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GESTÃO DE PESSOAS

NA PRÁTICA

TUTORIAL CTPS DIGITAL


Módulo: Práticas de Departamento Pessoal
Nível 01
Facilitador de Aprendizado:

Coordenador de DP Paulo Henrique


INTRODUÇÃO

OBJETIVO CIDADÃO: Facilitar a vida dos trabalhadores brasileiros e


estrangeiros que terão o documento à mão sempre que precisarem
fazer uma consulta das experienciais profissionais formais, as atuais
e também as anteriores, tornando mais eficiente o acesso aos
serviços prestados aos cidadãos.

OBJETIVO EMPREGADOR: Desobrigar aos empregadores que


estejam no e-Social, de realizar anotações no documento físico,
sendo possível realizar contratações sem solicitar ao trabalhador a
CTPS. Vamos aprender o passo a passo de como baixar o aplicativo e
habilitar a sua Carteira de Trabalho Digital no seu Smartphone.

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Carteira de Trabalho Digital
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é um
documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar
algum tipo de serviço, seja na indústria, no comércio, na
agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica.
Visando modernizar o acesso às informações da vida laboral
do trabalhador o Ministério da Economia lança a CARTEIRA DE
TRABALHO DIGITAL, em substituição a Carteira de Trabalho física,
disponível para os cidadãos através de Aplicativo para celular nas
versões iOS e Android e Web.
Para acessar o documento, basta baixar gratuitamente o
aplicativo na loja virtual (Apple Store da Apple e no Play Store do
Android). Ou acessar via Web, por meio do
link https://servicos.mte.gov.br/. E quem já tem cadastro no
sistema acesso.gov.br, basta usar seu login e senha de acesso no
App Carteira de Trabalho Digital.

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CTPS Digital: o que continua?
Desde o dia 23 de setembro de 2019, a Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS) ganhou sua versão digital. Por meio
da Portaria Nº 1.065, de 23 de setembro de 2019, foi disciplinada a
emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em
meio eletrônico, denominada Carteira de Trabalho Digital.
De acordo com o calendário divulgado, os empregadores já
cadastrados no e-Social, devem continuar a enviar os dados dos
seus trabalhadores – não somente aqueles referentes à admissão,
mas todos os dados já solicitados. As informações que compõem a
Carteira de Trabalho Digital serão disponibilizadas
automaticamente para o trabalhador por meio do aplicativo ou da
página web.
A CTPS em papel será utilizada de maneira excepcional,
apenas nos seguintes casos:
 Dados já anotados referentes aos vínculos antigos;
 Anotações relativas a contratos vigentes na data da publicação
da Portaria em relação aos fatos ocorridos até então (daqui para
frente, todas as anotações relativas aos novos fatos serão feitas
apenas eletronicamente);
 Dados referentes a vínculos com empregadores ainda não
obrigados ao e-Social.

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CTPS Digital: o que muda?

Não existe mais procedimento de “anotação” da CTPS Digital,


uma vez que não há um sistema próprio da Carteira de Trabalho
Digital a ser alimentado pelo empregador. Todos os dados
apresentados na CTPS são aqueles informados ao e-Social, o que irá
facilitar os processos de todos os nossos clientes e reduzir a
burocracia. Com isso o empregador está dispensado de anotar na
CTPS em papel.
O aplicativo da CTPS existe desde 2017, contudo ele não
substituía o documento físico. A partir de agora, a CTPS em meio
físico não é mais necessária para a contratação, na maioria dos
casos. Agora, para o trabalhador, só é preciso informar o número do
CPF no momento da contratação. Para o empregador, as
informações prestadas no e-Social substituem as anotações antes
realizadas no documento físico.
Eventos como alteração salarial, férias ou desligamento não serão
exibidos na Carteira de Trabalho Digital imediatamente, por dois
motivos:

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 O prazo para prestação de informação desses eventos no e-
Social pelo empregador é até o dia 15 do mês seguinte ao da
ocorrência para a maioria dos eventos, e, em até 10 dias, no
caso de desligamento;
 Há um tempo de processamento entre a recepção da
informação no e-Social e sua disponibilização no sistema da
CTPS Digital.

