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Revisão 1
Data 15/10/08
Referência Cliente:
Abertura de Vias de Acesso e Serviço
U.N. Infra-Estrutura 1310-JI2-PR-USQ/PR-009-01
UT 683 - UHE Jirau Identificação:
JIR/PM/009
Responsável: Setor de Meio Ambiente Aprovação: Gerência de SMS
Histórico
Data Revisão Modificação
21/01/09 1 Revisão da Codificação do Cliente.
Este documento foi desenvolvido pela UT 683 - UHE Jirau, constituindo-se em propriedade das
empresas da Unidade de Negócios de Infra-Estrutura da Área de Engenharia & Construção da Camargo
Corrêa S.A.
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Abertura de Vias de Acesso e Serviço
U.N. Infra-Estrutura 1310-JI2-PR-USQ/PR-009-01
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JIR/PM/009
Responsável: Setor de Meio Ambiente Aprovação: Gerência de SMS
1. Objetivo
Este procedimento visa padronizar as técnicas a serem utilizadas na execução e manutenção de serviços
em vias de acesso e serviço para movimentação de veículos e equipamentos.
2. Aplicação
3. Responsabilidade
3.2.1 Á área de SMS é responsável pela elaboração, divulgação e atualização desse procedimento;
3.2.2 A área de meio ambiente é responsável pela inspeção dos serviços de forma a garantir o
cumprimento desse procedimento.
3.3.2 Colaborar para a melhoria contínua deste procedimento, encaminhando as sugestões para área
de SMS.
4. Descrição de Procedimentos
4.1.1 Antes do inicio dos serviços e com base nas condicionantes ambientais das licenças ambientais,
será preparado um plano de acessos, devendo estar integrado pelo Plano Diretor desenvolvido para
atender as necessidades de transporte da obra. Vias de acesso não incluídas no Plano Diretor devem ser
liberados com anuência do CONTRATANTE;
4.1.2 A via acabada deve permitir a condição de continuidade e adequação, necessárias para execução de
todos os trabalhos a serem desenvolvidos para construção;
4.1.3 Por serem vias caráter temporários estas devem ser recuperadas ao final das obras de construção,
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4.1.4 As obras viárias a serem executadas deverão seguir os seguintes critérios e especificações
ambientais, a serem projetados e dimensionados juntamente pela área de engenharia:
(a) A sinuosidade excessiva, causadora de degradação e focos de erosão, deverá ser evitada;
(b) Sempre que possível, a abertura de vias de acesso deverá acompanhar as curvas de nível do terreno,
ou transpô-lo de forma suave;
(c) Qualquer execução de nova via de acesso ou modificações existentes deverá ser acompanhada de
obras de drenagem, de forma a garantir a não ocorrência de processos erosivos;
(d) Nos casos em que o nível do lençol freático possa comprometer o suporte da estrada, este deverá ser
rebaixado, mediante drenagem subterrânea por drenos interceptantes;
(e) Todos os taludes produzidos por corte ou aterro deverão ser drenados através de canaletas, com
utilização de degraus e caixas de dissipação de energia, onde for necessário. Esta avaliação e
desenvolvimento de projetos de drenagens;
(f) No caso de remodelação de pontes e transposição de cursos d’água em geral, deverá ser feito o
dimensionamento da vazão de seção em questão, devendo as obras realizadas garantir o livre
escoamento das águas;
(g) Toda obra situada em áreas alagáveis deverá receber proteção adequada através de revestimento,
enrocamento ou providencias similares, garantindo a estabilidade do aterro e evitando a erosão do
material que será utilizado para travessia;
(i) Cortes e aterros deverão ser minimizados, equilibrando-se os volumes para reduzir a quantidade
excedente e de material de empréstimo;
(j) As obras deverão dispor de proteção dos sistemas de drenagem e curso d’água naturais existentes
para evitar assoreamentos e interrupções de seus fluxos naturais;
(k) Não será permitido o estoque do “top soil” ou camada de solo orgânico nas margens da via e
conseqüentemente soterramento de raízes de árvores. O solo orgânico deve ser removido e transportado
para áreas de depósito “bota-fora”, juntamente com demais materiais vegetais;
(l) Estivas quando utilizadas devem quando possível e a critério do cliente serem removidos após o
termino das obras;
