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17/08/2021

Nome: Patrícia Maria de Sousa Turma:137


Estágio: Enfermagem em Saúde Pública Coletiva e da Família

Vacina do Tétano
A vacina do tétano, também conhecida por vacina antitetânica, é importante para
prevenir o desenvolvimento dos sintomas do tétano em crianças e adultos, como febre,
rigidez do pescoço e espasmos musculares, por exemplo. O tétano é
uma doença causada pela bactéria Clostridium tetani, que pode ser encontrada em
vários ambientes e, quando presente no organismo, produz uma toxina que pode atingir
o sistema nervoso, gerando os sintomas.

O tétano não é transmissível de uma pessoa para a outra. A doença é adquirida de duas
formas:

Tétano acidental: decorre da contaminação de ferimentos externos — geralmente


perfurações — contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas.

Tétano neonatal: adquirido pelo bebê seja na hora do corte do cordão umbilical, devido
ao uso de instrumentos contaminados, ou durante o tratamento do coto do umbigo,
pela aplicação de substâncias infectadas.

A principal forma de prevenção do tétano é vacinar a população desde a infância com a


vacina antitetânica. O esquema vacinal completo recomendado pelo Ministério da
Saúde é de 3 doses administradas no primeiro ano de vida com reforços aos 15 meses e
4 anos de idade. A partir dessa idade, um reforço a cada dez anos após a última dose
administrada. Em caso de ferimentos graves ou gestação, deve-se antecipar a dose de
reforço caso a última dose tenha sido há mais de 5 anos. A vacina não tem
contraindicação, portanto, todas as pessoas devem recebê-la. A vacina está disponível
em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ser causados pela vacina antitetânica são
considerados efeitos locais, como por exemplo dor e vermelhidão no local da injeção. É
comum que após a administração da vacina, a pessoa sinta o braço pesado ou dolorido,
no entanto esses efeitos passam ao longo do dia. Caso não haja alívio do sintoma, é
recomendado passar um pouco de gelo no local para que seja possível a melhora.

Em casos mais raros podem surgir outros efeitos, que normalmente desaparecem
depois de algumas horas, como febre, dor de cabeça, irritabilidade, sonolência, vômito,
cansaço, fraqueza ou retenção de líquidos, por exemplo.

A presença de alguns destes efeitos colaterais não deve ser um fator limitante para a
vacinação.
19/08/2021

Nome: Patrícia Maria de Sousa Turma:137


Estágio: Enfermagem em Saúde Pública Coletiva e da Família

Vacina Tríplice Viral (SRC)


A tríplice viral é uma vacina atenuada, que contém vírus vivos “enfraquecidos” do
sarampo, da rubéola e da caxumba, aminoácidos, albumina humana, sulfato de
neomicina, sorbitol, gelatina e traços de proteína do ovo de galinha usado no processo
de fabricação da vacina.

A via de aplicação é subcutânea com a dose de 0,5ml, na região do deltoide.

Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de


Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a
segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com
a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou a
combinada (tetra viral: SCR-V).

Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de


doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses.

Esta vacina está indicada em todos os indivíduos, especialmente mulheres em idade


fértil, pela proteção que confere contra a rubéola congênita. Ela está indicada também
para os profissionais de saúde visando à prevenção das três doenças.

A tríplice viral é oferecida gratuitamente pela rede pública, mas também pode ser
encontrada em estabelecimentos de imunização particulares.

Os efeitos colaterais mais comuns da vacina incluem febre acima de 38ºC, que dura em
média 5 dias, irritabilidade, vermelhidão nos olhos, coriza, manchas vermelhas no corpo
e ínguas doloridas. Além disso, também é frequente o aparecimento de reações no local
da picada, incluindo vermelhidão, dor, coceira e inchaço no local de aplicação.
A vacina tríplice viral está contraindicada nas seguintes situações:
 Mulheres grávidas;
 Pessoas com doenças que afetem o sistema imunológico, como HIV ou
câncer, por exemplo;
 Pessoas com histórico de alergia à Neomicina ou a algum dos componentes
da fórmula.
Além disso, se houver febre ou sintomas de infecção, deve-se conversar com o médico
antes de tomar a vacina, pois o ideal é que se esteja sem sintomas que possam confundir
com reações colaterais à vacina.
21/08/2021

Nome: Patrícia Maria de Sousa Turma:137


Estágio: Enfermagem em Saúde Pública Coletiva e da Família

Febre Amarela
A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário básico de vacinação da criança
e do adulto em alguns estados do Brasil, sendo obrigatória para pessoas que residam ou
que pretendam viajar para áreas endêmicas da doença, como norte do Brasil e alguns
países de África. A doença é transmitida através da picada de mosquito pertencente ao
gênero Haemagogus, Sabethes ou Aedes aegypti.

A vacina também é recomendada para pessoas que trabalham com turismo rural e
trabalhadores que precisam entrar na mata ou floresta destas regiões. As
recomendações da vacina contra a febre amarela são as seguintes:

Idade Como tomar

Bebês de 6 a 8 meses Tomar 1 dose em caso de epidemia ou se for viajar


para área de risco. Pode precisar fazer dose de
reforço aos 4 anos.

