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“Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus.

” Deut 18:13

Lembre-se de que nunca alcançará mais elevada norma que a que se propuser. Fixe
pois alto seu alvo e passo a passo, embora com esforços dolorosos, abnegação e
sacrifício, subi até ao topo a escada do progresso. Que nada vos impeça. O destino
não teceu tão firmemente suas malhas ao redor de qualquer homem, que precisasse
permanecer desamparado e na incerteza. Circunstâncias adversas devem criar a firme
determinação de vencê-las. A transposição de um obstáculo dará maior capacidade e
ânimo para avançar. Insisti com resolução na direção correta, e então as circunstâncias
serão vossas auxiliares, não empecilhos. {PJ 175.5}

“Cristo morreu para que vó s pudésseis parar de pecar, e pecado é a


transgressã o da lei.” Review and Herald, 28 de agosto de 1894.

2 Ped 2 (“Não poupou os anjos” e outros textos interessantes)

Christ took humanity and bore the hatred of the world that He might show men and
women that they could live without sin, that their words, their actions, their spirit
might be sanctified to God. We can be perfect Christians if we will manifest this
power in our lives. When the light of heaven rests upon us continually we shall
represent Christ. It was the righteousness revealed in His life that distinguished Christ
from the world and called forth its hatred. {1SAT 402.3}

It is sin that alienates from God. “Whosoever committeth sin transgresseth also the
law: for sin is the transgression of the law. And ye know that he was manifested to
take away our sins; and in him is no sin. Whosoever abideth in him sinneth not:
whoso sinneth hath not seen him, neither known him.” {RH September 27, 1906, par.
3}
To every one who surrenders fully to God is given the privilege of living without
sin, in obedience to the law of heaven. {RH September 27, 1906, par. 4}
“Little children, let no man deceive you: he that doeth righteousness is righteous, even
as he is righteous. He that committeth sin is of the devil; for the devil sinneth from the
beginning. For this purpose the Son of God was manifested, that he might destroy the
works of the devil. Whosoever is born of God doth not commit sin.” {RH
September 27, 1906, par. 5}

“Há esperança para cada um de nós, mas de uma só maneira — apegando-nos a Cristo
e empregando toda energia para obter a perfeição de Seu caráter. Essa religião piegas
que faz pouco do pecado, e só realça o amor de Deus pelo pecador, encoraja os
pecadores a crer que Deus os salvará enquanto continuarem no pecado, sabendo que é
pecado. É isso que estão fazendo muitos que professam crer na verdade presente. A
verdade é mantida à parte de sua vida e essa é a razão pela qual não mais tem o poder
de convencer e converter a alma. Deve haver um esforço de cada nervo, fibra e
músculo para deixar o mundo, seus costumes, práticas e modas.” CT 84.1

“Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade,


reverência,8linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja
envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.” Tito 2:7 e
8
“As the will of man cooperates with the will of God, it becomes omnipotent.
Whatever is to be done at His command may be accomplished in His strength. All His
biddings are enablings.”{OFC 309.3}

“No dia do juízo, não será defendido o procedimento do homem que reteve a fraqueza
e imperfeição da humanidade. Para ele não haverá lugar no Céu. Ele não pôde
desfrutar a perfeição dos santos na luz. Quem não tem suficiente fé em Cristo para
crer que Ele pode livrá-lo de pecar, não tem a fé que lhe dará entrada no reino
de Deus.” — Manuscrito 161, 1897. {ME3 360.4}

“Não faleis de aflições e desalentos. Desviai o olhar destas coisas para Cristo. “Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” João 1:29. Sois a aquisição de Seu
sangue. Não decepcioneis Aquele que deu Sua vida para que pudésseis ser
vencedores. Ele foi tentado em todos os pontos em que vós e eu podemos ser
tentados, e, a fim de resistir, passou noites inteiras em oração e comunhão com
Seu Pai. Cristo não partiu deste mundo enquanto não tornou possível que toda
pessoa levasse uma vida de perfeita fé e obediência, e tivesse um caráter
perfeito.” {EDD 212.5}

“Deus fez por nó s o melhor de tudo que Ele podia fazer quando enviou do Céu
um Ser sem pecado, para manifestar a este mundo de pecado o que aqueles que
sã o salvos precisam ser no cará ter - puros, santos e imaculados, tendo Cristo
formado no íntimo. Ele enviou Seu ideal em Seu Filho, e ordenou que os homens
edifiquem cará ter em harmonia com esse ideal.” Carta 58, 1906.

Nada é, na aparência, mais impotente e, no entanto, realmente mais invencível, que a


alma que sente não ser nada e confia inteiramente nos méritos do Salvador. Deus
enviaria todos os anjos do Céu em auxílio de uma alma tal, de preferência a permitir
que fosse vencida. Mensagens aos Jovens, pág. 94. (Adicionar outros)

“Há pecadores no pastorado. Não estão eles porfiando por entrar pela porta estreita.
Deus não trabalha com eles, pois não pode suportar a presença do pecado. Essa é a
coisa que Sua alma aborrece. Mesmo aos anjos que estavam ao redor do Seu trono, a
quem Ele amava, mas que não conservaram seu primeiro estado de lealdade, expulsou
Deus do Céu com seu guia rebelde. A santidade é o fundamento do trono de Deus;
o oposto da santidade é o pecado; o pecado crucificou o Filho de Deus. Pudessem os
homens ver quão odioso é o pecado e não o tolerariam nem nele se educariam.
Reformariam sua vida e caráter. As faltas secretas seriam vencidas. Se quiserdes ser
santos nos Céus primeiramente precisais ser santos na Terra.” TM 145

Mark 9:23 (RAStr)


23 Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê.
Mark 10:26–27 (RAStr)
26 Eles ficaram sobremodo maravilhados, dizendo entre si: Então, quem pode ser
salvo? 27 Jesus, porém, fitando neles o olhar, disse: Para os homens é impossível;
contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível.
Matthew 19:16–22 (RAStr) comparar com Marcos 10:17 a 22
16 E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom,
para alcançar a vida eterna? 17 Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do
que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os
mandamentos. 18 E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não
adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; 19 honra a teu pai e a tua mãe e
amarás o teu próximo como a ti mesmo. 20 Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho
observado; que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende
os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
22 Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de
muitas propriedades.

Psalm 119:165 (RAStr)


165 Grande paz têm os que amam a tua lei;
para eles não há tropeço.

Jude 24–25 (RAStr)


24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com
exultação, imaculados diante da sua glória, 25 ao único Deus, nosso Salvador,
mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória majestade, império e soberania, antes de
todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!

2 Peter 1:10–11 (RAStr)


10 Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa
vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.
11 Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Matthew 6:13 (RAStr)


13 e não nos deixes cair em tentação;
mas livra-nos do mal
[pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!

1 Corinthians 10:13 (RAStr)


13 Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá
que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação,
vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.

2 Corinthians 3:18 (RAStr)


18
E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do
Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo
Senhor, o Espírito.

Psalm 119:11 (RAStr)


11 Guardo no coração as tuas palavras,
para não pecar contra ti.
“Ora, à quele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto
pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nó s” Efésios 3:20

“O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho” Sal 18:32

1 Peter 2:21–22 (RAStr)


21 Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em
vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, 22 o qual não
cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;

1 John 2:6 (RAStr)


6 aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.

1 Peter 1:14–15 (RAStr)


14 Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente
na vossa ignorância; 15 pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou,
tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento,

“Hoje o pecado é a mesma coisa maligna que era no tempo de Adão. O evangelho não
promete o favor de Deus para alguém que, com impenitência, viola Sua lei. A
depravação do coração humano, a culpa da transgressão, a ruína do pecado, são todas
manifestadas pela cruz em que Cristo proveu um meio de escape para nós.” FO, 86

“We want to impress upon you the necessity of cleansing yourselves from every stain
of sin. The church that Christ presents before the throne of his glory is without “spot,
or wrinkle, or any such thing.” Do you want to be among those who have washed
their robes of character in the blood of the Lamb? then, “cease to do evil; learn to do
well;” walk in the commandments and ordinances of your God blameless. You are not
to ask whether it suits your convenience to keep the truth of Heaven. You are to take
up your cross and follow Jesus, cost what it may. You will find that his “yoke is easy,
and his burden is light.” When you broke his law and incurred the penalty of death,
God did not spare his only begotten Son, that you might be brought from the path of
transgression into the way of life and holiness; and will you neglect so great salvation,
and refuse to comply with the conditions of eternal life”RH January 31, 1888, par. 9

“Todos os que pela fé obedecem aos mandamentos de Deus atingirão a condição de


inocência em que Adão vivia antes de sua transgressão.” Signs of the Times, 21 de
julho de 1902.

“Everyone who by faith obeys God’s commandments, will reach the condition of
sinlessness in which Adam lived before his transgression.”{Mar 224.5}

[Princípio da lei = Amor]


Matthew 10:37–39 (RAStr)
37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama
seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; 38 e quem não toma a
sua cruz e vem após mim não é digno de mim. 39 Quem acha a sua vida perdê-la-á;
quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.
[Sede Perfeitos]
“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. ...
Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é
morta.” Tiago 2:24-26. É necessário ter fé em Jesus e crer que sois salvos por Ele;
mas há perigo em assumir a posição que muitos assumem, dizendo: “Estou salvo.”
Muitos têm dito: “Deveis praticar boas obras, e então vivereis”; mas, à parte de
Cristo, ninguém pode praticar boas obras. Muitos, hoje, dizem: “Crê, tão somente crê,
e viverás.” A fé e as obras vão juntas, crer e fazer se combinam. O Senhor não requer
da alma humana menos hoje do que exigiu de Adão no Paraíso, antes da queda:
perfeita obediência, justiça sem mácula. O que Deus requer, sob o concerto da graça,
é exatamente tão amplo como o que requereu no Paraíso: harmonia com Sua lei, que é
santa, justa e boa. O evangelho não enfraquece as reivindicações da lei; ele exalta a lei
e a torna gloriosa. Sob o Novo Testamento, não se requer menos do que foi exigido
sob o Antigo Testamento. Que ninguém se entregue à ilusão, tão agradável ao coração
humano, de que Deus aceitará a sinceridade, não importa qual seja a fé, não importa
quão imperfeita seja a vida. Deus requer de Seu filho obediência perfeita. {ME1
373.1}

“O que Deus pediu de Adã o antes de sua queda foi obediência perfeita a Sua lei.
Deus requer agora o que exigiu de Adão - perfeita obediência, justiça
completa, sem falha aos Seus olhos. Deus nos ajude a dar-Lhe tudo quanto Sua
lei requer. Nã o o podemos fazer sem aquela fé que introduz a justiça de Cristo na
vida diá ria.” ME Vol 2, 381

“Adam was required to render strict obedience to God’s commandments, and no


lower standard is presented to those who desire salvation today. Christ has
promised us sufficient power to reach this high standard. He says: “Whatsoever
ye shall ask in My name, that will I do, that the Father may be glorified in the Son.
If ye shall ask anything in My name, I will do it. If ye love Me, keep My
commandments. And I will pray the Father, and He shall give you another
Comforter, that He may abide with you forever; even the Spirit of truth; whom
the world can not receive.” [John 14:13-17.]”{PH045 3.1}

“Deus requer de Seus filhos perfeiçã o. Sua lei é um transcrito de Seu cará ter, e é o
padrã o de todo cará ter. Essa norma infinita é apresentada a todos, para que
não haja má compreensão no tocante à espécie de homens que Deus quer
ter para compor o Seu reino. A vida de Cristo na Terra foi uma expressã o
perfeita da lei de Deus, e quando os que professam ser Seus filhos receberem
cará ter semelhante ao de Cristo, obedecerã o aos mandamentos de Deus. Entã o o
Senhor pode contá -los com toda a confiança entre os que formarã o a família do
Céu. Trajados com as vestes gloriosas da justiça de Cristo, participarã o da ceia do
Rei. Têm o direito de associar-se com a multidã o lavada no sangue. O homem que
foi à ceia sem a veste de bodas representa a condiçã o de muitos hoje em dia.
Professam ser cristã os e reclamam as bênçã os e privilégios do evangelho;
contudo nã o sentem a necessidade de transformaçã o de cará ter. Nunca sentiram
verdadeiro arrependimento dos pecados. Nã o reconhecem a necessidade de
Cristo, nem exercem fé nEle. Não venceram suas inclinações para a injustiça,
herdadas e cultivadas. Contudo pensam ser bastante bons em si mesmos, e
confiam em seus pró prios méritos em vez de nos de Cristo. Como ouvintes da
Palavra, vã o ao banquete, mas nã o tomaram a veste da justiça de Cristo.” PJ 315

“Cristo veio à Terra e viveu uma vida de perfeita obediência, para que homens e
mulheres, por meio de Sua graça, pudessem também viver vidas de perfeita
obediência. Isso é necessário para sua salvação. Sem santidade nenhum
homem verá a Deus” RH, 15 de Março de 1906

"Se nos desviarmos do dever por um pouquinho que seja, corremos o risco
de seguir uma trajetória de pecado que termina em perdição. Há esperança
para cada um de nó s, mas só de um modo: apegando-nos a Cristo e empregando
todas as energias para alcançar a perfeiçã o de Seu cará ter. Essa religião
sentimental que não faz caso do pecado e que só se demora no amor de
Deus pelo pecador, estimula-o a crer que Deus o salvará embora continue
em pecado e saiba que é pecado. É assim que estão procedendo muitos que
professam crer na verdade presente. A verdade é mantida fora de sua vida, e
esta é a razã o por que ela nã o tem mais poder para convencer e converter a alma.
Deve haver o má ximo esforço de todo nervo, e espírito e mú sculo para deixar o
mundo, seus costumes, suas prá ticas e suas modas. ... Se abandonardes o pecado
e exercerdes viva fé, as riquezas das bênçã os do Céu serã o vossas.”(Mensagens
Escolhidas, vol. 2, p. 154 e 155).

“Deus requer de nó s perfeita obediência a Sua lei - a expressã o de Seu cará ter.
"Anulamos, pois, a lei, pela fé? Nã o, de maneira nenhuma, antes confirmamos a
lei." Rom. 3:31. Esta lei é o eco da voz de Deus, dizendo a nó s: Mais santos, sim,
mais santos ainda. Desejai a plenitude da graça de Cristo; sim, almejai a justiça
tende fome e sede dela. A promessa é: "Sereis fartos." Seja vosso coraçã o imbuído
de intenso anseio por essa justiça, cujo efeito a Palavra de Deus declara ser paz, e
seu fruto, repouso e segurança, para sempre.” ME Vol 3, 202 e 203

“Há muitos que se perderão porque dependem de uma religião legal, ou do


mero arrependimento pelo pecado. Mas o arrependimento pelo pecado, por si
só , nã o pode operar a salvaçã o de alma alguma. O homem nã o pode ser salvo por
suas pró prias obras. Sem Cristo, é impossível que ele renda a perfeita
obediência à lei de Deus; e o céu não pode ser ganho por uma obediência
imperfeita, pois isso colocaria todo o céu em perigo, e possibilitaria uma
segunda rebeliã o.” ST 30 de Dezembro de 1889

“É chegado o tempo em que podemos esperar que o Senhor faça grandes coisas
por nó s. Nossos esforços nã o devem afrouxar nem enfraquecer. Devemos crescer
em graça e no conhecimento do Senhor. Antes de a obra encerrar-se e terminar o
selamento do povo de Deus, receberemos o derramamento do Espírito de Deus.
Anjos do Céu, encontrar-se-ã o em nosso meio. O presente é um tempo de
adaptaçã o para o Céu, quando precisamos andar em inteira obediência a todos
os mandamentos de Deus.” Carta 30, 1907.

If it were not possible for us to be commandment-keepers, then why does He


make the obedience to His commandments the proof that we love Him? (Verse
14) reads, “And the Word was made flesh, and dwelt among us, (and we beheld
his glory, the glory as of the only begotten of the Father,) full of grace and truth.”
“Whosoever committeth sin transgresseth also the law: for sin is the
transgression of the law.” {Lt16-1892.9}

[Não há desculpas para o pecado]


“A tentação mais forte não pode desculpar o pecado. Por maior que seja a
pressã o exercida sobre a alma, a transgressã o é o nosso pró prio ato. Nã o está no
poder da Terra nem do inferno compelir alguém a fazer o mal. Sataná s ataca-nos
em nossos pontos fracos, mas nã o é o caso de sermos vencidos. Por mais severo
ou inesperado que seja o ataque, Deus nos proveu auxílio e em Sua força
podemos vencer.” PP, 421.

