CURSO DE TEOLOGIA
RIO DE JANEIRO
2020
BRUNNO MARTINS TEIXEIRA
RIO DE JANEIRO
2020
TEIXEIRA, Brunno Martins
42f.
Aprovado em ____/____/________.
BANCA EXAMINADORA
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Orientador de Conteúdo
Seminário Teológico Batista Carioca
_______________________________________________________
Orientadora de Forma
Seminário Teológico Batista Carioca
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Examinador 1
Seminário Teológico Batista Carioca
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Examinador 2
Seminário Teológico Batista Carioca
AGRADECIMENTOS
Aos orientadores Jairo Silvestre da Silva e Erika Coelho Miranda Soares pelo
apoio e direção a cada etapa, seja do curso ou da confecção desse documento.
RESUMO
The purpose of this document is to research scientific and religious faith dynamics,
based on a reference in each area. They are Thomas Kuhn on science and Paul
Tillich on theology and faith. After this research, is established an ethical discussion
to find out what are the possible approximations and the necessary distances
between the two areas from the analyzed thoughts, considering the current context.
Thus, this document addresses philosophical and epistemological themes. The
methodology used is bibliographic research of the thinkers on the theme followed by
an ethical discussion. It is hoped from this to clarify the reader on the subject and
reduce possible tensions between scientific and theological reasoning.
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 42
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1 INTRODUÇÃO
uma linha teológica antagônica ao calvinismo, que era predominante nos Estados
Unidos. E, apesar de ser crítico da igreja, ele dizia que “nela reconheci o meu lar”.
Nunca a abandonando e exercendo a atividade da pregação da palavra até seus
últimos momentos [CITATION CAL95 \p 11-14 \t \l 1046 ].
Sobre a vida profissional de Tillich, torna-se doutor em filosofia em 1911 e no
ano seguinte torna-se grau licenciado em teologia, que era o grau mais algo no
ensino alemão de teologia na época na Universidade de Halle, centro do pietismo
alemão. Foi ordenado pastor luterano em 1914, assumindo uma paróquia em Berlim.
Na 1ª Guerra Mundial, se voluntariou como capelão a fim de dar apoio espiritual aos
soldados, mas o que obteve foram traumas levando-o a refletir sobre a vida até
então.
A experiência de guerra foi um marco para o pensamento de Tillich, que
deixou a ingênua admiração pela cultura militar e o ideal liberal e burguês. A partir
desse evento tornou-se mais realista e crítico daquilo que admirava anteriormente.
Depois destes eventos ele assume a docência na Universidade de Berlim. Nesta
fase obtém-se os primeiros relatos sobre a ideia de uma teologia da cultura e de
envolvimentos com movimentos sociais, como o Socialismo Religioso. Também se
tornou crítico do socialismo russo, pois acreditava que sem fundamento religioso não
havia um como plano social, qualquer que fosse, obter sucesso[CITATION CAL95 \p
15 \l 1046 ].
Em 1925, ao mudar para a Universidade de Marburg, ele nota em seus alunos
uma forte influência neo-ortodoxa que rejeitava os teólogos liberais mais
proeminentes à época, como Schleiermacher, e bania discussões políticas e sociais
do fazer teológico. Neste período também teve contato com Heidegger.
No segundo semestre do mesmo ano, ele muda para Dresden, neste período
escreveu alguns de seus principais artigos, como “Realismo e fé”. Em 1929, se
muda para Frankfurt e, nesta última experiência docente na Alemanha, lecionou pela
primeira vez Filosofia da Religião e Filosofia Social. Como suas críticas ao nazismo
eram constantes, tornou-se um alvo, com o auge em 1932, após expor dez teses
sobre a igreja e o Terceiro Reich, publicá-la em livro e enviar diretamente para o
próprio Hitler. Entre os conteúdos da obra está a oposição entre “o cristianismo da
cruz contra o paganismo da suástica” [CITATION CAL95 \p 17 \t \l 1046 ].
