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RELATÓRIO FINAL
EXPERIMENTOS DE HIDROSTÁTICA
FEIRA DE SANTANA-BA
29 de junho de 2021
Conteúdo
1 Resumo 3
2 Introdução 3
3 Fundamentação teórica 4
3.1 Lei de Stevin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Princípio de Arquimedes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.3 Descrição teórica e estatística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Materiais utilizados 8
5 Aplicações da lei de Stevin e princípio de Arquimedes 12
5.1 Procedimentos das aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.2 Organização dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5.3 Resultados das aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.4 O ovo que boia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5.5 O termômetro de Galilleu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5.6 O Ludião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.7 Conclusão das aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1
8.6 Comparação dos resultados e erro percentual . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
9 Conclusão 37
10 Referências 38
2
1 Resumo
Neste documento, iremos tratar de alguns fenômenos físicos que é bastante comum no
nosso dia a dia. Algumas das aplicações destes fenômenos serão ilustradas para entender-
mos de fato uma melhor resolução dos problemas quando chegarmos nos experimentos.
Das aplicações temos que um ovo que afunda ou bóia ao mudarmos a solução de um uido
no qual ele está emerso, ou o termômetro de Galileu que dentro de um tubo transparente
possui um liquido com uma certa densidade, e dentro do tubo algumas bolinhas com den-
sidades diferentes onde quando a temperatura muda a densidade do uido muda e ocorre
uma processo de mudança das posições da bolinha, ou também como a aplicação do ludião
que também está relacionado ao processo hidrostático. Inicialmente, neste relatório, ire-
mos abordar alguns experimentos relacionados com a hidrostática para mostrar algumas
relações importantes e fenômenos no qual se pode explicar utilizando hidrostática. Par-
tindo desse ponto de vista, serão abordados neste documento alguns experimentos para a
explicação dos fenômenos físicos no qual situamos. Para os futuros experimentos, temos
um vaso comunicante para a utilização da lei de stevin para determinar a densidade de
um determinado uido, como também um experimento para vericarmos o quão o em-
puxo varia de acordo com o volume de um liquido deslocado, podendo entender assim
também qual o valor de g neste determinado experimento. Por m, ao desenvolvimento
deste documento iremos explicitar os segredos por trás dos experimentos realizados e a
sua relação direta com a hidrostática.
2 Introdução
O estudo da hidrostática é destinado aos estudos de corpos rígidos em equilíbrio, a pa-
lavra hidro do grego signica água e a palavra estática também do grego signica que
esses mesmos corpos estão em equilíbrio. Um dos primeiros pivôres a elaborar estudos
relacionados a hidrostática foi o Físico e matemático Arquimedes. Segundo a lenda, Ar-
quimedes estava tentando solucionar um problema dado a ele relacionado a uma coroa
de um rei. Neste problema, Arquimedes teria que procurar soluções para determinar a
densidade da coroa, mesmo sem ele conhecer qual gura geométrica seria sucientemente
próximo para determinar o volume associado àquela coroa. Por m, no nal das contas,
ao adentrar em uma banheira Arquimedes percebeu que o uido no qual ele adentrou
crescia o seu volume, então a partir dai ele encarou aquele episódio como uma resposta do
por que as coisas utuam e outras não. Outro grande Físico que revolucionou os estudos
dos corpos emergidos em um uído foi o Simon Stevin, conhecido pelos seus teoremas
e aplicações no campo da física e engenharias. Stevin, nascido na Bruges, que agora é
conhecido como Bélgica formulou teoremas que hoje nos ajudam a compreender como a
pressão pode variar de acordo com a profundidade no qual um corpo está emerso. To-
maremos os estudos dos Físicos Arquimedes e Simon Stevin para explicar os principais
3
conceitos dos experimentos presentes neste documento. A hidrostática é muito comum
nos nossos dia a dia, como por exemplo, o porquê a água e o óleo não se misturam quando
são postos em repouso dentro de um recipiente volumétrico, ou por que um navio de 280
toneladas pode utuar, mas um pequeno anel de 7,5 gramas pode afundar facilmente na
água. Essas perguntas estão todas relacionadas com a hidrostática e os estudos da Física
sobre corpos rígidos em equilíbrio dentro de um uido.
3 Fundamentação teórica
Nesta seção, iremos desenvolver as principais idéias utilizadas pelos Físicos Arquimedes
e Simon Stevin para formular de forma algébrica as suas deduções teóricas relacionadas
a corpos emergidos em um uido em equilíbrio. O uso desta seção, irá nos guiar para
tomarmos como evidência as conclusões desenvolvidas nos experimentos presente neste
documento.
4
Fazendo o somatório das forças que atuam sobre o elemento de uido, podemos de-
terminar qual é a solução física que governa o sistema. Entendendo que não há dinâmica
de movimento na vertical, e que as forças na horizontal se cancelam. Podemos utilizar as
seguintes relações.
F
P = (1)
A
Utilizando a Eq(1) podemos determinar as forças que atuam no elemento de uído
multiplicando toda a equação pela área. Portanto temos que
F =P ·A (2)
Portanto, de acordo com a Fig.1. temos que
X
F~y = 0 ⇒ F~y = F~1 − F~2 − F~3 = 0 (3)
Utilizando a Eq(2) na Eq(3) podemos determinar os fenômenos que atuam no elemento
de uido de acordo com a Fig.1.