“A mais forte tentaçã o nã o é desculpa para o pecado. Por maior que seja a
pressã o exercida sobre a mente, a transgressão é nosso próprio ato. Nã o está
no poder da Terra ou do inferno compelir alguém a pecar. A vontade tem de
consentir, o coraçã o tem de ceder, do contrá rio a paixã o nã o poderá dominar a
razã o, nem a iniqü idade triunfar sobre a justiça.” Signs of the Times, 15 de abril
de 1913.

“Com fé e oraçã o todos podem satisfazer os requisitos do evangelho. Nenhum


homem pode ser forçado a transgredir. É preciso primeiro obter seu pró prio
consentimento; a alma tem de propor-se a praticar o ato pecaminoso, antes de a
paixã o poder dominar a razã o, ou a iniqü idade triunfar sobre a consciência. A
tentação, por forte que seja, nunca é desculpa para o pecado. "Os olhos do
Senhor estã o sobre os justos, e os Seus ouvidos atentos ao seu clamor." Sal.
34:15. Clama ao Senhor, alma tentada! Lança-te, desamparada, indigna, sobre
Jesus, e invoca-Lhe a promessa. O Senhor ouvirá . Ele sabe quã o fortes sã o as
inclinaçõ es do coraçã o natural, e ajudará em cada ocasiã o de tentaçã o. Caíste em
pecado? Então, sem demora, procura de Deus a misericórdia e o perdão. ...
A misericó rdia é ainda oferecida ao pecador. O Senhor nos chama em todos os
nossos extravios: "Voltai, ó filhos rebeldes, Eu curarei as vossas rebeliõ es." Jer.
3:22.” Testimonies, vol. 5, pá g. 177.

“O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o pensamento
humano. "Sede vó s pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus."
Mat. 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redençã o visa ao nosso
completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado
a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para
que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la
de pecar. A influência do tentador nã o deve ser considerada desculpa para
qualquer má açã o. Satanás rejubila quando ouve os professos seguidores de
Cristo apresentarem desculpas quanto à sua deformidade de caráter. São
essas escusas que levam ao pecado. Nã o há desculpas para pecar. Uma santa
disposiçã o, uma vida cristã , sã o acessíveis a todo filho de Deus, arrependido e
crente. O ideal do cará ter cristã o, é a semelhança com Cristo. Como o Filho do
homem foi perfeito em Sua vida, assim devem Seus seguidores ser perfeitos na
sua.” DTN, 311

“Muitos parecem pensar que é impossível nã o cair em tentaçã o, que eles nã o têm
poder para vencer; e pecam contra Deus com os lá bios, expressando desalento e
dú vida, em vez de fé e coragem. Cristo foi tentado em todos os pontos, à nossa
semelhança, mas sem pecado. Ele disse: “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada
tem em Mim.” Que significa isto? Significa que o príncipe do mal nã o pô de
encontrar em Cristo uma posiçã o vantajosa para sua tentaçã o; e pode suceder a
mesma coisa conosco.” — RH, 10 de Maio de 1891 (Mensagens Escolhidas Vol.
3, 192)

“Nã o existe desculpa para o pecado, ou para a indolência. Jesus abriu o caminho,
e deseja que Lhe sigamos as pegadas. Ele sofreu, Ele sacrificou-Se como nenhum
de nó s o pode fazer, a fim de pô r ao nosso alcance a salvaçã o. Nã o precisamos
desanimar-nos. Jesus veio ao nosso mundo para trazer ao homem poder divino, a
fim de que, por Sua graça, fô ssemos transformados em Sua semelhança.” The
Signs of the Times, 16 de junho de 1890

“Mas a histó ria de Davi nã o fornece defesa ao pecado. Era quando ele andava no
conselho de Deus que era chamado homem segundo o coraçã o de Deus. Pecando,
isto cessou de ser verdade com relaçã o a ele, até que pelo arrependimento
voltasse ao Senhor. A Palavra de Deus compreensivelmente declara: "Esta coisa
que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor." II Sam. 11:27. E o Senhor disse a
Davi pelo profeta: "Por que, pois, desprezaste a Palavra do Senhor, fazendo o mal
diante de Seus olhos ? ... Agora, pois, nã o se apartará a espada jamais da tua casa,
porquanto Me desprezaste." II Sam. 12:9 e 10. Embora Davi se arrependesse de
seu pecado, e fosse perdoado e aceito pelo Senhor, colheu os resultados da
semente que ele pró prio semeara. Os juízos sobre ele e sua casa testificam da
aversã o de Deus ao pecado.” PP, 723

“Vivendo uma vida sem pecado, testificou Ele de que todo filho e filha de Adã o
pode resistir à s tentaçõ es daquele que primeiro trouxe o pecado ao mundo.
Cristo trouxe aos homens e mulheres o poder de vencer.” ME Vol 1, 226

“Ninguém diga: Nã o posso remediar meus defeitos de cará ter. Se chegardes a


esta decisã o, certamente deixareis de alcançar a vida eterna. A impossibilidade
está em nossa pró pria vontade. Se nã o quiserdes nã o vencereis. A dificuldade
real vem da corrupçã o de um coraçã o nã o santificado, e do desejo de nã o se
submeter à direçã o de Deus.” MJ, 99

“Só com risco de infinita perda é que podemos condescender com o pecado, por
pequenino que seja. O que nó s nã o vencermos, vencer-nos-á a nó s, operando a
nossa destruiçã o.” CC, 32 e 33

[Como vencer]
“É a fé, e ela só , que, em vez de dispensar-nos da obediência, nos torna
participantes da graça de Cristo, a qual nos habilita a prestar obediência.” – {CC
60.2}

Matthew 1:21 (RAStr)


21 Ela dará à luz um filho e lhe porá s o nome de Jesus, porque ele salvará o seu
povo dos pecados deles.
Romans 1:5–6 (RAStr)5 por intermédio de quem viemos a receber graça e
apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os
gentios, 6 de cujo nú mero sois também vó s, chamados para serdes de Jesus
Cristo.

Titus 2:11–14 (RAStr)

11 Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,


12 educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixõ es mundanas,
vivamos, no presente século, sensata justa e piedosamente, 13 aguardando a
bendita esperança e a manifestaçã o da gló ria do nosso grande Deus e Salvador
Cristo Jesus, 14 o qual a si mesmo se deu por nó s, a fim de remir-nos de toda
iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de
boas obras.

2 Corinthians 9:8 (RAStr)

8 Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em
tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,

Ezekiel 36:26–27 (RAStr)

26 Dar-vos-ei coraçã o novo e porei dentro de vó s espírito novo; tirarei de vó s o


coraçã o de pedra e vos darei coraçã o de carne. 27 Porei dentro de vó s o meu
Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os
observeis.

Jude 24 (RAStr)

24 Ora, à quele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos
apresentar com exultaçã o, imaculados diante da sua gló ria,

1 Corinthians 15:10 (RAStr)

10 Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida,
nã o se tornou vã ; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, nã o eu,
mas a graça de Deus comigo.

Ephesians 6:11–13 (RAStr)


11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as
ciladas do diabo; 12 porque a nossa luta nã o é contra o sangue e a carne, e sim
contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiõ es celestes. 13 Portanto,
tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de
terdes vencido tudo, permanecer inabalá veis.

John 17:17–19 (RAStr)

17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me


enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E a favor deles eu me
santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.

“A lei é uma expressã o do pensamento de Deus: quando a recebem em Cristo,


ela se torna nosso pensamento. Ela nos eleva acima do poder dos desejos e
tendências naturais, acima das tentações que nos conduzem ao pecado.
“Grande paz têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” [Sl
119:165]. Nada os levará a tropeçar.

Nã o há nenhuma paz na injustiça. Os ímpios estã o em guerra contra Deus. Mas
quem recebe a justiça da lei em Cristo está em harmonia com o Céu.
“Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” [Sl 85:11].
(The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1574-1576).

Ninguém diga: “Nã o posso vencer meus defeitos de cará ter”; pois se assim
considerarem, entã o nã o podem ter a vida eterna. A impossibilidade toda está
em vossa vontade. Se nã o querem, isto constitui o nã o é possível. {FFD 115.2}

A verdadeira dificuldade é a corrupção de um coração não santificado, e a


má vontade de submeter-se à vontade de Deus. Quando, nascido do coraçã o,
tiverem um determinado propó sito de vencer, terã o a disposiçã o para vencer, e
cultivarã o os traços de cará ter desejá veis, e se empenharã o no conflito com firme
e perseverante esforço. Exercerã o incessante vigilâ ncia sobre seus defeitos de
cará ter, e cultivarã o costumes corretos nas pequenas coisas. A dificuldade de
vencer será diminuída proporcionalmente à santificaçã o do coraçã o pela graça
de Cristo. — The Youth’s Instructor, 7 de Setembro de 1893. {FFD 115.3}

“O poder que está perto para libertar do dano físico e da angú stia está perto
também para salvar do mal maior, tornando possível ao servo de Deus manter
sua integridade sob todas as circunstâ ncias, e triunfar através da graça divina.”
PP 545

“Quando Jesus foi despertado para enfrentar a tempestade, estava em perfeita


paz. Nenhum indício de temor na fisionomia ou olhar, pois receio algum havia em
Seu coraçã o. Contudo, nã o era na posse da força onipotente que Ele descansava.
Nã o era como o "Senhor da Terra, do mar e do Céu" que repousava em sossego.
Esse poder, depusera-o Ele, e diz: "Eu nã o posso de Mim mesmo fazer coisa
alguma." Joã o 5:30. Confiava no poder de Seu Pai. Foi pela fé - no amor e
cuidado de Deus - que Jesus repousou, e o poder que impô s silêncio à
tempestade, foi o poder de Deus. Como Jesus descansou pela fé no cuidado do
Pai, assim devemos repousar no de nosso Salvador.” DTN 336

“"Na verdade, na verdade vos digo", continuou Cristo, "que aquele que crê em
Mim também fará as obras que Eu faço." Joã o 14:12. O Salvador estava
profundamente ansioso por que Seus discípulos compreendessem para que fim
Sua divindade estava unida à humanidade. Ele veio ao mundo para manifestar a
gló ria de Deus, a fim de que o homem fosse erguido por Seu poder restaurador.
Deus Se revelou nEle, para que Se pudesse manifestar neles. Jesus nã o revelou
qualidades, nem exerceu poderes que os homens nã o possam possuir mediante a
fé nEle. Sua perfeita humanidade é a que todos os Seus seguidores podem
possuir, se forem sujeitos a Deus como Ele o foi. "E as fará maiores do que estas;
porque Eu vou para Meu Pai." Por estas palavras Cristo nã o queria dizer que as
obras dos discípulos seriam de um mais exaltado cará ter que as Suas, mas que
seriam de maior extensã o. Ele nã o Se refere meramente à operaçã o de milagres,
mas a tudo quanto se realiza sob a operaçã o do Espírito Santo.” DTN, 664

“Nã o vos assenteis na poltrona de Satanás, dizendo que nã o adianta, que nã o


podeis deixar de pecar, que nã o há em vó s poder para vencer. Nã o há poder em
vó s, separados de Cristo, mas tendes o privilégio de ter Cristo permanentemente
em vosso coraçã o pela fé, e Ele pode vencer o pecado em vós, quando com Ele
cooperardes. ... Podeis ser cartas vivas, conhecidas e lidas por todos os
homens. Nã o deveis ser cartas mortas, mas vivas, testificando perante o mundo
que Jesus é capaz de salvar.” YI, 29 de junho de 1893.

“Joã o chamou a atençã o do povo para o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do
mundo. Ele disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" Há
muita coisa nessa expressão "que tira". A pergunta é: Continuaremos a pecar
como se fosse impossível vencermos? Como devemos vencer? Como Cristo
venceu, e esta é a ú nica maneira. Ele orava a Seu Pai celestial. Podemos fazer a
mesma coisa. ... Quando tentados a falar e praticar o que é mau, resisti a Sataná s,
dizendo: "Nã o submeterei minha vontade ao teu domínio. Cooperarei com o
poder divino e, pela graça, serei vencedor." Manuscrito 83, 1891

“Cristo tomou todas as providências para a santificaçã o de Sua igreja. Ele fez
abundante provisão para que cada alma tenha tal graça e poder que seja
mais do que vencedora na guerra contra o pecado ... Ele veio a este mundo e
viveu uma vida sem pecado, para que, no poder de Cristo, Seu povo também
possa viver vidas impecáveis. Ele deseja que eles pratiquem os princípios da
verdade e mostrem ao mundo que a graça de Deus tem poder para santificar o
coraçã o.” RH 1 de Abril de 1902
“A graça de Cristo e a lei de Deus sã o insepará veis. Em Jesus a misericó rdia e a
verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram. Em Sua vida e cará ter Ele
nã o só revela o cará ter de Deus, mas a possibilidade do homem. Era Ele o
representante de Deus e o exemplo da humanidade. Apresentou ao mundo o que
a humanidade poderia tornar-se quando, pela fé, unida à divindade. O Filho
unigênito de Deus tomou sobre Si a natureza do homem, plantando Sua cruz
entre a Terra e o Céu. Pela cruz o homem foi atraído para Deus, e Deus para o
homem. A justiça transferiu-se de sua elevada e respeitá vel posiçã o, e as cortes
celestiais, os exércitos da santidade, achegaram-se à cruz, prostrando-se com
reverência; pois junto da cruz foi satisfeita a justiça. Pela cruz o pecador foi
atraído para fora da fortaleza do pecado, da confederaçã o do mal, e a cada nova
aproximaçã o da cruz seu coraçã o se abranda e em penitência ele brada: "Foram
meus pecados que crucificaram o Filho de Deus." Junto da cruz abandona ele
seus pecados, e pela graça de Cristo transforma-se o seu cará ter. O Redentor
ergue do pó o transgressor e coloca-o sob a guia do Espírito Santo. Ao
contemplar o Redentor, encontra o pecador esperança, certeza e alegria. A fé
apega-se amorosamente a Cristo. A fé opera pelo amor e purifica a alma.” ME
Vol1, 349

“Todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal devem demonstrar a


verdade do evangelho e seu poder salvador na vida. Deus nada requer sem
prover os meios para o cumprimento. Pela graça de Cristo podemos cumprir
tudo quanto Deus exige. Todas as riquezas do Céu devem ser reveladas pelo
povo de Deus. "Nisto é glorificado Meu Pai", disse Cristo, "que deis muito fruto; e
assim sereis Meus discípulos." Joã o 15:8.” PJ 301

“Todos sã o responsá veis por suas açõ es, enquanto sã o provados neste mundo.
Todos terã o poder para controlar suas açõ es se o quiserem. Se forem fracos na
virtude, pureza de pensamentos e açõ es, poderão obter auxílio do Amigo do
indefeso. Jesus está familiarizado com todas as fraquezas da natureza humana e,
se Lhe rogarem, dará forças para vencer às mais poderosas tentações. Todos
poderã o obter essa força, se a buscarem com humildade.” OC, 466.

“Cristo nos mostrou o que devemos fazer quando tentados. Quando Ele disse a
Sataná s: "Retira-te" (Mat. 4:10), o tentador nã o pô de resistir a essa ordem. Foi
obrigado a se afastar. Contorcendo-se de ó dio, o chefe rebelde deixou a presença
do Redentor do mundo. Por hora, o combate havia terminado. A vitó ria de Cristo
fora tã o completa quanto a derrota de Adã o. Do mesmo modo, devemos resistir e
vencer a Sataná s. O Senhor nos diz: "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vó s. Chegai-
vos a Deus, e Ele Se chegará a vó s." Tia. 4:7 e 8.” VJ 48

“Dizei ao tentado que nã o olhe à s circunstâ ncias, à fraqueza do pró prio eu, ou ao
poder da tentaçã o, mas ao poder da Palavra de Deus. Toda a sua força nos
pertence. ‘Escondi a Tua Palavra no meu coraçã o’, diz o salmista, ‘para nã o pecar
contra Ti.’ Sal. 119:11. ‘Pela palavra dos Teus lá bios me guardei da vereda do
destruidor.’ Sal. 17:4.” Temperança, 10

“Nosso Pai celestial mede e pesa cada prova antes de permitir que ela
sobrevenha ao crente. Ele considera as circunstâncias e força daquele que
vai ficar sob a prova e o teste de Deus, e jamais permite que as tentaçõ es sejam
mais fortes do que a capacidade de resistência. Se a alma é sobrecarregada, a
pessoa subjugada, isso nunca pode ser atribuído a Deus, como tendo deixado de
dar forças em graça, mas o tentado nã o esteve vigiando e orando e, pela fé, nã o se
apropriou das provisõ es que Deus tinha em abundante reserva para ele. Cristo
nunca falhou a um crente em sua hora de combate. O crente tem de clamar a
promessa e enfrentar o inimigo em nome do Senhor, e ele desconhecerá
qualquer coisa semelhante a fracasso.” Manuscrito 6, 1889.

