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Laura Cristina Elias Mupeje

Relatório do Estágio Pedagógico de Química


Estagio Pedagógico

Licenciatura em ensino de Química com Habilitações em ensino de Biologia

Universidade Licungo

Extensão Beira

2021
Laura Cristina Elias Mupeje

Relatório do Estágio Pedagógico de Química

Relatório de Estagio Pedagógico de Química, a ser


entregue ao departamento de Ciências Naturais e
Matemática, para fins avaliativos da cadeira
denominada Estágio Pedagógico de Química

MSc. Cremilda Chidacicua

Universidade Licungo

Extensão da Beira

2021
Índice
Introdução.........................................................................................................................................3

CAPITULO I: Actividades realizadas antes do Estágio...................................................................4

1.1. Planificação da aula simulada...............................................................................................4

CAPITULO II: Definição de conceitos............................................................................................5

2. O relatório de estágio................................................................................................................5

2.1.1. Estágio pedagógico............................................................................................................5

2.1.2. Estudante Estagiário..........................................................................................................6

2.1.3. Tutor...................................................................................................................................6

2.1.4. Supervisor..........................................................................................................................7

2.2. Actividades do Estágio Pedagógico......................................................................................7

CAPITULO III: Elementos do plano de aulas de Química..............................................................9

3. Elementos de plano de aulas.....................................................................................................9

3.1.1. Definição de alguns conceitos (elementos) que constam no plano de aulas.....................9

3.2. Métodos que podem ser usados no ensino da Química.......................................................10

d) Trabalho individualizado...........................................................................................................10

e)Trabalho de grupo.......................................................................................................................11

3.3. Meios de ensino...................................................................................................................11

3.3.1. Meios visuais...................................................................................................................11

3.3.1.1. Funções didácticas.......................................................................................................12

CAPITULO IV: Vantagens e desvantagens...................................................................................14

4.2. Universidade Licungo.........................................................................................................14

Bibliografia.....................................................................................................................................16
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Introdução

O presente trabalho surge no contexto da cadeira de Estágio Pedagógico Química e resulta de um


aturado trabalho de pesquisa, onde debruçou-se sob a orientação dos docentes desta cadeira a
elaborar o mesmo subordinado ao tema: Relatório do Estágio Pedagógico em Química. Esse
trabalho visa apresentar as actividades realizadas no Estágio Pedagógico de Química 2021 e
tendo como objectivo a assimulação da aula, planificação quinzenal e planificação de avaliação .
E nesta óptica de ideia as actividades foram realizadas no primeiro semestre do 5º ano.

De acordo com o REGULAMENTO ACADÉMICO (2012), o Estágio Pedagógico é actividade


curricular obrigatória desenvolvida por estudantes do 5º Ano EAD que proporciona a
aprendizagem e prática especificamente direccionada para o exercício da actividade educativa e
facilita a inserção do futuro licenciado no mercado de trabalho. Para que esse processo
desenvolva com sucessos implica a intervenção directa da Comissão de Coordenação,
supervisores, tutores independentemente das competências de cada um. O trabalho tem como
objectivos específicos: Familiarizar o estudante praticante para sua futura profissão; Possuir mais
experiências e habilidades no trabalho docente, e também nas dosificações, planificações de
micro-aulas e na leccionação. Em suma esta actividade visaː saber dosificar, saber planificar,
saber leccionar, saber elaborar provas e guias de correcções, saber elaborar textos de apoio, saber
elaborar fichas de trabalhos práticos Esse trabalho tem o seu enquadramento nas cadeiras
profissionais.
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CAPITULO I: Actividades realizadas antes do Estágio

De salientar que antes desse processo de estágio, verificou-se a realização de algumas actividades
na UL (Universidade Licungo) como forma de preparação. Mesmo com as experiências dos anos
anteriores, ou seja, as actividades desenvolvidas no 1˚, 2˚ e 3º ano, a Prática Pedagógica Geral e
Prática Pedagógica de Química I e II, revelam uma preparação prévia no que concerne à
planificação quinzenal e planificação de uma aula.

E na assimulação de aulas é de referir que as simulação realizadas em casa, devido a Covid-19


consistiam no estudo teórico e prático sobre a realização de uma aula. Procedeu-se um estudo
sistemático, começando pela análise dos programas ensino de Química do novo currículo,
planificação, a elaboração teórica de uma aula até à sua respectiva simulação.

