Curso de Bacharelado de Políticas Públicas Disciplina: Sociedade, Estado e Sistemas Políticos Professora: Priscila Erminia Riscado Aluna: Miriã Melo da Silva Vilela
AVALIAÇÃO 1- Sobre as diferentes formas de Participação:
a- Apresente as diferenças entre plebiscito, referendo e lei de iniciativa popular e
construa um panorama geral sobre a utilização desses mecanismos no Brasil. A democracia e o estado de direito incluem o exercício direto ou indireto do poder estatal pelo povo por meio de leis. Esse conceito tem a universalidade do voto, levando o respeito pela vontade da maioria das minorias domine, a liberdade de expressão e comunicação, as relações multipartidárias, os referendos, plebiscitos, a iniciativa popular, ação popular, audiências públicas e parlamentos. A implementação da democracia semidireta é uma ferramenta que o eleitor pode interferir direta ou indiretamente na formulação das leis. Como por exemplo, o plebiscito, o referendo exige que os eleitores do país aprovem ou rejeitem questões relevantes antes da promulgação de leis ou regulamentos administrativos. Portanto, o povo declara se é para aprová-lo ou não. É convocado por decreto legislativo da Câmara ou do Senado, com proposta que deve ser assinada por no mínimo um terço dos deputados ou de um terço dos senadores. Se a população concordar, o resultado da consulta será encaminhado ao Congresso. No entanto, o Congresso deve chegar a um consenso sobre se o resultado do plebiscito deve ser alcançado, porque a Constituição não estipula isso claramente. Para alguns juristas, os resultados do referendo só podem ser interpretados como consultas, e não como "ordens" em nome de todos os membros. Já o Referendo, também é uma consulta geral mas é convocado após a aprovação do projeto, dependendo se o povo o aprova. O Congresso pode iniciar um novo processo, mudar o assunto da rejeição e, então, conduzir um referendo novamente. O plebiscito e o referendo são mecanismos de democracia direta. Dentre todas as formas de democracia direta, a mais utilizada no Brasil Democrático é a iniciativa popular de lei. Na iniciativa popular os eleitores intervêm diretamente na formulação da lei, enquanto um ou um grupo produz o texto de uma lei ordinária ou complementar que gostariam que realmente se tornasse lei. Essa é mais uma forma de participação pública direta prevista na Constituição Federal. É através desse mecanismo que é possível apresentar um projeto de lei sobre um determinado tema, assinado por pelo menos 1% do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco países e pelo menos 0,3% dos eleitores de cada um deles.
b- Faça um breve debate crítico, apresentando os alcances e limites dos conselhos de
políticas públicas e das experiências de orçamento participativo no Brasil. A participação pública é essencial para o funcionamento normal da democracia. No Brasil, embora muitas pessoas não tenham conhecimento disso, já existem formas de participar da política, como por exemplo o orçamento participativo. O orçamento participativo é uma ferramenta de governo democrático participativo que permite aos cidadãos sugestionar ou decidir os orçamentos públicos por meio do processo de participação social, normalmente é o orçamento de investimento dos governos locais para assuntos locais. O fruto disso pode ser serviços em regiões da cidade como por exemplo, obras de infraestrutura e saneamento. No orçamento participativo, o poder de decisão é passado muda de muita burocracia e pessoas poderosas para a sociedade como um todo. Isso fortalece a vontade universal de implementar políticas públicas. Outro benefício de um orçamento participativo é que o estado presta contas a seus cidadãos. O orçamento participativo aumenta a transparência por meio da divulgação de informações orçamentárias e da prestação de contas das autoridades e representantes do OP. Esses mecanismos geram confiança e melhoram a qualidade da governança, ajudando assim a reduzir a corrupção e o abuso de recursos públicos. Mas o mais importante, o maior proveito é fortalecer uma cultura democrática dentro da comunidade e desenvolver a sociedade local, incluindo a criação de líderes locais que representem a vontade da comunidade. Orçamentos participativos e conselhos tornaram-se as principais formas de participação no Brasil democrático. No entanto, a conexão entre essas novas formas de participação local e as legislaturas locais não é clara, e essas legislaturas geralmente se baseiam em suas capacidades de tomada de decisão. Os privilégios e a capacidade de tomada de decisão dessas instituições costumam ser muito baixos, não podem expressar suas opiniões na forma de participação e perdem sua legitimidade na política local. Idealmente, os arranjos participativos locais devem envolver algum tipo de participação de representantes do legislativo. Para tanto, é preciso fazer uma mudança regulatória, pois a legislação existente entende o comitê de políticas como parte da estrutura administrativa, o que nos parece um equívoco.
