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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Capítulo 2 Elisão................................................................................... 45
2.1 Elisão decorrente da própria lei...............................................................................46
2.1.1 Incentivos à Inovação Tecnológica (Lei nº 11.196/2005)..............................47
2.1.2 ZFM (Zona Franca de Manaus).....................................................................48
2.1.3 Fundap – Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias/ES. .........50
2.1.4 Leis federais de incentivo fiscal Lei Rouanet................................................51
2.2 Elisão resultante de lacunas da lei: Planejamento Tributário.................................52
2.2.1 Finalidades do planejamento tributário..........................................................53
2.3 Como fazer o planejamento tributário.....................................................................54
2.4 Análise do regime tributário do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.................68
2.4.1 Análise pelo regime tributário lucro real.........................................................71
2.4.2 Análise pelo regime tributário lucro presumido..............................................75
2.4.3 Análise pelo regime tributário lucro arbitrado................................................80
2.4.4 Análise pelo regime tributário Simples Nacional...........................................81
2.5 Comparação entre os regimes tributários...............................................................82
Bons estudos!
Capítulo
Planejamento Tributário:
noções tributárias
1
Introdução
O Direito Tributário é um ramo do Direito Público que regula as
relações jurídicas compulsórias entre a população – na situação
de contribuinte – no dever de pagar um determinado tributo e o
Estado – na qualidade de arrecadador – de cobrá-los.
Bons estudos!
Objetivos
Ao final dos estudos deste capítulo, você deve estar apto a:
Esquema
1.1 O Planejamento Tributário
1.2 Objetivos do planejamento tributário
1.3 Evasão fiscal
1.4 Elisão fiscal
1.4.1 Elisão abusiva
UNIUBE 3
Toda empresa deve pagar tributos. Toda pessoa física deve pagar
tributos. E, para que o pagamento ocorra dentro dos parâmetros
exigidos pela legislação, é necessário que a organização ou a pessoa
responsável pelo recolhimento dos tributos conheça, analise, e verifique
todas as formas de tributação que envolvem o seu negócio ou a sua vida,
buscando formas de reduzir custos dentro da legalidade.
PESQUISANDO NA WEB
SAIBA MAIS
II – propriedade privada;
IV – livre concorrência;
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício
de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos
em lei. (Transcrição dos artigos da Constituição Federal de
1988). (BRASIL, 2015c).
PESQUISANDO NA WEB
Seu site tem uma série de artigos sobre o tema elisão e evasão fiscal. Caso
queira saber mais, acesse-o: <http://sachacalmon.com.br/>.
Já, na evasão ilícita, existe uma intenção clara em não cumprir com as
obrigações tributárias.
10 UNIUBE
O Código Civil brasileiro define em seu artigo 187 que dos atos ilícitos
“também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.
a) A autoridade administrativa
A autoridade da Administração Fazendária, incumbida do lançamento,
poderá requalificar o ato e negócio jurídico praticado pelo contribuinte
e, sobre esta autoridade, recai o ônus da prova. É a autoridade
administrativa que deve provar que o contribuinte tentou dissimular a
ocorrência do fato gerador.
UNIUBE 17
b) poderá desconsiderar
Desconsiderar significa requalificação. A autoridade administrativa pode
optar por uma qualificação jurídica diferente daquela praticada pelo
contribuinte na elisão, que terá sido abusiva. O fato concreto é valorado
de acordo com a lei, ou qualificado segundo as categorias estabelecidas
pela norma.
SAIBA MAIS
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Para saber mais sobre Treaty shopping, leia o artigo “Treaty shopping:
planejamento tributário no plano internacional ou forma de abuso de direito?”
da Revista da Faculdade de Direito da UERJ-RFD – Rio de Janeiro, v.1,
n.23, 2013, ISSN 22363475.
O ganho está nos juros pagos por empréstimo, que são dedutíveis na
determinação do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido (CSLL) das empresas. A MP 472/2009 (BRASIL, 2015u),
convertida posteriormente na Lei nº 12.249/2010, introduziu limites de
dedução das despesas com juros em operações de endividamento com
pessoas vinculadas. Após a criação da lei, foi normatizada pela Instrução
Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.154, de 12 de maio de 2011
(RECEITA FEDERAL, 2015a).
