Você está na página 1de 21

VERIFICAÇÃO DA ESTRUTURA

EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO

MÉTODO TABULAR

Curso de Projeto Estrutura em Concreto


Armado e Protendido
INTRODUÇÃO

ÍNDICE MÉTODO TABULAR


TRRF
LAJES
VIGAS
PILARES
MÉTODO DO TEMPO EQUIVALENTE
INTRODUÇÃO
IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO
DA ESTRUTURA EM SITUAÇÃO DE
INCÊNDIO

Garantir a estabilidade da estrutura em uma


situação de incêndio, por um tempo que
permita a evacuação da população do
edifício.

Curso de Projeto Estrutural em


Concreto Armado e Protendido
de Edificações para uso
Residencial, Setembro/2020
Definições segundo a ABNT
NBR 6118:2014
MÉTODO TABULAR
Laje lisa: são as lajes
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAS
apoiadas nos pilares sem
capitéis;
Laje Cogumelo: sãs as lajes Segundo a ABNT NBR 15200:2012, neste método
apoiadas diretamente em basta atender às dimensões mínimas apresentadas
pilares com capitéis. nas Tabelas a seguir em função do tipo de
elemento estrutural e do TRRF (tempo requerido
de resistência ao fogo)

Não é permitido a consideração do


revestimento na determinação das dimensões
mínimas da seção transversal de pilares e lajes
lisa ou cogumelo;
As dimensões mínimas devem sempre
respeitar também a ABNT NBR 6118:2014.
TRRF
TEMPO REQUERIDO DE RESISTÊNCIA
AO INCÊNDIO

Criado a partir de um modelo fictício de incêndio


(incêndio padrão) a fim de se normatizar um
tempo mínimo de resistência à eventual situação.

É o período mínimo que uma estrutura, em


situação de incêndio, deve resistir sem chegar ao
colapso.

É dado em minutos e varia de acordo com o tipo de


ocupação, área do piso e altura da estrutura.
TABELA 1 - TEMPOS REQUERIDOS DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF),
EM MINUTOS

Fonte: Tabela A.1 da ABNT NBR 14432:2001

Onde:
h (altura da edificação): distância compreendida entre o ponto que caracteriza a saída
situada no nível de descarga do prédio e o piso do último pavimento, excetuando-se
zeladorias, barrilete, casa de máquinas, piso técnico e pisos sem permanência humana.
TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À SUA
OCUPAÇÃO

Fonte: Tabela B.1 da ABNT NBR 14432:2001


TABELA 3 - DIMENSÕES MÍNIMAS PARA LAJES (MACIÇAS)

Lajes simplesmente apoiadas Lajes contínuas

Fonte: Tabela 7 da ABNT NBR 15200:2012

Fonte: Tabela 6 da ABNT NBR 15200:2012

*Espessura mínima para garantir a função corta fogo.


TABELA 4 - DIMENSÕES MÍNIMAS PARA LAJES LISAS OU COGUMELO

Fonte: Tabela 8 da ABNT NBR 15200:2012


TABELA 5 - DIMENSÕES MÍNIMAS PARA LAJES NERVURADAS
Lajes simplesmente apoiadas Lajes contínuas em pelo menos uma das bordas

Fonte: Tabela 9 da ABNT NBR 15200:2012 Fonte: Tabela 10 da ABNT NBR 15200:2012
Lajes armada em uma só direção

