Você está na página 1de 36

e tâ n e a

C o l
B S
Business for
Secretaries

VOL. 01
2021

GESTÃO E SECRETARIADO

LIVRO DIGITAL
KÁTIA CRISTINA DE SOUZA &
SIMONE F. FELIPPE NAGUMO
COORDENAÇÃO EDITORIAL
ORGANIZAÇÃO
COLETÂNEA BS - BUSINESS FOR SECRETARIES:
GESTÃO E SECRETARIADO

Idealização do projeto: Fotos:


Kátia Cristina de Souza Canva.com e Pixabay.com

Concepção do projeto: Diagramação, capa e ilustração:


Kátia Cristina de Souza Kátia Cristina de Souza
ID Lattes: 3397353459180125
Simone F. Felippe Nagumo
ID Lattes: 2417505379113882

Coordenação Editorial: Revisão:


Kátia Cristina de Souza Kátia Cristina de Souza
Simone F. Felippe Nagumo Simone F. Felippe Nagumo

Realização: Conteúdos BS - Business for Secretaries


Acesso na web: www.conteudosbs.com.br

Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil

Coletânea BS - Business for Secretaries. Gestão e Secretariado -


Volume 01. Coordenação editorial: Kátia Cristina de Souza e
Simone F. Felippe Nagumo - São Paulo: Conteúdos BS, 2021.

Livro Digital
ISBN: 978-65-993932-0-4

Vinculação digital
1. Secretariado- 2. Pluralidade – 3. Business-
4. Artigos- 5.Coletânea
CONTEÚDOS BS - BUSINESS FOR SECRETARIES

COLETÂNEA BS: GESTÃO E


SECRETARIADO

VOLUME 1

ORGANIZAÇÃO: BUSINESS FOR SECRETARIES


SÃO PAULO, 2021
Nota do Conteúdos BS

Business for Secretaries foi idealizado com o intuito de agregar conteúdos


nas áreas de Gestão e Secretariado. Sendo apresentado para a Comunidade
do Secretariado e áreas afins em Setembro/2020.

Nossa missão é disseminar CONTEÚDOS de qualidade que impacte


diretamente no desenvolvimento pessoal e profissional dos Secretários,
Assessores, Assistente e da área de Gestão. Bem como, contribuir para um
sociedade mais humanizada e profissionais mais capacitados por meio de
nossos conteúdos.

Nossos Conteúdos: REVISTA BS - BLOG BS - EVENTOS BS e agora a COLETÂNEA


BS.
PREFÁCIO

A presente coletânea reúne artigos de autoria de colaboradores que


escreveram no Blog e na Revista BS. É com grande satisfação que se deve
a dois principais motivos. O primeiro pela natureza dos artigos, que
abordam temas contemporâneos e relevantes no âmbito da pesquisa. O
segundo, por ter sido a oportunidade de contribuir com a referida
publicação, no sentido de estimular a produção de conhecimento em um
contexto que, cada vez mais, prioriza a inserção de qualidade no mundo
Business e Secretariado.

Os artigos aqui apresentados trazem pesquisas diretas, bibliográficas


e/ou entrevistas. A multiplicidade de olhares sobre a realidade mutante é
uma outra características importante da coletânea. Passando pelos
artigos relevantes a comunidade do secretariado, na sequência a
pluralidade no qual destacamos temas diversos e finalizamos com
business, levando nosso leitor a saborear diversas áreas de
conhecimento.

O objetivo desse breve texto de apresentação foi demonstrar o mérito da


coletânea que, o leitor começará a explorar. Mas aproveitamos para
parabenizar esses escritores e deixar uma palavra de estimulo para que
seja o primeiro de muitos trabalhos futuros.

Conteúdos BS
APRESENTAÇÃO

“O conhecimento e a informação são os recursos


estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os
portadores desses recursos são as pessoas.” (Peter
Drucker)

O volume 01 da Coletânea BS - Business for Secretaries é resultado das


publicações no Blog e nas Revistas BS realizadas pelos autores, que aqui
apresentam seus resultados oferecendo ao público de Gestão e
Secretariado, propondo reflexões, entrevistas e assuntos contemporâneos
relevantes.

Esta edição, comemorativa de 06 (seis) meses de empresa, é a


concretização do processo de aquisição do conhecimento e apresentação
deste por parte dos autores, e que agora é transmitido e divulgado de forma
concreta por meio de um registro e que permite a ser referência no mundo
acadêmico.

Destacamos a importância dos autores para elaboração e publicação desta


coletânea, por compartilhar conosco seus artigos, contribuindo, assim para
a formação de outrem, ao tempo que esperamos propiciar a todos os
leitores desta obra o interesse em participar ativamente das discussões dos
assuntos aqui abordados que visem a construção de uma sociedade que
respeite e valorize a existência da pesquisa e suas colaborações para o
crescimento humano.

Conteúdos BS
AGRADECIMENTO

O processo do conhecimento exige uma busca incessante por novas


aprendizagens e perspectivas, esta coletânea vem mais uma vez contribuir
com a comunidade do secretariado com novas temáticas, buscando o que
há de mais inovador e significativos em cada um que aqui trouxe sua
contribuição através do artigo e é por meio da pesquisa que o
conhecimento pode ser ampliado e difundido para um público ainda maior
que busca por referenciais e novidades nas mais diversas áreas.

A Kátia Cristina de Souza pela idealização do Conteúdos BS e da coletânea,


obrigada pela sua iniciativa.

A todos os autores que escreveram os artigos, apoiaram e viabilizaram este


projeto e auxiliaram no processo de publicação.

Por fim, agradecer a todos os nossos leitores que fizeram o nosso


crescimento.

Conteúdos BS
SUMÁRIO

COMUNIDADE DO SECRETARIADO
10 ASSESSORIA EXECUTIVA 5.0:
BEM-ESTAR HUMANO
KÁTI A SOUZA

13 COMPETÊNCIA EMOCIONAL: UMA


FERRAMENTA ESTRATÉGICA NA
GESTÃO SECRETARIAL
KÁTI A SOUZA

15 ASSESSORIA EXECUTIVA A
DISTÂNCIA E SEUS DESAFIOS
KÁTI A SOUZA

PLURALIDADE
O DILEMA DE APRENDER (DE UMA VEZ
18 POR TODAS) IDIOMAS NA FASE MAIS
MADURA
EMANOELE LOPES

21 PRODUTIVIDADE SAUDÁVEL,
AUTOCUIDADO E GESTÃO DA SUA
ENERGIA
SI MONE F. FELI PPE NAGUMO

23 TEMPO DE TRANSIÇÃO: A PREMÊNCIA


HODIERNA DA MUDANÇA
SI MONE F. FELI PPE NAGUMO

BUSINESS
27 GOVERNANÇA CORPORATIVA E O
INVESTIDOR DA BOLSA DE VALORES
RI CARDO KAWAI

30 INOVAÇÃO: CONCEITOS E
REFLEXÕES
RI CARDO KAWAI E VINÍ CI US KAWAI

33 A DIMENSÃO DA QUESTÃO DAS


DIFERENÇAS CULTURAIS EM UMA
NEGOCIAÇÃO
SI MONE F. FELI PPE NAGUMO
UNIDADE
OM D

O
C

SE O
CR D
ETA RIA
COMUNIDADE DO SECRETARIADO

ASSESSORIA EXECUTIVA 5.0: BEM-ESTAR HUMANO

Estamos na Era da Indústria 4.0, que surgiu 2012 e engloba a automação e


tecnologia da informação; fazendo que robôs desempenhem funções mais
complexas. Do qual a tecnologia industrial está mais eficiente, inteligente,
rápida e precisa; isto é “Indústrias ou Fábricas mais inteligente”. Outro nome
empregue é a Revolução 4.0, porque toda revolução impacta diretamente na
sociedade.