Dividendos são lucros com impostos já pagos e juros sobre capital próprio
são os juros pagos ao investidor, nesse caso, é ele quem paga o imposto.
PESQUISANDO NA WEB
Acesse: <http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/fechamento-balanco_
juros-sobre-capital-proprio.htm>.
Este artigo foi revogado pela Lei complementar nº 105 de 10/01/2001 que
regulamentou o sigilo das operações de instituições financeiras e veio a
autorizar a abertura do sigilo bancário em assuntos fiscais a pedido da
administração.
Art. 1º As instituições financeiras conservarão sigilo em
suas operações ativas e passivas e serviços prestados.
§ 4º A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando
necessária para apuração de ocorrência de qualquer
ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo
judicial, e especialmente nos seguintes crimes:
VI – contra a Administração Pública;
VII – contra a ordem tributária e a previdência social;
VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens,
direitos e valores; (BRASIL, 2015l).
SAIBA MAIS
O sigilo fiscal no Brasil foi regulado pelo artigo 198 do CTN e posteriormente
alterado e ampliado pela Lei Complementar nº 104 de 10/01/2001.
CTN Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação
criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda
Pública ou de seus servidores, de informação obtida
em razão do ofício sobre a situação econômica ou
financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a
natureza e o estado de seus negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos
casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da
justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no
interesse da Administração Pública, desde que seja
comprovada a instauração regular de processo
administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com
o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere
a informação, por prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito
da Administração Pública, será realizado mediante
processo regularmente instaurado, e a entrega será
feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante
recibo, que formalize a transferência e assegure a
preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações
relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória. (BRASIL, 2015b).
PESQUISANDO NA WEB
Para saber mais sobre normas antielisivas em outros países, você pode
acessar o artigo do Prof. Ricardo Lobo Torres na Revista Eletrônica de
Direito Administrativo Econômico.
Acesse: <http://www.direitodoestado.com/revista/REDAE-4-NOVEMBRO-
2005-RICARDO%20LOBO%20TORRES.pdf>.
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
______. Código Tributário Nacional. Lei n. 5.172 de 25 out. 1966. Disponível em: <www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em: 15 out. 2015b.
Introdução
Você aprendeu que o contribuinte tem o direito de estruturar o
seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a
diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos
tributos. E a maneira legal de pagar menos é a elisão fiscal, objeto
de estudo deste capítulo.
Objetivos
Ao final dos estudos deste capítulo, você estará apto a:
• explicar a importância de um planejamento tributário dentro
das normas legais;
• elaborar um roteiro para se fazer um planejamento tributário;
• diferenciar as diversas formas de tributar o Imposto de Renda.
Esquema
2.1 Elisão decorrente da própria lei
2.2 Elisão resultante de lacunas da lei: Planejamento Tributário
2.1.1 Incentivos à Inovação Tecnológica (Lei no 11.196/2005)
2.1.2 ZFM (Zona Franca de Manaus)
2.1.3 Fundap – Fundo de Desenvolvimento das Atividades
Portuárias/ES
2.1.4 Leis federais de incentivo fiscal Lei Rouanet
2.2.1 Finalidades do planejamento tributário
2.3 Como fazer o planejamento tributário
2.4 Análise do regime tributário do Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica
2.4.1 Análise pelo regime tributário lucro real
2.4.2 Análise pelo regime tributário lucro presumido
2.4.3 Análise pelo regime tributário lucro arbitrado
2.4.4 Análise pelo regime tributário Simples Nacional
2.5 Comparação entre os regimes tributários
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
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Acesse: file:///C:/Users/Familia/Downloads/Manual%20de%20Uso%20
de%20Incentivos%20Fiscais%20no%20Brasil.pdf.