P A − (P + dP )A − ρgdyA = 0 (4)
Dividindo toda a Eq(4) pela área temos portanto que:
P − P − dP − ρgdy = 0 (5)
Simplicando a Eq(5) podemos portanto chegar em uma equação que descreve a rela-
ção de pressão e altura que ocorre no elemento do uido.
dP
= ρg (6)
dy
Tomando P1 e P2 como pressões que atuam no elemento do uido e y1 e y2 como alturas
no qual o elemento do uido está emergido em relação a supercie, temos portanto a Eq(6)
descrita da seguinte forma
P2 − P1 = ρg(y2 − y1 ) (7)
Fazendo h = (y2 − y1 ) podemos por m chegar na Lei de Stevin, o físico no qual
tratamos anteriormente. Simplicando a Eq(7) temos nalmente a seguinte solução
P = Po + ρgh (8)
Onde P é a pressão absoluta no qual o uido está emergido, onde Po é conhecido
como pressão inicial, ou até mesmo pressão atmosférica dependendo se o recipiente estiver
aberto, onde ρ representa a densidade do uido e não do objeto inserido no uído, onde
h representa à altura e g a aceleração gravitacional no qual o uido está inserido. A lei
de Stevin serve para entendermos como a pressão pode variar em relação a altura no qual
um objeto está emergido. Com a lei de stevin, podemos, por exemplo, compreender o
porquê quando mergulhamos para baixo do mar, quanto mais baixo vamos maior ainda é a
pressão, perceba que pela Eq(7) se y2 >> y1 então a pressão tende aumentar, fazendo com
que a h torne-se sucientemente grande a medida no qual um corpo afunda em um uído.
O termo do lado direito da equação também é conhecido como pressão manométrica, ou
seja, a pressão na parte interior dentro do uido abaixo da superfície.
5
3.2 Princípio de Arquimedes
Arquimedes foi um grande matemático, físico e engenheiro de Siracusa na qual deu grandes
contribuições para o campo das ciências. Uma de suas maiores contribuições, foi a lei do
empuxo. Arquimedes passou a formular os conceitos sobre o empuxo, quando ao adentrar
em uma banheira com água, percebeu que o volume natural do uido na banheira se
alterava a medida que ele entrava dentro da banheira, com isso Arquimedes percebeu
que o volume do seu corpo era o mesmo volume do liquido deslocado. O princípio de
Arquimedes está associado a corpos imersos em um determinado uido. Ele nos diz que
se um corpo estiver imerso em um uido, ou parcialmente imerso em um uido, então
surgirar uma força ascendente que tem a mesma direção da força peso porém de sentidos
contrário. Para uma visualização inicial dessas forças que atuam em um determinado
elemento, pode-se observar a força de empuxo e a força peso no diagrama de forças
descrito na FIG. 2.
Figura 2: Diagrama de corpo livre para o empuxo e a força peso atuando em
um corpo.
Fonte: sica.net
Para entendermos de fato o porquê alguns corpos afundam e outros não, seguiremos
com o principio da lei de Stevin para formular o Principio de Arquimedes. Pela segunda
lei de Newton, se colocarmos um objeto de massa m emergido em um uido, podemos
compreender as forças que atuam no corpo devido às partículas do uido que exercem
sobre o corpo tanto na vertical, quanto na horizontal. Se tomarmos a Eq(8) podemos
multiplicar ambos os lados pela área. Portanto, temos que
6
~ = ρ~g Vld
E (11)
Finalmente chegamos no Princípio de Arquimedes. O empuxo é, portanto, uma força
vetorial que tem modulo direção e sentido ascendente apontado sempre para direção
oposta ao vetor da força peso. Podemos assim classicar o empuxo como, quando um
corpo está totalmente imerso ou parcialmente imerso em um uido, então existirá sobre
este corpo uma força ascendente na mesma direção da força peso, porém com sentido con-
trário. O volume representa o volume do líquido deslocado, onde ρ representa a densidade
do uido e g a gravidade no qual o corpo está presente.
Desvio Padrão
O desvio padrão relacionado a uma medida de uma dada grandeza é uma dispersão esta-
tística. Portanto, ele nos mostra o quanto de variação ou dispersão persiste em relação à
média ou um valor da medida pode calcular utilizando a seguinte relação.
