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40 defeitos mais comuns

- Comandos básicos do MS-DOS


- O Funcionamento interno de um computador
- Processador e memórias – Irmãos inseparáveis
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Comandos básicos do MS-DOS

cls
Serve para limpar a tela e colocar o cursor e o prompt no canto superior esquerdo da
tela.
Sintaxe: CLS

ver
Nos mostra o número da versão do MS-DOS que estamos utilizando.

date
Nos mostra a data do sistema operacional permitindo-nos modificá-la.
Sintaxe: DATE
[mm-dd-aa]
mm = mês
dd = dia
aa = ano

time
Nos mostra a hora do sistema operacional, permitindo mudá-la.
Sintaxe: TIME
[hora:min.:seg.:cent.:]

vol
Permite consultar o nome do volume do disco e o número de série do mesmo.
Sintaxe: VOL
[drive]

dir
Lista na tela os arquivos e diretórios de um disco. Este comando permite que você saiba
quais arquivos e diretórios estão gravados no seu disco.
Sintaxe: DIR
[drive]
DIR /P - Lista os arquivos e diretórios na tela pausando quando esta estiver cheia.
DIR /W - Lista os arquivos na tela de maneira resumida e em colunas.
DIR /O - Lista os arquivos na tela em ordem alfabética
Ex. de arquivo listado na tela.
nome extensão tamanho data hora
COMMAND COM 49669 14-02-96 20:50

copy
Este comando permite copiar um ou mais arquivos para outro disco ou para o mesmo
disco com outra identificação.
Sintaxe: COPY Origem [destino]
Origem: Especifica o drive e o arquivo a ser copiado. Se o drive for igual ao drive
corrente, pode ser omitido.
Destino: Especifica o drive e, se houver, a nova identificação do arquivo ou arquivos
que estão sendo copiados.
Vamos mostrar abaixo um exemplo de cópia de um arquivo, sendo efetuada do nosso
winchester (drive C:), para o nosso disquete (drive A:) dentro do diretório exemplo.
A:>COPY C:\DOS\ ALARM.COM A:\EXEMPLO
1º O comando 2º O drive e o 3º O arquivo 4º O drive e o
diretório de origem diretório de destino
Conclusão: Copia do drive C: dentro do diretório DOS, o arquivo ALARM.COM, para
o drive A:, dentro do diretório EXEMPLO.

move
Este comando tem a função de mover os arquivos de um local para outro sem que eles
fiquem no local de origem, isto é, faz uma cópia do arquivo para o local desejado
apagando o que fica no local de origem.
Sintaxe: MOVE [arquivo] [destino]
Ex: A:> MOVE TEXTO.TXT A:\CARTAS
Move o arquivo TEXTO.TXT para o diretório CARTAS no próprio drive A:.

del (delete)
Permite apagar (deletar) um ou mais arquivos do disco, liberando o espaço que o
mesmo ocupava para novos arquivos.
Nota: Consideramos os seguintes sinônimos: Deletar é o mesmo que - Apagar, Excluir
ou Remover.
Sintaxe: DEL [drive:] arquivo
Ex: C:>DEL A:\TEXTO.TXT
Neste exemplo estamos no drive corrente C: e pedimos para deletar o arquivo
TEXTO.TXT que se encontra no drive A:. Caso o arquivo esteja no próprio drive
corrente não é necessário informá-lo.
Ex.: C:>DEL TEXTO.TXT
Se nós fossemos deletar todos os arquivos de um determinado diretório ou do próprio
diretório raiz, nós utilizaríamos a seguinte sintaxe:
A:>DEL *.*
Então observariamos que o computador faz uma pergunta para você ter certeza que quer
apagar os arquivos.
Todos os arquivos do diretório serão excluídos!
Continuar (S/N)?
Se digitarmos S (Sim) e , então ele exclui os arquivos, se acaso arrependermos então
digitamos N (Não) e .

undelete
Este comando é o antônimo do “DEL”. Ele recupera (tempestivamente) um ou mais
arquivos apagados (deletados) por engano.
Sintaxe: Undelete nome.ext

O MS-DOS lista, um por um, os arquivos excluídos que foram encontrados e emite uma
mensagem perguntando se devem ser recuperados. Para recuperar um arquivo, pressione
“S”. O MS-DOS também poderá emitir um aviso solicitando a digitação da letra inicial
de um nome de arquivo.
ren ou rename
Permite alterar a identificação de um ou mais arquivos do disco, ou seja, permite que
você mude o nome do arquivo sem alterar seu conteúdo.
Sintaxe: REN [drive] arquivo1 arquivo2
Ex. A:>REN VELHO.TXT NOVO.TXT

type
Mostra o conteúdo do arquivo desejado.
Sintaxe: TYPE [drive] arquivo
Ex. A:>TYPE NOVO.TXT

format
Este comando formata (dá formato) um disco para que este seja reconhecido pelo DOS.
Quando compramos um disquete novo por exemplo, devemos verificar se ele já vem
formatado de fábrica, caso não venha então nós usamos este comando. Atenção: Este
comando quando utilizado apaga todos os dados do disco caso este possua.
Sintaxe: FORMAT [drive]
Ex.: A:>FORMAT A:
Discos são meios de armazenamento de informações. Podem ser flexíveis (disquetes) ou
rígidos (winchester).

label
Permite criar, alterar ou apagar o nome do volume de um disco.
Sintaxe: LABEL [drive] [volume]
Ex.: A:>LABEL
Criando um nome de volume.
O volume da unidade A não possui nome
O número de série do volume é XXXXXXXX
Nome de volume (11 caracteres, pressione ENTER para nenhum)?
Se desejamos dar um nome para o volume da unidade A:, então digitamos na frente do
ponto de interrogação o nome desejado, se não queremos dar um nome, então
pressionamos simplesmente o Enter.
Alterando um nome de volume.
O procedimento é o mesmo com uma pequena diferença, ele informa o nome atual e
após digitarmos o novo nome, pergunta se desejamos excluir o nome de volume atual.
O volume da unidade A é MS_DOS
O número de série do volume é XXXXXXXX
Nome de volume (11 caracteres, pressione ENTER para nenhum)?
Excluir nome de volume atual (S/N)?
Se desejar excluir o nome atual digite S “sim” ou N para não.

doskey
Após executarmos este comando ele permanecerá na memória do computador até que
este seja desligado ou reinicializado. Sua função é armazenar os últimos comandos
digitados.
Seta acima repete os últimos comandos.
Sintaxe: DOSKEY

diskcopy
Permite copiar discos com a mesma forma física e capacidade. Este comando faz uma
cópia idêntica a outro fazendo assim com que os discos fiquem com o mesmo conteúdo.
Podemos usar as duas unidades de disco ou uma só, no caso quando for pedido o diskete
de origem, coloca-se o primeiro disquete que será copiado, quando pedir o disco
destino, troca-se o disquete pelo novo disco onde ficará armazenado os dados idênticos
aos do disco de origem.
Sintaxe: DISKCOPY [drive1:] [drive2:]
Ex: A:\DISKCOPY A: A:

chkdsk
Significa “checar o disco”, permite efetuarmos uma checagem de disco. São
apresentadas na tela informações sobre o disco tais como: nome do volume, data da
criação do volume, quantidade de arquivos, espaço vazio disponível, espaço utilizado e
quantidade de arquivos ocultos.

attrib
Permite mostrar e/ou definir os atributos de um arquivo. Podemos definir o arquivo de
leitura, ocultos e de sistema.
Sintaxe: ATTRIB ARQUIVO.EXT COMPLEMENTO
Obs: No caso de ocultar podemos atribuir arquivos e diretórios.
Ex: A:>ATTRIB JOGOS +H (Ocultar o diretório jogos)
+R Define o arquivo como somente para leitura
-R Desativa o atributo acima
+S Define o arquivo como sendo arquivo de sistema
-S Desativa o atributo acima
+H Define o arquivo como arquivo oculto
-H Desativa o atributo acima

prompt
Permite alterar o prompt do sistema operacional. O prompt padrão do MS-DOS é o que
indica o drive corrente (C:>).
Algumas opções:
$Q mostra sinal de igual
$$ mostra caracter dólar
$T mostra hora atual
$D mostra data atual
$P mostra o diretório corrente (padrão)
$V mostra o número da versão do DOS
$G mostra o caracter >
$L mostra o caracter <

diretorios
Diretórios ou Sub-diretórios são áreas organizadas no disco para que possamos
organizar nossos arquivos. Podemos comparar o DOS a um armário onde o diretório é a
gaveta e o conteúdo da gaveta são os arquivos.
Quando nosso prompt está assim C:> ou A:>, ou seja, somente indicando a unidade que
nós estamos trabalhando, isso significa que estamos no diretório raiz.
Veja alguns exemplos abaixo:

C:>DOS drive C, diretório DOS


C:> drive C, diretório raiz
A:>JOGOS\CHESS drive A, diretório chess dentro do diretório jogos
chess é um sub-diretório de jogos
A:> drive A, diretório raiz.

md (mkdir)
Permite criar um diretório ou sub-diretório no disco desejado.
Sintaxe: MD [nome diretório]
Ex: A:>MD ALUNOS

cd (chdir)
Permite entrar e sair dos diretórios e sub-diretórios, é uma espécie de “chave”, sem ele
nós não podemos entrar em nenhum diretório. Veja abaixo algumas dicas para utilizar
este comando:
Para entrar no diretório quando estamos no diretório raiz, podemos utilizar a barra
contrária \ , o que já não funciona para sub-diretórios.
Ex: A:>CD\ALUNOS
Se por exemplo tivéssemos um sub-diretório dentro do diretório alunos chamado
NOTAS por exemplo, não conseguiriamos entrar do diretório ALUNOS para este sub-
diretório utilizando a barra contrária, neste caso deveríamos deixar um espaço no lugar
da barra.
Ex: A:>ALUNOS>CD NOTAS
Se por exemplo nós quiséssemos entrar direto do diretório raiz para o sub-diretório
NOTAS, então faríamos conforme abaixo:
Ex: A:>CD\ALUNOS\NOTAS
Para sair do diretório e retornar para o diretório raiz utiliza-se do CD\.
Ex: A:>ALUNOS>NOTAS>CD\
A:>_
Para sairmos dos sub-diretórios um a um utilizamos o CD..
Ex: A:>ALUNOS\NOTAS>CD..
A:>ALUNOS>CD..
A:>

rd (rmdir)
Permite remover os diretórios e sub-diretórios, desde que estes estejam vazios.
Ex: A:>RD EXEMPLO

deltree
Este comando remove (apaga) um diretório e todos os arquivos que nele estiverem
contidos, também apagando os sub-diretórios. Este comando é semelhante ao RD,
porém não necessita que o diretório esteja vazio. Uma vez confirmado este comando
não temos como recuperar os arquivos e diretórios excluídos (apagados). Antes de
deletar, o comando DELTREE pede a confirmação, se digitarmos S e então ele executa
e deleção.
Sintaxe: DELTREE [diretório]
Ex: A:>DELTREE EXEMPLO

O Funcionamento interno de um computador

I - A COMUNICAÇÃO (INTERFACE) COM O USUÁRIO:


Os dispositivos de comunicação com o usuário explicados a seguir servem para dar
entrada nos dados, obter os resultados e interagir com os programas do computador.

Teclado

Semelhante ao de uma máquina de escrever,


com algumas teclas adicionais necessárias, o
teclado é usado para dar entrada nas
informações. Suas teclas são altamente
sensíveis e respondem ao menor toque de seus
dedos.

Monitor

Semelhante a uma tela de TV, o monitor é um dispositivo de saída de dados e


serve para visualizar os resultados do processamento de informações. Também serve
para visualizar textos, planilhas, gráficos, imagens em movimento e até os canais de
TV.

Mouse

É um acessório que facilita a comunicação do usuário com o computador. O


usuário aciona o mouse e o movimento é reproduzido na tela por um cursor em forma
de seta. Com este cursor é possível escolher as funções desejadas dentro de um
programa, fazer gráficos ou desenhos, sem usar o teclado.

II – FUNCIONAMENTO INTERNO
Todos os componentes internos de um computador ( HARDWARE ) são
conectados entre si para que cada parte exerça uma função e como resultado desse
trabalho em conjunto, os programas ( SOFTWARE ), são executados. Todas essas
partes ficam “escondidas” dentro do gabinete.

Hardware

É a palavra usada para definir a parte física de um equipamento. Além do


computador, formado por placas, discos, microprocessadores e outros, incluem-se nesta
definição as impressoras, monitores de vídeo, scanners, mouses, entre outros.

Software

São os programas que dão vida e função aos computadores. Os programas são
escritos em linguagem digital e comandam todo o funcionamento do computador. Sem
um software de sistema de qualquer tipo, um computador ficaria indiferente ao mundo
em geral, e para com os humanos em particular.

Gabinete

O Gabinete nada mais é do que a grande peça metálica que fica geralmente ao
lado do monitor do usuário, e que serve única e exclusivamente para “guardar” todas as
peças internas do computador, aquelas que fazem realmente o trabalho de
funcionamento. Pode-se pensar no gabinete como se fosse o local no carro onde fica
guardado o motor.

O Gabinete às vezes é chamado erradamente de “CPU”. Gabinete não é CPU !


CPU é outra parte totalmente diferente do computador.

Algumas peças internas são encaixadas e parafusadas diretamente no gabinete, outras


estão na Placa Mãe.
Placa mãe

A Placa Mãe ( Mother Board ) é uma grande placa que fica dentro do gabinete que
abriga em si várias outras placas e os principais componentes internos do computador.
Na placa mãe, encontramos os Slots, que são “encaixes” que nos permitem que se
“fixem” ao computador outras placas para o funcionamento de partes distintas da
máquina. A Placa Mãe é como se fosse um grande prédio que abriga em si, várias
repartições, departamentos e escritórios em geral.