EXEMPLIFICANDO!
a) análise
b) limitação
c) elaboração
d) projeção
e) teste
f) negociação
g) implantação
• Análise
O ponto de partida será sempre fazer um exame minucioso de uma coisa
em cada uma das suas partes. Isso quer dizer que é necessário entender
o que é a empresa e qual é a atividade que ela desenvolve.
• Limitação
Nenhuma empresa quer correr riscos de pagar tributos indevidos e nem
maiores do que os devidos.
• Elaboração
Após análise dessa situação pode-se sugerir à empresa de cosmético
que emita duas notas fiscais, uma com o produto e outra com a prestação
de serviços.
• Projeção
Os dados da contabilidade do ano anterior devem ser estudados para
servirem de base para um comparativo entre o que está sendo realizado
diariamente e o que poderia acontecer se fossem acatadas as sugestões.
• Teste
O planejador tributário deve conseguir expor aos empresários todos os
possíveis riscos que possam acontecer. Mudanças mesmo que pareçam
simples acabam gerando reações em outras áreas, que não estavam
sendo previstas.
• Negociação
Com todas as informações em mãos, é hora de negociar com todos que
possam estar envolvidos nas mudanças.
• Implantação
Colocar em funcionamento aquilo que estava sendo programado.
Uma vez implantado, não quer dizer que acabou, que está tudo pronto.
O planejamento tributário deve ser sempre atualizado, diário, pois novas
oportunidades vão surgindo.
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1. expectativa de faturamento
2. quem são os clientes e aonde eles estão
3. quais produtos ou serviços serão oferecidos
4. previsão de despesas operacionais
5. os insumos necessários para gerar a produção
6. aonde estão situados os fornecedores
7. margem de lucro e
8. valor da despesa com empregados.
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
O artigo 45, da mesma instrução dispõe que, sem prejuízo do tributo devido,
será exigida do contribuinte, mediante lançamento de ofício, multa isolada,
nos seguintes percentuais: de 50% (cinquenta por cento), sobre o valor
do crédito objeto de declaração de compensação não homologada; ou de
150% (cento e cinquenta por cento), sobre o valor total do débito tributário
indevidamente compensado, quando se comprove falsidade da declaração
apresentada pelo sujeito passivo.
O imposto de renda no Brasil foi implantado em 1924. Ele foi criado para
ser um instrumento de redistribuição de renda e tem função fiscal. O fato
gerador é o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos
e de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos
patrimoniais não compreendidos no conceito de renda. Será informado
pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade,
na forma da lei. O lançamento, com a informatização em grande escala,
é feito por homologação, pois o contribuinte paga mensalmente o imposto
e fica sujeito a posterior homologação.
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b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza. (BRASIL.
2015l).
Competência
Competência Federal Competência Estadual
Municipal
O Simples Nacional não exclui a incidência dos tributos IOF, II, IE,
IRRF, ITR, FGTS, tributos incorporados na importação, ICMS da
substituição tributária e a contribuição previdenciária do empregado.
Ficam liberadas das contribuições da União, entidades de serviço social,
formação profissional (grupo S), salário-educação (5,98% sobre a folha
pagamento).
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A. Sobre o faturamento
C. Sobre o lucro
Informações necessárias R$
Faturamento 2.000.000,00
No regime Simples
Simples Nacional
Descrição
Valores em Reais
Faturamento 2.000.000,00
PIS 0,65% –
COFINS 3% –
ISS 2% –
INSS 25,5% –
CSLL 9% –
Lucro Presumido
Descrição
Valores em Reais
Faturamento 2.000.000,00
Salários / Férias / 13º salário 700.000,00
Despesas Gerais 600.000,00
Resultado antes dos Tributos (faturamento
700.000,00
– folha pagamentos – despesas gerais)
PIS 0,65% sobre o faturamento 13.000,00
COFINS 3% sobre o faturamento 60.000,00
ISS 2% sobre o faturamento 40.000,00
INSS 25,5% sobre o faturamento 178.500,00
Simples Nacional 13,25% (sobre o faturamento) –
IRPJ 15% /Adicional 10% 136.000,00
CSLL 9% 57.600,00
Total Tributos 485.100,00
Resultado Líquido (resultado antes – total tributos) 214.900,00
Carga Tributária em percentual 24,26%
O somatório dos 15%, mais o adicional 10%, é o valor a ser pago (R$
96.000 + R$ 40000 = R$ 57.600).
