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“Teoma ne Brae Pscxaico— TEP CUNHA, J. A. (193), Psicodiagnéstico-R. Porto Alegre, Artes Médicas. FERREIRA, A B. H. (1986). Novo Diciondrio da Lingua Portuguesa, Rio de Janeiro, Nova Fronteira. GUZZO,R. S.L. (1995). Aplicagéo na escola das Técnicas do Exame Psicol6- ico. Boletim de Psicologia, XIV (102). 45-48. HAMBLETON, R. K. (1994). Guidelines for adapting educational and psychological tests: A progress report. European Journal of Paychological Assessment. 10(3), 229-244. MASH, E. J. & TERDAL, L. B. (1988 ). Behavioral assessment of child and family disturbance. In E. J. Mash & L. G. Terdal (Eds), Behavioral Assessment of Childhood Disorders. Newyork: Guilford. NORONHA. A P,P. (1995). Aualiagdo psico-edueacional e pré-escola: um estudo com psiedlogos. Dissertagdo de Mestrado, Campinas, PUC- Campinas. NORONHA, A P.P. (1999). Avaliagdo psicolégica segundo psicélogos: usos e problemas com énfase nas testes. Tese de Doutorado. Campinas, PUC-Campinas. WECHSLER, S. M. (1998). A avaliagdo psicol6gica na realidade brasileira dilemas e perspectivas. Brasilia, DF: Conselho Federal de Psicologia ~ Psicologia On-line (wurw.psicologia-online.org.briwechsler. html). Cariruo 6 Principios Eticos e Deontoldgicos na Avaliagao Psicoldégica Por Solange Muglia Wechsler 1. Etica e Deontologia O conceito de Etica deriva da palavra grega ethas, que significa valores morais, costume, normas ¢ ideais de conduta. Deontologia também tem raizes gregas, vem de deon, que significa dever, e logia como saber, relacionando, portanto, os deveres ¢ os princfpios morals que devem ser observados no exercicio de uma profissio (Weiselog, 1998). A distingto entre 0s dois termos nfo é consistente, pot iss0 muitas vezes os encontramos sendo utilizados como sinénimos, mos- trando assim o dilema tefletido nos valores do homem consigo mesmo nas suas responsabildades frente A sociedade, Cada vez mais encontramos mencio a estes dois conceitos nas publicagSes em Psicologia, possivelmente porque o nosso grande avan- 69 cientifico nao cotrespondeu a uma melhoria do sistema ético e moral na nossa profissio (Mufiz, 1997), Dai o resgate da sabedoria sega para discutirmos a pritica da Psicologia dentro de um aspecto mais amplo de deveres, valores e responsabilidades do psicblogo para com a ciéncia € com as pessoas com as quais se relaciona. | | Tecs pe Bea Pscoutcico = TEP A grande contribuigdo do século XX para a discussio dos principios éticos e deontolégicos a setem exercidos na Psicologia se deve & American Psychological Association (APA), Esta associa- ‘ao publicou em 1953 o seu primeiro guia de principios éticos, que 44 ultrapassaram a nona edi¢do, Atualmente podemos afirmar que quase todas as Associagdes ou Conselhos de Psicologia, em ntvel internacional, possuem 0 seu proprio Cédigo de Etica, apresentan- do inclusive as penalidades que podem ser aplicadas aqueles que nao respeitarem suas regras (Wechsler, 1996). Neste sentido en- contra-se 0 nosso Cédigo de Etica, definido para o psicélogo brasi- leiro, cuja revisio de 1999 tratou de adequar A verséo original questées mais atuais que pudessem apresentar dilemas éticos para ‘08 nossos profissionais (Conselho Regional de Psicologia, 1999). A grande contribuicao oferecida pelos Cédigos de Erica das associagGes profissionais foi regulamentar a pratica psicolégica, dis- cutida em seu ambito geral, para os psicélogos de cada pats. En- tretanto, poucos so os paises que se dedicaram a desenvolver pro- cedimentos éticos e deontolégicos para situagdes especificas, como na avaliagdo psicol6gica, excetuando-se os Estados Unidos, Ca- nad, Espanha (Muiiz, 1997) e Portugal (Associagio dos Psicélo- gos Portugueses, 1991). Mais recentemente, a