Na Placa Mãe, encontramos ainda abrigados: O Microprocessador, a Memória RAM, a


BIOS, e a Memória Cachê.

Outras placas e seu funcionamento

Como já foi citado anteriormente, na Placa Mãe de um computador estão os Slots que
servem para agregar outras placas que também fazem parte do funcionamento interno
do computador.

Vejamos algumas destas principais placas:

PLACA DE VÍDEO – A Placa de Vídeo é responsável por transmitir os sinais e


convertê-los em imagem para que possa ser visualizada no Monitor de vídeo. Sua
função então é fornecer ao Monitor a imagem.

PLACA DE SOM – A Placa de som, que geralmente faz parte de um Kit Multimídia
( Kit Multimídia é um pacote que contém: Drive de CD, Caixas de som e a Placa de
som ), possibilita a execução de som no computador. É responsável pela saída e Entrada
de Som no computador. Tudo o que é ligado a som, passa por esta placa.
PLACA DE REDE – Quando você ver algum computador ligado a outro em uma
empresa, saiba que isto é uma rede. A rede são várias máquinas interligadas para que
todas elas tenham, geralmente, o mesmo conteúdo. Muito utilizado em grandes
empresas esse recurso de rede; e somente através desta placa, isto é possível. Ela tem a
finalidade de interligar um computador a outro, e assim sucessivamente.

PLACA DE FAX-MODEM - O fax modem é uma placa que permite ao usuário


comunicar-se com o mundo através da INTERNET. O princípio de funcionamento da
placa de fax é que ele faz com que o computador possa “conversar” com outro
computador através da linha telefônica. É um dispositivo que conecta os computadores
às linhas telefônicas. São imprescindíveis para o acesso a serviços de informação on-
line. A palavra modem é formada dos termos Modular/Demodulador. O Fax-Modem
também podem receber e enviar fax.

Microprocessador

Talvez você nunca tenha ouvido falar em Microprocessador, mas certamente já


ouviu falar em PENTIUM. Pentium é uma marca dominante no mercado mundial de
Informática no que diz respeito à Microprocessadores. O Microprocessador, ou C.P.U.,
é o cérebro do computador. As informações internas, quando estão sendo executadas,
passam pelo Microprocessador. Ele é o responsável por processar estas informações.
Tudo o que acontece dentro dá máquina passa pelo Microprocessador, e ele atua como
um “Gerente” interno. Quando você vai comprar um computador a primeira parte a ser
observada no ato da compra é qual o tipo de Microprocessador está instalado na
máquina.

O módulo que controla e coordena tudo dentro de um computador é a unidade


central de processamento, ou CPU. É na CPU que as atividades reais da computação são
executadas.
Trabalhando a partir dos códigos de instrução (buscar da memória e executar
alternadamente), a CPU faz todos os cálculos especificados por um programa. Pode
então armazenar os resultados de sua operação na memória ou enviá-los a qualquer
outra parte dentro ou fora do computador. Como todos os microcomputadores, o PC
possui uma CPU implementada quase que inteiramente num único circuito integrado
(chip ), conhecido por microprocessador.

Existem vários tipos de Microprocessador PENTIUM; assim como existem


vários tipos de lâmpadas ( força de iluminação ). A força de uma lâmpada é medida
pelos WATTS. Quanto mais WATTS uma lâmpada tiver, mias força de iluminação ela
terá. Com o Microprocessador é a mesma coisa. Quanto mais força ele tiver, mais
quantidade de informações ele processará. A força de um Microprocessador se mede
pelo MEGAHEARTZ ( MHZ )

Ex. PENTIUM 200 MHZ – Força de processamento de 200 Megaheartz.

Ex. PENTIUM 266 MHZ – Força de processamento de 266 Megaheartz.

Memória RAM

Cada um dos locais de armazenagem ou endereços da RAM podem ser


acessados independentemente de todos os outros - daí o nome de memória de acesso
aleatório. Pode ser conveniente pensar na RAM como um agrupamento de caixas de
correio, como aquelas que podem ser encontradas em hotéis e escritórios. O mais
provável é que cada uma dessas caixas possua um único número (endereço) para que
sejam identificadas. As cartas contidas nessas caixas são indiferentes aos dados
armazenados na RAM. Obviamente, podemos colocar uma carta em qualquer caixa ou
removê-la sem nos preocupar com o conteúdo das caixas vizinhas. Assim é com o
acesso aos dados na RAM.
A RAM possui um notável defeito - sua volatilidade. Uma vez que a fonte de
alimentação do computador tenha sido desligada, todos os dados armazenados estarão
perdidos. Assim, a RAM deve ser suplementada com uma forma mais permanente de
armazenagem, se o dado tiver de ser guardado para uso futuro. No computador pessoal,
a armazenagem por um longo período é proporcionada pelos HD’s.

O tamanho da memória RAM pode variar de computador para computador. A


necessidade de ter pouca ou muita memória depende exclusivamente dos softwares
(programas) a serem utilizados no micro.

Mas uma coisa é certa: quanto mais avançado for o programa e quanto mais
recursos ele tiver, mais memória RAM será preciso para rodá-lo.

Memória Cachê

A Memória Cache de um computador é a ponte de acesso entre a Memória Ram


e o HD. Para entender melhor seu funcionamento mentalize a seguinte ilustração.

Digamos que você é um professor e está dando uma aula sobre plantas. Você
está na escola e de repente lhe vem uma idéia de que se forem mostradas essas plantas
as quais estão sendo ensinadas para os alunos, eles entenderão melhor.

Então você vai até o pátio da escola e pega algumas plantas para mostrar aos alunos,
coloca-as sobre a sua mesa e continua a sua aula.
Em determinado momento você decidiu falar novamente sobre uma planta que
está sobre a mesa; você simplesmente pega-a e mostra novamente aos alunos.

Porém, ao querer citar sobre outra planta, você nota que não a tem em sua mesa, e então
qual o procedimento a ser feito; você novamente terá que ir até o pátio, e colocá-la em
sua mesa para que possa ser usada.

Juntando agora para que você possa entender:

Memória Ram = Você; Memória Cache = Mesa, HD = Pátio.

Sempre que a Memória Ram ( Você ) necessita de uma informação que foi
solicitada pelo Microprocessador, ele tem que procurar essa informação no HD ( Pátio ),
só que antes ela passa pela Memória Cache ( Mesa ), e vê se esta informação já esta
armazenada ali. Se ela já está ali, e só pega-la; se não, ela, a Memória Ram, passa
direto, vai até o HD, volta, armazena em Cache, e por fim utiliza-a .

BIOS

É a memória apenas de leitura, não-volátil, é útil como um meio de se armazenar


programas essenciais a operação de um sistema de computador. Contém um conjunto de
rotinas chamadas BIOS (Basic Input Output System - Sistema Básico de Entrada e
Saída). Estas rotinas interagem diretamente com o hardware, sendo responsáveis pela
inicialização do micro (ao ser ligado) e pelo acesso as interfaces instaladas (monitor,
teclado, drives, etc ...)

Hd, Winchester, Hard Disk ou Disco Rígido


Todos os nomes acima representam um só local. O HD é uma unidade de disco
interna. O HD é um disco que fica dentro do computador, por isso chamado de Disco
Rígido. ( HD = Hard Disk = Winchester = Disco Rígido )

O HD geralmente e na maioria das vezes, fica fixado através de parafusos no chassi do


gabinete, em sua parte interna.,

Quando colocamos um CD no aparelho e apertamos a tecla PLAY, nós temos a


possibilidade de ouvir a música. Isto aconteceu porque a música estava gravada no CD.
Assim também é o computador. Todos os programas utilizados, estão gravados no HD.
Ele é responsável por armazenar e executar os dados internos da máquina.

Os discos rígidos, também muito conhecidos


como winchester, possuem uma base rígida
de alumínio, com uma camada de óxido de
ferro, e operam em um recipiente
hermeticamente fechado (para prevenir
contaminação por poeira). A velocidade de
gravação e leitura é muito maior do que nos disquetes. A capacidade de armazenamento
também é bem maior e, por não haver contato entre a cabeça de leitura e o disco,
praticamente não há desgaste, resultando numa segurança maior para os dados.

Existem vários tipos de HD, assim como vimos com os Microprocessadores, porém não
medimos o HD pela potência e sim pela capacidade, ou seja a quantidade de
informações que cabem dentro dele.

A capacidade dos HD’s é medida através da unidade de medida da capacidade das


unidades de disco de um computador que é o BYTE.

* As unidades de disco de um computador são ( geralmente ) : HD, Disquete e CD.


Disquetes ( Disco Flexível )

Os disquetes são unidades de disco que auxiliam ao usuário no momento em que for
necessário executar ou gravar trabalhos ( arquivos ) de forma externa, ou seja fora do
HD. Digamos que os disquetes tem a mesma função do HD ( armazenar e executar ),
mas com eles podemos mover e transportar arquivos de um local para outro sem
dificuldades. ( de um computador para outro, de uma cidade para outra, etc. ) Os
disquetes são usados a partir do DRIVE, que é a pequena entrada na frente dos
gabinetes. Talvez o único inconveniente dos disquetes seja a sua pequena capacidade de
armazenamento.

Os discos flexíveis, também conhecidos como


disquetes, consistem em uma fina lâmina
circular de Mylar com um diâmetro de 5,25 ou
3,5 polegadas coberta com uma camada de
óxido de ferro. Uma capa plástica quadrada
recobre o disco e o protege contra sujeira e
abrasão. A gravação de informações em um disco em rotação e a sua recuperação
posterior são as funções do acionador de disco flexível (drive). Há um contanto entre a
cabeça de leitura e gravação e o disco propriamente dito, o que resulta em desgaste após
um certo tempo de uso. Os disquetes são utilizados para backup (cópia de segurança) e
instalação de programas.

Os disquetes são inseridos no computador através do DRIVE.

Discos óticos (CD-ROM e CD-R)


Semelhantes aos CD’s de música, os discos óticos podem
armazenar sons, imagens e textos. Sua gravação é feita através de
pequenos buracos queimados por um laser. Os CD’s podem ser
não regraváveis chamados de CD-ROM (Compact Disc - Read
Only Memory / Disco Compacto Somente para Leitura), ou
podem ser regraváveis, os chamados CD-R ( Compact Disc
Regravable – Disco Compacto Regravável ) São utilizados para programas de jogos,
enciclopédias e livros. Os drives de CD-ROM normalmente acompanham os
equipamentos multimídia, ou podem ser encontrados em Kit’s Multimídia.

Para que se possa utilizar a tecnologia dos CD-R’s ( CD’s que podem ser regravados) , é
preciso que se tenha um Drive especial de CD que se chama DVD.

Drive

O drive é a peça responsável por receber os disquetes ( ou CD’s ) para que possa ser
feita a leitura dos mesmos no computador.

São também fixados no chassi do gabinete em sua parte interna e parafusados.

*Confunde-se muito Drives com Driver > O Driver é o software para instalação de
algum produto, ou equipamento como por ex. Impressoras, Scanner’s, etc.

Byte

Quando escrevemos por exemplo um cartaz com 4 letras e o salvamos no


computador ( HD ), ou no disquete, estamos ocupando um espaço no disco. Esse
espaço ocupado é o BYTE.

No caso do nosso cartaz ocupamos 4 BYTEs.

Sendo assim podemos afirmar que:


1 BYTE = 1 ESPAÇO OCUPADO

Então as unidades de disco são medidas pelo BYTE. As unidades de disco de um


computador são o HD, o disquete, e o CD-ROM. Quando temos porém que dizer
grandes quantidades de BYTEs, temos unidades de medida auxiliares para dizer grandes
quantidades, assim como existem os Quilômetros, Centímetros e etc.

Veja abaixo essas medidas:

1 BYTE = ..................................................................1

1 KILOBYTE = ........................................................1.000 BYTES

1 MEGABYTE = ......................................................1.000.000 BYTES

1 GIGABYTE = ........................................................1.000.000.000 BYTES

Processador e memórias – Irmãos inseparáveis


Funcionamento

O principio de funcionamento da cache é o seguinte: Toda a vez que a CPU


executa uma instrução que faz referência à memória, a interface de memória procura se
esta posição está armazenada na cache. Se encontrar o dado é enviado rapidamente até a
CPU, sem que esta tenha que buscá-lo na Memória Principal. Caso a posição de
memória não seja localizada na cache, é então lida na Memória Principal e uma cópia é
armazenada na cache para uso futuro.
Cache L1, L2

As motherboard atuais possuem cache interna e externa para auxiliar o


microprocessador, a quantidade de cache externa depende do fabricante da placa
motherboard, em alguns casos ela pode ser aumentada ( upgrade ).

Trocar e testar

Esta é uma das técnicas de manutenção mais simples, e que podem ajudar a
resolver rapidamente grande parte dos problemas. Pode ser usado em laboratórios, onde
existem peças sobressalentes para testes, ou então em locais onde existem vários
computadores. Quando alguma coisa está errada, podemos suspeitar de determinadas
peças do computador. Por exemplo, se um drive de CD-ROM apresenta erros, o
problema pode estar no próprio drive de CD-ROM, ou no cabo flat, ou na interface IDE
na qual o drive está ligado. Muitos esquecem, mas a fonte de alimentação também pode
ser a causadora de vários problemas, caso não esteja fornecendo as tensões corretas.
Neste exemplo do drive de CD-ROM, o método do troca-troca consiste em
instalar o drive de CD-ROM problemático no lugar de outro drive de CD-ROM que
estiver funcionando. Se o drive de CD-ROM problemático continuar apresentando o
mesmo problema, significa que ele é o culpado. Da mesma forma, se este drive
funcionar bem no outro computador, então o drive está bom, e o defeito está em outro
componente.

