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Etapa 1 SAF 100 CRVG Minuta Do Estatuto Social SAF Vasco Sujeita A Pequenos Ajustes
Etapa 1 SAF 100 CRVG Minuta Do Estatuto Social SAF Vasco Sujeita A Pequenos Ajustes
ESTATUTO SOCIAL1
CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, OBJETO, SEDE E DURAÇÃO
Artigo 2º. A SAF Vasco tem sede e foro na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na [=], e
poderá abrir e extinguir filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações por
deliberação do Conselho de Administração. A sede social da SAF Vasco deve ser sempre
localizada na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, a menos que de outro modo aprovado pelo
acionista detentor de ações ordinárias classe A.
(iii) a exploração, sob qualquer forma, dos direitos de propriedade intelectual (a)
de sua titularidade ou dos quais seja cessionária ou detenha direitos; e/ou (b)
de terceiros, relacionados ao futebol;
1
Minuta sujeita a pequenos ajustes e inclusão de informações pendentes.
2
Denominação social sujeita a pequenos ajustes.
(v) quaisquer outras atividades conexas ao futebol e ao patrimônio da SAF Vasco,
incluída a organização, planejamento, produção, realização, gerenciamento,
promoção e contratação de eventos, espetáculos e atividades esportivas e
futebolísticas, sociais ou culturais, com ou sem patrocínio;
(x) a participação em outras sociedades, como sócio ou acionista, cujo objeto seja
uma ou mais das atividades mencionadas nos incisos deste artigo, com
exceção do inciso (ii) acima.
Parágrafo Primeiro. Nos termos do art. 2º, II, e art. 3º da Lei nº 14.193/21, e observado o
disposto na Assembleia Geral de Constituição da SAF Vasco, o desenvolvimento do objeto
social da SAF Vasco terá início operacionalmente quando da conferência ao capital social da
SAF Vasco de determinados ativos, direitos e obrigações relacionados à prática do futebol
pelo acionista detentor de ações ordinárias classe A, o Club de Regatas Vasco da Gama,
associação desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica, sem fins
econômicos, com sede na Rua General Almério de Moura nº 131, Vasco da Gama, CEP
20.921-060, na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/ME sob o nº
33.617.465/0001-45 (“CRVG”), incluindo determinados ativos, direitos e obrigações
relacionados à atividade de futebol profissional e não profissional do CRVG, determinados
bens imóveis e móveis, tangíveis e intangíveis, incluindo a cessão do direito de uso de
determinados direitos de propriedade intelectual que permanecerão de propriedade do
CRVG, a cessão de posse, uso, usufruto, concessão ou utilização, de direito real contratual ou
administrativo, ou a qualquer outro título, inclusive determinados direitos federativos,
direitos de arena e direitos de participações desportivas perante entidades de administração
que administrem, dirijam, regulamentem ou organizem competição de futebol (profissional
ou não), de titularidade ou uso do CRVG relacionados à prática de futebol (“Ativos de Futebol
do CRVG”).
Parágrafo Quarto. A SAF Vasco deve observar, manter e promover o legado histórico e
as tradições do CRVG, incluindo (i) os valores da Resposta Histórica, (ii) o compromisso do
CRVG com as causas sociais, promovendo a luta contra o racismo e contra qualquer tipo de
discriminação, (iii) as tradições do CRVG enquanto elo da ligação histórica e afetiva Brasil-
Portugal, mantendo sempre hasteadas em suas sedes, estádio e centros de treinamentos, as
bandeiras do Brasil, de Portugal e do CRVG, e (iv) a história e legado do CRVG, honrando e
reconhecendo suas conquistas esportivas e os atletas que escreveram a mais linda história
do futebol.
CAPÍTULO II
DO CAPITAL SOCIAL, DAS AÇÕES E DOS ACIONISTAS
(iii) conferirão ao CRVG o direito de indicação de, pelo menos, 2 (dois) membros
do Conselho de Administração da SAF Vasco, ou maior número de membros,
conforme venha a ser disposto em acordos de acionistas arquivados na sede
da SAF Vasco.
Parágrafo Segundo. Cada ação ordinária de emissão da SAF Vasco terá direito a 1 (um)
voto nas assembleias gerais de acionistas, independentemente de ser ação ordinária classe
A ou ação ordinária classe B, respeitadas as matérias que dependam necessariamente da
aprovação do acionista detentor de ações ordinárias classe A.
