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Turboalimentador ST4
Instruções de serviço
e manutenção de
Turboalimentador (TGE)
ST4
E-Mail: service-24/7@kbb-turbo.de
Homepage: www.kbb-turbo.de
Placa de identificação
1 DADOS TÉCNICOS
1.1 Dados operacionais
Especificações 740xxxx
veja
Velocidade máx. de rotação
Placa de
Temperatura máx. de gases de escape antes da turbina
características
Óleo lubrificante
Tipos de óleos lubrificantes: Óleo do motor com uma 110 ... 140 mm²/s
viscosidade cinemática
a 40 °C, p.ex. SAE30, SAE40
filtro de óleo com fineza nominal do filtro antes do TGE máx. 25 µm
pressão do óleo lubrificante entrada no TGE 300 + 150 kPa
pressões admissíveis do óleo lubrificante em caso de estados
operacionais especiais =
Ao inicio do funcionamento mín. 50 kPa
Funcionamento em marcha lenta ou sem carga mín. 50 kPa
parada (pré- ou re-lubrificação / funcionamento em standby) veja diagrama abaixo
temperatura do óleo lubrificante antes do TGE 40 ... 105 °C
temperatura do óleo lubrificante após o TGE máx. 120 °C
quantidade de óleo lubrificante (60 °C, 300 kPa) máx. 38 l/min
Nível de pressão acústica (medida no silencioso/ carcaça do 106 dB(A)
compressor, em 1m de distância, a 92% da velocidade máx.
rotação, ou ainda, 100% de potência do motor)
contrapressão após turbina máx. 2,5 kPa(Ü)
depressão à frente do compressor máx. 1,5 kPa(U)
Água de arrefecimento (só no caso de carcaça dos mancais
com refrigeração por água)
Temperatura da água de arrefecimento na entrada 50 – 85 °C
diferença máx. de temperatura de água de arrefecimento 10 K.
entre entrada e saída
Pressão da água de arrefecimento máx. 400 kPa
póleo
(kPa)
tóelo (oC)
pressão admissível do óleo lubrificante referente a pré- ou re-lubrificação
(funcionamento em standby)
1.6 Vibrações
2 SEGURANÇA
O turboalimentador é uma máquina incompleta e foi elaborado em conformidade com as
seguintes normas:
1. diretiva máquinas 2006/42/CE
2. avaliação de riscos conforme ISO 14121-1
2.1 Sistemas de segurança instalados
Não há necessidade de equipar o turboalimentador com um sistema de segurança,
isto porque a sua concepção estrutural em combinação com o motor, no qual ele é
instalado, tem de garantir a segurança.
A fim de monitorar a velocidade de rotação, o turboalimentador pode ser equipado
com um dispositivo de medição da velocidade de rotação.
Não esqueça protetores auriculares, tendo em vista que são alcançados altos níveis
sonoros!
Cuidado com o risco de queimaduras, tendo em vista que as carcaças ficam muito
quentes!
O turboalimentador é fixado ao motor. Não podem ser efetuadas alterações durante
o funcionamento.
Certifique-se de que durante o funcionamento as tubulações de escape do lado da
turbina não se soltem, uma vez que isto pode provocar a fuga de gases.
A zona de perigo é definida pelo motor, uma vez que o turboalimentador é parte
integrante do motor. A manutenção é descrita em separado no manual de
instruções.
3.2 Pessoal de operação e de manutenção
Pessoal de operação e de manutenção são pessoas, que foram encarregadas com
operação, manutenção e limpeza, assim como, com a eliminação de falhas.
Queira observar as normas de prevenção de acidentes referidas a seguir:
guinchos, guindastes e equipamentos de tração (BGV D 8)
meios de elevação de carga na operação de aparelho de elevação (BGR 500
Cap. 2.8)
Em caso de inobservância há riscos para a vida e a integridade física!
1. A manutenção do turboalimentador só pode ser feita por pessoas respectivamente
formadas e autorizadas.
2. Quando da manutenção do turboalimentador as competências tem de ser
claramente definidas e observadas para que no contexto da segurança não ocorram
dúvidas sobre a competência.
3. É imprescindível observar as indicações do manual de instruções com referência a
todos os trabalhos (operação, manutenção, etc.).