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(m) Sempre que a via atravessar uma cerca, a mesma deverá ser substituída por uma tronqueira, que
deverá ser sempre mantida fechada. As tronqueira deverá ser realizada de forma que não seja necessário
mais que uma pessoa para abrir;
(n) Deverá ser praticada a umectação periódica de vias, para reduzir a geração de poeiras em suspensão,
conforme procedimento de controle de poeiras, JIR/PM/010;
(o) As vias deverão dispor de sinalização adequada (placas de controle de velocidade, animais-
silvestres, cruzamentos, indicação de obras, locais de proibida parada, etc.);
(p) A distribuição do transporte ao longo do dia deverá ser organizada de forma a evitar concentração
da atividade num único período;
(r) Os motoristas deverão ser devidamente treinados em praticas que visem a redução de acidentes;
(s) Nos casos onde o trafego de obra junto às comunidades for inevitável, deverão ser adotados
medidas adicionais de controle de velocidades e de segurança viária;
(t) O projeto vertical e horizontal das vias deverá visar a mínima interferência com o meio ambiente,
buscando facilitar a execução da drenagem e garantir a não ocorrência de processos erosivos ou
desmatamento desnecessário;
(u) Áreas de empréstimo e bota fora deverão ser preferencialmente locadas se possível na área
inundável do reservatório;
4.1.5 Quando a área for ocupada por vegetação arbórea, onde se fizer necessário o desmatamento,
devem ser tomadas as seguintes medidas:
(a) Áreas de empréstimo e bota fora deverão ser preferencialmente locadas se possível na área
inundável do reservatório;
(b) Obter autorização para corte do órgão competente e do cliente. O tombamento das árvores deverá
ser direcionado para o sentido da via;
(c) Deve ser feito o destocamento, corte das toras de valor comercial, picoteamento da galhada e
árvores de menor porte e remoção desse material para depósito de estocagem “bota fora” conforme
procedimento de supressão vegetal, JIR/PM/002.
4.1.6 Em nenhuma hipótese, será permitido o lançamento no rio, riachos ou ravinas, de galhos, troncos,
raízes ou demais detritos provenientes de operações de desmatamento, destocamento e raspagem;
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4.1.7 Para taludes deve-se utilizar os parâmetros estabelecidos na Instrução Técnica, quando não for
possível, o setor responsável pela elaboração de projetos deverá notificar a Fiscalização;
4.1.8 Havendo necessidade deve-se definir bacias para sedimentação de materiais carreados pela água
pluvial durante a execução das vias de acesso de forma a não causar alteração da qualidade de cursos
d’água próximos as áreas de aterro;
4.1.9 Caso ocorra morte ou aparecimento ou acidentes com animais silvestres ou domésticos a equipe de
meio ambiente deverá ser acionada;
4.1.11 Durante atividades de travessias de cursos d’água, consultar setor de meio ambiente para analisar
o método de construção de travessia, contemplando a presença específica de vegetação ciliar, para
preservação do curso d’água a fim de evitar o demoronametno de bordas e assoreamento;
4.1.12 A utilização de áreas de empréstimo e bota-fora deve ser realizada seguindo as orientações
preconizadas em procedimento específico JIR/PM/006 - Utilização de Áreas de Empréstimo e Bota
Foras.
4.2.1 Quando ocorrerem restos de ossadas humanas artefatos cerâmicos ou artefatos em pedra lascada ou
qualquer outro vestígio relacionado a civilizações antigas, ao longo da faixa, ou nas proximidades
comunicar o setor de meio ambiente antes de prosseguir com o trabalho.
Não aplicável.
6. Controle de Registros
Não aplicável.
7. Anexos
Não aplicável.
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8. Glossário
9. Referências
Não aplicável.
Este documento passa a vigorar após dez dias da data de sua aprovação, e deve ser revisado em um
prazo máximo de 02 anos.
Este documento foi desenvolvido e aprovado pela UT 683 - UHE Jirau e todos os funcionários
envolvidos com a execução deste procedimento devem ser informados a seu respeito e zelar pelo seu
fiel cumprimento.
__________________________________
Gilson Carlos Bicudo
Responsável
_____________________________
João Bosco Magalhães Barros
Aprovação