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Antes da crise de 29, desemprego não era um assunto que preocupava a maioria dos economistas,
visto que predominava até então o pensamento do liberalismo clássico, que acreditava que os
mercados, sem a interferência do Estado, conduziriam a economia ao pleno emprego dos seus
recursos.
De fato, desde a Revolução Industrial, até o início do século XX, o mundo parece ter funcionado mais
ou menos assim. Entretanto, a nova conjuntura do século XX traz novas variáveis, como o surgimento
de sindicatos de trabalhadores, os grupos econômicos e o desenvolvimento do mercado de capitais e
do mercado internacional aumento da complexidade da economia incertezas.
ESTABILIDADE DE PREÇOS
Inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição de renda, sobre as expectativas dos
agentes econômicos e sobre o balanço de pagamentos.
Contudo, costuma-se aceitar que um pouco de inflação faz parte dos ajustes de uma sociedade
dinâmica, em crescimento.
Muitas políticas econômicas visam buscar uma distribuição mais equitativa da renda.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Para haver crescimento econômico, o país deve expandir a utilização dos recursos que possui, caso
haja recursos ociosos; ou, no caso de trabalhar sobre a fronteira de possibilidade de produção (o que é
bastante improvável), aumentar a disponibilidade de recursos econômicos.
Quando falamos em crescimento econômico, estamos falando em crescimento da renda per capita.
Contudo, a renda per capita possui algumas falhas no sentido de aferir a melhoria do padrão de vida da
população.
Política monetária → são as decisões que as autoridades monetárias tomam a fim de alterar o
equilíbrio no mercado monetário, ou seja, a fim de modificar a quantidade de moeda ou a taxa de juros.
Política monetária contracionista → desloca a curva de oferta monetária para a esquerda, elevando as
taxas de juros no mercado.
Reservas compulsórias → corresponde a parte obrigatória que deve ser depositada no BC relativa aos
depósitos captados no mercado financeiro pelas instituições financeiras.
Regulamentações sobre crédito e taxas de juros → instrumento que impõe restrições ao livre
funcionamento das forças de mercado, pois estabelece controle direto sobre o volume e o preço do
crédito.
Regime de Metas de Inflação → a partir do segundo semestre de 1999 a política monetária passou a
ser subordinada ao conceito de metas de inflação, definida pelo CMN e aplicada pelo BC.
Por lei, o BC tem a obrigação de usar todos os meios necessários de política monetária para a
obtenção destas metas, com intervalo de tolerância para cima e para baixo de 2%.
Política fiscal → Refere-se a todos os instrumentos que o governo possui para arrecadar tributos
(política tributária) e controlar suas despesas (política de gastos).
Uma política fiscal adequada deve permitir neutralizar o endividamento interno to Tesouro através de
um superávit primário → necessidade urgente de reforma tributária no Brasil.
Redução da inflação diminuição dos gastos públicos e/ou aumento da carga tributária.
Crescimento econômico e redução do desemprego aumento dos gastos/ redução da carga tributária.
Política monetária x Política fiscal → políticas fiscal e monetária representam alternativas diferentes
para as mesmas finalidades.
Políticas fiscais costumam ser mais eficazes quando o objetivo é a melhoria na distribuição de renda.
Porém, a realização de políticas monetárias tem a vantagem de poder ser aplicada imediatamente, logo
após a sua aprovação. Já políticas fiscais necessitam de todo um tramite legal para serem aprovadas
(precisando, por exemplo, de aprovação do congresso).
Câmbio Fixo → regime cambial onde o governo determina a taxa de câmbio vigente, utilizando como
parâmetro uma moeda forte e de grande credibilidade internacional, como o Dólar ou o Euro.
Atuação constante do Banco Central → nesse modelo, o banco central deve garantir a taxa de câmbio
determinada, garantindo aos agentes econômicos a livre troca de moeda nacional por estrangeira e
vice-versa → Necessidade de reservas cambiais.
Regime de bandas cambiais → câmbio é definido pelo governo → Nesse regime a taxa de câmbio
pode flutuar dentro de uma margem pré-estabelecida. Chegando próximo a uma das margens, o Banco
Central deverá atuar no sentido de manter o câmbio no patamar estabelecido.
Câmbio flutuante → Nesse regime a taxa de câmbio é definida pelo mercado, através da interação
entre demanda e oferta por uma determinada moeda estrangeira.
Flutuação suja → governos de muitos países, apesar de trabalharem com um modelo de câmbio
flutuante, influenciam em alguns momentos na taxa de câmbio, através da atuação do Banco Central
comprando e vendendo a moeda estrangeira no mercado.
Nesse modelo o Banco Central deixa de ter obrigação de trocar moeda estrangeira por moeda nacional
e vice-versa, como nos casos anteriores.
Política Comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou de estímulo ou
desestimulo às importações. Exemplos: Barreiras tarifárias e não-tarifárias às importações, incentivos
fiscais às exportações, subsídios, etc.