1.1. Planificação da aula simulada


De modo bem calculado, porque ela visa a tomada de decisão, ou melhor, é uma actividade do
professor e aluno para uma articulação adequada. A planificação é um processo mental que
envolve a análise, reflexão, e revisão” (HAIDT, 2003:94). “A planificação é um meio para
programar as acções docentes, mas é também o momento de pesquisa e reflexão intimamente
ligado à avaliação” (LIBÂNEO, 1994:221). “Planificação é uma tarefa de pensar e preparar uma
aula, é o momento em que a criatividade e o saber do professor são postos em provas”
(MARNOTO, 1990:106).

Planificar uma aula é analisar uma dada realidade, reflectindo sobre as condições existentes e
prever formas alternativas de acção para superar as dificuldades ou alcançar os objectivos
desejados. O plano de aula só tem sentido se incluir conteúdos, isto é, conjunto de
conhecimentos, hábitos ou valores. Na selecção dos métodos deve-se ter em conta os conteúdos e
o nível de aprendizagem em que se encontra o aluno, deste modo os elementos essenciais do
plano de aula são: os objectivos, os conteúdos, os meios, os métodos, as actividades de ensino e
aprendizagem e a avaliação.
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CAPITULO II: Definição de conceitos.

2. O relatório de estágio
É um trabalho científico no qual o estudante descreve e analisa, de forma científica, coerente e
integrada, a experiência adquirida nas práticas profissionalizantes.

Práticas Pedagógicas segundo regulamento Académico (2010), Artigo 68, “ são actividades
curriculares articuladoras da teoria e prática, que se desenvolvem no 1˚, 2˚ e 3˚ anos dos cursos e
que garantem o contacto experiencial com situações psico-pedagógicas, didácticas e laborais
concretas, reais ou simuladas e que contribuem para preparar, de forma gradual, o estudante para
a vida profissional”.

O Estágio Pedagógico tem como objectivo geral:

 Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem, e tem como alguns


específicos:
 Possibilitar a vivência do meio escolar ou profissional, em contacto real ou simulado com
os diversos intervenientes, de modo a criar hábitos de colaboração e de convivência
própria do meio em que se encontra;
 Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais;
 Facilitar a integração das acções educacionais com as tendências dos sectores produtivos
e as expectativas da sociedade.

2.1.1. Estágio pedagógico


É uma actividade curricular obrigatória desenvolvida pelo estudante do 5º de EAD Ano que
proporciona a aprendizagem e prática especificamente direccionada para o exercício da
actividade educativa e facilita a inserção do futuro licenciado no mercado de trabalho.

2.1.1.1. Organização

Os estágios pedagógicos realizam-se em escolas públicas ou privadas ou na UL e em outras


instituições com as quais a UL possui protocolos de cooperação. As escolas referidas no número
anterior recebem a designação de Escolas Integradas.
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2.1.2. Estudante Estagiário


O estudante estagiário é o discente da UL que realiza o Estágio Pedagógico numa escola
integrada ou instituição parceira.

2.1.2.1. Constituem tarefas do estagiário


 Observar a realidade do local onde estagia no seu conjunto.
 Participar em todas as actividades escolares ou laborais, tais comoː reuniões do grupo de
disciplina ou de trabalho, reuniões de turma, reuniões de pais e encarregados de educação,
assembleias escolares.
 Estudar a regulamentação interna da escola ou da instituição parceira (Regulamento,
Despachos, Circulares e outros) de forma a estar devidamente informado e agir conforme
o preceituado.
 Autoavaliar o seu trabalho, de modo a melhorar o seu desempenho.
 Elaborar o Relatório do Estágio Pedagógico.

Para o caso do Estágio Pedagógico, constituem tarefas específicas do estudante estagiário

 Observar aulas do tutor e dos seus colegas da UL;


 Planificar e leccionar aulas;
 Observar conselhos de notas.

2.1.3. Tutor
Para o caso do Estágio Pedagógico, o tutor é o professor ou formador da escola integrada ou onde
se realizam o Estágio Pedagógico e que tem sob sua responsabilidade um determinado número de
estudantes praticantes ou estagiários.