Em 1933, com outro incidente numa igreja em Berlim, Tillich por acaso
encontra Reinhold Niebuhr, teólogo famoso nos Estados Unidos na época, que
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1046 ]. Isto pode ser considerado a primeira quebra do senso comum, que possui a
tendência em colocar a comunidade científica como local de ausência de crenças.
A respeito dos focos deste tipo de conhecimento, existem três para a
investigação científica dentro do estágio da ciência normal. Primeiro, os fatos para
os quais o paradigma se mostra revelador da natureza, ou seja, determinação do
fato significativo. O segundo está nos fenômenos que são previstos de forma
acertada pela teoria do paradigma, ou seja, na harmonização dos fatos com a teoria.
E o terceiro está no trabalho empírico de articulação da teoria do paradigma,
resolvendo problemas residuais da mesma e tornando-a capaz de resolver outros
quebra-cabeças. A desvantagem desse último é que ele esgota as atividades de
coleta de fatos para esse paradigma [CITATION KHU98 \p 46-48 \t \l 1046 ].
O cientista aderente da “ciência normal” tem como compromisso compreender
o mundo e ampliar a precisão do conhecimento humano. A adesão a esse
compromisso o leva a pesquisar detalhadamente algum aspecto da natureza. Caso
esse processo o leve a algo que ainda não se conhece bem, o cientista deve buscar
a melhora de seus métodos para tornar conhecido isto que encontrou de diferente
[CITATION KHU98 \p 65 \l 1046 ].
Sobre a resolução de problemas neste contexto coloca-se que “resolver um
problema da pesquisa normal é alcançar o antecipado de uma nova maneira”, pois
já se tem a ideia de resultado antes da pesquisa ser efetuada, a ponto de ser isso
que o incita. O que se pratica neste tipo de ciência é a capacidade de resolver
“quebra-cabeças” (problemas que medem a engenhosidade ou capacidade de
resolução de problemas) [CITATION KHU98 \p 57-66 \t \l 1046 ].
Outro ponto importante para se entender é sobre qual não é o foco dos
cientistas, que é a aplicação da teoria paradigmática para a previsão de informações
do cotidiano. Tal questão é deixada para os engenheiros e técnicos. O objetivo
desse foco “é apresentar uma nova aplicação do paradigma ou aumentar a precisão
de uma aplicação já feita”. Este foco se faz necessário porque é o meio pelo qual
pontos de contato entre uma teoria e a natureza prática são estabelecidos
[CITATION KHU98 \p 51 \t \l 1046 ].
A ciência normal é a ensinada na academia, seja na escola para os
pequenos, até nas faculdades que lidam com a fronteira do conhecimento de
determinada área. Sobre isso são utilizados os manuais, que para o grande público
são os livros e artigos. Eles são o meio pelo qual se tenta estabelecer a ciência
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uma revolução do conhecimento é algo localizado aos que lidam com isso. Os que
não são afetados diretamente pela mudança de tal área são incapazes de perceber
essa revolução, já que seus paradigmas não foram afetados [CITATION KHU98 \p
126 \t \l 1046 ].
Aprofundando o processo de revolução científica, este se dá pelo confronto
entre propostas de paradigma – do considerado novo contra a resistência do antigo
– e eventual escolha de um deles como o hegemônico. Ao contrário do que se
pensa pelo senso comum, a lógica não é o único fator determinante para essa
escolha. As técnicas argumentativas que se mostrem eficazes na comunidade que
faz a escolha são tão importantes e determinantes quanto a lógica, se não mais
[CITATION KHU98 \p 128 \t \l 1046 ].
O ato de mudar o paradigma necessariamente levará à necessidade de
mudança dos conceitos estabelecidos e familiares, levando a uma nova visão sobre
o assunto. Sobre isso Kuhn [CITATION KHU98 \p 137-138 \n \t \l 1046 ] coloca que:
Os paradigmas não diferem somente por sua substância, pois visam não
apenas à natureza, mas também à ciência que os produziu. Eles são fonte
de métodos, áreas problemáticas e padrões de solução aceitos por qualquer
comunidade científica amadurecida, em qualquer época que consideramos.