UNIUBE 87
Lucro Real
Descrição
Valores em Reais
Faturamento 2.000.000,00
Salários / Férias / 13º salário 700.000,00
Despesas Gerais 600.000,00
Resultado antes dos Tributos (faturamento – folha pagamentos
700.000,00
– despesas gerais)
PIS 0,65% sobre o faturamento 13.000,00
COFINS 3% sobre o faturamento 60.000,00
ISS 2% sobre o faturamento 40.000,00
INSS 25,5% sobre o faturamento 178.500,00
Simples Nacional 13,25% (sobre o faturamento)
IRPJ 15% /Adicional 10% 48.875,00
CSLL 9% 26.235,00
Total Tributos 366.610,00
Resultado Líquido (resultado antes – total tributos) 333.390,00
Carga Tributária em percentual 18,33%
88 UNIUBE
O somatório dos 15% mais o adicional 10% é o valor a ser pago (R$
43.725 + R$ 5.150 = R$ 48.875).
Simples
Lucro Lucro Real
Nacional
Descrição Presumido Valores em
Valores
Valores em reais reais
em reais
Resultado antes
700.000,00 700.000,00 700.000,00
dos Tributos
Carga Tributária
13,25% 24,26% 18,33%
em percentual
PESQUISANDO NA WEB
<http://www.capitalsocial.cnt.br/index.php/suporte/simuladores/simulador-
de-planejamento-tributario>.
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
a) F, F, F
b) F, F, V
c) F, V, V
d) V, V, V
e) V, F, V
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
______. Código Tributário Nacional. Lei n. 5.172 de 25 out. 1966. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em 15 out. 2015b.
QUEIROZ, Diego. Zona Franca de Manaus está oficialmente prorrogada até 2073.
Disponível em:< http://www.suframa.gov.br/suf_pub_noticias.cfm?id=16055>.
Acesso em 14 mar. 2015.
SUFRAMA. Zona Franca de Manaus está oficialmente prorrogada até 2073. Disponível
em http://www.suframa.gov.br/suf_pub_noticias.cfm?id=16055. Acesso em
15 dez. 2015.
Introdução
Você aprendeu que o planejamento tributário é muito importante
para as pessoas, sejam elas jurídicas ou físicas. Um bom planejador
consegue garantir bons resultados tributários e menores pagamentos.
Exemplos de ações para pagar menos tributos é o objetivo deste
capítulo.
Objetivos
Ao final dos estudos deste capítulo, você estará apto a:
Esquema
3.1 Planejamento Tributário para a Pessoa Jurídica
• Reembolsos de despesas
• Reorganização societária
PESQUISANDO NA WEB
<http://www.portaltributario.com.br/artigos/brindes.htm>.
B)Treinamento
C) Remuneração de estagiário
• Postergação do faturamento
PESQUISANDO NA WEB
A) ICMS
B) IPI
C) PIS
As exportações são isentas do PIS, de acordo com o
artigo 14, § 1º, da MP 2.158-35/2001. Com relação ao
PIS não cumulativo, instituído pela Lei 10.637/2002 o
artigo 5o da mesma estipula a não incidência sobre
as receitas decorrentes das operações de exportação
de mercadorias para o exterior. Observe-se que, para
os contribuintes que apuram o PIS pelo sistema não
cumulativo (Lei 10.637/2002), existe o direito ao crédito,
nas condições fixadas pela Lei. (PORTAL TRIBUTÁRIO,
2014b).
D) COFINS
O artigo 7o da Lei Complementar 70/1991 concedeu
isenção de COFINS sobre as receitas oriundas da
exportação de mercadorias, mesmo quando realizadas
através de cooperativas, consórcios ou entidades
semelhantes, bem como ás empresas comerciais
exportadoras, nos termos do Decreto-Lei 1.248/72,
desde que destinadas ao fim específico de exportação
para o exterior. Com relação à COFINS não cumulativa,
instituída pela Lei 10.833/2003, o artigo 6o da mesma
estipula a não incidência sobre as receitas decorrentes
das exportações de mercadorias ou serviços, admitindo,
ainda, o crédito das referidas aquisições. (PORTAL
TRIBUTÁRIO, 2014b).
