – inclusive entrada e saída. No
interior da unidade há lanchonete e sorveterias, o dinheiro não é proibido, o uso de roupas
normais é permitido. Todas essas mudanças implicam na porcentagem de reincidência: 4,5
por cento, contra 85 por cento 6de instituições tradicionais.
O caminho para a recuperação é justamente aquele adotado pela Apac que administra
presídios no Brasil, na Argentina e no Peru.
Existem casos em que o melhor caminho a ser seguido não é a reclusão e sim penas
alternativas como prestação de serviços à comunidade, doação de alimentos aos necessitados,
enfim, penas que não retiram o condenado do meio social e o código de processo penal, ainda
que, na nossa opinião, seja obsoleto, demonstra algumas medidas que muitas das vezes pode
substituir o cerceamento à liberdade7.
Dessa forma, a super lotação dos presídios que hoje é tormento para a sociedade irá
diminuir sensivelmente.
É preciso que existam certas condições para que a recuperação do infrator ocorra, tais
como uma instituição penitenciária idônea, funcionários capacitados, é preciso que a
capacidade da unidade não seja extrapolada e aqui está a importância das penas alternativas
em casos que o emprego delas é possível. É importante também que haja uma pena
6
Dados apresentados pelo conselho de administração da APAC e sob sua responsabilidade quanto a sua
veracidade.
7
Na composição do artigo, tivemos a oportunidade de nos aprofundarmos nas discussões a respeito das medidas
alternativas de cumprimento de pena, encontrando muita resistência da sociedade no tocante, visto o descrédito
das mesmas, pois para a sociedade nada como a reclusão para “emendar” o indivíduo transgressor.
7
condizente com o ato praticado, a pena privativa de liberdade não deve ser a solução para
todos os casos.
Uma pena justa é necessária, pois servirá de exemplo às outras pessoas que tencionem
agir ilicitamente.
Diante disso, podemos concluir que o legislador constituinte ao editar a carta magna,
teve o cuidado de garantir a liberdade do apenado, visto a sua importância incontestável.
Entende-se, portanto, que ao indivíduo é garantido o direito à liberdade toda vez que
houver medidas alternativas capazes de alcançar o objetivo ressocializador da pena, até
porque, diante da ineficiência dos nossos institutos prisionais e o seu alto custo para o estado,
tais medidas se mostram uma saída de grande valia para a sociedade, no entanto há infrações
que ante a sua gravidade devem ser punidas com a restrição da liberdade, sob dois
argumentos, quais sejam, garantir a segurança da sociedade e reprimir, servindo de exemplo,
ao cometimento de ilícitos similares.
No entanto é difícil nos preocuparmos com ressocialização daqueles que nos tiraram
nossos bens, familiares, tranqüilidade ou pior, a vida, quem nunca foi vítima de algum desses
criminosos, que impiedosamente nos abordam nos sinas e ruas mal iluminadas, e sem um
pingo de decência seguem seu caminho levando consigo uma vida inteira de trabalho árduo,
realmente é uma triste realidade que nos faz muitas vezes até pensar numa ineficaz penalidade
de morte, tamanha frustração, visto que eles, por incrível que possa parecer podem andar
armados de facas e revólveres, enquanto nós cidadãos de bem temos que nos esconder dentro
da nossa própria insignificância, é, realmente é assustador o ponto que alcançamos, é comum
ouvir relatos do tipo: “não compro um carro melhor por medo de ser vítima de um assalto” ou
“esses monstros merecem morrer, não é justo pagarmos por sua estada nos nossos
estabelecimento prisionais”, e temos que confessar, os mais lúcidos e inteligentes pensadores
da humanidade já comungaram dessa idéia retrógrada.
No entanto, não é o ódio e repúdio que a constituinte prega em seu Mágno texto, ela
prevê um tratamento humano àqueles que por motivos diversos transgrediram as regras da
vida em sociedade, ao contrário, a idéia explorado por este autor passa por dentre as
preconizadas pela constituição, na nossa opinião, não dá para falar em ressocialização sem
observância de um tratamento humanitário a esses pobres coitados que se aglomeram nos
nossos presídios.