A partir dos 9 meses Dose única da vacina. Pode ser recomendado fazer
dose de reforço aos 4 anos.

A partir dos 2 anos Tomar a dose de reforço da vacina caso seja morador
de região endêmica.
+ de 5 anos (sem nunca Tomar a 1ª dose e fazer reforço após 10 anos.
ter tomado esta vacina)

+ de 60 anos Avaliar cada caso com o médico.

Pessoas que precisam  Se for a primeira dose dessa vacina: Tomar 1


viajar para áreas dose pelo menos 10 dias antes da viagem;
endêmicas  Se já tomou esta vacina antes: Não precisa
tomar.

 Para crianças até 2 anos de idade, não aplicar simultaneamente com a vacina
tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.

Reações adversas mais comuns

A vacina da febre amarela é bastante segura, no entanto, em alguns casos é possível que
surjam algumas reações adversas, sendo que as mais comuns incluem dor no local da
picada, febre e mal-estar geral.

1. Dor e vermelhidão no local da picada

A dor e a vermelhidão no local da picada são as reações adversas mais comuns que
podem ocorrer. Além disso, algumas pessoas também sentir que o local se encontra
mais duro e inchado. Estas reações ocorrem em cerca de 4% das pessoas, 1 a 2 dias após
a vacinação.

O que fazer: para aliviar a do e a inflamação, deve-se aplicar gelo na região, protegendo
a pele com um pano limpo. Caso se verifiquem lesões muito extensas ou limitação de
movimentos, deve-se ir imediatamente ao médico.

2. Febre, dor muscular e de cabeça


Também se podem manifestar efeitos colaterais como febre, dor muscular e dor de
cabeça, que podem ocorrer em cerca de 4% das pessoas, geralmente a partir do 3º dia
após a vacinação.

O que fazer: para aliviar a febre, a pessoa pode tomar analgésicos e antipiréticos,
como o paracetamol ou a dipirona, por exemplo, idealmente com orientação de um
profissional de saúde.

3. Choque anafilático

O choque anafilático é uma reação alérgica muito grave, que embora seja rara, pode
ocorrer em algumas pessoas que recebem a vacina. Alguns dos sintomas característicos
incluem dificuldade para respirar, coceira e vermelhidão na pele, inchaço dos olhos e
aumento dos batimentos cardíacos, por exemplo. Estas reações ocorrem
geralmente nos primeiros 30 minutos até 2 horas após a vacinação.

O que fazer: caso se suspeite de choque anafilático deve-se ir rapidamente à urgência


médica.

4. Alterações neurológicas

As alterações neurológicas, como meningismo, convulsões, desordens motoras,


alterações do nível de consciência, rigidez na nuca, dor de cabeça intensa e prolongada
ou torpor são reações extremamente raras, mas também muito graves, que podem
acontecer cerca de 7 a 21 dias após a vacinação. A dor de cabeça intensa e prolongada
é um sintoma frequente e pode ocorrer logo após a vacinação, sendo um sinal de alerta
para possíveis complicações neurológicas.

O que fazer: perante qualquer um destes sintomas, deve-se ir ao médico o mais


brevemente possível, que deve investigar outras síndromes neurológicas graves.

Quem não deve tomar a vacina

A vacina não é recomendada nos seguintes casos:

Crianças com menos de 6 meses, devido à imaturidade do sistema imune, além de haver
maior risco de reações neurológicas e maior chance de a vacina não ter efeito;
Pessoas acima dos 60 anos, pelo fato do sistema imunológico já estar mais enfraquecido
devido à idade, o que aumenta a chance de a vacina não funcionar e de acontecer
reações à vacina.

Durante a gravidez, sendo recomendado apenas em caso de epidemia e após liberação


do médico. No caso das gestantes que moram em regiões com maior risco de febre
amarela, é recomendado que a vacina seja administrada durante o planejamento da
gestação, caso a mulher não tenha sido vacinada na infância;

Mulheres que estejam amamentando bebês com menos de 6 meses, para evitar
reações graves;

Pessoas portadoras de doenças que enfraqueçam o sistema imune, como câncer ou


infecção pelo vírus HIV, por exemplo;

Tratamento com corticoides, imunossupressores, quimioterapia ou radioterapia, já


que também diminui a eficiência do sistema imune;

Pessoas que foram submetidas a transplante de órgãos;

Portadores de doenças autoimunes, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico e a Artrite


Reumatoide, por exemplo, pois também interferem na imunidade.

Além disso, pessoas que possuem histórico de reações alérgicas graves ao ovo ou
gelatina, também não devem tomar a vacina. Assim, as pessoas que não podem tomar
a vacina contra a febre amarela, devem tomar algumas atitudes para evitar o contato
com o mosquito, como por exemplo uso de calças e blusas de manga comprida,
repelentes e mosqueteiros, por exemplo.

A vacina contra a febre amarela pode ser encontrada gratuitamente em Unidades


Básicas de Saúde ou em clínicas privadas de vacinação credenciadas junto à Anvisa.

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