2- Sobre as Políticas de Cotas, explique:
a- O que são e para que servem as políticas de cotas? O sistema de cotas, política de cotas ou ação afirmativa é uma política pública destinada a garantir que determinados grupos possam obter oportunidades que são prejudicadas por muitos fatores, como raça, gênero ou deficiência física. Cotas são destinadas a reduzir a desigualdade social, educacional e econômica foram usadas em muitos países e surgiram nos Estados Unidos na década de 1960 com o objetivo de reduzir a desigualdade social e econômica entre brancos e negros. Atualmente, no Brasil, existem alguns tipos de cotas, como cotas sociais, cotas raciais e cotas de deficiência física. As cotas sociais se aplicam a pessoas de baixa renda que recebem treinamento em escolas públicas. As raças são destinadas a negros, pardos ou indígenas que historicamente fazem parte de um grupo que foi oprimido durante a colonização e ainda hoje sentem os retrato disso. As cotas para pessoas com deficiência física asseguram uma parcela de vagas em empresas com determinado número de funcionários, garantindo a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Pela trajetória de nosso país, pelo racismo estrutural ao qual nos adaptamos e pelos tantos outros preconceitos sofridos pela sociedade brasileira, as políticas de cotas são importantes para garantir que todos tenham acesso às oportunidades e políticas públicas, bem como igualdade e justiça entre todos os grupos étnicos e classe social.
b- Como foram usadas políticas de cotas para gênero no parlamento brasileiro?
Nos últimos anos, a participação das mulheres em atividades políticas têm ocupado um papel privilegiado nos debates públicos. Historicamente, as mulheres foram excluídas da vida política e obtiveram o direito de votar mais tarde do que os homens. No entanto, o número de mulheres no poder legislativo ainda é significativamente menor do que o número de mulheres na sociedade. O baixo índice de participação política das mulheres está relacionado a um traço histórico, ou seja, uma história caracterizada pela exclusão das mulheres da vida pública, um espaço restrito aos homens e pelo fato de elas se dedicarem apenas ao trabalho doméstico. Questões relacionadas à igualdade de gênero estão em pauta e cada vez mais aparecendo nos debates políticos. Desde a década de 1990, o Brasil vem aprovando uma série de regras eleitorais com o objetivo de aumentar o número de candidatas do sexo feminino, e em eleições proporcionais, ou seja, na assembleia legislativa (assembleia municipal, assembleia estadual e assembleia nacional). No Brasil, as mulheres só puderam votar a partir de 1932. Naquele ano, de acordo com o decreto do presidente Getúlio Vargas, foi promulgada a Lei Eleitoral Provisória, que foi o primeiro código eleitoral do Brasil. Além de estabelecer justiça eleitoral, voto secreto e representação proporcional, ele também estabeleceu o direito da mulher de votar e ser votada. Em 1934, o Código Eleitoral removeu as restrições ao voto feminino, mas o voto obrigatório ainda era inteiramente responsabilidade dos homens. Esse método impede a universalização do sufrágio universal e a participação das mulheres na vida política do país. Somente em 1946 o voto obrigatório foi estendido às mulheres. Ao longo da década de 1990, a primeira lei de ação afirmativa para as mulheres em eleições proporcionais entrou em vigor. A Lei nº 9100/95 foi a primeira proposta nesse sentido. A legislação é representada por Marta Suplicy como deputada federal.Na época, a legislação previa que pelo menos 20% da lista de candidatos de cada partido ou coligação política fosse preenchida por candidatas. A proposta é chamada de “lei de cotas”, mas só é válida para as câmaras municipais. Apesar de uma série de impasses no processo de aprovação do projeto de lei, a questão da igualdade de participação de homens e mulheres na política não foi objeto de grandes conflitos no plenário. Portanto, a Lei Eleitoral