"Se Tu podes fazer alguma coisa, tem compaixã o de nó s, e ajuda-nos." Mar. 9:22.
Quanta alma oprimida pelo pecado tem repetido esta sú plica! E a todos responde
o compassivo Salvador: "Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê." Mar. 9:23.
É a fé que nos liga ao Céu, e nos traz força para resistir aos poderes das trevas.
Deus providenciou, em Cristo, meios para vencer todo mau traço de
caráter, e resistir a toda tentação, por mais forte que seja. Mas muitos
sentem que lhes falta a fé, e assim permanecem afastados de Cristo. Que essas
almas, em sua impotente indignidade, se lancem sobre a misericó rdia de seu
compassivo Salvador. Nã o olheis para vó s mesmos, mas para Cristo." DTN 429

“Conquanto tenhamos de estar em harmonia com a lei de Deus, não somos


salvos pelas obras da lei; contudo, não podemos ser salvos sem obediência.
A lei é a norma pela qual é avaliada o cará ter. Mas nã o podemos absolutamente
guardar os mandamentos de Deus sem a graça regenerador
a de Cristo. Só Jesus pode purificar-nos de todo pecado. Ele nã o nos salva pela lei,
nem nos salvará na desobediência à lei.” FO, 85

“A força da tentaçã o para condescender com o apetite só pode ser medida pela
inexprimível angú stia de nosso Redentor naquele longo jejum, no deserto. Sabia
Ele que a condescendência com o apetite pervertido de tal modo afetaria as
percepçõ es do ser humano que se nã o discerniriam as coisas sagradas. Adã o caiu
pela condescendência com o apetite; Cristo venceu pela negaçã o do apetite. E
nossa ú nica esperança de reaver o É den está no firme domínio pró prio. Se o
poder da condescendência com o apetite era tã o forte sobre os homens que, para
lhe quebrar as garras, o divino Filho de Deus, em favor do homem, teve de
suportar um jejum de quase seis semanas, que tarefa se depara ao cristã o!
Entretanto, por grande que seja a luta, ele pode vencer. Pelo auxílio daquele
poder divino que resistiu à s mais ferozes tentaçõ es que Sataná s podia inventar,
ele, também, pode ter inteiro êxito em sua guerra contra o mal, e poderá no final
ter na fronte a coroa do vencedor, no reino de Deus.” CTBH, pá gs. 53 e 54

“Cristo venceu as tentaçõ es de Sataná s como homem. Toda pessoa pode vencer
como Cristo venceu. Ele humilhou-Se por causa de nó s. Foi tentado em todas as
coisas à nossa semelhança. Remiu o ignominioso fracasso e queda de Adã o, e foi
vitorioso, demonstrando assim a todos os mundos nã o caídos, e à humanidade
decaída, que o homem podia guardar os mandamentos de Deus pelo poder
divino que lhe é concedido pelo Céu. Jesus, o Filho de Deus, humilhou-Se por
causa de nó s, suportou a tentaçã o por nó s, venceu em nosso favor para mostrar-
nos como podemos ser vitoriosos. Ele ligou assim os Seus interesses com a
humanidade pelos laços mais íntimos e deu a positiva certeza de que não
seremos tentados além das nossas forças, pois juntamente com a tentação
proverá livramento.” ME Vol 3, 136 e 137

"Nesta época de provaçã o precisamos animar-nos e confortar-nos mutuamente.


As tentaçõ es de Sataná s sã o maiores agora do que nunca, pois ele sabe que o seu
tempo é curto, e que muito breve todos os casos estarã o decididos, ou para a vida
ou para a morte. Nã o é tempo de nos deixarmos vencer pelo desâ nimo nem de
sucumbir sob as provaçõ es; devemos sobrepor-nos a todas as nossas afliçõ es, e
confiar inteiramente no todo-poderoso Deus de Jacó . O Senhor me mostrou que
Sua graça é suficiente em todas as nossas provaçõ es; e conquanto sejam
maiores do que nunca antes, podemos todavia vencer toda tentação, se
retivermos absoluta confiança em Deus, e pela Sua graça sairemos vitoriosos.
Se vencemos as provaçõ es e ganhamos a vitó ria sobre as tentaçõ es de Sataná s,
suportamos entã o a prova de nossa fé que é mais preciosa do que o ouro, e nos
achamos mais fortes e mais bem preparados para enfrentar a provaçã o seguinte.
Mas se desanimamos e cedemos à s tentaçõ es de Sataná s, ficaremos mais fracos,
nã o alcançaremos recompensa pela prova, nem estaremos tã o bem preparados
para a pró xima. Desta maneira tornar-nos-emos cada vez mais fracos, até que
sejamos levados em cativeiro por Sataná s, à sua vontade. Devemos estar
revestidos de toda a armadura de Deus, e prontos cada momento para suster
conflito com os poderes das trevas. Quando nos assaltarem tentaçõ es e
provaçõ es, vamos a Deus, e com verdadeira agonia de alma oremos a Ele. Nã o
nos despedirá Ele vazios, mas nos dará graça e força para vencer e quebrar o
poder do inimigo. Oh! oxalá todos pudessem ver estas coisas na sua verdadeira
luz, e suportar as dificuldades como bons soldados de Cristo! Entã o Israel
avançaria, forte em Deus, na força de Seu poder." PE , 46

“Pela medida da graça que Ele concede ao instrumento humano, ninguém


precisa perder o Céu. A perfeiçã o de cará ter é alcançá vel por todo aquele que
nela se empenha. Isto é a pró pria base do novo concerto evangélico. A lei de
Jeová é a á rvore; o evangelho sã o as perfumosas flores e os frutos que ela
produz.” ME, vol. 1, 211 e 212.

(“Se, portanto, a perfeiçã o houvera sido mediante o sacerdó cio levítico (pois nele
baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se
levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que nã o fosse
contado segundo a ordem de Arã o? 12 Pois, quando se muda o sacerdó cio
necessariamente há também mudança de lei.” Heb 7:11 a 12)
(“Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua
fraqueza e inutilidade 19 (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por
outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.” Heb
7:18 e 19)

“Se nã o fosse possível aos seres humanos sob o concerto abraâ mico guardar os
mandamentos de Deus, cada um de nó s estaria perdido. O concerto abraâ mico é
o concerto da graça. "Pela graça sois salvos." Efés. 2:8. Filhos desobedientes?
Nã o, obedientes a todos os Seus mandamentos.” SDABC, vol. 1, pá g. 1.092.
“Antes de serem lançados os fundamentos da Terra, foi feito o concerto de que
todos os que fossem obedientes, todos os que, por meio da abundante graça
provida, se tornassem santos no cará ter e sem culpa diante de Deus,
apropriando-se dessa graça, seriam filhos de Deus. Este concerto, feito desde a
eternidade, foi dado a Abraã o centenas de anos antes da vinda de Cristo. Com
que interesse e com que ardor Cristo na humanidade estudava os seres humanos
para ver se eles se apoderariam da provisã o oferecida!” FEC, 403.

“O plano da salvaçã o nã o é compreendido como sendo o meio pelo qual o poder


divino é trazido ao homem, a fim de que seu esforço humano seja inteiramente
bem-sucedido. Ser perdoado da maneira como Cristo perdoa, não é somente
ser absolvido, mas também renovado no espírito do nosso entendimento. O
Senhor diz: "Dar-te-ei um coraçã o novo." A imagem de Cristo deve ser gravada na
pró pria mente, coraçã o e alma. O apó stolo declara: "Nó s, porém, temos a mente
de Cristo." I Cor. 2:16. Sem o processo transformador que só pode ocorrer pelo
poder divino, as propensõ es originais para pecar permanecem no coraçã o com
toda a sua intensidade, para forjar novas correntes, para impor uma escravidã o
que jamais poderá ser rompida pelo poder humano. Mas os homens nunca
poderã o entrar no Céu com seus velhos gostos, inclinaçõ es, ídolos, idéias e
teorias. O Céu nã o seria um lugar de alegria para eles; pois tudo estaria em
conflito com seus gostos, apetites e inclinaçõ es, e se oporia dolorosamente a seus
traços de cará ter naturais e cultivados. A felicidade é o resultado de santidade e
de conformidade com a vontade de Deus. Os que querem ser santos no Céu
precisam primeiro ser santos na Terra; pois quando deixarmos a Terra,
levaremos nosso cará ter conosco, e isto será simplesmente levar conosco alguns
dos elementos do Céu que nos foram comunicados pela justiça de Cristo.” RH,
19 de agosto de 1890.

A misericó rdia nos convida a entrar pelas portas na cidade de Deus, e a justiça se
compraz em conceder a toda pessoa obediente amplos privilégios como membro
da família real, filho do Rei celestial. Se fô ssemos defeituosos no cará ter, nã o
poderíamos passar pelas portas que a misericó rdia abriu para os obedientes;
pois a justiça permanece junto à entrada, e exige santidade de todos os que
desejam ver a Deus. {Ma 331.3}

Caso se extinguisse a justiça e fosse possível que a misericó rdia divina abrisse as
portas para toda a raça humana, sem levar em conta o cará ter, haveria pior
condiçã o de descontentamento e rebeliã o no Céu do que antes da expulsã o de
Sataná s. Seriam quebradas a paz, a felicidade e a harmonia do Céu. A mudança da
Terra para o Céu nã o alterará o cará ter dos homens; a felicidade dos remidos no
Céu resulta do cará ter formado nesta vida segundo a imagem de Cristo. Os santos
no Céu primeiro terã o sido santos na Terra. {Ma 331.4}

[Obediência Perfeita]
A lei divina requer que amemos a Deus supremamente e ao nosso pró ximo como
a nó s mesmos. Sem o exercício desse amor, a mais alta profissão de fé é
mera hipocrisia. "Amará s o Senhor teu Deus de todo o teu coraçã o, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E
o segundo, semelhante a este, é: Amará s o teu pró ximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos", diz Cristo, "depende toda a lei e os profetas." Mat. 22:37-40.
A lei requer obediência perfeita. "Qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em
um só ponto, tornou-se culpado de todos." Tia. 2:10. Nem um desses dez
preceitos pode ser violado sem deslealdade para com o Deus do Céu. O mínimo
desvio de suas reivindicações, por negligência ou transgressão deliberada,
é pecado, e todo pecado expõe o pecador à ira de Deus. Obediência era a
condiçã o ú nica sob a qual o Israel antigo devia receber o cumprimento das
promessas que os tornaram o povo altamente favorecido por Deus; e a
obediência a essa lei trará hoje, a indivíduos e a naçõ es, tã o grandes bênçã os
como teria proporcionado aos hebreus. É necessária a obediência à lei, não só
para nossa salvação, mas para a felicidade nossa e de todos aqueles com
quem nos relacionamos. "Muita paz têm os que amam a Tua lei, e para eles nã o
há tropeço" (Sal. 119:165), diz a Palavra inspirada. Todavia homens finitos
apresentam ao povo essa lei santa, justa e boa, essa lei da liberdade, que o
pró prio Criador adaptou à s necessidades humanas, como um jugo de servidã o,
jugo que homem algum é capaz de suportar. É , porém, o pecador que considera a
lei como jugo penoso; é o transgressor que nã o vê beleza em seus preceitos. Pois
a mente carnal "nã o é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser". Rom.
8:7. "Pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rom. 3:20); "pois o pecado é a
transgressã o da lei." I Joã o 3:4. É pela lei que os homens sã o convencidos do
pecado; e têm eles de sentir-se pecadores, expostos à ira de Deus, antes de
reconhecerem sua necessidade de um Salvador. Satanás opera constantemente
para diminuir no homem o conceito do ofensivo caráter do pecado. E os que
pisam a pés a lei de Deus, fazem a obra do grande enganador, pois rejeitam a
única norma pela qual podem definir o pecado, e com isso impressionar a
consciência do transgressor. A lei de Deus alcança os desígnios secretos que,
embora sejam pecaminosos, sã o muitas vezes passados por alto, mas que em
realidade sã o a base e a prova do cará ter. É o espelho para o qual deve olhar o
pecador, se quiser ter conhecimento correto de seu cará ter moral. E quando se
vê condenado por essa grande norma de justiça, seu pró ximo gesto deve ser
arrepender-se de seus pecados e buscar o perdã o mediante Cristo. Deixando de
isso fazer, muitos procuram quebrar o espelho que lhes revela os defeitos, anular
a lei que lhes aponta as manchas da vida e do cará ter. Vivemos numa época de
grande impiedade. Multidõ es se acham escravizadas por costumes pecaminosos
e há bitos maus, e os grilhõ es que os prendem sã o difíceis de romper. A
iniqü idade, qual inundaçã o, cobre a Terra. Crimes quase terríveis demais para
serem mencionados, sã o de ocorrência diá ria. E todavia homens que professam
ser vigias nos muros de Siã o nos ensinam que a lei se destinava aos judeus tã o-
somente, e tornou-se ultrapassada com os gloriosos privilégios que introduziram
a dispensaçã o evangélica. Nã o haverá uma relaçã o entre a dominante ilegalidade
e crime, e o fato de que pastores e povo mantêm e ensinam que a lei já nã o está
em vigência? O poder de condenaçã o da lei de Deus estende-se nã o só à s coisas
que praticamos, mas à s coisas que deixamos de praticar. Nã o nos devemos
justificar ao omitirmos a prá tica das coisas que Deus requer. Devemos nã o só
cessar de fazer o mal, mas também aprender a fazer o bem. Concedeu-nos Deus
faculdades que devem ser exercitadas em boas obras; e se essas faculdades nã o
forem postas em uso, certamente seremos considerados servos maus e
negligentes. Podemos nã o ter cometido pecados graves; essas ofensas podem
nã o estar registradas contra nó s no livro de Deus; mas o fato de que nossos atos
nã o estã o registrados como puros, bons, elevados e nobres, demonstrando que
nã o usamos os talentos que nos foram confiados, isso nos coloca sob condenaçã o.
A lei de Deus existiu antes de ter sido criado o homem. Adaptava-se à s condiçõ es
de seres santos; mesmo os anjos eram por ela governados. Depois da queda, nã o
foram alterados os princípios de justiça. Coisa alguma foi tirada da lei; nem um
ú nico de seus santos preceitos era susceptível de ser aperfeiçoado. E como
existiu desde o princípio, assim continuará a existir através dos séculos eternos.
"Acerca dos Teus testemunhos", diz o salmista, "soube, desde a antiguidade, que
Tu os fundaste para sempre." Sal. 119:152. Por essa lei, que governa os anjos, que
requer pureza nos mais secretos pensamentos, desejos e disposiçõ es, e que
permanece firme "para todo o sempre" (Sal. 111:8), todo o mundo será julgado
no dia de Deus, o qual se aproxima rapidamente. Podem os transgressores
lisonjear-se pensando que o Altíssimo nã o sabe, que o Todo-poderoso nã o
considera; Ele nã o os suportará para sempre. Cedo receberã o a recompensa de
seus feitos, a morte que é o salá rio do pecado; ao passo que a naçã o justa, que
guardou a lei, será introduzida através dos portais de pérolas da cidade celestial,
e coroada de vida imortal e de jú bilo, na presença de Deus e do Cordeiro.” ME,
Vol 1 , 218 a 220

“A condiçã o de vida eterna é hoje justamente a mesma que sempre foi -


exatamente a mesma que foi no paraíso, antes da queda de nossos primeiros pais
- perfeita obediência à lei de Deus, perfeita justiça. Se a vida eterna fosse
concedida sob qualquer condiçã o inferior a essa, correria perigo a felicidade do
Universo todo. Estaria aberto o caminho para que o pecado, com todo o seu
cortejo de infortú nios e misérias, se imortalizasse.
Era possível a Adã o, antes da queda, formar um cará ter justo pela obediência à
lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se
acha decaída, e nã o podemos tornar-nos justos. Visto como somos pecaminosos,
profanos, nã o podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Nã o possuímos
justiça em nó s mesmos com a qual pudéssemos satisfazer à s exigências da lei de
Deus. Mas Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na Terra em meio de
provas e tentaçõ es como as que nos sobrevêm a nó s. Viveu uma vida sem pecado.
Morreu por nó s, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua
justiça. Se vos entregardes a Ele e O aceitardes como vosso Salvador, sereis
entã o, por pecaminosa que tenha sido vossa vida, considerados justos por Sua
causa. O cará ter de Cristo substituirá o vosso cará ter, e sereis aceitos diante de
Deus exatamente como se nã o houvésseis pecado. E ainda mais, Cristo mudará o
coraçã o. Nele habitará , pela fé. Pela fé e contínua submissão de vossa vontade
a Cristo, deveis manter essa ligaçã o com Ele; e enquanto isso fizerdes, Ele
operará em vó s o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade.” CC 62

“As condiçõ es da salvaçã o sã o sempre as mesmas. Vida, vida eterna, é para todos
que obedeçam à lei de Deus. ... Sob o novo concerto, as condições pelas quais a
vida eterna pode ser alcançada são as mesmas do velho concerto - perfeita
obediência. ... No novo e melhor concerto, Cristo cumpriu a lei para o
transgressor da lei, se ele O aceitar pela fé como seu Salvador pessoal. ... No
melhor concerto somos purificados do pecado pelo sangue de Cristo.” SDA Bible
Commentary, vol. 7, pá g. 931.