Quando falamos de Sociedade, estamos em transição da 4.0 para a 5.0. A


Sociedade 5.0 integra a tecnologia com a qualidade de vida do ser humano;
unindo o espaço cibernético com o espaço físico, o que podemos denominar
como interação humano-digital. Por isso, vamos entender um pouco as
Sociedades que permearam e como cada uma foi significativa para suas
décadas:

Sociedade 1.0 - da Caça: surgimento da espécie humana, nômade, que


migrava porque dependia da oferta de alimentos.
Sociedade 2.0 - da Agricultura: cultivo de alimentos e transição do nômade
para o sedentarismo.
Sociedade 3.0 - da Indústria: necessidade de mais comodidade, criação de
máquinas a vapor que resultou na Revolução Industrial.
Sociedade 4.0 - da Informação: surgimento dos computadores; necessidade
de tecnologia e informações em tempo real.

O surgimento da Sociedade 5.0 se deu em 2016 no Japão no 5º Plano Básico de


Ciência e Tecnologia; e seu conceito foi dado pela agência Cabinet Office
como “É uma sociedade centrada no ser humano que equilibra o avanço
econômico com resolução de problemas sociais em um sistema que integra de
forma intensa o ciberespaço e o espaço físico”.

Ela visa a qualidade de vida do ser humano; inclusão e a sustentabilidade.


Potencializando a transformação digital em benefício da qualidade de vida;
denominando-se um Sociedade Superinteligente.

Com a inteligência artificial as empresas precisam ter um olhar mais


humanizado para seus colaboradores; trazendo a vantagem competitiva no
investimento da capacitação, trabalhando de forma inovadora com as
tecnologias, diminuindo o turnover e garantindo um impacto positivo no seu
trabalho.

Mas afinal, o que a Sociedade 5.0 impacta na Assessoria Executiva? Temos que
ter um olhar mais macro, usar a inteligência artificial a nosso favor. A fim de
ganharmos tempo para desenvolver as competências humanizadas que as
máquinas não podem fazer por nós.

BS 10
No início da pandemia no Brasil, março 2020, muitos assessores e secretários
foram trabalhar home office e outros, infelizmente, foram desligados. A
tecnologia foi o elo de conexão entre as pessoas; as reuniões tornaram-se
virtuais, os atendimentos por diferentes tipos de chatbots; tivemos que nos
ressignificar e aprender novas ferramentas tecnológicas para desempenhar
com excelência nosso trabalho.

Porém, as plataformas de inteligência artificial que utilizamos hoje já vem


sendo citada desde 2018, segundo a publicação da revista HR Specialist. Sendo
algumas delas:

ZOOM.AI. – assistente automatizado para agendamento de reuniões,


transcrição de chamadas telefônicas e pesquisa automática de
documentos e dados.
X.AI. – assistente de inteligência artificial que agenda reuniões a partir da
disponibilidade de calendário e preferência de quem a solicita.
CLARKE.AI. – gravação de conversas (reuniões ou entrevistas) e respetiva
transcrição, indicando os passos que se seguem resultantes dessas
conversas.
KNOWMAIL – auxilia a organizar a caixa de e-mail, fazendo um resumo dos
conteúdos de cada e-mail, definindo a prioridade de resposta e
selecionando os e-mails que podem ter resposta automática e os que
requerem uma resposta personalizada.

E, consequentemente, hoje temos muitas outras opções que surgiram com a


necessidade que a pandemia do Coronavírus impôs para a Indústria 4.0 como
para a Sociedade 5.0. Todavia, o que mais ficou eficiente e corrobora com a
premissa da Sociedade 5.0 foi o fator da qualidade de vida estar aliado a
tecnologia, com as necessidades humanas seja no âmbito profissional como
pessoal.

Contudo, além do conhecimento e domínio das ferramentas de inteligência


artificial, o Assessor Executivo será cobrado pelas competências humanizadas
dentro da organização a qual trabalha. E as mais solicitadas, segundo Global
Talent Trends 2018, como tendências da força de trabalho o qual a inteligência
artificial não pode fazer são: a mudança antecipada; flexibilidade permanente;
plataforma para talentos e digital de dentro para fora. Utilizando da
inteligência interpessoal e intrapessoal para estar mais conectado com seus
colegas de trabalho; além de ter uma visão sistêmica, ser resiliente,
potencializar os pontos fortes e minimizar os fracos e, aplicar a empatia.

Revalidando as competências humanizadas, no Fórum Econômico Mundial


realizado em Davos em 2016, foi apresentado as 10 competências para o futuro
que são:
1- Resolução de problemas complexos;
2- Pensamento crítico;
3- Criatividade;
4- Gestão de pessoas;
5- Coordenação;
6- Inteligência emocional;
7- Capacidade de julgamento e de tomada de decisões;
8- Orientação para servir, para cooperar e ajudar os outros;
9- Negociação;
10- Flexibilidade cognitiva.
BS 11
Por conseguinte, quando se fala dos pilares da Sociedade 5.0 que é a
qualidade de vida, a inclusão e a sustentabilidade, fica nítido que o trabalho
entre inteligência artificial com o ser humano só tem que ganhar, se estes
profissionais estiverem abertos a aprender, integrar e pensar em um mundo
melhor; intensificando suas capacidades humanas em atividades mais
complexas e integrando a projetos profissionais mais estratégicos.

E você, está pronto para ser um Assessor Executivo 5.0?

Referências:
Aires, Regina Wundrack do Amaral; Moreira, Fernanda Kempner; Freire, Patricia de Sá. Indústria 4.0:
desafios e tendências para a gestão do conhecimento. v. 1 n. 1 (2017): Anais do Seminário Universidades
Corporativas e Escolas de Governo.
Martins, Dora; Gomes; Jorge F. S.; Santos, Cândida. A era do trabalho 5.0 Be human with smart
technology. Capítulo 7, In book: MBA para Gestores e Engenheiros (pp.241-281). Publisher: Sílabo. July
2019.
Rodrigues; Paulo Henrique, Aranha; Norberto. Sociedade 5.0: o Professor e a construção de uma nova
sociedade centrada no humano. XV SIMPÓSIO DOS PROGRAMAS DE MESTRADO PROFISSIONAL UNIDADE DE
PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E PESQUISA. Novembro 2020.
https://www.enginebr.com.br/industria-4-0-2/sociedade-5-0-descubra-o-que-e/
https://fia.com.br/blog/industria-4-0/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_4.0

SOBRE A AUTORA: Kátia Cristina de Souza

Mestre em Administração com ênfase


em Gestão de Organização.
Pós Graduada em Assessoria Executiva.
Graduada em Secretariado Executivo Bilíngue.
Mentora com Tripla Certificação Internacional.
Empreendedora, Docente de MBA e Secretária Executiva.