esclareceu algumas diretrizes da legislação de cotas anterior de forma relativamente tranquila, transformando a reserva de vagas em legislação permanente. Além disso, a Lei 9.504 / 97 ampliou consideravelmente o escopo das ações afirmativas. Até agora, apenas nas câmaras municipais as cotas de gênero passaram a valer também para as assembleias estaduais e a Câmara dos Deputados. No entanto, o Senado Federal foi contornado. De maneira geral, houve um aumento no percentual mínimo de candidatos nas listas de candidatos de partidos e coligações. Assim, passou do mínimo de 20% estabelecido em 1995 para 30%, com a ressalva de que em 1998, nas eleições um ano após a entrada em vigor da Lei Eleitoral, os valores seriam transitórios de 25%, chegando a 30% apenas nas próximas eleições. Apesar do progresso feito, o Código Eleitoral de 1997 continha lacunas na Lei de Cotas. Ambos argumentaram que a porcentagem de vagas a serem reservadas para mulheres deveria ser calculada com base no número total de candidatos que um partido ou coligação pode propor em um determinado distrito eleitoral, e não no número de candidatos efetivamente nomeados. Ao especificar que o percentual de vagas deve ser focado na lista potencial e não no número final de candidatos, o Código Eleitoral perdeu força e eficácia. As partes aproveitaram uma brecha nas regras que apenas definiam as reservas, não a ocupação, e não preenchiam as vagas, deixando-as total ou parcialmente vazias. Após a portaria de 2009, a política de cotas, conseguiu aumentar significativamente o número de candidatas do sexo feminino. No entanto, o número de mulheres selecionadas para as casas legislativas não aumentou na mesma proporção. Isto porque, para além das dificuldades de candidatura, as mulheres também enfrentam desafios ao nível do apoio interno do partido. O montante de verbas e recursos alocados às campanhas determina significativamente as chances de sucesso e de seleção de candidatos a cargos legislativos. O artigo 9º da Lei estipulava a atribuição de um mínimo de 5% dos fundos para a campanha, bem como um limite que não podia ultrapassar 15% de todos os fundos do Fundo Partidário atribuídos para o efeito. Embora a redação da lei tivesse o objetivo de estimular o repasse de recursos, estava longe do esperado. Na prática, isso gerou uma desigualdade formal entre homens e mulheres na política: pelo menos 30% das mulheres teriam acesso, por meio de um fundo partidário, a no máximo 15% dos recursos. A emenda à Constituição (CE) nº 97/2017 proibiu a partir de 2020 a formação de coalizões em eleições proporcionais para as Câmaras Legislativas. Essa proibição tem um impacto direto nas cotas de gênero. Se antes a cota podia ser preenchida por coalizões, ou seja, por união de dois ou mais partidos, agora a indicação deve ser feita por cada partido. Espera-se que a medida incentive as candidatas, mobilizando mais mulheres nas eleições. Os efeitos deste último aumento na participação das mulheres na vida política já são visíveis em 2020, nas eleições para vereadores. Além da lei de cotas, as questões relacionadas aos partidos políticos não estão relacionadas apenas às "leis", mas também ao baixo grau de controle público dos agentes políticos. Isso se refere às reclamações no caixa 2, incluindo violência política, etc. É importante notar que atualmente entendemos que a lei de cotas não se limita ao menor número de candidatos, e os recursos de campanha são reservados para esses candidatos. Além de candidatas do sexo feminino, precisamos de candidatos com oportunidades competitivas para ganhar eleições. Para redistribuir verdadeiramente os recursos políticos, é necessário substituir os atores que não estão dispostos a ceder espaço. Se pretendemos gerar mudanças nas políticas institucionais, é necessário promover mudanças nas partes envolvidas (partidos). Mais mulheres precisam se concentrar na seleção de candidatos, na alocação de recursos e nas decisões dos partidos políticos.
