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PREÂMBULO
TÍTULO I
LEI ORGÂNICA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 2º A soberania popular será exercida por sufrágio universal e pelo voto secreto e
direto com igual valor para todos e, nos termos desta lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 8º O Município promoverá vida digna aos seus habitantes e será administrado com
base nos seguintes compromissos fundamentais:
II - moralidade administrativa;
IV - descentralização político-administrativa;
III - zelar pela saúde, meio ambiente, higiene, segurança e assistência pública;
Art. 11. O Município pode celebrar convênios com a União, o Estado e outros
Municípios, mediante autorização da Câmara Municipal, para a execução de serviços,
obras e decisões, bem como para de encargos destas esferas.
CAPITULO II
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO II
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 2º Os pontos correspondentes aos títulos não poderão somar mais de vinte e cinco por
cento do total dos pontos do concurso.
§ 2º Qualquer pessoa poderá exigir, por via administrativa, em processo sigiloso ou não,
a retificação ou atualização das informações a seu respeito e de seus dependentes.
II - mensalmente:
IV - no primeiro dia útil dos meses de fevereiro e agosto, o quadro de pessoal dos
órgãos e entidades da administração relativo ao último dia do semestre civil anterior,
relacionando também o número de admitido e excluídos no mesmo período, distribuídos
por faixa de remuneração, e quadro demonstrativo dos empregados contratados, bem
como o percentual global médio de comprometimento da arrecadação, com a folha de
pagamento verificado no exercício imediatamente anterior;
Art. 19. A publicação das leis e atos municipais far-se-á no órgão da imprensa oficial e
por fixação na sede da Prefeitura e da Câmara Municipal.
II - aos representantes das entidades mencionadas no inciso anterior, nos casos previstos
em lei, o desempenho, com dispensa de suas atividades funcionais, de mandato em
diretoria executiva de confederações, federação de servidores públicos, sem qualquer
prejuízo para sua situação funcional ou remuneratória, exceto promoção por
merecimento;
SEÇÃO II
DOS BENS PATRIMONIAIS
Art. 23. São bens os que constituem o patrimônio municipal os bens imóveis, móveis e
semoventes, e os direitos e ações que, a qualquer título, pertençam ao Município.
Art. 24. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização conforme o interesse público coletivo ou social, nas seguintes
condições:
I - a concessão de direito real de uso de bens dominiais para uso especial far-se-á
mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, e será sempre precedida de
concorrência pública;
II - a concessão de direito real de uso de bens de uso comum somente poderá ser
outorgada mediante lei e para finalidade de habitação e educação ou assistência social;
IV - a autorização será feita, por decreto, pelo prazo máximo de noventa dias.
Parágrafo Único - Em qualquer hipótese o Poder Público promoverá ampla discussão
com a comunidade local.
Art. 25. O Município poderá ceder a particulares, para serviços de caráter transitório,
máquinas e operadores do Município, desde que os serviços da municipalidade não
sofram prejuízo e o interessado recolha, previamente, a remuneração arbitrada e assine
termo de responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos.
Art. 26. A concessão administrativa dos bens municipais, de uso especial e dominiais
dependerá de lei e de licitação que se fará mediante contrato e por prazo determinado
sob pena de nulidade do ato.
SEÇÃO III
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
Art. 28. As obras e serviços públicos municipais serão executadas pela Prefeitura
Municipal, direta ou por administração indireta, em conformidade com a legislação
federal, estadual e municipal.
Art. 29. Nenhuma obra pública e serviços do Município, salvo os casos de extrema
urgência, devidamente justificados, poderá ter seu início realizado sem que conste:
II - o respectivo projeto;
Art. 30. A concessão ou a permissão de serviço público somente será efetivada com
autorização da Câmara Municipal e mediante contrato precedido de licitação.
Art. 32. Os usuários estarão representados nas empresas públicas municipais prestadoras
de serviços na forma que dispuser a legislação vigente, assegurando-se sua participação
em decisões relativas:
Art. 33. As entidades prestadoras de serviços públicos serão obrigadas, pelo menos uma
vez por ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando, em especial, sobre
planos de expansão, aplicação de recursos financeiros e realização de programas de
trabalho.
IV - a política tarifária;
Art. 35. Nenhuma obra iniciada pelo Município que já tenha vinte e cinco por cento de
seu total em andamento, poderá ser interrompida ou abandonada, em detrimento de
outras obras.
