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MÉDIUM DE TERREIRO X MÉDIUM DE LIVROS

Não há formação que qualifique alguém como um bom médium. Os


inúmeros certificados de cursos online e presenciais podem estar expostos na
parede, emoldurados, impecavelmente limpos e exuberantes, ao lado dos
incontáveis livros organizados numa estante; ainda assim não é o suficiente.
Na cabeça, o roteiro de ação para cada situação trazida pelos
consulentes provavelmente já tenha sido revisado e aplicado em conselhos
para outros irmãos de fé em situação que impede que desfrutem desses
recursos, todavia isso também não é o bastante.
A teoria é simples, funcional, direta e tem como função – apenas –
elucidar conceitos enquanto a prática será a responsável por coloca-la à prova
diariamente. Elas se completam, portanto a impossibilidade de viver com
apenas uma é clara. Um bom médium, um médium de terreiro, coloca a mão
na massa ( ou na farofa) e adota no seu cotidiano mediúnico o que aprendeu
nas aulas sem precisar acumular certificações para sentir-se melhor do que
outrem.
Assim sendo, afirmo que apenas o estudo e conhecimento teórico
não é o suficiente para formar bons e eficientes médiuns. O indivíduo que se
julga umbandista precisa viver a umbanda na prática, no terreiro, com os pés
descalços e muita paciência para aprender as lições que só o tempo e a
vivência ensinarão.1

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Por Alan Barbieri. Site: www.alanbarbieri.com.br Youtube: http://goo.gl/REK9xc Instagram:
@alanbarbieri_casadelei

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