4. Para assegurar um longa vida útil, o turboalimentador só deve ser utilizado em
conformidade com os dados técnicos.
5. O operador deve abster-se de qualquer modo de trabalho, que reduz a segurança
do turboalimentador.
6. O operador também é responsável pelo facto do trabalho junto ao turboalimentador
só ser feito por pessoal devidamente autorizado.
7. O operador é obrigado a informar o proprietário de imediato a respeito de alterações
ocorridas no turboalimentador, que reduzem a segurança.
8. Os trabalhos de limpeza e de manutenção relatados neste manual, foram descritos
de modo a serem compreensíveis para pessoas com a respectiva formação técnica
em mecânica/limpeza, manutenção.
Estas pessoas devem ter à sua disposição as respectivas ferramentas e os
respectivos meios de verificação.
As listas de peças de reposição anexadas (veja capítulo 8.2) contêm todas as peças de
reposição do turboalimentador.
Com referência à colocação em funcionamento e à manutenção, queira observar os
respectivos capítulos deste manual de instruções.
O motor tem de estar parado e desligado para que sejam efetuados trabalhos de
manutenção, de limpeza e de reparos. O motor tem de estar bloqueado contra
religamento.
Durante o funcionamento do motor só podem ser efetuados os trabalhos de
manutenção e de limpeza descritos no capítulo 7.4.1 e no capítulo 0.
Queira observar as normas de prevenção de acidentes referidas a seguir:
guinchos, guindastes e equipamentos de tração (BGV D 8)
meios de elevação de carga na operação de aparelho de elevação ((BGR 500
Cap. 2.8)
Em caso de inobservância há riscos para a vida e a integridade física!
4 MODELO
4.1 Descrição sucinta
Turboalimentador (TGE): Tipo ST4
Número de especificação 740xxxx
Peso: 293 kg
4.2 Construção
Em seus principais grupos construtivos o turboalimentador (TGE) ST4 consiste de uma
turbina radial de fase única e um compressor centrífugo de fase única.
O disco de turbina e o eixo, consistem de um peça, o rotor do compressor é montado no
eixo. O rotor é apoiado com dois mancais de deslizamento na carcaça dos mancais (ou
central). A carcaça do compressor e a carcaça da turbina são fixadas com flanges na
carcaça dos mancais. Alternativamente pode ser instalado um silencioso ou uma carcaça
de aspiração (coletor de aspiração) no lado de entrada da carcaça do compressor.
A alimentação de óleo lubrificante dos mancais de deslizamento é feita através do sistema
de óleo lubrificante do motor. O débito de óleo lubrificante depende da temperatura do óleo,
da pressão do óleo e da velocidade de rotação do TGE.
5 OPERAÇÃO
5.1 Primeira colocação em funcionamento
Antes da colocação em funcionamento, é imprescindível assegurar que o TGE seja
abastecido com óleo. A alimentação de óleo lubrificante dos mancais de deslizamento é
feita através do sistema de óleo lubrificante do motor. O débito de óleo lubrificante depende
da temperatura do óleo, da pressão do óleo e da velocidade de rotação do TGE.
As pressões admissíveis do óleo lubrificante em caso de estados operacionais especiais
constam do capítulo 1.1.
O retorno livre e desimpedido do óleo lubrificante deve ser assegurado e confirmado
Devem ser verificados:
a pressão de entrada do óleo antes do turboalimentador.
a temperatura de entrada do óleo lubrificante.
Turboalimentador sem refrigeração por agua da carcaça dos mancais:
Após parada do motor, o turboalimentador deve ser lubrificado por pelo menos 15
min.
No caso de motores com uma temperatura de entrada na turbina >580°C (com carga
total) ou temperatura de entrada de óleo >80°C, elevar o tempo de lubrificação.
Observar o manual de instruções do fabricante do motor.
6 MANUTENÇÃO
6.1 Geral
Os trabalhos necessários de manutenção e de monitoração foram resumidos no plano de
manutenção do capítulo 6.4.
Trabalhos de manutenção corretamente executados permitem reconhecer falhas assim que
elas ocorram. Elas oferecem indicações quanto a revisões e quanto a trabalhos, que devem
ser planeados durante períodos de parada no porto ou no estaleiro, ou durante interrupções
de operação.