Artigo 6º. As ações que constituem o capital social da SAF Vasco são indivisíveis e,
salvo se for em favor de obrigações assumidas pela SAF Vasco, encontram-se impedidas de
serem objeto de qualquer penhor, alienação fiduciária, ônus, direito de garantia, cessão de
qualquer garantia ou outro gravame.
Artigo 8º. Observado o disposto no Artigo 7º acima, as seguintes pessoas não poderão
ser acionistas detentores de ações ordinárias classe B de emissão da SAF Vasco, direta ou
indiretamente:
(ii) pessoa, natural ou jurídica, que tenha sido condenada em qualquer instância,
ou que tenham sócios, acionistas (diretos ou indiretos) e/ou administradores
condenados em qualquer instância, (a) por qualquer crime previsto na
legislação brasileira; e/ou (b) por qualquer descumprimento de leis no Brasil
ou no exterior relativas à coibição de atos de corrupção, suborno ou lavagem
de dinheiro, incluindo, mas não se limitando a, Lei nº 12.846, de 1º de agosto
de 2013;
(iii) pessoa, natural ou jurídica, cuja aquisição de ações da SAF Vasco resulte em
violação à legislação em vigor, incluindo, mas não se limitando à Lei
nº 14.193/21; e/ou
Artigo 9º. Nos termos do art. 6º da Lei nº 14.193/21, a pessoa jurídica que detiver
participação igual ou superior a 5% (cinco por cento) do capital social da SAF Vasco, inclusive
por meio de acionistas diretos ou indiretos, coligadas ou afiliadas, deverá informar à SAF
Vasco, assim como à entidade nacional de administração do desporto de futebol, o nome, a
qualificação, o endereço e os dados de contato da pessoa natural que, direta ou
indiretamente, exerça o seu controle ou que seja a beneficiária final, sob pena de suspensão
dos seus direitos políticos e de retenção dos dividendos, dos juros sobre o capital próprio
ou de outra forma de remuneração declarados, até o cumprimento desse dever. Igual
obrigação terão os titulares de títulos e valores mobiliários conversíveis em ações e/ou bônus
de subscrição que assegurem a seus titulares a aquisição de ações da SAF Vasco.
Parágrafo Primeiro. Não obstante o disposto neste Artigo 9º, a administração da SAF Vasco
poderá, a qualquer tempo, exigir qualquer informação razoavelmente necessária relacionada
a qualquer acionista da SAF Vasco, inclusive a identificação de todos os seus respectivos
acionistas diretos ou indiretos e/ou detentores de valores mobiliários (direta ou
indiretamente), de forma que seja possível à SAF Vasco identificar todas as pessoas jurídicas
ou naturais que compõem a cadeia societária da SAF Vasco, direta ou indiretamente.
Parágrafo Segundo. Sem prejuízo das demais cominações previstas neste Estatuto, em
lei e na regulamentação da CVM, o acionista que descumprir as obrigações previstas neste
Artigo 9º e respectivos Parágrafos terá suspensos seus direitos na forma do art. 120 da Lei
das S.A., cessando a suspensão tão logo cumprida a obrigação.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO E PRINCÍPIOS DE GOVERNANÇA
Artigo 12. Além dos impedimentos previstos na Lei das S.A., não poderá ser integrante
do Conselho de Administração, Conselho Fiscal ou Diretoria da SAF Vasco:
(v) treinador de futebol em atividade com contrato celebrado com clube, pessoa
jurídica original ou Sociedade Anônima do Futebol, conforme definição do art.
1º, §1º, da Lei nº 14.193/21;
(vii) pessoa natural que seja, direta ou indiretamente, anteriormente à sua eleição
e posse, parte de algum procedimento judicial ou arbitral contra a SAF Vasco
ou contra o CRVG.
Parágrafo Único. Não obstante o disposto no caput deste Artigo 12, não poderá ser eleito
para a Diretoria ou para o Conselho Fiscal da SAF Vasco o empregado ou membro de
qualquer órgão, eletivo ou não, de administração, deliberação ou fiscalização do CRVG,
enquanto este último for acionista da SAF Vasco.
Artigo 13. A Assembleia Geral da SAF Vasco fixará, respeitados as restrições e limites
legais, o montante global da remuneração dos administradores e a sua distribuição
competirá ao Conselho de Administração, que levará em conta as responsabilidades, tempo
dedicado às funções, competência, reputação profissional e o valor dos respectivos serviços
no mercado.