“There is no safety nor repose nor justification in transgression of the law.


Man cannot hope to stand innocent before God, and at peace with Him through
the merits of Christ, while he continues in sin. He must cease to transgress, and
become loyal and true. As the sinner looks into the great moral looking glass,
he sees his defects of character. He sees himself just as he is, spotted, defiled, and
condemned. But he knows that the law cannot in any way remove the guilt or
pardon the transgressor. He must go farther than this. The law is but the
schoolmaster to bring him to Christ. He must look to his sin-bearing Saviour. And
as Christ is revealed to him upon the cross of Calvary, dying beneath the weight
of the sins of the whole world, the Holy Spirit shows him the attitude of God to all
who repent of their transgressions. “For God so loved the world, that he gave his
only begotten Son, that whosoever believeth in him should not perish, but have
everlasting life” (John 3:16).“ 1SM, 213

“A humanidade de Cristo estava unida à divindade, e nesta força Ele


suportaria todas as tentações que Satanás trouxesse contra Ele, e manteria
ainda Sua vida incontaminada pelo pecado. E esse poder para vencer, dá-lo-ia
Ele a todo filho e filha de Adão que aceitasse pela fé os justos atributos de Seu
cará ter.” SDA Bible Commentary, vol. 7, pá g. 927.

“Estamos nó s dispostos a pagar o preço da vida eterna? Estamos prontos para


nos assentar e calcular as custas para ver se o Céu vale sacrifícios como o de
morrer ao pró prio eu e permitir que nossa vontade seja inclinada e moldada em
perfeita conformidade com a vontade de Deus? Até que tal se dê, não será por
nós experimentada a transformadora graça de Deus.” MM Lugares Celestias,
155

[Níveis de perfeição]
“Eis que Deus nã o confia nos seus servos e aos seus anjos atribui imperfeiçõ es” Jó
4:18

“Como homem, Jesus era perfeito, e todavia cresceu em graça. "E crescia Jesus em
sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." Luc. 2:52.
Mesmo o mais perfeito cristã o pode crescer continuamente no conhecimento e
no amor de Deus. “ TS VOL 1 PAG 114

“A obra de nossa vida deve ser avançar constantemente para a perfeiçã o do


cará ter cristã o, sempre nos esforçando em busca de conformidade com a
vontade de Deus. Os esforços aqui iniciados continuarã o através da eternidade. O
progresso feito aqui será nosso ao entrarmos na vida futura.” CD, 29

“Se os filhos dos homens, segundo o melhor de sua habilidade, obedecessem a


essa lei adquiririam força mental e poder de discernimento para compreender
ainda mais dos propó sitos e planos de Deus. E esse progresso seria contínuo, nã o
apenas durante a vida presente, mas através dos séculos eternos; pois, por muito
que avancemos no conhecimento da sabedoria e poder de Deus, sempre há um
infinito além.” ME, Vol 1, 218

“O ideal de Deus para com Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o
mais elevado pensamento humano. O Deus vivo deu em Sua santa lei um
transcrito de Seu cará ter. O maior Mestre que o mundo já conheceu é Jesus
Cristo; e qual foi a norma dada por Ele a todos quantos nEle crêem? "Sede vó s,
pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:48. Como
Deus é perfeito em Sua elevada esfera de ação, assim o homem pode ser
perfeito em sua esfera humana. O ideal do caráter cristão é a semelhança
com Cristo. Diante de nós abre-se uma senda de contínuo progresso. Temos
um objeto a alcançar, uma norma a atingir, que incluem tudo que é puro, bom,
nobre e elevado. Deve haver contínuo esforço e constante progresso para a
frente e para cima, rumo à perfeiçã o do cará ter. ... Sem a operação divina, o
homem não pode fazer nenhuma coisa boa. Deus chama todo homem ao
arrependimento, julgue haver-se arrependido para entã o se dirigir a Jesus. O
Salvador está de contínuo atraindo os homens ao arrependimento; só o que eles
precisam é submeter-se ou deixar-se atrair, e o coraçã o se lhes derreterá em
contriçã o. Nesta grande luta pela vida eterna, cabe ao homem uma parte a
fazer - corresponder à operação do Espírito Santo. É necessá rio um conflito
para romper com os poderes das trevas, e o Espírito nele opera a fim de isso
realizar. O homem, porém, nã o é um ser passivo, para se salvar na indolência. É
chamado a distender cada mú sculo e exercitar cada faculdade na luta pela
imortalidade; todavia é Deus quem supre a eficiência. Nenhum ser humano
pode ser salvo em indolência. O Senhor nos manda: "Porfiai por entrar pela
porta estreita, porque Eu vos digo que muitos procurarã o entrar e nã o poderã o."
Luc. 13:24. "Porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdiçã o,
e muitos sã o os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado, o
caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." Mat. 7:13 e 14.” CP 365,
366

“Temos como modelo Alguém que é tudo em todos, o primeiro entre dez mil,
Alguém cuja excelência está além de comparaçã o. Que disse o Divino Mestre? -
"Sede vó s, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat.
5:48. Atormentar-nos-ia Cristo exigindo de nó s uma impossibilidade? - Nunca,
nunca! Que honra nos confere Ele ao animar-nos a ser santos em nossa esfera,
como o Pai o é em Sua esfera! E pelo Seu poder somos capazes de fazer isso; pois
Ele declara: "É -Me dado todo o poder no Céu e na Terra". Mat. 28:18. Esse
ilimitado poder, é vosso privilégio e meu suplicar.” Carta 20, 1902.

“Ninguém que verdadeiramente ame e tema a Deus continuará a transgredir a


lei, seja em que forma for. Quando o homem transgride, fica sob a condenaçã o da
lei e esta se torna para ele um jugo de escravidã o. Seja qual for sua profissã o, ele
nã o está justificado, isto é, perdoado. "A lei do Senhor é perfeita e refrigera a
alma." Sal. 19:7. Mediante a obediência vem a santificaçã o do corpo, alma e
espírito. Esta santificaçã o é um processo progressivo e uma subida de um nível
de perfeição para outro.” Carta 155, 1902.
“Mas, embora Deus possa ser justo e ao mesmo tempo justificar o pecador, pelos
méritos de Cristo, homem algum pode cobrir sua alma com as vestes da justiça
de Cristo, enquanto comete pecados conhecidos, ou negligencia conhecidos
deveres. Deus requer a completa entrega do coração, antes que possa
ocorrer a justificação; e para que o homem conserve essa justificação, tem
de haver obediência contínua, mediante ativa e viva fé que opera por amor e
purifica a alma.” FO, 100

“A germinaçã o da semente representa o início da vida espiritual, e o


desenvolvimento da planta é uma bela figura do crescimento cristã o. Como
ocorre na natureza, assim é na graça; nã o pode haver vida sem crescimento. A
planta precisa crescer ou morrer. Como seu crescimento é silencioso e
imperceptível, mas constante, assim é o desenvolvimento da vida cristã . Nossa
vida pode ser perfeita em cada fase de desenvolvimento; contudo haverá
progresso contínuo, se o propó sito de Deus se cumprir em nó s. A santificação é
obra de toda uma vida. Multiplicando-se as oportunidades, ampliar-se-á nossa
experiência e Pá g. 66 crescerá nosso conhecimento. Tornar-nos-emos fortes para
assumir as responsabilidades, e nossa maturidade será proporcional aos nossos
privilégios.” PJ 65 e 66

“O cará ter formado segundo a semelhança divina é o ú nico tesouro que deste
mundo podemos levar para o futuro. Aqueles que nesta vida estã o sob a
instruçã o de Cristo, levarã o consigo, para as mansõ es celestes, todo aprendizado
divino. E no Céu deveremos progredir continuamente. Que importâ ncia tem,
pois, nesta vida o desenvolvimento do cará ter!{PJ 176.3}

Os seres celestiais cooperarã o com o agente humano que procura com fé


decidida a perfeiçã o de cará ter que se manifeste na açã o perfeita. A todo que se
empenha nesta obra, Cristo diz: Estou à tua destra, para te auxiliar. Colaborando
a vontade do homem com a de Deus, ela se torna onipotente. Tudo que deve ser
feito a Seu mando pode ser cumprido por Seu poder. Todas as Suas ordens sã o
promessas habilitadoras.” {PJ 176.4}

[Cristo obedeceu como um de nós]


Hebrews 4:15 (RAStr)
15 Porque nã o temos sumo sacerdote que nã o possa compadecer-se das nossas
fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem
pecado.

“Ele é nosso exemplo. Se pudermos lembrar isto, e imitá -Lo, seremos muito mais
fortes em Deus. Se o Salvador dos homens, com Sua força divina, sentia a
necessidade de oraçã o, quanto mais deviam os fracos mortais, pecadores, sentir
a necessidade de oraçã o - oraçã o fervorosa, constante! Quando Cristo Se via mais
tenazmente assaltado pela tentaçã o, nã o comia nada. Confiava-Se a Deus, e
mediante fervorosa oraçã o e perfeita submissã o à vontade de Seu Pai, saía
vencedor. Os que professam a verdade para estes ú ltimos dias, acima de todas as
outras classes de professos cristã os, devem imitar o grande Modelo na oraçã o.”
TS Vol 1, 221

“Como o Salvador viera para viver como nosso exemplo, deveria suportar o
sofrimento como nó s precisamos suportá -lo. Nã o deveria operar nenhum
milagre para beneficiar a Si pró prio. Seus milagres deveriam ser somente em
favor dos outros. A essa intimaçã o de Sataná s, Jesus respondeu: "Está escrito:
Nã o só de pã o viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de
Deus." Mat. 4:4. Desse modo, Ele mostrou que obedecer à Palavra de Deus é
mais importante que conseguir o alimento material. Aqueles que obedecem
aos preceitos de Deus têm a promessa de ter todas as suas necessidades supridas
na vida presente e também na vida futura.” VJ, 46

“O grande Mestre veio a nosso mundo, nã o somente para fazer expiaçã o pelo
pecado, mas também para ser um mestre tanto por preceito como pelo exemplo.
Veio mostrar ao homem como guardar a lei na humanidade, de modo que ele nã o
tivesse nenhuma desculpa para seguir seu pró prio critério imperfeito. Vemos a
obediência de Cristo. Sua vida era sem pecado. A obediência durante toda a Sua
vida é uma censura à humanidade desobediente. A obediência de Cristo não
deve ser posta de lado como se fosse completamente diferente da
obediência que Ele requer de nós individualmente. Cristo nos mostrou que
é possível para toda a humanidade obedecer às leis de Deus. ... O trabalho de
Cristo nã o foi um serviço de coraçã o dividido. Cristo veio, nã o para fazer Sua
pró pria vontade, e, sim, a vontade dAquele que O enviou. Jesus declara: "Andai
nas pegadas de Minha qualidade de Filho, em toda a obediência. Eu obedeço
como só cio da grande firma. Deveis obedecer como em sociedade com o Filho de
Deus. Muitas vezes nã o vereis claramente o caminho; rogai, entã o, a Deus, e Ele
vos dará sabedoria e coragem e fé para avançar, deixando todas as questõ es com
Ele." Precisamos compreender, na medida do possível, a verdadeira natureza
humana de nosso Senhor. O divino e o humano foram unidos em Cristo, e ambos
eram completos.” ME Vol 3, 135

“O Filho de Deus havia assumido em Si mesmo a natureza humana e cumpria-Lhe


agir como homem em idênticas circunstâ ncias. Entretanto, nã o operaria um
milagre para meramente satisfazer a curiosidade ou salvar a Si mesmo da dor e
humilhaçã o a que homens em situaçõ es semelhantes teriam que se sujeitar. VJ,
129 e 130

“Muitos há que nã o consideram esse conflito entre Cristo e Sataná s como tendo
relaçã o especial com sua pró pria vida; pouco interesse tem para eles. Mas, essa
luta repete-se nos domínios de cada coraçã o. Ninguém abandona jamais as
fileiras do mal para o serviço de Deus, sem enfrentar os assaltos de Sataná s. As
sedutoras sugestõ es a que Cristo resistiu, foram as mesmas que tã o difícil
achamos vencer. A pressã o que exerciam sobre Ele era tanto maior, quanto Seu
cará ter era superior ao nosso. Com o terrível peso dos pecados do mundo sobre
Si, Cristo suportou a prova quanto ao apetite, o amor do mundo e da ostentaçã o,
que induz à presunçã o. “ DTN, 116

“Pretendem muitos que era impossível Cristo ser vencido pela tentaçã o. Neste
caso, nã o teria sido colocado na posiçã o de Adã o; nã o poderia haver obtido a
vitó ria que aquele deixara de ganhar. Se tivéssemos, em certo sentido, um
mais probante conflito do que teve Cristo, então Ele não estaria habilitado
para nos socorrer. Mas nosso Salvador Se revestiu da humanidade com todas
as contingências da mesma. Tomou a natureza do homem com a possibilidade
de ceder à tentaçã o. Não temos que suportar coisa nenhuma que Ele não
tenha sofrido.” DTN 417

“Nã o precisamos classificar a obediência de Cristo, por si mesma, como alguma


coisa para a qual Ele Se achava particularmente adaptado, por Sua especial
natureza divina, pois Ele Se encontrava diante de Deus como o representante do
homem e foi tentado como substituto e fiador do homem. Se Cristo possuísse
um poder especial que o homem não tem o privilégio de possuir, Satanás
ter-se-ia aproveitado desse fato. A obra de Cristo era tirar das reivindicaçõ es
de Sataná s o seu domínio sobre o homem, e só podia fazê-lo da maneira como Ele
veio - como homem, tentado como homem e prestando a obediência de um
homem. ...

Tende em mente que a vitória e a obediência de Cristo são as de um


verdadeiro ser humano. Em nossas conclusõ es, cometemos muitos erros
devido a nossas idéias errô neas acerca da natureza humana de nosso Senhor.
Quando atribuímos a Sua natureza humana um poder que nã o é possível que o
homem tenha em seus conflitos com Sataná s, destruímos a inteireza de Sua
humanidade. Ele concede Sua graça e poder imputados a todos os que O aceitam
pela fé. A obediência de Cristo a Seu Pai era a mesma obediência que é
requerida do homem. O homem nã o pode vencer as tentaçõ es de Sataná s sem
combinar o poder divino com a sua habilidade. Assim foi com Jesus Cristo: Ele
podia lançar mã o do poder divino. Ele nã o veio ao nosso mundo para prestar a
obediência de um Deus inferior a um superior, mas como homem, para obedecer
à Santa Lei de Deus, e desta maneira Ele é nosso exemplo.” ME, Vol 3, 139

“Joã o 14:12 “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará
também as obras que eu faço e outras maiores fará , porque eu vou para junto do
Pai.” O Salvador estava profundamente ansioso por que Seus discípulos
compreendessem para que fim Sua divindade estava unida à humanidade. Ele
veio ao mundo para manifestar a gló ria de Deus, a fim de que o homem fosse
erguido por Seu poder restaurador. Deus Se revelou nEle, para que Se
pudesse manifestar neles. Jesus não revelou qualidades, nem exerceu
poderes que os homens não possam possuir mediante a fé nEle. Sua perfeita
humanidade é a que todos os Seus seguidores podem possuir, se forem sujeitos a
Deus como Ele o foi. "E as fará maiores do que estas; porque Eu vou para Meu
Pai." Por estas palavras Cristo nã o queria dizer que as obras dos discípulos
seriam de um mais exaltado cará ter que as Suas, mas que seriam de maior
extensã o. Ele nã o Se refere meramente à operaçã o de milagres, mas a tudo
quanto se realiza sob a operaçã o do Espírito Santo.” DTN 664

[É impossível obedecer?]