As indicações referentes a horas de funcionamento do plano de manutenção são valores
teóricos, que podem ser reduzidos em dependência das condições de funcionamento
existentes, assim como, para fins de adaptação aos intervalos de manutenção do motor.
É importante que mesmo as pequenas e supostamente insignificantes falhas sejam
eliminadas de imediato e que seus motivos sejam determinadas e eliminados, para evitar
danos maiores no motor ou no turboalimentador de gás de escape.
Caso o motor não disponha de sistema automático de monitorização com coleta de dados,
é necessário efetuar entradas no livro de registo do motor, pelo menos a cada 24 horas de
funcionamento. Assim é possível reconhecer divergências a tempo.
6.3 Limpeza
Limpeza do silencioso
veja capítulo 7.4.3
Limpeza do compressor
Limpeza durante o funcionamento:
veja capítulo 7.4.1
Limpeza mecânica:
O silencioso e a carcaça do compressor (veja capítulo 7.4.7 e 7.4.8) devem ser
retirados (o rotor do compressor permanece no eixo).
Os depósitos devem ser retirados com diesel ou outro produto de limpeza líquido e
admissível.
Limpeza da turbina
A limpeza do anel distribuidor de gases deve ser feita cuidadosamente para não alterar as
medidas e perfil das palletas.
As superfícies não podem ser rugosas. As palhetas não podem estar empenadas. As
seguintes utilizações são admissíveis:
Limpeza durante o funcionamento:
veja capítulo 0 (necessário somente em caso de operação com óleo combustível)
Limpeza mecânica:
O silencioso e a carcaça do compressor (veja capítulo 7.4.7 e 7.4.8) devem ser
retirados. O conjunto principal deve ser retirado da carcaça da turbina (veja capítulo
7.4.9). A roda da turbina, o anel distribuidor de gases e a carcaça da turbina devem
ser limpas de modo mecânico.
Lavar com mistura de agua alcalina e secar em seguida
Limpar com diesel (em caso de pouca carbonização)
Em caso de forte carbonização as partes devem ser submersas em diesel ou
mistura de agua alcalina e em seguida limpas com uma escova de aço.
Em nenhuma hipótese limpar com força para soltar a carbonização, por exemplo,
com martelo e talhadeira
É proibida limpeza por jato de areia!
O jato de areia pode implicar em resultados errados na inspeção de líquido
penetrante.
Mancal e rotor são postos à disposição pelas oficinas e só podem ser substituídos
pelas oficinas.
As indicações referentes a horas de funcionamento são valores teóricos, que podem
ser reduzidos para fins de adaptação aos intervalos de manutenção do motor.
O intervalor da "Inspeção 0" depende da qualidade do combustível.
Mancal e rotor são postos à disposição pelas oficinas e só podem ser substituídos pelas
oficinas!
Em caso de operação com óleo combustível (HFO) o anel distribuidor de gases sofre um
desgaste maior nas palhetas e por conseguinte passa a ser uma peça de desgaste.
A vida útil do anel distribuidor de gases corresponde a 125000 horas e depende da
qualidade do óleo combustível (HFO) e das condições de funcionamento.
Em caso de desgaste e divergência consideráveis em relação aos parâmetros (pressão
do ar, temperaturas de gases de escape), o anel distribuidor de gases deve ser
substituída.
Há outros factores que também podem causar alteração das temperaturas de gases de
escape ou da pressão do ar de alimentação!
Estado
original
Imagem de desgaste 1
As palhetas direcionadoras estão trincadas ao lado de um dos discos.
O anel distribuidor de gases ainda pode ser utilizado, quando o comprimento da
trinca é < 15 mm e a largura da trinca é < 4 mm.
Sob estas condições o Anel distribuidor de gases é considerado não desgastado, ou seja,
não é necessário substituí-lo e ela pode continuar sendo utilizado.
Imagem de desgaste 2
As palhetas direcionadoras estão trincadas ao lado dos dois discos.
O anel distribuidor de gases ainda pode ser utilizado, quando o comprimento da
trinca é < 15 mm e a largura da trinca é < 3 mm.
Sob estas condições o anel distribuidor de gases é considerado não desgastado, ou seja,
não é necessário substituí-lo e ela pode continuar sendo utilizado.