rP
[(x − x)2
σ=
n−1
Uma forma evidente e plausivél segundo Profa. Hatsumi Mukaie Prof.Paulo R.G.Fernandes(2018)
de avaliar nitidamente um resultado estatístico, é poder fazermos uma comparação de um
valor xo com um valor prestabelecido. Normalmente, um valor de referência é tomada
como valores já tabelados ou valores médios de uma sequência de medidas. Com isso,
pode-se determinar o erro percentual relativo, que pode ser calculado utilizando a se-
guinte relação
|x − x|
E% = · 100
x
Propagação de erro
O estudo para os erros individuais das medidas que são obtidas após operações mate-
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máticas, na quais são obtidas indiretamente é chamado de propagação de erro. Se uma
grandeza x depende de outras grandezas de tal forma que
Então podemos escrever da seguinte forma
y = f (x1 , x2 , x3 + ...xn )
Logo, a propagação de erro de y será dado por
∂f ∂f ∂f ∂f
∆y = | |∆x1 + | |∆x2 + | |∆x3 + ...| |∆xn
∂x1 ∂x2 ∂x3 ∂xn
4 Materiais utilizados
Nesta sessão, iremos identicar os materiais usados nos experimentos presente neste do-
cumento. Alguns dos equipamentos foram materiais de fácil acesso e outros materiais de
médio acesso, podendo assim, para todos os materiais, uma boa adaptação para realização
dos experimentos relacionados à hidrostática
Dos materiais utilizados, procurou-se obter equipamentos que fosse possível determi-
nar alguns fenômenos físicos que são muito comuns no nosso dia a dia. Dos materiais,
dois foram materiais de fácil acesso possibilitando assim, uma maneira pertinente do ex-
perimento ser reproduzido por outras pessoas caso haja possibilidades. Inicialmente para
o primeiro experimento obteve alguns materiais de fácil acesso. Para o primeiro experi-
mento, foi obtido um copo de vidro com água dentro, um ovo que não estivesse cozido
e por m, uma recipiente com sal dentro. Para o segundo experimento, seguiu-se com
alguns materiais de médio acesso, ou seja, que não é tão difícil assim de se obter. Para
este segundo experimento, obteve-se um tubo de vidro com uído dentro, no caso água, e
algumas bolinhas de densidades diferentes, este tudo de vidro é também conhecido como
termômetro de Galileu, que foi um grande Físico que revolucionou a Física nos anos de
1610. Para o terceiro experimento, obteve-se um equipamento de fácil acesso, uma gar-
rafa de água pet de plástico que pudesse ser pressionada, e um brinquedo chamado pelo
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estudante Pedro Henrique, no qual realizou o experimento, de ludião. Para o próximo
experimento, obteve-se um tubo transparente dobrado em um formato semicircular de
tal modo que dois uidos de densidades diferentes fossem colocados sobre este mesmo
tubo. Por m, para o ultimo experimento, obteve-se um cilindro com marcações que
variavam de 1cm na altura, uma corda na qual este mesmo cilindro estava suspenso, uma
balança de pratos e um becker utilizado para colocarmos água dentro. Incluindo também
um manômetro, que foi um medidor de pressão para utilizarmos no experimento para o
princípio de Pascal.
9
Figura 5: Equipamentos utilizados para o experimento do ludião
10
Figura 7: Equipamento utilizado para o experimento do princípio de Arqui-
medes
11
5 Aplicações da lei de Stevin e princípio de Arquimedes
Nesta sessão, será tratado dos procedimentos experimentais realizados por dois estudantes
de Física de graduação da Universidade Estadual de Feira de Santana. O intuito central
desta sessão será mostrar as fases e passos realizados mediantes a cada experimento rea-
lizado.
No espaço virtual do Google Meeting, dois alunos de graduação, Pedro Henrique e Wes-
ley Lima, do curso de Física da Universidade Estadual de Feira de Santana promoveram
uma apresentação mediante a três experimentos realizados dentro de ambientes comuns.
No primeiro experimento, um copo de vidro com água até a sua extremidade foi pego e
colocado em repouso em cima de uma mesa plana. Posteriormente um ovo não cozido
foi solto na superfície dentro deste copo de vidro e, imediatamente o ovo afundou. Em
seguida, um pote de cloreto de sódio NaCl, mais conhecido também como sal de cozinha
foi pego para ser inserido dentro do copo de vidro com uido dentro, a medida na quais
algumas colheres de sal foram postas dentro do copo de vidro com água dentro, o ovo, que
estava totalmente imerso até a parte mais funda do copo vidro, começou a subir. Após o
ovo subir devido algumas colheres de sal, novamente foram colocados mais algumas quan-
tidades signicativas de sal dentro do copo, fazendo assim o ovo subir consideravelmente.
No segundo experimento, um tubo com uído dentro, transparente e de vidro, continua
água e, dentro deste tubo, havia algumas bolinhas de densidades diferentes. No primeiro
passo, este tal tubo de vidro com uídos e bolinhas de densidades diferentes, conhecido
também como termômetro de Galileu, foi posto dentro de um ambiente fechado, sem a
presença direta da luz do sol. No segundo passo, o tubo de vidro com o mesmo uído
e com as mesmas bolinhas de densidades diferentes dentro do tubo, foi posto do lado
de fora, para que haja presença direta da luz do sol sobre o tubo de vidro, com isso,
visivelmente as bolinhas que estavam imersa dentro do uído começou a se movimentar
e alterar a sua altura em relação à superfície do uido, tudo isso dentro do tubo de vi-
dro. No terceiro experimento, uma garrafa pet com água dentro foi posta em um local
plano e sem inclinação, após isso um brinquedo foi colocado dentro desta garrafa pet que
possuía uido até a superfície, com isso, nitidamente, o brinquedo de plástico começou
a utuar, não imergindo totalmente dentro do uido, permanecendo assim na boca da
garrafa. Após pressionar a garrafa pet, o brinquedo que antes não afundava, começou
afundar totalmente, imergindo até o fundo da garrafa enquanto a garrafa seguia sendo
pressionado, após isso, quando assim solta, o brinquedo voltava a seu estado natural de
repouso na superfície do uído na parte de cima da garrafa.
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5.3 Resultados das aplicações
Nesta sessão, inicialmente iremos tratar dos resultados experimentais dos experimentos
presentes neste documento. Vale ressaltar, que os três experimentos estão conectados por
um mesmo conceito físico no qual estamos tratando neste relatório.
Notou-se que, inicialmente ao pega-se um copo de vidro com uído dentro, no caso a água,
e ao soltar o ovo inicialmente o ovo imergiu totalmente até o fundo do copo. Essa analise
traz uma discussão que embora seja trivial que o ovo afundasse, ainda assim as razões
pelo qual o ovo sobe após ocorrer uma mudança na solução do uído não é algo trivial.
Por exemplo, será que o ovo subiria se no lugar da água tivesse óleo? Ou melhor, será que
ele chegaria afundar. Para responder essas perguntas tomaremos inicialmente o diagrama
de corpo livre do ovo antes de ser colocado NaCl na água, depois de ser colocado uma
quantidade razoável e por m, após ser colocado uma quantidade signicativa, conforme
mostra na Fig.3.