2.1.3.1. Competências do tutor


 Apoiar o enquadramento do estudante na vida escolar;
 Coordenar com o supervisor a planificação e execução das actividades dos estudantes
praticantes;
 Orientar e acompanhar os estudantes praticantes na planificação, realização e avaliação
das aulas;
 Disponibilizar todos os meios necessários ao bom desempenho do estudante praticante;
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 Observar e analisar as aulas e outras actividades desenvolvidas pelos estudantes


praticantes;
 Divulgar, no seio dos estudantes praticantes, o plano de actividades do grupo de
disciplina;
 Analisar e aprovar os planos de aulas elaborados pelo estudante antes de leccionar as
aulas;
 Fazer avaliação da aula dada pelo estudante praticante (DIAS, 2008: 31).

2.1.4. Supervisor
Supervisor é o docente da UL que acompanha os estudantes no Estágio Pedagógico

2.1.4.1. Tarefas dos supervisores


 Acompanhar e orientar a integração dos estudantes praticantes ou estagiários na vida
escolar ou laboral.
 Informar os tutores sobre os objectivos do Estágio Pedagógico e dar a conhecer as tarefas
dos estudantes nestas actividades.
 Avaliar aspectos formais de apresentação e organização de textos, questões de conteúdos.
 Apoiar os tutores na realização das suas tarefas.
 Apoiar os estudantes praticantes e estagiários na planificação de aulas e outras
actividades.
 Observar as aulas leccionadas pelos estudantes praticantes ou estagiários.
 Estabelecer articulação permanente com o tutor, estudante praticante de modo a resolver
eventuais problemas.
 Conduzir o processo de supervisão de modo a acompanhar a aprendizagem do praticante e
ajudandoo a esclarecer as suas dúvidas e problemas (DIAS, 2008ː31).

2.2. Actividades do Estágio Pedagógico


 Observação e integração no ambiente escolar ou laboral de forma oral ou simulada.
 Participação na leccionação das aulas na escola.
 Participação de forma real ou simulada na construção, implementação e avaliação do
projecto pedagógico da escola.
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 Organização e participação em seminários pedagógicos ou em outros eventos.

Planificação, segundo (LIBÂNEO, 1992:221) “ é a previsão das actividades didácticas em termo


de sua organização e coordenação face aos objectivos propostos quanto a sua revisão e adequação
no decorrer do processo de ensino”.

Plano de Aula – é um projecto de actividades, de cerca de 40 -60 minutos de acordo com as


normas curriculares que norteiam as diferentes escolas (DIAS, 2008:81).

Aula – No dizer de PIMENTA e LIMA (2004:159) “ é uma célula que representa o todo da
escola: o projecto político-pedagógico, o currículo, o projecto da área e o planeamento da
disciplina”.

Leccionação - é um processo importante das práticas pedagógicas, tratando do momento de


ligação entre a teoria e a prática e o contacto directo entre o professor e o aluno. Este processo
iniciou com a planificação e consequentemente a familiarização com a tal actividade e a
verificação dos progressos do ensino de Química. Portanto para esta actividade foram feitos
planos diário de lição ( A VER NO ANEXO I), os quais eram anteriormente assinados pelo
supervisor e o tutor

Planificação quinzenal é um conjunto de conteúdos a serem leccionados num período estipulado


de duas semanas ou melhor, este plano contém conteúdos das aulas a serem leccionados por um
período de duas semanas mais a frente. Ao planificar quinzenalmente deve enquadrar-se melhor
no programa do ensino de Química para certificar os conteúdos e o livro do aluno para ver a
extensão dos conteúdos.
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CAPITULO III: Elementos do plano de aulas de Química.

Plano diário (de aula) é um projecto de actividades numa área a serem realizadas pelo professor
o que serviria de guia das actividades a fazer na sala de aulas. O plano regula e orienta a
actividade do professor. O plano de aula visa fornecer ao professor e aos alunos as condições
necessárias para que a aprendizagem prevista se realize efectivamente. O plano de aula tem
extrema importância na medida em que sistematiza, materializa a acção imediata entre o
professor e o aluno, provém do conhecimento das habilidades e atitudes a desenvolver ao longo
da aula e permite a selecção dos procedimentos, métodos e técnicas de ensino mais eficazes de
acordo com a realidade da turma (PILLET, 1998:36).

3. Elementos de plano de aulas


Elementos pré-textuais, que contemplam a escola, número de lição, a datam, o período lectivo, o
nome do professor, a disciplina, o trimestre, a classe, a turma, a duração da aula, o tipo de aula, a
unidade temática, o tema, os objectivos (geral e específicos), método, meios, bibliografia.