Usar o troca-troca é fácil, desde que o usuário ou técnico conheça bem o


hardware do PC. Por exemplo, precisa saber que um drive de CD-ROM precisa ser
configurado como Master ou Slave. Ao instalar o drive no outro computador, é preciso
programar corretamente este jumper. Sem cuidados como este, o drive de CD-ROM em
bom estado apresentaria problemas no outro PC, não por defeito, mas por erro de
configuração.

O troca-troca também pode ser feito de forma inversa. Ao invés de colocar um


componente suspeito em outro computador, retiramos o componente suspeito e
instalamos no seu lugar um componente confiável. No nosso exemplo do drive de CD-
ROM problemático, deveríamos retirá-lo e instalar no seu lugar, um outro em boas
condições. Se este drive funcionar, fica caracterizado que o problema está no drive de
CD-ROM suspeito. Se não funcionar, poderemos supor que o drive de CD-ROM
problemático está bom, e que o defeito está em outro componente. Este método é
igualmente válido, mas temos que tomar um cuidado extra. O que acontecerá se
existirem na verdade dois componentes estragados? Digamos que a fonte de
alimentação esteja defeituosa e tenha causado a queima do drive de CD-ROM. Esta
fonte queimará também o novo drive. Como este novo drive não funcionará, já que será
queimado, ficaremos pensando que o drive original está bom, o que pode não ser
verdade. Por isso, o melhor método é colocar seletivamente os componentes suspeitos
em um PC em boas condições.

É preciso ter muito cuidado no caso particular da fonte. Quando uma fonte está
fornecendo tensões acima dos valores corretos, todos os componentes do PC serão
danificados. Portanto, antes de colocar uma peça boa em um PC problemático, é preciso
ter certeza absoluta de que a fonte de alimentação está boa. Faça a medida dessas
tensões utilizando um multímetro.
Importante
Antes de instalar novas peças em um PC, verifique primeiro se as tensões da fonte
de alimentação estão com seus valores corretos.

Nunca faça um teste de troca-troca com uma fonte de alimentação, retirando a


fonte de um computador suspeito e instalando-a em um PC bom. Se a fonte estiver ruim
poderá danificar todos os componentes do PC bom.

Sintomas de defeitos mais comuns

Vejamos agora alguns sintomas de problemas típicos que podem ocorrer com
um PC. Para cada sintoma, indicaremos as causas prováveis e as suas soluções.

1) Tela escura, sem sons

Você liga o computador e a tela fica apagada. Nenhum som é emitido pelo alto
falante. Parece que o computador está completamente inativo. Faça o seguinte:  

1) Cheque se o monitor está ligado e conectado corretamente

2) Verifique se a chave 110/220 na parte traseira da fonte está correta

3) Confira as conexões da fonte

4) Veja se as placas de expansão estão bem encaixadas nos slots

5) Verifique o cabo flat IDE

6) Teste a fonte

7) Verifique os jumpers da placa de CPU

8) Verifique as memórias

9) Desmonte o PC e monte-o por partes

10) Use uma placa de diagnóstico


Monitor - A ausência de POST pode ter uma causa bastante simples, um erro grosseiro,
mas também pode ser causada por um problema bastante sério. Comece verificando se o
monitor está ligado e se seus cabos estão conectados. Se possível teste o monitor em
outro computador.

Placa de vídeo - A placa de vídeo pode estar defeituosa ou mal conectada. Quando a
placa de vídeo não funciona, não aparece imagem no monitor, e o alto falante emite
beeps para indicar o erro. Entretanto, também é possível que durante o teste da placa de
vídeo realizado no POST, o BIOS apresente um travamento causado pela placa de vídeo
defeituosa. Não conseguiria portanto informar o erro através de beeps. Verifique então
se a placa de vídeo está encaixada corretamente. Depois de testar a fonte, você pode
ainda experimentar colocar uma outra placa de vídeo no PC, apenas para efeito de teste.
Observe que se a placa antiga estiver defeituosa, a nova placa enviará imagem ao
monitor, você poderá executar um boot no modo MS-DOS, mas a placa não funcionará
corretamente no Windows, pois estará sendo usado o driver de vídeo da placa original.

Conexão da fonte - Também é possível que a fonte de alimentação não esteja cor-
retamente conectada na placa de CPU. Verifique se esta conexão está correta.

Placas de expansão – Quando uma placa de expansão está mal encaixada pode causar
travamentos quando o PC é ligado. Verifique se todas elas estão corretamente encaixa-
das nos seus slots. As placas devem ser aparafusadas no gabinete, caso contrário podem
soltar com muita facilidade.

Cabo flat IDE - Se o PC ficou com tela escura e inativo logo depois que você fez
alguma alteração nas conexões dos dispositivos IDE, provavelmente aí está a razão do
problema. Você pode ter encaixado o cabo flat IDE de forma invertida, ou na interface
IDE, ou em algum dos dispositivos IDE.

Fonte - A fonte de alimentação é sempre suspeita em quase todas as anomalias que


ocorrem em um PC. É preciso verificar se suas tensões estão dentro da faixa de
tolerância permitida, e também se existe ripple.

Processador - O processador pode estar programado com clocks errados, ou pode ter
sido danificado por configuração de clocks e voltagens erradas, ou pelo fato do cooler
ter parado ou ficado solto. Se o cooler estiver parado ou solto, é possível que isto tenha
causado o superaquecimento do processador, danificando-o. Será preciso trocar o
processador.

A configuração de voltagem do processador é importantíssima. Quando um processador


está programado com uma voltagem errada, ou não funcionará, ou travará depois de
poucos minutos, ou então poderá ficar aquecido e queimar. Em PCs que utilizam
overclock (processador operando com clock mais elevado que o permitido), o
processador poderá ter queimado, ou simplesmente ter deixado de aceitar o clock
elevado, devido ao desgaste. Confira portanto se o clock interno e o externo estão
corretamente configurados.

Memórias - Falha nas memórias também pode causar este problema. Quando existe
pelo menos uma quantidade mínima de memória RAM em boas condições, o POST
pode funcionar, pelo menos a ponto de emitir um código de beeps para indicar que a
memória está ruim. Entretanto, quando não existe memória alguma disponível, o POST
não consegue operar e o processador fica paralisado. Uma memória DRAM instalada no
primeiro banco, ao estar mal encaixada, com mau contato, defeituosa, ou mesmo sendo
do tipo errado (tempo de acesso inadequado, mistura de FPM com EDO, por exemplo)
pode causar este problema.

Placas de diagnóstico - Muito valiosa é a ajuda de placas de diagnóstico como a PC


Sentry e a Omni Analyzer (www.spider.com.br). Essas placas possuem um display
hexadecimal que exibe um código através do qual podemos identificar em qual etapa o
POST foi paralisado. Podemos então direcionar os testes para aquele componente.

Desmontar para testar - Em casos de ausência de POST, é possível que algum


componente esteja causando um curto-circuito ou outro efeito que resulte em tra-
vamento. Desta forma o processador pode não funcionar, ou o POST pode travar nas
suas etapas iniciais. O procedimento recomendável neste caso é desconectar todos os
módulos do PC, e conectá-los por partes. Comece retirando todas as placas de expansão.
Desconecte todos os cabos flat que estiverem ligados na placa de CPU.

Desfaça as conexões do painel frontal do gabinete, deixando apenas o Reset e o PC


Speaker. No caso de gabinetes ATX, deixe também conectado o Power Switch.
Desconecte o teclado, mouse, impressora, caixas de som e demais dispositivos externos.
O PC ficará apenas com a fonte ligada na placa de CPU, que por sua vez estará ligada
no Reset e Speaker (e Power Switch no caso de gabinetes ATX).

Ligue agora o computador e espere alguns minutos até a emissão de beeps. Se os beeps
não ocorrerem, tudo indica que existe um defeito, ou na placa de CPU ou na fonte. Caso
você tenha medido as tensões da fonte e esteja tudo OK, é muito provável que o
problema esteja na placa de CPU. O ideal nesse caso é substituir a fonte por uma em
bom estado, para ter a certeza absoluta de que a fonte original não é a causadora do
problema. Você deverá então fazer o conserto da placa de CPU, e se não for possível,
fazer a sua troca. Mais adiante neste capítulo mostraremos que tipos de conserto podem
ser feitos na placa de CPU.

Se depois de deixar o PC quase todo desmontado, você finalmente conseguir ouvir


beeps emitidos pelo PC Speaker, temos um bom sinal. Significa que o componente
causador do problema é um daqueles que você retirou. O PC está melhor que antes, pois
nem estava conseguindo emitir beeps. Consulte a tabela de Beep error codes no manual
da placa de CPU para identificar o problema detectado.

Monte o PC aos poucos, adicionando os componentes originais, até o problema se


manifestar novamente. Recomendamos a seguinte ordem:

1) Conecte a placa de vídeo e o monitor, ligue para testar

2) Conecte o teclado, ligue para testar

3) Conecte o drive de disquetes, tente executar um boot por disquete

4) Conecte o disco rígido, tente executar um boot limpo pelo disco rígido

5) Conecte o mouse e tente executar um boot limpo

6) Conecte a impressora tente executar um boot limpo

7) Conecte cada uma das placas de expansão e tente executar um boot limpo

Em um desses testes, você verá que o problema retornou. Se não retornar, significa que
alguma conexão estava errada, e ao desmontar e montar, o problema foi solucionado.
Pode ter sido uma conexão errada, ou então algum mau contato. Se as placas estiverem
com poeira, é possível que a oxidação e a própria poeira estejam causando mau contato.
Faça então uma limpeza geral de contatos.

2) Tela escura com beeps

Tela escura com emissão de beeps pelo PC Speaker é um defeito menos ruim que tela
escura sem emissão de beeps. Você deve consultar a tabela de códigos de erro existente
no manual da sua placa de CPU. Você poderá desta forma investigar a causa do
problema. Este problema recai portanto no problema anterior (tela escura sem beeps)
que acabamos de apresentar. Leia então o item anterior, a partir do título Desmontar
para testar.

Certas placas de CPU emitem beeps indefinidamente ao serem ligadas com um módulo
de memória defeituoso ou incompatível, ou então quando o cooler do processador não
está conectado corretamente. Normalmente a conexão do cooler na placa de CPU é
chamada CPU FAN. O BIOS dá a partida em baixa velocidade, e ao detectar que não
existe rotação no cooler (pode estar desligado ou ligado no conector errado), produz a
seqüência de beeps e paralisa o sistema, evitando que o uso do clock normal
sobreaqueça e danifique o processador.

A tela escura com beeps também pode ocorrer quando a placa de vídeo está mal
encaixada no seu slot, o que costuma ocorrer muito em gabinetes de precisão mecânica
ruim.

3) No ROM Basic, System Halted

Essa mensagem de erro indica que o PC não conseguiu realizar o boot, nem pelo disco
rígido, nem por disquete. Como a seqüência de boot normal é primeiro tentar o drive A,
para em caso de falha, tentar o disco rígido, esta mensagem sempre indicará que existe
algo de errado com o disco rígido. Os problemas possíveis são:

·         O disco rígido, ou a interface IDE, ou o cabo flat está defeituoso

·         O disco rígido não está declarado no CMOS Setup

·         O disco está com parâmetros errados no CMOS Setup


·         Existe erro na configuração de jumpers do disco rígido

·         A partição primária do disco rígido não está ativa

·         O disco rígido foi atacado por vírus

·         O disco rígido não está particionado

·         O disco rígido não está formatado

·         O cabo flat IDE de 80 vias está ligado de forma errada.

A mensagem “No ROM Basic, System Halted” pode trazer a má notícia de que existe
um componente defeituoso. Pode ser um defeito no disco rígido, o que seria um grande
transtorno. Pode ser um defeito na interface IDE, o que também dará trabalho e terá um
custo para solucionar, mas pelo menos os dados do disco estarão a salvo. O cabo flat
também pode estar defeituoso, o que representa um prejuízo mínimo. Mas antes de
colocar esses componentes sob suspeita, outras verificações devem ser feitas.

Conferir as conexões - Devemos checar se as conexões do cabo flat na sua interface e


no disco rígido estão perfeitas. É possível ainda que um outro dispositivo ligado na
mesma interface IDE onde está ligado o disco rígido esteja com a conexão frouxa.
Também é preciso conferir a ligação da fonte de alimentação no disco rígido. Tome
cuidado com o cabo flat IDE de 80 vias. Os conectores das duas extremidades não são
iguais, como ocorre com os cabos de 40 vias. O conector mais afastado dos outros dois
(muitas vezes este conector é azul) é o que deve ser ligado na interface IDE.

Fonte - Também neste caso é preciso checar as tensões da fonte de alimentação, já que
quando a fonte não está em perfeitas condições, vários defeitos podem ocorrer em
diversos componentes do PC.

Interferência da fonte - Muitos gabinetes possuem um local para a instalação do disco


rígido, acima ou abaixo da fonte de alimentação. Se o disco rígido está instalado deste
forma, procure remanejá-lo para outro local. Se não for possível, faça com que a carcaça
do disco fique voltada para a fonte. Quando a placa de circuito do disco rígido fica
voltada para a fonte (quando o HD está próximo da fonte), é comum ocorrerem
interferências que prejudicam o funcionamento do disco rígido. Confira também se os
jumpers Master/Slave do disco rígido estão configurados de forma correta.

Parâmetros no Setup - O próximo passo é verificar se o disco rígido está declarado


corretamente no Standard CMOS Setup: número de cabeças, número de setores e
número de cilindros. Em caso de problemas, comece simplificando outros parâmetros,
como:

IDE block mode : desabilitar


IDE 32 bit : desabilitar
transfers
PIO Mode : programe com zero
IDE Ultra DMA : desabilitar

Procure descobrir os parâmetros corretos do disco rígido. Muitas vezes essas infor-
mações estão impressas na sua carcaça. Pode também ser usado o comando Auto Detect
IDE. Se tiver o manual do disco rígido, lá também estão indicados esses parâmetros.
Feita a programação, tente executar um boot pelo disco rígido.