Art. 37. São direitos dos servidores públicos do Município, além de outros previstos nas
Constituições Federal, Estadual, nesta Lei Orgânica e nas leis:
I - vencimento básico ou salário básico nunca inferior ao salário mínimo fixado pela
União para os trabalhadores urbanos e rurais;
III - décimo terceiro salário ou vencimento igual à remuneração integral ou no valor dos
proventos de aposentadoria;
VI - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada conforme estabelecido em
lei;
XI - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que a
remuneração normal, e pagamento antecipado;
XIV - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
Art. 38. O regime jurídico dos servidores públicos do Município será único e
estabelecido em estatuto, através de lei complementar, observados os princípios e as
normas da Constituição Federal e desta Lei Orgânica.
III - os limites máximo e mínimo de remuneração e a relação entre estes limites, sendo
aquele o valor estabelecido de acordo com o artigo 37, inciso XI, da Constituição
Federal.
Art. 40. Os cargos em comissão, criados por lei em número e com remuneração certos e
com atribuições definidas de chefia, assistência ou assessoramento, são de livre
nomeação e exoneração, observados os requisitos gerais de provimento em cargos
municipais.
Art. 41. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo.
§ 2º O índice de reajuste dos vencimentos dos servidores não poderá ser inferior ao
necessário para repor seu poder aquisitivo.
Art. 42. Os servidores municipais somente serão indicados para participarem em cursos
especializados ou capacitação técnica profissional no Município, Estado, no País ou no
exterior, com custos para o poder público, quando houver correlação entre o conteúdo
programático de tais cursos e as atribuições do cargo ou função exercidos.
Art. 44. As obrigações pecuniárias dos órgãos da administração direta e indireta para
com os seus servidores nativos e inativos ou pensionistas, não cumpridas até o último
dia do mês da aquisição do direito, deverão ser liquidadas com valores atualizados pelos
índices aplicados para a realização geral da remuneração os servidores públicos do
Município.
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos
integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e
cinco, se professora, com proventos integrais;
c) os trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço;
Art. 48. Os professores que atuarem nas classes da unidocência, à partir da pré-escola,
terão uma gratificação equivalente a cinqüenta por cento a mais do seu salário básico.
Art. 49. Decorridos trinta dias da data em que tiver sido protocolado o recebimento da
aposentadoria, o servidor público será considerado em licença especial, podendo
afastar-se do serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do indeferimento do pedido.
Parágrafo Único - No período da licença de que trata este artigo, o servidor terá direito à
totalidade da remuneração, computando-se o tempo como de efetivo exercício para
todos os efeitos legais.
Art. 51. Ao servidor público quando adotante ficam estendidos os direitos que assistem
ao pai e à mãe naturais, na forma a ser regulada por lei.
Art. 53. Nenhum servidor poderá ser diretor ou integrar conselho de empresas
fornecedoras ou prestadoras de serviço ou que realizem qualquer modalidade de
contrato com o Município, sob pena de demissão do serviço público.
Art. 56. São estáveis, após dois anos de exercício, os servidores nomeados por concurso.
TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 57. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de vinte e um
vereadores, eleitos na forma da constitucional, para cada legislatura, entre os cidadãos
no exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto.
I - ao Prefeito Municipal;
Art. 59. No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincide com a do mandato
do Vereador, a Câmara Municipal reunir-se-á, no dia estabelecido em lei, para dar posse
aos Vereadores, ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, eleger sua Mesa, a Comissão
Representativa e as Comissões Permanentes, e para indicarem as Lideranças de
Bancada, entrando, após, em recesso.
Art. 60. A Câmara Municipal, sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor
pessoalmente assuntos de interesse público, recebê-lo-á em sessão previamente
marcada.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
Art. 62. Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as
matérias de competência do Município, especialmente sobre:
III - julgar, anualmente, as contas prestadas por sua Mesa e pelo Prefeito;
XXIII - mudar temporariamente sua sede, bem como o local de reunião de comissões;
SEÇÃO III
DA MESA
Art. 65. Compete a Mesa representar a Câmara Municipal, ativa e passivamente, judicial
e extrajudicialmente, além de outras atribuições do Regimento Interno.
SEÇÃO IV
DOS VEREADORES
Art. 66. Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício
do mandato e na circunscrição do Município.
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar e exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam
demissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior.
