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Desconcentração x Descentralização
➔ Desconcentração
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Significa que a desconcentração é quando há a criação de órgãos públicos, que é um
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fenômeno interno, ele está dentro da pessoa jurídica. A partir da criação do órgão são atribuídas
funções a ele.
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A desconcentração é um fenômeno de escalonamento dentro da pessoa jurídica. É um
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fenômeno interno. Só existe órgão público dentro da pessoa jurídica que o criou.
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Ex.: Estado cria centros de competência, como por exemplo, secretarias 1 e 2. Estas são
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órgãos.
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➔ Descentralização
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O “ent” vem de entidade diferente da que atribuiu. Entidade é o mesmo que pessoa jurídica.
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Significa que se é entidade existe uma pessoa jurídica nova, que foi criada pela lei, como
por exemplo uma autarquia; ou então ela já existia.
A descentralização é um fenômeno externo. Entidade existe fora da pessoa jurídica que está
atribuindo.
Ex.: Estado X vai criar uma autarquia. O Estado X é uma pessoa jurídica, a autarquia é outra
pessoa jurídica. A autarquia existe fora do ente que atribuiu a função a ela.
Existem, pelo menos, 2 pessoas jurídicas. A que está atribuindo o serviço e a que está
recebendo o serviço.
1- Concentração e Desconcentração
A desconcentração é a criação de órgãos públicos, para atribuir competências, por isso eles
são chamados de centros de competência.
Não existe administração pública concentrada, toda administração pública, seja direta
ou indireta, é composta por órgãos públicos.
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1.1- Órgãos públicos
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O conceito de órgãos públicos está no art. 1º, §2º, I, da Lei 9.784/99 (lei de processo
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administrativo).
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Órgão não é pessoa, é centro de competência. É um lugar onde o agente vai ser inserido,
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provido naquele cargo e passa a exercer as atribuições inerentes àquele cargo.
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Ex.: Se eu desfiro um chute contra Maria, não posso falar que não fui eu quem bati e colocar
a culpa na minha perna. Isso porque a minha perna só deu o chute sob o meu comando. Assim
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Se os órgãos do corpo humano não têm vida, não são independentes, na verdade, eles
trabalham em prol da pessoa, o órgão público trabalha em prol da pessoa jurídica.
A vontade é da pessoa jurídica que o órgão integra. Então, se o órgão está executando a
vontade da pessoa jurídica, imputa-se a responsabilidade à pessoa jurídica, que responde por
todos os atos praticados pelos órgãos públicos.
A teoria do órgão diz que todo ato praticado pelo agente público, nas atribuições do órgão,
é imputado à pessoa jurídica que o órgão pertence.
Ex.: Tenho o Estado de Minas Gerais (pessoa jurídica) e, dentro dele, tenho vários órgãos,
entre eles a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais. Dentro da PMMG está você (um agente). O
Estado de Minas Gerais responde pelos atos praticados pelo órgão PMMG. Todo ato praticado tem
que ser imputado a pessoa jurídica, pois órgão não é pessoa, mas sim centro de competência.
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1.3- Classificação dos órgãos públicos quanto à hierarquia administrativa
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Hely Lopes de Meirelles desenha a classificação dos órgãos públicos em forma de pirâmide,
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para que entendamos que acima do topo da pirâmide está a pessoa jurídica que criou o órgão.
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Todo órgão público é subordinado, pelo menos, à pessoa jurídica que o criou.
É subordinado somente à pessoa jurídica que o criou. Portanto, não se submetem a nenhum
outro órgão.
Se eles são independentes, significa que são aqueles cargos que são estruturais.
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Judiciário → Tribunais.
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Legislativo → Assembleias Legislativas.
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Executivo → Presidência da República, Governadoria do Estado, etc.
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1.3.2- Órgãos autônomos
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Além disso, tem poderes restritos, quais sejam, de supervisão e coordenação (SUCO),
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Não possuem autonomia. Mas possuem poderes limitados, quais sejam, de direção, de
supervisão e de controle.