10
São diversas as obras literárias que de uma forma ou de outra, coerentes ou não tentam
enfrentar o problema da ressocialização, nesse artigo, pensando em prestigiar os autores aos
quais nós mais nos identificamos resolvi citar algumas dessas publicações, não somente para
observar as exigências normativas desse trabalho, mas sim, para que essas idéias possam
ecoar entre aqueles que lerão o mesmo, para que assim quem sabe, se não resolver, ao menos
plante uma semente nos corações dos colegas que escolheram o estudo do direito como uma
atitude capaz de confrontar a dura realidade social que nos apavora, não podemos aceitar com
naturalidade os fatídicos noticiários matinais acerca do crescimento da criminalidade em
nossa historia.
diversos delitos de dentro das celas. O objetivo basilar da Lei de Execuções Penais,
ressocializar o preso para que este retorne à sociedade, muito raramente é alcançado.
Este artigo cita as determinações da Lei de Execução Penal 10, quanto ao preso, e as
condições da realidade carcerária no país, para então analisar as práticas internacionais no
campo das privatizações de presídios, as experiências de alguns estados brasileiros com o
sistema de gestão compartilhada e a utilização do instituto das parcerias público-privadas na
gestão prisional, com o intuito de se encontrar instrumental hábil a tornar a execução penal
um instituto que, na prática, respeite a dignidade do apenado, dando a ele a oportunidade de se
ressocializar e retornar ao convívio em sociedade.
Na nossa humilde opinião, são atitudes inusitadas que vem ao longo da história da
humanidade nos ensinando que a resolução dos grandes problemas muitas das vezes está bem
distante das divagações a respeito do tema que se mostram reiteradamente frustradas, por
tanto, por que não tentarmos um dos modelos previstos em nossa legislação de
desconcentração da função estatal? Digo, são diversas modalidades de concessão dos serviços
que deveriam ser prestados pelo Estado, tais modelos, visam desonerar o Estado para que
assim ele possa dar total atenção à direção da vida em sociedade e conservar o bem comum,
se partirmos da premissa que tais mecanismos privilegiam a excelência na execução dos
serviços delegados, podemos imaginar uma futurista resolução do problema da
ressocializaçao, para nós, sem dúvidas o particular poderia perfeitamente alcançar a perfeição
que o estado não teve tempo nem dinheiro de alcançar.
10
Lei n.º 7210, de 11/07/84 (Lei de Execução Penal: art.126, caput)
12
Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza deverá contar em suas
dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação
e prática esportiva.
Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação compatível com a sua estrutura e
finalidade. Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
determinará o limite máximo de capacidade do estabelecimento, atendendo a sua natureza e
peculiaridades.
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório, aparelho
sanitário e lavatório. Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular: a)
salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e
condicionamento térmico adequado à existência humana; b) área mínima de 6,00m2 (seis
metros quadrados).
11
NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Comentários à Lei de Execução Penal. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1984. p. IX
12
Consiste numa menor interferência do estado na iniciativa privada, quanto menos atribuições ao estado mais
liberal seria a economia do estado, devido a muitas discussões a respeito dessa política de interferência mínima
13
Porém, muito mais importantes do que o debate sobre se a execução da pena fica ou
não a cargo do Estado são os efetivos benefícios que uma administração privada pode trazer,
tanto para o carcerário como para a sociedade. As prisões no Brasil, cujas administrações
competem ao parceiro particular (e isso é juridicamente possível porque a Constituição
Federal permite supletivamente que os Estados federados legislem sobre direito penitenciário,
conforme art. 22, I), demonstram-se menos sujeitas às rebeliões ou à prática de condutas
criminosas a partir das celas dos presidiários, porque instituem normas rígidas de convivência
interna e externa (encontro com familiares) e prestam serviços de saúde e de educação
essenciais à vida do preso, bem como assistência jurídica qualificada (art. 11, LEP). A
Penitência Industrial de Joinville é exemplo de administração privada que dá certo e se
coaduna com a função ressocializadora da pena.
do estado surgiu nos Estados Unidos o meio termo para esse sistema, denominado neo-liberalismo.
13
Estado original, princípio daquela relação jurídica como exemplo.
