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IMPACTO NO MERCADO
DA MÚSICA DO BRASIL
Núcleo de pesquisa e organização de
dados e informações sobre o mercado
musical da Semana Internacional de
Música de São Paulo - SIM São Paulo.
Produzimos dados e análises que
subsidiam a elaboração de estratégias de
ação para o setor musical, com o objetivo
de incrementar e tornar mensuráveis seus
benefícios econômicos e sociais.
O QUE FAZEMOS
— Desenvolvemos pesquisas, estudos e
mapeamentos do mercado da música,
com foco em cidades
— Produzimos dados primários e inéditos
sobre o mercado musical
— Reunimos dados secundários, a partir de
bases de dados públicas e de parceiros
— Analisamos os impactos socioeconômicos
de projetos e festivais de música (em seus
múltiplos formatos)
— Levantamos e analisamos os números
gerados pelos setores do mercado e a
relação cultural e econômica entre eles
FICHA TÉCNICA
Daniela Ribas | Diretora de Pesquisa
Fabiana Batistela | Diretora Executiva
Katia Abreu | Coordenadora de Comunicação
Pena Schmidt | Consultor Especial e Analista de Dados
Renata Gomes | Pesquisadora e Analista de Dados
REALIZAÇÃO
DATA SIM
IDEALIZAÇÃO E CONSULTORIA
Pena Schmidt
METODOLOGIA
METODOLOGIA
METODOLOGIA
Artístico
ARTÍSTICO 71,8% Booker, agente, produtor, empresário, curador, etc.
Atenção: alguns gráficos contidos neste documento estão dispostos em escalas diferentes para privilegiar visualização e leitura dos dados.
RESULTADOS | PERFIL
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA
OPERAÇÃO DESSAS EMPRESAS
Base: 536 (respostas múltiplas)
FORNECEDORES 30,3%
FREELANCERS 22,6%
COLABORADORES PJ 15,3%
Atenção: alguns gráficos contidos neste documento estão dispostos em escalas diferentes para privilegiar visualização e leitura dos dados.
RESULTADOS | PERFIL
NÃO MEI
46,8%
MEI
53,2%
Atenção: alguns gráficos contidos neste documento estão dispostos em escalas diferentes para privilegiar visualização e leitura dos dados.
RESULTADOS | PERFIL
MAIORES
PERCENTUAIS
SP: 45,5%
RJ: 11,7%
MG: 9,7%
RS: 5,4%
DF: 5,2%
PR: 4,3%
SC: 4,3%
BA: 2,6%
SP RJ MG RS DF PR SC BA PE CE ES PA PB SE MS RN AM MA PI AP MT
Atenção: alguns gráficos contidos neste documento estão dispostos em escalas diferentes para privilegiar visualização e leitura dos dados.
RESULTADOS | PERFIL
ASSOCIATIVISMO
Base: 536 respostas
ADIAMENTOS 81,2%
CANCELAMENTOS 77,4%
Atenção: alguns gráficos contidos neste documento estão dispostos em escalas diferentes para privilegiar visualização e leitura dos dados.
RESULTADOS | IMPACTOS
EVENTOS AFETADOS
8.141
PREJUÍZO ESTIMADO
R$ 483.214.006,00
INSIGHTS
DESAFIOS, TENDÊNCIAS
E OPORTUNIDADES
INSIGHTS | DESAFIOS, TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES
— 53,2% dos respondentes são Micro Empreendedores Individuais (MEI). Até o momento, as principais
ações de recuperação do setor através de crédito têm se direcionado às micro e pequenas empresas.
— Se projetarmos os resultados das 285 MEIs representadas nesta pesquisa para as cerca de 62 mil
MEIs registradas no Ministério da Fazenda como empresas de Produção, Sonorização e Iluminação, o
prejuízo estimado das “MEIs da Música ao Vivo” no país seria de 3 bilhões de reais impactando cerca de
1 milhão de profissionais.
— Além das MEIs, a pesquisa identificou outros 294 profissionais que não têm CNPJ próprio (e por isso
suas respostas não foram contabilizadas nos resultados). Ainda assim, o número corrobora a
vulnerabilidade do setor num momento de crise aguda.
— O baixo associativismo (77% não tem representação de classe) é problema antigo e que tem
impacto em um momento de crise. Alguns países têm anunciado medidas de recuperação através de
entidades nacionais representativas dos diversos setores do ecossistema da música. No Brasil a falta
de uma entidade de âmbito nacional que dialogue com todos os segmentos produtivos, somada à
fragilidade institucional das instâncias governamentais, tem impedido que ações sistêmicas e efetivas
sejam encaminhadas com a urgência necessária.
— O associativismo, a busca de entidades múltiplas que possam representar com legitimidade e
expressar as necessidades de cada um dos diferentes aspectos da cadeia de produção da Música
Brasileira, deveria ser a coroação desse processo inédito de crise, desta oportunidade de reflexão e
conexão. Da mesma forma, seria desejável a consolidação orgânica de uma federação associativa do
setor, que congregue de forma horizontal e democrática os interesses das diversas categorias
profissionais da música. A oportunidade estaria em não reproduzir velhas práticas políticas (ligadas a
lobbies específicos já consolidados na representação do setor) e dar voz às múltiplas iniciativas de
organização que surgiram no período e que recolocam em novos termos as lutas históricas do setor.
— Cancelamentos (77,4%) e adiamentos (81,2%) geraram a paralização total e por tempo indefinido
das atividades com presença de público, implicando numa reação imediata do setor, com significativo
aumento na disponibilização de conteúdo on-line (em termos de número de horas transmitidas pelas
redes sociais e outras plataformas). A monetização desses conteúdos é crucial e ainda é um ponto
crítico do ecossistema da música.
INSIGHTS | DESAFIOS, TENDÊNCIAS E OPORTUNIDADES
— Grandes mudanças na indústria da música ocorrem como respostas às crises, como a chegada
da internet e o surgimento das plataformas de streaming. É preciso que haja investimento para que a
inovação possa despontar. O interesse do público pela música, ao vivo ou gravada, não irá arrefecer.
— Para além de prejuízos e falências, os cancelamentos/adiamentos de shows podem ter
consequências estruturais no setor. Com maior capital de giro e poder de negociação com agências
e empresas de representação artística, os gigantes na área de promoção de eventos poderão sufocar
os promotores independentes. É preciso que haja cuidado e preocupação com os promotores
e produtores independentes, de menor porte, que abrigam os grandes números de empregos e
ocupações e são os responsáveis pela manutenção e renovação das cenas locais que alimentam
a grande indústria. Majors, grandes editoras, distribuidores digitais e plataformas de streaming, a
indústria de instrumentos e equipamentos, os grandes players do mercado devem agir defendendo
e cooperando na recuperação deste setor, buscando um período de melhor distribuição de
esforços e recursos.
DATA SIM | SIM São Paulo
Conheça outros estudos/pesquisas em:
www.datasim.info