Além disso, é preciso entender a nova forma de informar os


campos da CTPS, seguindo as instruções da Caixa, realizada por
meio do Comunicado CEF, de 03 de outubro de 2019, no
Conectividade Social e do CAGED pela Portaria 1.065 de 23 de
setembro de 2019. Confira:

 Número da carteira de trabalho: Informe os 7 (sete) primeiros


dígitos do CPF do trabalhador;
 Série da carteira de trabalho: Informe os 4 (quatro) últimos
dígitos do CPF do trabalhado;
 UF da carteira de trabalho: Informe a Unidade de Federação
do trabalhador ou da empresa;
 Para o campo Data de Emissão da CTPS: Utilize a data do dia de
atendimento;
 Para os trabalhadores que possuem a CTPS física: Os
campos acima indicados são preenchidos normalmente com os
dados da Carteira física do trabalhador.

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A Portaria nº 1.195, de 30 de outubro de 2019, no Diário Oficial
da União, disciplina o registro de empregados e a anotação da
CTPS Digital. Entre os principais anúncios estão os prazos, como:

I – até o dia anterior ao início das atividades do trabalhador:

a) número no Cadastro de Pessoa Física – CPF;

b) data de nascimento;

c) data de admissão;

d) matrícula do empregado;

e) categoria do trabalhador;

f) natureza da atividade (urbano/rural);

g) código da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO;

h) valor do salário contratual; e

i) tipo de contrato de trabalho em relação ao seu prazo, com a


indicação do término quando se tratar de contrato por prazo
determinado.

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II – até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao mês em que o
empregado foi admitido:

a) nome completo, sexo, grau de instrução, endereço e


nacionalidade;
b) descrição do cargo e/ou função;
c) descrição do salário variável, quando for o caso;
d) nome e dados cadastrais dos dependentes;
e) horário de trabalho ou informação de enquadramento no art. 62
da CLT;
f) local de trabalho e identificação do estabelecimento/empresa
onde ocorre a prestação de serviço;
g) informação de empregado com deficiência ou reabilitado,
devidamente constatado em exame médico, assim como se está
sendo computado na cota de pessoa com deficiência;
h) indicação do empregador para o qual a contratação de aprendiz
por entidade sem fins lucrativos está sendo computada no
cumprimento da respectiva cota
i) identificação do alvará judicial em caso de contratação de
trabalhadores com idade inferior à legalmente permitida;
j) data de opção do empregado pelo Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço – FGTS, nos casos de admissão anterior a 1º de outubro
de 2015 para empregados domésticos ou anterior a 5 de outubro
de 1988 para os demais empregados; e
k) informação relativa a registro sob ação fiscal ou por força de
decisão judicial, quando for o caso.

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III – até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da ocorrência:

a) alterações cadastrais e contratuais de que tratam as alíneas “e”


a “i” do inciso I e as alíneas “a” a “i” do inciso II;

b) gozo de férias;

c) afastamento por acidente ou doença relacionada ao trabalho,


com duração não superior a 15 (quinze) dias;

d) afastamentos temporários descritos no Anexo desta Portaria;

e) dados de desligamento cujo motivo não gera direito ao saque


do FGTS;

f) informações relativas ao monitoramento da saúde do


trabalhador;

g) informações relativas às condições ambientais de trabalho;

h) transferência de empregados entre empresas do mesmo grupo


econômico, consórcio, ou por motivo de sucessão, fusão,
incorporação ou cisão de empresas; e

i) reintegração ao emprego.

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IV – no 16º (décimo sexto) dia do afastamento:

a) por acidente ou doença relacionados ou não ao trabalho, com


duração superior a 15 (quinze) dias; e

b) por acidente ou doença relacionados ou não ao trabalho, com


qualquer duração, que ocorrerem dentro do prazo de 60 (sessenta)
dias pela mesma doença e tiverem em sua totalidade duração
superior a 15 (quinze) dias.