Seqüência de boot – Verifique no CMOS Setup como está definida a seqüência de


boot. Por exemplo, quando deixamos na opção “CD-ROM / C:” e fazemos a instalação
do Windows XP, o boot será feito pelo CD-ROM mesmo depois que o sistema estiver
instalado. Se retirarmos o CD-ROM e não alterarmos a seqüência para “C: / CD-ROM”,
o sistema poderá apresentar erro no boot.

Problemas nas partições - Se mesmo assim a mensagem de erro persistir, execute um


boot através de um disquete. Acesse agora o disco rígido, usando por exemplo o
comando DIR C:. Se o disco rígido for acessado normalmente com este comando, e
mesmo assim o boot por ele não for possível, provavelmente falta declarar a sua
partição primária como ativa. Execute o programa FDISK, da mesma versão do sistema
operacional existente no disco rígido, e use o comando 2 – Definir partição ativa.
Declare então que a partição primária (partição 1) deve ser ativa. Depois de sair do
FDISK, o boot já poderá ser executado pelo drive C.

Formatação lógica e vírus - Talvez o problema não seja causado pelo fato da partição
não estar ativa. Pode ser que ao usar o comando DIR C: ocorra algum tipo de erro,
como:
Unidade inválida
Tipo de mídia inválido lendo a unidade C

O problema então é mais sério, e provavelmente será preciso usar o programa


FORMAT e/ou o FDISK, com perda dos dados que estavam no disco rígido. É possível
que o disco rígido não esteja sendo acessado por não estar formatado, ou não estar
particionado. Se o disco rígido estava funcionando perfeitamente e passou a apresentar
este problema, significa que áreas vitais localizadas no seu início (tabela de partições,
setor de boot, FAT e diretório raiz) foram afetadas, ou por um vírus, ou por um
transiente na rede elétrica. Para recuperar o disco rígido sem perder os dados que
anteriormente estavam no disco rígido, será preciso usar o programa Image do Norton
Utilities. Também será preciso que o programa Image seja executado a cada boot,
tornando possível uma eventual recuperação em um caso como este. Não será possível
recuperar dados de um disco com o programa Image se ele não tiver sido previamente
utilizado para fazer uma cópia das áreas vitais do disco.

Se o disco rígido estava vazio, ou se por algum outro motivo podemos descartar os seus
dados, podemos resolver o problema usando os programas FDISK e FORMAT. Se o
programa Image do Norton Utilities não foi previamente utilizado, provavelmente não
será possível recuperar os dados. O disco rígido, depois de reparado, ficará vazio.

Comece então fazendo uma verificação de vírus no disco rígido. Para isto será preciso
executar um boot com um disquete contendo um programa anti-vírus.

Suponha que não foram detectados vírus, mas ao executarmos o boot com um disquete e
usarmos o comando DIR C:, a mensagem de erro apresentada tenha sido:

Tipo de mídia inválido lendo a unidade C

Significa que a formatação lógica está ausente ou errada, pois o tipo de mídia (Media
Type) é uma das informações gravadas pelo programa FORMAT.COM. Usamos então
o comando:

FORMAT C: /S
Depois desta formatação lógica, o boot poderá ser realizado pelo drive C. Entretanto,
este drive estará vazio, seus dados terão sido apagados.

Suponha que ao tentar acessar o drive C depois de um boot pelo drive A, a mensagem
de erro tenha sido:

Unidade inválida

Tente então usar, a partir do disquete, o comando:

FDISK /MBR

Tente agora realizar um boot pelo drive A e a seguir usar o comando DIR C:. Isto
deverá trazer de volta o drive, ou pelo menos mudar a mensagem de erro para “Tipo de
mídia inválido”. Se for desta forma, use agora o comando:

FORMAT C: /S

Se o comando FDISK /MBR não resolver, será preciso usar o FDISK para criar e ativar
a partição primária. Execute então outro boot com o disquete e use o programa
FORMAT.

OBS: O Windows ME e o Windows XP não executam boot pelo disco rígido no modo
MS-DOS, somente no modo Windows. Nesses sistemas, o boot no modo MS-DOS só
pode ser feito através de disquete.

Defeito de hardware - Se tudo isso foi feito e o disco rígido não funcionou, é possível
que exista um defeito de hardware. Será preciso usar o método do troca-troca para
descobrir se o problema está no disco rígido, ou na interface IDE, ou no cabo flat. Note
ainda que nesse caso, apesar de poder aparecer a mensagem No ROM Basic, também é
comum ocorrerem durante o POST, mensagens como:

HDD Controller Failure


Primary Master Error

Através de substituições você fatalmente descobrirá onde está o defeito.

4) Boot só funciona por disquete, mas HD está OK


Este é um caso mais simples do item anterior. Não conseguimos executar o boot através
do disco rígido, em geral é apresentada a mensagem NO ROM BASIC, mas o boot
funciona através de disquete, e ao usarmos o comando DIR C:, o disco rígido parece
normal. Tudo o que precisamos fazer é executar o programa FDISK e usar o comando 2
– Ativar partição ativa. Tornamos ativa a partição primária, e depois disso poderemos
executar um boot pelo disco rígido.

5) Teclado trocando caracteres

O problema pode ser um defeito no teclado, e a substituição por um novo será a solução.
Se o problema persistir mesmo com um teclado bom, então provavelmente está
localizado na interface de teclado. Nos PCs atuais esta interface está localizada no Super
I/O, portanto em caso de defeito na interface a placa de CPU estará perdida. Uma
solução é utilizar um teclado USB, deixando de lado a interface de teclado comum. Em
PCs antigos, esta interface é formada pelo chip 8042, sobre o qual existe normalmente
uma etiqueta com a indicação Keyboard BIOS. Experimente instalar no seu lugar, o
8042 retirado de uma outra placa de CPU. Este chip pode ser obtido em sucatas de
peças para PC. Uma placa de CPU estragada chega a custar de 10 a 20 reais, e dela
podemos extrair algumas peças, inclusive o 8042.

Soluções paliativas para problemas com o teclado:

Se o seu teclado às vezes fica maluco e troca caracteres mas você ainda não teve tempo
para resolver o problema, existe um pequeno macete. Pressione simultaneamente as
duas teclas SHIFT, e o teclado voltará ao normal (pelo menos por enquanto). Se o seu
PC fica aparentemente travado no início do boot, logo depois do teste de memória,
pressione a barra de espaço.

6) “Keyboard Error” durante o boot

Ao ser ligado o computador, logo depois do POST e antes do carregamento do sistema


operacional, pode aparecer a mensagem:

Keyboard Error – Press <F1> to continue


Esta mensagem pode ocorrer pelo fato do teclado estar defeituoso, mas normalmente
ocorre quando a rotina de teste de teclado do POST é feita antes que o microprocessador
existente dentro do teclado realize a sua inicialização. Para evitar este problema,
procuramos no Standard CMOS Setup o comando Keyboard e o programamos como
Disabled. Isto significa que o teclado não será testado durante o POST, e desta forma o
erro será eliminado. Outra forma de evitar este problema é comandar um teste de
memória mais demorado. Habilite a opção Above 1 MB Memory Test e desabilite a
opção Quick Boot ou Quick Power on Self Test. Isto dará tempo ao chip do teclado para
fazer sua inicialização, eliminando o problema.

7) Sistema operacional inválido

Esta é uma mensagem de erro que ocorre quando alguns dos arquivos envolvidos no
boot estão em falta, ou quando existe algum problema no setor de boot. Quando isto
ocorre, conseguimos executar um boot através de um disquete e acessar o drive C,
porém o boot pelo drive C não funciona. Para resolver este problema é preciso executar
um boot com um disquete contendo o programa SYS.COM. Deve ser da mesma versão
que a existente no disco rígido. Use o comando:

SYS C:

Os arquivos necessários para o boot serão copiados do disquete para o drive C. Feito
isto, já será possível executar um boot pelo drive C.

Este problema também ocorre quando os parâmetros do disco rígido no CMOS Setup
são alterados depois que o sistema operacional já está instalado.

8) HDD Controller Failure

Significa “Falha na controladora do disco rígido”. Esta mensagem de erro ocorre


durante o POST quando é detectado algum problema no acesso ao disco rígido. Ao
contrário do que muitos pensam, este problema não está necessariamente na interface
IDE. Pode estar no próprio disco rígido. As suas causas possíveis são:

·        O disco rígido, ou a interface IDE, ou o cabo flat está defeituoso

·        O disco rígido não está declarado no CMOS Setup


·        O disco está com parâmetros errados no CMOS Setup

·        Existe erro na configuração de jumpers do disco rígido

No item 3 desta seção já apresentamos os procedimentos a serem usados para checar


cada um desses pontos. Se mesmo com essas checagens o problema persistir, existe
grande chance do disco rígido, ou a sua interface, ou o cabo flat estar defeituoso. A
melhor coisa a fazer é tentar substituições até descobrir a causa do problema.

9) FDC Controller Failure

Significa “Falha na controladora de drives de disquete”. Esta é outra mensagem que


pode aparecer durante o POST. O erro pode ter várias causas:

·        Erro na declaração dos drives de disquete no CMOS Setup

·        Conexões frouxas no drive ou na interface

·        Conexão errada no cabo flat para drives

·        Drive de disquetes defeituoso

·        Cabo flat defeituoso

·        Interface para drive de disquetes defeituosa

·        Problema na fonte de alimentação ou no seu conector

Note que o fato do drive passar pelo POST sem erros não significa que esteja em boas
condições. O erro apresentado no POST indica apenas que ocorreu falha na
comunicação com o drive de disquetes. Neste teste, nem mesmo uma leitura é feita no
disquete, apenas é ligado o seu motor e feito um movimento com as cabeças de leitura e
gravação.

CMOS Setup - Comece checando se o drive de disquetes está declarado corretamente


no CMOS Setup. Verifique no Standard CMOS Setup como os drives estão
programados. Em um PC com apenas um drive de 1.44 MB, deve estar declarado
A=1.44 MB e B=None.
Cabo flat e cabo da fonte - Verifique se o cabo flat está conectado corretamente na
interface para drives e no próprio drive, e se o conector da fonte de alimentação está
ligado corretamente no drive. Quando o cabo flat dos drives está invertido, esta
mensagem de erro também aparece. Nesse caso o LED do drive fica permanentemente
aceso. Normalmente esta inversão não danifica o drive nem sua interface. Basta corrigir
a conexão e o drive voltará a funcionar.

Defeito - Finalmente, pode existir um defeito no drive, na interface para drives ou no


próprio cabo. Para tirar a dúvida temos que fazer substituições. É bom que o problema
esteja no drive, ou então no cabo flat. Desta forma o custo da reposição será mais baixo.

O defeito em uma interface para drives localizada em uma placa de CPU pode ser
solucionado, sem a necessidade de trocar a placa. Devemos para isto instalar uma placa
IDEPLUS de 16 bits para utilizar a sua interface de drives. Todas as demais interfaces
desta placa IDEPLUS devem ser desabilitadas através de seus jumpers. A interface IDE
da placa de CPU deve ser desabilitada na seção Peripheral Configuration do CMOS
Setup. Desta forma o drive de disquetes poderá ser ligado na placa IDEPLUS, e a placa
de CPU poderá ser aproveitada.

10) Mouse inativo

Muitos são os problemas que podem levar o mouse a não funcionar. Essa inatividade é
representada pela ausência do cursor do mouse na tela, ou então por um cursor imóvel.
Aqui estão algumas causas possíveis.

Mouse defeituoso

Interface para mouse defeituosa

Fonte de alimentação defeituosa (sem tensões de +12 e –12 volts)

A interface do mouse pode estar desabilitada

Erro na conexão entre a placa de CPU e o conector da interface do mouse

Uso de conectores de outra placa


Conflito de hardware

Mouse ligado na COM2, no modo MS-DOS

Troca simples - Muitos modelos de mouse têm baixa qualidade, e podem realmente
apresentar defeito com relativa facilidade. Como o mouse é muito suspeito, é
aconselhável tentar antes substituí-lo por um mouse em boas condições, ou então
instalar o mouse suspeito em outro computador para verificar o seu funcionamento.

Software de diagnóstico - A interface na qual o mouse está conectado (COM1, COM2


ou interface para mouse PS/2) pode estar defeituosa. Podemos checar o seu
funcionamento usando um programa de diagnóstico. Devemos acoplar o conector
loopback na porta serial para fazer o teste completo. Quando um erro é apresentado, é
possível que não seja exatamente na interface serial, mas no cabo que liga a interface
serial até o seu conector na parte traseira do PC. No caso de placas AT, o conector do
mouse é separado da placa, e ligado através de um cabo auxiliar. Este cabo pode estar
mal conectado, ou então conectado de forma invertida, ou mesmo defeituoso. É possível
ainda que esteja sendo usado o cabo de uma outra placa de CPU, incompatível com a
placa atual. Esses cabos não são padronizados, e o cabo que acompanha uma placa não
necessariamente funcionará com outras placas.

Teste em outra porta - Para verificar se o problema está na porta serial, podemos tentar
ligar o mouse em outra porta. Se o mouse está na COM1, ligue-o na COM2. O
Windows reconhecerá automaticamente a porta onde o mouse está ligado e aceitará os
seus comandos. Tome cuidado com o caso do mouse padrão PS/2. A maioria das placas
de CPU atuais possuem uma interface para mouse padrão PS/2. Essa interface não é
uma COM1 nem COM2, e normalmente utiliza a IRQ12. Precisa ser habilitada no
CMOS Setup para que funcione. Procure no Peripheral Configuration o item Mouse
function e habilite-o.