3.1.1. Definição de alguns conceitos (elementos) que constam no plano de aulas


Objectivo, é o que se pretende alcançar, e eles podem ser: objectivos gerais referindo-se a uma
intenção mais ampla sobre a função da escola e do ensino diante das exigências colocadas pela
realidade social e sobre o desenvolvimento da personalidade dos alunos. Eles envolvem o sistema
escolar (ideias e valores), a escola e o professor. Os objectivos específicos “particularizam a
compreensão das relações entre a escola e a sociedade e especialmente do papel da matéria do
ensino” (LIBÂNEO, 2001:126).

Adquiridos pelos alunos num determinado seguimento do tempo e através do uso de


determinantes metodologias e estratégias. E estes objectivos são mais simples, concretos,
alcançáveis, em menor tempo (ibidem, p.126).

Método segundo (PILLETI, 1987:102), é o caminho a seguir para alcançar um fim,


etimologicamente. Método é o conjunto de procedimentos, acções, processos ou comportamentos
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planejados pelo professor para colocar o aluno em contacto directo com coisas, factos ou
fenómenos que lhes possibilitem modificar a sua conduta, em função dos objectivos previstos
(DIAS, 2008:89).

3.2. Métodos que podem ser usados no ensino da Química


Define-se metodologias como termo anteriormente usado em formação de professores para
descrever disciplinas genéticas de prática pedagógica ou de métodos de ensino, disciplinas de
métodos de ensino específicos de determinados conteúdos do currículo. Aplica se à metodologia
de ensino de Química, a capacidade de reflexão sobre o que é de facto a história para o
desenvolvimento da Química como ciência e conhecimentos actualizados sobre as várias
correntes da historiografia da química (PROENÇA, 1990:71).

a) Método expositivo: esse método consiste na apresentação logicamente estruturado, isto é, os


conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentados, explicados, demonstrados pelo professor.
A actividade do aluno é receptível, embora não necessariamente passiva. Desta feita, este método
pode assumir duas posições, a saber:

b) Exposição dogmática, é uma posição em que a mensagem transmitida não pode ser
contestada, devendo ser aceite sem discussões e com obrigação de repetí-la.

c) Exposição dialogada a mensagem apresentada é simples pretexto para desencadear a


participação dos alunos, podendo haver contestação, pesquisa e discussão, sempre que for
oportuno e necessário. Este método é utilizado quando a matéria é nova; quando o conteúdo é de
difícil compreensão por parte dos alunos, isto é, é muito complexo; quando a matéria compreende
potências educativas; quando há pouco tempo para a utilização do outro método (Ibidem:71).

d) Trabalho individualizado
Na puberdade e na adolescência redobra o gosto pelo trabalho individual de pesquisa, formação e
elaboração de conhecimentos. Ao professor compete aproveitar esse fluxo energético e canalizá-
lo para a aprendizagem. O trabalho individualizado deve ser orientado através de fichas. A ficha
substitui a lição oral. Deve ser elaborada de tal forma que conduza o aluno na pesquisa,
informação sobre o assunto (Idem).
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e)Trabalho de grupo
O trabalho de grupo tem sido objecto de larga controvérsia entre os pedagogos e muitas vezes
mal visto pelos professores. Acusam-no de ser difícil de pôr em prática em vários aspectos, mas,
sobretudo, porque as turmas são muito grandes e os programas demasiado densos. Os tempos
lectivos normais-50 minutos, também tornam difícil a realização deste tipo de trabalho. Os
referem-se ainda a defeitos como: a inevitabilidade de um certo clima de perturbação; as
dificuldades de apurar quem, realmente, trabalho dentro de cada grupo. O professor deve
aproveitar esses processos, deixando espaço ao jovem para se afirmar através do grupo e
desenvolver todas as suas capacidades intelectuais (PROENÇA, 1990:125

3.3. Meios de ensino

São os recursos materiais usados pelo professor para o processo de ensino e aprendizagem. Estes
podem ser sob forma de jornal, manuais, artigos, textos, quadro, caderno, etc. Aos meios de
ensino refere-se a um conjunto de estímulos que contribuem para dar substância à aprendizagem,
isto é, são fontes de ajuda que podem ser ideias, fórmulas incluídas em livros ou proporcionadas
por outras pessoas. E os meios de ensino são importantes para o praticante, na medida em que
para além de facilitarem a aprendizagem, pela compreensão mais efectiva que propiciam,
permitem concentrarem a atenção do aluno, integram os conhecimentos e habilidades a serem
adquiridos se forem bem seleccionados, ligando dessa maneira a teoria com a prática (DIAS,
2008:96).