Instagram / LinkedIn / Facebook

BS 12
COMUNIDADE DO SECRETARIADO

COMPETÊNCIA EMOCIONAL: UMA FERRAMENTA


ESTRATÉGICA NA GESTÃO SECRETARIAL

As atribuições do profissional de secretariado são muitas, dentre elas: o


atendimento pessoal e telefônico dos clientes internos e externos, assessorar
executivos, cuidar da gestão documental e da informação, organizar reuniões
e agendas, planejar viagens, a lista é quase infindável. O profissional, porém,
só será capaz de executar todas as atividades se for flexível e manifestar
interesse por realizar diferentes tarefas. Também, precisa estar atualizado e
adquirir sempre novos conhecimentos.

Desta forma, as competências técnicas, nos dias atuais, não é uma estratégia
quando se quer almejar uma promoção ou até um novo emprego, visto que
todo profissional que se formou em um curso técnico ou de nível superior
estudou técnicas secretariais ou as adquiriu por anos de experiência na
função. Então, surge a pergunta: qual será o diferencial que devo ter em
relação aos meus colegas ou até concorrentes perante uma vaga de
emprego? Muitas pessoas, ainda, falam que o idioma é diferencial. Não mais,
ele já foi o parâmetro para você estar ocupando uma vaga ou sendo
selecionada para a entrevista de emprego. Logo, a mudança no quesito de
avaliação engloba as competências emocionais requeridas deste profissional,
como de muitas outras áreas também. Ou seja, um profissional que sabe
administrar suas emoções, resiliente e que lide bem com imprevistos e
mudanças repentinas em sua rotina de trabalho.

E por que esta competência é uma ferramenta estratégica na gestão


secretarial? Porque a competência emocional desenvolve sua inteligência
emocional, e esta não é ensinada em sala de aula, curso de capacitação ou
em livros. Você pode saber a teoria, porém a prática depende, única e
exclusivamente, de você, do seu autoconhecimento. Temos que lembrar que o
profissional de secretariado é a interface da comunicação da empresa, muitas
vezes atua como co-gestor e lida com pessoas full time em seu ambiente de
trabalho. Portanto, precisa saber se inter-relacionar de forma construtiva.

E diante deste cenário, as empresas buscam perfis de consigam manter boas


relações no trabalho e consequentemente uma boa convivência com todos da
organização. Que agregue o valor humano e busque reduzir os conflitos
internos, assumindo assim o papel de facilitador das relações interpessoais
utilizando a inteligência emocional a seu favor, se conhecendo, aceitando
feedback construtivo, sendo flexível e tendo uma visão sistêmica da
organização e do mundo como um todo.

Segundo Goleman (2011) ”Somente pessoas emocionalmente inteligentes


podem construir relações interpessoais coerentes, capazes de atravessar os
processos de mudanças que ocorrem no mundo pessoal e corporativo, sem

BS 13
sofrer choques que possam comprometer a qualidade do seu trabalho”. Parece
fácil, mas na rotina diária é difícil aplicar tudo isso sem deixar que o
emocional interfira no profissional e vice-versa, por isso é uma das
competências mais exigidas atualmente a todos os profissionais.

Em suma, é preciso criar um ambiente saudável no trabalho, conhecendo e


controlando suas relações intrapessoais para não afetar as relações
interpessoais, aplicando assim as COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS como uma
ferramenta estratégica.

Referência:
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

SOBRE A AUTORA: Kátia Cristina de Souza

Mestre em Administração com ênfase


em Gestão de Organização.
Pós Graduada em Assessoria Executiva.
Graduada em Secretariado Executivo Bilíngue.
Mentora com Tripla Certificação Internacional.
Empreendedora, Docente de MBA e Secretária Executiva.

Instagram / LinkedIn / Facebook

BS 14
COMUNIDADE DO SECRETARIADO

ASSESSORIA EXECUTIVA A DISTÂNCIA E SEUS


DESAFIOS

Em tempos de pandemia o profissional de secretariado, assistente como


assessor, teve que se adaptar e se ressignificar com o trabalho remoto.

Tive o prazer de ser entrevistada pela Pós EAD da São Camilo para falar sobre
"Assessoria Executiva a distância e seus desafios" que foi publicado em
28/10/2020 em seu site. Eles ressaltaram que "Segundo estudo elaborado pela
Fundação Instituto de Administração (FIA), o home office foi adotado por 46%
das empresas durante esse período de pandemia, e diversos desafios
apareceram para os profissionais de todas as áreas, inclusive a área de
Assessoria Executiva e Secretariado".

Sendo assim, vamos para a entrevista:

Como é o dia a dia de uma assessoria executiva em tempos normais?

O ato de assessorar é uma dedicação diária aos gestores e sua equipe. Somos
a interface, a comunicação (tanto interna como externa) da organização;
fazemos a cogestão, temos uma visão micro e macroambiente para facilitar o
fluxo de informações, processos e demandas que nos é atribuído diariamente.
Uma das responsabilidades é a gestão de reuniões, agendas, documentação,
viagens, pessoas e eventos corporativos, a fim de que tudo ocorra com
excelência. Por isso, é um cargo de total confiança e necessário para o bom
andamento de qualquer organização, independentemente do seu porte e
segmento.

Qual é o impacto do coronavírus no trabalho da assessoria executiva?

Com a pandemia, as atribuições e demandas passaram por uma


ressignificação, principalmente no que se refere ao relacionamento humano. O
envolvimento com todos os pares se tornou virtual na maioria das empresas.
Tivemos que nos adaptar a essa realidade e desenvolver novas skills para
atender a uma nova demanda de trabalho, como o aumento de reuniões online
impactando diretamente a gestão da agenda da equipe e dos executivos.
Contudo, também houve a ausência de demanda, no caso de gestão de
viagens e eventos corporativos presenciais, além de novas atribuições que se
fizeram necessárias a esse profissional, dependendo do porte e da atividade
da organização em que trabalha, para ajudá-la nesse período de pandemia.

Quais os desafios que a pandemia trouxe para a assessoria executiva?

Com certeza a tecnologia, utilizando, aprendendo e desenvolvendo novas


ferramentas para facilitar a comunicação e o engajamento de sua equipe no

BS 15
dia a dia e, principalmente, nas relações humanas, tentando ser assertivos em
nossas comunicações por e-mail, WhatsApp ou sistemas internos de
mensagem. Ponderando para ser compreendido e ser objetivo sem ser rude;
porque, no ato de falar pessoalmente, conseguimos analisar a mensagem por
meio da comunicação não verbal; já por telefone, pela entonação da voz, não
abrindo precedentes para uma dupla interpretação da mensagem escrita, o
que ocasiona muitos ruídos e afeta a produtividade e o desenvolvimento da
pessoa em questão.

Nesse novo contexto ocasionado pela pandemia, quais características um assessor deve ter para
enfrentar esses desafios?