International Test Commission propds um guia orientadot a ser utilizado internacio- nalmente por psicdlogos envolvidos com a avaliagao psicolégica, no qual se encontram detalhadas normas bésicas para a conduta ética em diferentes situagdes (Bartram, 1999) Considerando-se os padres éticos e deontol6gicos definidos pe- las diferentes Associagbes de Psicologia para area da avaliagao psico- l6gica, podemos classificé-los em quatro grandes grupos, a saber, pa- drdes referentes & formagio, & pritica, A pesquisa e A publicagao de instrumental psicoldgico, tpicos estes que trataremos a seguir. Pre- tendemos também contextualizar os dilemas éticos e deontolégicos que surgem em cada uma destes grupos para a realidade brasileira, almejando assim contribuir para as mudancas ou crescimento em di- rego a uma methor atuagdo do professor, profissional e pesquisador em avaliagio psicolégica. Pants soos neonToLSaHaG8 Na AVALAGAD 1B Considerando o termo “Etica” como mais conhecido na Psicologia ‘vamos empregé-lo neste texto como sindnimo de “Deontologia”, Principalmente ao considerar a superposigdo destes como ressaltado anteriormente, 2. A Etica na Avaliacao Psicolégica Princfpios éticos bésicos a serem seguidos nos diferentes Ambitos da Psicologia foram claramente delineados pela American Psychological Association (1992); eles se encontram tambéni, em menor abrangéncia, nas diferentes Cédigos de Etica das associacées de clas- se. A APA apresenta seis padres bisicos ou norveadores a serem res- Peitados na formacio € atuacio de psicélogos, que sio: (1) Compe- téncia, (2) Integridade, (3) Responsabilidade cientifica e profissio- nal, (4) Respeito pela dignidade e direitos das pessoas, (5) Preocupa- séo com o bem-estar do outro e (6) Responsabilidade social. Devido & amplitude dos padres éticos delineados pela APA. € as suas aplicagées para os mais diferentes campos da Psicologia, diversos pesquisadores os tém utilizado como base nas suas orien. tacgdes quanto a docéncia, pratica e pesquisa. Em relacio a drea de avaliacio psicolégica, por exemplo, temos os trabalhos de Oakland (2000) ¢ da International Test Commission ~ ITC GBartram,1999), que tratam, especificamente, dos critérios mini- ‘mos a serem observados, em nivel internacional, para a atuaglo nesta rea, como comentaremos posteriormente. O prinefpio da competéncia, definido pela APA, estabelece que o psicélogo deve procurar sempre manter os mais altos padrées de exce- lencia no seu trabalho. Neste sentido, ele deve teconhecer os limites da sua competéncia c as limitacées de sua especialidade, oferecendo assim somente os servigos nos quais se sente adequadamente habilita- do, Da mesma maneira, na sua érea de especializagio,o psicblogo deve estar a par do desenvolvimento da literatura cientifica, procurando sempre se atualizar por meio da educago continuada oferecida em diversas formas. Referindo-se a este tépico, Oakland (2000) destaca 4 necessidade dos profissionais que trabalham na area da avaliacao “Tecscas oe Eta Psco1coico ~TEP psicol6gica estarem sempre reciclando-se através de cursos de pos- sgraduacio, participag&o em congressos e revistas cientificas, devi- do 20 volume de pesguisas que € realizado sobre os varios tipos de instrumental psicol6gico. Na questio da integridade, a APA define o comportamento € atitudes éticas tanto no seu aspect cientifico quanto nas relagdes entre o ensino e a pritica da Psicologia. Assim sendo, em suas ativi- dades, espera-se que 0 psicélogo tenha comportamentos honestos, justos e respeitosos na sua atuacio, qualquer que seja 0 Ambito de seu trabalho. Por outro lado, € esperado que este psicélogo tenha consciéneia do seu sistema de valores ¢ 0s efeitos que estes possam ter na sua pritica didria, Neste aspecto