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS DA SAF VASCO
SEÇÃO I
Da Assembleia Geral
Artigo 16. A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, nos 4
(quatro) meses seguintes ao término do exercício social e extraordinariamente sempre que
os interesses sociais o exigirem mediante convocação pelo Conselho de Administração e,
nos casos previstos na Lei das S.A., pelo Conselho Fiscal e/ou por acionistas da SAF Vasco.
Parágrafo Terceiro. As Assembleias Gerais da SAF Vasco deverão ser sempre realizadas
na sede social da SAF Vasco, exceto se realizadas em formato semipresencial ou digital, na
forma do art. 121, §2º, da Lei das S.A., caso em que deverá ser observada a regulamentação
prevista na regulamentação do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração
- DREI.
Parágrafo Sexto. Das deliberações da Assembleia Geral serão lavradas atas, sendo
suficiente para a respectiva validade a assinatura de quantos bastem para constituir o
quórum necessário. Os livros societários aplicáveis e a ata da respectiva Assembleia Geral
presencial, semipresencial ou digital poderão ser assinados isoladamente pelo Presidente e
Secretário da Mesa, que certificarão em tais documentos os acionistas presentes.
Artigo 17. Compete à Assembleia Geral, além de outras atribuições que lhe sejam atribuídas
por lei e nos parágrafos deste Artigo 17:
Parágrafo Primeiro. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas pelo voto favorável
de acionistas que representem a maioria do capital social e votante da SAF Vasco, não se
computando os votos em branco, ressalvadas as exceções previstas neste Estatuto, na
legislação aplicável e, se for o caso, em acordo de acionistas arquivados na sede social da
SAF Vasco.
(iv) mudança da (a) sede da SAF Vasco para outro Município diferente da
Cidade e Estado do Rio de Janeiro e/ou (b) da sede da equipe de futebol
profissional explorada pela SAF Vasco para outro Município diferente da
Cidade e Estado do Rio de Janeiro;
Parágrafo Terceiro. O acionista da SAF Vasco que detiver 10% (dez por cento) ou mais
do capital votante ou total da SAF Vasco, sem a controlar, se participar do capital social de
outra Sociedade Anônima do Futebol, não terá direito a voz nem a voto nas assembleias
gerais da SAF Vasco e da outra Sociedade Anônima do Futebol em que detiver participação,
nem poderá participar da administração dessas sociedades, diretamente ou por pessoa por
ele indicada, nos termos do artigo 4º, parágrafo único, da Lei nº 14.193/21.
SEÇÃO II
Do Conselho de Administração
Artigo 18. O Conselho de Administração será constituído por 3 (três) membros, sendo
um designado Presidente do Conselho de Administração, todos eleitos e destituíveis pela
Assembleia Geral a qualquer tempo, na forma da Lei das S.A.
Artigo 19. As reuniões do Conselho de Administração ocorrerão ao menos uma vez por
trimestre e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante a convocação por
qualquer dos membros do Conselho de Administração, a ser enviada por carta com aviso de
recebimento ou por e-mail com comprovante de recebimento ou entregue pessoalmente
por protocolo.
Parágrafo Quarto. Serão lavradas no livro próprio as atas das reuniões do Conselho de
Administração, que adquirirão validade e eficácia mediante a assinatura de tantos
conselheiros quantos necessários para constituir o quórum exigido para deliberação das
matérias constantes da ordem do dia da reunião.
(ix) autorizar a concessão de garantias pela SAF Vasco para obrigações próprias
e/ou de suas controladas, ficando vedada a concessão de garantias pela SAF
Vasco para obrigações de quaisquer outros terceiros, inclusive acionistas;
(xii) políticas e normas internas que venham a ser adotadas pela SAF Vasco
relacionadas ou que façam referência à sua governança.
SEÇÃO III
Da Diretoria Executiva
Artigo 21. A Diretoria compor-se-á de, no mínimo, 1 (um) e, no máximo, 5 (cinco) membros,
sendo eles denominados Diretor Presidente, Diretor Financeiro, Diretor de Futebol e, os
demais, se eleitos, Diretores sem designação específica, todos eleitos pelo Conselho de
Administração e por ele destituíveis a qualquer tempo.
Artigo 22. A Diretoria terá plenos poderes para administrar e gerir os negócios da SAF Vasco,
incluindo a implementação das diretrizes especificadas pelo Conselho de Administração ou
pela Assembleia Geral, de acordo com os termos previstos neste Estatuto e em lei.