Resiliência, visão sistêmica do cenário mundial e, consequentemente, dos


impactos no seu segmento e na sua organização. Ser flexível e produtivo,
saber se comunicar e receber feedback, respeitar seu tempo de descanso para
não afetar sua saúde física e mental.

Qual é o papel ou a importância da pós-graduação para a formação do Assessor Executivo?

Ela agrega tudo que o profissional que assessora um ou mais executivos


precisa ter para desenvolver com excelência seu trabalho e, principalmente,
ter um posicionamento estratégico dentro de uma organização. Aconselho a
todos fazerem uma pós-graduação, mesmo quem tenha a graduação em
Secretariado Executivo ou quem apenas desenvolve a função e é formado em
outra área. Você terá contato, nesses meses de pós, com disciplinas de
estratégia que vão do marketing ao empreendedorismo, compreendendo o
comportamento organizacional e as responsabilidades sociais, além de
finanças, eventos e Direito. Portanto, você não será apenas um executor, e sim
um planejador de suas rotinas, demandas e com um conhecimento macro
para ser o próprio gestor de sua profissão.

Vale lembrar que este é meu ponto de vista. Se gostou e quer falar mais sobre
o assunto me procure, ficarei feliz com seu contato.

Entrevista disponível:
https://www.posead.saocamilo.br/assessoria-executiva-a-distancia-e-seus-desafios/noticia/110

SOBRE A AUTORA: Kátia Cristina de Souza

Mestre em Administração com ênfase


em Gestão de Organização.
Pós Graduada em Assessoria Executiva.
Graduada em Secretariado Executivo Bilíngue.
Mentora com Tripla Certificação Internacional.
Empreendedora, Docente de MBA e Secretária Executiva.

Instagram / LinkedIn / Facebook

BS 16
A D E
L I D
RA
PLU
PLURALIDADE

O DILEMA DE APRENDER (DE UMA VEZ POR TODAS)


IDIOMAS NA FASE MAIS MADURA
Com o avanço da tecnologia e a globalização, os idiomas já não são
diferenciais há muito tempo: são obrigações, mas sem eles, ficamos fora dos
processos seletivos e perdemos a tão sonhada promoção, ou vaga de trabalho.
O verbo ‘to be’ é piada para muitos, mas um calcanhar de Aquiles para tantos,
e o que diabos significa aquele do ou does nas frases, se não conseguimos
traduzir para o português?

Todos esses tópicos nos acompanham desde o ensino fundamental, e acabam


nos encurralando, e até mesmo barrando nas entrevistas de emprego. Chega a
ser um fantasma, sabemos que ele existe, mas os evitamos até não poder
mais.

Cansados dos mesmos métodos, de cursos milagrosos em questão de meses,


ou até mesmo horas, ou aqueles que duram 6 anos é para desanimar qualquer
um. Não temos mais tempo para isso, aquela promoção pode acontecer a
qualquer momento, o telefone com aquela ligação do exterior pode tocar
daqui a pouco e não podemos mais desligar ‘acidentalmente’ fingindo que o
sinal estava ruim.

Os desafios da fase adulta, além da competitividade de mercado, é mostrar-se


fluente. Fluente em um idioma estrangeiro já não cabe mais, o piso salarial
para trilíngue é muito mais atraente. Mas como chegar lá sendo que já
passamos por todas essas falsas promessas? E todo o dinheiro que investi, e
não adquiri esse tal nível avançado?

Essas perguntas pairam no ar a todo o momento, porém já sabemos que cada


um é diferente do outro, se nem os dedos das nossas mãos são iguais, por quê
tenho que aprender da mesma forma que o meu colega, se já tentei e não
consegui?

“Quer aprender inglês, ou espanhol?” “-Quero!”


“Como quer aprender?” “-Não sei, só sei que preciso!”

E aí é aonde está a janela. Se vários métodos foram testados e foram por água
baixo, é porque a música está sendo tocada em um ritmo no qual você não
conhece, ou não se identifica.

Como assim? Simples assim!

Os métodos tradicionais de ensino já estão sendo cada vez mais deixados de


lado, as pessoas tem inúmeras maneiras de aprender, não só com o caderno e
um lápis na mão, e com isso, a sensação de que não está aprendendo cresce
junto com a frustração.

BS 18
Howard Gardner cita as 8 inteligências (linguística, lógico-matemático,
espacial, musical, naturalista, cinestésico, interpessoal e intrapessoal), e sabe-
se lá quantas outras mais há por aí.

Então talvez você ainda se recorde daquela música que a professora trouxe na
aula de inglês e grudou na sua mente por um bom tempo, mas você gostou. As
chances de você aprender de uma maneira musical são grandes. Mas se você
escreve tudo o que está sendo passado em aula, o aprendizado é visual. “Ah,
mas eu prefiro contas à idiomas!”, então nem precisa falar que tipo de
aprendizado é melhor, não é?

Por isso precisamos nos conhecer como alunos, e experimentar qual a melhor
maneira funciona para nós agora, na fase adulta. Ah, professora, sou ‘velho’
para aprender, não consigo mais. Mas será que já tentou de uma outra forma?

A pandemia chegou e mostrou que podemos fazer diversas coisas de casa,


com a ajuda da tecnologia, conseguimos ver nossos familiares e amigos, além
de manter nosso trabalho de maneira remota. E por que não tirar da gaveta
aquela resolução dos anos 2000 de ser fluente, ser independente, ser livre para
viajar e pedir muito mais do que um cachorro-quente com Coca-Cola?! De dar
risada com os filmes e séries sem ter que ficar colado no sofá para não perder
a legenda?

“Os computadores tornam possível fornecer opções de ensino e avaliação


individualizadas para cada pessoa.” Howard Gardner (2011).

“Ah, sou tímido para ter aulas em grupos”. Hoje há diversas formas de ensino,
seja VIP, 1-1, em duplas com seu amigo, cônjuge, ou até mesmo em pequenos
grupos, para juntar a equipe do seu departamento.

O domínio do idioma hoje em dia não pode ser só levado para o âmbito
profissional e acadêmico, tem que ter prazer ao aprender algo, necessitamos
de um gás para “take the bull by the horns” (pegar o boi pelos chifres) e
realmente entender aquele tópico que não sabíamos que era tão simples, mas
o nosso medo tinha mudado a proporção dele, e o fez maior do que a nossa
vontade de dominá-lo.

Ter a entonação e encarnar aquela novela mexicana e ainda conseguir fazer o


símbolo de interrogación inicial mais bonito, sem parecer uma minhoca. Não
ser diminuído por só saber ler e não falar um idioma. É ter a vontade de sair da
zona de conforto e começar, ou recomeçar a estudar.

“Ah, mas quanto tempo vou levar para sair falando?” A pergunta que não quer
calar. Mas você já chegou na academia perguntando ao instrutor quanto
tempo você conseguirá ter a resistência, ou o corpo desejado? Talvez não,
sabe por que? Porque isso depende de você, da sua dedicação. Por isso a ida
à academia tem que ser frequente em conjunto com uma alimentação
saudável, e aos poucos você verá seu progresso. Mas sabemos que se malhar
por uma hora, e chegar em casa e comer uma feijoada às 23:00 e dormir, seu
resultado demorará muito mais para chegar, se chegar. Com idiomas é a
mesma coisa, não há um prazo definido.