Conflito de hardware - Quando a interface na qual está ligado o mouse entra em


conflito de hardware com outra interface, o mouse apresentará funcionamento errático,
ou simplesmente travará. O caso mais comum é quando o mouse está usando
COM1/IRQ4 e o modem está configurado como COM3/IRQ4. É preciso reconfigurar
os endereços e IRQs dos dispositivos envolvidos para desfazer o conflito de hardware.
Observe que a interface para mouse padrão PS/2 também pode apresentar conflito, caso
outra interface esteja também usando a IRQ12. Use o Gerenciador de Dispositivos para
verificar possíveis conflitos de hardware.

Driver para MS-DOS - Se o mouse funciona no Windows e não funciona no modo


MS-DOS, temos aqui outro problema típico. Para que o mouse funcione em modo MS-
DOS é preciso que seja executado o seu driver, normalmente um programa com o nome
MOUSE.COM, GMOUSE.COM, MMOUSE.COM ou similar. Outra questão a ser
verificada é a ligação do mouse na COM2. No Windows o mouse funciona
automaticamente, tanto na COM1 como na COM2. No caso do modo MS-DOS, é
preciso avisar ao driver do mouse, qual é a porta serial usada. Use o programa de driver
do mouse com o parâmetro /? ou /H e serão apresentadas instruções para que o mouse
funcione na COM2.

11) Imagem sem sincronismo, desde que o PC é ligado

A imagem do monitor fica rolando na tela, totalmente distorcida e na maioria das vezes
impossível de ler. Quando este problema ocorre apenas no Windows ou quando é
ativado algum modo gráfico de alta resolução, não se trata de um defeito, mas de um
erro na programação da placa de vídeo. Por outro lado, quando desde o instante em que
o PC é ligado a imagem fica instável, provavelmente temos um problema sério:

·        Monitor defeituoso

·        Cabo de vídeo defeituoso

·        Placa de vídeo defeituosa

Você pode fazer substituições usando outro computador, e fatalmente encontrará a


causa do problema. Se o defeito estiver no cabo você poderá consertá-lo, ou então
adquirir um cabo novo, o que dá muito menos trabalho. O monitor defeituoso deve ser
enviado a uma assistência técnica especializada neste tipo de conserto. Uma placa de
vídeo defeituosa poderá ser simplesmente trocada.

12) Imagem sem sincronismo no Windows


Quando o monitor apresenta imagens perfeitas durante o processo de boot, mas fica fora
de sincronismo quando é iniciado o Windows, ou então quando é executado algum
programa gráfico que use imagens de alta resolução, não existe defeito algum, nem no
monitor, nem no cabo, nem na placa de vídeo. O problema está nas freqüências
horizontais usadas pela placa de vídeo, por estarem acima dos valores permitidos pelo
monitor. É preciso portanto ajustar as freqüências da placa de vídeo para que se tornem
compatíveis com as do monitor. Com este pequeno ajuste, o problema de falta de
sincronismo estará solucionado. O ajuste é feito através do quadro de configurações de
vídeo.

13) CMOS Memory Size Mismatch

Esta mensagem é apresentada durante o POST, e indica que a quantidade de memória


detectada pelo POST está diferente daquela registrada no CMOS Setup. Serve para
chamar a atenção sobre uma alteração na quantidade de memória RAM, o que pode ser
o sintoma de um defeito. Por exemplo, se um PC tinha 64 MB de memória e o POST
detectou 32 MB, significa que provavelmente existe um módulo de memória defeituoso,
e temos que checar.

Podemos experimentar fazer uma limpeza de contatos nos módulos de memória e nos
seus soquetes. O erro pode estar sendo causado justamente por um mau contato, e não
por uma memória danificada. Ajustes errados no CMOS Setup podem causar erros na
memória, mas não durante a sua contagem pelo POST, pois durante este teste, o chipset
é programado para operar com a mínima velocidade.

As memórias podem entretanto estar em boas condições e esta mensagem mesmo assim
ser apresentada. Ocorre por exemplo quando o usuário instala mais memória no PC, ou
então quando retira parte da memória. A mensagem indica que ocorreu uma alteração na
quantidade de memória RAM. Para fazer com que a mensagem de erro não seja mais
apresentada, temos que confirmar a alteração na sua quantidade, caso contrário o POST
pensará que trata-se de um erro. Para fazer esta confirmação, entramos no CMOS Setup,
não fazemos alteração alguma e usamos o comando Save and Exit.

14) CMOS Ckecksum Error – Defaults Loaded


Esta mensagem indica que ocorreu um alteração indevida nos dados do CMOS Setup.
Quando isto ocorre, normalmente o BIOS faz o carregamento automático de valores
default. Em geral indica um problema no chip CMOS, ou mais provavelmente na
bateria, que pode estar fraca, descarregada, danificada ou desabilitada.

15) Invalid display switch

Raramente esta mensagem aparece nos PCs atuais. Ocorre quando existe a programação
errada de um certo jumper da placa de CPU. Muitas placas de CPU (as mais modernas
em geral não possuem este jumper) possuem um jumper para indicar o tipo de placa de
vídeo instalada. Este jumper deve ser instalado da seguinte forma:

Mono: para placas de vídeo MDA e Hercules


Color: para placas de vídeo CGA, EGA e VGA

Como todos os PCs modernos utilizam placas Super VGA, este jumper deve ser
programado na opção Color. Ocorre que alguns confundem e programam este jumper
na opção Mono, sobretudo quando são usados monitores VGA monocromáticos. O
jumper não tem relação alguma com o monitor, e sim com a placa de vídeo, e deve ser
programado como mostramos. Um erro muito parecido com este é o:

CMOS Display type Mismatch

Esta mensagem ocorre quando existe um erro na programação do item Display Type,
encontrado no Standard CMOS Setup ou no Advanced CMOS Setup de alguns PCs. As
opções são:

Mono: para placas MDA e Hercules


Color 40 ou Color 80: para placas CGA
EGA/PGA/VGA/MCGA: para as atuais placas SVGA

16) Cursor do mouse não caminha direito na tela

O cursor do mouse aparece na tela e caminha conforme os movimento feitos pelo


usuário, mas esses movimentos são erráticos, na forma de saltos, ou então ficando
limitados ao sentido horizontal ou vertical. Esses são sintomas de sujeira no mouse. Se
você quiser, pode confirmar isso instalando outro mouse. Se o outro mouse funcionar,
fica comprovado que o problema é sujeira. Veja então a seção Manutenção do mouse
mais adiante neste capítulo.

17) Falhas aleatórias no botão do mouse

Quando um dos botões do mouse, ora funciona, ora não funciona, está caracterizado que
existe um mau contato. Isto pode ser comprovado através da instalação de outro mouse
em boas condições. Podemos corrigir o problema do botão do mouse aplicando spray
limpador de contatos. Se a limpeza não resolver, podemos fazer um transplante de
botão, como veremos na seção Manutenção do mouse. Como o mouse é muito barato,
em geral é melhor fazer a sua troca.

18) Parity Error durante o POST

A detecção de um erro de paridade pode significar que existe um módulo de memória


defeituoso, mas também pode indicar que a memória não tem paridade e a checagem de
paridade foi habilitada indevidamente. Se todos os módulos de memória instalados
possuem paridade e deixamos o item Parity Check habilitado no Advanced CMOS
Setup, o chipset fará a geração de paridade nas operações de escrita e a checagem de
paridade nas operações de leitura. Supondo que as memórias realmente possuem
paridade, a mensagem Parity Error durante o POST indica que foi detectada uma
posição de memória defeituosa. Muitos usuários simplesmente desabilitam a checagem
de paridade e trabalham normalmente com o computador. Este procedimento é errado,
pois se existem memórias defeituosas, o PC apresentará travamentos, perda de dados e
outras anomalias. O procedimento correto é usar um programa de diagnóstico para
detectar as posições de memória defeituosas, chegando até o módulo defeituoso e
realizar a sua substituição.

19) Erros na memória durante o uso normal do PC

Se as memórias do PC não possuem bits de paridade, então a checagem de paridade


deve ser desabilitada no CMOS Setup. Desta forma a mensagem Parity Error não
ocorre nunca, nem no POST, nem depois do boot. Digamos então que tenha ocorrido o
seguinte:
a) As memórias possuem paridade
b) A checagem de paridade está habilitada no CMOS Setup
c) Apareceu a mensagem Parity Error em uso normal do PC

A mensagem de erro pode ter aparecido depois do POST, durante o processo de boot,
ou mesmo durante o uso normal de programas no PC. Nessas condições, significa que
existem posições de memória defeituosas. Ou então, as memórias podem estar boas e ter
ocorrido um mau contato. Ou ainda, as memórias e os contatos podem estar bons, mas
pode ter ocorrido um problema na fonte, ou uma interferência na rede elétrica, ou ainda
pode ser o resultado de uma programação mal feita no Advanced Chipset Setup. Até
mesmo o aquecimento do processador ou uma falha na placa de CPU pode causar este
erro.

Quando a memória não possui paridade, ou então quando possui e está desabilitada a
sua checagem, eventuais erros na memória serão manifestados através de travamentos e
operações ilegais no Windows.

Podemos citar as seguintes causas possíveis para o os erros na memória:

·        Fonte defeituosa

·        Transientes na rede elétrica

·        Mau contato nos módulos de memória

·        Envenenamentos no CMOS Setup

·        Defeito na memória

·        Aquecimento do processador

·        Falha na placa de CPU

Software de diagnóstico - Na pesquisa de problemas na memória, é muito útil executar


os testes de memória dos programas de diagnóstico. Se durante o teste de memória
forem apresentados erros, significa que realmente existe algo de errado, ou na memória
ou em outro componente que causa o seu mau funcionamento. A cada tentativa de
solução, devemos testar novamente as memórias para verificar se os erros continuam.
Por exemplo, digamos que sempre ocorra erro no teste de memória, e que façamos a
troca dos módulos de memória. Se depois desta troca, o teste de memória deixar de
apresentar erros, significa que a troca resolveu o problema. Se você trocar a fonte, teste
as memórias. Se você instalar um estabilizador, teste as memórias. Se você fizer uma
limpeza nos contatos, ou se fizer ajustes no CMOS Setup, teste as memórias.

Reinstalação de software - Um critério errado para saber se as memórias ficaram boas


é verificar se os travamentos e operações ilegais no Windows cessaram. Isso é errado,
pois mesmo com as memórias já boas, arquivos de programas podem estar corrompidos,
causando as anomalias. Nessa situação, é muito provável que uma reinstalação do
Windows e dos aplicativos resolva o problema.

Fonte - O erro na memória pode estar sendo causado por uma fonte de alimentação
defeituosa. Quando as tensões estão fora das especificações, ou quando existe ripple,
vários circuitos podem não funcionar corretamente. É necessário portanto testar a fonte
de alimentação, e em caso de suspeita, substituí-la.

Rede elétrica - A rede elétrica problemática também pode causar erros nas memórias.
Transientes na rede elétrica resultam em quedas e picos nas tensões fornecidas pela
fonte. Essas imperfeições chegam às memórias, o que resulta em erros. Para evitar esses
erros, não ligue eletrodomésticos na mesma tomada onde está o PC, e utilize um
estabilizador de voltagem.

Maus contatos - Módulos de memória e seus soquetes podem apresentar maus


contatos. O mesmo pode ocorrer com os seus soquetes. Tomando muito cuidado para
não tocar nas partes metálicas do módulo de memória e dos seus soquetes, limpe a
poeira dos soquetes, limpe os contatos do módulo usando uma borracha, retire os
resíduos de borracha usando um pincel e aplique spray limpador de contatos nos
módulos de memória e nos seus soquetes. Espere secar e instale novamente os módulos
de memória.

CMOS Setup - Não chegou ainda a hora de condenar os módulos de memória. É


possível que o problema seja causado por ajustes indevidos no CMOS Setup. Dentro do
Advanced Chipset Setup existem vários itens que controlam a velocidade de acesso às
memórias. Se essa velocidade estiver exageradamente alta, podem realmente ocorrer
erros na memória. Experimente programar todos os itens relacionados com a velocidade
de acesso às memórias usando os maiores valores possíveis, ou seja, usando os tempos
de acesso mais longos.

Troque as memórias - Se depois de todas essas tentativas os erros na memória per-


sistirem, é possível que o problema seja realmente um dos módulos de memória. Faça
então a substituição desses módulos e teste o funcionamento usando um programa de
diagnóstico. Tome muito cuidado para não danificar as memórias e a placa de CPU com
sua eletricidade estática.

Problemas no processador - Os erros na memória podem não ser originados na


memória. Os bits podem sair da memória em perfeitas condições e ao passarem pelo
chipset sofrerem erros. Também podem chegar ao processador e dentro dele serem
adulterados. Esses erros são manifestados através de travamentos e operações ilegais no
Windows. O aquecimento do processador é um dos principais causadores de problemas.
Pode ocorrer nas seguintes situações:

·        Processador usando overclock

·        Voltagem do processador errada

·        Cooler danificado ou mal instalado

·        Ventilação do gabinete deficitária

·        Processador sem pasta térmica

Muitos usuários aumentam através de jumpers da placa de CPU, o clock interno e/ou o
clock externo do processador. Este procedimento é chamado de overclock. A
programação errada das voltagens do processador também causa mau funcionamento ou
aquecimento, o que resulta em travamentos e outras anomalias. Verifique a
programação dos clocks e da voltagem da placa de CPU e corrija os valores.

Se o cooler do processador estiver danificado, parado ou solto, o processador irá


aquecer e certamente ocorrerão travamentos e outros problemas. Pior ainda, o
processador pode ser danificado. Mesmo quando o cooler estiver funcionando, a
ventilação do gabinete pode ser deficitária. Providencie para que o sistema de ventilação
do gabinete opere com máxima, o que resulta em melhor refrigeração do processador.
Verifique se o cooler está instalado na posição correta ou se está invertido (giro de 180
graus).

