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40 Defeitos Mais Comuns PC
40 Defeitos Mais Comuns PC
cls
Serve para limpar a tela e colocar o cursor e o prompt no canto superior esquerdo da
tela.
Sintaxe: CLS
ver
Nos mostra o número da versão do MS-DOS que estamos utilizando.
date
Nos mostra a data do sistema operacional permitindo-nos modificá-la.
Sintaxe: DATE
[mm-dd-aa]
mm = mês
dd = dia
aa = ano
time
Nos mostra a hora do sistema operacional, permitindo mudá-la.
Sintaxe: TIME
[hora:min.:seg.:cent.:]
vol
Permite consultar o nome do volume do disco e o número de série do mesmo.
Sintaxe: VOL
[drive]
dir
Lista na tela os arquivos e diretórios de um disco. Este comando permite que você saiba
quais arquivos e diretórios estão gravados no seu disco.
Sintaxe: DIR
[drive]
DIR /P - Lista os arquivos e diretórios na tela pausando quando esta estiver cheia.
DIR /W - Lista os arquivos na tela de maneira resumida e em colunas.
DIR /O - Lista os arquivos na tela em ordem alfabética
Ex. de arquivo listado na tela.
nome extensão tamanho data hora
COMMAND COM 49669 14-02-96 20:50
copy
Este comando permite copiar um ou mais arquivos para outro disco ou para o mesmo
disco com outra identificação.
Sintaxe: COPY Origem [destino]
Origem: Especifica o drive e o arquivo a ser copiado. Se o drive for igual ao drive
corrente, pode ser omitido.
Destino: Especifica o drive e, se houver, a nova identificação do arquivo ou arquivos
que estão sendo copiados.
Vamos mostrar abaixo um exemplo de cópia de um arquivo, sendo efetuada do nosso
winchester (drive C:), para o nosso disquete (drive A:) dentro do diretório exemplo.
A:>COPY C:\DOS\ ALARM.COM A:\EXEMPLO
1º O comando 2º O drive e o 3º O arquivo 4º O drive e o
diretório de origem diretório de destino
Conclusão: Copia do drive C: dentro do diretório DOS, o arquivo ALARM.COM, para
o drive A:, dentro do diretório EXEMPLO.
move
Este comando tem a função de mover os arquivos de um local para outro sem que eles
fiquem no local de origem, isto é, faz uma cópia do arquivo para o local desejado
apagando o que fica no local de origem.
Sintaxe: MOVE [arquivo] [destino]
Ex: A:> MOVE TEXTO.TXT A:\CARTAS
Move o arquivo TEXTO.TXT para o diretório CARTAS no próprio drive A:.
del (delete)
Permite apagar (deletar) um ou mais arquivos do disco, liberando o espaço que o
mesmo ocupava para novos arquivos.
Nota: Consideramos os seguintes sinônimos: Deletar é o mesmo que - Apagar, Excluir
ou Remover.
Sintaxe: DEL [drive:] arquivo
Ex: C:>DEL A:\TEXTO.TXT
Neste exemplo estamos no drive corrente C: e pedimos para deletar o arquivo
TEXTO.TXT que se encontra no drive A:. Caso o arquivo esteja no próprio drive
corrente não é necessário informá-lo.
Ex.: C:>DEL TEXTO.TXT
Se nós fossemos deletar todos os arquivos de um determinado diretório ou do próprio
diretório raiz, nós utilizaríamos a seguinte sintaxe:
A:>DEL *.*
Então observariamos que o computador faz uma pergunta para você ter certeza que quer
apagar os arquivos.
Todos os arquivos do diretório serão excluídos!
Continuar (S/N)?
Se digitarmos S (Sim) e , então ele exclui os arquivos, se acaso arrependermos então
digitamos N (Não) e .
undelete
Este comando é o antônimo do “DEL”. Ele recupera (tempestivamente) um ou mais
arquivos apagados (deletados) por engano.
Sintaxe: Undelete nome.ext
O MS-DOS lista, um por um, os arquivos excluídos que foram encontrados e emite uma
mensagem perguntando se devem ser recuperados. Para recuperar um arquivo, pressione
“S”. O MS-DOS também poderá emitir um aviso solicitando a digitação da letra inicial
de um nome de arquivo.
ren ou rename
Permite alterar a identificação de um ou mais arquivos do disco, ou seja, permite que
você mude o nome do arquivo sem alterar seu conteúdo.
Sintaxe: REN [drive] arquivo1 arquivo2
Ex. A:>REN VELHO.TXT NOVO.TXT
type
Mostra o conteúdo do arquivo desejado.
Sintaxe: TYPE [drive] arquivo
Ex. A:>TYPE NOVO.TXT
format
Este comando formata (dá formato) um disco para que este seja reconhecido pelo DOS.
Quando compramos um disquete novo por exemplo, devemos verificar se ele já vem
formatado de fábrica, caso não venha então nós usamos este comando. Atenção: Este
comando quando utilizado apaga todos os dados do disco caso este possua.
Sintaxe: FORMAT [drive]
Ex.: A:>FORMAT A:
Discos são meios de armazenamento de informações. Podem ser flexíveis (disquetes) ou
rígidos (winchester).
label
Permite criar, alterar ou apagar o nome do volume de um disco.
Sintaxe: LABEL [drive] [volume]
Ex.: A:>LABEL
Criando um nome de volume.
O volume da unidade A não possui nome
O número de série do volume é XXXXXXXX
Nome de volume (11 caracteres, pressione ENTER para nenhum)?
Se desejamos dar um nome para o volume da unidade A:, então digitamos na frente do
ponto de interrogação o nome desejado, se não queremos dar um nome, então
pressionamos simplesmente o Enter.
Alterando um nome de volume.
O procedimento é o mesmo com uma pequena diferença, ele informa o nome atual e
após digitarmos o novo nome, pergunta se desejamos excluir o nome de volume atual.
O volume da unidade A é MS_DOS
O número de série do volume é XXXXXXXX
Nome de volume (11 caracteres, pressione ENTER para nenhum)?
Excluir nome de volume atual (S/N)?
Se desejar excluir o nome atual digite S “sim” ou N para não.
doskey
Após executarmos este comando ele permanecerá na memória do computador até que
este seja desligado ou reinicializado. Sua função é armazenar os últimos comandos
digitados.
Seta acima repete os últimos comandos.
Sintaxe: DOSKEY
diskcopy
Permite copiar discos com a mesma forma física e capacidade. Este comando faz uma
cópia idêntica a outro fazendo assim com que os discos fiquem com o mesmo conteúdo.
Podemos usar as duas unidades de disco ou uma só, no caso quando for pedido o diskete
de origem, coloca-se o primeiro disquete que será copiado, quando pedir o disco
destino, troca-se o disquete pelo novo disco onde ficará armazenado os dados idênticos
aos do disco de origem.
Sintaxe: DISKCOPY [drive1:] [drive2:]
Ex: A:\DISKCOPY A: A:
chkdsk
Significa “checar o disco”, permite efetuarmos uma checagem de disco. São
apresentadas na tela informações sobre o disco tais como: nome do volume, data da
criação do volume, quantidade de arquivos, espaço vazio disponível, espaço utilizado e
quantidade de arquivos ocultos.
attrib
Permite mostrar e/ou definir os atributos de um arquivo. Podemos definir o arquivo de
leitura, ocultos e de sistema.
Sintaxe: ATTRIB ARQUIVO.EXT COMPLEMENTO
Obs: No caso de ocultar podemos atribuir arquivos e diretórios.
Ex: A:>ATTRIB JOGOS +H (Ocultar o diretório jogos)
+R Define o arquivo como somente para leitura
-R Desativa o atributo acima
+S Define o arquivo como sendo arquivo de sistema
-S Desativa o atributo acima
+H Define o arquivo como arquivo oculto
-H Desativa o atributo acima
prompt
Permite alterar o prompt do sistema operacional. O prompt padrão do MS-DOS é o que
indica o drive corrente (C:>).
Algumas opções:
$Q mostra sinal de igual
$$ mostra caracter dólar
$T mostra hora atual
$D mostra data atual
$P mostra o diretório corrente (padrão)
$V mostra o número da versão do DOS
$G mostra o caracter >
$L mostra o caracter <
diretorios
Diretórios ou Sub-diretórios são áreas organizadas no disco para que possamos
organizar nossos arquivos. Podemos comparar o DOS a um armário onde o diretório é a
gaveta e o conteúdo da gaveta são os arquivos.
Quando nosso prompt está assim C:> ou A:>, ou seja, somente indicando a unidade que
nós estamos trabalhando, isso significa que estamos no diretório raiz.
