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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE)

POLI – ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO (POLI)


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA (DEE)

Projeto de Engenharia
Circuitos Elétricos 2 - TURMA EG

Grupo 4
Gabriel Alves, Paulo Vinicius e Lucas Sobral

Recife, 27 de agosto de 2021


Resumo

Nesse projeto foi feita a análise de dois Filtros. Filtro Tipo A e filtro Tipo B. Onde, foi
apresentado o tipo, categoria e ordem de cada um, bem como demonstrado ao longo
dos cálculos as equações fundamentais de cada um dos dois filtros e calculado os
valores de seus componentes.
Posteriormente foi utilizado o programa Octave, onde foram obtidos os gráficos de
polos-zeros e o diagrama de Bode de ambos os Filtros.

Objetivo

Realizar a análise completa de cada um dos filtros propostos, com cálculos e


simulações, para consolidar o conteúdo visto em sala de aula.

O entendimento total das funcionalidades dos Filtros nos possibilitam compreender


onde podem e são aplicados em nosso dia-dia, facilitando assim a sua análise.

Metodologia 1.1

Recife, 27 de agosto de 2021


Fig. 1 – Resolução da Primeira Questão

1.2 Foi feita a análise de cada filtro, classificando-os de acordo com seu tipo, categoria
e ordem.

Fig.2 – Resolução da Segunda Questão

1.3 Com base na classificação feita no primeiro quesito (Fig.1), apresentamos as


expressões teóricas de ambos os filtros.

Recife, 27 de agosto de 2021


Fig.3 – Resolução da Terceira Questão

1.4 Com a classificação feita no Quesito da Fig.1, foi calculado o valor da Capacitância
do Filtro Tipo A. Coincidentemente, o valor encontrado é o mesmo utilizado
comercialmente, de acordo com a tabela da Fig.4, adaptando assim para múltiplos da
potência de 10.

Fig.4 – Tabela de valores comerciais dos capacitores.

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Fig. 5 – Resolução da Quarta Questão.

1.4 Com base na classificação feita do filtro Tipo B, foi calculado os seguintes itens:
Largura de Faixa; Frequência Central; Indutância, Frequências de Corte (Wc1 e Wc2).
O valor encontrado dos indutores também foi o mesmo do valor comercial da tabela
da Fig. 6. Adaptando assim para múltiplos da potência de 10.

Fig. 6 – Tabela de Valores Comerciais de Indutores.

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1.5 Nesse quesito, com base nos valores encontrados do Capacitor e do Indutor e
também da resistência dada, foi encontrado os valores da Função de Transferência
(H(s)), Módulo da Função de Transferência (|H(jw)|) e da Fase dos filtros elétricos A e
B.

Questões do Octave

FILTRO DE 1ª ORDEM

Recife, 27 de agosto de 2021


 TAU = 1/wc : tau é a constante de tempo. É associada a dinâmica do sistema. O quanto
o sistema é rápido e o quanto ele é lento.

 Linspace: função que define o tamanho do vetor da abscissa. A quantidade de


elementos que temos na abscissa. Define a quantidade de pontos de frequência
angular que iremos analisar.
OBS: O ponto no código significa que o cálculo é feito ponto a ponto no octave, então
quando tem o ponto se faz a operação para cada elemento do vetor ômega.
 Modulo_H_db: Quando se calcula na escala de decibéis se assume relação de
potência. Por isso dizemos que a frequência de corte é a frequência de meia potência.
Porque a potência de saída do circuito é metade da potência que é vista na faixa de
passagem.
 Diagrama de bode tem por objetivo definir as assíntotas, a fim de fornecer uma noção
de onde alcançamos a frequências de corte.

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 É plotado o ômega e o modulo de H, definindo as abscissas pela frequência em rad/s, e
as ordenadas pela magnitude em Db

 Quando se usa o diagrama de bode, a função semilogx é inserida, que faz com que
apenas o eixo x vai esteja na escala logarítimica, e o eixo y na escala linear.