Imagem de desgaste 3
As palhetas direcionadoras estão fortemente trincadas e com perda de material
lado dos dois discos e mais de 2 das palhetas direcionadoraas tem o perfil de saída
totalmente desgastada.
O anel distribuidor de gases tem de ser substituído.
TGE bombeia
TGE vibra
Motivos
Capítulo
Silencioso ou filtro de ar sujo 7.4.3
Compressor sujo 7.4.8
Intercooler sujo Motor
Tubulação de escape com vazamento Motor
Contrapressão dos gases de escape após Motor
turbina demasiado alta
Roda da turbina ou rotor do compressor Ofi-
danificado (desequilíbrio) cina
Mancal defeituoso Ofi-
cina
Rotor com roçamento Ofi-
cina
Corpo estranho na turbina ou no Ofi-
compressor (desequilíbrio) cina
Turbina suja 0
Anel distribuidor de gases sujo 0
Injeção de combustível defeituosa Motor
Tubulação de ar de alimentação com fuga Motor
Alta temperatura do ar de aspiração Motor
Válvula de admissão, ou ainda, de escape Motor
do motor suja
Baixa temperatura do ar de aspiração Motor
Filtro de óleo lubrificante sujo Motor
Manómetro de óleo lubrificante defeituoso Motor
Temperatura de entrada do óleo lubrificante
demasiado alta Motor
Sobrepressão fluxo de retorno do óleo Motor
Ofi-
Ar de selagem ineficiente cina
Vedações danificadas, conexões com fuga Motor
Ofi-
Anel de vedação danificado cina
7 DESMONTAGEM E MONTAGEM
7.1 Introdução
Com o referido no capítulo 7.4 o operador é capaz de efetuar por conta própria trabalhos
simples de manutenção.
Parte-se do pressuposto de que o pessoal está familiarizado com os trabalhos e as
ferramentas necessárias estão à disposição. Além disso, o turboalimentador de gás de
escape tem de estar bem acessível e os respectivos meios de elevação tem de estar à
disposição.
Queira observar as normas de prevenção de acidentes referidas a seguir:
guinchos, guindastes e equipamentos de tração (BGV D 8)
meios de elevação de carga na operação de aparelho de elevação (BGR 500
Cap. 2.8)
Carcaça
As carcaças estão muito sujas com óleo, pó ou carbonização?
As carcaças estão estanques? (Aspectos principais: flanges de junção das
conexões de ar de alimentação, gases de escape e óleo)
Todos os parafusos e todas as porcas estão bem apertados?
S1 e S12:
A folga S1 é determinada com dois calibradores de espessura ao mesmo tempo nos pontos
opostos C1 e C2 (horizontal e vertical) entre rotor do compressor e unidade da carcaça do
compressor (margem de medição 0,05 a 1,0mm).
A folga S12 é determinada com dois calibradores de espessura ao mesmo tempo nos
pontos opostos T1 e T2 (horizontal e vertical) entre roda da turbina e unidade da roda da
turbina (margem de medição 0,05 a 1,0mm).
Sequência de trabalho:
Sequência de trabalho:
1. Operar o motor a 50 a 85 % do rendimento nominal.
2. Abrir o recipiente de água (2), encher com água limpa (aprox. 0,5 l), (não usar
água do mar e aditivos/produtos de limpeza), volta a fechar o recipiente de água.
3. Abrir a válvula esfera (1), aguardar aprox. 20 seg., em seguida fechar. Ar
comprimido flui pelo tubo de ar (4) através da válvula esfera (1) para o recipiente de
água. A água passa pelo tubo de água (3), é pressionada para o tubo injetor,
pulverizada pelo ar aspirado e atinge as pás do compressor com alta velocidade.
Limpeza só com o motor quente, a 50 a 85 % do rendimento nominal.
Caso o compressor bombeie durante ou após a injeção de água, o rendimento do
motor tem de ser reduzido.
Após a limpeza o motor deve permanecer em funcionamento durante 10 a 15
minuntos.
Não efetuar uma lavagem antes de um intervalo maior no uso do equipamento. Perigo
de corrosão!
Em caso de depósito de sujeira endurecida a lavagem não faz efeito, por este motivo
a lavagem deve ser efetuada regularmente.