Veja alguns exemplos abaixo:
md (mkdir)
Permite criar um diretório ou sub-diretório no disco desejado.
Sintaxe: MD [nome diretório]
Ex: A:>MD ALUNOS
cd (chdir)
Permite entrar e sair dos diretórios e sub-diretórios, é uma espécie de “chave”, sem ele
nós não podemos entrar em nenhum diretório. Veja abaixo algumas dicas para utilizar
este comando:
Para entrar no diretório quando estamos no diretório raiz, podemos utilizar a barra
contrária \ , o que já não funciona para sub-diretórios.
Ex: A:>CD\ALUNOS
Se por exemplo tivéssemos um sub-diretório dentro do diretório alunos chamado
NOTAS por exemplo, não conseguiriamos entrar do diretório ALUNOS para este sub-
diretório utilizando a barra contrária, neste caso deveríamos deixar um espaço no lugar
da barra.
Ex: A:>ALUNOS>CD NOTAS
Se por exemplo nós quiséssemos entrar direto do diretório raiz para o sub-diretório
NOTAS, então faríamos conforme abaixo:
Ex: A:>CD\ALUNOS\NOTAS
Para sair do diretório e retornar para o diretório raiz utiliza-se do CD\.
Ex: A:>ALUNOS>NOTAS>CD\
A:>_
Para sairmos dos sub-diretórios um a um utilizamos o CD..
Ex: A:>ALUNOS\NOTAS>CD..
A:>ALUNOS>CD..
A:>
rd (rmdir)
Permite remover os diretórios e sub-diretórios, desde que estes estejam vazios.
Ex: A:>RD EXEMPLO
deltree
Este comando remove (apaga) um diretório e todos os arquivos que nele estiverem
contidos, também apagando os sub-diretórios. Este comando é semelhante ao RD,
porém não necessita que o diretório esteja vazio. Uma vez confirmado este comando
não temos como recuperar os arquivos e diretórios excluídos (apagados). Antes de
deletar, o comando DELTREE pede a confirmação, se digitarmos S e então ele executa
e deleção.
Sintaxe: DELTREE [diretório]
Ex: A:>DELTREE EXEMPLO
Teclado
Monitor
Mouse
II – FUNCIONAMENTO INTERNO
Todos os componentes internos de um computador ( HARDWARE ) são
conectados entre si para que cada parte exerça uma função e como resultado desse
trabalho em conjunto, os programas ( SOFTWARE ), são executados. Todas essas
partes ficam “escondidas” dentro do gabinete.
Hardware
Software
São os programas que dão vida e função aos computadores. Os programas são
escritos em linguagem digital e comandam todo o funcionamento do computador. Sem
um software de sistema de qualquer tipo, um computador ficaria indiferente ao mundo
em geral, e para com os humanos em particular.
Gabinete
O Gabinete nada mais é do que a grande peça metálica que fica geralmente ao
lado do monitor do usuário, e que serve única e exclusivamente para “guardar” todas as
peças internas do computador, aquelas que fazem realmente o trabalho de
funcionamento. Pode-se pensar no gabinete como se fosse o local no carro onde fica
guardado o motor.
A Placa Mãe ( Mother Board ) é uma grande placa que fica dentro do gabinete que
abriga em si várias outras placas e os principais componentes internos do computador.
Na placa mãe, encontramos os Slots, que são “encaixes” que nos permitem que se
“fixem” ao computador outras placas para o funcionamento de partes distintas da
máquina. A Placa Mãe é como se fosse um grande prédio que abriga em si, várias
repartições, departamentos e escritórios em geral.
Como já foi citado anteriormente, na Placa Mãe de um computador estão os Slots que
servem para agregar outras placas que também fazem parte do funcionamento interno
do computador.
PLACA DE SOM – A Placa de som, que geralmente faz parte de um Kit Multimídia
( Kit Multimídia é um pacote que contém: Drive de CD, Caixas de som e a Placa de
som ), possibilita a execução de som no computador. É responsável pela saída e Entrada
de Som no computador. Tudo o que é ligado a som, passa por esta placa.
PLACA DE REDE – Quando você ver algum computador ligado a outro em uma
empresa, saiba que isto é uma rede. A rede são várias máquinas interligadas para que
todas elas tenham, geralmente, o mesmo conteúdo. Muito utilizado em grandes
empresas esse recurso de rede; e somente através desta placa, isto é possível. Ela tem a
finalidade de interligar um computador a outro, e assim sucessivamente.
Microprocessador
Memória RAM
Mas uma coisa é certa: quanto mais avançado for o programa e quanto mais
recursos ele tiver, mais memória RAM será preciso para rodá-lo.
Memória Cachê
Digamos que você é um professor e está dando uma aula sobre plantas. Você
está na escola e de repente lhe vem uma idéia de que se forem mostradas essas plantas
as quais estão sendo ensinadas para os alunos, eles entenderão melhor.
Então você vai até o pátio da escola e pega algumas plantas para mostrar aos alunos,
coloca-as sobre a sua mesa e continua a sua aula.
Em determinado momento você decidiu falar novamente sobre uma planta que
está sobre a mesa; você simplesmente pega-a e mostra novamente aos alunos.
Porém, ao querer citar sobre outra planta, você nota que não a tem em sua mesa, e então
qual o procedimento a ser feito; você novamente terá que ir até o pátio, e colocá-la em
sua mesa para que possa ser usada.
Sempre que a Memória Ram ( Você ) necessita de uma informação que foi
solicitada pelo Microprocessador, ele tem que procurar essa informação no HD ( Pátio ),
só que antes ela passa pela Memória Cache ( Mesa ), e vê se esta informação já esta
armazenada ali. Se ela já está ali, e só pega-la; se não, ela, a Memória Ram, passa
direto, vai até o HD, volta, armazena em Cache, e por fim utiliza-a .
BIOS
Existem vários tipos de HD, assim como vimos com os Microprocessadores, porém não
medimos o HD pela potência e sim pela capacidade, ou seja a quantidade de
informações que cabem dentro dele.
Os disquetes são unidades de disco que auxiliam ao usuário no momento em que for
necessário executar ou gravar trabalhos ( arquivos ) de forma externa, ou seja fora do
HD. Digamos que os disquetes tem a mesma função do HD ( armazenar e executar ),
mas com eles podemos mover e transportar arquivos de um local para outro sem
dificuldades. ( de um computador para outro, de uma cidade para outra, etc. ) Os
disquetes são usados a partir do DRIVE, que é a pequena entrada na frente dos
gabinetes. Talvez o único inconveniente dos disquetes seja a sua pequena capacidade de
armazenamento.
Para que se possa utilizar a tecnologia dos CD-R’s ( CD’s que podem ser regravados) , é
preciso que se tenha um Drive especial de CD que se chama DVD.
Drive
O drive é a peça responsável por receber os disquetes ( ou CD’s ) para que possa ser
feita a leitura dos mesmos no computador.
*Confunde-se muito Drives com Driver > O Driver é o software para instalação de
algum produto, ou equipamento como por ex. Impressoras, Scanner’s, etc.
Byte
1 BYTE = ..................................................................1
Trocar e testar
Esta é uma das técnicas de manutenção mais simples, e que podem ajudar a
resolver rapidamente grande parte dos problemas. Pode ser usado em laboratórios, onde
existem peças sobressalentes para testes, ou então em locais onde existem vários
computadores. Quando alguma coisa está errada, podemos suspeitar de determinadas
peças do computador. Por exemplo, se um drive de CD-ROM apresenta erros, o
problema pode estar no próprio drive de CD-ROM, ou no cabo flat, ou na interface IDE
na qual o drive está ligado. Muitos esquecem, mas a fonte de alimentação também pode
ser a causadora de vários problemas, caso não esteja fornecendo as tensões corretas.
Neste exemplo do drive de CD-ROM, o método do troca-troca consiste em
instalar o drive de CD-ROM problemático no lugar de outro drive de CD-ROM que
estiver funcionando. Se o drive de CD-ROM problemático continuar apresentando o
mesmo problema, significa que ele é o culpado. Da mesma forma, se este drive
funcionar bem no outro computador, então o drive está bom, e o defeito está em outro
componente.
É preciso ter muito cuidado no caso particular da fonte. Quando uma fonte está
fornecendo tensões acima dos valores corretos, todos os componentes do PC serão
danificados. Portanto, antes de colocar uma peça boa em um PC problemático, é preciso
ter certeza absoluta de que a fonte de alimentação está boa. Faça a medida dessas
tensões utilizando um multímetro.
Importante
Antes de instalar novas peças em um PC, verifique primeiro se as tensões da fonte
de alimentação estão com seus valores corretos.