3- Sobre Federalismo e Bicameralismo
a- Apresente brevemente a organização federativa do estado brasileiro
O federalismo é um sistema político em que vários estados se unem para formar uma organização maior, mantendo assim a autonomia de cada grupo. O Brasil é uma república federativa composta por 26 estados federados (divididos em 5.570 cidades) e o Distrito Federal. O município é a menor unidade autônoma da Federação. A essência do governo federal é que um país tem vários valores dentro de uma unidade. Em 1891, o Brasil passou de um estado unitário para um estado federal. Nesse sistema, os entes federativos trabalham juntos para chegar a um consenso para estabelecer um governo central que absorva alguns privilégios que competem com as unidades constituintes. Geralmente, os departamentos sub- locais não são responsáveis pela política externa, defesa nacional, moeda, etc. O federalismo é uma forma de organização estadual em que os entes federados têm autonomia administrativa, política, tributária e financeira para manter o equilíbrio entre a constituição do Estado Federal e eles. O governo federal estabeleceu um equilíbrio entre o escopo de poder entre o governo central e o governo constituinte, o que significa que qualquer escopo de poder na estrutura federal não deve se sobrepor a outros escopos de poder. Nesse sistema, um âmbito nacional (representando a União, enquanto ente federal) coexiste com outros âmbitos nacionais regionais dispersos (representando um estado federal), e seu poder político é exercido de forma autônoma, respeitando as restrições constitucionais estabelecidas na esfera federal. Deve-se destacar que essas duas áreas de autonomia têm poderes únicos e concorrentes para governar a mesma região e a mesma nação. Desta forma, o sistema federal tem a capacidade de se adaptar e conciliar a competição, e às vezes também tem conflitos entre entes federativos politicamente significativos dentro do país devido à diversidade existente. Do ponto de vista dos arranjos federais adotados pela Constituição nº 88, a agenda de reformas concentra-se em todos os aspectos relacionados à alocação de recursos financeiros e capacidade, ao mesmo tempo em que assegura às instituições políticas unificadas do estado federal e instituições políticas relacionadas com a política e à representação dos governos subnacionais. Ao contrário de outros Estados Federativos, no Brasil, o sistema de governo e as regras eleitorais e de representação são homogêneas em todo o país. No Brasil, estados e municípios são unidades federativas autônomas com autonomia para eleger membros executivos e legislativos. No que diz respeito à distribuição constitucional de competências, têm autonomia legislativa para adotar políticas públicas próprias e, simetricamente, autonomia para acatar (ou desobedecer) outras propostas de governo. A Constituição da República de 1988 representou o culminar do processo de abertura política. Esse processo restaurou a democracia e a organização federal no Brasil. Ao adotar um sistema democrático que se esforça para coexistir em uma sociedade livre, justa e forte, o Estado pode aceitar e lidar com os múltiplos interesses existentes na sociedade por meio da participação política. Essa descentralização também significa realocação de recursos para as áreas mais pobres. De acordo com essas mudanças, a Constituição de 1988 deu novo impulso ao desequilíbrio da representação política ao aumentar a participação de parlamentares das regiões menos desenvolvidas ao minar a participação das regiões mais desenvolvidas. b-Discuta o federalismo à luz da questão fiscal e tributária. O federalismo fiscal é um método administrativo que pode exercer poder sobre uma ampla gama de territórios. É um método de organização administrativa nacional baseado no estabelecimento de governos centrais, regionais e locais. Esse arranjo financeiro estabelece regras para a divisão de receitas, despesas e despesas com base no compromisso dos moradores da unidade federal. Este é um método de organização da administração estadual. É estabelecido com base nos governos nacional, regional e municipal. Pressupõe livre negociação entre as partes para garantir certo grau de autonomia e delinear a divisão de funções que deve ser desempenhada por cada esfera administrativa. Permite adaptar-se a uma ampla gama de preferências pessoais (em tese, a prefeitura está mais próxima da situação real dos cidadãos). Os principais arranjos financeiros estabeleceram receitas e despesas federais e regras de distribuição de despesas. Fornece um nível semelhante de compromisso federal para residentes de unidades federais para fornecer serviços públicos e infraestrutura. Parte do acordo federativo é dar a cada entidade da federação a autoridade para cobrar certos tipos de impostos, a divisão da receita tributária entre essas entidades e as responsabilidades de cada entidade na alocação de recursos públicos e na alocação de recursos. Fornecer bens e serviços de forma aberta à sociedade. Promove a descentralização econômica ao conceder poderes tributários e obrigações de gastos públicos no campo do governo, e lida com a divisão de responsabilidades entre todos os níveis de governo (federal, estadual e municipal). O federalismo fiscal pode ser usado como meio de organização política para eliminar a desigualdade entre as regiões. Descentralização: Significa uma redistribuição de poder mais democrática, pois leva à participação de pessoas (sejam naturais ou jurídicas) que ainda não expressaram suas opiniões. Para garantir esses recursos, foi estabelecido o poder de tributação que constitui o sistema fiscal federal. A repartição de impostos visa equilibrar a distribuição de receita entre os entes federados. A capacidade de tributação não é competitiva, ou seja, um ente do ente federal não pode competir e o outro ente não pode, portanto, é necessária a bitributação, o que é prejudicial do ponto de vista da harmonia entre os entes aliados. A atribuição de atribuições e objetivos previstos na Constituição visa garantir a eficiência da administração pública, pois alguns entes federativos entendem melhor as necessidades de sua população local do que os entes centrais. Assim como a divisão de metas descentraliza o desempenho do país, a divisão da receita possibilita o alcance dessas metas por meio da aquisição de recursos próprios. A maior parte desses recursos é obtida por meio de tributos, dependendo de sua natureza, podendo ser impostos, taxas e doações. A Constituição Federal estipula os direitos tributários dos entes federados. O imposto só pode ser criado de acordo com a lei.