BS 19
“Mas eu sempre esqueço o significado daquela palavra!” Sim, meu caro, minha
cara. Você sabia que, para um novo vocabulário ser reconhecido, ele precisa
ter passado por mais de 7 ocorrências (passivas) e USADO mais de 20 vezes?!
Por isso temos que ‘malhar’ o idioma mesmo! O nosso maior inimigo somos
nós mesmos e nossas desculpas.

O alfabeto da língua portuguesa e inglesa possui 26 letras, em espanhol possui


27 letras e 5 dígrafos (LL, CH, GU, CU, RR). Então há inúmeras possibilidades
para adquirir sua fluência da maneira que é mais propícia e prazerosa para
você!

“Nunca tenha certeza de nada. A sabedoria começa com a dúvida” Freud.

Referências:
National Geographic Learning: Keys to academic success by Laura Le Dréa (Nation, 2001)

Morfologia
Alfabeto espanhol (abc): 27 letras e 5 dígrafos. Disponível em
https://www.practicaespanol.com/pt/alfabeto-espanol-27-letras-y-5-digrafos_pt/ acesso em 12/11/2020
20:15
Howard Gardner, Multiple Intelligences. Disponível em: https://howardgardner.com/multiple-
intelligences/ acesso em 12/11 19:00

SOBRE A AUTORA: Emanoele Lopes

Bacharel em Secretariado Executivo Trilíngue


Professora de Inglês e Espanhol como língua
estrangeira
E-mail: nellyconsultoriadeidiomas@gmail.com
Facebook / LinkedIn / Instagram

BS 20
PLURALIDADE

PRODUTIVIDADE SAUDÁVEL, AUTOCUIDADO E


GESTÃO DA SUA ENERGIA

O processo de industrialização, até meados do século XVIII, de acordo com


Miranda (2012), tinha, até então como principal força motriz dos seus meios de
produção, a força humana e animal, tornando os processos industriais
bastantes limitados por questões tecnológicas. Visando sanar essas limitações
estabelecidas, novas tecnologias foram criadas, culminando na primeira
revolução industrial. Dentre essas tecnologias, a criação do motor a vapor,
inovações nos meios de transportes, como surgimento das primeiras
locomotivas a vapor, assim como a automação, devido à criação de máquinas
programáveis.

Logo, a partir das informações supracitadas, a primeira Revolução Industrial,


de modo geral, trouxe no processo de produção transformações como a
substituição da habilidade e esforço humano pelas máquinas e a introdução
das máquinas térmicas, que proporcionaram uma nova matriz energética.
Esses aperfeiçoamentos, que constituíram a Revolução Industrial, geraram o
aumento sem precedente da produtividade e, consequentemente, um aumento
da renda percapita (CONCEIÇÃO, 2012).

Destarte, se antes da máquina a produção necessitava da habilidade


artesanal do trabalhador, agora, isso não era mais necessário pois qualquer
trabalhador poderia manejar a máquina e realizar todo o processo sozinho. Na
prática, isso significa que não era mais necessário um trabalhador com
habilidades manuais, e, por consequência acarretou na redução salarial. Além
do salário extremamente baixo, os trabalhadores eram obrigados a aceitar
uma carga de trabalho excessivamente elevada.Essa jornada era
particularmente cruel, uma vez que todos aqueles que não a suportassem
eram prontamente substituídos por outros trabalhadores.

Podemos observar que o ser humano começa a trabalhar como máquina, o


que antes o trabalho iniciava com o nascer do sol e finalizava com o pôr do
sol, com essa mudança houve um aumento da competição e produtividade.
Ser produtivo não se trata apenas de executar, é também uma questão
consciente de sobre saber descansar. De nada adianta conversarmos sobre a
nossa semana produtiva, ferramentas para organização e técnicas de
produtividade se não fazemos de forma sistemática uma manutenção diária
dos nossos hábitos saudáveis.

Gerenciar o nosso tempo e as nossas tarefas é essencial, entretanto é o que


nos fará produzir muito bem a tarefa durante o período de tempo. Essa energia
está associada à capacidade de produzir algo, de realizar tarefas.

BS 21
A energia física, bem como a mental e a emocional, serve como base para a
produtividade. A física depende do nosso corpo, de um modo orgânico, para
realizar algo. Já a energia mental, vem do cérebro e a da mente, atuando na
cognição, na aprendizagem, no raciocínio e na memória. A emocional vem da
motivação e do engajamento na realização das tarefas. De certa forma, essas
energias são interdependentes, ou seja, dependem uma das outras, e a soma
delas gera um estado energético que pode nos deixar mais produtivos. Visto
isso, gerenciar a energia também é essencial para a produtividade.

A intenção de atingir um bom nível de produtividade está em ter foco no que


realmente interessa no momento, em estar presente totalmente no que
estamos realizando. Para sermos produtivos, algumas vezes ignoramos em
curto prazo a nossa energia. Fazemos as tarefas com estresse, dormimos mal e
cada vez menos, nos alimentamos mal, não nos hidratamos adequadamente,
produzindo as tarefas em qualquer local e de qualquer forma, estamos com a
mente agitada, sem atenção nem foco, não respiramos adequadamente,
temos dores no corpo por estarmos cansados, com uma postura ruim, e ainda
mais criamos hábitos com esses comportamentos improdutivos.

O tempo é um recurso finito e limitado, pois temos 24 horas diárias para a


execução de nossas atividades. Já a energia é algo não mensurável, que nos
permite produzir muito em pouco tempo (ou o inverso, pouco em muito
tempo).

Precisamos gerenciar não somente o tempo, mas também a energia e as


tarefas que devem ser cumpridas. O autocuidado com a mente, e o nosso
corpo, é fundamental para mantermos a produtividade igualmente saudável.
Todas as pessoas precisam de um tempo para cuidar de si, e para isso é
preciso abster-se para refletir, afastar-se do redemoinho e se dedicar às
prioridades. Para evitar o desgaste do seu corpo é necessário manter a saúde
e cuidando, diariamente, do corpo e mente.

Referências
CONCEIÇÃO,C.S. da revolução industrial à revolução da informação: uma análise evolucionária da
industrialização da América Latina. 2012.
MIRANDA, F.S.M.P. A Mudança do Paradigma Econômico, a Revolução Industrial e a Positivação do Direito
do Trabalho. Revista Eletrônica Diteito, v. 3, n. 1, p. 11-12, 2012.