Vejamos agora alguns sintomas de problemas típicos que podem ocorrer com
um PC. Para cada sintoma, indicaremos as causas prováveis e as suas soluções.
Você liga o computador e a tela fica apagada. Nenhum som é emitido pelo alto
falante. Parece que o computador está completamente inativo. Faça o seguinte:
6) Teste a fonte
8) Verifique as memórias
Placa de vídeo - A placa de vídeo pode estar defeituosa ou mal conectada. Quando a
placa de vídeo não funciona, não aparece imagem no monitor, e o alto falante emite
beeps para indicar o erro. Entretanto, também é possível que durante o teste da placa de
vídeo realizado no POST, o BIOS apresente um travamento causado pela placa de vídeo
defeituosa. Não conseguiria portanto informar o erro através de beeps. Verifique então
se a placa de vídeo está encaixada corretamente. Depois de testar a fonte, você pode
ainda experimentar colocar uma outra placa de vídeo no PC, apenas para efeito de teste.
Observe que se a placa antiga estiver defeituosa, a nova placa enviará imagem ao
monitor, você poderá executar um boot no modo MS-DOS, mas a placa não funcionará
corretamente no Windows, pois estará sendo usado o driver de vídeo da placa original.
Conexão da fonte - Também é possível que a fonte de alimentação não esteja cor-
retamente conectada na placa de CPU. Verifique se esta conexão está correta.
Placas de expansão – Quando uma placa de expansão está mal encaixada pode causar
travamentos quando o PC é ligado. Verifique se todas elas estão corretamente encaixa-
das nos seus slots. As placas devem ser aparafusadas no gabinete, caso contrário podem
soltar com muita facilidade.
Cabo flat IDE - Se o PC ficou com tela escura e inativo logo depois que você fez
alguma alteração nas conexões dos dispositivos IDE, provavelmente aí está a razão do
problema. Você pode ter encaixado o cabo flat IDE de forma invertida, ou na interface
IDE, ou em algum dos dispositivos IDE.
Processador - O processador pode estar programado com clocks errados, ou pode ter
sido danificado por configuração de clocks e voltagens erradas, ou pelo fato do cooler
ter parado ou ficado solto. Se o cooler estiver parado ou solto, é possível que isto tenha
causado o superaquecimento do processador, danificando-o. Será preciso trocar o
processador.
Memórias - Falha nas memórias também pode causar este problema. Quando existe
pelo menos uma quantidade mínima de memória RAM em boas condições, o POST
pode funcionar, pelo menos a ponto de emitir um código de beeps para indicar que a
memória está ruim. Entretanto, quando não existe memória alguma disponível, o POST
não consegue operar e o processador fica paralisado. Uma memória DRAM instalada no
primeiro banco, ao estar mal encaixada, com mau contato, defeituosa, ou mesmo sendo
do tipo errado (tempo de acesso inadequado, mistura de FPM com EDO, por exemplo)
pode causar este problema.
Ligue agora o computador e espere alguns minutos até a emissão de beeps. Se os beeps
não ocorrerem, tudo indica que existe um defeito, ou na placa de CPU ou na fonte. Caso
você tenha medido as tensões da fonte e esteja tudo OK, é muito provável que o
problema esteja na placa de CPU. O ideal nesse caso é substituir a fonte por uma em
bom estado, para ter a certeza absoluta de que a fonte original não é a causadora do
problema. Você deverá então fazer o conserto da placa de CPU, e se não for possível,
fazer a sua troca. Mais adiante neste capítulo mostraremos que tipos de conserto podem
ser feitos na placa de CPU.
4) Conecte o disco rígido, tente executar um boot limpo pelo disco rígido
7) Conecte cada uma das placas de expansão e tente executar um boot limpo
Em um desses testes, você verá que o problema retornou. Se não retornar, significa que
alguma conexão estava errada, e ao desmontar e montar, o problema foi solucionado.
Pode ter sido uma conexão errada, ou então algum mau contato. Se as placas estiverem
com poeira, é possível que a oxidação e a própria poeira estejam causando mau contato.
Faça então uma limpeza geral de contatos.
Tela escura com emissão de beeps pelo PC Speaker é um defeito menos ruim que tela
escura sem emissão de beeps. Você deve consultar a tabela de códigos de erro existente
no manual da sua placa de CPU. Você poderá desta forma investigar a causa do
problema. Este problema recai portanto no problema anterior (tela escura sem beeps)
que acabamos de apresentar. Leia então o item anterior, a partir do título Desmontar
para testar.
Certas placas de CPU emitem beeps indefinidamente ao serem ligadas com um módulo
de memória defeituoso ou incompatível, ou então quando o cooler do processador não
está conectado corretamente. Normalmente a conexão do cooler na placa de CPU é
chamada CPU FAN. O BIOS dá a partida em baixa velocidade, e ao detectar que não
existe rotação no cooler (pode estar desligado ou ligado no conector errado), produz a
seqüência de beeps e paralisa o sistema, evitando que o uso do clock normal
sobreaqueça e danifique o processador.
A tela escura com beeps também pode ocorrer quando a placa de vídeo está mal
encaixada no seu slot, o que costuma ocorrer muito em gabinetes de precisão mecânica
ruim.
Essa mensagem de erro indica que o PC não conseguiu realizar o boot, nem pelo disco
rígido, nem por disquete. Como a seqüência de boot normal é primeiro tentar o drive A,
para em caso de falha, tentar o disco rígido, esta mensagem sempre indicará que existe
algo de errado com o disco rígido. Os problemas possíveis são:
A mensagem “No ROM Basic, System Halted” pode trazer a má notícia de que existe
um componente defeituoso. Pode ser um defeito no disco rígido, o que seria um grande
transtorno. Pode ser um defeito na interface IDE, o que também dará trabalho e terá um
custo para solucionar, mas pelo menos os dados do disco estarão a salvo. O cabo flat
também pode estar defeituoso, o que representa um prejuízo mínimo. Mas antes de
colocar esses componentes sob suspeita, outras verificações devem ser feitas.
Fonte - Também neste caso é preciso checar as tensões da fonte de alimentação, já que
quando a fonte não está em perfeitas condições, vários defeitos podem ocorrer em
diversos componentes do PC.
Procure descobrir os parâmetros corretos do disco rígido. Muitas vezes essas infor-
mações estão impressas na sua carcaça. Pode também ser usado o comando Auto Detect
IDE. Se tiver o manual do disco rígido, lá também estão indicados esses parâmetros.
Feita a programação, tente executar um boot pelo disco rígido.
Formatação lógica e vírus - Talvez o problema não seja causado pelo fato da partição
não estar ativa. Pode ser que ao usar o comando DIR C: ocorra algum tipo de erro,
como:
Unidade inválida
Tipo de mídia inválido lendo a unidade C
Se o disco rígido estava vazio, ou se por algum outro motivo podemos descartar os seus
dados, podemos resolver o problema usando os programas FDISK e FORMAT. Se o
programa Image do Norton Utilities não foi previamente utilizado, provavelmente não
será possível recuperar os dados. O disco rígido, depois de reparado, ficará vazio.
Comece então fazendo uma verificação de vírus no disco rígido. Para isto será preciso
executar um boot com um disquete contendo um programa anti-vírus.
Suponha que não foram detectados vírus, mas ao executarmos o boot com um disquete e
usarmos o comando DIR C:, a mensagem de erro apresentada tenha sido:
Significa que a formatação lógica está ausente ou errada, pois o tipo de mídia (Media
Type) é uma das informações gravadas pelo programa FORMAT.COM. Usamos então
o comando:
FORMAT C: /S
Depois desta formatação lógica, o boot poderá ser realizado pelo drive C. Entretanto,
este drive estará vazio, seus dados terão sido apagados.
Suponha que ao tentar acessar o drive C depois de um boot pelo drive A, a mensagem
de erro tenha sido:
Unidade inválida
FDISK /MBR
Tente agora realizar um boot pelo drive A e a seguir usar o comando DIR C:. Isto
deverá trazer de volta o drive, ou pelo menos mudar a mensagem de erro para “Tipo de
mídia inválido”. Se for desta forma, use agora o comando:
FORMAT C: /S
Se o comando FDISK /MBR não resolver, será preciso usar o FDISK para criar e ativar
a partição primária. Execute então outro boot com o disquete e use o programa
FORMAT.
OBS: O Windows ME e o Windows XP não executam boot pelo disco rígido no modo
MS-DOS, somente no modo Windows. Nesses sistemas, o boot no modo MS-DOS só
pode ser feito através de disquete.