Tão perfeito é o caráter apresentado como devendo pertencer ao homem a


fim de ser discípulo de Cristo, que os incrédulos dizem não ser possível que
qualquer criatura humana o alcance. Mas nã o deve ser apresentada norma em
nada inferior por todos os que professam ser filhos de Deus. Nã o sabem os
incrédulos que é provido auxílio divino a todos os que o buscam, pela fé. Todas as
providências foram tomadas em favor de toda pessoa que procure ser
participante da natureza divina e ser completa em Jesus Cristo. Todo defeito
deve ser descoberto e removido do cará ter, com uma decisã o que a nada poupe.
{LuC 205.2}

“É requerida obediência exata, e os que dizem nã o ser possível levar uma vida
perfeita, lançam sobre Deus a acusaçã o de injustiça e falsidade”LES 2T/89, Ed.
Professor, p.48 , RH Fev 7, 1957

“o unigênito Filho de Deus veio ao nosso mundo como homem, para revelar ao
mundo que os homens podem guardar a lei de Deus. Sataná s, o anjo caído,
declarara que nenhum homem podia guardar a Lei de Deus depois da
desobediência de Adã o. Ele alegava que toda a raça humana estava sob o seu
domínio.

O Filho de Deus colocou-Se em lugar do pecador, e passou pelo terreno em que


Sataná s caiu, e suportou a tentaçã o no deserto, a qual era cem vezes mais forte
do que aquilo que já incidiu ou virá a incidir sobre o ser humano. Jesus resistiu à s
tentaçõ es de Sataná s do mesmo modo que toda alma tentada pode resistir:
chamando-lhe a atençã o para o relato inspirado e dizendo: "Está escrito."”
(Mensagens Escolhidas, vol. 3, pá g. 136).

“Sempre devemos ser gratos porque Jesus provou para nó s, por fatos concretos,
que o homem pode guardar os mandamentos de Deus, contradizendo a falsidade
de Sataná s de que o homem nã o pode guardá -los. O Grande Mestre veio ao nosso
mundo para estar à frente da humanidade, para assim elevar e santificar a
humanidade por Sua santa obediência a todos os requisitos de Deus, mostrando
que é possível obedecer a todos os mandamentos de Deus. Ele demonstrou que é
possível uma obediência que dure toda a vida. Portanto Ele dá ao mundo homens
escolhidos e representativos, como o Pai deu o Filho, para exemplificarem em
sua vida a vida de Jesus Cristo.” ME Vol 3, 139

“Cristo foi enviado ao mundo para desmentir a falsidade de Sataná s, de que Deus
fizera uma lei que o homem nã o podia guardar. Assumindo a forma humana, Ele
veio à Terra e, por uma vida de obediência, mostrou que Deus fizera uma lei que
o homem podia guardar. Mostrou que é possível ao homem obedecer
perfeitamente a lei. Aqueles que aceitam Cristo como seu Salvador, tornam-se
participantes de Sua natureza divina e capacitados a seguir Seu exemplo,
vivendo em obediência a todos os preceitos da lei. Pelos méritos de Cristo, o
homem deve mostrar pela obediência que podia estar no Céu e nã o se rebelaria.”
Manuscrito 48, 1893.

“The enemy will suggest that the Lord will not keep us from sinning, and
make us obedient to all his requirements. He will direct our mind to our past
imperfections, to our sins, failures, and mistakes, and tell us we need not expect
to come off conquerors at last. We are not to listen to the suggestions of the
enemy, or think that our unaided efforts can save us, but we are to believe that
Jesus does the work for us. At times when we have exercised a little faith, we
have experienced a little help, and we have hoped to be victorious overcomers.
But have we had faith that through Christ we should be able to overcome
every temptation as he overcame? We have not generally exercised this
quality of faith.” {ST September 12, 1892, par. 2}

“Sataná s declarou que era impossível, para os filhos e filhas de Adã o, observarem
a Lei de Deus, e assim acusou a Deus de falta de sabedoria e amor. Se eles nã o
pudessem obedecer à Lei, entã o a falta estava com o Legislador. Os homens, que
se acham sob o controle de Satanás, repetem essas acusações contra Deus,
asseverando que o homem não pode guardar a Lei de Deus. Jesus humilhou-
Se, revestindo Sua divindade com a humanidade, para poder colocar-Se como
o cabeça e o representante da família humana e, por preceito e exemplo,
condenar o pecado na carne e denunciar as acusaçõ es de Sataná s como
mentirosas. Ele foi submetido à s mais ferozes tentaçõ es que a natureza humana
pode conhecer, mas ele nã o pecou, pois o pecado é a transgressã o da lei. Pela fé
ele se apossou da divindade, assim como a humanidade pode apoderar-se
do infinito poder através dele. Mesmo tentado em todos os pontos que os
homens sã o tentados, ele nã o pecou. Ele nã o se rendeu a sua fidelidade a Deus,
como fez Adã o.” ST, 16 de Janeiro de 1896.

“Sataná s afirmou que os homens nã o podiam guardar os mandamentos de Deus.


Para provar que eles podiam, Cristo se tornou um homem, e viveu uma vida
de obediência perfeita, uma evidência para os seres humanos pecaminosos,
para os mundos nã o-caídos, e para os anjos celestiais, que o homem podia
guardar a lei de Deus pelo poder divino que é abundantemente provido a todos
os que crêem. Para revelar Deus ao mundo, para demonstrar como verídico o
que Sataná s negara, Cristo ofereceu-Se para assumir a humanidade, e em Seu
poder, a humanidade pode obedecer a Deus.” ST, 10 de Maio de 1899

“Sataná s apontara o pecado de Adã o como prova de que a lei de Deus era injusta,
e nã o podia ser obedecida. Cristo devia redimir, em nossa humanidade, a falha
de Adã o. Quando este fora vencido pelo tentador, entretanto, nã o tinha sobre si
nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita
varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se
circundado das gló rias do É den, e em comunicaçã o diá ria com seres celestiais.
Nã o assim quanto a Jesus, quando penetrou no deserto para medir-Se com
Sataná s. Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor
mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade
degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua
degradaçã o. Pretendem muitos que era impossível Cristo ser vencido pela
tentaçã o. Neste caso, nã o teria sido colocado na posiçã o de Adã o; nã o poderia
haver obtido a vitó ria que aquele deixara de ganhar. Se tivéssemos, em certo
sentido, um mais probante conflito do que teve Cristo, entã o Ele nã o estaria
habilitado para nos socorrer. Mas nosso Salvador Se revestiu da humanidade
com todas as contingências da mesma. Tomou a natureza do homem com a
possibilidade de ceder à tentaçã o. Nã o temos que suportar coisa nenhuma que
Ele nã o tenha sofrido.” DTN 117

“Sataná s declarara que era impossível ao homem obedecer aos mandamentos de


Deus; e é verdade que por nossa própria força não lhes podemos obedecer.
Cristo, porém, veio na forma humana, e por Sua perfeita obediência provou que a
humanidade e a divindade combinadas podem obedecer a todos os
preceitos de Deus. "Mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome." Joã o 1:12. Este poder
não está no instrumento humano. É o poder de Deus. Quando uma alma
recebe a Cristo, recebe também o poder de viver a vida de Cristo.” PJ 168

“Cristo tomou sobre Si a humanidade, por nó s. Cobriu Sua divindade, e a


divindade e a humanidade foram combinadas. Ele mostrou que era possível
observar aquela lei que Satanás declarou não se poder observar. Cristo
assumiu a forma humana para estar aqui em nosso mundo e mostrar que Sataná s
havia mentido. Tomou sobre Si a natureza humana para demonstrar que,
com a divindade e a humanidade combinadas, o homem podia guardar a lei
de Jeová. Separai a humanidade da divindade, e podereis procurar desenvolver
vossa pró pria justiça desde agora até que Cristo venha, e isso nã o passará de um
fracasso. Por meio de fé viva, por meio de fervorosa oraçã o a Deus e confiando
nos méritos de Jesus, somos revestidos de Sua justiça e somos salvos. "Oh! sim -
dizem alguns - somos salvos nã o fazendo nada. De fato, estou salvo. Nã o preciso
guardar a lei de Deus. Sou salvo pela justiça de Jesus Cristo." Cristo veio ao nosso
mundo para reconduzir todos os homens à lealdade a Deus. Adotar a posiçã o de
que podemos transgredir a lei de Deus, pois Cristo cumpriu tudo isso, é uma
posiçã o de morte, porque seremos realmente tã o transgressores como qualquer
pessoa. Que é entã o? É ouvir e ver que com a justiça de Cristo que possuís pela fé,
justiça provida por Seus esforços e por Seu poder divino, podeis guardar os
mandamentos de Deus.” FO, 71

“Veio ao nosso mundo para manter um cará ter puro e sem pecado, e para refutar
a mentira de Sataná s de que nã o era possível aos seres humanos guardar a lei de
Deus. Cristo veio viver a lei em Seu caráter humano exatamente na maneira
pela qual todos podem viver a lei na natureza humana se procederem como
Cristo procedeu. Ele inspirou santos homens do passado a escreverem para
benefício do homem: "Que se apoderem da Minha força, e façam paz comigo; sim,
que façam paz comigo." Isa. 27:5. Foram tomadas amplas providências para
que o homem finito e decaído possa estar tão ligado com Deus que, por
meio da mesma Fonte pela qual Cristo venceu em Sua natureza humana, ele
consiga resistir firmemente a todas as tentações, como Cristo o fez. Ele
esteve sujeito à s desvantagens a que está sujeita a natureza humana. Respirou o
ar do mesmo mundo que nó s respiramos. Permaneceu e viajou no mesmo mundo
em que habitamos, o qual, segundo as provas concretas que temos, nã o era mais
adequado à graça e à justiça do que é hoje.” ME Vol 3, 130

“A vida de obediência do Salvador manteve as reivindicaçõ es da lei; provou que a


lei pode ser observada pela humanidade, e mostrou a excelência de cará ter que a
obediência havia de desenvolver. Todos quantos obedecem como Ele fez, estã o
semelhantemente declarando que a lei é "santa, justa e boa". Rom. 7:12. Por
outro lado, todos quantos transgridem os mandamentos divinos, estã o apoiando
a pretensã o de Sataná s de que a lei é injusta, e nã o pode ser obedecida. Apoiam
assim os enganos do grande adversá rio, e desonram a Deus. Sã o filhos do
maligno, o qual foi o primeiro rebelde contra a lei do Senhor. Admiti-los no Céu,
seria aí introduzir novamente elementos de discó rdia e rebeliã o, e pô r em risco o
bem-estar do Universo. Ninguém que voluntariamente despreze um
princípio da lei entrará no Céu.” DTN, 309

“O que encobre as suas transgressõ es, nunca prosperará ; mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericó rdia.” Provérbios 28:13. Se os que escondem e
desculpam suas faltas pudessem ver como Satanás exulta sobre eles, como
escarnece de Cristo e dos santos anjos, pelo procedimento deles, apressar-
se-iam a confessar seus pecados e deixá-los. Por meio dos defeitos do cará ter,
Sataná s trabalha para obter o domínio da mente toda, e sabe que, se esses
defeitos forem acariciados, será bem-sucedido. Portanto, está constantemente
procurando enganar os seguidores de Cristo com seu fatal sofisma de que lhes é
impossível vencer. Mas Jesus apresenta em seu favor Suas mã os feridas, Seu
corpo moído; e declara a todos os que desejam segui-Lo: “A Minha graça te
basta.” 2 Coríntios 12:9. “Tomai sobre vó s o Meu jugo, e aprendei de Mim, que
sou manso e humilde de coraçã o; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Por que o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve.” Mateus 11:29, 30. Ninguém,
pois, considere incuráveis os seus defeitos. Deus dará fé e graça para
vencê-los.” {GC 489.2}

“Depois da queda do homem, Sataná s declarou que os seres humanos tinham-se


provado incapazes de guardar a lei de Deus, e procurou arrastar consigo o
Universo, nessa crença. As palavras de Sataná s pareciam verdadeiras, e Cristo
veio para desmascarar o enganador. A Majestade do Céu empreendeu a causa do
homem e, com os mesmos recursos que o homem pode alcançar, resistiu à s
tentaçõ es de Sataná s, como o homem tem de a elas resistir. Esta era a ú nica
maneira em que o homem caído podia tornar-se participante da natureza divina.
Tomando sobre Si a natureza humana, Cristo Se achou habilitado a compreender
as provas e tristezas do homem, e todas as tentaçõ es que o rodeiam. Anjos, que
nã o conheciam o pecado, nã o podiam simpatizar com o homem em suas
provaçõ es peculiares. Cristo condescendeu em tomar a natureza do homem, e
como nó s em tudo foi tentado, a fim de que soubesse como socorrer a todos os
tentados. Assumindo a humanidade, Cristo tomou a parte de todo ser humano.
Era Ele a Cabeça da humanidade. Ser divino e humano, com Seu longo braço
humano podia enlaçar a humanidade, enquanto com Seu braço divino podia
alcançar o trono do Infinito,

Que cena esta, para ser contemplada pelo Céu! Cristo, que nã o conhecia o mínimo
vestígio de pecado ou contaminaçã o, tomar nossa natureza em seu estado
deteriorado. Isto foi humilhaçã o maior do que o homem finito pudesse
compreender. Deus manifestou-Se em carne. Humilhou-Se. Que assunto para o
pensamento, para profunda e sincera contemplaçã o! Tã o infinitamente grande
que era a Majestade do Céu, e contudo desceu tão baixo, sem perder um
átomo de Sua dignidade e glória!” ME Vol 1, 252 e 253

[Checar afirmaçã o de EGW Sobre um pastor de outra denominaçã oo

Fiquei admirada com a posiçã o tomada pelo Pastor Brown no que diz respeito à
lei. Parece incrível que alguém que se afirma estudante e professor da Bíblia,
declare que nenhum

homem jamais guardara a lei de Deus, ou poderá alguma vez fazê-lo. Sinais dos
Tempos, 18 Julho 1878, citado em Review and Herald, 13 Julho 1978

“Era impossível ao pecador guardar a lei de Deus, que é santa, justa e boa; mas
esta impossibilidade foi removida através da imputação da justiça de Cristo
a alma crente e arrependida... Por isso ele [Sataná s] pô s a circular o engano de
que o sacrifício de Cristo na cruz do Calvá rio teve coma objetivo à libertaçã o do
homem relativamente à guarda dos mandamentos de Deus... Tendo sofrido o
castigo má ximo pelo mundo culpado, Jesus tornou-se mediador entre o homem e
Deus, a fim de conseguir que as almas arrependidas

voltassem a encontrar o favor de Deus, concedendo-lhes graça para guardarem


a lei do Todo Poderoso.” Sinais dos Tempos ‘EGW’, 20 Julho de 1895

“It was impossible for the sinner to keep the law of God, which was holy, just, and
good; but this impossibility was removed by the impartation of the righteousness
of Christ to the repenting, believing soul. The life and death of Christ in behalf of
sinful man were for the purpose of restoring the sinner to God’s favor, through
imparting to him the righteousness that would meet the claims of the law, and
find acceptance with the Father. But it is ever the purpose of Satan to make void
the law of God, and to pervert the true meaning of the plan of salvation.
Therefore he has originated the falsehood that the sacrifice of Christ on Calvary’s
cross was for the purpose of freeing men from the obligation of keeping the
commandments of God.” ST, 20 JUL 1895
Revelation 15:4 (RAStr)

4 Quem nã o temerá

e nã o glorificará o teu nome, ó Senhor?

Pois só tu és santo;

por isso, todas as naçõ es virã o

e adorarã o diante de ti,

porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.

Deus envia os flagelos

(...)

Jesus became the Mediator between God and man, to restore the repenting soul
to favor with God by giving him grace to keep the law of the Most High.