II - desde a posse:
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões da
Casa, salvo licença ou missão por esta autorizada;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado nos delitos que
impeçam o acesso à função pública;
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI a perda do mandato será decidia pela Câmara
Municipal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de
partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III, IV,V e VII, a perda será declarada pela Mesa,
de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membro, ou de partido político
representado na Casa, assegurada ampla defesa.
II - licenciado pela Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte
dias por sessão legislativa;
III - a Vereadora gestante licenciada pela Câmara, pelo prazo de cento e vinte dias, sem
prejuízo de remuneração.
Art. 70. Os Vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta e indireta do
Município, mesmo sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações
necessárias.
Art. 71. O vereador que, sem justo motivo e não estando no gozo de licença, deixar de
comparecer às sessões da Câmara Municipal terá descontado 1/8 avos de seu subsídio
por sessão.
SEÇÃO V
DAS COMISSÕES
SEÇÃO VI
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
II - Leis Complementares;
IV - Leis Ordinárias;
V - Decretos Legislativos;
VI - Resoluções.
SUBSEÇÃO II
DA EMENDA À LEI ORGÂNICA
II - do Prefeito Municipal;
§ 3º A emenda a Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal, com
respectivo número de ordem.
SUBSEÇÃO III
DAS EMENDAS À CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 75. A iniciativa das emendas à Constituição Estadual cabe a qualquer membro da
Câmara Municipal e aos cidadãos, nos casos e na forma previstos na nesta Lei Orgânica.
SUBSEÇÃO IV
DAS LEIS
Art. 75. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
comissão da Câmara Municipal, à Mesa, ao Prefeito Municipal e aos cidadãos, na forma
e nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
Art. 76. Compete, privativamente, ao Prefeito Municipal a iniciativa das leis que versem
sobre:
Art. 77. O Projeto de Lei que implique em despesa deverá constar a indicação das fontes
de recursos:
I - nos projetos de iniciativa privada do Prefeito, ressalvadas o disposto no art. 122, § 3º.
Art. 78. Nos projetos de sua iniciativa o Prefeito poderá solicitar à Câmara Municipal
que os aprecie em regime de urgência.
§ 2º Não havendo deliberação sobre a proposição, será esta incluída na ordem do dia,
sobrestando-se a deliberação de quanto aos demais assuntos, para que ultime a votação.
Art. 79. Serão objeto de lei complementar os códigos, o estatuto dos funcionários
públicos, as leis dos planos diretores, bem como outras matérias previstas nesta Lei.
Art. 80. O Projeto de Lei, se aprovado, será enviado ao Prefeito, que, aquiescendo, o
sancionará.
§ 6º Esgotado, sem deliberação o prazo previsto no § 4º, o veto será colocado na ordem
do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito
Municipal, nos casos dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não
o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente, obrigatoriamente fazê-lo.
Art. 81. A matéria constante de projeto de Lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria dos
membros da Câmara Municipal ou mediante a subscrição de cinco por cento do
eleitorado do Município, bairro ou comunidade rural, conforme o interesse e
abrangência da proposta.
Art. 82. A elaboração das resoluções e decretos legislativos obedecerá ao disposto no
Regimento Interno da Câmara Municipal.
Art. 83. As leis vigorarão a partir do décimo dia da sua publicação oficial, salvo se, para
tanto, estabelecerem outro prazo.
SEÇÃO VII
DO PLENÁRIO E DAS DELIBERAÇÕES
Art. 84. Todos os atos da Mesa, da Presidência e das comissões estão sujeitos à decisão
do Plenário, desde que haja recurso a este.
I - lei complementares;
II - seu Regimento;
I - eleição da mesa;
Art. 87. O Presidente da Câmara Municipal, ou seu substituto, só terá voto na eleição da
Mesa ou em matérias que exigirem, para sua aprovação:
a) maioria absoluta;
b) dois terços dos membros da Câmara Municipal;
c) o voto de desempate.
Art. 88. Nos cento e oitenta dias que antecedem o término do mandato do Prefeito, é
vedada a apreciação de projeto de lei que importe:
SEÇÃO VIII
DA INICIATIVA POPULAR
Art. 89. A iniciativa popular no processo legislativo será exercida pela apresentação de:
I - de projeto de lei;
§ 3º A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para o seu recebimento pela
Câmara, a identificação dos assinantes, mediante indicação do número do respectivo
título eleitoral, bem como a certidão expedida pelo órgão eleitoral competente, contendo
a informação do número total de eleitores do Município.