Defeito de hardware - Se tudo isso foi feito e o disco rígido não funcionou, é possível
que exista um defeito de hardware. Será preciso usar o método do troca-troca para
descobrir se o problema está no disco rígido, ou na interface IDE, ou no cabo flat. Note
ainda que nesse caso, apesar de poder aparecer a mensagem No ROM Basic, também é
comum ocorrerem durante o POST, mensagens como:
O problema pode ser um defeito no teclado, e a substituição por um novo será a solução.
Se o problema persistir mesmo com um teclado bom, então provavelmente está
localizado na interface de teclado. Nos PCs atuais esta interface está localizada no Super
I/O, portanto em caso de defeito na interface a placa de CPU estará perdida. Uma
solução é utilizar um teclado USB, deixando de lado a interface de teclado comum. Em
PCs antigos, esta interface é formada pelo chip 8042, sobre o qual existe normalmente
uma etiqueta com a indicação Keyboard BIOS. Experimente instalar no seu lugar, o
8042 retirado de uma outra placa de CPU. Este chip pode ser obtido em sucatas de
peças para PC. Uma placa de CPU estragada chega a custar de 10 a 20 reais, e dela
podemos extrair algumas peças, inclusive o 8042.
Se o seu teclado às vezes fica maluco e troca caracteres mas você ainda não teve tempo
para resolver o problema, existe um pequeno macete. Pressione simultaneamente as
duas teclas SHIFT, e o teclado voltará ao normal (pelo menos por enquanto). Se o seu
PC fica aparentemente travado no início do boot, logo depois do teste de memória,
pressione a barra de espaço.
Esta é uma mensagem de erro que ocorre quando alguns dos arquivos envolvidos no
boot estão em falta, ou quando existe algum problema no setor de boot. Quando isto
ocorre, conseguimos executar um boot através de um disquete e acessar o drive C,
porém o boot pelo drive C não funciona. Para resolver este problema é preciso executar
um boot com um disquete contendo o programa SYS.COM. Deve ser da mesma versão
que a existente no disco rígido. Use o comando:
SYS C:
Os arquivos necessários para o boot serão copiados do disquete para o drive C. Feito
isto, já será possível executar um boot pelo drive C.
Este problema também ocorre quando os parâmetros do disco rígido no CMOS Setup
são alterados depois que o sistema operacional já está instalado.
Note que o fato do drive passar pelo POST sem erros não significa que esteja em boas
condições. O erro apresentado no POST indica apenas que ocorreu falha na
comunicação com o drive de disquetes. Neste teste, nem mesmo uma leitura é feita no
disquete, apenas é ligado o seu motor e feito um movimento com as cabeças de leitura e
gravação.
O defeito em uma interface para drives localizada em uma placa de CPU pode ser
solucionado, sem a necessidade de trocar a placa. Devemos para isto instalar uma placa
IDEPLUS de 16 bits para utilizar a sua interface de drives. Todas as demais interfaces
desta placa IDEPLUS devem ser desabilitadas através de seus jumpers. A interface IDE
da placa de CPU deve ser desabilitada na seção Peripheral Configuration do CMOS
Setup. Desta forma o drive de disquetes poderá ser ligado na placa IDEPLUS, e a placa
de CPU poderá ser aproveitada.
Muitos são os problemas que podem levar o mouse a não funcionar. Essa inatividade é
representada pela ausência do cursor do mouse na tela, ou então por um cursor imóvel.
Aqui estão algumas causas possíveis.
Mouse defeituoso
Troca simples - Muitos modelos de mouse têm baixa qualidade, e podem realmente
apresentar defeito com relativa facilidade. Como o mouse é muito suspeito, é
aconselhável tentar antes substituí-lo por um mouse em boas condições, ou então
instalar o mouse suspeito em outro computador para verificar o seu funcionamento.
Teste em outra porta - Para verificar se o problema está na porta serial, podemos tentar
ligar o mouse em outra porta. Se o mouse está na COM1, ligue-o na COM2. O
Windows reconhecerá automaticamente a porta onde o mouse está ligado e aceitará os
seus comandos. Tome cuidado com o caso do mouse padrão PS/2. A maioria das placas
de CPU atuais possuem uma interface para mouse padrão PS/2. Essa interface não é
uma COM1 nem COM2, e normalmente utiliza a IRQ12. Precisa ser habilitada no
CMOS Setup para que funcione. Procure no Peripheral Configuration o item Mouse
function e habilite-o.
A imagem do monitor fica rolando na tela, totalmente distorcida e na maioria das vezes
impossível de ler. Quando este problema ocorre apenas no Windows ou quando é
ativado algum modo gráfico de alta resolução, não se trata de um defeito, mas de um
erro na programação da placa de vídeo. Por outro lado, quando desde o instante em que
o PC é ligado a imagem fica instável, provavelmente temos um problema sério:
Podemos experimentar fazer uma limpeza de contatos nos módulos de memória e nos
seus soquetes. O erro pode estar sendo causado justamente por um mau contato, e não
por uma memória danificada. Ajustes errados no CMOS Setup podem causar erros na
memória, mas não durante a sua contagem pelo POST, pois durante este teste, o chipset
é programado para operar com a mínima velocidade.
As memórias podem entretanto estar em boas condições e esta mensagem mesmo assim
ser apresentada. Ocorre por exemplo quando o usuário instala mais memória no PC, ou
então quando retira parte da memória. A mensagem indica que ocorreu uma alteração na
quantidade de memória RAM. Para fazer com que a mensagem de erro não seja mais
apresentada, temos que confirmar a alteração na sua quantidade, caso contrário o POST
pensará que trata-se de um erro. Para fazer esta confirmação, entramos no CMOS Setup,
não fazemos alteração alguma e usamos o comando Save and Exit.
Raramente esta mensagem aparece nos PCs atuais. Ocorre quando existe a programação
errada de um certo jumper da placa de CPU. Muitas placas de CPU (as mais modernas
em geral não possuem este jumper) possuem um jumper para indicar o tipo de placa de
vídeo instalada. Este jumper deve ser instalado da seguinte forma:
Como todos os PCs modernos utilizam placas Super VGA, este jumper deve ser
programado na opção Color. Ocorre que alguns confundem e programam este jumper
na opção Mono, sobretudo quando são usados monitores VGA monocromáticos. O
jumper não tem relação alguma com o monitor, e sim com a placa de vídeo, e deve ser
programado como mostramos. Um erro muito parecido com este é o:
Esta mensagem ocorre quando existe um erro na programação do item Display Type,
encontrado no Standard CMOS Setup ou no Advanced CMOS Setup de alguns PCs. As
opções são:
Quando um dos botões do mouse, ora funciona, ora não funciona, está caracterizado que
existe um mau contato. Isto pode ser comprovado através da instalação de outro mouse
em boas condições. Podemos corrigir o problema do botão do mouse aplicando spray
limpador de contatos. Se a limpeza não resolver, podemos fazer um transplante de
botão, como veremos na seção Manutenção do mouse. Como o mouse é muito barato,
em geral é melhor fazer a sua troca.
A mensagem de erro pode ter aparecido depois do POST, durante o processo de boot,
ou mesmo durante o uso normal de programas no PC. Nessas condições, significa que
existem posições de memória defeituosas. Ou então, as memórias podem estar boas e ter
ocorrido um mau contato. Ou ainda, as memórias e os contatos podem estar bons, mas
pode ter ocorrido um problema na fonte, ou uma interferência na rede elétrica, ou ainda
pode ser o resultado de uma programação mal feita no Advanced Chipset Setup. Até
mesmo o aquecimento do processador ou uma falha na placa de CPU pode causar este
erro.
Quando a memória não possui paridade, ou então quando possui e está desabilitada a
sua checagem, eventuais erros na memória serão manifestados através de travamentos e
operações ilegais no Windows.
Fonte - O erro na memória pode estar sendo causado por uma fonte de alimentação
defeituosa. Quando as tensões estão fora das especificações, ou quando existe ripple,
vários circuitos podem não funcionar corretamente. É necessário portanto testar a fonte
de alimentação, e em caso de suspeita, substituí-la.
Rede elétrica - A rede elétrica problemática também pode causar erros nas memórias.
Transientes na rede elétrica resultam em quedas e picos nas tensões fornecidas pela
fonte. Essas imperfeições chegam às memórias, o que resulta em erros. Para evitar esses
erros, não ligue eletrodomésticos na mesma tomada onde está o PC, e utilize um
estabilizador de voltagem.
Muitos usuários aumentam através de jumpers da placa de CPU, o clock interno e/ou o
clock externo do processador. Este procedimento é chamado de overclock. A
programação errada das voltagens do processador também causa mau funcionamento ou
aquecimento, o que resulta em travamentos e outras anomalias. Verifique a
programação dos clocks e da voltagem da placa de CPU e corrija os valores.