SOBRE A AUTORA: Simone Fernandes


Felippe Nagumo

Terapeuta de Constelação Familiar e Organizacional


Sistêmica,
Formada em Letras- português/ japonês pela UNESP.
Mestre em Letras pela USP. Pós graduação em Assessoria
Executiva.
20 anos de experiência entre docência, corporativo e
estudos terapêuticos.
Instagram / LinkedIn

BS 22
PLURALIDADE

TEMPO DE TRANSIÇÃO: A PREMÊNCIA HODIERNA DA


MUDANÇA
Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro
promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações
no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em
mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em
diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez
maiores (Tenzin Gyatso)

A epígrafe acima extraída de O Livro de Dias, de Tenzin Gyatso, o 14º Dalai-


lama, deixa caminho pérvio a um assunto interessante, o da mudança.
Sentimento que usita em nós, principalmente hodiernamente, neste momento
de transição da busca pelo “novo normal”, uma necessidade premente de pô-
lo em prática. O poderoso caminho para a realização pessoal. Uma pergunta
muito importante para se fazer a você mesmo quando iniciar a sua jornada é:
Onde é que realmente a mudança começa? Começa com minhas atitudes?
Começa com os resultados? Começa com as pessoas percebendo que eu
mudei? Que eu cheguei em algum lugar? Que eu obtive resultados? Ou tanto
faz? Se você opta por mudar, esse processo se inicia com o jeito que você se
comunica consigo.

Mudar é um processo que envolve pessoas, organização e sistemas sociais. É


algo que mexe com nossas idiossincrasias. Mudar requer saber o que quer
mudar; o porque; qual seu início e chegada e exige, principalmente, alguém
que tome a decisão e gerencie todo esse processo (SCHEIN, 2000).

A mudança é inerente à natureza de todas as coisas. É um processo tanto


individual quanto coletivo, e social, que depende de diversos fatores e agentes
de mudança. Tichy (1974), que se interessa por mudança social define o
agente de mudança como alguém que intervém deliberadamente para
produzir mudança. Aqui, também, a maior ênfase é colocada nos valores do
agente e pouca atenção é dada às necessidades sentidas pelo sistema a ser
mudado.

Mudar pertence ao fluxo contínuo da vida. É possível modificar a realidade a


todo instante: modificar certos comportamentos, costumes, atitudes e
sentimentos, podemos rearranjar os objetos em determinado ambiente, alterar
posicionamentos. Em todos esses casos, mudança significa passar de um lugar
para outro, de um estado para outro. Essa forma de mudar pode causar
impacto e, normalmente, é pontual e específica.

É o momento em que sonhamos muitas coisas, porém é necessário lembrar


que sonhar é um dos verbos mais bonitos, mas, realizar é o mais importante
da vida. Independentemente de como tenha sido seu ano, além das
promessas, dificuldades econômicas e políticas, perdas, etc., se faz necessário
um momento de reflexão.

BS 23
Hora de pensar o futuro que queremos e desejamos, pesar pontos negativos e
positivos, reconhecer que as coisas boas que aconteceram foram frutos de
muito trabalho e dedicação, e que as coisas ruins podem ser mudadas se nos
dedicarmos mais, lembrando o que erramos, a fim de corrigir esses erros e não
somente lamentarmos.

Precisamos deixar de sermos reféns de nossos sonhos vazios, e através de


nossas atitudes criarmos possibilidades para que as pessoas possam praticar
o bem, sem olhar a quem, e impelir o respeito como moeda essencial nas
relações humanas, a fim de que a ética e a moral sejam práticas rotineiras
para um bem coletivo.

Que possamos estar abertos para discordar de nós mesmos, modelar nossa
visão de mundo de acordo com os fatos, e não os fatos de acordo com nossa
visão de mundo, pois as nossas crenças, verdades e respostas absolutas não
são o único caminho correto para se achar sentido na vida; outras
possibilidades podem existir além do significado que nós mesmo damos.

À guisa de exemplo, ecoando aqui a mitologia grega, a ave fênix que renasce
das cinzas, chega um tempo em que é necessário descartar velhas ideias e
convicções sobre o mundo, sobre nós mesmos e nos reinventar, renascer.

Com um novo ciclo chegando, podemos ressignificar a nossa história,


encontrar novos sentidos para nossa existência, nos recapacitar para o futuro
e pensar inusitadamente.

Para um novo caminhar, são requeridas novas mentalidades, novas maneiras


de pensar. E principalmente a predisposição de abandonar opiniões
ultrapassadas, crenças que nos limitam e que só atrapalham a nossa jornada
evolutiva.

Para o dramaturgo George Bernard Shaw, “o progresso é impossível sem


mudança e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não
conseguem mudar nada”.

E tão ou mais importante do que focar naquilo que queremos ter, é preciso
investir tempo na melhor pessoa que podemos ser. Afinal de contas, toda a
mudança profunda começa de dentro para fora e não ao contrário.

Reconstruir-se, deixar velhos padrões emocionais e comportamentais para trás


e – talvez, mesmo – ir habitar aquilo que sonha. Uma nova oportunidade para
ser feliz! Seja você mesmo o principal agente de sua própria mudança, e
procure atingir a zina de sua felicidade.

Referências
GYATSO, T. O Livro De Dias - Mensagens de Sabedoria e Compaixão. São Paulo:
Sextante, 2001.
SCHEIN, E.H. Ond dialogue, culture and organizational learning. In: Marras JP.
Administração de recursos humanos. 3rd ed. São Paulo (SP): Futura; 2000.
TICHY, N. Agents of planned social change: congruence of values, congnitions,
and actions. Administrative Science Quarterly. 19(2), 1974.

BS 24
SOBRE A AUTORA: Simone Fernandes
Felippe Nagumo

Terapeuta de Constelação Familiar e Organizacional


Sistêmica,
Formada em Letras- português/ japonês pela UNESP.
Mestre em Letras pela USP. Pós graduação em Assessoria
Executiva.
20 anos de experiência entre docência, corporativo e
estudos terapêuticos.
Instagram / LinkedIn

BS 25
USINESS
BUNISESS

GOVERNANÇA CORPORATIVA E O INVESTIDOR DA


BOLSA DE VALORES

Imagine uma operação de venda e compra de um automóvel entre pessoas


desconhecidas?

De um lado um vendedor que deve conhecer todas as qualidades e defeitos do


automóvel e de outro lado um comprador que tem conhecimento parcial
dessas qualidades e provavelmente não conhece os defeitos do carro,
principalmente os mais graves.

Essa diferença de informações entre o vendedor e o comprador é chamada de


ASSIMETRIA, que dependendo dos valores morais do vendedor pode variar
muito levando em consideração que quanto maiores os defeitos ou menores
as qualidades, menor deveria ser o preço do automóvel.

Existem empresas de vistoria que elaboram laudos dos automóveis, verificando


partes do veículo tais como motor, chassi e a documentação, ou ainda o
mecânico de confiança do comprador para tentar identificar os defeitos mais
graves invisíveis para leigos, para que essa Assimetria seja amenizada para o
preço do bem seja o mais justo possível.

O Mercado de Capitais (bolsa de valores) negocia ações, que são parcelas do


capital da empresa, para que possam financiar seus investimentos, quitar
dívidas ou até mudar o controle para outros acionistas. É considerado o meio
barato de recursos financeiros, pois a remuneração se dá pelo resultado do
exercício, não havendo pagamento de juros. Para o investidor a vantagem é
ser sócio de uma empresa cujos resultados sejam os maiores lucros. Mas,
como saber se o preço daquela ação oferecida ao novo acionista ou investidor
está no preço justo??