Consequentemente, a recepção de um novo paradigma requer com
frequência uma redefinição da ciência correspondente.
cientista que abraça um novo paradigma é como o homem que usa novas lentes
[CITATION KHU98 \p 156-157 \t \l 1046 ].
Um questionamento importante sobre o tema é: quem costumam ser os
primeiros a enxergar o mundo sob a perspectiva do novo paradigma? Como
resposta, em geral, os mais jovens e inexperientes, por não terem sido
contaminados o suficiente pela prática científica.
Outro ponto importante é: como se resolvem as disputas entre os paradigmas
antigos e novos? A disputa costuma ser resolvida por meio de verificações
probabilísticas, que são comparações com “todas as teorias imagináveis que se
adaptem ao mesmo conjunto de dados observados”, ou seja colocar um teste com
todas as possibilidades possíveis de paradigmas de forma a fechar a disputa, porém
isto não define completamente o vencedor.
A resolução de forma completa é possível somente através da mudança
súbita da forma de se ver o fato. E não costumam existir muitos cientistas que
executam essas mudanças em vida. O novo paradigma será adotado somente após
a renovação das gerações em um futuro de médio a longo prazo, pois como o
próprio Kuhn coloca: “a transferência de adesão de um paradigma a outro é uma
experiência de conversão que não pode ser forçada” [CITATION KHU98 \p 183-
191 \t \l 1046 ].
Isto se dá porque a conversão de paradigma não se dá através da prova, mas
sim da persuasão. E este processo terá como fatores importantes a história e
experiência de vida do cientista. O que nada tem a ver com o método científico
clássico. Assim, para um cientista aderir a um novo paradigma deverá ser
necessário o que o próprio Kuhn coloca como “fé”, que não precisa ser nem racional,
nem correta.
Apesar disso, a alegação que pode incluir aderentes ao novo paradigma,
normalmente novos aderentes da ciência, é mostrar que a mais recente forma de
observar o fenômeno consegue resolver problemas que colocavam o antigo
paradigma em crise.
Outra argumentação possível é o de “ser mais apropriado” ou “mais bonito”,
ou seja, argumento estético mesmo. Esta, em particular, se mostra muito eficiente
na pesquisa matemática. E todos esses fatores em conjunto, convertendo o maior
número de cientistas possível no menor tempo possível, torna o novo paradigma
algo mais expressivo. E, depois deste paradigma ser o novo padrão para quase a
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totalidade dos cientistas, aqueles que resistirem já não podem mais serem
chamados de cientistas, pois o que os guia agora é puramente a fé.
Caso um paradigma fosse julgado sempre apenas por pessoas práticas, que
examinem somente sua capacidade de resolução de problemas, as ciências teriam
poucas revoluções com alguma importância. Logo, o foco da discussão
argumentativa não são os problemas a serem resolvidos, mas sim “saber que
paradigma deverá orientar no futuro as pesquisas sobre problemas” [CITATION
KHU98 \p 192-200 \t \l 1046 ].
Como resultado de todo o processo se tem a produção de novos manuais e
adaptação das academias de formação, de modo a ensinar o novo paradigma desde
o início da caminhada formativa dos novos cientistas. Uma característica importante
deste novo momento é o retorno ao estado de ciência normal. Pois os manuais
como veículos pedagógicos estabelecem a ciência como cumulativa, ocultando as
revoluções necessárias para que a área de conhecimento em questão alcançasse o
atual patamar [CITATION KHU98 \p 175 \t \l 1046 ].