Tomando a Eq(8), podemos compreender qual relação está por trás para o ovo afundar
ou não afundar. Inicialmente, para o peso de um corpo imerso dentro de um uído, temos
que
P~ = m~g (12)
Tomando a Eq(12) e comparando com a Eq(8) podemos entender que, para o uído
em repouso temos a seguinte relação.
P~ = E
~ (13)
Substituindo a Eq(12) e a Eq(8) na Eq(13) temos portanto uma relação xa para o
ovo imerso dentro de um uído
13
Sabendo que a massa pode ser escrita em termos da densidade do corpo e do volume
no qual o corpo possui, então, temos portanto que
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Figura 10: Diagrama de forças que atuam nas bolinhas que imergem no termô-
metro de Galilleu
Para uma mudança de posições das bolinhas que imergem o termômetro de Galileu,
entende-se que ocorre uma mudança no estado de densidade do uído. Para ocorrer essa
mudança, ocorre uma variação de temperatura ∆T que produz uma dilatação térmica no
uído. Se o uído se torna mais quente, então as partículas que formam o uído ganham
energia cinética e se expande aleatoriamente, aumentando assim o seu volume ∆V e,
se o volume aumenta, o uído ca menos denso,se o volume ∆V diminui por razão de
um decréscimo na temperatura ∆T então o uído ca mais denso. Com isso, podemos
determinar uma dilatação térmica através da seguinte equação
∆V = Vo β∆T (20)
Outra forma de entender oque ocorre no termômetro de Galileu, é utilizando a lei de
empuxo e aplicando a segunda lei de Newton. Fazendo isso, temos que
~ − P~ = m · a
E (21)
continuando, temos que
mg − ρf luido gvld
a= (22)
m
vericando a Eq(22), podemos notar que se o peso for maior que o empuxo, teremos
uma aceleração posiva, onde as bolinhas afundaram, caso o peso seja menor que o empuxo
então as bolinhas irão subir. Isolando o V da Eq(20) e substituindo na Eqq(22), temos
que
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Ou seja a aceleração das bolinhas aqui será uma função que depende da temperatura.
Nos termômetro de Galileu é muito usual ter álcool no lugar de água dentro do termô-
metro. O real motivo é que para valores de β o coeciente de dilatação do álcool é maior
do que o da água, com isso o álcool tem maiores tendências de mudar a sua densidade
através de variações de temperaturas do que a água.
5.6 O Ludião
Neste experimento, ao pressionar uma garrafa Pet com água dentro, notou-se que o ludião
começou a afundar durante esse processo. A explicação para esse processo, é que inicial-
mente o ludião tem um cilindro vazado no seu centro juntamente com um pequeno orifício
nas costas dele, extremamente pequeno, com isso o ludião terá um pequeno espaçamento
com ar na parte interna. A pergunta que surge agora é, por que a água não entra dentro
desse pequeno orifício? A resposta é por que nesse pequeno orifício existe uma tensão
supercial que impossibilita a entrada total de água dentro desse pequeno orifício. Em
alguns casos, ocorre da água entrar dentro desse orifício, opõe impossibilitaria a realização
do experimento, portanto, essa tensão supercial pode ser rompida em alguns casos, prin-
cipalmente quando o orifício é maior do que o esperado. As moléculas de água estão tão
presas uma as outras que elas não conseguem se separar para adentrar dentro do espaço
de ar dentro do orifício no brinquedo de ludião. Conhecendo agora essas propriedades,
podemos compreender o porquê o ludião desce quando é colocada a mão na garrafa Pet.
Figura 11: Garrafa pet com brinquedo dentro que ilustra o ludião
Fonte: periodicos.unb.br
Isso ocorre por que dentro desse orifício existe uma bolha de ar, nesta bolha de ar,
ao comprimir a garrafa com a mão, ocorre uma alteração no volume dessa bolha de ar,
logo, ocorre uma alteração na densidade do ludião. Se o brinquedo é pressionado, então o
volume diminui devida uma compreensão no ar, fazendo com que a densidade do ludião
se altere. Para o ludião inicialmente antes da compressão no ar, temos a seguinte relação
m
ρ1 = (24)
V1
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Logo, conhecendo a Eq(21) no segundo momento o ar é comprimido aparecendo um
V2 na Eq(21) onde ocorre uma compressão no volume
m
ρ2 = (25)
V2
Onde
V1 > V2
Portanto, se ocorre uma variação ∆V no volume do ludião, então consequentemente
o brinquedo se torna mais denso do que a água e começa a imergir, conforme vimos na
explicação da Eq(19)
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6 Experimentos realizados com vaso comunicante
Nesta seção, iremos iniciar com os experimentos realizados a respeito dos conceitos da
hidrostática relacionados a lei de Stevin. Aqui, iremos inicialmente, utilizar das ideias
construidas anteriormente neste documento, para explicar o processo e uso das ferramentas
matemáticas para escrever a funcionalidade dos problemas no quais queremos determinar.
Neste experimento realizado, trata-se de uma utilização da lei de stevin e vericação do
quão ela funciona experimentalmente, a ideia central neste primeiro experimento será
determinar a densidade em um dos uidos utilizando a relação das equações demostradas
neste documento. Antes de tudo é interessante retomarmos a ideia das equações deduzidas
na Sessão lei de Stevin, compreendendo assim, alguns signicados teóricos durante as
suas aplicações. Uma dos metódos de poder compreender a utilização dessas equações, é
poder utilizar de recipientes que são chamados de vasos comunicantes, esses recipientes
geralmente tem o formato de U, eles são utilizados normalmente para uma determinação
nas densidades de alguns uido imersos em vasos comunicantes.