SEÇÃO IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Parágrafo Único - Prestará contas qualquer pessoa física, jurídica ou entidade que
utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos pelos
quais o Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
Art. 92. O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio
do Tribunal de Contas do Estado, ao qual não será negada qualquer informação a
pretexto de sigilo.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE- PREFEITO
Art. 94. O poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelo Vice-Prefeito, pelos
Secretários do Município e os demais responsáveis pelos órgãos da administração.
§ 1º Se, decorridos dez dias da data da fixada para a posse o Prefeito e Vice-Prefeito,
salvo motivo de força maior, não tiverem assumido o cargo, este será declarado vago
pela Câmara Municipal.
§ 2º Em caso de vacância de ambos os cargos, far-se-á nova eleição noventa dias depois
de aberta a segunda vaga, e os eleitos completarão os períodos de seus antecessores,
salvo se a segunda vaga ocorrer a menos de um ano do término do quadriênio, caso em
que se continuará observando o disposto no parágrafo anterior.
Art. 97. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, sem licença da Câmara Municipal,
ausentar-se do município por mais de quinze dias, nem do Estado, por mais de oito dias,
sob pena de perda do cargo.
III - para tratar de assunto de interesse particular, sem remuneração, por período de até
sessenta dias por ano.
Art. 99. Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na
administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso
público e observado o disposto no art. 38, I, IV, e V da Constituição Federal.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
VIII - expor, em mensagem que remeterá à Câmara Municipal por ocasião da abertura
da sessão anual, a situação do Município e os planos do Governo;
IX - prestar, por escrito, dentro de quinze dias, prorrogáveis, justificadamente, por mais
sete dias, as informações solicitadas pela Câmara Municipal, comissões municipais ou
entidades representativas do Município referentes aos negócios e serviços a cargo do
Poder Executivo;
XII - prestar à Câmara Municipal, até 15 de abril de cada ano, as contas referentes ao
exercício anterior e remete-las ao Tribunal de Contas do Estado;
XXIII - indicar entidades civis sem fins lucrativos para tarefas de fiscalização, a serem
exercidas em conjunto com órgãos públicos municipais, os quais não se eximem de suas
atribuições de fiscalização;
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
Art. 101. São crimes de responsabilidade os atos do Prefeito Municipal que atentem
contra a Lei Orgânica, as Constituições Federal e Estadual e, especialmente, contra:
I - a existência do Município;
IV - a probidade na administração;
V - a lei orçamentária;
Art. 102. Admitida a acusação contra o Prefeito Municipal, pelo voto de dois terços dos
Vereadores, será ele submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado,
nas infrações penais comuns, ou perante a Câmara Municipal, nos crimes de
responsabilidade.
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído,
cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
Art. 103. Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte
e um anos e no exercício dos direitos políticos.
V - praticar atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo
Prefeito Municipal;
VI - comparecer à Câmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgânica, a fim de
prestar informações ou esclarecimentos a respeito de assuntos compreendidos na área da
respectiva Secretaria, sob pena de responsabilidade.
I - desde a nomeação:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público ou, mesmo de
direito privado, integrante da administração indireta ou concessionário ou
permissionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
uniformes;
b) aceitar ou exercer qualquer cargo, função ou emprego, remunerado ou não, nas
entidades constantes na alínea a.
II - desde a posse:
Art. 107. A lei disporá sobre a criação, a estruturação e atribuições das Secretarias.
SEÇÃO V
DOS SUB-PREFEITOS
Art. 108. Os subprefeitos serão os responsáveis pela administração dos distritos de sua
competência, atuando como representantes do Prefeito nessas localidades, de acordo
com as diretrizes programáticas do governo municipal.
SEÇÃO VI
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
SEÇÃO VII
DOS CONSELHOS POPULARES
TÍTULO IV
DAS FINANÇAS, DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 111. O sistema tributário do Município é regido pelo disposto nas Constituições
Federal e Estadual, nesta Lei Orgânica e em leis complementares e ordinárias.
SEÇÃO II
DOS IMPOSTOS
II - transmissão intervivos a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos a sua aquisição;
Art. 113. A pessoa física ou jurídica com infração não regularizada a qualquer
dispositivo legal do Município não poderá receber benefício ou incentivo fiscal.
Parágrafo Único - Não se aplica o disposto no "caput" deste artigo nos casos de
benefício fiscal concedido a pessoas físicas, para o Imposto Sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana, em que renda, provento ou pensão sejam requisitos.