Finalmente, faça a aplicação de pasta térmica entre o processador e o cooler. A pasta


térmica é recomendada pelos fabricantes de processadores, e reduz bastante a sua
temperatura, aumentando a sua confiabilidade. Muitos travamentos e falhas no
Windows já foram resolvidos com a simples aplicação de pasta térmica.

O chipset - A memória e o processador podem estar em boas condições, mas entre eles,
o chipset pode estar introduzindo erros pelos dados que nele trafegam. Isto tem maior
chance de ocorrer quando a placa de CPU opera com overclock externo. Ajuste o valor
do clock externo através dos jumpers da placa de CPU ou do CMOS Setup.

Placa de CPU danificada - Finalmente, os travamentos, falhas no Windows e erros na


memória pode estar sendo causados por uma placa de CPU danificada. A placa pode ter
sofrido maus tratos durante a sua instalação (eletricidade estática) ou durante a sua vida
útil (aquecimento excessivo). A solução é a troca por uma nova.

Não esqueça de reinstalar o software - Se você fizer várias tentativas de solucionar os


problemas de hardware e os travamentos e falhas no Windows continuarem, não
desanime. O hardware poderá se tornar 100% confiável depois do seu conserto, mas
arquivos do Windows e dos demais softwares podem estar corrompidos. Depois de
checar todos os pontos de hardware que ensinamos, reinstale o Windows e os softwares,
pois agora deverá funcionar tudo.

39) Modem Erros de Dial-up mais Comuns

40) Modem de sinal de discagem

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20) Travamentos e falhas no Windows

A maior parte da atividade do computador ocorre entre a memória e o processador. Os


circuitos de paridade monitoram constantemente a integridade dos dados transmitidos e
recebidos da memória. Ao detectar um erro, é imediatamente apresentada a mensagem
Parity Error. Quando o PC não utiliza paridade (ou porque o chipset da placa de CPU
não tem circuitos de paridade, ou porque as memórias não têm bits de paridade, ou
porque a checagem de paridade está desabilitada no CMOS Setup), um eventual erro
não será detectado. O PC continuará trabalhando mesmo com o erro. Se este erro fizer
parte de um arquivo que está sendo gravado, este arquivo ficará corrompido. Se for uma
instrução a ser executada pelo processador, esta será considerada uma instrução
inválida. O Windows pode detectar certas instruções ilegais, apresentando mensagens
como:

Este programa executou uma operação ilegal

Pior ainda, o Windows pode não detectar que se trata de uma instrução inválida. Um bit
errado pode fazer o que deveria ser uma adição ser executado como uma subtração. O
programa realiza sua tarefa de forma errada, e pode gerar dados inconsistentes e
arquivos corrompidos.

Portanto, travamentos e falhas no Windows podem ser causados pelo mesmo tipo de
erro que resulta na mensagem Parity Error. Para solucioná-los você precisa pesquisar
todos os pontos discutidos no item 19 – Erros na memória durante o uso normal do PC.
Os mesmos problemas que causam os erros de paridade também causam travamentos
nos PCs que operam sem paridade.

As falhas no Windows podem ter outras causas:

        Memória cache defeituosa ou mal configurada no Setup

        Conflitos de hardware

        Arquivos corrompidos

        Programas com bugs


        Conflitos entre programas e drivers

        Conflitos na memória superior

        Conflitos gerados por programas residentes

Cache – Podem ocorrer problemas nos casos de placas de CPU que possuem cache
externa. Para tirar a dúvida, experimente desabilitar a cache externa, através do
Advanced CMOS Setup. O computador ficará um pouco mais lento. Deixe o
computador funcionar durante algum tempo, se possível alguns dias de uso normal.
Execute testes repetitivos na memória DRAM, no processador e na placa de CPU,
usando um programa de diagnóstico. Se com a cache externa desabilitada os problemas
cessarem, tudo indica que aí está o problema. Habilite novamente a cache externa, e se
desta vez ocorrer erro, ficará comprovado que o problema realmente está na cache
externa. Para solucionar o problema você deverá inicialmente fazer ajustes no Advanced
Chipset Setup, aumentando os tempos de acesso a esta memória. Se isso não resolver
será preciso trocar os chips de cache, ou trocar a placa de CPU, caso esses chips sejam
soldados.

Conflitos de hardware - Os travamentos e operações ilegais podem estar sendo


causados por conflitos de hardware. Cheque eventuais conflitos usando o Gerenciador
de Dispositivos. Utilize as técnicas usuais para eliminar conflitos de hardware.

Problemas de software - Arquivos corrompidos também podem causar diversas


anomalias, como travamentos e operações ilegais. Por isso muitas vezes fazer a re-
instalação do Windows, de aplicativos e de drivers resolve os problemas. Os arquivos
corrompidos podem surgir por instabilidades na rede elétrica, desligamento de forma
errada, defeitos de hardware em geral podem danificar dados do disco rígido. Mesmo
depois que os defeitos de hardware forem resolvidos, esses arquivos continuam
corrompidos, causando problemas. Repita a instalação do software no qual os
problemas ocorrem. Os problemas somente serão solucionados se estiverem realmente
sendo causados por arquivos corrompidos. Se esta não for a causa do problema, pode
fazer quantas reinstalações quiser que os problemas continuarão. Por exemplo, se a
cache externa estiver defeituosa, pode formatar o disco rígido e reinstalar o Windows
centenas de vezes, mas o erro continuará. Antes de partir para a reinstalação de
software, devemos ter certeza absoluta de que o hardware está em perfeitas condições.

Programas com bugs - Os travamentos, operações ilegais e anomalias podem ser


causados por programas com bugs, ou seja, com erros de projeto. Não é uma boa idéia
utilizar versões beta de programas, eles podem causar problemas, inclusive atrapalhando
programas bons. Se você desconfia de um determinado software de má qualidade, não
hesite em fazer a sua desinstalação. Acesse o site do fabricante do software e verifique
se existem atualizações, ou pelo menos soluções para eventuais problemas.

Defeito de hardware - Mesmo que não existam conflitos de hardware, é possível que
algum dispositivo esteja com problemas de funcionamento que resultem em conflitos.
Por exemplo, se uma placa de som estiver com o acesso aos canais de DMA sendo feito
de forma errática, operações ilegais e travamentos ocorrerão quando a placa for usada
na gravação e reprodução de sons digitalizados. Verifique se existe alguma lógica nos
travamentos. Se sempre ocorrem no uso de programas de comunicação, suspeite do
modem. Se sempre ocorrerem durante a reprodução ou gravação de sons, suspeite da
placa de som.

Testando hardware suspeito - Uma forma de testar dispositivos suspeitos é deixá-los


instalados no PC, mas desabilitá-los. Através do Gerenciador de Dispositivos, selecione
o dispositivo suspeito, e no seu quadro de propriedades, selecione a guia Geral, marque
a opção Desativar neste perfil de hardware e desmarque a opção Existe em todos os
perfis de hardware, como mostra a figura 1. Se os travamentos e operações ilegais nas
mesmas condições anteriores (tente reproduzir as condições nas quais os problemas
ocorriam) deixarem de acontecer, significa que aquele dispositivo desabilitado era o
causador do problema.
Figura 1
Desabilitando
um dispositivo
suspeito.

Reinstalação de hardware - Uma vez que tenha sido detectado um dispositivo cau-
sador do problema (placa de som, modem, etc.), podemos ter um defeito de hardware no
próprio dispositivo, ou então um problema no seu driver. O dispositivo pode também ter
sido instalado de forma errada. Muitas vezes a solução para um defeito é reinstalá-lo
corretamente.

Driver atualizado - Repita a instalação do dispositivo. Utilize os drivers que o


acompanham. Se você não possuir os disquetes ou CD com este driver, ou então se o
driver for muito antigo, obtenha um driver atualizado através do site do fabricante na
Internet.

Conflitos de software - Os conflitos entre programas e/ou drivers também podem


afetar o funcionamento do PC. Por exemplo, há alguns anos atrás, placas SVGA
equipadas com o chip GD5428 funcionavam bem no Windows, assim como as placas
Sound Blaster 16. Entretanto, quando era feita a instalação de uma placa SVGA com
este chip gráfico, e uma Sound Blaster 16 no mesmo PC, ocorriam anomalias no
funcionamento da placa de som. Os sons apresentavam saltos e ruídos. Os fabricantes
descobriram que se tratava de um conflito entre os drivers deste chip gráfico e da Sound
Blaster 16, e produziram novos drivers isentos desses erros. Este é um exemplo de
problema cuja solução está fora do alcance do usuário. Apenas os fabricantes têm
condições de detectá-lo e resolvê-lo. Você pode entretanto acessar as áreas de FAQs dos
sites dos fabricantes à procura de soluções para problemas semelhantes aos seus, ou
então fazer logo o download das versões mais recentes dos seus drivers.

Modo de segurança - Existe um outro método de testar se os problemas do PC estão


sendo causados por algum dispositivo ou driver defeituoso. Basta executar um boot no
modo de segurança. No início do processo de boot, pressione a tecla F8 e no menu de
inicialização apresentado, escolha a opção Modo de Segurança. Se nessas condições os
problemas também ocorrerem, existe grande chance do motivo ser um problema de
hardware na placa de CPU, placa de vídeo, processador, memórias ou disco rígido. Pode
também ser um problema nos softwares utilizados. Se no modo de segurança os
problemas não ocorrerem, existe grande chance do culpado ser um dos dispositivos ou
drivers desabilitados.

Memória superior - Os conflitos na memória superior também podem causar tra-


vamentos e outras anomalias. Você pode ter instalada no computador alguma placa que
utilize ROM ou RAM na memória superior (entre os endereços 768k e 960k), e esta
memória não ter sido detectada pelo gerenciador de memória, tendo sido substituída por
memória RAM (UMB) causando conflitos e problemas de mau funcionamento.
Experimente fazer o seguinte: Retire o EMM386.EXE do CONFIG.SYS, ou então
Adicione à linha de comando do EMM386, o parâmetro X=C800-EFFF. Se isto resolver
o problema você pode experimentar faixas de endereços menores, de tal forma que os
problemas não ocorram e ainda assim sejam criados os UMBs. Se você não precisa usar
programas do MS-DOS, não precisará dos UMBs.

Programas do menu Iniciar - Os travamentos e falhas no Windows podem estar sendo


causados por programas que são executados automaticamente quando o Windows é
iniciado. Verifique quais são os programas existentes em Iniciar / Programas / Iniciar.
Alguns desses programas podem estar causando problemas. Experimente removê-los do
grupo Iniciar, colocando-os em outro lugar para que não sejam executados. Clique sobre
o botão Iniciar da barra de tarefas usando o botão direito do mouse e no menu
apresentado escolha a opção Abrir. Na janela apresentada, abra a pasta Programas, e
depois a pasta Iniciar. Arraste os ícones desta pasta para a área de trabalho do
Windows. Reinicie o computador e teste se os problemas cessaram. Tome cuidado, pois
alguns dos programas encontrados neste menu podem ser realmente necessários ao
funcionamento do computador, apesar de mesmo assim continuarem sob suspeita. Se ao
remover alguns desses ícones o PC apresentar problemas sérios (por exemplo, o vídeo
não funcionar), execute um boot no modo de segurança e coloque de volta na pasta
Iniciar os programas que você retirou.

Observe que podemos encontrar ainda na seção RUN do arquivo WIN.INI, outros
programas que são executados automaticamente na inicialização do Windows. Ex-
perimente remover as linhas correspondentes neste arquivo e verifique se os problemas
foram resolvidos. Esses programas de execução automática são adicionados durante a
instalação de determinados softwares. Por isso muito usuários fazem reclamações como
“depois que instalei este software, o computador passou a apresentar problemas”.

Um software que ajuda bastante neste tipo de investigação é o MSCONFIG. Use


Iniciar / Executar / MSCONFIG. Com este programa podemos desmarcar itens do menu
Iniciar, do Registro, dos arquivos de inicialização, etc. Isso torna menos difícil a
identificação de softwares problemáticos.

Figura 2
O
MSCONFIG
.

21) PC trava depois da contagem de memória


Quando ligamos o computador, o POST (power on self test) entra em execução. A
seqüência geral de testes realizadas pelo POST é a seguinte:

1) Teste dos registradores internos do processador


2) Teste do checksum do BIOS – verifica se o BIOS tem erros
3) Inicialização do chipset
4) Teste da RAM do CMOS
5) Inicializa e testa o Timer – 8254
6) Inicializa e testa o controlador de DMA – 8237
7) Verifica se a RAM está funcionando
8) Testa a interface de teclado
9) Testa os primeiros 64kB da memória
10) Inicializa e testa os controladores de interrupções 8259
11) Faz testes adicionais nos timers 8254
12) Inicializa o controlador de cache e testa a memória cache externa
13) Carrega valores de inicialização presentes no CMOS
14) Inicializa o vídeo
15) Testa a memória acima dos 64 kB
16) Inicializa o teclado
17) Checa a presença do drive A
18) Inicializa portas seriais, paralelas e de joystick
19) Inicializa a interface de drives
20) Inicializa a interface de disco rígido
21) Procura ROMs nas placas de expansão e as inicializa
22) Inicia a carga do sistema operacional

Dependendo do ponto onde o erro ocorre, a mensagem de erro pode ser indicada no
vídeo. Caso o vídeo não possa ser usado, o erro é indicado através de uma seqüência de
beeps pelo alto falante. Se nem mesmo isso é possível, a única forma de encontrar o
motivo do erro é usando placas de diagnóstico (www.spider.com.br) que indicam
através de um display hexadecimal, o código que identifica o módulo no qual ocorreu o
travamento.