Neste experimento, uma das propriedades muito interessante de serem testadas é poder
utilizar da lei de Stevin e vericar como funciona ela experimentalmente. No caso, nesta
condição foram utilizados alguns equipamentos conforme está ilustrado na FIG.6. de
tal modo que fosse possível obtermos um vaso comunicante. Os procedimentos deste
experimento baseou-se em misturar dois uidos dentro deste tubo, que chamaremos de
vaso comunicante e compreender o seu comportamente mediante a altura que ambos os
uidos se posicionaram em relação a uma dada altura relativa. Portanto, inicialmente,
foram obtidos uma certa quantidade de ácool 46 INPM e outra certa quantidade de
óleo para realização do experimento. Posteriormente o óleo foi colocado dentro do vaso
comunicante juntamente com o álcool azulado. Após isso acontecer foram obtidos 3
medidas para compreenssão do experimento, tais medidas foram; a altura do óleo dentro
do vaso comunicante em relação a um referêncial, a altura do álcool dentro do vaso
comunicante em relação a este mesmo referêncial e, por m, a altura deste referêncial
inercial. Chamaremos neste documento de Ho altura do óleo, Ha altura do álcool e Hr
altura do referêncial. Ao colocarmos na primeira etapa uma certa quantidade de óleo
e álcool, notou-se que o álcool teve uma altura relativa dentro do vaso comunicante em
relação a altura do óleo, total, tivemos 3 medidas. Uma certa quantidade de óleo e depois
de álcool também foram colocados dentro do becker de tal modo que fosse possível medir
a massa do óleo e também a massa do álcool, tendo em vista que, seria necessário subtrair
a massa do becker dentro dos cálculos nos dois casos.
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6.3 Resultados experimentais
Como vimos, conforme consta na FIG.6 uma certa quantidade de óleo e álcool azulado
foram colocados dentro do vaso comunicante. Neste estágio, os resultados dos experimen-
tos foram determinados em três etapas diferentes na qual realizamos três medições. A
FIG.12 mostra a relação de ambos os uidos que são colocados em um vaso comunicante
do nosso mesmo experimento.
Fonte: pt.wikipedia.org
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que possibilita colocarmos uidos dentro dele de tal maneira que seja possível obtermos a
quantidade de uido colocado, pois o becker possui um sistema de medida na qual podemos
utiliza-lo para determinar caracteristicas de algumas grandezas físicas. Sabendo disso, a
ideia foi poder medir a massa total que o becker possui, e com isso, se determinarmos
uma quantidade rasoavel de álcool ou óleo dentro do becker, será possível determinar a
massa dos mesmos fazendo uma subtração da massa do becker com a massa do álcool, e
fazendo uma subtração da massa do becker com a massa do óleo. Com isso, conhecendo
a massa do becker, uma quantidade de 50mm de óleo foi colocada dentro do becker que
estava em cima da balança, onde nos deu os seguintes resultados:
Para uma aplicação das leis descritas neste documento, podemos utilizar as equações
de Stevin e determinar a densidade do uido de óleo que se encontra dentro do vaso
comunicante. Antes de tudo, vale salientar os princípios discutidos na primeira sessão no
tópico Lei de Stevin, serão aplicados neste tópico onde utilizaremos desta ferramente da
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Eq(8) para vericar a sua utilização prática. Inicialmente, de acordo com as medidas da
Tab.1 utilizando os dados da primeira medidas, tivemos as seguites situações, onde que:
Figura 13: Ilustração da primeira medida do óleo e do álcool no vaso comuni-
cante
Tomando a Eq(8) e sabendo que ambos os uidos nesta primeira medida estão na
mesma altura relativa de 0.240m. Tomando a densidade o Álcool de 789 m 3 . Igualando as
kg
Po = P a (30)
Abrindo a Eq(27) temos que
ρo h1 = ρa h2 (32)
Isolando a densidade do óleo da Eq(28) temos que
ρa h2
ρ= (33)
h1
Substituindo os resultados que obtivemos conforme a Tab.1 da primeira medida na
Eq(29), temos nalmente que
[789][0.455 − 0.240] kg
ρo = (34)
[0.438 − 0.240] m3
Logo, para a primeira medidas obtivemos uma densidade do óleo de
21
kg
ρo1 = 856, 74 (35)
m3
Para a segunda medida, utilizamos também a densidade do álcool como referência
para podermos determinar a densidade do óleo utilizando as relações da Tab.1 para a
medida 2.
Po = P a
simplicando e entendendo que a pressão atmosférica é a mesma para ambos, temos
portanto que
ρo h1 = ρa h2
Isolando a densidade do óleo, temos que
ρa h2
ρo =
h1
Substituindo os resultados, temos nalmente que
[789][0.495 − 0.190] kg
ρo = (36)
[0.520 − 0.190] m3
Logo, para a segunda medida obtivemos uma densidade do óleo de
kg
ρo2 = 730.22 (37)
m3
22
Para a terceira medida, analisando também a ilustração da FIG.15. podemos com-
preender de acordo com a TAB.1. e utilizando a Eq(8) a densidade do óleo para a terceira
medida.