14
Refere-se as fundações que possuem personalidade jurídica de pessoa de direito público, que detêm atribuições
delegadas pelos órgãos da administração direta a que se submetem, nesse caso, prestando serviços de apoio
social que visam a ressocialização do preso.
15
Empresa Pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e
capital exclusivo da União ou de suas entidades da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar
atividades de natureza empresarial que o Governo seja levado a exercer, por motivos de conveniência ou
contingência administrativa, podendo tal entidade revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito
14
Uma rebelião causa prejuízos, como é comum de se ver nos presídios públicos cuja
administração seja prestada pelo Estado, mas no caso da concessão o custo é suportado pelo
parceiro privado. Daí o seu interesse em tratar os carcerários dignamente. Quando trabalham,
os presidiários autorizam a retenção de parte de seu salário para o pagamento dos serviços que
a eles são prestados. E isso nada tem a ver com “exploração capitalista”, mas com uma forma
razoável e simples de mostrar para o sujeito que não existe “almoço grátis”.
Críticas no sentido de que a administração privada dos presídios é inviável por que o
Estado não tem estrutura política para fiscalizar e controlar as atividades dos entes privados, o
que poderia acarretar, desse modo, uma condescendência do Estado com a política econômica
neoliberal, são falaciosas.
Se bastasse a fiscalização, o controle e a execução das penas por parte do Estado para
que o sistema carcerário fosse suficientemente bom para realocar o presidiário à condição de
membro da sociedade, o caos atual não existiria e tampouco a demanda e o interesse por essa
forma moderna de administração prisional, com a participação de particulares, tornaria a
discussão importante.
pois esta é a forma mais eficaz de se preencher as lacunas legislativas que recorrentemente a
sociedade tropeça.
Exemplo que não deve ser seguido é o demonstrando no Amazonas, sob pena de
“prostituirmos” a idéia original de alcançar o sucesso tão sonhado, onde houve a parceria com
a empresa Companhia Nacional de Administração Penitenciária (CONAP) para terceirizar
serviços na área de três penitenciárias: o Complexo Penitenciário Unidade Prisional do
Puraquequara, com capacidade para 614 internos, destinado aos presos provisórios; o Instituto
Penal Antonio Trindade, presídio de segurança máxima com capacidade para 496 presos do
regime provisório; e o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, presídio com capacidade para
450 presos do regime fechado e 138 vagas no regime semi-aberto (estas não terceirizadas,
sendo administradas pela Secretaria de Justiça do Estado). Em 2007 houve uma rebelião no
Instituto Penal Antônio Trindade, quando os ambulatórios, gabinetes odontológicos e o
departamento jurídico, foram destruídos. Na avaliação da comissão que inspecionou o
incidente, a culpa pela rebelião, que durou mais de 14 horas, foi da Companhia Nacional de
Administração Prisional (CONAP). "constatamos que a atuação da CONAP nessa cadeia é
péssima. Não há treinamento adequado, falta assistência médica e de higiene. Ouvimos vários
detentos e o que ouvimos e vimos nos leva a constatar que a rebelião foi culpa da falta de
preparo de agentes da CONAP" disse João Simões - corregedor-geral de justiça - ao deixar o
presídio.
intrusos. Em suma, eles não aceitam ser avaliados, dentro dos padrões da cidadania e da
fiscalização pública, até para melhorarem seu desempenho"
Deve-se, contudo, verificar também os ótimos exemplos desse modelo, tais como, No
Brasil as experiências que temos são de gestão compartilhada de presídios. A aplicação da Lei
de Execução Penal, no que se refere ao meio ambiente e à assistência ao preso, é mais
facilmente efetivada, nesse sistema, do que naquelas penitenciárias totalmente estatais. Na co-
gestão o Estado terceiriza serviços ao parceiro privado, tais como: refeições, uniformes,
lavanderia, parcerias para emprego de detentos (regime semi-aberto), entre outros. As
experiências nacionais estão em algumas penitenciárias do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo e Santa Catarina (o Paraná, que foi o pioneiro nesse sistema, retomou totalmente a
administração de seus presídios). São 16 penitenciárias com 7.346 detentos. O Estado entrega,
por um período de até cinco anos, uma prisão para a empresa cuidar de toda a administração
interna, da cozinha aos agentes penitenciários, o que vem trazendo resultados positivos tanto
econômicos como sociais, que vem a olhos vistos diminuindo a reincidência dos provenientes
dessas instituições.