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São criados por lei.
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Não possuem personalidade jurídica.
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Sempre são subordinados à pessoa jurídica.D
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Sempre existem internamente à pessoa jurídica. Todo ato que ele praticar, é imputado à
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Bloco 04
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Em regra, órgão público não possui capacidade processual ou judiciária, pois o art. 70, CPC,
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diz expressamente que toda pessoa que se encontra nos exercícios de seus direitos é capaz de
estar em juízo. Como órgão público não é pessoa, em regra, ele não pode estar em juízo.
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1) Quando a lei expressamente determinar: Como por exemplo, MP, Procon, Assembleia,
Defensoria. Não tem nenhum requisito além da determinação expressa da lei.
Os requisitos são cumulativos. Tem que ser órgão de cúpula na defesa dos interesses
institucionais.
Obs.: Súmula 525, STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas
personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus
direitos institucionais.
O art. 1º, do CC, diz que toda pessoa capaz pode ser sujeito de direitos e deveres, na órbita
civil.
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Em regra, o órgão público não tem capacidade contratual, justamente porque o art. 1º, do
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CC fala em “pessoa” e sabemos que órgão não é pessoa.
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Exceção: Existe apenas um contrato que o órgão pode firmar, que é o contrato de gestão,
firmado entre o órgão que a pessoa jurídica que o criou. Esse contrato tem eficácia interna
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(endógena), pois é firmado entre a pessoa jurídica e seu órgão.
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Esse contrato de gestão nada mais é que quando a pessoa jurídica quer estabelecer uma
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meta de desempenho a ser cumprida por um órgão, para fomentar o exercício deste. Cumprindo a
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2- Centralização e Descentralização
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Na centralização temos apenas uma pessoa jurídica, que presta suas atividades através de
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seus órgãos.
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que existe apenas uma pessoa jurídica (um ente). Se ela é desconcentrada, que é a regra, é porque
existem órgãos.
Ex.: União tem os Ministérios 1 e 2. A União é uma pessoa jurídica. Os Ministérios são os
seus órgãos.
Na descentralização existe mais de uma pessoa jurídica. Essa pessoa jurídica vai prestar
suas atividades através de outras pessoas jurídicas.
Ex.: União tem os Ministérios 1 e 2. Chega um momento que a União percebe que não está
conseguindo prestar todas as atividades. Como o órgão não tem personificação jurídica, acaba
sendo limitado e a União tem que responder por todos os atos do órgão. Assim, ela quer delegar a
atividade e deixar a responsabilidade com quem receber. A União cria, por exemplo, uma autarquia
que, automaticamente, também será desconcentrada. Na descentralização, tenho uma pessoa
jurídica e outra pessoa jurídica.
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Essas pessoas jurídicas podem ser criadas ou já existirem. É aqui que teremos as formas
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de descentralização.
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2.1- Formas de descentralização
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Nas formas de descentralização vai depender se a pessoa jurídica é criada, se já existia e
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se tem ou não fins lucrativos.
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Ocorre quando a administração pública cria uma pessoa jurídica nova. Se elas são novas,
elas não existiam, portanto, passam a existir em razão de lei.
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públicas).
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F undações
A utarquias
S ociedades de economia mista
E mpresas públicas
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A pessoa jurídica já existe, ou seja, não foi criada pela administração pública.
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Essa pessoa jurídica tem fins lucrativos, é empresária.
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O vínculo entre a pessoa jurídica de direito privado e a administração pública (direta ou
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indireta) é contratual, se dá através da celebração de um contrato administrativo, para executar
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determinado serviço público. Com a celebração deste, ocorre a descentralização por delegação.
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Com a descentralização, a pessoa jurídica de direito privado não passa a ser titular do
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serviço, mas somente tem o direito de executá-lo enquanto durar o contrato administrativo.
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2.1.3- Social
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A pessoa jurídica já existe, portanto, não foi criada pela administração pública. Não tem fins
lucrativos e, portanto, não é empresária.
O vínculo entre a administração pública e essa pessoa jurídica de direito privado é convênio.
A partir de então, a administração pública repassa fomentos/recursos.
A pessoa jurídica de direito privado não integra a administração pública, pois, para tanto, ela
precisaria ter sido por outorga.
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sendo que todas dependem de lei.
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São pessoas jurídicas autônomas. É um fenômeno de descentralização, portanto, é outra
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pessoa jurídica.
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1- Características COMUNS dos entes da administração indireta
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Apesar de serem quatro pessoas jurídicas diferentes, elas têm características comuns, são
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elas:
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1.1- Especialidade
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Cada uma das pessoas será criada com uma finalidade específica, a qual é definida pela
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lei, portanto, somente a lei altera ou extingue. Assim sendo, é uma norma cogente, não permitindo
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Quando a pessoa jurídica cria a FASE, esta não está subordinada à pessoa jurídica que a
criou. Portanto, ela não está dentro, até porque ela não é órgão.
O ente criador (administração pública direta) pode fiscalizar o ente criado, apenas no que diz
respeito à sua finalidade específica, que foi estabelecida pela lei, portanto, somente realizado o
controle finalístico.
Ex.: Não admite intervenção do ente criador com relação a qual servidor vai contratar,
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quando vai realizar concurso público, pois é autônoma, já que, na sua instituição, recebeu
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personalidade jurídica própria e patrimônio próprio.
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Enquanto entre pessoa jurídica e órgãos públicos há subordinação, pois ela é interna e,
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portanto, há hierarquia. Já na descentralização não existe subordinação, o que existe é controle
finalístico. D
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1.4- Não sujeição ao regime de falência
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A falências dessas entidades empresárias será regulada por uma legislação específica e
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não pela lei geral de falência. A lei instituidora vai reger a falência/insolvência da fundação,
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2- Autarquia
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Está prevista no art. 5º, I, do Decreto Lei 200/67: Autarquia – o serviço autônomo, criado por
lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da
Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
É criada por lei para prestação de serviço público, por isso atividade típica da administração
pública.
É a única entidade que já nasce com personalidade jurídica, portanto, não existe registro de
autarquia. A lei que a instituição já lhe confere a personificação jurídica.
O registro previsto no art. 45, CC é para pessoas jurídicas de direito privado e a autarquia é
pessoa jurídica de direito público.
A autarquia é criada por lei específica, sendo ela uma lei ordinária, por iniciativa do Chefe do
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Executivo.
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2.1- Regime de pessoal
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Têm regime jurídico, previsto no art. 39, CF. Serão servidores estatutários.
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Serão regidos por um regramento próprio, ingressam mediante concurso público, pois o art.
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37, incisos II e III, CF, coloca essa obrigatoriedade.
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Podem adquirir a estabilidade prevista no art. 41, CF (após 3 anos de efetivo serviço, o
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servidor vai ter garantia de permanecer no serviço público, só sai após processo administrativo
disciplinar).
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Os bens são públicos, pois utiliza o critério da titularidade de bens. O art. 98, CC diz que
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Ex.: São impenhoráveis. Não podem ser objeto de usucapião. Não podem ser alienados
livremente, tem que passar por um processo estabelecido pela lei.
As pessoas jurídicas de direito público, por força do art. 37, § 6º, CF, respondem
objetivamente e, portanto, é necessário somente a conduta, nexo causal e dano causado.
Respondem independente da apuração de dolo ou culpa.
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Ex.: A União criou uma autarquia. A autarquia, através de Pedro (órgão 1), causou um dano
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a Maria. Maria vai acionar quem? Maria não pode acionar o órgão, pois ele não tem personificação
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jurídica. Não pode acionar Pedro, pois ele estava atuando em nome da autarquia. Vai acionar a
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autarquia, que responde objetivamente. Contudo, não existe responsabilidade solidária entre a
União e autarquia. Isso porque, quando o ente criador cria a pessoa jurídica, dá patrimônio próprio
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para ela. Isso significa que o ente criador só responderá em caráter subsidiário, se esgotado o
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patrimônio da autarquia.
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Se for uma autarquia Federal, será a Justiça Federal (art. 109, I, CF). Se a autarquia for
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De acordo com o art. 150, § 2º, CF, as autarquias gozam de imunidade tributária com relação
ao patrimônio, rendas e serviços essenciais à prestação da atividade precípua (aquela prevista na
lei quando da sua criação).
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As autarquias vão gozar das mesmas prerrogativas que o ente criador tiver. Isso porque ela
é pessoa jurídica de direito público, ela será equiparada à Fazenda Pública (União. Estados, DF e
Municípios – a depender de quem a criou).
2.7- Licitação
Em regra, é obrigatória. Salvo as situações em que a própria lei de licitações traz como
dispensada, dispensável ou inexigível.
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2.8- Prestação de contas
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As autarquias prestam contas, pois são pessoas jurídicas de direito público.
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3- Empresas estatais D
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Empresas estatais são gênero, do qual são espécies as sociedades de economia mista e
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empresas públicas.
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São pessoas jurídicas de direito privado, que são autorizadas/instituídas por lei, para a
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Autorizadas ≠ Criadas:
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Se elas são autorizadas, significa que a lei institui, mas o registro é o que confere
personalidade jurídica. De acordo com o art. 45, CC, a personalidade jurídica das pessoas
jurídicas de direito privado nasce com o registro. É preciso pegar a lei, levar a registro e aí
tem a personificação jurídica.
• Se elas são criadas, que é o caso das autarquias, elas não precisam ser registradas, pois o
registro somente é exigido para pessoas jurídicas de direito privado (art. 45, CC).
O que significa que se são autorizadas, a personalidade jurídica só vem com o registro no
órgão competente.
O registro é do Estatuto, por isso chama estatal. Portanto, a criação e extinção dependem
do Estatuto.
A lei vai autorizar a criação. Se ela autoriza, determina o nascimento, após registro e,
também, institui a extinção. Por isso as estatais não se submetem a lei geral de falência.
a) Regime de pessoal: É celetista. As empresas estatais tem empregados públicos, regidos pela
CLT + legislação específica.
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Se submetem às regras de concurso público.
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Não ocupam cargo público, são chamados de empregados públicos, pois ocupam emprego
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público.
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Por isso a necessidade de concurso público para o Banco do Brasil, Caixa Econômica
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Federal, Correios, Petrobrás, etc.
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Não adquirem estabilidade do art. 41, CF, isso porque, de acordo com o mencionado artigo,
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a estabilidade é para aqueles que possuem cargo público efetivo. Os empregados das estatais
possuem emprego público. Assim sendo, podem ser exonerados a qualquer tempo, porém, a
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dispensa deverá ser sempre motivada, de acordo com o Informativo 699, STF.
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Se submetem ao teto remuneratório (art. 37, XI, CF), somente se as estatais onde eles
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exercem as funções forem dependentes, de acordo com o art. 37, § 9º, CF. Se as estatais forem
independentes, não se submetem ao teto remuneratório.
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Estatais dependentes são aquelas que necessitam de recursos do ente criador para sua
manutenção. Como por exemplo, pagamento dos seus funcionários. Hoje, no âmbito Federal, não
existe mais nenhuma estatal dependente.
b) Bens: São privados, justamente porque as empresas estatais são pessoas jurídicas de direito
privado. Critério da titularidade do art. 98, CC.
proteção de ser impenhorável. Essa proteção dura enquanto durar a prestação do serviço público,
para garantir a continuidade do serviço público.
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