O chipset - A memória e o processador podem estar em boas condições, mas entre eles,
o chipset pode estar introduzindo erros pelos dados que nele trafegam. Isto tem maior
chance de ocorrer quando a placa de CPU opera com overclock externo. Ajuste o valor
do clock externo através dos jumpers da placa de CPU ou do CMOS Setup.
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20) Travamentos e falhas no Windows
Pior ainda, o Windows pode não detectar que se trata de uma instrução inválida. Um bit
errado pode fazer o que deveria ser uma adição ser executado como uma subtração. O
programa realiza sua tarefa de forma errada, e pode gerar dados inconsistentes e
arquivos corrompidos.
Portanto, travamentos e falhas no Windows podem ser causados pelo mesmo tipo de
erro que resulta na mensagem Parity Error. Para solucioná-los você precisa pesquisar
todos os pontos discutidos no item 19 – Erros na memória durante o uso normal do PC.
Os mesmos problemas que causam os erros de paridade também causam travamentos
nos PCs que operam sem paridade.
Cache – Podem ocorrer problemas nos casos de placas de CPU que possuem cache
externa. Para tirar a dúvida, experimente desabilitar a cache externa, através do
Advanced CMOS Setup. O computador ficará um pouco mais lento. Deixe o
computador funcionar durante algum tempo, se possível alguns dias de uso normal.
Execute testes repetitivos na memória DRAM, no processador e na placa de CPU,
usando um programa de diagnóstico. Se com a cache externa desabilitada os problemas
cessarem, tudo indica que aí está o problema. Habilite novamente a cache externa, e se
desta vez ocorrer erro, ficará comprovado que o problema realmente está na cache
externa. Para solucionar o problema você deverá inicialmente fazer ajustes no Advanced
Chipset Setup, aumentando os tempos de acesso a esta memória. Se isso não resolver
será preciso trocar os chips de cache, ou trocar a placa de CPU, caso esses chips sejam
soldados.
Defeito de hardware - Mesmo que não existam conflitos de hardware, é possível que
algum dispositivo esteja com problemas de funcionamento que resultem em conflitos.
Por exemplo, se uma placa de som estiver com o acesso aos canais de DMA sendo feito
de forma errática, operações ilegais e travamentos ocorrerão quando a placa for usada
na gravação e reprodução de sons digitalizados. Verifique se existe alguma lógica nos
travamentos. Se sempre ocorrem no uso de programas de comunicação, suspeite do
modem. Se sempre ocorrerem durante a reprodução ou gravação de sons, suspeite da
placa de som.
Reinstalação de hardware - Uma vez que tenha sido detectado um dispositivo cau-
sador do problema (placa de som, modem, etc.), podemos ter um defeito de hardware no
próprio dispositivo, ou então um problema no seu driver. O dispositivo pode também ter
sido instalado de forma errada. Muitas vezes a solução para um defeito é reinstalá-lo
corretamente.
Observe que podemos encontrar ainda na seção RUN do arquivo WIN.INI, outros
programas que são executados automaticamente na inicialização do Windows. Ex-
perimente remover as linhas correspondentes neste arquivo e verifique se os problemas
foram resolvidos. Esses programas de execução automática são adicionados durante a
instalação de determinados softwares. Por isso muito usuários fazem reclamações como
“depois que instalei este software, o computador passou a apresentar problemas”.
Figura 2
O
MSCONFIG
.
Dependendo do ponto onde o erro ocorre, a mensagem de erro pode ser indicada no
vídeo. Caso o vídeo não possa ser usado, o erro é indicado através de uma seqüência de
beeps pelo alto falante. Se nem mesmo isso é possível, a única forma de encontrar o
motivo do erro é usando placas de diagnóstico (www.spider.com.br) que indicam
através de um display hexadecimal, o código que identifica o módulo no qual ocorreu o
travamento.
Erro no uso do FDISK – Verifique através do FDISK se todo o espaço disponível foi
convertido em partições. É possível que o instalador do disco tenha utilizado um espaço
menor que o máximo permitido, desperdiçando parte do disco. Use a opção 4 do FDISK
para fazer esta checagem.
Falta de LBA - Outro problema que pode limitar a capacidade de um disco rígido é a
falta da função LBA no Setup. Para discos com capacidades superiores a 504 MB (ou
528 milhões de bytes) é preciso que a função LBA esteja habilitada. Todos os PCs
Pentium e superiores possuem a função LBA nos seus BIOS, basta habilitá-las. Desta
forma o disco rígido será reconhecido com a sua plena capacidade. Se o disco rígido já
continha dados armazenados, será preciso usar novamente o FDISK e o FORMAT,
instalar o sistema operacional e softwares, e os dados anteriormente armazenados.
Melhor ainda é fazer um backup antes de ativar a função LBA.
BIOS antigos - Existem casos de PCs antigos que não possuem LBA no BIOS. Para
instalar nesses PCs discos com capacidades superiores a 504 MB, é preciso usar drivers
apropriados como o Disk Manager e o EZ Drive.
Maus contatos – Podem ocorrer por afrouxamento gradual dos conectores, causado por
vibração, ou então pela ação da poeira e umidade.
Seja por um defeito no disco rígido, seja na interface IDE, a ocorrência de erros de
leitura é um mau sinal. É preciso realizar um backup dos dados importantes, pois o
disco rígido poderá deixar de funcionar a qualquer momento.
Use um software de diagnóstico - Devemos ainda executar testes repetitivos de acesso
ao disco rígido, usando programas de diagnóstico, para verificar se os problemas
realmente ocorrem com freqüência (por exemplo, sempre que for acessada uma
determinada trilha), ou se ocorrem de forma mais aleatória. Se for mesmo aleatória, o
problema pode estar na interface IDE, ou na fonte, ou na rede elétrica.
Setores danificados - O disco rígido pode ainda estar com setores danificados. O que
devemos fazer nesse caso é usar programas como o Scandisk e o Norton Disk Doctor.
Esses programas fazem uma checagem na superfície do disco à procura de setores
defeituosos. Ao encontrar, marcam na FAT como bad blocks os clusters nos quais esses
setores estão localizados. Desta forma não serão utilizados, e não poderão colocar em
risco os dados.
Defeito nas memórias - Um erro nesta contagem indica que existem memórias
defeituosas, ou então um mau contato nos seus soquetes. Faça então uma limpeza de
contatos nas memórias e nos soquetes, e experimente fazer testes por substituição.
110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é ligado em
uma rede de 110 volts, em geral funciona, mas fica muito sensível a quedas de tensão, e
o circuito de RESET da placa de CPU poderá disparar. Verifique portanto se a chave
está configurada com a tensão correta.
As causas desse problema são quase tão obscuras quanto os travamentos e falhas no
Windows. Em geral não é causada por defeitos no computador, e sim por conflitos entre
softwares. São três as principais fontes deste problema:
a) Gerenciamento de energia
b) Conflitos na memória superior
c) Programas ativos
d) Bugs no driver de vídeo
Figura 3
Desabilitando
o gerenciamento
de energia.
Esta recomendação é feita pela própria Microsoft. Experimente esta receita da própria
Microsoft e verifique se o seu problema foi resolvido.
27) Vírus
Programas do menu Iniciar – É possível que o problema esteja sendo causado por
algum programa do menu Iniciar, ou então pela seção RUN do arquivo WIN.INI. Faça a
checagem desses pontos, conforme mostramos no item 20 deste roteiro.
Atualize os drivers – Muitas vezes os problemas ocorrem devido a bugs s conflitos nos
drivers, mesmo quando o hardware está em perfeitas condições. Antes de mais nada,
atualize os drivers do chipset, encontrados no site do fabricante da placa de CPU.
Depois atualize os drivers de vídeo, som, modem e demais dispositivos.
Em geral isto ocorre quando as cabeças de leitura estão sujas. Faça uma limpeza de
cabeças. Se não resolver o problema, faça uma medida de velocidade usando um
software de diagnóstico. Verifique as conexões e em último caso, substitua o drive.
Além de conferir as tensões, é preciso também conferir o ripple, que é uma rápida
variação superposta às tensões contínuas. Nos osciloscópios e testadores de fontes,
podemos fazer a leitura direta do ripple. Os valores recomendados são apresentados na
tabela acima. Quanto menor for o ripple, melhor será a qualidade das tensões. O ideal é
que seja menor que 200 milivolts nas tensões de +5, -5 e +3,3 volts. Nas tensões de +12
e –12 volts, é aceitável um ripple de no máximo 300 milivolts.