22) Disco rígido reconhecido com capacidade inferior


Isto pode ocorrer por vários motivos:

        Parâmetros do HD programados de forma errada no Setup

        Erro no uso do FDISK

        Função LBA desativada ou BIOS sem LBA

        BIOS que só reconhece discos até 2 GB

        BIOS que só reconhece discos até 8 GB

        BIOS que só reconhece discos de até 32 GB

Verifique o Setup - A primeira coisa a fazer é conferir no Standard CMOS Setup os


parâmetros do disco rígido que definem a sua capacidade: número de cabeças (Head),
número de cilindros (Cyln) e número de setores (Sect). Na maioria dos casos o erro está
nesta programação. Tome cuidado com esses parâmetros errados. Quando a pessoa que
instala o disco rígido o faz de forma errada e depois instala o sistema operacional e
softwares, será preciso repetir o uso do FDISK, FORMAT e toda a instalação de
softwares depois que a capacidade do disco é corrigida pela programação correta dos
parâmetros no CMOS Setup. Os dados do disco rígido serão perdidos. Será preciso
realizar um backup prévio, para depois regravar os dados originais.

Erro no uso do FDISK – Verifique através do FDISK se todo o espaço disponível foi
convertido em partições. É possível que o instalador do disco tenha utilizado um espaço
menor que o máximo permitido, desperdiçando parte do disco. Use a opção 4 do FDISK
para fazer esta checagem.

Falta de LBA - Outro problema que pode limitar a capacidade de um disco rígido é a
falta da função LBA no Setup. Para discos com capacidades superiores a 504 MB (ou
528 milhões de bytes) é preciso que a função LBA esteja habilitada. Todos os PCs
Pentium e superiores possuem a função LBA nos seus BIOS, basta habilitá-las. Desta
forma o disco rígido será reconhecido com a sua plena capacidade. Se o disco rígido já
continha dados armazenados, será preciso usar novamente o FDISK e o FORMAT,
instalar o sistema operacional e softwares, e os dados anteriormente armazenados.
Melhor ainda é fazer um backup antes de ativar a função LBA.
BIOS antigos - Existem casos de PCs antigos que não possuem LBA no BIOS. Para
instalar nesses PCs discos com capacidades superiores a 504 MB, é preciso usar drivers
apropriados como o Disk Manager e o EZ Drive.

Limites de 2, 8 e 32 GB - Podemos encontrar ainda alguns BIOS que não reconhecem


discos rígidos com mais de 2 GB, 8 ou 32 GB, dependendo da sua época. Para instalar
discos acima dessas capacidades, precisamos fazer um upgrade de BIOS (o que nem
sempre é recomendável) ou usar programas como o Disk Manager e o EZ Drive.

23) Erros de leitura no disco rígido

Algumas possíveis causas para este problema são:

        Problemas na fonte ou na rede elétrica

        Um problema de hardware está prestes a acontecer

        Disco rígido está com setores defeituosos

Fonte e rede elétrica - A instalação de um bom estabilizador de voltagem resolverá o


problema. Meça as tensões da fonte, e se possível o seu ripple, usando uma placa
testadora de fontes (ver final do artigo).

Maus contatos – Podem ocorrer por afrouxamento gradual dos conectores, causado por
vibração, ou então pela ação da poeira e umidade.

HD defeituoso - É possível que o disco rígido esteja começando a apresentar sinais de


cansaço, no caso de discos antigos, ou que esteja com um defeito de fabricação
começando a aparecer. O problema também pode estar na interface IDE. Se o instalador
não tomou os devidos cuidados com a eletricidade estática, o chipset pode ter ficado
parcialmente danificado. O defeito pode estar começando a se manifestar.

Seja por um defeito no disco rígido, seja na interface IDE, a ocorrência de erros de
leitura é um mau sinal. É preciso realizar um backup dos dados importantes, pois o
disco rígido poderá deixar de funcionar a qualquer momento.
Use um software de diagnóstico - Devemos ainda executar testes repetitivos de acesso
ao disco rígido, usando programas de diagnóstico, para verificar se os problemas
realmente ocorrem com freqüência (por exemplo, sempre que for acessada uma
determinada trilha), ou se ocorrem de forma mais aleatória. Se for mesmo aleatória, o
problema pode estar na interface IDE, ou na fonte, ou na rede elétrica.

Discos rígidos antigos - Particularmente no caso de discos antigos, podem ocorrer


problemas pelo fato da interface IDE estar fazendo transferências em uma velocidade
mais alta que o disco rígido permite. Experimente reduzir a velocidade de transferência,
alterando os seguintes itens do CMOS Setup:

IDE block : desabilitar


mode
IDE 32 bit : desabilitar
transfers
PIO Mode : programe com zero
IDE Ultra : desabilitar
DMA

Setores danificados - O disco rígido pode ainda estar com setores danificados. O que
devemos fazer nesse caso é usar programas como o Scandisk e o Norton Disk Doctor.
Esses programas fazem uma checagem na superfície do disco à procura de setores
defeituosos. Ao encontrar, marcam na FAT como bad blocks os clusters nos quais esses
setores estão localizados. Desta forma não serão utilizados, e não poderão colocar em
risco os dados.

24) Contagem de memória incompleta

Defeito nas memórias - Um erro nesta contagem indica que existem memórias
defeituosas, ou então um mau contato nos seus soquetes. Faça então uma limpeza de
contatos nas memórias e nos soquetes, e experimente fazer testes por substituição.

Memórias erradas - Verifique também se os tipos de memória estão corretos. Usar


memórias de fabricantes diferentes dentro do mesmo banco, ou então com tempos de
acesso diferentes, pode não funcionar. O que não funciona de forma alguma é misturar,
dentro do mesmo banco, memórias de tipos diferentes (FPM x EDO), de capacidades
diferentes (ex: 8M + 16M), ou deixar um banco de memória incompleto. Observe
também que muitas placas de CPU podem operar com memórias EDO, FPM e
SDRAM, mas nem sempre é permitido misturar SDRAM com outros tipos de memória,
mesmo que em bancos diferentes.

25) PC reseta sozinho

Problemas de hardware podem fazer um PC resetar sozinho. São os mesmos tipos de


anomalias que causam travamentos e falhas no Windows, portanto para resolver este
tipo de problema você deve ler o item 20 deste roteiro. Além disso podem estar
ocorrendo outros problemas apresentados a seguir:

110/220 volts - Quando a fonte está configurada para 220 volts, mas o PC é ligado em
uma rede de 110 volts, em geral funciona, mas fica muito sensível a quedas de tensão, e
o circuito de RESET da placa de CPU poderá disparar. Verifique portanto se a chave
está configurada com a tensão correta.

Conflitos de hardware - Também os conflitos de hardware, principalmente os de IRQ


e DMA podem fazer o computador apresentar diversas anomalias, inclusive resetar
sozinho. Use as técnicas usuais para eliminação de conflitos de hardware.

Problema de software - É possível que você esteja executando um programa que


realiza uma operação ilegal a ponto de resetar o computador. Se o problema ocorre
sempre durante o uso de um certo programa, isto pode ser um bug do próprio programa,
um problema sem solução, a não ser esperar pela sua próxima versão.

26) Travamento na finalização do Windows

Ao usarmos o comando Desligar do Windows, aparece aquela tela dizendo: Aguarde


enquanto o seu computador está sendo desligado. A tela fica paralisada sem prosseguir,
ou então fica toda escura, mas sem apresentar a mensagem Seu computador já pode ser
desligado com segurança.

As causas desse problema são quase tão obscuras quanto os travamentos e falhas no
Windows. Em geral não é causada por defeitos no computador, e sim por conflitos entre
softwares. São três as principais fontes deste problema:
a) Gerenciamento de energia
b) Conflitos na memória superior
c) Programas ativos
d) Bugs no driver de vídeo

Desabilite o Gerenciamento de Energia no CMOS Setup. Desabilite-o também no


Gerenciador de Dispositivos, na seção Dispositivos do Sistema. Em cada item, aplique
um clique duplo e marque a opção “Desativar neste perfil de hardware”.

Figura 3
Desabilitando
o gerenciamento
de energia.

Esta recomendação é feita pela própria Microsoft. Experimente esta receita da própria
Microsoft e verifique se o seu problema foi resolvido.

A Microsoft explica que além do gerenciamento de energia, programas que são


executados na inicialização do Windows (Iniciar / Programas / Iniciar) e na seção RUN
do arquivo WIN.INI também podem causar travamentos durante o desligamento.
Também pode ocorrer o mesmo tipo de problema quando alguma placa possui RAM ou
ROM na área de UMB. A forma mais simples de verificar isso é retirar o gerenciador
EMM386.EXE do CONFIG.SYS. No item 20 deste roteiro mostramos como investigar
conflitos causados por programas do menu Iniciar e por placas que usam memória
superior.
Uma solução mais elegante que desativar o gerenciamento de energia é instalar uma
versão mais nova dos drivers do chipset da placa de CPU. Podem ser obtidos no site do
fabricante desta placa.

No caso do Windows 98, use o comando Windows Update e instale o Suplemento de


Desligamento, um “remendo” que conserta vários desses problemas no Windows 98.
Não deixe também de atualizar o driver da placa de vídeo, em muitos casos isso resolve
o problema.

27) Vírus

É preciso utilizar um programa anti-vírus para resolver este problema.

28) Windows trava na inicialização

Ao ligarmos o PC, é dado início ao carregamento do Windows, e durante este processo


já durante o carregamento do ambiente gráfico, ocorre o travamento. Algumas possíveis
causas deste problema são:

        Componentes sensíveis à temperatura

        Conflitos de hardware

        Conflitos entre drivers

        Programas do menu Iniciar

Temperatura - Quando o travamento da inicialização do Windows ocorre apenas


quando o computador é ligado pela primeira vez, não ocorrendo novamente quando é
resetado ou mesmo desligado e ligado novamente, significa que o problema ocorre
apenas quando o computador “está frio”. Recomendamos que seja tentado o boot no
modo MS-DOS. Se mesmo assim ocorrer o travamento, significa que o problema não
tem nenhuma relação com o Windows, e sim com algum componente sensível à
temperatura, ou seja, não funciona quando está muito frio. Se o travamento ocorre
também no modo MS-DOS significa que o componente comprometido é um dos que é
utilizado em um boot pelo MS-DOS: placa de CPU, placa de vídeo, memória, disco
rígido. Leia mais adiante neste capítulo a seção Componentes sensíveis à temperatura.
Conflitos de hardware - Se o travamento na inicialização do Windows ocorre várias
vezes seguidas, mesmo depois de usar o botão RESET, significa que o problema não
tem relação alguma com a temperatura. Pode ser um problema causado por hardware ou
por software. A melhor coisa a fazer é executar um boot no modo de segurança e
procurar por conflitos de hardware através do Gerenciador de Dispositivos.

Investigando os dispositivos de hardware - Se depois de iniciar o Windows em modo


de segurança não for detectado nenhum conflito, o problema pode estar em
determinados drivers, entrando em conflito com outros drivers ou causando in-
compatibilidades no seu carregamento. Digamos que estejamos suspeitando que o
problema é causado pelo modem. Devemos acessar o quadro de propriedades do
modem no Gerenciador de Dispositivos e marcar a opção Desativar neste perfil de
hardware. Executamos então uma nova partida normal no Windows. Se o travamento
deixar de ocorrer, significa que o conflito está relacionado com o modem. Podemos
repetir este processo para cada um dos demais dispositivos instalados, até descobrir qual
é o responsável pelo conflito.

BOOTLOG.TXT - Neste arquivo, localizado no diretório raiz do drive C, é registrada


toda a atividade realizada no processo de boot. Se ocorrer um travamento, podemos
checar o final deste arquivo para saber qual foi a última atividade executada. Sabendo o
nome do arquivo envolvido podemos descobrir onde está localizado e descobrir com
que este arquivo está relacionado. O arquivo BOOTLOG.TXT não é gerado de forma
automática a cada operação de boot. Para que seja gerado, pressione F8 no início do
boot para que seja apresentado o menu de inicialização do Windows. No menu de
inicialização apresentado, escolha a opção 2 – LOG (BOOTLOG.TXT).

Programas do menu Iniciar – É possível que o problema esteja sendo causado por
algum programa do menu Iniciar, ou então pela seção RUN do arquivo WIN.INI. Faça a
checagem desses pontos, conforme mostramos no item 20 deste roteiro.

Travamento no início do boot - O boot também pode travar durante o processamento


do CONFIG.SYS ou do AUTOEXEC.BAT, ou mesmo durante o carregamento de
alguns drivers de modo real que são automaticamente inicializados pelo Windows. Para
verificar, pressione F8 no início do processo de boot. Quando for apresentado o menu
de inicialização, pressione Shift-F8 para que seja feita a confirmação passo a passo. No
menu, escolha a opção Normal. O processo de boot prosseguirá, e a cada carregamento
será perguntado S/N. Responda S para as perguntas e verifique o nome do programa ou
driver no qual ocorreu o travamento.

Atualize os drivers – Muitas vezes os problemas ocorrem devido a bugs s conflitos nos
drivers, mesmo quando o hardware está em perfeitas condições. Antes de mais nada,
atualize os drivers do chipset, encontrados no site do fabricante da placa de CPU.
Depois atualize os drivers de vídeo, som, modem e demais dispositivos.

29) Erros de leitura nos disquetes

Em geral isto ocorre quando as cabeças de leitura estão sujas. Faça uma limpeza de
cabeças. Se não resolver o problema, faça uma medida de velocidade usando um
software de diagnóstico. Verifique as conexões e em último caso, substitua o drive.

30) Testando a fonte de alimentação

O teste de fonte de alimentação consiste em medir as suas tensões e o seu ripple. As


melhores formas de fazer esta medida são através de um osciloscópio, ou então com
placas testadoras de fonte, como é o caso da Power Sentry. Alternativamente, podemos
fazer o teste através de um multímetro, preferencialmente digital. As tensões da fonte
devem apresentar valores dentro das faixas descritas na tabela abaixo.