(i) Diretor Presidente: (a) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; (b) orientar
e coordenar a atuação dos demais Diretores; (c) dirigir as atividades
relacionadas com o planejamento geral da SAF Vasco e suas controladas; (d)
manter os membros do Conselho de Administração informados sobre as
atividades e o andamento das operações da SAF Vasco; (e) representar a SAF
Vasco em assembleias gerais de acionistas e/ou de quotistas de sociedades
da qual a SAF Vasco faça parte, ou indicar um Diretor ou procurador para fazê-
lo; (f) conceder licença aos membros da Diretoria e indicar-lhes substitutos;
(g) propor ao Conselho de Administração as áreas de atuação de cada Diretor;
(h) tomar decisões de caráter de urgência de competência da Diretoria; (i)
exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho de
Administração e por este Estatuto;
(ii) Diretor Financeiro: (a) dirigir e liderar a administração e gestão das atividades
financeiras da SAF Vasco e suas controladas, incluindo a análise de
investimentos e definição dos limites de exposição a risco, propositura e
contratação de empréstimos e financiamentos, operações de tesouraria e o
planejamento e controle financeiras da SAF Vasco e suas controladas,
incluindo a análise de investimentos e definição dos limites de exposição a
risco, propositura e contratação de empréstimos e financiamentos, operações
de tesouraria e o planejamento e controle financeiro da SAF Vasco; (b)
representar a SAF Vasco perante os órgãos de controle e demais instituições
que atuam no mercado de capitais, se aplicável; (c) caso aplicável, prestar
informações ao público investidor, à CVM, às Bolsas de Valores em que a SAF
Vasco tenha seus valores mobiliários negociados e demais órgãos
relacionados às atividades desenvolvidas no mercado de capitais, conforme
legislação aplicável, no Brasil e no exterior; e (d) manter atualizado os registros
da SAF Vasco perante a CVM, se aplicável; e
Parágrafo Terceiro. Serão lavradas no livro próprio as atas das reuniões da Diretoria, que
adquirirão validade e eficácia mediante a assinatura dos Diretores participantes.
Artigo 24. Todos os atos, contratos ou documentos que impliquem responsabilidade para a
SAF Vasco, ou desonerem terceiros de responsabilidade ou obrigações para com a SAF Vasco
deverão, sob pena de não produzirem efeitos contra a mesma, ser assinados por (i) 1 (um)
Diretor ou (ii) 1 (um) procurador com poderes especiais, desde que tal procurador tenha sido
nomeado por 1 (um) Diretor.
Parágrafo Único. As procurações outorgadas pela SAF Vasco deverão (i) ser assinadas por
1 (um) Diretor; (ii) especificar expressamente os poderes conferidos; e (iii) conter prazo de
validade limitado a no máximo 1 (um) ano, ressalvada a outorga de poderes para
representação da SAF Vasco em processos administrativos e judiciais, que poderá ser por
prazo indeterminado.
Artigo 25. Compete a qualquer membro da Diretoria, além de exercer os poderes e
atribuições conferidos pelo presente Estatuto, cumprir outras funções que vierem a ser
fixadas pelo Conselho de Administração e/ou pela Assembleia Geral.
SEÇÃO IV
Do Conselho Fiscal
Parágrafo Sétimo. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela
Assembleia Geral em que forem eleitos e sua competência, deveres e responsabilidades
obedecerão ao disposto na Lei das S.A.
Parágrafo Oitavo. O Conselho Fiscal opinará sobre as contas anuais da Diretoria, orçamento
de capital, as demonstrações financeiras da SAF Vasco e as operações patrimoniais nelas
refletidas, além das atribuições estabelecidas no acordo de acionistas da SAF Vasco.
CAPÍTULO V
DO EXERCÍCIO FISCAL
Artigo 28. O lucro líquido do exercício terá obrigatoriamente a seguinte destinação: (i)
5% (cinco por cento) para a formação da reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do
capital social subscrito, sendo facultada à SAF Vasco deixar de constituir a reserva legal no
exercício em que seu saldo, acrescido do montante das reservas de capital previstas no art.