É possível medir o ripple com um multímetro digital, usando a escala AC, mas a
precisão da medida não é boa. O multímetro pode estar indicando um ripple de 150 mV,
e na verdade ser de 500 mV. O erro é devido ao fato do multímetro em geral ser capaz
de medir tensões alternadas de até 1 kHz. Ripples podem apresentar freqüências
maiores (10 kHz, por exemplo), e o multímetro não é capaz de medi-las corretamente.
Como testar fontes de alimentação ATX sem que a mesma esteja instalada no
micro:
No caso de fontes ATX, você deverá aterrar o pino 14 (fio verde) para que ela possa ser
ligada. Para mais detalhes sobre esse procedimento, leia abaixo.
Para fazer com que fontes ATX liguem sem estarem conectadas à placa-mãe, basta
aterrar o pino PS-ON da fonte de alimentação, isto é, conectar o pino PS-ON (pino 14)
ao terra (pinos 3, 5, 7, 13, 15, 16 ou 17). Como em geral o PS-ON é um fio cor verde,
basta ligar o fio verde da fonte ao fio preto, através de um pequeno fio ou mesmo um
clips de papel aberto.
Na Figura 1 você pode observar a pinagem dos fios da fonte ATX, para caso você tenha
dúvida na localização dos pinos, bem como saber os pinos correspondentes às tensões
de alimentação.
É válido lembrar que muitas vezes fontes indicam tensão de alimentação correta
quando testadas com um multímetro, porém não funcionam corretamente quando há
uma carga aplicada, isto é, quando são conectadas à placa-mãe. O defeito mais comum
em fontes de alimentação é ela não conseguir fornecer corrente suficiente. Nesse
caso, as tensões estarão sendo apontadas como boas porém o micro não funciona
corretamente (sintomas típicos são micros que dão resets aleatórios ou desligam
sozinhos sem mais nem menos). Dessa forma, a forma mais segura de se testar se a
fonte está boa ou não é por substituição.
Figura 1: Pinagem utilizada por fontes ATX.
Os slots podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade, ou então
ficarem frouxos por excesso de manuseio, depois que placas são encaixadas e retiradas
algumas dezenas de vezes. Em computadores antigos, os slots podem começar a
apresentar este tipo de problema, principalmente o afrouxamento. Se uma placa de
expansão apresenta anomalias, não esqueça de fazer uma limpeza de contatos nos slots e
no conector de borda da placa. Se mesmo assim o problema persistir, não deixe de
experimentar conectar a placa em outros slots.
Em ambos os casos, temos algum componente que não está funcionando na faixa de
temperatura normal. Os componentes eletrônicos em geral podem operar em
temperaturas baixas como 0°C e altas como 50°C. Certos componentes admitem faixas
ainda mais amplas, como os processadores que podem chegar a quase 100°C. Por
defeitos de fabricação, ou até mesmo deterioração, alguns componentes podem
apresentar desvios na sua faixa de funcionamento. Os seus componentes analógicos são
os mais sensíveis a desvios de temperatura.
Neste tipo de testes podemos utilizar dois recursos que facilitarão a investigação:
aquecedor e spray congelante. Se o problema só ocorre quando o equipamento está frio,
aplique o spray congelante sobre os componentes suspeitos para verificar se o problema
se manifesta. Se não for manifestado, significa que o componente que você trocou deve
ser o culpado. Da mesma forma, use um secador de cabelos para esquentar as placas do
computador. Se o defeito não se manifestar depois de um aquecimento, significa que a
peça que você trocou deve ser a problemática.
Mantenha a parte externa do monitor sempre limpa, isenta de poeira. Use um pano
úmido para fazer a limpeza. Coloque uma capa plástica quando não estiver usando, e
use também um saquinho de sílica gel. Não coloque objetos sobre o monitor e deixe um
bom espaço livre nas suas partes superior, laterais e traseira para facilitar a dissipação
de calor. Não coloque perto do monitor, caixas de som que não sejam próprias para
informática, com blindagem magnética. Caixas de som comuns poderão magnetizar as
bobinas de deflexão, provocando distorções permanentes na imagem. Desligue o
monitor e o computador antes de fazer ou desfazer qualquer conexão, e puxe sempre
pelos conectores, e nunca pelo cabo. Evite operar com o brilho máximo no monitor,
pois isto causará o seu desgaste ao longo dos anos. Utilize protetores de tela que
mantenham a maior parte da imagem na cor preta.
Leia o manual
É preciso ter muita coragem para abrir um monitor, pois neles são encontradas altas
voltagens, da ordem de alguns milhares de volts. Pode ser muito perigoso para alguém
que não esteja acostumado com este tipo de circuito. Fora este perigo, aplicam-se as
mesmas normas para limpeza de contatos eletrônicos: removemos a poeira e usamos
spray limpador de contatos sobre os conectores. Alguns componentes do monitor, como
é o caso dos potenciômetros, podem ser limpos com spray limpador de contatos
eletrônicos. O problema é a dificuldade em identificar qual é o potenciômetro
responsável por uma determinada falha na imagem. Se o potenciômetro for externo
(controle de brilho, contraste, largura, etc.) é até mesmo simples fazer a sua substituição
em caso de mau contato. Esses potenciômetros em geral são encontrados à venda em
lojas especializadas em material eletrônico. Também é relativamente fácil substituir um
capacitor eletrolítico que tenha apresentado vazamento. Note entretanto que todas essas
tarefas podem ser difíceis mesmo para um técnico especializado em eletrônica digital,
apesar de poderem ser fáceis para um técnico especializado em eletrônica analógica.
Nossa recomendação é: se você não tem intimidade com circuitos analógicos e de alta
tensão, não se aventure em consertar o monitor. Procure uma assistência técnica
especializada.
1) Desmontar o computador
2) Limpar a poeira
3) Limpar os contatos eletrônicos
4) Montar o computador
Limpando a poeira
Para fazer uma boa limpeza de poeira em um computador, você precisará do seguinte
material:
Pincel seco
Perfex
Depois de retirar as placas e drives, comece com a limpeza do gabinete. Passe o pincel
no ventilador da fonte de alimentação, no qual existe em geral muita poeira. Use o
pincel também nos cantos internos do gabinete. O gabinete em geral possui, na sua parte
frontal, ranhuras para entrada de ar. Passe o pincel também nessas ranhuras. Passe então
um pano tipo Perfex umedecido em água pura em todas as partes lisas do interior do
gabinete. Lave o pano e repita o processo. Depois do gabinete estar bem limpo, passe
outro Perfex seco.
Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso deve ser
usado o pincel. Passe o pincel pelas placas e pelos conectores como se estivesse
"varrendo" a poeira. Passe por dentro dos slots mas cuidado para não deixar cair
nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives de disquetes, no disco rígido e
no drive de CD-ROM.
Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus conectores
usando o pincel. Pode usar também o míni-aspirador. Use o perfex úmido para limpar
toda a extensão do cabo. Passe o perfex úmido também nos fios que partem da fonte de
alimentação. Limpe também com pincel o cooler que é acoplado ao processador. Sua
pequena hélice normalmente acumula muita poeira.
Limpando os contatos
Todos os conectores do tipo edge (ou de borda) podem ser limpos com o auxílio de uma
borracha. São eles:
Figura 11
Conector de borda de uma
placa de expansão PCI.
Esses conectores são cobertos por uma finíssima camada de ouro, que nunca deve ser
raspada ou lixada, pois dessa forma o ouro será removido, deixando exposto o cobre que
fica por baixo, que se oxida facilmente. A borracha remove o mau contato nesse tipo de
conector sem o perigo do desgaste da camada de ouro. Durante a limpeza com borracha,
a placa a ser limpa deve estar longe do computador e das outras placas. Os resíduos de
borracha não devem ficar na placa que está sendo limpa e nem cair sobre outras placas.
Usamos o pincel seco para remover os resíduos de borracha do conector.
O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este método
requer muito cuidado, e deve ser usado apenas quando temos certeza de que o conector
está oxidado. Não devemos usar a raspagem em conectores banhados a ouro, pois a fina
camada será removida, deixando o cobre exposto. A raspagem pode ser feita com uma
ponta de metal afiada, uma lixa de unhas ou uma lixa de metal fina. Pode ser aplicada
nos seguintes pontos:
a) Pernas de chips
b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives
c) Qualquer conector do tipo "macho", desde que não seja dourado.
A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode ficar deteriorado.
O componente raspado não deve ficar próximo de outras placas para que resíduos de
metal não caiam sobre estas. Após a raspagem usamos o pincel para limpar os resíduos.
Por último, devemos limpar bem o pincel para eliminar eventuais resíduos de metal.
Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon, pois ele ataca a
camada de ozônio. Dê preferência aos sprays “ecológicos”, que não usam freon.
Limpadores de ferrugem como o WD-40 não devem ser usados em componentes
eletrônicos.
Limpeza rápida
Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa, uma limpeza
geral de contatos. Por exemplo, se temos a desconfiança de que existe um mau contato
nos módulos de memória, fazemos a limpeza apenas nesses módulos e nos seus
soquetes. Depois de descobrir o defeito, podemos com mais calma fazer uma limpeza
completa de poeira e contatos em todo o computador.
Para limpar os contatos dos módulos de memória, retiramos os módulos e limpamos
seus conectores de borda usando uma borracha. Usamos um pincel para remover os
resíduos de borracha. Limpamos os soquetes usando um pincel, e finalmente aplicamos
spray limpador de contatos nos soquetes e nos conectores dos módulos de memória.
Esperamos o spray secar e instalamos as memórias em seus soquetes. Podemos agora
ligar o computador e testar se os problemas na memória desapareceram.
Além das placas e conectores, os cabos também podem apresentar maus contatos. Isto
em geral ocorre com os cabos externos ao computador, que ao serem muito
manuseados, podem ter alguns dos seus fios internos partidos. As regras gerais para
evitar este tipo de problema são:
Os fios dos cabos são soldados ou grampeados nos pinos do seu conector. Quando
fazemos uma desconexão puxando o cabo, essas ligações podem ficar rompidas,
resultando em maus contatos, ou então dano total.
Alguns usuários têm o mau hábito de mover o teclado excessivas vezes. Movem o
teclado sobre a mesa, colocam-no para o lado com o objetivo de deixar mais espaço
livre na mesa, depois colocam o teclado no colo, depois na mesa, e assim por diante.
Com o passar do tempo, mau contatos podem surgir no cabo, principalmente nos pontos
onde é mais flexionado.
Também os cabos internos do PC podem apresentar maus contatos, mas isto geralmente
ocorre quando o seu manuseio é excessivo. Se um PC sofreu muitas expansões ou se foi
à assistência técnica várias vezes, e as desconexões dos cabos flat não foram feitas com
cuidado (puxando pelo cabo, e não pelo conector), esses cabos poderão apresentar
problemas de uma hora para outra. A forma mais prática de resolver o problema é
fazendo uma substituição, já que esses cabos, mesmo sendo reparados, em geral não
ficam bons.
Todos esses cabos são encontrados à venda com muita facilidade nas lojas especia-
lizadas em hardware e suprimentos. Seu custo não é elevado, e sua aquisição é mais
vantajosa que o grande tempo perdido na tentativa de um reparo por soldagem.
Esses cabos em geral não são vendidos separadamente. Para trocá-los, é preciso
comprar um dispositivo novo. Por exemplo, não trocamos um cabo de mouse, e sim,
compramos um mouse novo. Se o custo de um equipamento novo for elevado, pode
valer a pena consertar o cabo com problemas.
Consertando o cabo
Para consertar um cabo você precisará de solda, ferro de soldar, sugador de solda, fita
isolante, alicate de bico e alicate de corte. É preciso identificar qual é o ponto do cabo
no qual o mau contato está localizado. Em geral o problema está junto ao conector, no
caso de cabos que foram puxados, ou então em outra parte do cabo, normalmente no
ponto onde é mais flexionado. A descoberta do ponto onde o cabo está partido é feita
por flexionamento. Colocamos o dispositivo para funcionar e flexionamos o cabo,
centímetro por centímetro, até chegarmos a um ponto no qual o flexionamento faz o
dispositivo funcionar ou deixar de funcionar. Se for um cabo de microfone, você deve
ficar falando ao microfone enquanto flexiona o cabo. Se for um cabo de teclado, deixe
uma tecla presa para que fique repetindo caracteres. Se for um cabo de vídeo, observe a
imagem na tela, e assim por diante.
Se o ponto de ruptura do cabo estiver muito próximo ao conector, você precisará cortar
o cabo, desmontar o conector e soldar novamente todos os seus fios. Antes de cortar,
desencape o cabo e verifique se os seus fios internos possuem cores diferentes. Se as
cores forem diferentes, será fácil identificar onde cada fio deve ser soldado ao conector.
Se existirem alguns fios com cores iguais você não poderá cortar o cabo de uma vez.
Precisará desencapar os cabo e ir cortando e soldando novamente cada um dos seus fios
nos pinos correspondentes do conector. Alguns conectores não podem ser desmontados,
pois não possuem parafusos nem rosca. Esses conectores precisam ser abertos com
alicate. Sendo destruídos, precisam ser substituídos por um conector novo. Este é o caso
por exemplo dos plugs P2 utilizados pelos microfones. Conectores DB-9, DB-15 e DB-
25 podem ser comprados com facilidade nas lojas de eletrônica.
37) Problemas com o drive de CD-ROM
Limpeza na cabeça
Figura 21
As duas partes principais de um drive de CD-ROM. Na
parte mecânica podemos ver claramente os seus três
motores. O da esquerda movimenta a bandeja, o do
meio gira o CD, e o da direita move a cabeça de
leitura.
Figura 22
Potenciômetros do circuito de leitura.
Figura 23
Desconectando uma fita de condutores
flexíveis.
Não faça este tipo de transplante quando os drives não forem de mesmo modelo, pois o
funcionamento não será garantido. Os motores poderão operar com correntes diferentes,
e as pinagens dos conectores que ligam a parte mecânica à parte eletrônica não serão
necessariamente as mesmas.
O mais sério problema que um gravador de CDs pode apresentar é o buffer underrun,
que ocorre quando o gravador deixa de receber, mesmo que por uma fração de segundo,
a seqüência de dados a serem gravados. Isto resulta na perda do CD-R que estava sendo
gravado. No caso de uma mídia de CD-RW, é preciso reiniciar o processo de gravação.
2) Reduza a velocidade
O buffer underrun ocorre porque os dados do buffer do CD-R são consumidos muito
rapidamente. Dependendo da velocidade e do tamanho do buffer, uma pequena pausa de
um segundo que o processador precise fazer para executar outras atividades fará com
que o buffer underrun ocorra. As velocidades de gravação determinam a velocidade na
qual os dados do buffer são consumidos. Por exemplo:
Velocidade Taxa
1X 150 kB/s
2X 300 kB/s
4X 600 kB/s
8X 1200 kB/s
12X 1800 kB/s
16X 2400 kB/s
24x 3600 kB/s
32x 4800 kB/s
48x 7200 kB/s
Digamos que o seu gravador tenha um buffer de 1 MB e seja capaz de operar em 4X, ou
seja, 600 kB/s. Se o processador fizer uma pausa de 1,7 segundos, todos os dados do seu
buffer serão consumidos, e ocorrerá o buffer underrun. Já com a velocidade 2X, este
problema só ocorreria se o processador parasse de enviar dados por 3,4 segundos, e com
a velocidade 1X o problema só ocorreria com uma pausa de 6,8 segundos. Observe que
a situação é mais crítica quando o buffer do gravador tem menor tamanho. Portanto, se
você está tendo este tipo de problema, reduza a velocidade de gravação.
Para desabilitar este recurso, clique em Meu Computador com o botão direito do mouse
e no menu apresentado escolha a opção Propriedades. No quadro apresentado selecione
a guia Desempenho e clique sobre o botão Sistema de Arquivos. Selecione a guia Disco
rígido e você terá acesso ao quadro da figura 24. Coloque totalmente para a esquerda o
controle indicado como Otimização de leitura antecipada, como mostra a figura.
O disco rígido pode não estar sendo suficientemente veloz para transferir os dados na
velocidade exigida pelo gravador. Acesse o CMOS Setup e habilite a opção Ultra DMA.
Não deixe que outros programas fiquem em execução ao mesmo tempo em que usa o
programa para gravar CDs. Esses programas poderão fazer acesso a disco, deixando o
buffer do CD-R temporariamente sem receber dados. Desabilite escudos anti-vírus,
como o VSHIELD.
6) Interface IDE
Se tanto o disco rígido como o gravador (no caso de modelos IDE) estiverem ligados na
mesma interface IDE, você provavelmente terá problemas. Instale o gravador na outra
interface IDE. Problemas também podem ocorrer quando o drive de CD-ROM e o disco
rígido estão ligados na mesma interface IDE. Instale então o drive de CD-ROM na
interface IDE secundária, mesmo que seja junto com o gravador. Note que nesta confi-
guração você não poderá transferir arquivos diretamente de um CD-ROM para um CD-
R/CD-RW (ou então terá muitos problemas de buffer underrun). Será preciso antes co-
piar para o disco rígido os dados que você deseja gravar.