Não utilizar aditivos químicos!
Se a depressão à frente do compressor for demasiado grande, a água é aspirada já
durante o enchimento do recipiente de água, isto reduz o efeito de limpeza. Isto pode
ser evitado:
dispondo o recipiente de água mais abaixo
(no mín. 1000 mm abaixo do centro do TGE)
ou
instalando uma segunda válvula de interrupção no tubo de água, que é aberta
depois que o recipiente de água é fechado.
No caso de operação com óleo combustível ocorrem depósitos na ventoinha da
turbina e na roda da turbina, que reduzem o grau de eficiência. Estes depósitos
provocam a elevação da pressão do ar de alimentação.
Os intervalos de lavagem dependem da qualidade do combustível e das condições de
funcionamento e por este motivo devem ser adequados posteriormente à operação
do motor, conforme a experiência direta.
A elevação da pressão do ar de alimentação em p.ex. mais de 0,1 bar (com
rendimento igual de motor) pode ser utilizada para determinar o intervalo das
lavagens. O intervalo das lavagens pode ser adaptado numa margem de 25 a 600
horas.
Para controlar o efeito da limpeza, a pressão de sobrealimentação e as temperaturas
de gases de escape devem ser lidas e anotadas em um ponto de referência (com 75%
a 100% de rendimento), antes e após a lavagem.
Pode sair gás de escape quente da drenagem –> perigo de queimaduras!
Após a injeção de água o motor deve permanecer em funcionamento por pelo menos
60 minutos, a lavagem não deve ser efetuada antes de parar o motor. Perigo de
corrosão!
Em caso de depósito de sujeira endurecida a lavagem não faz efeito, por este motivo
a lavagem deve ser efetuada regularmente desde o início.
Caso a lavagem não faça efeito, a turbina deve ser limpa de modo mecânico. Para
tanto, a carcaça da turbina deve ser desmontada.
Observar as indicações do fabricante do motor!
Legenda
1 Água fresca 5 Válvula de 3 vias 9 Válvula
2 Válvula 6 Tubo de água para 10 Funil de escape ou janela de
lavagem inspeção
3 Tubo de água fresca 7 Tubo de injeção 11 Manômetro
4 Mangueira 8 Conexão para 12 Ar de purga (ar de alimentação
drenagem (opcional) / opcional)
5010 Carcaça da turbina 9100 Coletor de escape
O efeito da limpeza pode ser controlado através da alteração da pressão de
sobrealimentação e das temperaturas de gases de escape!
Caso necessário, o efeito da limpeza pode ser aprimorado elevando a pressão da água
e a duração do processo de lavagem!
Sequência de trabalho:
1. Verificar a passagem da tubulação / válvula de injeção (7)!
2. Conectar a mangueira (4) no tubo de água fresca (3).
3. Reduzir o rendimento do motor (veja tabela), ou operar o motor em marcha lenta.
Caso o motor deva ser lavado após a partida, é imprescindível que ele trabalhe até o
aquecimento!
A temperatura de gás de escape à frente da turbina pode elevar-se durante a lavagem,
contudo, ela não pode ultrapassar no máx. 350°C!
O efeito da limpeza pode ser controlado através da alteração da pressão de
sobrealimentação e das temperaturas de gases de escape!
Caso necessário, o efeito da limpeza pode ser aprimorado elevando a pressão da
água e a duração do processo de lavagem!
(A cada 500 horas de funcionamento, valor indicativo médio) capítulo pertinente 7.4.7
Geral
Na maioria dos casos basta substituir a malha filtrante (9012). Para tanto, o silencioso pode
permanecer instalado no turboalimentador.
O intervalo de manutenção indicado de 500 horas de funcionamento é apenas um valor
indicativo, tendo em consideração que a sujidade da malha filtrante e a perda de pressão
dai resultante dependem em grande escala das condições ambientais.
Em caso de condições extremas, recomenda-se instalar um indicador de manutenção
(medidor de baixa pressão), que sinaliza o momento correto para limpeza. Contudo, o
indicador de manutenção deve ser configurado de tal modo, que o sinal de limpeza seja
emitido com uma depressão de aprox. 100 mmWS no ponto de instalação "A" (p.ex.
indicador de manutenção MANN para filtro de ar, depressão máx. 200 mmWS = 20 mbar).