Os meios de ensino e aprendizagem são instrumentos essenciais do processo educativo quando


correctamente seleccionados e usados. No ensino de Química é notório o uso ou a utilização dos
seguintes meios de ensino:

3.3.1. Meios visuais

a) Quadro

Localização: deve estar preferencialmente ao fundo da sala e em frente dos alunos;


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Características; deve ser suficientemente grande, especioso de forma rectangular. É essencial


mantê-lo limpo, polido, fornecido com giz e apagador.

Utilização: o professor usa-se para indicar o seguinte: tema da lição; número da lição, dia e ano;
esquematizar os pontos essenciais da matéria exposta; desenhar figuras ilustrativas; colocar
cronologias, gráficos.

Como utilizar o quadro?

Regras pedagógicas da utilização do quadro:

 Limpar no início de cada aula, o que pode ser feito pelos alunos em sistema rotativo;
 Só manter o essencial no quadro;
 A letra deve ser bem visível ao longe;
 Os títulos e subtítulos devem ser devidamente realçados;
 A escrita deve estar em linhas direitas (PROENÇA, 1990:108).

3.3.1.1. Funções didácticas

a) Introdução e motivação, esta fase correspondem especificamente ao momento especial da


preparação para o estudo da matéria. É o momento em que o professor cria e organiza o ambiente
para aprendizagem, apresentando o tema, é nesse momento onde prepara se os alunos
psicologicamente explicando a importância do tema sob a sua relação com a realidade. É nesta
fase onde coloca didacticamente os objectivos. Nesta etapa está patente a avaliação diagnóstica,
que é a verificação dos pré-requisitos dos alunos, das vivências, experiências do aluno,
participando de uma situação problemática. A duração desta etapa depende do preparo prévio ou
do nível da assimilação do aluno para enfrentar o assunto novo.

b) Mediação e assimilação, nesta etapa realizam -se a percepção dos objectivos e fenómenos
ligados ao tema; formação dos conceitos, o desenvolvimento das capacidades cognitivas de
observação, imaginação e raciocínio dos alunos. Em suma, a mediação e assimilação é o
momento em que o professor faz a mediação do conteúdo novo, partindo dos pré-requisitos dos
alunos; Estabelece uma ligação entre aquilo que o aluno sabe e aquilo que é o conteúdo
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programado. Ajuda os alunos na construção de novos conhecimentos (saberes) (LIBÂNEO,


1994:56).

c) Domínio e consolidação, é o momento em que o professor verifica a efectivação dos


objectivos programados através de questionário, exercícios de aplicação de modo a descobrir se
os alunos aprenderam, dominam ou não o conteúdo novo. Sistematização é a orientação de ideias
fundamentais de uma aula. Consolidar permite ao professor descobrir o fruto do seu trabalho
numa aula através de exercícios, resumos, questionários, repetição, reprodução, memorizarão.

d) Controlo e avaliação, é o momento final da aula em que o professor avalia a sua aula. Pode se
considerar também como o momento de reflexão sobre como foi conduzida a aula. Este momento
é feito através de correcções de exercícios, tpc.

Conteúdos, refere-se a matéria que se pretende transmitir ou ensinar. Os conteúdos de


aprendizagem são as matérias de estudo inscritas nos programas de ensino e cuja importância é
indescritível se considerarmos que é através de aquisição dos conhecimentos conceptuais,
culturais, sociais, etc, explícitos e/ ou implícitos nos manuais escolares que ocorre a mudança de
comportamento do aluno, isto é, ele adquire conhecimentos, capacidades, habilidades e atitudes
(DIAS, 2008:85).