encontramos ressonancia ‘em todos os Cédigos de Etica profissionais, exigindo-se atengao € zelo para evitar que valores pessoais possam vir a afetar 0 telaciona- mento com o sujeito a ser atendido (Mutiz,1997). © prinetpio de responsabilidade cientffica e profssional estabelece «que 0 psicdlogo deve reconhecer a importincia do seu comportamen- to e atuagio, procurando sempre atender, com técnicas especificas, as necessidades de diferentes tipos de clientela, Espera-se também que este profissional colabore com outros colegas ou instituigées que este~ jam envolvidos no bem-estar das populagoes atendidas, exigindo que respeitem, nfo s6 como ele mesmo, os padres deontolégicos no com- portamento profissional. Ressaltando a necessidade de respeito a este principio, Oakland (2000) adverte que o comportamento ético deve ser entendido como mais amplo, ou seja, no ambiente em que o traba- Iho € desenvolvido. Dessa forma nos reportarmos nao somente & ética do psicélogo, como também a ética dos demais profissionais ao redo que atendlem com a finalidade da avaliagio psicologica, O respeito & dignidade das pessoas, tal como definido pela APA, refere-se A necessidade do reconhecimento do direito de privacidad, confidencialidade, autodeterminagio e autonomia dos individuos ater didos. Tal principio determina no s6 a guarda sigilosa da informagio ecebida, mas também o direito A recusa de continuar determinado ‘tratamento. E também especificado que o psicdlogo deve estar sempre atento As diferengas individuais resultantes da idade, sexo, raga, reli- sifo, orientagdo sexual, nfvel s6cio-econdmico, ete., que passam afe~ Panictnosfricos« neayroicoIcos Na AVALAGAD FSICOLCICA tar o tipo de atendimento a ser oferecido. Este aspecto ético ou deontolégico € motivo de constantes preocupagies pela International ‘Test Commission (Bartram, 1999), principalmente no que se refere & pratica da avaliagdo em pafses onde os instrumentos psicolégicos sao usados de forma precéria, sem pesquisas de validagio e padronizagio que considerem as especificidades de cada populagio. ‘A pteocupagio com o bem-estar alheio deve ser constantemente buscada na ética profissional, segundo a APA. Nesse sentido, quais- quer conflitos que possam occrrer na prética profissional tém de ser sempre resolvidos para de minimizar riscos envolvidos. Assim sendo, 6 psicélogos devem estar sensiveis a relagdo de poder no atendi- ‘mento ao outro, evitando quelquer atitude que envolva engano ou exploragéo da pessoa envolvida. Este principio delimita, com devida importdncia, os principios éticos a serem seguidos em qualquer pro- cedimento em que exista avaliacio psical6gica, quer tenha final: de-somente de diagnéstico, quer para 0 prognéstico ou em situago de pesquisa. Esta Gltima situasio tem sido reveladora de vérias pre~ ‘ocupagies éticas, detalhadas principalmente nos trabathos de Sales ¢ Folkman (2000). A responsabilidade social € colocada como uma responsabilidade cientfica do profissional diante da comunidade e da sociedade na qual std inserido, As obrigagbes éticas e deontoldgicas, neste sentido, re- ferem-se & divulgagio dos conhecimentos psicol6gicos para reduzit 0 sofrimento e contribuir para a melhoria da humanidade. A amplitude desta norma ética vai além da prética isolada do psicblogo, mostrando a sua responsabilidade na formaco de politicas e leis que possam be neficiar a sociedade, sem que ‘ais fungSes envolvam, necessariamen- te, vantagens profissionais. Esta norma ética foi recentemente fortificada no nosso pais com a regulamentagio do Conselho Nacional de Satide, na sua resolugao 196/96 (Didrio Oficial da Uizio, 1996), em que foi enfatizada que a publicagio de dados coletados é uma res- ponsabilidade ética e social, demonstrando assim o