V – de imediato:

a) o acidente de trabalho ou doença profissional que resulte morte;

b) afastamento por acidente ou doença relacionados ou não ao


trabalho, com qualquer duração, quando ocorrer dentro do prazo
de 60 (sessenta) dias do retorno de afastamento anterior pela
mesma doença, que tenha gerado recebimento de auxílio-doença.

VI – até o primeiro dia útil seguinte ao da sua ocorrência, o acidente


de trabalho que não resulte morte, ou a doença profissional.

VII – até o 10º (décimo) dia seguinte ao da sua ocorrência, os dados


de desligamento cujo motivo gera direito a saque do FGTS.

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Como baixar a CTPS Digital
A Carteira de Trabalho Digital poderá ser baixada em qualquer
smartphone com sistema operacional Android ou iOS ou no
computador e funcionará como uma extensão do documento físico.

O objetivo é facilitar a vida dos colaboradores que terão o


documento à mão sempre que precisarem fazer uma consulta.
Todas as experiências profissionais formais, as atuais e também as
anteriores, estarão no aplicativo.

Nessa passo-a-passo, o GRUPO RANGEL CONTABILIDADE mostrará


detalhadamente como fazer o download do aplicativo CTPS Digital
e como o colaborador conseguirá acessar a plataforma.

Para acessar o documento, basta baixar gratuitamente o aplicativo


na loja virtual (Apple Store da Apple e no Play Store do Android).
Ou acessar via Web, por meio do link https://servicos.mte.gov.br/

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Como baixar?

•Para ter o documento digital, com todas as informações acessíveis


no telefone, o trabalhador deve entrar na loja de aplicativos do
telefone, procurar por “CTPS Digital” e baixar a ferramenta.

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•Em seguida, clique em “Entrar” como mostra a última imagem
acima. Quem já tem cadastro no sistema acesso.gov.br, basta usar
seu login e senha de acesso no App Carteira de Trabalho Digital.
Neste caso, basta inserir os dados (CPF e senha) e acessar a sua CTPS
Digital.

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•No primeiro acesso, será necessário ler a política de privacidade,
concordar e aceitar.
•Feito isso, o usuário terá o cenário que vemos abaixo.
Aqui temos a tela inicial do app CTPS Digital, onde conseguimos ver
de forma intuitiva, todas as informações que já constam na carteira
de trabalho física. Desde contratos de trabalho a benefícios. O perfil
no aplicativo também pode ser personalizado com uma imagem do
trabalhador.

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Os benefícios com a Carteira de Trabalho Digital são:

– Maior aproveitamento das vagas disponíveis, reduzindo o tempo


médio de atendimento;

– Agilidade no acesso às informações trabalhistas consolidadas em


um único ambiente, possibilitando ao trabalhador fiscalizar seus
vínculos trabalhistas;

– Integração das bases de dados do Ministério da Economia.

Para os usuários que ainda não tem a senha de acesso:


Precisará criar uma conta, clicando em “Cadastrar”.

Será necessário informar dados pessoais (CPF, nome, data de


nascimento, nome da mãe, estado de nascimento (se for nascido no
exterior, a opção será “Não sou brasileiro”).

Essas informações serão validadas no Cadastro Nacional de


Informações Sociais (Cnis). Caso estejam corretas, o trabalhador
será direcionado a responder um questionário com cinco perguntas
sobre seu histórico laboral.

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Por isso, é importante ter em mãos a Carteira de Trabalho física ao
tentar instalar o aplicativo mobile. É preciso acertar pelo menos
quatro das cinco perguntas. Em seguida, o trabalhador receberá
uma senha provisória que deve ser trocada no primeiro acesso.
Caso o usuário não consiga acertar as respostas, terá de aguardar
24 horas para uma nova tentativa ou entrar em contato com a
central 135 do INSS para auxílio.

• Pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, é possível


também solicitar a 1ª e a 2ª via da carteira de Trabalho. As opções
aparecem na terceira tela que se abre assim que o aplicativo é
instalado
•Nesse caso não é necessário passar pela autenticação. Basta
clicar na opção desejada, preencher o formulário de pré-cadastro
válido por 30 dias, e comparecer a um posto de atendimento para
validar as informações e formalizar o pedido do documento

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