82, §1º, da Lei das S.A., exceder 30% (trinta por cento) do capital social; (ii) no mínimo 25%
(vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício (diminuído ou acrescido dos valores
destinados à constituição de reserva legal e à formação ou reversão da reserva para
contingências) como dividendo obrigatório e/ou juros sobre capital próprio, observado o
disposto no artigo 202, incisos II e III da Lei das S.A., ressalvado o disposto em acordo de
acionistas arquivado na sede social da SAF Vasco; e (iii) o saldo poderá, conforme deliberado
em Assembleia Geral, mediante proposta da Diretoria aprovada pelo Conselho de
Administração, ser destinado, total ou parcialmente, à uma reserva de lucros retidos
(“Reserva de Lucros”), sendo certo que os lucros não destinados na forma da lei e deste
Estatuto deverão ser distribuídos como dividendos, nos termos do art. 202, §6º da Lei das
S.A., observado o disposto em acordo de acionistas arquivado na sede social da SAF Vasco.
Artigo 30. A SAF Vasco levantará balanço trimestral e poderá, por determinação do
Conselho de Administração, levantar balanços em períodos menores.
CAPÍTULO VI
DA ARBITRAGEM
Artigo 32. A SAF Vasco, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Conciliação e
Arbitragem da FGV (“Câmara”), toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir
entre eles, relacionada com ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia,
interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas no presente Estatuto, na Lei
das S.A., na Lei nº 14.193/21, na Lei nº 9.615/98, nas normas editadas pelo BACEN e pela
CVM, bem como nas demais normas aplicáveis, além daquelas constantes das normas,
regulamentos, regimentos, resoluções, deliberações, portarias e instruções normativas da
FERJ, CBF, COMEBOL e da FIFA.
CAPÍTULO VIII
DA LIQUIDAÇÃO E DISSOLUÇÃO
Artigo 33. A SAF Vasco se dissolverá e entrará em liquidação nos casos previstos em lei
ou em virtude de deliberação da Assembleia Geral, competindo ao Conselho de
Administração determinar o modo de liquidação e nomear o liquidante.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 34. A SAF Vasco observará os acordos de acionistas arquivados em sua sede que
dispuserem sobre as restrições à circulação de ações, preferências para adquiri-las, o
exercício de voto, ou do poder de controle, nas Assembleias Gerais e nas reuniões do
Conselho de Administração, cumprindo-lhe fazer com que o Presidente da reunião do
Conselho de Administração ou a mesa da diretoria da Assembleia Geral, conforme o caso,
recuse a validade de voto proferido contra suas disposições.
Artigo 35. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e
regulados de acordo com o que preceitua a Lei das S.A., observado o previsto na Lei nº
14.193/21 na Lei nº 9.615/98 e demais leis, normas e regramentos, nacionais e internacionais.
Artigo 38. Os prazos estabelecidos neste Estatuto são contínuos não se interrompendo
nos feriados e começam a correr do primeiro dia após a intimação comprovada.
Artigo 39. O pavilhão do CRVG, a ser adotado pela SAF Vasco e pelas equipes de
futebol profissionais e não profissionais exploradas pela SAF Vasco como seu próprio
pavilhão, será preto, com uma faixa branca em diagonal partindo do canto superior do lado
da tralha, a Cruz de Malta em vermelho no centro e, na parte superior, duas estrelas
douradas, uma ao lado da outra; uma delas simbolizando as conquistas dos Campeonatos
Invicto de Mar e Terra no ano de 1945 e a outra a do Campeonato Brasileiro de Futebol do
ano de 1974. As cores da bandeira e a Cruz de Malta serão reproduzidas nos uniformes,
emblemas e insígnias usados pela SAF Vasco e pelas equipes de futebol profissionais e não
profissionais exploradas pela SAF Vasco.
Parágrafo Segundo. Os uniformes esportivos do CRVG, a serem adotados pela SAF Vasco
e pelas equipes de futebol profissionais e não profissionais exploradas pela SAF Vasco, serão
nas cores [=] com [=], contendo a seguinte descrição:
(i) Uniforme 1: (a) camisa [cor], podendo ter detalhes em [=], personalizada com
[=] ou com escudo do CRVG descrito no caput deste Artigo 39; (b) calção [cor]
ou [cor], podendo ter detalhes na cor oposta, personalizado com o símbolo
do CRVG; e (c) meias [cor] ou [cor], podendo ter detalhes na cor oposta,
personalizadas com o símbolo do CRVG;
(ii) Uniforme 2: (a) camisa [cor], podendo ter detalhes em [=], personalizada com
[=] ou com escudo do CRVG descrito no caput deste Artigo 39; (b) calção [cor]
ou [cor], podendo ter detalhes na cor oposta, personalizado com o símbolo
do CRVG; e (c) meias [cor] ou [cor], podendo ter detalhes na cor oposta,
personalizadas com o símbolo do CRVG; e
*****