Art. 115. A lei estabelecerá as alíquotas relativas aos impostos e aos valores das taxas e
contribuições de melhoria, estabelecendo os critérios de sua cobrança.
SEÇÃO III
DAS LIMITAÇÃO DO PODER DE TRIBUTAR
Art. 116. Sempre que houver discrepância, em percentual a ser fixado em lei
complementar, entre períodos consecutivos de medição dos serviços cobertos por taxas
ou tarifas, cabe ao Município o ônus de comprovar que o serviço foi efetivamente
prestado ou colocado à disposição do usuário, inclusive quanto à correção das medidas.
CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 118. Lei Complementar disporá sobre as finanças públicas municipais, observados
os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual e em leis
complementares federal e estadual.
Art. 120. Será assegurado ao Município, sempre que ocorrer suprimento de recursos a
terceiros por forma de convênios, o controle de sua aplicação nas finalidades a que se
destinam.
SEÇÃO II
DOS ORÇAMENTOS
Art. 121. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o Plano Plurianual;
II - as Diretrizes Orçamentárias;
Art. 122. O Poder Executivo publicará, até o trigésimo dia após o encerramento de cada
mês, relatório resumido da execução orçamentária, bem como apresentará ao Poder
Legislativo, trimestralmente, o comportamento das finanças públicas e da evolução da
dívida pública, devendo constar do demonstrativo correspondente aos trimestres civis
do ano:
III - Emitir parecer sobre projetos de lei ordinária ou complementar, inclusive suas
emendas, que tratem de matéria financeira.
§ 9º Os projetos de lei de que trata o parágrafo anterior deverão ser encaminhados, para
sanção, nos seguintes prazos:
III - a realização de operações de crédito, salvo por antecipação de receita, que excedam
o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovadas pela Poder Legislativo
por maioria absoluta;
XII - os empenhos, nos últimos três meses de mandato do Prefeito, maiores do que o
duodécimo da despesa prevista no orçamento em vigor, acrescido dos créditos
adicionais autorizados no exercício, salvo as dotações destinadas ao pagamento da folha
de pessoal e dos encargos sociais dela decorrentes.
Art. 125. A abertura de créditos adicionais extraordinários somente será admitida para
atender as despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de relevância e
urgência, como as decorrentes de calamidade pública, devendo submetê-los, no prazo de
dez dias, à Câmara Municipal, que estando em recesso, será convocada
extraordinariamente.
Parágrafo Único - A medida perderá sua eficácia desde a edição se não for convertida
em lei no prazo de vinte dias a contar da data de sua publicação, devendo a Câmara
Municipal disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes.
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 129. Na organização de sua economia em cumprimento aos princípios adotados nas
Constituições Federal e Estadual, o Município zelará pelos seguintes princípios:
Art. 131. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
SEÇÃO I
DO POLÍTICA E REFORMA URBANA
I - os planos Diretores;
V - os conselhos municipais;
VI - os códigos municipais;
Art. 137. Para assegurar as funções sociais da cidade e da propriedade, o Poder Público
promoverá e exigirá do proprietário, conforme a legislação, a adoção de medidas que
visem a direcionar a propriedade de forma a assegurar:
Art. 138. Para os fins previstos no artigo anterior o Município usará os seguintes
instrumentos:
I - tributários e financeiros:
II - jurídicos:
III - administrativos:
IV - políticos:
a) planejamento urbano;
b) participação popular.
III - no referente ao aspecto social, deverá o plano conter normas de promoção social da
comunidade e condições de bem estar da população;
II - diagnóstico:
a) a política de desenvolvimento;
b) diretrizes de desenvolvimento econômico e social;
c) diretrizes de organização territorial.
IV - instrumentação incluindo:
SEÇÃO II
DA HABITAÇÃO
Art. 143. Nas ações coletivas com fins de regularização fundiária, o município
propiciará, aos pretendentes, formas de apoio técnico e jurídico necessário.
SEÇÃO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E DO ABASTECIMENTO
Art. 144. O Município, dentro dos princípios de sua organização econômica, e nos
limites de sua competência, planejará e executará política de incentivo à produção
agropecuária, com os seguintes objetivos:
IV - o incentivo à agro-indústria;
Art. 146. Fica criado o Fundo de Apoio Municipal ao Desenvolvimento dos Pequenos
Estabelecimentos Rurais, destinado ao financiamento de programas de infra-estrutura, à
preservação dos recursos naturais, à pequena moradia, visando a elevação da qualidade
dos padrões social e econômico do meio rural, na propriedade.