 FASE: A fase é o arctangente dado em graus


Fase_H = -atand(w.*tau); o tau é a relação do 1/wc.

 Plotamos a fase.

RESULTADO:

 A figura 1 é o gráfico da amplitude da função de transferência do circuito. Começa com


o valor igual a 1 e depois o valor vai diminuindo na medida em que aumenta a
frequência. A escala é linear no eixo das ordenadas e no eixo das abscissas.

 Como se tem 1 polo na figura 1 provocamos a queda de -20db por década.

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 Na figura 2, que é o diagrama de Bode, o eixo x está escala logarítimica, variando em
décadas, e o eixo y na escala linear.
Duas marcações, em preto é a assíntota, no vértice encontramos a frequência de
corte, e a magnitude em db.
A marcação real está em azul, e onde faz a curva está a frequência de corte. Em cima
do valor de -3db é encontrada a frequência de corte do circuito.

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 Na figura 3, que é o gráfico de fase, é possível enxergar o efeito de 90 graus. como é
um polo, esse valor em regime tem que ir se aproximando de -90 graus.

Recife, 27 de agosto de 2021


Recife, 27 de agosto de 2021
 Se chama o s da função de transferência. A partir de agora tudo que possuir “s” no
código vai ser a função de transferência.
 Se usa a função pzmap (mapa polo zero) de Hs
 E é plotado o diagrama de bode.
 No mapa polo-zero se tem um único x em cima da frequência de corte.
 O diagrama de bode mostra as duas assíntotas, com a magnitude em db e a fase em
graus.

FILTRO DE 2ª ORDEM

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 Rejeita Faixa H(s)

 Componentes R L C em paralelo

 Frequência complexa: tf significa transfer function (função de transferência), tudo que


se coloca entre parênteses ele vai construir uma função de transferência. Pode se
definir que o ‘s’ dentro do parênteses é a frequência complexa. Tudo que tem s no
código é a frequência complexa.

 Largura de faixa: beta = 1/RC que é a diferença entre o omegaC2 – omegaC1


(Frequência de corte superior menos frequência de corte inferior)

 Frequência central: w0 = 1/srqt (L*C) em rad/s ou f0 = w0/(2π) em Hz, que é mais


comum para análise do filtro, e o rad/s nos é útil para fazer o deslocamento no eixo da
abscissa.

 Fator de qualidade: é a razão entre o w0 (frequência central), e o beta, que é a largura


de faixa.

 Frequências de corte: wc1 e wc2. Usamos a forma padrão.

 Função de transferência: forma padrão de calcular.

 Pzmap é uma função específica para se ver os polos e os zeros da função de


transferência.
 É plotado o diagrama de bode.

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 Um fator de qualidade alto significa que vamos ter uma diferença pequena entre uma
frequência e outra.

 É usada a função de transferência em tempo contínuo.

 Os x’s são as frequência de corte. É possível analisar que o pols que está mais a
esquerda, no sentido de menos infinito, é mais rápidos, de maneira que faz com que o
sistema tenha uma dinâmica mais rápida.

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 E o polo mais a direita, que está mais próximo do eixo imaginário, dá uma dinâmica
mais lenta ao sistema, e é chamado de polo dominante do sistema.

 O passa faixa tem um formato de montanha e o rejeita faixa tem um formato de


gaivota. O rejeita obtido teve uma largura de faixa muito pequena.

 O -3db é justamente onde estão as marcações das frequências de corte, tanto de um


lado quanto de outro.

 No ponto mínimo do rejeita feixa se tem a frequência central.

 No diagrama de fase, como temos dois polos e dois zero, temos o efeito de
compensação. Os polos geram um deslocamento da fase para convergir para -90
graus, e os zeros geram um deslocamento de fase para +90 graus.

Referências
[1] NILSSON, J.W RIEDEL S. A CIRCUITOS ELÉTRICOS
, 6ª ed.LTC – Livros Técnicos e Científicos :Rio de Janeiro,2003

Recife, 27 de agosto de 2021

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