Boa parte da imagem que a sociedade tem da atividade científica vem de uma
fonte autoritária que disfarça de modo sistêmico a existência e significado das
revoluções científicas. Estas fontes são responsáveis pelos materiais de formação
dos novos cientistas, direcionando a comunidade a determinado corpo de
problemas, dados e teorias já articulados, sempre confirmando o paradigma aceito
da vez [CITATION KHU98 \p 174 \t \l 1046 ].
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3.2 CARACTERÍSTICAS DA FÉ
processo é necessário expor a definição sobre o termo: “Fé é estar possuído por
aquilo que nos toca incondicionalmente”, exigindo sujeição incondicional e
dedicação total à promessa de realização suprema, já que a “preocupação suprema
de uma pessoa não se esgota na simples exigência de sujeição incondicional; ela
contém igualmente promessa de realização suprema, que é esperada num ato de fé”
[CITATION PAU85 \p 5-6 \t \l 1046 ].
A fonte dessa fé está no fato de o homem ser consciente da infinitude que faz
parte sem poder tomar posse disso como propriedade, e possui como fundamento o
elemento incondicional, que possui validade última [CITATION PAU85 \p 11 \t \l
1046 ].
Outra característica da fé é sua relação com a certeza, na qual não existe o
problema teórico de certeza maior ou menor, do provável ou improvável. A fé lida
com um problema existencial: em torno da questão de ser ou não-ser. Ela se
encontra numa outra dimensão que todo parecer teórico. Fé não é dar crédito, nem
um conhecimento de menor probabilidade. Certeza da fé não é a certeza
condicionada de um juízo teórico [CITATION PAU85 \p 27 \t \l 1046 ].
“A fé é certeza na medida em que ela se baseia na experiência do sagrado”.
Porém, ao mesmo tempo, existe muita incerteza neste processo, já que está lidando
com o infinito a partir da finitude. Esta insegurança não pode ser anulada, mas sim
aceita [CITATION PAU85 \p 15 \t \l 1046 ].
Para entender melhor a relação da insegurança com a fé, é necessário
lembrar da definição dada por Tillich, pois se entender a fé como crença em algo,
serão irreconciliáveis dúvida e fé. Mas ao tomar a definição de fé como “aquilo que
toca alguém incondicionalmente”, essa dúvida se torna um elemento necessário à
fé, encerrada em seu risco.
Esta dúvida não está ligada a fatos ou consequências lógicas, não estando,
assim, ligada à questão científica, pois ela não está fundamentada na veracidade ou
não de uma tese, mas sim no conhecimento da incerteza ligada a toda verdade
existencial [CITATION PAU85 \p 16-18 \t \l 1046 ].
Diante disso, vale lembrar que a fé não é algo irracional, pois não é algo que
venha deste tipo de força, nem do inconsciente. Ela é algo que transcende tanto os
elementos racionais, quanto os irracionais da vivência humana. Mas apesar de
transcendê-los, não os destrói. Pois a fé não exclui a razão, mesmo em seu caráter
de exaltação, nem exclui os elementos não racionais. A fé possui ambos os
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3.3 CLASSIFICAÇÕES DE FÉ
É necessário dedicar uma seção para esclarecer do que não se trata fé, pois
é muito comum confundir algo distinto como se fosse a própria. Sobre isso, Tillich
[CITATION PAU85 \p 24 \n \t \l 1046 ] coloca que as interpretações errôneas sobre
a fé são baseadas em se tomar apenas uma das funções humanas como a
totalidade da mesma [CITATION PAU85 \p 24 \t \l 1046 ]. Esta seção será dedicada
a mostrar alguns exemplos práticos desse tipo de equívoco.
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A partir deste ponto, após exposição dos pensamentos dos autores sobre as
dinâmicas da ciência e da fé, serão colocados os possíveis pontos de aproximação e
necessários pontos de afastamento entre as dinâmicas, a partir do entendimento do
autor deste documento sobre o que foi exposto anteriormente.
