1) Liderar em tempos de crise é difícil, pois os líderes precisam adaptar-se rapidamente e motivar os funcionários.
2) A comunicação honesta e frequente com os funcionários é essencial para transmitir confiança e recolher novas ideias.
3) Os líderes precisam ser flexíveis com o teletrabalho e investir em segurança para reabrir os negócios, apesar da queda nas receitas.
1) Liderar em tempos de crise é difícil, pois os líderes precisam adaptar-se rapidamente e motivar os funcionários.
2) A comunicação honesta e frequente com os funcionários é essencial para transmitir confiança e recolher novas ideias.
3) Os líderes precisam ser flexíveis com o teletrabalho e investir em segurança para reabrir os negócios, apesar da queda nas receitas.
1) Liderar em tempos de crise é difícil, pois os líderes precisam adaptar-se rapidamente e motivar os funcionários.
2) A comunicação honesta e frequente com os funcionários é essencial para transmitir confiança e recolher novas ideias.
3) Os líderes precisam ser flexíveis com o teletrabalho e investir em segurança para reabrir os negócios, apesar da queda nas receitas.
O papel de um líder por si só já é exigente, mas é num ambiente de dificuldade
que se conhecem os verdadeiros líderes. Perante a crise que vivemos atualmente, onde as empresas enfrentam problemas como a falta de receitas, quebra das vendas, onde se perdem também clientes, é fácil para um chefe gerir as dificuldades que lhe vão aparecer. Perante a falta de lucro, a solução é simples: cortar nos custos. E por isso um dos primeiros passos será dispensar funcionários. Infelizmente é uma situação que acontece atualmente no nosso mercado empresarial, embora o nosso governo tenha tentado implementar medidas no sentido de contrariar isso, limitando por exemplo o acesso ao crédito a empresas que garantissem não despedir, entre outras medidas. Hoje em dia, onde princípios como motivação e recompensa são obrigatórios para que haja o bom desempenho geral dentro de uma organização, nunca os bons líderes foram tão necessários. Liderar neste momento que estamos a atravessar é difícil, porque a verdade é que ninguém estava preparado para que o mundo se fechasse dentro de quatro paredes. Na minha opinião, os 3 fatores mais importantes são os seguintes: 1. A comunicação. É uma necessidade básica para as boas relações, mais ainda no mundo empresarial. “Porque é a falar que as pessoas se entendem”. A comunicação é essencial em períodos de crise, um líder tem de ser honesto e comunicativo com os seus colaboradores, mostrar que está disponível para os ouvir, para os tranquilizar e para lhe transmitir a confiança e a segurança que eles necessitam. Afinal de contas já basta o desconhecimento e a incerteza que existe relativamente à Saúde. O desempenho das pessoas está relacionado com o seu estado de espírito, por isso, colaboradores desconfiados ou receosos não são produtivos. A partir desta comunicação, os líderes poderão também colher ideias dos seus colaboradores para reformular o novo plano estratégico tendo em conta o momento que vivem. Introduzir as pessoas nas soluções dos problemas é um passo para que a resolução destes seja mais eficaz.
2. A capacidade de adaptar toda a logística da empresa. Embora já muita
gente trabalhe a partir de casa, o teletrabalho ainda não era uma realidade para a maioria das pessoas. É necessário haver uma fase de adaptação a esta nova realidade e criar meios para que os colaboradores possam continuar a realizar o seu trabalho à distância. Juntando a isto o facto de que a maioria delas ficou com as crianças em casa, claramente que isso afeta o seu desempenho. Neste sentido, os líderes terão de ser mais flexíveis e compreensíveis com esta situação, mas poderão também aproveitar esta experiência para, a médio/longo prazo, estruturarem as suas empresas para que esta seja uma opção para os seus colaboradores. Para mim, trabalhar a partir de casa é uma proposta aliciante, afinal de contas podemos organizar o nosso tempo conforme as nossas rotinas e trabalhar no conforto do nosso lar. Isto levará as empresas a poupar alguns custos a nível de infraestruturas – por isso, vendo desta perspetiva, poderá tornar-se uma boa oportunidade para as empresas!
3. Perceber a necessidade de investimento, perante a quebra de receitas.
Neste ponto, o melhor exemplo é o setor da restauração e hotelaria. O investimento em equipamentos de segurança e higiene é brutal, para que possam voltar a abrir as suas portas aos seus clientes. E mesmo com portas fechadas e a maioria deles sem quaisquer receitas nestes últimos meses, é necessário que o líder entenda que esse esforço é imprescindível. Transmitir segurança aos seus colaboradores e clientes, é meio caminho para conseguir voltar à “normalidade” de hoje em dia. Claramente que este é um tema inesgotável, e é a capacidade de adaptação e inovação que cada líder tem é o que vai ditar o futuro das suas empresas. Para mim, uma das coisas que poderia ter sido feito de forma diferente seria o apoio do Estado às empresas. Houve muita publicidade relativamente às linhas de crédito de apoio ao Covid-19, mas a realidade é que estes apoios não chegaram a quem realmente precisavam. Falo por experiência própria, por conhecimento de causa de uma micro-empresa de familiares da área da marroquinaria e calçado de apenas 3 funcionários, que recorreram logo no início do Estado de Emergência à linha para Apoio à Tesouraria para pedir o valor de (uns míseros) 20.000€ para garantir o pagamento de ordenados e a fornecedores porque não sabiam por quanto tempo estariam sem encomendas, não sendo um setor primário a probabilidade de voltarem à atividade normal é muito baixa, e antes que tivessem qualquer resposta as linhas foram fechadas e não conseguiram o apoio. Como eles há outros exemplos, e ouve-se a velha história de que “os grandes comem sempre primeiro”. Vistas as coisas de modo prático, o banco não ia ganhar nada com o empréstimo de 20.000€ com taxas de 1,5% , portanto eu entendo o porquê de terem ficado para o final da fila… No entanto, a Benecar, uma grande empresa daqui da região recebeu uns largos milhões de euros. Porque não haveriam eles de aproveitar o dinheiro quase de borla, e porque não haveria o banco de lhes dar preferência que assim lucram muito mais em juros, não é verdade?