Sabendo que no ponto onde os uidos tem a mesma altura de referência as pressões são
iguais, então podemos também utilizar o mesmo conceito para determinar a densidade do
óleo para a terceira medida. Tomando a Eq(28) e fazendo o mesmo processo da primeira
e da segunda medida, temos que
Po = P a
simplicando entendendo que a pressão atmosférica é a mesma para ambos, temos
portanto que
ρo h1 = ρa h2
Isolando a densidade, temos que
ρa h2
ρo =
h1
Substituindo os resultados, temos nalmente que
[789][0.515 − 0.190] kg
ρo = (38)
[0.548 − 0.165] m3
Logo, para a segunda medida obtivemos uma densidade do óleo de
kg
ρo3 = 670.50 (39)
m3
Para a densidade do óleo, tiramos uma média das três medidas que obtivemos, portanto
temos que
23
ρo1 + ρo2 + ρo3
ρo = (40)
3
Substituindo a Eq(32), Eq(34) e Eq(26) na Eq(37), chegaremos por m na densidade
do óleo, utilizando as 3 medidas e utilizando a lei de stevin.
856, 74 + 730, 22 + 670, 50
ρo = (41)
3
kg
ρo = 752, 49 (42)
m3
Portanto, a densidade do óleo determinada utilizando as três medidas e utilizando a
lei de Stevin foi de 752, 49 m
kg
3.
Tomando como referência dados tabelados obtidos pelo site Brainly, usando como uma
média comum a um óleo de soja que foi utilizado no experimento. Portanto, tomando
como base uma densidade de 891kg · m−3 Devemos então compreender a relação da den-
sidade do óleo no qual obtivemos pela Eq(42) utilizando a lei de Stiven e as três medidas
realizadas. Portanto, calculando o erro percuntual, temos que:
|ρ − ρ|
E% = · 100% (43)
ρ
Substituindo a Eq(42) e substituindo a média obtida da densidade do óleo, temos
portanto que
|752, 49 − 891|
E% = · 100
891
E% = 16% (44)
24
realizados sob supervisão do professor Marildo Geraldête, através da plataforma google
meeting.
25
7.3 Resultados experimentais
Inicialmente, um cilindro separado por medidas na vertical que variavam de 1cm a 1cm,
foi suspenso por uma corda conforme ilustra a FIG.16.. Um becker com 150 mililitros
de água colocado foi colocado em cima de uma balança pratos para determinarmos as
grandezas físicas presente neste experimento.
Figura 16: Ilustração do cilindro suspenso por uma corda e do becker com
uido dentro
Para descrever as forças que atuam em todo o sistema, inicialmente foi criado um
diagrama de corpo livre para determinarmos e compreendermos o grau de acontecimento
das grandezas físicas, e como elas se comportam de diferentes etapas. Por exemplo, antes
de o cilindro ser imerso dentro do becker, notou-se que a massa do becker + agua consistiu
em 215,5g, após as medidas, a maneira na qual o cilindro era adentrado dentro do uido,
notou-se uma mudança signicativa na massa total do sistema. Realizando um diagrama
de corpo livre para a primeira etapa, notou-se que, inicialmente as forças que atuavam
no cilindro eram a força e a força de tensão, e as forças que atuavam no sistema abaixo
eram a peso do uido e becker e a normal que formavam um par de ação e reação por
estarem em corpos diferentes. No segundo estágio, o cilindro é colocado imerso dentro do
becker, onde a massa do sistema agora representa a massa do becker mais a massa da água
mais a massa do pedaço de cilindro que foi colocado durante os seis estágios. Com isso,
ilustrando melhor em um diagrama de corpo livre, podemos observar o funcionamento do
experimento de acordo com a FIG.17. ilustrada.
26
Figura 17: Diagrama de corpo livre do sistema
Notamos que, quando o cilindro não está imerso dentro do becker com água, nós temos
a força de tensão e a força peso Pc atuando sobre o cilindro onde tais forças se equilibram,
temos a força peso do do becker Pb , onde o becker representa no primeiro diagrama um
corpo com uido dentro. No segundo estágio temos o cilindro dentro do becker com 150
milimetros de água, onde surge uma força de empuxo na posição de equilíbrio com a força
peso. Vale salientar, que embora não esteja descrito uma força de empuxo no primeiro
diagrama a esquerda da FIG.17 ainda assim existe uma força de empuxo onde o uido é
o ar no qual o cilindro está, porém, está força é insignicante para o nosso experimento,
logo não será necessária utiliza-la no diagrama. Para os dados obtidos, temos portanto
que
27
Tabela 4: Dados obtidos durante os estágios em que o cilindro imergia dentro
do uido
(` ± 0.01)m (msistema ± 5 · 10−5 ) (mf luido ± 5 · 10−5 ) (Vdeslocado ± 2 · 10−5 )m3 ~ )
E(N
0 0.21550 0 0 0
0.01 0.2177 0.0022 2.5 · 10−6 0.025
0.02 0.2205 0.0050 5.09 · 10−6 0.050
0.03 0.2239 0.0084 7.64 · 10−6 0.074
0.04 0.2265 0.0110 1.02 · 10−5 0.099
0.05 0.2289 0.0134 1.28 · 10−5 0.126
0.06 0.2320 0.0165 1.52 · 10−5 0.150
Conhecendo os dados acima, notamos que a medida que vamos imergindo o cilindro
dentro do uidou, o volume deslocado de acordo com a TAB.4. nitidamente aumentou,
consequentemente, podemos vericar que o valor do empuxo cresce na mesma razão.