A religião do homem está entre Deus e ele: o rei não tem que responder por
ela e nem pode o rei ser juiz entre Deus e o homem. Que haja, pois,
heréticos, turcos ou judeus, ou outros mais, não cabe ao poder terreno puni-
los de maneira nenhuma. [CITATION SHU20 \l 1046 ].
de fé pode até gerar uma nova vertente religiosa, mas é provável que a antiga não
só se se mantenha, mas também continue dominante – o que na ciência é mais
improvável.
Outro ponto de convergência entre a dinâmica científica e de fé é a
conversão. Pois esta se dá no meio científico de forma parecida com a de fé,
chegando a ser utilizada tal palavra pelo próprio Kuhn ao comentar sobre o assunto.
Isto acontece porque a conversão se dá, principalmente, a partir da persuasão, que
é algo subjetivo, ao invés de ser a partir simplesmente de provas objetivas. Sendo
possível que um cientista seja convertido a um novo paradigma científico, mesmo
ele sendo incorreta e menos racional que a anterior. Evidentemente esta também é
a dinâmica da conversão de fé.
O processo de substituição do paradigma científico de uma comunidade
científica e das doutrinas de uma comunidade de fé tem características similares.
Assim como exposto a respeito da ciência, a fé também costuma ter em seus jovens
e inexperientes os primeiros a enxergar o mundo sob a nova perspectiva da doutrina
diferente. E isto se dá pelo mesmo motivo, por não terem sido “contaminados” o
suficiente pela prática doutrinária da comunidade.
É possível comentar a respeito do mesmo assunto sobre a necessidade de os
costumes e doutrinas de até então fracassarem de forma evidente em resolver os
problemas levantados na comunidade, gerando a crise e dando chance de se
levantarem novas visões, novas doutrinas.
Assim como no meio científico, a resolução do impasse se dá a partir da
busca por qual é capaz de responder melhor aos anseios levantados pelas crises,
mas devido aos movimentos de resistência, a nova doutrina, ou se estabelece como
nova linha de fé, ou substitui a antiga, através da renovação das gerações. Pois,
tanto a mudança de paradigma, quanto de doutrina envolvem mudança súbita de
visão de mundo.
Esta súbita mudança de visão de mundo, não só para o cientista, mas
também para o teólogo, faz com que seja possível enxergar novas vertentes onde
antes era impossível, apesar de nada ter mudado, além do prisma pelo qual se
entende a fé e a revelação do Eterno, redefinindo assim, toda a religião, como
exemplo, se pode observar o fenômeno da Reforma Protestante. Pois apesar de o
Protestantismo também ser Cristianismo, como o Catolicismo do qual teve origem,
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O termo pode ser exemplificado a partir de uma palavra de uma língua que
não possua correspondente na outra, um exemplo seria a palavra “saudade” em
português que não possui correspondente para o inglês.
A partir desta definição de incomensurabilidade é possível afirmar que a
teologia e a ciência possuem tal característica entre si, já que não é possível traduzir
entre uma e outra diretamente sem haver prejuízos à compreensão de suas bases
conceituais. Isto significa que é impossível analisar, de forma total, a teologia a partir
da ciência e vice-versa, não que seja impossível compará-las.
Isto é importante para compreender que cada uma possui uma função
distinta, apesar das aproximações feitas anteriormente. Assim sendo, se faz
importante a valorização de cada área e o conhecimento das suas distinções. Já que
uma compreensão errada disto faz com que se confunda as duas e, desta forma, a
confusão atrapalha não só o entendimento de cada área, mas também incapacita a
pessoa a relacionar ciência e teologia.
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
TILLICH, P. Dinâmica da fé. Tradução de Walter O. Schlupp. 3ª. ed. São Leopoldo:
Sinodal, 1985. 87 p. ISBN 9788523304980.
TILLICH, P. Teologia da cultura. 18ª. ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2009. ISBN
85-86671-89-4.
TILLICH, P. Textos selecionados. São Paulo: Fonte Editorial, 2020. ISBN 978-85-
86671-70-8.