Mesmo com esses cuidados, outros problemas não relacionados com o buffer underrun
podem ocorrer. Vejamos algumas providências que podem ser tomadas:
1) Interfaces SCSI
2) Interface paralela
3) Caddy defeituoso
Alguns gravadores antigos utilizam o caddy, uma espécie de estojo para a colocação do
CDs. Se você estiver tendo problemas, experimente usar um caddy novo. Se este
dispositivo sofrer algum tipo de choque mecânico, poderá afetar o processo de grava-
ção.
Discos de limpeza para drives de CD-ROM também podem ser usados para gravadores
de CD-R e CD-RW. Este sistema ótico pode ficar sujo, principalmente por poeira.
39) Placa de CPU defeituosa: o que pode ser feito
Muito pouco pode ser feito em termos de conserto de uma placa de CPU moderna.
Essas placas não foram feitas para serem consertadas. Se realmente existir um defeito, é
provável que seja necessário fazer a substituição por uma nova. Veremos agora alguns
pontos que devem ser tentados antes de condenarmos uma placa, bem como alguns tipos
de consertos que podem funcionar. Lembre-se que a troca da placa de CPU por uma
nova pode ser uma opção altamente vantajosa. Além de termos maior desempenho,
evitamos consumir um número muito grande de horas de laboratório, o que pode acabar
custando mais caro que uma placa nova.
Montagem por partes - A pesquisa por defeitos em uma placa de CPU envolve testes
com o menor número possível de componentes. Primeiro ligamos a placa de CPU na
fonte, no botão Reset e no alto falante. Instalamos também memória RAM, mesmo que
em pequena quantidade. O PC deverá funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A
partir daí, começamos a adicionar outros componentes, como teclado, placa de vídeo, e
assim por diante, até descobrir onde ocorre o defeito. Nessas condições, o defeito
provavelmente não está na placa de CPU, e sim em outro componente defeituoso ou
então causando conflito.
Confira os jumpers - Todos os jumpers da placa de CPU devem ser checados. Erros na
programação dos clocks e voltagens do processador impedirão o seu funcionamento.
BIOS danificado - Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma
placa de diagnóstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado). Não é
possível substituir o BIOS pelo de outra placa (a menos que se trate de outra placa de
mesmo modelo), mas você pode, em laboratório, experimentar fazer a troca. Se beeps
forem emitidos, ou se uma placa de diagnóstico passar a apresentar valores no display,
fica caracterizado que o BIOS original está defeituoso ou apagado.
Capacitor danificado - A placa de CPU pode estar com algum capacitor eletrolítico
danificado. Com o passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos,
principalmente assumindo um comportamento de resistor, passando a consumir corrente
contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel principal, que é fornecer corrente
aos chips durante as flutuações de tensão. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua
temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais, provavelmente está
defeituoso. Faça a sua substituição por outro equivalente ou com maior valor de tensão,
de capacitância e de faixa de temperatura.
Figura 4
Capacitor
eletrolítico.
Freqüência Função
32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS.
Define a base para contagem de tempo.
14,31818 Nos PCs antigos, este cristal servia apenas para gerar o sinal OSC que é
MHz enviado ao barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou
parcialmente inativa. Algumas placas de expansão também podem deixar
de funcionar quando o sinal OSC não está presente. Algumas placas de
diagnóstico são capazes de indicar se o sinal OSC está presente no
barramento ISA. Nas placas modernas este cristal é importantíssimo, pois é
usado como referência pelo chip gerador de clocks, e a partir dele é gerado
o clock do processador, das memórias, dos barramentos, etc. Portanto
quando este cristal está danificado o computador fica totalmente inativo.
24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da
interface para drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os
drives de disquete não funcionam.
Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores
de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865,
CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre
outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros clocks
necessários à placa de CPU, como por exemplo o clock necessário ao barramento USB.
Todos esses clocks são gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo
responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver danificado,
não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado – todos os demais clocks
ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada. Normalmente os
chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos
jumpers para programação do clock externo do processador. Dificilmente esses chips
ficam danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.
Figura 6
Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal
14.31818 MHz ao seu lado, bem como os jumpers
para selecionamento do clock externo do processador.
Figura 7
Reguladores de
voltagem.
Figura 8
Interface de teclado 8042.
Instale uma interface auxiliar – Uma placa de CPU pode ficar com uma determinada
interface danificada. Como essas interfaces estão localizadas nos chips VLSI, é inviável
consertá-las. Para não condenar a placa só por causa de uma interface, podemos
desabilitar no CMOS Setup a interface danificada e deixar a placa funcionar sem esta
interface. Uma COM1 não fará falta, pois podemos ligar o mouse na COM2, ou então
na interface para mouse padrão PS/2. Uma outra solução é instalar uma placa IDEPLUS
de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto é
feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que está
defeituosa na placa de CPU. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma
placa de CPU nova.
Figura 9
Uma bateria com vazamento.
Observe o ataque que o ácido fez na placa.
Quando isto ocorre devemos antes de mais nada retirar a bateria. Usamos spray
limpador de contatos e algodão para limpar a parte corroída. Pode ser possível recuperar
a área afetada, raspando os terminais dos componentes (em geral não existem chips
próximos da bateria, apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforçando a
soldagem. Também pode ser necessário reconstruir trilhas de circuito impresso
corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa para raspar a parte afetada do cobre, e
aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda. Solde uma nova bateria e deixe o
PC ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem todas normais, a placa de
CPU estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a área da placa na
qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o tempo, e o
esmalte funcionará como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para
proteger o cobre da oxidação. Se continuar com problemas será preciso comprar uma
nova placa de CPU.
Figura 10
Protegendo a placa mãe com cola plástica.
É melhor comprar uma placa nova – Uma placa de CPU pode estar com um chip
VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um capacitor, diodo, bobina ou
transistor danificado. Chegamos ao ponto em que para consertar a placa seria necessário
usar um osciloscópio, ter o esquema da placa, equipamento especial para soldagem e
dessoldagem de componentes VLSI, e principalmente, chips VLSI para reposição.
Levando em conta que o preço de uma placa nova é relativamente baixo, não vale a
pena investir nesses equipamentos, e nem perder várias horas neste tipo de conserto. É
hora de desistir de consertar a placa e comprar uma nova.
Erro 629 Você foi desconectado do computador para qual está discando - clique duas
vezes na conexão para tentar novamente.
1 - Adicionar String para modem.
2-Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário e a senha.
3-Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente(erro de Windows).
4-Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
Erro 630 O computador não está recebendo uma resposta do modem - verifique.
1 - Checar se há alguma string não compatível com modem.
2 - Checar se a instalação do modem é a correta.
3 - Reiniciar o computador.
4 - Reinstalar o modem.
Erro 635 Não é possível estabelecer uma sessão de acesso a rede dial up - verifique as
configurações do tipo de servidor na na sua conexão.
1 - Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Adicionar String para modem.
6 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 650 O computador para qual esta discando não responde ao pedido de rede -
verifique a configuração do seu tipo de servidor nas propriedades da conexão.
1 - Checar as configurações da conexão..
2 - Remover a conexão do iG e adicionar novamente.
3 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 666 Seu modem ou outro dispositivo de conexão não está funcionando.
1 - Checar se há outro programa utilizando o modem.
2 - Checar se há alguma string não compatível com modem.
2 - Checar se a instalação do modem é a correta.
3 - Reiniciar o computador.
4 - Reinstalar o modem.
Erro 678 O computador para qual está discando não responde - tente novamente mais
tarde.
1 - Checar n° para qual está discando.
2 - String para modem.
3 - Checar a rede do windows.
Erro 680 Não há sinal de linha - certifique se de que seu modem esteja devidamente
conectado a linha telefônica.
1 - Verificar se o telefone não está sendo utilizado.
2 - Verificar se o cabo telefônico está ligado corretamente no modem.
Erro 691 Acesso negado porque o nome do usuário e / ou senha são inválidos no
domínio.
1 - Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 691 O computador para qual está discando não consegue estabelecer uma conexão
de acesso a rede dial up - verifique sua senha e tente novamente.
1 - Checar se o servidor local está fora do ar.
2 - Checar se a rede do windows está completa.
3 - Checar se ha protocolos a mais na rede do windows.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.
Erro 720 O acesso a rede dial up não consegue negociar um conjunto compatível de
protocolos, especificados no tipo de servidor.
1 - Checar a rede do windows.
2 - Adicionar String para modem.
3 - Remover a conexão e adicionar novamente.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.