Uma observação que é importante perceber aqui é que para os valores reais do empuxo
contida na tabela 4 a lei para determinar esses valores está presente na Eq(11) conforme
mostra na Sessão 'Princípio de Arquimedes'. É importante entender, que a densidade
da água utilizada para obtenção dos dados do empuxo, foi de uma densidade padrão
média de aproximadamente 1000kgm−3 no qual resultou nos valores discutidos e obtidos
no experimento para lei de empuxo. Uma forma mais usual de compreendermos de como
podemos relacionar o empuxo com o volume deslocado que o cilindro deslocou ao decorrer
da maneira que ele era imergido no uido, podemos observar uma tabela que mostre esses
resultados diretamente e, também obter uma realização gráca deste processo. Portanto,
temos que:
28
vista que nossa intenção é poder entender qual as caracteristicas visual que esse gráco
pode apresentar. Portanto, para uma descrição gráca temos que;
Analisando o gráco conforme consta na FIG.18. é notório que ocorre uma propor-
cionalidade entre o empuxo e o volume do líquido deslocado pelo cilindro quando imerso
dentro do uido. Cada ponto no gráco representa um estado em que o empuxo esta
variando conforme o volume para os seis estágios de medições do nosso experimento. O
gráco da gura 18 representa uma caracteristica linear, onde o empuxo é diretamente
proporcional ao volume do líquido deslocado pelo cilindro.
29
7.5.1 Cálculo da regressão linear
Realizando o cálculo para regressão linear, temos os dados presentes na TAB.5.. Por-
tanto, utilizando as medidas correspondentes, chamando x = Vdeslocado e y = E , onde de
acordo com os cálculos, x = 8.905 · 10−6 e y = 0.088, logo, temos temos que;
n
P
(x − x) · (y − y)
i=1
a= n
P (45)
(x − x)2
i=1
x y (x − x) (y − y) (x − x) · (y − y)
2.5 · 10−6 0.025 −6.405 · 10−6 -0.063 4.03515 · 10−7
5.09 · 10−6 0.050 −3.815 · 10−6 -0.038 1.4497 · 10−7
7.64 · 10−6 0.074 −1.265 · 10−6 -0.014 1.771 · 10−8
1.02 · 10−5 0.099 1.295 · 10−6 0.011 1.4245 · 10−8
1.28 · 10−5 0.126 3.895 · 10−6 0.038 1.4801 · 10−7
1.52 · 10−5 0.150 6.295 · 10−6 0.062 3.9029 · 10−7
1.11874 · 10−6
g=
1.1365355 · 10−10
g = 9843/1000 ⇒ 9.843m · s−2
E% = 0, 0064% (47)
30
7.5.3 Propagação do erro de g
Utilizando a Eq(11), podemos propagar o erro da gravidade na qual calculados, e poder
observar como os valores se comportam estatisticamente. Logo, inicialmente, para calcular
a propagação do erro de g, temos portanto que
∂g ∂g ∂g
∆g = | |∆E + | |∆ρ + | |∆V (48)
∂E ∂ρ ∂V
De acordo com a FIG.18, o programa nos deu um erro propagado associado de;
47, 29494
∆g = (49)
1000
E = ρ · Vdeslocado · g
Conhecendo g, na qual já calculamos de acordo com a Eq(51). Podemos determinar a
densidade da água isolando ρ na equação. Portanto temos que
E
ρ= (54)
Vdeslocado · g
Utilizando os dados da primeira linha da TAB.5. temos que
0, 025
ρ= = 1015, 9kg · m−3 (55)
[2, 5 · 10−6 ] · [9, 843]
Portanto, para a densidade da água temos que;
31
8 Experimentos realizados com o Princípio de Pascal
Nesta sessão, iremos identicar as princípais caracteristicas que regem a relação direta
entre força e pressão, no qual abordamos na fundamentação teórica deste documento
para realização de um experimento, na qual podemos utilizar destas ferramentas para
abordar conceitos experimentais sobre a lei de Pascal, ou chamado também de Princípio
de Pascal. A abordagem geral, será de poder obtermos uma relação gráca direta entre
pressão e força, e através disso, também determinarmos a área da sessão transversal do
êmbolo no qual as massas são colocadas.
32
e m5 foram separadas de tal forma que pudessem ser colocadas no êmbolo, e o êmbolo
pudesse, através da sua própria massa e das massas separadas, realizar uma força peso
sobre o equipamento de tal forma que o equipamento retornasse uma pressão relativa a
cada força peso realizada sobre o sistema êmbolo + massa, conforme consta na FIG.19.
Dos dados obtidos, podemos destacar aqui as relações diretas entre, massa, peso e pressão.
As medidas das massas foram determinadas, assim como a medida da massa do êmbolo,
logo, para massa do êmbolo e medida das massas que foram vez a vez colocadas no êmbolo,
chamaremos de massa do sistema, a massa do sistema nos dará um peso, esse peso é o
peso responsável que faz o equipamento conforme ilustra a FIG.19 nos retornar medidas
relativas a pressão. Com isso, com os dados obtidos, temos que
A intuição geral, será de uma possível aplicação das leis do princípio de pascal para
determinarmos a área da sessão transversal presente no êmbolo, com isso, a determinação
será concedida de forma estatística e de forma direta. Para a relação da pressão e força,
temos os seguintes dados obtidos.
33
Tabela 7: Relação da força peso com a pressão relativa concedida
(msistema ± 5 · 10−5 )kg F (N ) P (P a)
0,5542 5,4311 15690,6400
1,0542 10,3310 35303,9400
1,5542 15,2310 41187,9300
2,0542 20,1310 64723,8900
2,2542 22,0910 68646,6000
F
P =
A
Utilizando os dados da tabela 7, temos portanto que
34
Figura 20: Ilustração gráca da relação entre a pressão absoluta e a força
Com isso, podemos nalmente, de acordo com a FIG.20 determinar a área da sessão
transversal, porém dessa vez de maneira estatística, utilizando o cálculo da regressão
linear.