CAPÍTULO III
TRANSPORTE COLETIVO E DO TRÂNSITO
Art. 151. O Executivo Municipal definirá, segundo o critério do plano diretor integrado,
a freqüência e o percurso do transporte coletivo local.
CAPITULO V
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Art. 154. O planejamento das atividades do governo municipal far-se-á através do plano
global de desenvolvimento municipal, em consonância com plano diretor de
desenvolvimento integrado e as leis orçamentárias.
Parágrafo Único - Os projetos de que tratas este artigo ficarão à disposição das
associações durante dez dias antes da sua remessa à Câmara Municipal.
TÍTULO VI
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 157. A Ordem Social, pela qual o Município é responsável, tem como base o
primado do trabalho e por objetivo o bem estar e a justiça social.
Art. 159. O Município prestará assistência social visando, entre outros, aos seguintes
objetivos:
Art. 160. A lei definirá a participação do Município nos programas municipais relativo a
emprego, a acidentes do trabalho e outros que assegurem o exercício dos direitos
laboriais previstos na Constituição Federal.
§ 1º Os logradouros e edifícios públicos serão adaptados para permitir o livre acesso aos
deficientes físicos.
§ 3º O serviço público municipal destinará, no mínimo, dois por cento das vagas dos
cargos de provimento efetivo para serem preenchidos através de concurso, por
deficientes físicos ou sensoriais considerados aptos ao seu exercício.
Art. 162. O Município deverá construir creches nos bairros populares para atender as
famílias de baixa renda, com recursos próprios ou em convênios com órgãos do Estado
ou da União.
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO
Art. 164. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
a) creches;
b) escolas de ensino fundamental completo com atendimento ao pré-escolar.
VII - prover meios para que, optativamente, seja oferecido horário integral aos alunos
de ensino fundamental;
Art. 168. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser
dirigido às escolas comunitárias confessionais ou filantrópicas, definidas em lei que:
I - alfabetização;
I - política com vista à formação profissional nas áreas do ensino público municipal em
que houver carência de professores;
III - política especial para a formação, em nível médio, de professores das séries iniciais
de seu ensino fundamental.
§ 1º Para a implementação do disposto nos incisos I e II, o Município poderá celebrar
convênio com instituições.
Art. 176. As escolas públicas municipais contarão com conselhos escolares constituídos
pela direção da escola e por representantes dos seguimentos da comunidade escolar, na
forma da lei.
Art. 178. O Município implantará, na sua rede municipal de ensino, no mínimo uma
escola com cursos profissionalizantes.
SEÇÃO II
CULTURA
Art. 182. O Poder Público Municipal manterá atualizado o cadastro das obras de arte e
do acervo cultural, público e privado existente no Município de Alegrete.
Art. 184. O sistema municipal de cultura e lazer visa a integração da política cultural do
Município e tem por função:
SEÇÃO III
DO DESPORTO
Art. 186. É dever do município fomentar e amparar o desporto, o lazer e a recreação,
como direito de todos, mediante:
Art. 187. Compete ao Município legislar sobre a utilização das áreas de recreação e
lazer, e sobre a demarcação dos locais destinados ao repouso, à pesca profissional ou
amadora e ao desporto em geral nos rios e lagoas do Município.
Art. 188. O desporto e o lazer serão supervisionados, por órgão competente, visando a:
Art. 189. As áreas de lazer do Município são intocáveis, não podendo ser cedidas,
vendidas, emprestadas ou alugadas sob qualquer pretexto, ficando proibida sua
utilização para outro fim.
CAPÍTULO III
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Art. 192. Incumbe ao Poder Executivo manter banco de dados com estatísticas,
diagnóstico físico, territorial e outras informações relativas às atividades comerciais,
industriais e de serviços, destinando-se a servir de suporte para as ações de
planejamento e desenvolvimento tecnológico.
CAPÍTULO IV
DO TURISMO
III - implantação de ações que visem ao permanente controle de qualidade dos bens e
serviços turísticos;
V - elaboração sistemática de pesquisa sobre oferta e demanda turística, com análise dos
fatores de oscilação do mercado;
CAPÍTULO VI
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Art. 194. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sobre
qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observando o
disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual.
§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço a plena liberdade de
informação jornalística em qualquer veículo, empresa e o órgão de comunicação social,
observado o disposto no artigo 5º, inciso IV, V, X, XIII e XIV da Constituição Federal.