Analogamente, ao exemplo da transação do automóvel, temos o vendedor das


ações que que pode ser o sócio administrador ou acionista majoritário que
sabem quais são os pontos fortes e os pontos fracos da empresa, tais como as
vendas, operações, suprimentos e principalmente as finanças, do outro lado
temos os investidores ou acionistas interessados em controlar a empresa;
além dos chamados “stakeholders” que são partes relacionadas tais como
empregados, fornecedores e a comunidade onde está inserida.

As empresas adotam a GOVERNANÇA CORPORATIVA, como meio para


diminuição da Assimetria entre os executivos e os investidores, seria como o
vistoriador ou mecânico do comprador do exemplo da venda do automóvel. Os
seus pilares se baseiam na Transparência, Equidade, Prestação de Contas e
Equidade Administrativa. A sua materialização se dá por meio do CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO.

BS 27
Órgão colegiado formado por Conselheiros Independentes, que não fazem
parte da diretoria, e de executivos da empresa, o Conselho de Administração é
responsável pelas principais diretrizes estratégicas e da fiscalização da
atuação do principal executivo e da diretoria. É o defensor das melhores
práticas de Governança Corporativa.

Estes conselhos por sua vez podem formar órgãos de assessoramento


chamados de comitês com finalidades definidas como: auditoria, recursos
humanos, riscos, estratégias entre outros.

Estudos revelam que quanto mais atuante e independente é o Conselho de


Administração, mais transparente são as informações dadas pelos relatórios
da empresa, menor é a Assimetria; o que dá ao investidor ou futuros acionistas
maior previsibilidade quanto ao valor da empresa e, consequentemente, cria
valor para as ações negociadas na Bolsa de Valores.

Tanto que na B3, que representa a Bolsa de Valores no Brasil, tem uma
classificação das empresas conforme as práticas adotadas, as empresas com
maior Governança Corporativa têm uma melhor classificação e, portanto,
maior valor de mercado (Valuation). São seis segmentos: Bovespa Mais,
Bovespa Mais Nível 2, Básico, Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado, sendo o Novo
Mercado o segmento que representa o mais elevado padrão de Governança
Corporativa.

A classificação dos segmentos se dá por critérios tais como: tipos de ação (ON
com direito a voto ou PN sem direito a voto), percentual de ações em
circulação no mercado, esforços na dispersão de ações, vedações nos
estatutos da empresa, vedação a acúmulo de cargos (presidente executivo é o
presidente do conselho) e, por fim, a composição do conselho de
administração tanto no número de conselheiros quanto na independência.

Como dito anteriormente, quanto maior a Governança Corporativa, maior a


transparência para o investidor, maior proteção aos acionistas minoritários,
existência de estruturas confiáveis de fiscalização e controle, o que faz com
que as ações de empresas nessas condições sejam mais valorizadas no
mercado de capitais, dada maior previsibilidade dos resultados financeiros ou
simplesmente ter maior certeza de que não haja manipulação nos relatórios
divulgados pelas empresas.

Há chance de argumentar que Conselhos de Administração pode ter um custo


alto para empresa, arcando com todas as despesas. Como resposta, um
Conselho atuante que segue todos os princípios de uma boa Governança
Corporativa traz resultados financeiros superiores aos seus gastos, portanto
para quem deseja investir numa empresa com ações em bolsa de valores, as
que seguem as melhores práticas de Governança tendem a trazer maiores
resultados.
Referências:
http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/solucoes-para-emissores/segmentos-de-
listagem/sobre-segmentos-de-listagem/
https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=21138
JENSEN, M.; MECKLING, W.H. Theory of the firm: managerial behavior, agency
costs and Ownership Structure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, jul. /1976.

BS 28
SOBRE O AUTOR: Ricardo Kawai

Mestre em Administração Financeira


Bacharel em Administração de Empresas
Bacharel em Direito
E-mail: ricardo.m.kawai@gmail.com
LinkedIn/ Instagram

BS 29
BUNISESS

INOVAÇÃO: CONCEITOS E REFLEXÕES

Inovação é um tema abordado como se fosse um assunto novo, que acabou de


ser idealizado, com produtos e serviços que dão acesso às mais variadas
formas de simplificação, agilidade e conforto para a sociedade que permitem
saltos de qualidade de vida e principalmente lucros para empresas. É fato que
inovar não é fácil, e neste texto vamos abordar alguns aspectos da inovação.

É um tema estudado desde Joseph Schumpeter (1883–1950) que fala do


processo de “destruição criativa” em que uma empresa acaba destruindo um
tipo de negócio pela inovação que ela introduz ao mercado. Temos como
exemplo o desaparecimento da Blockbuster, que era uma rede de locação de
filmes por fitas de VHS pela Netflix que inviabilizou a concorrente pela
tecnologia do streaming. E por Nikolai Kondratiev (1892–1938) que idealizou
fenômeno das “ondas longas”, movimentos cíclicos (ciclo econômico) de
aproximadamente 50 anos de duração, vide, por exemplo, os ciclos dos
motores à combustão, energia elétrica e telecomunicações e a internet.

Dentre muitos conceitos de inovação, Peter Drucker diz: "A inovação é a


ferramenta específica dos empreendedores, pela qual eles se aprofundam nas
mudanças como uma oportunidade para negócios ou serviços diferentes. Ela
pode ser considerada uma disciplina, ser aprendida e ser praticada” (grifo
nosso)

Temos fundamentalmente em quatro categorias de inovação

Inovação de Produto - São as mudanças nos produtos ou serviços. Uma


empresa oferece produtos ou serviços que podem ser incrementais, tais como,
novas versões de sistemas operacionais de computadores (Windows 8 para
Windows 10) ou radicais que seriam softwares de reconhecimento de voz.

Inovação de Processo – São as mudanças na forma como os produtos ou


serviços são criados e entregues. Incrementalmente seria a o aumento de
serviços bancários em agências chegando até, radicalmente, ao Internet
Banking ou Mobile Banking.

Inovação de Posição – Mudanças no contexto em que os produtos e serviços


são introduzidos. Segmentação de classe de passageiros nas companhias
aéreas; Primeira Classe, Classe Econômica ou até empresas aéreas de baixo
custo visando passageiros que não tinham condições de pagar por passagens
aéreas.

Inovação de Paradigma – Mudanças nos modelos mentais subjacentes que


orientam o que a empresa faz. A Lego e Adidas se reinventaram ao atribuir aos
clientes as funções de autores e construtores ao invés de deixá-los como

BS 30
simples consumidores passivos ou ainda a IBM que se transformou de uma
fabricante de máquinas para uma empresa de serviços e soluções.

Deve-se ter em mente a diferença entre invenção e inovação. Invenção é uma


nova forma de se fazer algo. Já a inovação é quando consegue-se criar valor
com a invenção, ou seja, dar um fim comercial à invenção. Em 1946 Elias Howe
inventou a máquina de costura, tentou, sem sucesso, vender a sua patente; no
entanto Isaac Singer roubou a patente de Howe e viabilizou o negócio de
fabricação de máquinas de costura. Singer foi condenado a pagar royalties a
Howe, mas as pessoas associam as máquinas de costura a Singer e não à
Howe.