Sequência de trabalho: Substituição malha filtrante
1. Abrir e retirar as cintas de fixação (9014)
2. Retirar a malha filtrante (9012) do silencioso (9010).
3. Inserir nova malha filtrante (9012) e montar novamente as cintas de fixação (9014).
Caso ocorram danos no TGE, em especial no rotor ou no mancal, o TGE deve ser
bloqueado para evitar que ocorram outros danos subsequentes.
Neste contexto observar também o manual de instruções do fabricante do motor.
capítulos pertinentes
7.4.7, 7.4.8, 7.4.9
Sequência de trabalho:
1. Desmontar o silencioso (9010)/a carcaça de aspiração (9020) (veja capítulo 7.4.7).
2. Soltar todos os dutos junto à carcaça do compressor (6010).
3. Desmontar a carcaça do compressor (6010) (veja capítulo 7.4.8).
4. Desmontar o conjunto central (1200) (caarcaça dos mancais com rotor) com anel
distribuidor de gases (7010) da carcaça da turbina (5010) (veja capítulo 7.4.9).
a)
b)
Sequência de trabalho:
1. Caso necessário desmontar os revestimentos da carcaça da turbina e das
tubulações de escape.
2. Soltar as tubulações de escape da carcaça da turbina, cuidado com as vedações!
3. Soltar todos os dutos junto à carcaça do compressor (6010), eventualmente
desmontar.
4. Pendurar o turboalimentador no meio de elevação. Para tanto
a) aparafusar o parafuso com olhal (3015) no conjunto principal (1200) ou
b) 2 colocar duas cordas em redor do flange entre silencioso e carcaça do
compressor, assim como entre carcaça da turbina e coletor de escape.
5. Soltar e retirar os parafusos de base (A) nos lados do conjunto principal (1200).
6. Erguer o turboalimentador e depositá-lo cuidadosamente numa base de madeira,
segurar contra tombamento.
7. Cobrir as aberturas dos tubos de óleo lubrificante na base do motor, para evitar que
entre sujidade no sistema de óleo lubrificante.
b)
Só utilizar vedações em perfeito estado para as conexões dos dutos. Os parafusos de
conexão dos tubos de escape devem ser tratados com um lubrificante que contenha
bissulfureto de molibdénio, antes de serem inseridos.
Substituir os anéis em O e as vedações!
Para proteger os anéis em O, deve ser utilizada a placa de montagem (9712) ao
colocar o turboalimentador de gás de escape sobre a base do motor!
Legenda
6010 Carcaça do compressor
6020 Abraçadeira de perfil
6190 Parafuso do cilindro
9010 Silencioso
9020 Carcaça de aspiração
Substituir o anel em O (6030) a cada desmontagem e montagem!
Montar os suplementos (8011-8015) de tal modo, que os furos para ar de selagem
estejam livres!
Legenda
1200 Conjunto principal
5010 Carcaça da turbina
6010 Carcaça do compressor
6030 Anel em O, carcaça do compressor
6040 Unidade, carcaça do compressor
6041 Anel em O
6090 Anel em O
6130 Chapa
6131 Parafuso do cilindro
6132 Arruelas travantes
6140 Peça de aperto
6150 Pino roscado
6160 Porca sextavada
6170 Disco
8010 Difusor do compressor
8011-8015 Suplementos
8040 Parafuso do cilindro
Legenda
5010 Carcaça da turbina
5020 Unidade da carcaça da turbina
5090 Porca sextavada
5101 Arruelas travantes
5210 Proteção térmica
5220 Anel de ruptura
5230 Porca sextavada
5250 Disco
9100 Coletor de escape
A carcaça da turbina e anel de ruptura (5220) podem cair para fora quando o coletor de
escape (9100) tiver sido desparafusado!
Caso o TGE seja transportado, a unidade da carcaça da turbina (5020) tem de ser
segurada com 2 porcas!
Igualmente a pedido pode ser fornecida uma determinada seleção de ferramentas. Trata-se
de ferramentas necessárias à um reparo rápido da funcionalidade do motor por substituição
do conjunto principal, após um dano no TGE, e que nem sempre são ferramentas básicas
numa oficina.
9 ANEXO
Oficinas autorizadas