[CHECAR]

“Sataná s apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que
nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais,
com toda a miséria resultante, ele atribui ao Criador, levando os homens a
olharem a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia
patentear esse engano. Como um de nó s, cumpria-Lhe dar exemplo de
obediência. Para isso tomou sobre Si a nossa natureza, e passou por nossas
provas. “Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmã os”. Hebreus 2:17. Se
tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado,
Satanás havia de apresentar o poder de Deus como nos sendo insuficiente.
{DTN 12.3}

Portanto, Jesus “como nó s, em tudo foi tentado”. Hebreus 4:15. Sofreu toda
provaçã o a que estamos sujeitos. E nã o exerceu em Seu pró prio proveito poder
algum que nos nã o seja abundantemente facultado. Como homem, enfrentou a
tentaçã o, e venceu-a no poder que Lhe foi dado por Deus. Diz Ele: “Deleito Me em
fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coraçã o”.
Salmos 40:8. Enquanto andava fazendo o bem e curando a todos os aflitos do
diabo, patenteava aos homens o cará ter da lei de Deus, e a natureza de Seu
serviço. Sua vida testifica ser possível obedecermos também à lei de Deus.
{DTN 12.4}
Por Sua humanidade, Cristo estava em contato com a humanidade; por Sua
divindade, firma-Se no trono de Deus. Como Filho do homem, deu-nos um
exemplo de obediência; como Filho de Deus, dá-nos poder para obedecer. Foi
Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “Eu Sou o Que Sou. [...]
Assim dirá s aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vó s”. Ê xodo 3:14. Foi esse o
penhor da libertaçã o de Israel. Assim, quando Ele veio “semelhante aos homens”,
declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o manso e humilde Salvador, é Deus
manifestado “em carne”. 1 Timó teo 3:16. A nó s nos diz: “Eu Sou o Bom Pastor”.
Joã o 10:11. “Eu Sou o Pã o Vivo”. Joã o 6:51. “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a
Vida”. Joã o 14:6. “É -Me dado todo o poder no Céu e na Terra”. Mateus 28:18. Eu
Sou a certeza da promessa. Sou Eu, nã o temais. “Deus conosco” é a certeza de
nossa libertaçã o do pecado, a segurança de nosso poder para obedecer à lei do
Céu.” {DTN 13.1}

“Podemos vencer. Sim; plena e inteiramente. Jesus morreu para abrir-nos um


caminho de escape, para que vencêssemos toda falta, resistíssemos a toda
tentação, e nos sentá ssemos afinal com Ele em Seu trono.” RH, 4 de setembro de
1883.

[REVER ESSAS 3 .. ver referencia]

“Jesus guardou a Lei, provando, além de qualquer controvérsia, que o homem


também pode fazê-lo.” (Review and Herald, 7 de maio de 1901).
“Ele veio a este mundo para ser tentado em todos os pontos, como nó s o somos, a
fim de provar a todo o Universo que, neste mundo de pecado, os seres humanos
podem viver de um modo que Deus aprove. Sataná s declarou que os seres
humanos nã o poderiam viver sem pecado.” (Review and Herald, 9 de março de
1905).

Review and Herald de 28 de agosto de 1894: Christ died to make it possible to


you to cease to sin, and sin is the trangression of the law

[Abel]

“A vida santa de Abel testificava contra a pretensã o de Sataná s de que é


impossível ao homem guardar a lei de Deus.” PP 77

[Abraão]

Porquanto Abraã o mostrara falta de fé nas promessas de Deus, Sataná s o acusara


perante os anjos e perante Deus de ter deixado de satisfazer as condiçõ es do
concerto, e de ser indigno das bênçã os do mesmo concerto. Deus desejou
provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que
nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para patentear de
maneira mais ampla, perante eles, o plano da salvaçã o. {PP 103.3}

[Preconceito]

“Alguns talvez vos ridicularizem por serdes tã o estritos; pode ser que
vos atribuam justiça pró pria; cuidai, porém, de começar direito, e
prosseguir tranqü ilamente avante. A histó ria de Daniel, caso fosse
escrita toda ela, abrir-vos-ia capítulos que vos mostrariam as
tentaçõ es que ele teve de enfrentar, em ridículo, em inveja e ó dio;
mas... ele se ergueu, superior ao ridículo; e o mesmo fará todo aquele
que houver de ser vencedor.” The Youth's Instructor, 25 de agosto de
1886.

“A diferença entre o cará ter de Cristo e o cará ter de outros homens de Seu
tempo, era por toda parte aparente, e por causa dessa diferença o mundo O
odiava. Odiava-O por Sua bondade e estrita integridade. E Cristo declarou que
todos os que manifestam os mesmos atributos serã o igualmente odiados. Ao nos
aproximar do fim do tempo esse ó dio para com os seguidores de Cristo será cada
vez mais manifesto. Cristo assumiu a humanidade e suportou o ódio do
mundo para que pudesse mostrar aos homens e mulheres que eles podiam
viver sem pecado, que suas palavras, suas açõ es, seu espírito podiam ser
santificados a Deus. Podemos ser cristã os perfeitos se manifestarmos em nossa
vida esse poder. Se a luz do Céu repousar sobre nó s continuamente,
representaremos a Cristo. Foi a justiça que revelou em Sua vida que distinguiu a
Cristo do mundo e provocou seu ó dio.” Manuscrito 97, 1909.

[Enoque]

Sã o poucos em cada geraçã o desde Adã o os que têm resistido aos seus artifícios e
permanecido como nobres representantes daquilo que o homem em seu poder é
capaz de fazer e ser, enquanto Cristo coopera com os esforços humanos para
ajudar o homem a sobrepujar o poder de Sataná s. Enoque e Elias são
representantes corretos do que a raça pode ser, por meio da fé em nosso
Senhor Jesus Cristo. Sataná s ficou grandemente perturbado porque estes homens
nobres e santos eram imaculados no meio da corrupção que os cercava,
formando caráter perfeitamente justo e sendo considerados dignos da
trasladaçã o para o Céu. Ao permanecerem firmes em poder moral, na justiça
enobrecedora, vencendo as tentaçõ es de Sataná s, ele nã o podia colocá -los sob o
domínio da morte. Jactou-se de que tinha poder para com suas tentaçõ es
dominar Moisés, e que poderia manchar o seu nobre cará ter e levá -lo a pecar,
tomando para si, diante do povo, a gló ria que pertencia a Deus. {DT 31.2}

“Enoque foi um professor pú blico da verdade na época em que viveu. Ensinou a


verdade; viveu a verdade; e o cará ter do professor que andava com Deus
harmonizava-se em todos os sentidos com a grandeza e santidade de sua missã o.
Enoque era um profeta que falava ao ser movido pelo Espírito Santo. Era uma luz
entre as trevas morais, ... um homem que andava com Deus, sendo obediente à lei
de Deus - aquela lei à qual Sataná s se recusara a obedecer, a lei que Adã o
transgrediu e à qual Abel obedeceu, tendo sido morto por essa obediência. E
agora Deus demonstraria ao Universo a falsidade da acusaçã o de Sataná s,
segundo a qual os seres humanos nã o podem guardar a lei de Deus. Ele
demonstraria que, a despeito de terem os seres humanos pecado, poderiam de
tal modo relacionar-se com Deus que teriam a mente e o espírito de Deus e
seriam símbolos representativos de Cristo. Esse santo homem foi escolhido por
Deus para denunciar a impiedade do mundo e tornar evidente que é possível a
uma pessoa guardar toda a lei de Deus.” CT, 51

“Almeje cultivar toda graça do cará ter para a gló ria do Mestre. Deveis agradar a
Deus em cada aspecto da formaçã o de vosso cará ter. Isto podeis fazer, porque
Enoque Lhe agradou, embora vivesse num século degenerado. E há Enoques em
nosso tempo.” PJ 332

“Por meio da trasladaçã o de Enoque, o Senhor tencionava ensinar uma liçã o


importante. Havia perigo que os homens se entregassem ao desâ nimo, por causa
dos terríveis resultados dos pecados de Adã o. Muitos estavam prontos para
exclamar: "Que proveito há que tenhamos temido ao Senhor, e observado Suas
leis, visto que uma pesada maldiçã o repousa sobre o gênero humano, e a morte é
o quinhã o de todos nó s?" Mas as instruçõ es que Deus dera a Adã o, e que foram
repetidas por Sete e exemplificadas por Enoque, extinguiram as sombras e as
trevas, e deram esperança ao homem, de que, assim como por Adã o veio a morte,
viriam por meio do Redentor prometido vida e imortalidade. Sataná s estava
impondo aos homens a crença de que nã o há recompensa para os justos ou
castigo para os ímpios, e de que era impossível ao homem obedecer aos
estatutos divinos. Mas no caso de Enoque, Deus declara que "Ele existe, e que é
galardoador dos que O buscam". Heb. 11:6. Ele mostra o que fará pelos que
guardam os Seus mandamentos. Ensinava-se aos homens que é possível
obedecer à lei de Deus; que, vivendo embora em meio dos pecadores e
corruptos, eram capazes, pela graça de Deus, de resistir à tentaçã o, e tornar-se
puros e santos. Viram em seu exemplo a bênçã o de uma vida tal; e sua
trasladaçã o foi uma evidência da verdade de sua profecia relativa ao além, com
sua recompensa de alegria, gló ria e vida eterna aos obedientes, e condenaçã o,
miséria e morte ao transgressor. Pela fé Enoque "foi trasladado para nã o ver a
morte, ... visto como antes da sua trasladaçã o alcançou testemunho de que
agradara a Deus". Heb. 11:5. Em meio de um mundo condenado à destruiçã o por
sua iniqü idade, viveu Enoque uma vida de tã o íntima comunhã o com Deus que
nã o lhe foi permitido cair sob o poder da morte. O caráter piedoso deste
profeta representa o estado de santidade que deve ser alcançado por
aqueles que hão de ser "comprados da Terra" (Apoc. 14:3), por ocasião do
segundo advento de Cristo. Entã o, como no mundo antes do dilú vio, a
iniqü idade prevalecerá . Seguindo os impulsos de seu coraçã o corrompido e os
ensinos de uma filosofia enganadora, os homens rebelar-se-ã o contra a
autoridade do Céu. Mas, como Enoque, o povo de Deus procurará pureza de
coraçã o, e conformidade com Sua vontade, até que reflitam a semelhança de
Cristo. Como Enoque, advertirã o o mundo da segunda vinda do Senhor, e dos
juízos que cairã o sobre os transgressores; e pela sua santa conversaçã o e
exemplo condenarã o os pecados dos ímpios. Assim como Enoque foi trasladado
para o Céu antes da destruiçã o do mundo pela á gua, assim os justos vivos serã o
trasladados da Terra antes da destruiçã o desta pelo fogo. Diz o apó stolo: "Nem
todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir
e fechar de olhos, ante a ú ltima trombeta." I Cor. 15:51 e 52. "Porque o mesmo
Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Deus"; "a trombeta soará , e os mortos ressuscitarã o incorruptíveis, e nó s
seremos transformados." "Os que morreram em Cristo ressuscitarã o primeiro.
Depois nó s, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas
nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." I Tess. 4:16-18.” PP,
88 e 89

[Simpatizar com os que caem]

“Influências poderosas para o mal — Oh, nã o deixem escapar nenhuma palavra


que vá causar dor mais profunda ainda! À alma cansada de uma vida de pecado,
mas nã o sabendo onde encontrar alívio, apresentem o compassivo Salvador.
Tomem-na pela mã o, ergam-na, dirijam-lhe palavras de â nimo e esperança.
Ajudem-na a segurar a mã o do Salvador. ... Necessitamos colocar a nó s mesmos
no lugar dos tentados. Considerem o poder da hereditariedade, a influência das
má s companhias e do ambiente, a força dos maus há bitos. Podemos nó s admirar-
nos de que, sob tais influências, muitos se degradem? Podemos admirar que
sejam tardios em corresponder aos nossos esforços pelo seu reerguimento?”
CBV, 167, 168

[Sem pecado?]

 1 Cor 4!!!

Desejo dizer a todos aqueles a quem foi revelada a gló ria de Deus: “Nunca tereis
a menor propensã o para afirmar: ‘Sou santo, estou santificado.’” {ME3 354.3}

Depois de minha primeira visã o da gló ria, eu nã o pude discernir a luz mais
brilhante. Pensaram que minha vista estava perdida; mas, quando tornei a
acostumar-me com as coisas deste mundo, pude ver outra vez. É por isso que eu
vos digo que nunca deveis gabar-vos, afirmando: “Sou santo, estou santificado”,
pois isso constitui a mais segura evidência de que nã o conheceis as Escrituras
nem o poder de Deus. Deixai que Deus o escreva em Seus livros, se quiser
fazê-lo, mas vós nunca o deveis dizer. {ME3 354.4}

Eu nunca ousei dizer: “Sou santa, sou sem pecado”, mas procuro fazer de todo o
meu coraçã o o que acho ser a vontade de Deus, e tenho a doce paz de Deus em
minha alma. Posso confiar o cuidado de minha alma a Deus, como a um fiel
Criador, e sei que Ele guardará o que foi entregue aos Seus cuidados. A minha
comida e bebida é fazer a vontade do meu Mestre. — Manuscrito 6a, 1886. {ME3
354.5}
2 Corinthians 10:12 (RAStr)

12Porque nã o ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se


louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se
consigo mesmos, revelam insensatez.

Job 1:8 (RAStr)

8 Perguntou ainda o SENHOR a Sataná s: Observaste o meu servo Jó ? Porque


ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e
que se desvia do mal.

Eis aqui, portanto, um homem que tinha deixado de pecar. O testemunho


de Deus é demasiado forte para ser negado. Mas qual foi a avaliação que Jó
fez de si próprio? Declarou-se ele perfeito? É-nos dada a resposta e também
a base para essa resposta. Leiam-na cuidadosamente.

Job 9:20–21 (RAStr)


20 Ainda que eu seja justo, a minha boca me condenará ;
embora seja eu íntegro, ele me terá por culpado.

21 Eu sou íntegro, nã o levo em conta a minha alma,


nã o faço caso da minha vida.

Dos necessitados era pai e as causas de que nã o tinha conhecimento inquiria com
diligência. Jó 29:16. {MCH 228.2}
Esta era uma evidência de que Jó tinha a retidã o conforme Cristo. Mediante Jesus
os homens podem possuir um espírito de terna piedade para com os
necessitados e oprimidos. ... Ele desceu à mais baixa humilhaçã o e foi obediente
até à morte, e morte de cruz, a fim de poder exaltar-nos. ... O mundo todo estava
em necessidade daquilo que só Cristo podia dar. Ele nã o Se privou daqueles que
Lhe clamavam por auxílio. Nã o fez como muitos hoje, que dizem: “Nã o quero que
eles me amolem com seus problemas, quero acumular dinheiro para adquirir
casas e terras.” Jesus, a Majestade do Céu, deixou o esplendor de Seu lar celeste, e
no gracioso propó sito de Seu coraçã o demonstrou o cará ter de Deus aos homens
em todo o mundo. — The Signs of the Times, 13 de Junho de 1892. {MCH 228.3}

“Quando pecarem contra ti (pois nã o há homem que nã o peque), e tu te


indignares contra eles, e os entregares à s mã os do inimigo, a fim de que os leve
cativos à terra inimiga, longe ou perto esteja” I Reis 8:46

Seja perfeito o vosso coraçã o para com o SENHOR, nosso Deus, para andardes nos
seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis.” I Reis
8:61
“Devemos estabelecer inflexível inimizade entre nossa alma e o nosso
adversá rio; mas devemos abrir o coraçã o ao poder e influência do Espírito Santo.
... Precisamos tornar-nos tão sensíveis às influências sagradas que o mais
leve sussurro de Jesus comova nossa alma, até que Ele esteja em nó s, e nó s
nEle, vivendo pela fé do Filho de Deus.

Precisamos ser refinados, purificados de toda mundanidade, até que


reflitamos a imagem de nosso Salvador e nos tornemos participantes da
natureza divina, livrando-nos da corrupçã o das paixõ es que há no mundo.
Entã o nos deleitaremos em fazer a vontade de Deus, e Cristo nos reconhecerá
diante do Pai e diante dos santos anjos como os que pertencem a Ele, e nã o Se
envergonhará de nos chamar irmã os.

Mas não iremos gabar-nos de nossa santidade. Quando tivermos visõ es mais
claras do imaculado cará ter e da infinita pureza de Cristo, sentir-nos-emos como
Daniel se sentiu quando contemplou a gló ria do Senhor e disse: “O meu rosto
mudou de cor e se desfigurou.”

Nã o podemos dizer: “Sou sem pecado”, até que seja transformado este corpo
abatido, para ser igual ao corpo da Sua gló ria. Se, porém, procuramos
constantemente seguir a Jesus, pertence-nos a bendita esperança de ficar em pé
diante do trono de Deus, sem má cula, nem ruga, nem coisa semelhante;
completos em Cristo, envoltos em Sua justiça e perfeiçã o.” ME Vol 3, 355

“Jesus morreu para salvar o Seu povo dos pecados deles, e redençã o em Cristo
significa cessar a transgressã o da lei de Deus e estar livre de todo pecado;
nenhum coraçã o que é incitado pela inimizade contra a lei de Deus está em
harmonia com Cristo, o qual sofreu no Calvá rio para vindicar e exaltar a lei
diante do Universo.