1.200,00 (mil e duzentos reais) por preso/mês. A maioria dos criminosos desse presídio havia
cometido delitos graves, como homicídio, tráfico de entorpecentes, latrocínio e estupro. Antes
de o governo finalizar esses contratos de co-gestão, o sistema havia se estendido para a Casa
de Custódia de Curitiba, a Casa de Custódia de Londrina, a prisão de Piraquara e a prisão de
Foz do Iguaçu. A reincidência criminal com os egressos do presídio de Guarapuava - em 2005
- era de 6%. Em Maringá, no mesmo Estado, tal índice alcançava 30% e a média nacional é de
70%.
2.2 CEARÁ
empresa Criativa Jóias, 150 presidiários fabricam folheados, com uma produção de 250 mil
peças/mês. Cada preso recebe 75% do salário mínimo por mês e a remição da pena. A
assistência jurídica é prestada por quatro advogados (para internos que não possuem
defensores). A parte religiosa é efetivada através de diferentes cultos. Na saúde o atendimento
é feito por uma equipe composta de um médico, um psiquiatra, dois psicólogos, um dentista,
dois enfermeiros e três assistentes sociais. A infra-estrutura física é dotada de um núcleo de
saúde, em que são prestados atendimentos ambulatoriais, uma enfermaria e um centro
cirúrgico no qual são feitos procedimentos cirúrgicos de baixa e média complexidade. A
educação do preso se dá através de uma escola de ensino fundamental e médio na qual os
internos podem receber a instrução escolar. A lotação máxima alcançada foi de 520 internos –
a PIRC possui capacidade para 549 - (dados de 2005). Ainda com relação à assistência ao
egresso, uma equipe de assistentes sociais dos quadros da própria CONAP realiza esse
trabalho. Em 2002 o Ceará implantou esse mesmo modelo na Penitenciária Industrial
Regional de Sobral – PIRS e no Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II.
2.3 BAHIA
Carcerária firmou convênio de gestão compartilhada com o governo estadual para administrar
a unidade penal de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. O presídio abriga 324
internos em regime semi-aberto. Com 58 celas, além de quatro para visitas íntimas, a Colônia,
que tem capacidade para cerca de 250 pessoas, dispõe de cozinha, lavanderia, oficina de
trabalho e sistema eletrônico para fechamento de porta.
Nos Estados Unidos, a expressão privatização dos presídios pode ser vista sobre
quatro aspectos: o primeiro deles é que teríamos a administração total do presídio pela
empresa privada que acomodaria os reclusos; o segundo aspecto seria a construção de
presídios financiados pelas empresas privadas, com a posterior locação pelo Estado, durante
alguns longos anos. Outro modelo, é a utilização de trabalho dos presos pela empresa privada;
por último, é o caso da empresa particular fornecer serviços terceirizados nos setores da
educação, saúde, alimentação e vestuário.
Diante da influência dessa nova política penitenciária não demorou muito tempo para
que a privatização dos presídios se difundisse por todo o mundo. O Professor Laurindo Dias
Minhoto16 lembra que o fenômeno da privatização na Inglaterra, surge em 1984, ante a crise
16
MINHOTO, Laurindo Dias. Privatização de Presídios e Criminalidade. São Paulo: Editora Max Limonad,
2000.
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Outro exemplo de país que adotou o modelo americano é a França, com algumas
ressalvas, estabelecendo uma parceria entre Estado e iniciativa privada no tocante a
responsabilidade, gerenciamento e administração do sistema prisional, que vagarosamente
vem alcançando seus objetivos, os franceses preferem não revelar números, no entanto, a
mídia estima que tais medidas inovadoras têm alcançado cerca de 30% de diminuição da
reincidência. Essa é mais uma prova que o modelo é promissor, portanto, mais um estímulo
aos países como o Brasil, que sonham em diminuir as suas taxas de reincidência, boa sorte
Brasil!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS