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Contratos Especiais Trabalho
Contratos Especiais Trabalho
TRABALHO
Capítulo I
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autenticada ou pública forma, tais como: comprovante de quitação com o serviço
militar (certificados de alistamento militar, de reservista, de dispensa de incorporação,
de isenção etc.), título de eleitor, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS),
certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de
naturalização, carteira de identidade de estrangeiro, Carteira Nacional de Habilitação
etc.
Além do citado prazo, somente por ordem judicial é possível a retenção de qualquer
documento de identificação pessoal.
Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-
se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que
haja, pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções
expressas, quando, então, será este o infrator.
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Experiência superior a 6 meses - Proibição de
exigência na contratação
As anotações poderão ser feitas mediante o uso de carimbo ou etiqueta gomada, bem
como de qualquer meio mecânico ou eletrônico de impressão, desde que autorizado
pelo empregador ou seu representante legal.
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As anotações deverão ser feitas sem abreviaturas, ressalvando-se, ao final de cada
assentamento, as emendas, as entrelinhas, as rasuras ou qualquer circunstância que
possa gerar dúvida.
Contrato de Trabalho:
Empregador;
CNPJ/MF;
Rua, n.º;
Município, estado;
Cargo;
Data de Admissão;
Registro n.º;
Folha/Ficha;
Remuneração;
Assinatura do Empregador ou rogo com testemunha;
Exames Médico;
Fazer as anotações na CTPS;
Arquivar o recibo de entrega e devolução da CTPS;
Registrar os dados do empregado em livro/ficha de registro;
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Contribuição Sindical – verificar se há anotações na CTPS; em caso de não haver
recolhimento para o sindicato, deverá ser feito o recolhimento no mês seguinte
ao da admissão;
Salário – Família;
Declaração de dependentes;
Vale – Transporte;
Caged.
Cadastro no PIS/NIS:
O NIS - Número de Identificação Social é um número de cadastro realizado pela Caixa e
devem ser cadastrados: o trabalhador, vinculado à empresa privada, cooperativa ou
empregador pessoa física; os beneficiários de Programas Sociais (cadastrados pelo
agente definido pelo Gestor do Programa); o diretor não-empregado quando optante
pelo FGTS e os beneficiários de Políticas Públicas (cadastrados pela SRTE, MS e MEC).
Dessa forma, pode acontecer de uma pessoa ter um NIS sem ainda ser um trabalhador,
e esse número deve ser informado à empresa quando da contratação, evitando assim
um eventual cadastramento em duplicidade.
Se você é cadastrado, mantenha seu cadastro atualizado, isso é bom para você, para
seu empregador e para o Brasil.
Uma inscrição NIS é atribuída apenas para fins de identificação aos cidadãos que
tenham ou possam vir a ter direito a benefícios sociais. No momento que o cidadão
passa a ter um vínculo empregatício, a inscrição NIS é cadastrada no Programa de
Integração Social, tornando-se uma inscrição PIS. Uma inscrição PIS é uma inscrição
NIS com a informação de vínculo empregatício.
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Quem deve providenciar o cadastramento do trabalhador no PIS?
O FGTS deverá ser depositado até o dia 7 de cada mês, em conta bancária vinculada, a
importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior a
cada trabalhador. Nos contratos de aprendizagem a alíquota será de 2%.
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Devendo, ainda, firmar compromisso de utilizar o referido benefício exclusivamente
para o fim especificado acima, sob pena de caracterização de falta grave.
O vale-transporte é custeado:
- Pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% seu salário básico ou vencimento,
excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;
- Valor do Vale-Transporte:
2 x 21 dias úteis em abril/16 = 42 – vales
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Salário-Família (art. 81 a 92 do Decreto 30.48/99):
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Quando pai e mãe são segurados empregados, ambos têm direito ao salário-família.
Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono
legalmente caracterizado ou perda do pátrio poder, o SF passará a ser pago
diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se
houver determinação judicial nesse sentido. A legislação previdenciária não é clara ao
atribuir o pagamento do salário família a quem sustenta a criança, uma vez que os pais
separados podem sustentá-la conjuntamente.
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As cotas do SF, pagas pela empresa, deverão ser deduzidas quando do recolhimento
das contribuições sobre a folha de salário, por meio da Guia da Previdência Social
(GPS). Se não deduzidas em época própria poderá ser reembolsadas no prazo de 5
anos contados da data do recolhimento relativo ao SF.
Caged:
O Caged tem por finalidade, entre outras, fornecer aos órgãos governamentais dados
para aquilatar a evolução do emprego formal, para a realização de pesquisas, estudos,
elaboração de projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, propiciando ao
governo elementos para a apuração do fluxo do movimento de mão-de-obra do País.
O Caged deverá ser encaminhado, ao MTE, até o dia 7 do mês subseqüente àquele em
que ocorreu movimentação de empregados.
PCMSO – Considerações:
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o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada
trabalhador da empresa a ser examinado.
a) admissional;
b) periódico;
c) retorno ao trabalho;
d) mudança de função;
e) demissional.
Ordem de preferência:
A ordem estabelecida pela Lei nº. 605/1949, art. 6º , § 2º, pelo Regulamento do
Repouso Semanal aprovado pelo Decreto nº. 27.048/1949, art. 12 , §§ 1º e 2º, e pela
Portaria MPAS nº. 3.291/1984, observadas as adaptações estabelecidas na Lei nº.
8.213/1991, art. 60 , § 4º, e no Regulamento da Previdência Social ( RPS/1999 , art. 75 ,
§ 1º), aprovado pelo Decreto nº. 3.048/1999 , é a seguinte:
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e) médico de serviço sindical;
Registro - Obrigatoriedade
Momento do registro
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c) número de identificação do cadastro no Programa de Integração Social - PIS ou no
Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público - PASEP;
d) data de admissão;
e) cargo e função;
f) remuneração ;
g) jornada de trabalho;
h) férias ; e
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Capítulo II
2. Contrato de Trabalho:
Entende-se por contrato individual de trabalho, nos termos da Consolidação das Leis
do Trabalho, art. 442,caput , o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de
emprego.
O contrato de trabalho é o ato jurídico que cria a relação de emprego, gerando, desde
o momento de sua celebração, direitos e obrigações para ambas as partes. Pode ser
pactuado unicamente entre empregado e empregador, não sendo obrigatória a
participação da respectiva entidade sindical, ressalvadas as situações em que a
legislação a exigir expressamente.
A CLT , em seu art. 442-A, estabelece que para fins de contratação, o empregador não
poderá exigir do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo
superior a 6 meses no mesmo tipo de atividade.
2.1.1 Duração
Quanto à duração, o contrato de trabalho pode ser firmado por prazo determinado ou
indeterminado ( CLT , art. 443 , caput ).
Considera-se contrato por prazo indeterminado o celebrado sem prévia fixação do seu
tempo de duração, sendo ajustado para prolongar-se indefinidamente. Uma vez
estipulado, pode durar o tempo que as partes desejarem, não havendo qualquer limite
para a sua vigência.
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2.3 Prazo determinado:
a) 2 anos; ou
Nos contratos a prazo determinado permite-se uma única prorrogação ( CLT , art. 451
). Assim, pode-se firmar um contrato por certo período e prorrogá-lo por determinado
prazo, desde que a soma dos dois totalize, no máximo, 2 anos.
Registre-se que o disposto na CLT , art. 451 , não se aplica ao contrato de trabalho por
prazo determinado estipulado nos termos da Lei nº 9.601/1998 , art. 1º , § 2º .
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A CLT , art. 443 , § 2º, estabelece que o contrato por prazo determinado só será válido
nas hipóteses seguintes:
Exemplo:
O serviço, neste caso, é transitório, pois, uma vez encerrada a temporada, não
há mais necessidade daquela mão-de-obra específica.
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CTPS - Anotação – Obrigatoriedade:
Prazo e prorrogação:
Se for prorrogado tácita ou expressamente por mais de uma vez, ainda que dentro do
limite total, passará a vigorar sem determinação de prazo.
Assim, por exemplo, o empregado com contrato de experiência de 45 dias pode tê-lo
prorrogado por mais 45 dias. Um contrato de 30 dias pode ser prorrogado por mais 60
dias ou por um prazo menor. O essencial é que o período prorrogado, somando ao
transcorrido, não ultrapasse 90 dias corridos, observando-se, ainda, eventuais
disposições sobre o assunto, contidas no documento coletivo da respectiva categoria
profissional.
Extinção automática:
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Atingindo o termo avençado, o contrato de experiência se extingue, termina
automaticamente, pelo decurso do respectivo prazo.
Empregado:
Seção/Depto:
(Local e data)
____________________________________
(empregador)
____________________________________
(empregado)
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Rescisão antecipada:
A denúncia antes do prazo acordado por qualquer das partes rescinde o contrato. Nos
contratos de experiência, não cabe a concessão de aviso prévio, por tratar-se de
direito específico à rescisão de contrato por prazo indeterminado.
O período indenizado não se computa para fins de pagamento de férias e 13º salário
proporcionais. Para esse efeito, considera-se somente o tempo de efetiva vigência do
contrato de experiência.
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Remuneração em novembro = R$ 1.600,00
Observar que, para qualquer forma de pagamento dos salários (mensal, semanal,
horário etc.), o aviso prévio será sempre equivalente a, no mínimo, 30 dias, salvo prazo
maior previsto em documento coletivo de trabalho da respectiva categoria
profissional.
A rescisão antecipada, sem justa causa, motivada pelo empregado obriga-o a indenizar
o empregador dos prejuízos resultantes. A indenização, contudo, não pode exceder
àquela a que o empregado teria direito em idênticas condições.
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contrato vigora normalmente. A partir do 16º dia, o empregado passa a receber
auxílio-doença previdenciário e ocorre a suspensão dos efeitos contratuais.
Não havendo interesse em dar continuidade ao contrato, a parte que tomar a iniciativa
deve comunicar à outra a sua intenção, e a data da baixa na CTPS corresponde à do
último dia do prazo fixado no contrato de experiência.
Nesta hipótese, o empregado tem de trabalhar mais 10 dias, após a alta médica, para
completar os 30 dias de experiência, isto porque os 15 primeiros dias de afastamento,
remunerados pela empresa, são contados normalmente como que trabalhados e,
somados aos 5 já cumpridos, totalizam 20 dias, restando ao empregado, quando
retornar ao trabalho, cumprir mais 10 dias para completar o prazo total de
experiência. Neste exemplo, a rescisão do contrato e a baixa na CTPS, se for o caso,
ocorrem no dia 10.08, último dia de trabalho.
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AFASTAMENTO POR ACIDENTE DO TRABALHO DURANTE O CONTRATO DE
EXPERIÊNCIA - EXEMPLOS
Dessa forma, se a soma dos dias trabalhados e os dias de afastamento, inclusive após
os 15 primeiros dias, resultar em prazo inferior ao do contrato de experiência, o
empregado retorna ao trabalho para completar o prazo de experiência. Entretanto, se
esta soma resultar em prazo igual ou superior ao do contrato, este é considerado
como cumprido, dando a baixa na CTPS, se for o caso, no último dia da experiência,
como previsto no contrato.
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Não havendo interesse em dar continuidade ao contrato, a parte que tomar a iniciativa
deve comunicar a outra a sua intenção.
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5.859/1972 com redação da Lei nº. 11.324 de 19.07.2006, publicada no DOU de
20.07.2006)
e) Empregado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de
12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do
auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Portanto, para afastamento superior a 15 dias; (art. 118 da Lei nº. 8.213/1991).
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Empregado em vias de aposentadoria;
Empregado que retorna de auxílio-
doença;
Empregado que retorna de férias;
Período concedido após greve legal;
Dilatação do período de estabilidade legal
da gestante;
Empregado alistado para prestação do
serviço militar.
Horário de Trabalho
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3º - Cumprindo, a partir de..........., um expediente diário das.... às.... horas, com
exceção dos sábados, mediante compensação de horário semanal.
Salário
Transferência
Local e data
Assinaturas
Testemunhas:
TERMO DE PRORROGAÇÃO:
Por mútuo acordo entre as partes, fica o presente contrato de experiência, que
deveria vencer nesta data, prorrogado até __/__/__.
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(assinatura - empregadora)
(assinatura - empregado)
(assinaturas de 2 testemunhas).
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Capítulo III
I - o termo inicial e final do contrato, que devem coincidir com o início e término do
curso de aprendizagem, previstos no respectivo programa.
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IV - a remuneração mensal.
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Atenção:
Os estabelecimentos são obrigados a
empregar e matricular o número de
aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e
15% no máximo.
Cálculo:
IV - os aprendizes já contratados.
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II - entidade sem fins lucrativos que tenha por objetivo a educação profissional e
contrate aprendizes nos termos do art. 431, da CLT.
II - opte pela execução das atividades práticas dos adolescentes nas instalações da
própria entidade encarregada da formação técnico-profissional, em ambiente
protegido.
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a moral dos adolescentes, depositado na unidade descentralizada do MTE da
circunscrição onde ocorrerem as referidas atividades; ou
II - opte pela execução das atividades práticas dos adolescentes nas instalações da
própria entidade encarregada da formação técnico-profissional, em ambiente
protegido.
3.6 Direitos:
Salário:
Ao empregado aprendiz é garantido o salário mínimo hora, considerado para tal fim:
Jornada de Trabalho:
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A duração da jornada do aprendiz não excederá de 6 (seis) horas diárias,
podendo, neste caso, envolver atividades teóricas e práticas ou apenas uma
delas.
A duração da jornada poderá ser de até 8 (oito) horas para os aprendizes que já
tiverem completado o ensino fundamental, desde nestas sejam incluídas
obrigatoriamente atividades teóricas, em proporção que deverá estar prevista
no contrato e no programa de aprendizagem.
II – por motivo de força maior, até o máximo de 12 horas com acréscimo salarial, de
25% sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja necessário ao
funcionamento do estabelecimento.
I - empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho,
devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de
empregados;
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
Parágrafo único. O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso
II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se
houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).
Art. 63 - Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação em lucros e comissões,
salvo em lucros de caráter social, não exclui o participante do regime deste Capítulo
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Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário
mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número
de horas dessa duração.
Parágrafo único. Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o cálculo, em lugar
desse número, o de dias de trabalho por mês.
Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o salário diário
correspondente à duração do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo número de horas de efetivo
trabalho.
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas
para descanso.
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá
coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Parágrafo único. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos
teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro
sujeito à fiscalização.
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre subordinado à
permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.
Parágrafo único. A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza
ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho
expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob
forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60
(sessenta) dias.
Art. 70 - Salvo o disposto nos arts. 68 e 69 é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados
religiosos, nos termos da legislação própria.
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão
de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo
escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 3° - O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro
do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o
estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e
quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas
suplementares.
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§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo
empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no
mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
Férias:
FGTS:
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II - entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao
adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal do Direito
da Crianças e do Adolescente (CMDCA) e inscritas no Cadastro Nacional de
Aprendizagem do MTE.
• a pedido do aprendiz;
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Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 da CLT às
hipóteses de extinção do contrato previstas nos itens I a IV.
Contrato de Aprendizagem
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matrícula e frequência no curso de _________________________, mantido pelo(a)
________________________ (nome e endereço da entidade que proporcionará a
aprendizagem teórica), para exercer tarefas da prática profissional em ambiente
apropriado do Empregador na função de _________________________________ .
Cláusula 2ª :
Ao(à) Empregado(a), ressalvadas outras condições mais favoráveis, será garantido o
salário-mínimo hora de acordo com os dias de frequência à escola e ao local de
prestação dos serviços do Empregador, nas atividades de formação técnico-
profissional.
Cláusula 3ª:
O presente contrato terá duração de ______________, tendo início em ___/___/___ e
será concluído em ___/___/___, correspondendo à duração do contrato de
aprendizagem que será executado(a) pelo(a) Empregado(a) numa jornada diária de
______ (total das horas diárias incluídas as do curso), de __________ a __________
(especificar os dias da semana), perfazendo um total de __________ horas semanais.
Cláusula 4ª:
O contrato de aprendizagem será devidamente anotado na Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) do(a) Empregado(a), assegurado todos os direitos
trabalhistas e previdenciários previstos na legislação trabalhista e previdenciária,
especialmente no que se tange ao período de concessão das férias, as quais
coincidirão com o período de férias escolares nas hipóteses previstas em lei.
Cláusula 5ª :
O(a) Empregado(a) ____________________________ assume o compromisso de
apresentar ao seu Empregador, no final de cada mês, o comprovante de frequência
escolar às aulas do respectivo mês, bem como o atestado de aproveitamento do curso
no respectivo período da aprendizagem em que estar matriculado.
Cláusula 6ª :
O(a) Empregado(a) que, sem justificativa legal, faltar ao dia de aprendizagem na escola
ou às tarefas programadas no estabelecimento do Empregador, perderá o salário
correspondente aos respectivos dias, sem prejuízo de outras medidas legais a que
estará sujeito nos termos da legislação.
Cláusula 7ª :
O(a) Empregado(a) tem obrigação de:
a) frequentar as aulas e participar de outras atividades escolares definidas pela
entidade que lhe está proporcionando o programa de formação técnico-profissional
em que estiver matriculado(a);
b) executar as tarefas programadas no estabelecimento do Empregador;
c) cumprir as normas disciplinares e regulamentares do estabelecimento do
Empregador durante todo o período de vigência do contrato de aprendizagem;
d) respeitar a legislação de segurança e saúde no trabalho de acordo com as
orientações do Empregador.
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Cláusula 8ª :
O presente Contrato de Aprendizagem se extinguirá nas seguintes situações:
a) na data prevista para seu término estipulado neste instrumento;
b) quando o aprendiz completar 24 anos de idade, salvo no caso de aprendiz portador
de deficiência, situação em que não há limite de idade;
c) desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, comprovado através de laudo
de avaliação elaborado pela entidade executora da aprendizagem;
d) falta disciplinar grave (justa causa) seja praticada pelo(a) Empregado(a) seja por
parte do Empregador, caracterizada por quaisquer das hipóteses descritas nos arts.
482 e 483 da CLT ;
e) ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo;
f) a pedido do aprendiz;
g) fechamento da empresa em virtude de falência, encerramento das atividades da
empresa e morte do empregador constituído em empresa individual.
E, por estarem assim de pleno acordo, as partes assinam o presente contrato de
aprendizagem em 2 (duas) vias de igual teor, na presença de testemunhas, abaixo,
nomeadas.
________________________________, _____ de _________________ de ______.
_______________________________ ___________________________
Empregador Empregado
_______________________________________ ____________________________
Testemunhas:
________________________________ ___________________________
39
Capítulo IV
4. Estagiário - Introdução:
4.1 Finalidade:
Estágio obrigatório: é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
40
• celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente
do estágio e a instituição de ensino;
O descumprimento de qualquer
obrigação contida no termo de
compromisso caracteriza vínculo de
emprego do educando com a parte
concedente do estágio para todos os
fins da legislação trabalhista e
previdenciária.
A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros
regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou
reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da
legislação aplicável.
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É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração
pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
42
O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes ou seja,
estudante, escola e empresa, será incorporado ao termo de compromisso por meio de
aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
- contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de
compromisso;
43
- enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório
de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas
semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da
instituição de ensino.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
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O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na
hipótese de estágio não obrigatório.
Por não ser empregado, o estagiário não tem direito a verbas trabalhistas tais como:
férias, 13º salário, aviso prévio etc.
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Segurado da Previdência - Incidências:
Recesso Escolar:
• O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário
receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
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Exemplo: Cálculo do dias de recesso de estagiário cujo
estágio teve duração de 8 meses.
12 30 = 8 x 30 : 12 = 20
8 X
4.12 Da fiscalização:
47
Quantidade de Estagiários:
Não se aplica o disposto aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.
48
Taxa – Cobrança:
Menor Aprendiz:
Observa-se que o disposto neste texto não se aplica ao trabalhador aprendiz, sujeito à
formação profissional metódica do ofício em que exerça seu trabalho e vinculado à
empresa por contrato de aprendizagem, nos termos da legislação trabalhista.
Trainee:
4.14 Modelos:
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2º Os estágios deverão complementar a linha de formação do estudante admitido com
a atividade e o horário da CONCEDENTE, de acordo com o Termo de Compromisso que
será firmado individualmente.
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2º O limite mínimo do estágio é de um semestre letivo e será realizado conforme o
estipulado no convênio com a INSTITUIÇÃO DE ENSINO.
3º O estágio será realizado das .......... às ................ horas, nos seguintes dias da
semana:..................................., devendo ser fixados, de comum acordo, com
interveniência da INSTITUIÇÃO DE ENSINO, as reposições de horas e o aprendizado
durante as férias escolares.
6º Para ações cuja resolução estiver fora dos limites de competência da INSTITUIÇÃO
DE ENSINO, as partes elegem o foro da Comarca de.............................................,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Capítulo V
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5. Trabalhador Temporário – Introdução:
5.1 Conceitos:
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a acréscimo extraordinário de serviços da empresa tomadora (pico de
produção, por exemplo).
5.3.2.1 Prorrogação:
A prorrogação do referido contrato poderá ocorrer uma única vez, pelo mesmo
período, desde que a empresa tomadora ou cliente informe e justifique que:
53
Na contratação do trabalho temporário não se verificam, entre o tomador dos serviços
e o trabalhador colocado à sua disposição, os principais requisitos caracterizadores da
relação de emprego, a saber:
Não obstante o posicionamento, ora adotado, ressaltamos que há quem entenda não
ser possível a contratação do ex-temporário mediante contrato de experiência, sob a
alegação de que o tomador dos serviços já conhece o desempenho do trabalhador que
lhe foi cedido.
54
As alterações que se fizerem necessárias, durante a vigência do contrato de prestação
de
serviços, relativas à redução ou ao aumento do número de trabalhadores colocados à
disposição da empresa tomadora de serviço ou cliente, devem ser objeto de termo
aditivo ao contrato.
Vale ressaltar que é nula de pleno direito qualquer cláusula proibitiva da contratação
do trabalhador pela empresa tomadora de serviço ou cliente.
f) vale-transporte;
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i) 13º salário (Gratificação Natalina) correspondente a 1/12 da última remuneração,
por
mês trabalhado, ou à fração igual ou superior a 15 dias, com base na CF/1988, art. 7º,
VIII;
j) seguro-desemprego.
Assim sendo, o trabalhador temporário não tem direito ao aviso prévio em caso de
rescisão antecipada do respectivo contrato.
No que concerne à Lei no 6.019/1974, art. 13, está previsto que constituem justa causa
para rescisão do contrato do trabalhador temporário os atos e circunstâncias
mencionados na CLT, arts. 482 e 483, ocorrentes entre trabalhador e empresa de
trabalho temporário ou entre aquele e a empresa cliente onde estiver prestando
serviço.
São as seguintes razões que constituem justa causa para rescisão do contrato de
trabalho temporário pela empresa:
a) ato de improbidade;
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c) negociação habitual por conta própria ou alheia, sem permissão da empresa de
trabalho temporário ou da empresa tomadora de serviço ou cliente e quando
constituir ato de concorrência a qualquer delas, ou prejudicial ao serviço;
i) abandono do trabalho;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa ou
ofensas físicas nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou
de outrem;
l) ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra superiores
hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem;
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos
bons
costumes ou alheios ao contrato;
57
f) for ofendido fisicamente por superiores hierárquicos da empresa de trabalho
temporário ou da empresa tomadora de serviço ou cliente, ou seus prepostos, salvo
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) quando for reduzido seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a reduzir
sensivelmente a importância dos salários;
5.10 Incidências:
FGTS:
Previdência Social:
Nos termos da Instrução Normativa SRP no 3/2005, art. 140 e seguintes, a empresa
contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% ou mais, conforme o
58
caso, do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços e recolher
à RFB a importância retida em documento de arrecadação identificado com a
denominação social e o CNPJ da empresa contratada.
O valor retido deve ser compensado pela empresa contratada quando do recolhimento
das contribuições devidas à Previdência Social.
Fiscalização – exigência:
Ressaltamos, ainda, que, com base na Instrução Normativa MTb no 3/1997, a qual
dispõe sobre a fiscalização do trabalho nas empresas de prestação de serviços a
terceiros e empresas de trabalho temporário, ficaram definidas, entre outras, as
seguintes regras:
59
Cabe à Fiscalização do Trabalho exigir da empresa de trabalho temporário e da
empresa tomadora ou cliente a perfeita observância da Lei no 6.019/1974, aplicando-
se em caso de descumprimento a multa prevista na Lei no 7.855/1989, art. 3º, sem
prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 18 da referida lei, quando for o caso.
5.14 Modelos:
AO SENHOR
SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABALHO
A Empresa: ______________________, Endereço: ____________________________,
inscrita no CNPJ sob nº ___________________, requer o registro de empresa do
trabalho temporário, nos termos da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974.
Local e data
Assinatura do interessado
Certificado de registro
60
A Empresa: ________________, CNPJ _________________ sediada à _____________
Cidade ________
________________, Estado _____________________ foi registrada nesta Secretaria
sob o número _________________, ficando autorizado o exercício da atividade, nos
termos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, nos estabelecimentos relacionados no
verso.
Brasília,
AO SENHOR
Local e data
Assinatura do interessado
AO SENHOR
61
Início: ____/____/_____
Término: ____/____/_____
Período para a prorrogação:
Início: ____/____/_____
Término: ____/____/_____
Justificativa da prorrogação:
( ) a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente excedeu
ao prazo inicialmente previsto.
• Especificar o motivo, indicando o empregado substituído e o motivo do afastamento:
__________________________
( ) as circunstâncias que geraram o acréscimo extraordinário dos serviços e ensejaram
o contrato de trabalho temporário
foram mantidas.
• Especificar o acréscimo extraordinário de serviço: ____________________________
Informações adicionais:
______________________________________________________________________
Local e data
Assinatura do representante da empresa
62
Capítulo VI
6. Empregado Doméstico:
Introdução:
Admissão:
O empregado doméstico, ao ser admitido no emprego, deve apresentar:
• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
• Exame médico admissional às custas o empregador.
63
É vedada a contratação de menor de 18 anos de idade para desempenho de
trabalho doméstico, conforme Lei Complementar nº 150/2015, art. 1º; Convenção OIT
nº 182/1999 e Decreto nº 6.481/2008).
64
Anotação da CTPS – Exemplo:
Alteração de Salário
Aumento em 01/01/2015
Na função de: a mesma
CBO 5121-05 por motivo de:espontâneo
..............................................
Assinatura do empregador
65
Contrato por prazo determinado - Possibilidade
O empregador poderá contratar seu empregado doméstico mediante contrato a prazo,
nas seguintes situações:
• contrato de experiência;
• para atender a necessidades familiares de natureza transitória e para
substituição temporária de empregado doméstico com contrato de trabalho
interrompido ou suspenso, sendo que neste caso, a duração do contrato é
limitada ao término do evento que motivou a contratação, obedecido o
limite máximo de 2 anos.
Contrato de experiência:
O contrato de experiência não poderá exceder 90 dias, podendo ser prorrogado 1 vez,
desde que a soma dos 2 períodos não ultrapasse 90 dias.
Caso haja contratação por período inferior a 90 dias e, sem que haja prorrogação, o
empregado continuar prestando serviços, o contrato passará a vigorar por prazo
indeterminado. Da mesma forma ocorrerá quando após os 90 dias o trabalhador
continuar em serviço, conforme Lei Complementar nº 150/ 2015, art. 5º.
O empregado, por sua vez, também não poderá se desligar do contrato sem justa
causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse
fato lhe resultarem, sendo que a indenização não poderá exceder aquela a que teria
direito em idênticas condições.
66
Nos contratos a prazo
determinado não há
pagamento de aviso prévio
Direitos:
irredutibilidade salarial;
13º salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
repouso semanal remunerado , preferencialmente aos domingos;
67
gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 terço a mais do que o
salário normal;
licença à gestante , sem prejuízo do emprego e salário, com duração de 120
dias, paga diretamente pelo INSS;
licença-paternidade , fixada transitoriamente em 5 dias;
aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo, no mínimo, de 30 dias,
nos termos da lei;
aposentadoria;
integração à Previdência Social;
salário família;
estabilidade da empregada gestante desde a confirmação da gravidez até 5
meses após o parto;
reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. Isso significa
que os documentos coletivos de trabalho (acordo ou convenção) decorrentes
da negociação entre os sindicatos dos empregadores e os sindicatos dos
empregados domésticos, passam a valer como lei entre as partes, devendo,
portanto serem observados;
proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critérios de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador portador de deficiência;
aplicação das normas relativa à segurança e saúde no trabalho.
68
Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, mediante acordo escrito entre
empregador e empregado, o excesso de horas de um dia for compensado em outro
dia. No caso do citado regime de compensação:
Acompanhamento em viagem:
Mediante acordo escrito entre as partes, o empregado doméstico poderá acompanhar
o empregador em viagem, prestando-lhe serviços. Neste caso, serão consideradas
69
apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as
horas extraordinárias em outro dia.
Reproduzimos a seguir um modelo de folha de ponto que pode ser adquirido nas
papelarias.
70
71
Intervalo para repouso ou alimentação:
72
Trabalho noturno
Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas
do dia seguinte, sendo que a hora noturna terá duração de 52 minutos e 30 segundos.
A hora noturna será remunerada com o acréscimo de, no mínimo, 20% sobre o valor
da hora diurna.
Nos horários mistos (diurnos e noturnos) apura-se o valor do adicional noturno sobre
as horas respectivas, Lei Complementar nº 150/2015, art. 14.
73
FGTS:
(Lei Complementar nº 150/2015 , art. 22 ; Circular Caixa nº 696/2015 ; Ato Caixa s/nº
de 28.09.2015, item 1.3.2)
74
devidos ao mês da rescisão, ao aviso prévio indenizado, quando for o caso,
e ao mês imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido,
sem prejuízo das cominações legais previstas na Lei nº 8.036/1990 .
O prazo para arrecadação dos valores rescisórios é definido conforme o tipo de aviso
prévio, a saber:
Caso o 10º dia corrido seja posterior ao dia 07 do mês subseqüente, o vencimento do
mês da rescisão e do aviso prévio indenizado ocorre no dia 07.
Na hipótese de culpa recíproca, metade dos valores previstos acima será movimentada
pelo empregado, enquanto a outra metade será movimentada pelo empregador.
75
Fundamento Legal: Lei Complementar nº 150/2015, art. 22 ; Circular Caixa nº
696/2015 ; Ato Caixa s/nº de 28.09.2015, item 1.3, 1.5 e 1.9; Portaria Interministerial
MF/MPS/MTE nº 822/2015 , art. 3º.
É de responsabilidade do
empregador o arquivamento de
documentos comprobatórios do
cumprimento do recolhimento do
FGTS.
13º salário:
O 13º salário devido ao empregado doméstico, da mesma forma que o 13º salário dos
empregados em geral, é pago em duas parcelas. A primeira entre fevereiro e
novembro de cada ano e a segunda até 20 de dezembro.
Calcula-se o 13º salário com base em 1/12 da remuneração devida em dezembro, por
mês de serviço do ano correspondente, sendo considerado mês integral a fração igual
ou superior a 15 dias de trabalho.
Assim, por exemplo, no ano de 2015, caso o empregado doméstico tenha sido
admitido em 20.06.2015, será contado:
13º salário:
76
- 1ª parcela (até 30.11.2015)
R$ 1.260,00 ÷ 12 = R$ 105,00
R$ 105,00 x 4 = R$ 420,00
R$ 420,00 ÷ 2 = R$ 210,00
R$ 1.260,00 ÷ 12 = R$ 105,00
R$ 105,00 x 6 = R$ 630,00
b) admissão em 12.12.2015
- R$ 1.860,00 ÷ 12 x 1 = R$ 155,00
77
conformidade com a Lei Complementar nº 150/2015 . O prazo que anteriormente
estava previsto era até 20 de dezembro (veja observação "Importante" no subtópico
6.2).