Os que fazem ousadas pretensõ es de santidade demonstram com isso que eles
nã o vêem a si mesmos à luz da lei; nã o sã o iluminados espiritualmente e nã o
sentem aversã o a toda espécie de egoísmo e orgulho. De seus lá bios manchados
pelo pecado saem as expressõ es contraditó rias: “Sou santo, sou sem pecado.
Jesus me ensina que se eu guardar a lei, cairei da graça. A lei é um jugo de
servidão.” Diz o Senhor: “Bem-aventurados aqueles que guardam os Seus
mandamentos, para que tenham direito à á rvore da vida, e possam entrar na
cidade pelas portas.” Devemos estudar diligentemente a Palavra de Deus para
que cheguemos a decisõ es corretas e procedamos de acordo com elas; pois entã o
obedeceremos à Palavra e estaremos em harmonia com a santa lei de Deus.” FO,
85

“O amor de Deus fortalecerá a alma, e em virtude dos méritos do sangue de


Cristo podemos permanecer ilesos no meio do fogo da tentação e prova.
Mas nenhuma outra ajuda poderá ser ú til para salvar, senã o Cristo, Justiça nossa,
o qual se nos tornou sabedoria, santificaçã o e redençã o. {FO 76.4}

Verdadeira santificação não é nada mais nem menos do que amar a Deus de
todo o coração e andar irrepreensivelmente em Seus mandamentos e
preceitos. Santificaçã o nã o é uma emoçã o, mas um princípio de origem celestial
que coloca todas as paixõ es e desejos sob o domínio do Espírito de Deus; e essa
obra é efetuada por meio de nosso Senhor e Salvador.” {FO 77.1}

Obedience to all the commandments of God is the only true sign of


sanctification. Disobedience is the sign of disloyalty and apostasy.—Manuscript
41, 1897, 11. (“Words of Comfort,” 1897.){7MR 185.3}

“Assim se dá com o homem verdadeiramente justo. Ele anda inconsciente de


sua bondade e piedade. O princípio religioso tornou-se o motivo de sua vida e
conduta, e é-lhe tã o natural produzir frutos do Espírito como para a figueira
produzir figos ou a roseira carregar-se de rosas. Sua natureza está tã o
inteiramente imbuída do amor a Deus e ao pró ximo, que faz as obras de Cristo
com espírito voluntá rio. Todos os que entram na esfera de sua influência,
percebem a beleza e fragrâ ncia de sua vida cristã , ao passo que ele pró prio está
inconsciente desta, visto estar ela em harmonia com seus há bitos e inclinaçõ es.
Ele ora pedindo luz divina, e ama o andar nessa luz. É sua comida e bebida fazer a
vontade de seu Pai celestial. Sua vida está escondida com Cristo em Deus;
contudo, não se orgulha disto, nem parece ter disto consciência. Deus sorri
para os humildes e meigos que seguem de perto as pisadas do Mestre. Os anjos
sã o atraídos a eles e apreciam demorar-se ao seu redor. Eles podem ser passados
por alto como indignos de consideraçã o por aqueles que alegam exaltadas
realizaçõ es e se deleitam em tornar preeminentes suas boas obras; mas os anjos
celestiais curvam-se amavelmente sobre eles e sã o como uma parede de fogo ao
seu redor.” SA, 13

“Há no mundo religioso uma teoria de santificaçã o que, em si mesma, é falsa, e


perigosa em sua influência. Em muitos casos aqueles que professam santificaçã o
nã o possuem a genuína. Sua santificaçã o consiste em um culto por palavras e em
teoria. Aqueles que estã o realmente buscando o perfeito cará ter cristã o, jamais
condescenderã o com o pensamento de que estã o sem pecado. Sua vida pode ser
irrepreensível; podem estar vivendo como representantes da verdade que
aceitaram; porém, quanto mais consagram a mente para se demorar no cará ter
de Cristo e mais se aproximam de Sua divina imagem, tanto mais claramente
discernirã o Sua imaculada perfeiçã o e mais profundamente sentirã o seus
pró prios defeitos.

Quando as pessoas alegam que estã o santificadas, dã o suficiente evidência de


estar bem longe de serem santas. Deixam de ver sua pró pria fraqueza e
desamparo. Olham para si mesmas como refletindo a imagem de Cristo, porque
nã o têm verdadeiro conhecimento dEle. Quanto maior a distâ ncia entre elas e
seu Salvador, tanto mais justas se parecem aos pró prios olhos. Quando, com
penitente e humilde confiança, meditamos em Jesus, a quem nossos pecados
traspassaram, podemos aprender a andar em Suas pisadas. Contemplando-O,
somos transformados à Sua divina semelhança. E quando essa obra se operar em
nó s, nã o pretenderemos ter qualquer justiça em nó s mesmos, mas exaltaremos a
Jesus Cristo, pois nosso enfraquecido coraçã o confia em Seus méritos.
Nosso Salvador sempre condenou a justiça-pró pria. Ele ensinou a Seus discípulos
que o mais elevado tipo de religiã o é aquele que se manifesta de maneira calma e
modesta. Aconselhou-os a executarem suas obras de caridade sem estardalhaço,
nã o por ostentaçã o, nem para serem louvados e honrados pelos homens, mas
para a gló ria de Deus, esperando recompensa na vida futura. Se fizessem boas
açõ es para serem louvados pelos homens, nenhuma recompensa lhes seria
concedida por seu Pai celestial.

Os seguidores de Cristo foram instruídos a nã o orarem com o propó sito de serem


ouvidos pelos homens. "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando
a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará ." Mat. 6:6. Tais expressõ es como estas, dos lá bios de
Cristo, mostram que Ele nã o considerava com aprovaçã o aquela espécie de
piedade tã o predominante entre os fariseus. Seus ensinos no monte mostram
que os atos de benevolência assumem uma nobre forma, e as açõ es de adoraçã o
religiosa, espalham muito preciosa fragrâ ncia, quando praticadas de maneira
despretensiosa, em penitência e humildade. O motivo puro santifica o ato. A
verdadeira santificaçã o é uma inteira conformidade com a vontade de Deus.
Pensamentos e sentimentos de rebeliã o sã o vencidos, e a voz de Jesus suscita
uma nova vida, que penetra todo o ser. Aqueles que sã o verdadeiramente
santificados nã o ostentarã o sua pró pria opiniã o como uma norma do bem ou do
mal. Nã o sã o faná ticos, nem de justiça-pró pria, mas ciosos de si, sempre
tementes, com medo de que, havendo-lhes faltado uma promessa, tenham ficado
aquém do cumprimento das condiçõ es sobre que se baseiam as promessas.

Muitos dos que professam santificaçã o ignoram inteiramente a obra de graça


sobre o coraçã o. Quando provados, descobre-se serem semelhantes ao fariseu
justo aos pró prios olhos. Nã o admitirã o nenhuma contestaçã o. Põ em de lado a
razã o e o juízo, e confiam completamente em seus sentimentos, baseando suas
pretensõ es à santificaçã o nas emoçõ es que em algum tempo experimentaram.
Sã o teimosos e perversos em incutir suas tenazes pretensõ es de santidade,
proferindo muitas palavras, mas nã o produzindo nenhum fruto precioso como
prova. Essas pessoas, professamente santificadas, estã o, nã o somente enganando
seu coraçã o por suas pretensõ es, como também, exercendo uma influência para
desviar a muitos que desejam ardentemente conformar-se com a vontade de
Deus. Elas podem ser ouvidas a reiterar vez apó s vez: "Deus me dirige! Deus me
ensina! Estou vivendo sem pecado!" Muitos dos que chegam em contato com este
espírito, encontram um escuro, misterioso quê ao qual nã o podem compreender.
Mas é isso que é inteiramente diferente de Cristo, o ú nico verdadeiro padrã o. A
santificaçã o bíblica nã o consiste em forte emoçã o. Eis onde muitos sã o levados
ao erro. Fazem dos sentimentos o seu critério. Quando se sentem elevados ou
felizes, julgam-se santificados. Sentimentos de felicidade ou a ausência de alegria
nã o é evidência de que a pessoa esteja ou nã o santificada. Nã o existe tal coisa
como seja santificaçã o instantâ nea. A verdadeira santificaçã o é obra diá ria,
continuando por tanto tempo quanto dure a vida. Aqueles que estã o batalhando
contra tentaçõ es diá rias, vencendo as pró prias tendências pecaminosas e
buscando santidade do coraçã o e da vida, nã o fazem nenhuma orgulhosa
proclamaçã o de santidade. Eles sã o famintos e sedentos de justiça. O pecado
parece-lhes excessivamente pecaminoso.
Existem os que se consideram santos e fazem profissã o da verdade, como fazem
seus irmã os, de modo que se torna difícil fazer distinçã o entre eles; mas, a
diferença existe, nã o obstante. O testemunho daqueles que se orgulham de tã o
exaltada experiência fará que o suave Espírito de Cristo Se afaste de uma
reuniã o, e deixará uma influência negativa sobre os presentes; ao passo que, se
eles estivessem realmente vivendo sem pecado, sua pró pria presença traria
santos anjos à assembléia e suas palavras seriam, realmente, como "maçã s de
ouro em salvas de prata". Prov. 25:11.

No verã o, ao olharmos para as á rvores de distante floresta, todas vestidas de um


lindo manto verde, nã o podemos distinguir as á rvores sempre verdes das outras.
Mas quando se aproxima o inverno e o gelo as envolve, despojando as outras
á rvores de sua bela folhagem, as sempre verdes sã o prontamente discernidas.
Assim será com todos os que andam em humildade, desconfiados de si mesmos,
mas apegados, trementes, à mã o de Cristo. Enquanto aqueles que confiam em si
mesmos e se fiam da perfeiçã o de seu pró prio cará ter, perdem seu falso manto
de justiça quando submetidos à s tempestades da prova, os verdadeiramente
justos, que sinceramente amam e temem a Deus, cobrem-se do manto da justiça
de Cristo tanto na prosperidade como na adversidade.

Renú ncia pró pria, sacrifício pessoal, benevolência, bondade, amor, paciência,
magnanimidade e confiança cristã sã o os frutos diá rios produzidos por aqueles
que estã o verdadeiramente ligados com Deus. Seus atos podem nã o ser
publicados ao mundo, mas eles mesmos estã o diariamente lutando contra o
mundo e ganhando preciosas vitó rias sobre a tentaçã o e o mal. Solenes votos sã o
renovados e mantidos mediante a força ganha por fervente oraçã o e constante
vigilâ ncia nela. O ardente entusiasta nã o discerne as lutas desses silenciosos
obreiros; mas os olhos dAquele que vê os segredos do coraçã o notam e
recompensam com aprovaçã o cada esforço feito com renú ncia e mansidã o. É
preciso o tempo de prova para revelar no cará ter o ouro puro do amor e da fé.
Quando dificuldades e perplexidades vêm sobre a igreja, entã o se desenvolvem o
firme zelo e as profundas afeiçõ es dos verdadeiros seguidores de Cristo.
Sentimo-nos tristes quando vemos professos cristã os desviarem-se pela falsa e
fascinante teoria de que sã o perfeitos, porque é muito difícil desenganá -los e
levá -los ao caminho reto. Eles procuram tornar lindo e aprazível o exterior, ao
passo que o adorno interior - a mansidã o e humildade de Cristo - lhes está
faltando. O tempo de prova virá a todos, quando as esperanças de muitos, que
por anos se sentiram seguros, serã o vistas como estando sem fundamento.
Quando em novas posiçõ es, sob circunstâ ncias variá veis, alguns, que pareciam
ser colunas na casa de Deus, se revelarã o apenas como madeira carcomida
debaixo da pintura e verniz. Mas os humildes de coraçã o, que diariamente
sentiram a importâ ncia de firmar seu coraçã o na Rocha eterna, permanecerã o
inabalá veis no meio das tempestades de provaçõ es, porque nã o se confiaram a si
mesmos. "O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os
que sã o Seus." II Tim. 2:19.

Aqueles que se dã o ao trabalho de chamar a atençã o para suas boas obras,


constantemente falando de seu estado sem pecado e esforçando-se por salientar
suas realizaçõ es religiosas, estã o apenas se enganando. Um homem sadio, que
está em condiçõ es de atender à s vocaçõ es da vida e que, dia apó s dia, se dedica
ao seu trabalho, com espírito alegre e uma saudá vel corrente de sangue em suas
veias, nã o chama a atençã o de todos aqueles a quem encontra para a sanidade de
seu corpo. Saú de e vigor sã o as condiçõ es naturais de sua vida e, portanto, ele
raramente se lembra de que está desfrutando tã o rico dom. Assim se dá com o
homem verdadeiramente justo. Ele anda inconsciente de sua bondade e piedade.
O princípio religioso tornou-se o motivo de sua vida e conduta, e é-lhe tã o
natural produzir frutos do Espírito como para a figueira produzir figos ou a
roseira carregar-se de rosas. Sua natureza está tã o inteiramente imbuída do
amor a Deus e ao pró ximo, que faz as obras de Cristo com espírito voluntá rio.
Todos os que entram na esfera de sua influência, percebem a beleza e fragrâ ncia
de sua vida cristã , ao passo que ele pró prio está inconsciente desta, visto estar
ela em harmonia com seus há bitos e inclinaçõ es. Ele ora pedindo luz divina, e
ama o andar nessa luz. É sua comida e bebida fazer a vontade de seu Pai celestial.
Sua vida está escondida com Cristo em Deus; contudo, nã o se orgulha disto, nem
parece ter disto consciência. Deus sorri para os humildes e meigos que seguem
de perto as pisadas do Mestre. Os anjos sã o atraídos a eles e apreciam demorar-
se ao seu redor. Eles podem ser passados por alto como indignos de
consideraçã o por aqueles que alegam exaltadas realizaçõ es e se deleitam em
tornar preeminentes suas boas obras; mas os anjos celestiais curvam-se
amavelmente sobre eles e sã o como uma parede de fogo ao seu redor. Pá g. 14
vida e que, dia apó s dia, se dedica ao seu trabalho, com espírito alegre e uma
saudá vel corrente de sangue em suas veias, nã o chama a atençã o de todos
aqueles a quem encontra para a sanidade de seu corpo. Saú de e vigor sã o as
condiçõ es naturais de sua vida e, portanto, ele raramente se lembra de que está
desfrutando tã o rico dom. Assim se dá com o homem verdadeiramente justo. Ele
anda inconsciente de sua bondade e piedade. O princípio religioso tornou-se o
motivo de sua vida e conduta, e é-lhe tã o natural produzir frutos do Espírito
como para a figueira produzir figos ou a roseira carregar-se de rosas. Sua
natureza está tã o inteiramente imbuída do amor a Deus e ao pró ximo, que faz as
obras de Cristo com espírito voluntá rio. Todos os que entram na esfera de sua
influência, percebem a beleza e fragrâ ncia de sua vida cristã , ao passo que ele
pró prio está inconsciente desta, visto estar ela em harmonia com seus há bitos e
inclinaçõ es. Ele ora pedindo luz divina, e ama o andar nessa luz. É sua comida e
bebida fazer a vontade de seu Pai celestial. Sua vida está escondida com Cristo
em Deus; contudo, nã o se orgulha disto, nem parece ter disto consciência. Deus
sorri para os humildes e meigos que seguem de perto as pisadas do Mestre. Os
anjos sã o atraídos a eles e apreciam demorar-se ao seu redor. Eles podem ser
passados por alto como indignos de consideraçã o por aqueles que alegam
exaltadas realizaçõ es e se deleitam em tornar preeminentes suas boas obras;
mas os anjos celestiais curvam-se amavelmente sobre eles e sã o como uma
parede de fogo ao seu redor.

Nosso Salvador era a luz do mundo; mas o mundo nã o O conheceu. Ele estava
constantemente empenhado em obras de misericó rdia, derramando luz sobre o
caminho de todos; todavia, nã o chamava a atençã o daqueles com quem Se
misturava para que contemplassem Sua incompará vel virtude, Sua renú ncia,
sacrifício e benevolência. Os judeus nã o admiraram tal vida. Consideravam Sua
religiã o como sem valor, porque nã o concordava com sua norma de piedade.
Julgaram que Cristo nã o era religioso em espírito ou cará ter, porque a religiã o
deles consistia em exibiçõ es, em oraçõ es pú blicas e em fazer obras de caridade
por ostentaçã o. Trombeteavam suas boas açõ es como o fazem aqueles que
arrogam a si a santificaçã o. Queriam que todos compreendessem que eles
estavam sem pecado. Mas a vida toda de Cristo estava em contraste direto com
isto. Ele nã o buscava nem ganho nem honra. Suas maravilhosas açõ es de cura
eram praticadas da maneira mais silenciosa possível, conquanto nã o pudesse
restringir o entusiasmo daqueles que se tornavam os recipientes de Suas
grandes bênçã os. Humildade e mansidã o caracterizavam Sua vida. E foi por causa
de Seu andar humilde e de Suas maneiras despretensiosas, em tã o notá vel
contraste com as dos fariseus, que estes nã o O aceitaram.