papel do pesquisa- dor para melhoria da sociedade, Embora que varios dos prinefpios acima detalhados se encontrem também no nosso Codigo de Erica (Conselho Regional de Psicologia, 1999), a realidade brasileira demonstra diversos dilemas éticos € “Toenueas ot Exaae Ptcondcaco — TEP deontolégicos em relagdo & formago, atuacio, pesquisa e publicagto aliacdo psicol6pica. A urgéncia de ages a serem idas pelo CFP e CRPs, assim como pelas entidades forma- doras ¢ editoras de instrumentos psicol6gicos, é crucial no nosso pais. "No que tange ao primeiro principio definido pela APA, por exem- plo, que se refere a competéncia do profissional da drea, significando a constante atualizagio cientifica e prética, verios um quadto pouco promissor entre os profssionais que utilizam instrumental psicoldgico, como também entre docentes que ensinam as técnicas de avaliagtio psicolégica nas nossas universidades. Pesquisas realizadas sobre os tes- tes mais usados e/ou ensinados na graduagio em Psicologia revel pouquissimas modificagdes na listagem destes nos dilkimos dez anos, preponderando aqueles testes que foram elaboraclos nas décadas de 60 70 (Azevedo, Almeida, Pasquali & Veiga, 1996; Alves, 2000), Conse~ Giientemente, € de esperar que uma formagéo deficitéria nesta drea colabore para que os profssionais cometam outras falhas éticas, tals ‘como 0 ndo-reconhecimento do limite de sua competéncia em éreas sobre as quais nfo tém se atualizado e, portanto, néo deveriam exercer atividades relacionadas com a avaliagio psicolégica. ‘O principio da responsabilidade cientfica e profissional, por sua ‘vez, eatabelece a necessidade da procura por técnicas especificas para determinados tipos de clientela e a exigéncia de padres éticos nto 66 pata si mesmo, como também para aqueles que trabatham no mesmo focal do profissional de Psicologia. Infelizmente, esta falta ética nfo ‘ocorte somente no nosso pafs, mas em varios outros ibero-americanos, ‘como observaram Pricto, Muiiz, Almeida e Bartram (1999). Confor- ime apontaram estes pesquisadores, © uso de testes psicolbgicos por pessoas Icigas na 4rea nao é incomum nos paises da América do Sul, Cental , Portugal e Espanha, onde varias das atividades do process0 de! rem conthecimento técnico, tais como a selegio do material lo, interpretagio de resultados e ela- boragio de laudos, no sao realizadas por psicdlogos, sendo a fea ‘organizacional a que apresenta mais problemas neste sentido. ‘Na questao ética que trata dos direitos e da dignidade das pes- sons, encontramos orientagées que se referem néo somente a guarda sigilosa das informagées obtidas e da sua autonomia do individuo Puascitios éno0s # DsaNTOUSGEDS NA AVALAGAG PICOLGICS im na escolha do tratamento, mas também aquelas que se relacionam as diferenca: fais que afetam os resultados de um teste, como sexo, idade, regio, nivel sécio-econdmico, etc. Esta é sem davida, uma grave realidade nos paises onde existe pouca pesqui- sa e publicagdes de material psicolégico adaptado e validado para as caracteristicas de sua populagio. Nesta situagio triste se en- contram varios patses ihero-americanos, referindo-se novamente A pesquisa anteriormente mencionada de Pri a2, Almeida e Bartram (1999). varias faltas étice 9 encontradas entre os indicado pelos jufees ou especialistas de cada cultura, ao observarmos a seguinte lista das 10 deficiéncias mais graves no uso dos testes, apresentadas em ordem decrescente: (1) fotocopiar materi 0 a direitos au- torais, 2) utilizar testes inadequados na sua pratica, ( desatualizado na area de atuagio, (4) desconsiderar os erros inadequadas, (6) ignorar a necessidade tuagéo nos testes aos solicitantes da avaliac& cacéo de testes por pessoal nao qualificado, (8) desprezar cons es que afetam a