Actividades do professor e do aluno, é nesta fase em que se descrevem as actividades que serão
realizadas na sala de aulas pelos intervenientes da mesma (professor e aluno). Aqui deve ser
descrito todo o trabalho que será realizado na sala de aulas pelo professor durante a aula, isto é,
todas as actividades a serem realizadas de acordo com as funções didácticas.
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CAPITULO IV: Vantagens e desvantagens

Durante a simulação de aulas em casa, a preponente destacou sobre o problema da exposição da


matéria. O método expositivo apesar de oferecer as seguintes vantagens:

 Transmissão racional eficiente do conteúdo;


 Efeito estético e educativo da linguagem do professor;
 Desenvolvimento da capacidade de concentração de actividade mental na aprendizagem
receptiva;
 Economiza o tempo,
4.1. Desvantagens
 Atentando que o ensino actual está centralizado no aluno e o professor é simples
mediador;
 O uso deste método é desvantajoso na medida em que há perda de atenção, de
concentração na parte dos alunos, provocando desse modo a baixa percentagem de
aprendizagem;
 Sobre carga da memoria de curta duração por demasiada informação e por passos;
 Inibir a iniciativa e a criatividade nos alunos; comodismo do professor uma vez que ele
dirige a todos os alunos.

4.2. Universidade Licungo

 Os docentes responsáveis pela orientação das práticas pedagógicas e do estágio


pedagógico devem tomar consciência de que os estudantes EAD não são todo que são
professor e nunca tinham realizado actividades desta natureza, o que implica o melhor
acompanhamento e paciência na orientação à realização destas actividades, apasar da esse
donca que nos assola Covd-19, os estudante de EAD também devem ir ao campo.
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5. Conclusão

Apos ter feito trabalho no que concerne ao relatório do Estágio Pedagógico em Química, merece
de forma sintética apresentar as informações preliminares referente ao tema e sendo assim, as
práticas pedagógicas são actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, que garantem
o contacto experiencial com situação pedagógica e didácticas concretas e que contribuem para
preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional. Estágio pedagógico é uma
actividade curricular obrigatória desenvolvida pelo estudante do 5º Ano que proporciona a
aprendizagem e prática especificamente direccionada para o exercício da actividade educativa e
facilita a inserção do futuro licenciado no mercado de trabalho.

O relatório de estágio é um trabalho científico no qual o estudante descreve e analisa, de forma


científica, coerente e integrada, a experiência adquirida nas práticas profissionalizantes Este
trabalho de estágio é muito importante, pois permite: desenvolver capacidades de análise e
contribuição crítica e criadora para uma melhoria da qualidade.

Nesta óptica de ideia, o Estágio Pedagógico em Química foi realizado em casa com uma camera
para filmar o vídeo da assimulação com a missão de formação intelectual, mediante a transmissão
e assimilação de conhecimentos científicos e o desenvolvimento de habilidades, hábitos, em
suma formar homens dotados de certos conhecimentos capazes de servir a nação. É sem dúvidas
que uma aprendizagem realmente eficaz requer sobre tudo um bom professor, dotado de
conhecimentos, responsabilidade, assiduidade, pontualidade, dedicação, controle, empenho.
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Bibliografia

DIAS, Hildazina Norberto, et all, Manual de Práticas Pedagógicas, s/ed., Editora Educar,
Maputo, 2008

DUARTE, Stela Cristina, et all, Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas, s/ed., Editora
Diname, Maputo, 2008

GOMES, Raul, et all, Guia do Professor de Português, Segundo Nível, s/ed.,Função Caulorte,
Lisboa, 1991

HAIDT, Célia Regina. Didáctica Geral, Editora Ática, São Paulo, 2003

INDE/ MINED-Moçambique, Introdução à Filosofia, Programa do 2º ciclo, 2010

LAKATOS, Eva Maria, et all, Metodologia de Investigação Cientifica, 3ed., Editora Atlas, São
Paulo, 1997.

LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica Geral, Cortez Editora, São Paulo, 1994

_______________ Didáctica, Cortez Editora, São Paulo, 2001

PILLETI, Claudino, Didáctica Geral, 2ed., Editora Ática, São Paulo, 1987.

INDE/MINED, Programa da 11ª Classe, INDE/MINED ed. Moçambique 2010

REGULAMENTO ACADEMICO PARA OS CURSOS DE GRADUACAO E DO


MESTRADO, Universidade Pedagógica, Maputo, 2010

MATUSSE. Maneca & VIEDA. Margarida, Química 11ª classe, texto editores.

MONJANE. Armindo & CUCO. Ricardo Américo. Química 11ª classe – Pré- Universitário, 1ª
edição, Maputo. 2013

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