35
x y (x − x) (y − y) (x − x) · (y − y)
5,4311 15690,64 -9,21192 - 29419,96 271014,3179
10,3310 35303,94 - 4,312202 -9806,66 42286,51405
15,2310 41187,93 0,588 -3922,67 -2306,52996
20,1310 64723,89 5,48798 19613,29 107637,3433
22,0910 68646,60 7,44798 23530,6 175255,4382
593887, 0835
b= = 3135, 78 (62)
189, 390611
Como queremos a área da sessão transversal, então temos que
1
A= = 3, 19 · 10−4 (63)
b
Logo, obtemos o seguinte resultado para a área da sessão transversal utilizando outro
método, que foi o método da regressão linea, o que foi esperado conforme consta nos dados
da FIG.20
A = 3, 19 · 10−4 m2 (64)
∂ 1
∆A2 = [ ( ) · ∆b]2 (65)
∂b b
Logo, temos que
−1
∆A = | | · ∆b
b2
1
∆A = | | · 0, 05
(3135, 78)2
Portanto, temos que
36
8.6 Comparação dos resultados e erro percentual
Para fazermos uma comparação precisa dos resultados obtidos utilizando os conceitos
fundamentais ditos neste documento, é de nosso interesse podermos fazer uma cálculo
relacionando os resultados e compreender o quão preciso formos diante dos resultados
direto e estatístico. Com isso, utilizando o cálculo do erro percentual, podemos nalmente
comparar ambos os resultados.
|x − x|
E% = · 100%
x
3, 19 · 10−4 − 3, 30 · 10−4
E% =
3, 30 · 10−4
Logo, temos que
E% = 33% (68)
Uma boa precisão diante de nossas estimativas, com um erro percentual de 0, 033%.
9 Conclusão
Entende-se a importância da compreensão de alguns fenômenos físicos envolvendo a hi-
drostática no nosso dia a dia. Como vimos neste documento, alguns desses usos podem ser
de extrema importância para responder perguntas na qual desejamos realizar. Exemplos
que podem ser dados que foram relatados neste documento, são exemplos importantes que
podem surgir como uma aplicação para explicar conceitos e fenômenos físicos em escalas
ainda maiores, como por exemplo, o porquê uma pressão que é realizada sobre um deter-
minado corpo tende a aumentar ao decorrer da profundidade que este mesmo corpo imerge
dentro de um uido, ou por que quando adentramos dentro de uma piscina normalmente
nos sentimos mais leves, dentre outras perguntas que podem ser respondidas de acordo
com ferramentas mostradas neste documento. A lei de Stevin, lei de Pascal e princípio
de Arquimedes, formam uma base sólida para os estudos no campo da hidrostática, com
elas podemos retratar fenômenos físicos medindo as grandezas na qual podemos medir,
e determinar outras grandezas conhecendo as relações dessas propriedades. O cálculo
da aceleração gravitacional, por exemplo, foi uma dessas variáveis na qual conseguimos
determinar utilizando os conceitos da hidrostática, tais ferramentas nos auxiliaram a com-
preender a natureza da aceleração gravitacional de um corpo localizado em um uido em
um determinado planeta, que no nosso caso foi a terra. A conclusão geral que podemos
determinar neste documento, é que tais ferramentas na qual relatamos deduzidamente
e cuidadosamente, são essenciais para diversas aplicações cotidiana dentro do campo da
física. Dos experimentos realizados, notou-se que para o experimento dos vasos comuni-
cantes, a utilização da lei de Stevin foi válida para determinarmos da densidade um outro
uido desconhecido, sabendo assim, que pela fundamentação teórica presente neste docu-
mento, foi possível compreender que a medida na qual o corpo imerge dentro de um uido,
a sua pressão manométrica aumenta e conseqüentemente a sua pressão absoluta também
aumenta, dos experimentos realizados com a lei de empuxo, foi possível a compreensão
também das idéias elaboradas neste documento sobre um corpo imerso e em repouso,
37
notou-se que foi possível determinarmos a aceleração gravitacional, assim também como
a densidade do uido, tornando-se válida também as relações discutidas dentro da fun-
damentação teórica relacionada ao princípio de Arquimedes, dos experimentos realizados
com o princípio de Pascal, foi de nossa natureza poder obter uma relação direta entre uma
força aplicada e uma pressão estabelecida, a importância deste experimento na prática
validou também o que foi discutido bem no início da fundamentação teoria, mostrando
que a pressão varia com uma determinada força, e que foi possível determinarmos a área
da sessão transversal do êmbolo, fazendo ajustes nas grandezas físicas na qual pudésse-
mos controlar. Por m, os erros estatístico nos auxiliou a compreendermos a precisão do
experimento realizado, a teoria e a prática realizadas, foi uma das junções principais para
o estudo realizado e bem sucedido neste documento.
10 Referências
DICKMAN;Adriana,VERTCHENKO;Lev. Vericando a lei de Boyle em um labo-
ratório didático usando grandezas estritamente mensuráveis. São Paulo SP:
Rev. Bras. Ensino Fís.34(4)Dez 2012
GOMES;Andreia,AMARAL;Elessandra,PRADO;Rogério.Determinação da densidade
de líquidos imiscíveis pelo princípio de Stevin.São Paulo SP: Produtos e Materiais
Didáticos.Rev. Bras. Ensino Fís.41(3)2019.
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