CAPÍTULO VII
DA SAÚDE E DO SANEAMENTO
SEÇÃO I
DA SAÚDE
Art. 195. A saúde é direito de todos e dever do Município, em convênio com o Estado e
com a União, através de sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 196. As ações e serviços públicos de saúde no Município são promovidos pela
Secretaria Municipal de Saúde, através do Sistema Único de Saúde - SUS- observadas
as seguintes diretrizes:
Art. 197. Ao sistema único de saúde, no âmbito do município, além de suas atribuições
inerentes, incumbe, na forma de lei:
Art. 198. O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, será financiado, dentre
outros, com recursos de seguridade social da União, do Estado e do Município.
SEÇÃO II
DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 201. O saneamento básico é ação de saúde e serviço público essencial, implicando
seu direito garantia inalienável ao cidadão.
III - execute as políticas ditadas em nível federal e estadual estabelecidas para o setor,
garantindo os benefícios do saneamento básico à totalidade da população,
compatibilizando o planejamento municipal com o do órgão gestor das bacias
hidrográficas em que estiver parcial ou totalmente inserido.
Art. 204. A conservação e proteção das águas superficiais e subterrâneas são tarefas do
Município, em ação conjunta com o Estado.
Art. 205. O Município adotará a coleta seletiva e reciclagem de materiais como forma
de tratamento dos resíduos sólidos domiciliares e de limpeza urbana, sendo que o
material residual deverá ser acondicionado de maneira a minimizar, ao máximo, o
impacto ambiental, em locais especialmente indicados pelos planos diretores de
desenvolvimento integrado, de saneamento básico e de proteção ambiental.
Art. 207. São proibidos os depósitos de materiais orgânicos e inorgânicos, bem como a
destinação de resíduos sólidos ou líquidos em locais não apropriados para tal.
CAPÍTULO VIII
MEIO AMBIENTE
Art. 208. O meio ambiente é bem de uso comum do povo, e a manutenção de seu
equilíbrio é essencial à sadia qualidade de vida.
VII - proteger a flora, a fauna e a paisagem natural, vedadas as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica e paisagística, provoquem extinção de espécie ou
submetam os animais a crueldade;
Art. 210. A lei disporá sobre a organização do sistema municipal de proteção ambiental,
através do plano diretor de proteção ambiental, que terá como atribuições a elaboração,
implementação, execução e controle da política ambiental do Município.
Art. 214. As áreas verdes, praças, parques, jardins, unidades de conservação e reservas
ecológicas municipais são patrimônio público inalienável.
Art. 216. A lei criará incentivos especiais para a preservação das áreas de interesse
ecológico em propriedades privadas.
Art. 218. Fica instituído o Sistema Municipal de Recursos Hídricos integrado ao sistema
estadual e nacional de gerenciamento desses recursos, adotando a bacia hidrográfica do
rio Ibicuí como unidade básica de planejamento e gestão, observados os aspectos de uso
e ocupação do solo, com vista a promover:
CAPÍTULO IX
DA ASSISTÊNCIA E DA AÇÃO COMUNITÁRIA
SEÇÃO I
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
I - dar prioridade às pessoas com menos de quatorze, mais de sessenta anos em todos os
programas de natureza social, de que comprovada a insuficiência de meios materiais;
SEÇÃO II
DEFESA DO CONSUMIDOR
Art. 223. A ação referida no artigo anterior será planejada e executada pelo Poder
Executivo, com a participação de entidades representativas do Consumidor, de
empresários e trabalhadores, visando, especialmente, aos seguintes objetivos:
V - fiscalizar a qualidade de bens e serviços, assim como seus preços, pesos e medidas,
observadas a competência do Estado e da União.
DISPOSIÇÃO FINAL
Art. 224. Esta Lei Orgânica e o ato das Disposições Transitórias, depois de assinados
pelos Vereadores, serão promulgados simultaneamente pela Mesa da Câmara Municipal
de Alegrete e entrarão em vigor na data de sua promulgação.
Art. 225 Depois de cento e vinte dias da promulgação desta Lei Orgânica, o Poder
Executivo enviará à Câmara Municipal, Projeto de Lei disciplinando e reorganizando o
transporte e a fiscalização do trânsito do município.
III - desde que requerida pelo percentual de cinco por cento dos eleitores do Município
servido pela concessionária.