Fonte: Tabela 11 da ABNT NBR 15200:2012


TABELA 6 – DIMENSÕES MÍNIMAS PARA VIGAS BIAPOIADAS

Fonte: Tabela 4 da ABNT NBR 15200:2012


TABELA 7 – DIMENSÕES MÍNIMAS PARA VIGAS CONTÍNUAS OU
VIGAS DE PÓRTICOS

Fonte: Tabela 5 da ABNT NBR 15200:2012


TABELA 8 – DIMENSÕES MÍNIMAS PARA PILARES COM UMA FACE
EXPOSTA AO FOGO

Fonte: Tabela 12 da ABNT NBR 15200:2012


TABELA 9 – DIMENSÕES
MÍNIMAS PARA PILARES
PAREDES COM UMA FACE
EXPOSTA AO FOGO

Fonte: Tabela 13 da ABNT NBR 15200:2012


Onde:
μfi = Nsd,fi / Nrd;
Nsd,fi: É o valor de cálculo da força axial em situação de incêndio;
Nrd: É o valor de cálculo da força normal resistente do pilar calculado de acordo com ABNT NBR 6118
com γm à temperatura ambiente, incluindo os efeitos da não linearidade geométrica (2ª ordem) e
desconsiderados os efeitos das forças decorrentes do vento.
PARÂMETRO C1
"A DISTÂNCIA ENTRE O EIXO DA
ARMADURA LONGITUDINAL E A FACE DO
CONCRETO EXPOSTA AO FOGO"

Os elementos estruturais devem


atender às dimensões mínimas
indicadas nas tabelas do método, assim
como o valor mínimo do parâmetro c1.

Os valores de c1 apresentados nas


tabelas referem-se a armaduras
passivas. Para elementos protendidos,
os valores de c1 nas tabelas devem ser
acrescidos em 10mm para barras e
15mm para fios e cordoalhas.
MÉTODO DO TEMPO EQUIVALENTE
TRRF REDUZIDO A norma permite utilizar um TRRF menor,
(NBR 15200:2012 - Anexo A) utilizando o Método do Tempo Equivalente.

Observações: CONDIÇÃO
Deve-se calcular o tempo equivalente (te) e
te ≥ 15min; satisfazer as seguintes condições:
TRRF - 30min < te < TRRF
Se te ≤ TRRF - 30min, considerar
te = TRRF - 30min; TEMPO EQUIVALENTE
O tempo equivalente é dado pela fórmula:
qfi,k · γn · γs ≥ 300 MJ/m². te = 0,07 · qfi,k · W · γn · γs
PARÂMETRO: qfi,k
"VALOR CARACTERÍSTICO DA CARGA DE
INCÊNDIO ESPECÍFICA"

Determinado pela tabela a seguir:

TABELA 10 – VALORES DAS CARGAS DE INCÊNDIO ESPECÍFICAS

Fonte: Tabela C.1 da ABNT NBR 14432:2001


Observações: PARÂMETRO: W
Av = Área de ventilação "FATOR QUE CONSIDERA A INFLUÊNCIA DA
vertical para o ambiente
externo do
VENTILAÇÃO E DA ALTURA DO
compartimento, COMPARTIMENTO"
admitindo-se que os vidros
das janelas se quebrarão
em incêndio; Determinado pela fórmula:
Af = Área do piso do
compartimento;
H = Altura do
compartimento (distância
do piso ao teto), em
metros;

Para Av/Af > 0,30, deve ser


adotado Av/Af = 0,30. Em
qualquer caso, Av/Af ≥
0,025.
PARÂMETRO: γn
Observações:

Na ausência de algum
meio de proteção, indicado
"FATOR DE PONDERAÇÃO"
na tabela ao lado, adotar
γn igual a 1.

Determinado pela fórmula:


γn = γn1 · γn2 · γn3

TABELA 11 - FATORES DE PONDERAÇÃO DAS MEDIDAS DE


SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Fonte: Tabela A.1 da ABNT NBR 15200:2012


PARÂMETRO: γs
Observações:

Af = Área do piso do
compartimento, em "FATOR DE PONDERAÇÃO"
metros quadrados;
h = Altura do piso habitável
mais elevado da
Determinado pela fórmula:
edificação, em metros;
γs = γs1 · γs2
Para γs1 < 1, deve ser
adotado γs1 = 1; Onde:
Para γs1 > 3, pode-se
γs1 = 1 + Af · (h + 3) · 10⁻⁵
adotar γs1 = 3.
γs2 é dado pela tabela a seguir:
TABELA 12 - VALORES DE γs2 EM FUNÇÃO DO RISCO DE ATIVAÇÃO
DE INCÊNDIO (r)

Fonte: Tabela A.2 da ABNT NBR 15200:2012

Você também pode gostar