c- Apresente, a partir dos artigos 45 e 46 da Constituição Federal, as diferenças nas
atribuições da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. No Brasil, o Poder Legislativo é organizado no modelo bicameral, ou seja, é composto por duas câmaras: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Essas duas casas constituem o Congresso Nacional e têm funções específicas, conforme detalhado na Constituição Federal. O principal é a elaboração, debate e aprovação de leis. O Senado Federal e a Câmara dos Deputados também têm atribuições diferentes. Por exemplo, enquanto o primeiro tem entre suas atribuições privadas a missão de aprovar a nomeação de embaixadores, juízes e demais titulares de cargos prevista na Constituição, o segundo tem precedência sobre a discussão de projetos oriundos do Executivo. Existem algumas questões que requerem a cooperação de ambas as casas. Nos casos de reunião de senadores e deputados federais, há sessão do Congresso Nacional. O senado e a Câmara são regidos por nossa constituição federal, justamente na organização do poder. Existem algumas atribuições em conjunto, através do Congresso Nacional, como por exemplo, votar medidas provisórias, vetos presidenciais, aprovar o estado de defesa, a intervenção federal e o estado de sítio e suspender qualquer uma das medidas, deliberar sobre tratados, julgar as contas do presidente. A Câmara é descrita no art. 45 da Constituição como representante da nação. Ter representantes eleitos pelo sistema proporcional em cada estado, território e distrito federal. É também chamada de câmara baixa, o que não significa que tenha menos poder que o Senado, pelo contrário. A Câmara dos Deputados é composta por 513 deputados. O número de deputados por estado é proporcional ao tamanho da população. Assim, os estados com maior número de habitantes passam a ser privilegiados. O número de cadeiras que um estado pode ter varia de 8 a 70 deputados por estado. A Câmara dos Deputados é representante do povo. As duas funções mais importantes da Câmara são legislação e supervisão. Portanto, legislar significa participar do processo de elaboração e revisão das leis. Os deputados devem estar atentos às demandas do povo, buscar soluções legislativas que sejam benéficas para o povo e, ao mesmo tempo, cumprir as disposições da Constituição. Para este fim, eles podem fazer recomendações às leis existentes ou criar novas leis quando possível e sábio. O Senado Federal o define no Artigo 46 da Constituição, onde diz que esta casa é composta por representantes dos estados e do Distrito Federal e é eleita pelo princípio da maioria. Ou seja, o senador com mais votos é eleito. Nada foi observado na proporção de votos por partidos políticos ou eleições representativas de coalizões. O Senado Federal tem 81 cadeiras, que são divididas igualmente entre todos os estados, então, por menor que seja a população, cada estado tem três senadores. O Senado tem algumas funções muito importantes, como a aprovação da eleição de magistrados, ministros do Tribunal de Contas da União, diretores e presidentes do Banco Central, procurador-geral e embaixadores (todos nomeados pelo Presidente da República) autorizar negócios financeiros de interesse da União e dos estados, distritos federal e municípios, estabelecer limites para a dívida pública da União, dos estados, distritos federais e municípios; avaliar regularmente as funções do sistema tributário nacional. Além disso, o Senado também é um ator fundamental no processo legal de nosso país. Os senadores podem elaborar projetos de lei para serem analisados e votados no Senado e na Câmara dos Deputados, bem como analisar, avaliar, aprovar ou rejeitar projetos da Câmara dos Deputados ou do Presidente da República.