O mais precioso fruto da santificaçã o é a graça da mansidã o. Quando esta graça


reina no coraçã o, a disposiçã o é moldada por sua influência. Há uma contínua
confiança em Deus e uma submissã o da pró pria vontade à dEle. O entendimento
apodera-se de toda verdade divina, a vontade dobra-se diante de todo preceito
divino, sem duvidar nem murmurar. A verdadeira mansidã o abranda e subjuga o
coraçã o e prepara a mente para a palavra impressa. Leva os pensamentos à
obediência de Jesus Cristo. Abre o coraçã o à Palavra de Deus, como foi aberto o
de Lídia. Coloca-nos com Maria, como aqueles que aprendem, aos pés de Jesus.
"Guiará os mansos retamente; e aos mansos ensinará o Seu caminho." Sal. 25:9. A
linguagem dos mansos nã o é nunca de orgulho. Como o menino Samuel, eles
oram: "Fala, Senhor, porque o Teu servo ouve." I Sam. 3:9. Quando Josué foi
colocado na elevada posiçã o de honra, como comandante de Israel, desafiou a
todos os inimigos de Deus. Seu coraçã o encheu-se de nobres pensamentos
quanto a sua grande missã o. Contudo, ante a intimaçã o de uma mensagem do
Céu, colocou-se na posiçã o de uma criancinha, para ser dirigido. "Que diz meu
Senhor ao Seu servo?" (Jos. 5:14) foi sua pergunta. As primeiras palavras de
Paulo depois que Cristo Se revelou a ele foram: "Senhor, que queres que faça?"
Atos 9:6. A mansidã o, na escola de Cristo, é um dos assinalados frutos do
Espírito. É uma graça produzida pelo Espírito Santo como agente santificador, e
habilita seu possuidor a controlar, em todo tempo, um temperamento impulsivo
e impetuoso. Quando a graça da mansidã o é acariciada por aqueles que,
naturalmente, sã o de uma disposiçã o irritadiça e colérica, eles hã o de empenhar
os maiores esforços para subjugar seu infeliz temperamento. Cada dia ganharã o
domínio pró prio, até que aquilo que é rude e dessemelhante a Jesus seja vencido.
Eles se assemelharã o ao Padrã o divino, até ao ponto de poderem obedecer à
inspirada imposiçã o: "Pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar."
Tia. 1:19. Quando um homem professa estar santificado e, todavia, pelas palavras
e açõ es pode ser representado pela fonte impura, fazendo jorrar suas á guas
amargosas, podemos seguramente dizer: Esse homem está enganado. Ele precisa
aprender mesmo os rudimentos que formam a vida de um cristã o. Alguns que
professam ser servos de Cristo têm, por tã o longo tempo, nutrido o espírito de
aspereza, que parecem amar o elemento profano e ter prazer em falar palavras
que desgostam e irritam. Esses homens precisam converter-se antes que Cristo
os reconheça como Seus filhos. A mansidã o é o adorno interior que Deus julga de
grande preço. O apó stolo fala dela como sendo mais excelente e valiosa do que o
ouro, ou as pérolas, ou vestidos preciosos. Enquanto o adorno exterior embeleza
somente o corpo mortal, a virtude da mansidã o adorna o coraçã o e põ e o homem
finito em conexã o com o Deus infinito. Este é o ornamento da pró pria escolha de
Deus. Aquele que ornamentou os céus com as esferas de luz, prometeu que, pelo
mesmo Espírito, "adornará os mansos com a salvaçã o". Sal. 149:4. Os anjos do
Céu registrarã o como melhor adornados aqueles que se revestem do Senhor
Jesus Cristo e andam com Ele em mansidã o e humildade de espírito.

Há elevados objetivos para o cristã o. Ele pode sempre estar subindo a mais altas
aquisiçõ es. Joã o tinha uma elevada concepçã o do privilégio do cristã o. Ele diz:
"Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados
filhos de Deus." I Joã o 3:1. Nã o é possível à humanidade subir a uma dignidade
mais elevada do que esta aqui incluída. Ao homem é garantido o privilégio de
tornar-se herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo. Aos que assim foram
exaltados, sã o reveladas as inescrutá veis riquezas de Cristo, as quais sã o
milhares de vezes mais valiosas do que as do mundo. Assim, mediante os méritos
de Jesus Cristo, o homem finito é levado à Sociedade com Deus e Seu querido
Filho.” Santificaçã o, Capítulo 1.

(Apó s falar de transformaçã o de vida ..)

“Quanto mais perto vos chegardes de Jesus, tanto mais cheio de faltas parecereis
aos vossos olhos; porque vossa visã o será mais clara e vossas imperfeiçõ es se
verã o em amplo e vivo contraste com Sua natureza perfeita. Isto é prova de que
os enganos de Sataná s perderam seu poder; que a influência vivificante do
Espírito de Deus está a despertar-vos. Nã o pode habitar um amor profundo e
arraigado no coraçã o daquele que nã o reconhece sua pecaminosidade. A alma
transformada pela graça de Cristo admirará o Seu cará ter divino; se, porém, nã o
reconhecemos nossa pró pria deformidade moral, é isto uma prova inequívoca de
que nã o obtivemos uma visã o da beleza e excelência de Cristo. Quanto menos
virmos em nós mesmos digno de estima, tanto mais havemos de ver digno
de estima na infinita pureza e amabilidade de nosso Salvador. A vista de
nossa pecaminosidade impele-nos para Ele, que é capaz de perdoar; e quando a
alma, reconhecendo o seu desamparo, anseia por Cristo, Ele Se revelará em
poder. Quanto mais a sensaçã o de nossa necessidade nos impelir para Ele e para
a Palavra de Deus, tanto mais exaltada visã o teremos de Seu cará ter, e tanto mais
plenamente refletiremos a Sua imagem.” CC 64 e 65

“A santificaçã o nã o é obra de um momento, de uma hora, de um dia, mas dá vida


toda. Nã o se alcança com um feliz vô o dos sentimentos, mas é o resultado de
morrer constantemente para o pecado, e viver constantemente para Cristo. Nã o
se podem corrigir os erros nem apresentar reforma de cará ter por meio de
esforços débeis e intermitentes. Só podemos vencer mediante longos e
perseverantes esforços, severa disciplina e rigoroso conflito. Nã o sabemos quã o
terrível será nossa luta no dia seguinte. Enquanto reinar Sataná s, teremos de
subjugar o pró prio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a
vida nã o haverá ocasiã o de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e
dizer: "Alcancei tudo completamente." A santificaçã o é o resultado de uma
obediência que dura a vida toda. Nenhum dos apóstolos e profetas declarou
jamais estar sem pecado. Homens que viveram o mais pró ximo de Deus, que
sacrificariam a vida de preferência a cometer conscientemente um ato mau,
homens a quem Deus honrou com divina luz e poder, confessaram a
pecaminosidade de sua natureza. Eles não puseram a sua confiança na carne,
nem alegaram possuir justiça própria, mas confiaram inteiramente na
justiça de Cristo. Assim será com todos que contemplam a Cristo. Quanto mais
nos aproximarmos de Jesus, e quanto mais claramente distinguirmos a pureza de
Seu cará ter, tanto mais claro veremos a excessiva malignidade do pecado, e tanto
menos nutriremos o desejo de nos exaltar a nó s mesmos. Haverá um contínuo
anelo da alma em direçã o a Deus, uma contínua, sincera, contrita confissã o de
pecado e humilhaçã o do coraçã o perante Ele. A cada passo para a frente em
nossa experiência cristã , nosso arrependimento se aprofundará . Saberemos que
nossa suficiência está em Cristo unicamente, e faremos nossa pró pria a confissã o
do apó stolo: "Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, nã o habita bem algum."
Rom. 7:18. "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a nã o ser na cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o
mundo." Gá l. 6:14. Que os anjos relatores escrevam a histó ria das santas lutas e
pelejas do povo de Deus; que anotem as oraçõ es e lá grimas; mas não
permitamos que Deus seja desonrado pela declaração de lábios humanos:
"Estou sem pecado; sou santo." Lábios santificados nunca pronunciarão
palavras de tanta presunção.

O apó stolo Paulo havia sido arrebatado até o terceiro Céu, e tinha visto e ouvido
coisas que nã o poderiam ser proferidas; contudo, sua humilde afirmaçã o é: "Nã o
que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo." Filip. 3:12. Que os
anjos do Céu escrevam as vitó rias de Paulo ao combater o bom combate da fé.
Que o Céu se rejubile em sua marcha firme rumo do Céu e que, ao manter ele em
vista o prêmio, considere tudo o mais como escó ria. Os anjos se regozijam ao
contar seus triunfos, mas Paulo mesmo nã o se vangloria de suas conquistas. A
atitude de Paulo é a atitude que cada seguidor de Cristo deveria tomar ao
prosseguir na luta pela coroa imortal. Que os que se sentem inclinados a fazer
alta profissã o de santidade se contemplem no espelho da lei de Deus. Ao verem o
vasto alcance de seus reclamos, e compreenderem que ela opera como
perscrutadora dos pensamentos e intençõ es do coraçã o, nã o se presumirã o de
estar sem pecado. "Se dissermos que nã o temos pecado", diz Joã o nã o se
excluindo de seus irmã os, "enganamo-nos a nó s mesmos, e nã o há verdade em
nó s." "Se dissermos que nã o pecamos, fazemo-Lo mentiroso, e a Sua palavra nã o
está em nó s." "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça." I Joã o 1:8, 10 e 9.” AA 560
a 562

“À medida que avançarem na vida cristã , estarã o crescendo constantemente para


a medida da estatura completa de Cristo. Estarã o demonstrando em sua
experiência, qual é o comprimento e a largura, a profundidade e altura do amor
de Deus, que excede a todo entendimento. Sentirã o sua indignidade. Nã o se
sentirã o dispostos a pretender perfeiçã o de cará ter, mas unicamente a exaltar a
perfeiçã o de seu Redentor. Quanto mais completa e rica for a sua experiência no
conhecimento de Jesus, tanto mais humilde será a idéia que farã o do pró prio
eu.”{FFD 334.2}
“A obra* da santificaçã o é obra de uma vida inteira; tem de prosseguir
constantemente; essa obra*, entretanto, não pode prosseguir no coraçã o
enquanto for rejeitada ou negligenciada a luz sobre qualquer parte da verdade.
A alma santificada nã o se contentará com permanecer em ignorâ ncia, mas
desejará andar na luz e buscar luz maior. Como o mineiro cava em busca de ouro
e prata, assim o seguidor de Cristo buscará a verdade como a tesouros
escondidos, e avançará de uma luz para uma luz maior, sempre crescendo em
conhecimento. Crescerá constantemente em graça e no conhecimento da
verdade.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 317.

“Irmã o, quer ter um crescimento cristã o restrito, ou ter um sadio progresso na


vida religiosa? Onde há saú de espiritual aí há crescimento. O filho de Deus cresce
à plena estatura de homem ou mulher em Cristo. Nã o há limite para seu
desenvolvimento. Quando o amor de Deus é um princípio vivo no coraçã o, nã o há
pontos de vista estreitos e confinados; há amor e fidelidade em advertências e
reprovaçõ es; há trabalho fervoroso e disposiçã o de assumir encargos e
responsabilidades.” {T5 265.1}

[Acordar com os mesmos pensamentos]

There are many today who are following the same course. Though church
members, they are unconverted. They may take part in the church service, they
may chant the psalm, “As the hart panteth after the water brooks, so panteth my
soul after Thee, O God” (Psalm 42:1); but they testify to a falsehood. They are no
more righteous in God’s sight than is the veriest sinner. The soul that longs after
the excitement of worldly pleasure, the mind that is full of love for display,
cannot serve God. Like the rich man in the parable, such a one has no inclination
to war against the lust of the flesh. He longs to indulge appetite. He chooses the
atmosphere of sin. He is suddenly snatched away by death, and he goes down to
the grave with the character formed during his lifetime in copartnership with
Satanic agencies. In the grave he has no power to choose anything, be it good or
evil; for in the day when a man dies, his thoughts perish. (Psalm 146:4;
Ecclesiastes 9:5, 6). {COL 269.3}

When the voice of God awakes the dead, he will come from the grave with the
same appetites and passions, the same likes and dislikes, that he cherished when
living. God works no miracle to re-create a man who would not be re-
created when he was granted every opportunity and provided with every
facility. During his lifetime he took no delight in God, nor found pleasure in
His service. His character is not in harmony with God, and he could not be
happy in the heavenly family. {COL 270.1}

FEVEREIRO 27, 2011


DEVOCIONAIS, E RECEBEREIS PODER, ESPÍRITO DE PROFECIA
COMENTE...
Mas vó s sois dEle, em Cristo Jesus, o qual Se nos tornou da parte de Deus
sabedoria, e justiça, e santificaçã o, e redençã o, para que, como está escrito:
Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. I Cor. 1:30 e 31.

É aqui que podemos distinguir entre a santificaçã o genuína e a falsa. A


santificaçã o nã o consiste meramente em professar e ensinar a Palavra de Deus,
mas em viver de acordo com a Sua vontade. Os que afirmam ser sem pecado e
fazem alarde de sua santidade sã o presunçosos, e nã o compreendem seu perigo.
Ancoram a alma na suposiçã o de que, tendo uma vez experimentado o poder
santificador de Deus, nã o estã o em perigo de cair. Conquanto afirmem ser ricos e
abastados, e nã o precisar de coisa alguma, nã o sabem que sã o miserá veis,
pobres, cegos e nus.

Aqueles, porém, que realmente sã o santificados, têm consciência de sua


debilidade. Sentindo sua necessidade, vã o a Jesus em busca de luz, graça e força,
pois nEle habita toda a plenitude e só Ele pode suprir suas necessidades. Estando
cientes de suas pró prias imperfeiçõ es, procuram tornar-se mais semelhantes a
Cristo e viver de acordo com os princípios de Sua santa lei. Este contínuo senso
de ineficiência conduzirá a tã o completa dependência de Deus, que Seu Espírito
será exemplificado neles. Os tesouros do Céu se abrirã o para suprir as
necessidades de toda alma faminta e sedenta. Todas as pessoas com tais
características têm a certeza de que um dia contemplarã o a gló ria daquele reino
que, por enquanto, a imaginaçã o só pode formar uma pá lida idéia.

Os que sentiram o poder santificador e transformador de Deus nã o devem cair


no perigoso erro de pensar que sã o sem pecado, que atingiram o mais elevado
estado de perfeiçã o e que estã o fora do alcance da tentaçã o. O padrã o que o
cristã o deve manter diante de si é a pureza e amabilidade do cará ter de Cristo.
Dia a dia ele poderá revestir-se de novas belezas e refletir sobre o mundo mais e
mais da imagem divina. Bible Echo, 21 de fevereiro de 1898.

[Fim]

“Quando findar nossa labuta terrestre, e Cristo vier buscar Seus filhos fiéis,
resplandeceremos entã o como o Sol no reino de nosso Pai. Antes que venha,
porém, esse tempo, tudo que é imperfeito em nó s terá sido visto e deixado de
lado. Toda inveja e ciú me, e ruins suspeitas, e todo plano egoísta terã o sido
banidos da vida.” ME 3, 427

[Diversos]

“Apesar de ter Cristo ganho uma vitó ria incalculá vel em favor do homem,
vencendo as tentaçõ es de Sataná s no deserto, esta vitó ria nã o lhe será de
nenhum benefício, a menos que ele também ganhe a vitó ria por sua pró pria
conta.

O homem tem agora uma vantagem sobre Adão, nesta guerra contra Sataná s,
porque tem a experiência de Adã o na desobediência e sua conseqü ente queda
para alertá -lo a afastar-se de seu exemplo. O homem também tem o exemplo de
Cristo ao vencer o apetite e as diversas tentaçõ es de Sataná s, derrotando o
poderoso inimigo em todos os pontos e saindo vitorioso em cada provaçã o. Se o
homem tropeçar e cair sob as tentações de Satanás, não terá escusas
porque ele tem a desobediência de Adão para alertá-lo e a vida do
Redentor do mundo como um exemplo de obediência e resignação, bem
como a promessa de Cristo de que “ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no
Meu trono, assim como também Eu venci, e Me sentei com Meu Pai no Seu
trono”.” DT 77

Rilton Cruz Jr

rilton@novoconcerto.com.br

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