Licença-maternidade:
Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico, a segurada faz
jus ao salário-maternidade correspondente a 2 semanas (14 dias).
78
cargo, ou seja, 8% do respectivo salário-de-contribuição, mediante o Simples
Doméstico, no dia 7 do mês seguinte àquele a que se referir a contribuição.
Fundamento Legal: (Lei Complementar nº 150/2015 , art. 25 ; CLT , art. 392 ; Instrução
Normativa INSS nº 77/2015 , art. 340 , 342 , 343 , 352 , 3456)
Abono anual:
A empregada que esteve em gozo do benefício de aposentadoria, auxílio-doença,
salário maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão, salário maternidade tem
direito ao abono anual (13º salário), pago pelo INSS, correspondente ao valor da renda
mensal do benefício no mês de dezembro ou do no mês da alta ou da cessação do
benefício. O recebimento do benefício por período inferior a 12 meses, dentro do
mesmo ano, determina o cálculo do abono de forma proporcional.
Exemplos:
79
trabalho, assim considerado o tempo anterior e posterior ao afastamento, e a
Previdência Social assume o período relativo ao afastamento do trabalho,
computando-o para fins de pagamento do abono anual .
No ano de 2015, o pagamento do abono anual será efetuado em duas parcelas, sendo
a primeira, equivalente a até 50% do valor do benefício correspondente ao mês de
setembro, paga juntamente com o benefício correspondente a esse mês. O valor da
segunda parcela corresponde à diferença entre o valor total do abono anual e o valor
da parcela antecipada e será paga juntamente com o benefício correspondente ao mês
de novembro.
Acidente do trabalho:
80
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de
empregador doméstico provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho.
Salário-família
81
Contudo, se o empregado faltar ao serviço e o empregador não descontar essa falta, é
porque a considerou justificada, não podendo fazê-lo mais adiante, de acordo com a
Lei Complementar nº 150/2015, art. 16.
Férias:
Poderá o empregado, converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
Essa conversão deverá ser requerida até 30 dias antes do término do período
aquisitivo.
Exemplo:
Empregada doméstica com salário mensal de R$ 810,00 gozará 30 dias de férias, a
contar de 03.11.2015.
82
3 - férias de 03.11 a 02.12.2015 (retorno ao serviço: dia 03.12.2015.
Fundamento Legal: Lei Complementar nº 150/2015 , art. 17 e CLT , arts. 130 , 134 ,
caput, 142.
Vale- transporte:
83
O VT é custeado:
• pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% do seu salário básico ou
vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;
• pelo empregador, no que exceder à parcela mencionada anteriormente.
Aviso-prévio:
Nos contratos a prazo indeterminado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindi-lo
deverá avisar a outra de sua intenção com antecedência mínima de 30 dias.
84
O empregado que contar com até 1 ano de serviço ao mesmo empregador terá direito
ao aviso-prévio de 30 dias. A este aviso serão acrescidos 3 dias por ano de serviço
prestado para o mesmo empregador, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de
até 90 dias.
Seguro- desemprego:
85
O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do
seguro-desemprego, no valor de 1 salário-mínimo, por período máximo de 3 meses, de
forma contínua ou alternada.
As declarações de que tratam as letras "c" e "d" serão firmadas pelo trabalhador no
documento de Requerimento do Seguro-Desemprego do Empregado Doméstico
(RSDED) fornecido pelo MTE na unidade de atendimento.
Parcelas – Pagamento:
O pagamento da primeira parcela será agendado para 30 dias após a data do protocolo
do RSDED e as demais a cada intervalo de 30 dias, contados da emissão da parcela
anterior.
O trabalhador fará jus ao pagamento integral das parcelas subsequentes para cada
mês, quando contar com fração igual ou superior a 15 dias de desemprego, de forma
que o segurado terá direito a:
• 1 parcela, se ficar desempregado até 44 dias após a demissão;
• 2 parcelas, se ficar desempregado até 60 dias após a demissão; e
86
• 3 parcelas, se ficar desempregado por 75 dias ou mais após a demissão.
87
• 3,2%, para fins de pagamento da indenização compensatória relativa à
dispensa sem justo motivo ou por culpa recíproca; e
• imposto sobre a renda retido na fonte, se for o caso.
88
Capítulo VII
Multa:
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A Portaria/MTE nº 1.199/03, definiu que a multa por infração a esse dispositivo será
calculada:
O valor total da multa não poderá ultrapassar o limite previsto no art. 133 da Lei nº
8.213/91 (atualmente, R$ 119.512,33 - Portaria MPS nº 142/07).
90