validade dos testes em cada cultura, (9) igno- rar a necessidade de ar igico coletado, (10) situagao patses de Iinguas espanhola e portuguesa. A preocupagao ética com o bem-estar alheio, assim como a responsabilidad social do psicdlogo e do pesquisador com os da- dos coletados, ter, possivelmente, maior controle no nosso pais com a resolugio do Conselho Nacional de Saiide 196/96 (Didrio ormas para pesquisas com seres ial, e apesar de existir hé varios anos em outros paises, como relata o Cédigo da APA (1992), somente agora chegou ao Brasil para padronizar ativida- des bastante complexas, principalmente aquelas relacionadas 20 uso de instrumental e técnicas psicol6gicas em situagbes de pes- quisa, onde ocorriam, sem dévida, varias falhas éticas. “Tesscas os Exe Pcoudaico~ TEP amos que existem virias barreiras, tanto de cunho epistemolégico quanto pritico, que tém impedido o crescimento da no Brasil e contribufdo para a ocor- s éticas aqui relacionadas. Enfocando, ensino das técnicas de exame psicoldgico, encontra- ‘se 0 pouco valor dado aos conhecimentos bésicos que implicam na construgio, adaptagio ou validagéo de um instrumento psicol6gi- co. O ensino das téenicas de exame psicolégico no nosso pafs tem se caracterizado mais no “como fazer” do que no “por qué fazer”, de- monstrando pouco lugar ocupado pela pesquisa nesta érea. Por outro lado, a auséncia de investimento em pesquisa por parte das cditoras de instrumentos psicol6gicos faz com que prepondere ¢ seja comercializado material antigo, sem atualizacso de normas ou val ara a realidade brasileira. Entendendo esta dinamic: 36 6 vendido porque © fvel de exigéncia em iprado, devido a sua formacio deficiente nesta ‘rea. Temos, por a situago que s6 podera ser rompida se trabalhada em nivel de formagio. Uma interessante andlise sobre as possiveis causas que explicam © atraso na érea da avaliagio psicol6gica foi apresentada por Almeida (1999). Este autor ressaltou 0 descompasso entre a produgo desta rea, onde predominam instrumentos ctiados no comego do século XX, e os avancos da tecnologia atual. Possiveis causas, segundo este autor, que poderiam explicar o marasmo ou “adormecimento evolutivo” nesta frea, principalmente no que se refere & avaliagio intelectual; cerengas de que os testes existentes jé sio sufici- ¢ falhas éticas presentes nos varios nfveis da avaliagSo psicol6gica. Neste Prnschos £no0s eGapTOLGCICOS WA AVAAGHO PICOLOCLEA 1 sentido, comparando o Brasil com varios outros pafses, poclemos com preender, de maneira mais ampla, o porqué das diversas deficigncias éticas aqui encontradas. ‘Apés esta andlise macroestrutural da dea de avaliagao psico- Iégica no nosso pais, passaremos a uma andlise mais citcunstancia- da ou micro dos cuidados envolvidos em cada etapa da avaliago Psicolégica, a ser executada por aqueles profisionais ciosos de suas responsabilidades éticas neste tipo de atividade. 3. O Processo de Avaliagao Psicolégica e a Etica Diversos sto 08 cuidados éticos a serem observados no processo de avaliagio psicol6gica, que respeitam, na verdade, os principios éti- os gerais relacionados acima. Em cada uma das etapas da avaliago Psicolégica, que envolvem desde a selecéo de instrumentos a serem utilizados, sua aplicagio, corregéo, interpretagio, até elaboragao de laudos e devolugio dos resultados colhidos, existem varias situagtes que podem afetar néo s6 a ética, mas também toda a qualidade da avaliagSo realizada. Considerando a necessidade de publicagées no Brasil relaciona- das com a étican: fo psicoldgica, elaboramos um guia com esta finalidade (Wechsler, 1999), baseando-se nao 56 nas recomendagées dda American Psychological Association, que tem discutido os proce-

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