A natureza da inovação está no desenvolvimento científico do país, ela


caminha junto com a inovação. A prática de boa ciência é a base de um país
inovador. E a ciência é produzida pela educação que é ferramenta
fundamental para o progresso científico e tecnológico de um país. Algumas
maneiras de medir o desenvolvimento científico de um país seriam a
quantidades de publicações de artigos científicos e a quantidade de patentes
registradas.

No estudo feito por Fernanda Negri, até 2013 a produção científica brasileira se
encontrava numa posição intermediária na produção do conhecimento
científico em que os cientistas brasileiros participaram mais fortemente nas
publicações mundiais do que nos anos de 1990 com um índice de 182 artigos
científicos por milhão de habitante. No entanto esse conhecimento não refletiu
na evolução tecnológica do país, um dos motivos apontados é a baixa
proporção da produção científica brasileira nas áreas de engenharias e
ciência da computação consideradas as mais tecnológicas e inovativas.

Uma patente está relacionada com a produção tecnológica, uma empresa


inova e protege sua criação para obter lucros maiores que os concorrentes. No
Brasil 80% das patentes depositadas no INPI (Instituto Nacional da Propriedade
Industrial) são de pessoas não residentes no país ou de empresas não
instaladas no país, em países desenvolvidos essa proporção é mais
equilibrada. Entre os anos de 2000 e 2016 tivemos um crescimento de cerca de
50% nos números de patentes, no resto do mundo esse número foi mais que
duplicado nesse mesmo período.

Diante o exposto, nota-se que a evolução tecnológica foi mais lenta e,


portanto, em termos de inovação, perdemos posições e relação ao resto do
mundo. O caminho é adverso, mas ainda podemos recuperar.

Referências:
TIDD, Joe; BESSANT, Joe. Gestão da inovação-5. Bookman Editora, 2015.
DE NEGRI, Fernanda. Novos caminhos para a inovação no Brasil. 2018.

BS 31
SOBRE O AUTOR: Ricardo Kawai

Mestre em Administração Financeira


Bacharel em Administração de Empresas
Bacharel em Direito
E-mail: ricardo.m.kawai@gmail.com
LinkedIn/ Instagram

SOBRE O AUTOR: Vinícius Kenzo Kawai

Graduando em Economia- FEA-USP


E-mail: vinicius.k.kawai@gmail.com

BS 32
BUNISESS

A DIMENSÃO DA QUESTÃO DAS DIFERENÇAS


CULTURAIS EM UMA NEGOCIAÇÃO
Através do tempo, a história nos permite saber que as relações comerciais
foram ultrapassando fronteiras e cada vez mais alcançando terras longínquas
e pouco exploradas.

Embora as distâncias entre países tenham diminuído, ao que diz respeito à


realização de acordos, as distâncias culturais e sociais ainda continuam
enormes. Para socializar-se com culturas diferentes, primeiramente é preciso
aceitar que não existem culturas certas e erradas, mas sim diferentes entre si.

Tornar-se multicultural não quer dizer abandonar a cultura de origem, quer


dizer não tomar como modelo. A transnacionalização das empresas tem
permitido às pessoas do mundo inteiro acesso a outras culturas, seja por meio
de televisão, de internet, de viagens e ainda de franquias fast-food.

Para uma boa negociação não podemos deixar de lado as diferenças culturais.
Quando queremos negociar com determinados países, no qual sabemos que
obtém hábitos e cultura completamente diferentes, temos que ao menos
conhecer o essencial para não cometermos nenhuma gafe.

A arte da negociação é milenar e encontra-se presente em vários setores e


momentos da nossa vida. Queiramos ou não, somos negociadores. Saber
negociar é a única via de construção de sociedades desenvolvidas em que
diversidades culturais devem ser respeitadas e o domínio de uma
multiplicidade de habilidades deve ultrapassar fronteiras culturais e
profissionais. As pessoas usam a negociação para lidar com suas diferenças.

Cruzar fronteiras, mergulhar no modo de vida de outros povos, aceita-los e


integrar-se a eles é um desafio constante do bom negociador e do executivo
intercultural. Há quatro séculos antes de Cristo, Confúcio anunciava que “ a
natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que mantém separados”.

Negociação é um campo de conhecimento e empenho que visa à conquista de


pessoas, das quais se deseja algo. No passado, o negociador pretendia
atender às próprias necessidades, sem se preocupar com o outro lado
envolvido na negociação. A mentalidade, em geral, era a de se levar
vantagem, sem se preocupar em atender às reivindicações do outro.

Na contemporaneidade, satisfazer a ambos os lados e suprir as suas


necessidades básicas é simplesmente vital. A tendência atual do mercado
deve ser a de procurar um relacionamento duradouro, que leve a novas
negociações no futuro e mantenha ou melhore o contato entre as partes
envolvidas.

BS 33
É importante frisar que os executivos internacionais e todos aqueles que
vivenciam diferentes culturas em seu ambiente de trabalho ou de lazer, devem
ter em mente a importância de ser tolerante, de compreender e aceitar o
estrangeiro com seus valores e suas tradições. Não podemos julgar
pensamentos, sentimentos e ações de outros povos sem entender o porque de
seu diferente ponto de vista. Existem, na maioria dos casos, milhares de anos
envolvidos num simples gesto, portanto qualquer passo em falso com relação
a estes, pode levar à falhas de comunicação e, consequentemente, ao fracasso
da negociação em questão.

Fazer negócios é muito mais que negociar: fazer negócios é socializar-se, é


amizade, etiqueta, paciência, protocolo e uma longa lista de detalhes
culturais...A regra básica nº 1 para abordar o mercado externo é o aprendizado
das diferenças culturais (MINERVINI, 1991, P. 339)

Na medida em que avançamos com as negociações, todos,


independentemente das origens culturais, querem ser respeitados e levados a
sério. Todos tem seu objetivo e querem vencer.

Referência
MINERVINI, N. O Exportador- Como iniciar e conduzir sua empresa a uma estratégia sólida e segura de
exportação. São Paulo: Edit Makron, Mc Graw-Hill, 1991.

SOBRE A AUTORA: Simone Fernandes


Felippe Nagumo

Terapeuta de Constelação Familiar e Organizacional


Sistêmica,
Formada em Letras- português/ japonês pela UNESP.
Mestre em Letras pela USP. Pós graduação em Assessoria
Executiva.
20 anos de experiência entre docência, corporativo e
estudos terapêuticos.
Instagram / LinkedIn

BS 34
COLETÂNEA BS - BUSINESS FOR SECRETARIES:
GESTÃO E SECRETARIADO

Esta edição é a materialização do conhecimento adquirido pelos autores e


agora transmitido para toda a comunidade acadêmica e a sociedade de
uma forma geral. Pois o conhecimento tácito destes autores não pode ser
perdido, e sim, registrado para as próximas gerações, e se possível
atravessar as fronteiras físicas dos países e continentes, auxiliando outros
pesquisadores e leitores.

Conteúdos BS

Organização
CONTEÚDOS BS - BUSINESS FOR SECRETARIES

www.conteudosbs.com.br

Conheça nossos Conteúdos:


Revista BS
Blog BS
Eventos BS

Nos acompanhe em nossas redes socias:

Você também pode gostar