E) ISS
O ISS não incide sobre as exportações de serviços para
o exterior do País (artigo 2º, I, da Lei Complementar
116/2003). São tributáveis os serviços desenvolvidos
no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que
o pagamento seja feito por residente no exterior.
(PORTAL TRIBUTÁRIO, 2014b, p.1).
UNIUBE 115
F) IRPJ E CSLL
Deverão ser calculados normalmente, sobre as operações
de exportação, exceto quando as empresas forem
beneficiadas com programas específicos do Lucro de
Exploração (como o Programa Especial de Exportação –
BEFIEX, por exemplo).
I) Tratamentos diferenciados
dois exercícios fiscais. Para tanto, é necessário que tais valores constem
da Parte “B” do Livro de Apuração do Lucro Real e deduzi-lo de acordo
com sua efetiva utilização. (RECEITA FEDERAL, 2015d).
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Percentuais
ESPÉCIES DE ATIVIDADES:
sobre a receita
Atividade 4
Referências
BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em 31 out. 2015a.
BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei n. 5.172 de 25 out. 1966. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em 15 out. 2015h.
126 UNIUBE
ZANLUCA, Júlio César. Planejamento tributário (livro eletrônico). São Paulo: Portal
Tributário Editora, 2014.
Capítulo
Planejamento tributário
para a pessoa física
4
Introdução
Agora que você já aprendeu exemplos de planejamento tributário
para pessoas jurídicas, está no momento de conhecer exemplos
para as pessoas físicas. Um bom gestor pode garantir bons
resultados tributários e menores pagamentos para todos os
interessados.
Objetivos
Ao final dos estudos deste capítulo, você estará apto a:
Esquema
4.1 Exemplos gerais de Planejamento Tributário
4.2 Exemplos de Planejamento Tributário para a Pessoa Física -
Imposto de Renda
4.3 Exemplos de Planejamento Tributário para a Pessoa Física –
Profissional Autônomo/Liberal.
• Herança
• Investimentos
O site da Caixa Econômica Federal (CEF, 2015) traz uma tabela informativa
sobre as duas modalidades (Tabela 1). Veja:
Apenas valores
referentes ao
rendimento
(ganho de capital)
No momento do resgate,
Tributação no momento alcançado no plano
todo o valor está sujeito
da aposentadoria estão sujeitos
à incidência de IR.
à tributação de
IR no momento
do recebimento
da renda.
• Deduções para o IR
PESQUISANDO NA WEB
Outra vantagem para o profissional liberal é que parte de sua receita terá
isenção na tabela do Imposto de Renda, além de se poder deduzir na
base de cálculo sujeito ao imposto o INSS pago/retido como contribuinte
individual (GPS) e os dependentes.
Zanluca (2014) defende que parte dos rendimentos auferidos por sócios
ou administradores, ao invés de ser pago diretamente na forma de
pró-labore, poderá ser efetuada mediante plano de previdência privada,
gerando economia fiscal para ambos os lados.
Resumo
Você aprendeu, neste capítulo, algumas das dicas mais utilizadas para o
planejamento tributário das pessoas físicas. Estudou acerca de situações
práticas que todas as pessoas podem fazer para reduzir os gastos tributários.
Esperamos que, com os conteúdos aqui propostos, você seja capaz de
ajudar tanto pessoas jurídicas como pessoas físicas a pagarem menos
tributos através de um estudo detalhado.
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Referências
ADMINISTRADORES.COM. 5 dicas práticas para um melhor planejamento
tributário para 2015. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/
noticias/negocios/5-dicas-praticas-para-um-melhor-planejamento-
tributario-para-2015/89137/>. Acesso em: 15 mar. 2015.
BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei n. 5.172 de 25 out. 1966. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em 15 out. 2015a.