Tensão Tolerância Faixa permitida


+5 V - 4%, +5% 4,80 V a 5,25 V
-5V - 5%, +5% -4,75 V a –5,25 V
+12 V - 4%, +5% 11,48 V a 12,60 V
- 12 V - 5%, +5% -11,40 V a –12,60 V
+ 3,3 V - 3%, +3% 3,2 V a 3,4 V

Além de conferir as tensões, é preciso também conferir o ripple, que é uma rápida
variação superposta às tensões contínuas. Nos osciloscópios e testadores de fontes,
podemos fazer a leitura direta do ripple. Os valores recomendados são apresentados na
tabela acima. Quanto menor for o ripple, melhor será a qualidade das tensões. O ideal é
que seja menor que 200 milivolts nas tensões de +5, -5 e +3,3 volts. Nas tensões de +12
e –12 volts, é aceitável um ripple de no máximo 300 milivolts.
É possível medir o ripple com um multímetro digital, usando a escala AC, mas a
precisão da medida não é boa. O multímetro pode estar indicando um ripple de 150 mV,
e na verdade ser de 500 mV. O erro é devido ao fato do multímetro em geral ser capaz
de medir tensões alternadas de até 1 kHz. Ripples podem apresentar freqüências
maiores (10 kHz, por exemplo), e o multímetro não é capaz de medi-las corretamente.

De qualquer forma, se um multímetro digital indicar um ripple fora da faixa permitida


na tabela acima, pode ter certeza de que o ripple verdadeiro é bem maior, caracterizando
uma fonte problemática.

Como testar fontes de alimentação ATX sem que a mesma esteja instalada no
micro:

Muitos técnicos nos perguntam como devemos testar corretamente fontes de


alimentação. Isso deve ser feito com o auxílio de um multímetro digital, posicionado na
escala de tensão contínua (V DC), na escala de 20 V. Além disso, você deverá colocar
um resistor de 10 ohms x 10 watts na saída a ser testada. Isso deve ser feito pelo
seguinte motivo: algumas fontes apresentam tensões corretas quando estão sem carga,
mas, quando colocamos carga, sua tensão baixa. Além desse teste, que é mostrado na
Figura 2, o ideal é usar um osciloscópio para verificar se há ripple (flutuação) na saída
da fonte. As saídas deverão ser totalmente contínuas, não possuindo qualquer flutuação.
Se você detectar alguma flutuação com o osciloscópio, a fonte está ruim, devendo ser
descartada.

Figura 2: Como testar uma fonte de alimentação.


Você deverá testar individualmente cada uma das saídas da fonte. A tolerância de cada
uma das saídas é de 5%. Dessa forma, os valores possíveis são os seguintes:

Tensão Nominal Fio Tensão mínima Tensão máxima


+5 V Vermelho 4,75 V 5,25 V
-5 V Branco -4,75 V -5,25 V
+12 V Amarelo 11,4 V 12,6 V
-12 V Azul -11,4 V -12,6 V
+3,3 V (*) Laranja 3,135 V 3,465 V

(*) Essa saída só existe em fontes ATX.

No caso de fontes ATX, você deverá aterrar o pino 14 (fio verde) para que ela possa ser
ligada. Para mais detalhes sobre esse procedimento, leia abaixo.

Para fazer com que fontes ATX liguem sem estarem conectadas à placa-mãe, basta
aterrar o pino PS-ON da fonte de alimentação, isto é, conectar o pino PS-ON (pino 14)
ao terra (pinos 3, 5, 7, 13, 15, 16 ou 17). Como em geral o PS-ON é um fio cor verde,
basta ligar o fio verde da fonte ao fio preto, através de um pequeno fio ou mesmo um
clips de papel aberto.

Na Figura 1 você pode observar a pinagem dos fios da fonte ATX, para caso você tenha
dúvida na localização dos pinos, bem como saber os pinos correspondentes às tensões
de alimentação.

É válido lembrar que muitas vezes fontes indicam tensão de alimentação correta
quando testadas com um multímetro, porém não funcionam corretamente quando há
uma carga aplicada, isto é, quando são conectadas à placa-mãe. O defeito mais comum
em fontes de alimentação é ela não conseguir fornecer corrente suficiente. Nesse
caso, as tensões estarão sendo apontadas como boas porém o micro não funciona
corretamente (sintomas típicos são micros que dão resets aleatórios ou desligam
sozinhos sem mais nem menos). Dessa forma, a forma mais segura de se testar se a
fonte está boa ou não é por substituição.
Figura 1: Pinagem utilizada por fontes ATX.

31) Troca de slot

Os slots podem apresentar maus contatos causados pela poeira e umidade, ou então
ficarem frouxos por excesso de manuseio, depois que placas são encaixadas e retiradas
algumas dezenas de vezes. Em computadores antigos, os slots podem começar a
apresentar este tipo de problema, principalmente o afrouxamento. Se uma placa de
expansão apresenta anomalias, não esqueça de fazer uma limpeza de contatos nos slots e
no conector de borda da placa. Se mesmo assim o problema persistir, não deixe de
experimentar conectar a placa em outros slots.

32) erro A20

O A20 é um sinal digital responsável pelo acesso aos primeiros 64 kB da memória


estendida, a área conhecida como HMA (High Memory Area). Nos PCs antigos, este
controle era feito pelo chip 8042, que além de controlar o teclado, tem ainda esta função
adicional. A maioria dos chipsets modernos têm um recurso de controlar diretamente o
A20 por um método mais rápido que o oferecido pelo 8042. Nesses casos, o CMOS
Setup possui um comando relacionado com o funcionamento do A20. Existem opções
como Normal e Fast. Se forem observados problemas no acesso à memória estendida,
programe este item como Normal.

33) Componentes sensíveis à temperatura


Este é um dos piores defeitos, mais difíceis de serem detectados. Podemos dividi-los em
duas categorias. São defeitos que ocorrem nas situações:

        Quando o PC está frio

        Depois que o PC esquenta

Em ambos os casos, temos algum componente que não está funcionando na faixa de
temperatura normal. Os componentes eletrônicos em geral podem operar em
temperaturas baixas como 0°C e altas como 50°C. Certos componentes admitem faixas
ainda mais amplas, como os processadores que podem chegar a quase 100°C. Por
defeitos de fabricação, ou até mesmo deterioração, alguns componentes podem
apresentar desvios na sua faixa de funcionamento. Os seus componentes analógicos são
os mais sensíveis a desvios de temperatura.

A forma de fazer a detecção deste tipo de problema é através de substituições, mas a


sensibilidade à temperatura é um fator que pode complicar. Se o defeito só aparece
depois que o computador está ligado por alguns minutos, é preciso fazer a substituição
da peça suspeita e deixar o PC ligado durante alguns minutos para decidir se a troca
resolveu ou não o problema. Se o problema só ocorre com o computador frio, é preciso
esperar o computador esfriar antes de fazer a troca de uma placa suspeita.

Neste tipo de testes podemos utilizar dois recursos que facilitarão a investigação:
aquecedor e spray congelante. Se o problema só ocorre quando o equipamento está frio,
aplique o spray congelante sobre os componentes suspeitos para verificar se o problema
se manifesta. Se não for manifestado, significa que o componente que você trocou deve
ser o culpado. Da mesma forma, use um secador de cabelos para esquentar as placas do
computador. Se o defeito não se manifestar depois de um aquecimento, significa que a
peça que você trocou deve ser a problemática.

O uso de aquecedor/secador e spray congelante requer muita paciência. Problemas de


aquecimento continuarão sendo difíceis de detectar, mas com a ajuda desses dois
recursos, a pesquisa ficará um pouco menos difícil.

34) Problemas com o monitor


Provavelmente o seu monitor tem assistência técnica no Brasil. Mesmo que você não
encontre, é muito possível que uma assistência técnica não autorizada consiga consertá-
lo. Muitos fabricantes de monitores já estão estabelecidos no Brasil, e a disponibilidade
de assistência técnica é satisfatória. Em geral não vale a pena para um técnico
especializado em hardware digital, ser especializado também em monitores. Já um bom
técnico de TV pode fazer um curso e obter esquemas, e assim conseguir consertar a
maioria dos modelos. Aliás por falar em esquemas de monitores, podemos conseguir de
praticamente todos os modelos na Esquemateca Vitória (Rua Vitória, 379/383 – Centro,
São Paulo SP, tel 0xx11-221-0105 e 221-0683). Basta ligar e dizer o modelo, e caso o
tenham, farão uma cópia e enviarão pelos correios mediante o pagamento de uma
pequena taxa.

Manutenção preventiva para o monitor

Mantenha a parte externa do monitor sempre limpa, isenta de poeira. Use um pano
úmido para fazer a limpeza. Coloque uma capa plástica quando não estiver usando, e
use também um saquinho de sílica gel. Não coloque objetos sobre o monitor e deixe um
bom espaço livre nas suas partes superior, laterais e traseira para facilitar a dissipação
de calor. Não coloque perto do monitor, caixas de som que não sejam próprias para
informática, com blindagem magnética. Caixas de som comuns poderão magnetizar as
bobinas de deflexão, provocando distorções permanentes na imagem. Desligue o
monitor e o computador antes de fazer ou desfazer qualquer conexão, e puxe sempre
pelos conectores, e nunca pelo cabo. Evite operar com o brilho máximo no monitor,
pois isto causará o seu desgaste ao longo dos anos. Utilize protetores de tela que
mantenham a maior parte da imagem na cor preta.

Leia o manual

A perda de sincronismo na imagem em altas resoluções, ou então a incômoda cintilação


(flicker) são problemas de configuração comuns em qualquer monitor. Para resolvê-los,
você precisará regular as freqüências de varredura horizontal e vertical, através do
quadro de configurações de vídeo ou de um utilitário como o Display Doctor. Ao fazer
esta regulagem, você precisará de uma informação muito importante existente no seu
manual: Qual é a máxima freqüência horizontal suportada pelo monitor, e quais as
máximas freqüências verticais que podem ser usadas em cada resolução.
Placa de deflexão e fonte

É preciso ter muita coragem para abrir um monitor, pois neles são encontradas altas
voltagens, da ordem de alguns milhares de volts. Pode ser muito perigoso para alguém
que não esteja acostumado com este tipo de circuito. Fora este perigo, aplicam-se as
mesmas normas para limpeza de contatos eletrônicos: removemos a poeira e usamos
spray limpador de contatos sobre os conectores. Alguns componentes do monitor, como
é o caso dos potenciômetros, podem ser limpos com spray limpador de contatos
eletrônicos. O problema é a dificuldade em identificar qual é o potenciômetro
responsável por uma determinada falha na imagem. Se o potenciômetro for externo
(controle de brilho, contraste, largura, etc.) é até mesmo simples fazer a sua substituição
em caso de mau contato. Esses potenciômetros em geral são encontrados à venda em
lojas especializadas em material eletrônico. Também é relativamente fácil substituir um
capacitor eletrolítico que tenha apresentado vazamento. Note entretanto que todas essas
tarefas podem ser difíceis mesmo para um técnico especializado em eletrônica digital,
apesar de poderem ser fáceis para um técnico especializado em eletrônica analógica.

Nossa recomendação é: se você não tem intimidade com circuitos analógicos e de alta
tensão, não se aventure em consertar o monitor. Procure uma assistência técnica
especializada.

35) Limpeza de contatos

As placas do computador podem apresentar maus contatos causados pela poeira e


umidade. A limpeza de contatos deve ser feita tanto na manutenção preventiva como na
corretiva. Em ambos os casos o procedimento é o mesmo:

1) Desmontar o computador
2) Limpar a poeira
3) Limpar os contatos eletrônicos
4) Montar o computador

Limpando a poeira

Para fazer uma boa limpeza de poeira em um computador, você precisará do seguinte
material:
        Pincel seco

        Perfex

        Míni aspirador de pó

Depois de retirar as placas e drives, comece com a limpeza do gabinete. Passe o pincel
no ventilador da fonte de alimentação, no qual existe em geral muita poeira. Use o
pincel também nos cantos internos do gabinete. O gabinete em geral possui, na sua parte
frontal, ranhuras para entrada de ar. Passe o pincel também nessas ranhuras. Passe então
um pano tipo Perfex umedecido em água pura em todas as partes lisas do interior do
gabinete. Lave o pano e repita o processo. Depois do gabinete estar bem limpo, passe
outro Perfex seco.

Não é possível limpar placas, conectores e drives com Perfex. Nesse caso deve ser
usado o pincel. Passe o pincel pelas placas e pelos conectores como se estivesse
"varrendo" a poeira. Passe por dentro dos slots mas cuidado para não deixar cair
nenhum pêlo do pincel dentro dos slots. Passe nos drives de disquetes, no disco rígido e
no drive de CD-ROM.

Os cabos flat podem acumular muita poeira. Remova a poeira dos seus conectores
usando o pincel. Pode usar também o míni-aspirador. Use o perfex úmido para limpar
toda a extensão do cabo. Passe o perfex úmido também nos fios que partem da fonte de
alimentação. Limpe também com pincel o cooler que é acoplado ao processador. Sua
pequena hélice normalmente acumula muita poeira.

Limpando os contatos

Todos os conectores do tipo edge (ou de borda) podem ser limpos com o auxílio de uma
borracha. São eles:

         Conectores das placas de expansão

         Conectores dos módulos de memória DRAM

         Conectores dos módulos de memória COAST (cache)


         Conectores dos drives de disquetes de 5 1/4"

Figura 11
Conector de borda de uma
placa de expansão PCI.

Esses conectores são cobertos por uma finíssima camada de ouro, que nunca deve ser
raspada ou lixada, pois dessa forma o ouro será removido, deixando exposto o cobre que
fica por baixo, que se oxida facilmente. A borracha remove o mau contato nesse tipo de
conector sem o perigo do desgaste da camada de ouro. Durante a limpeza com borracha,
a placa a ser limpa deve estar longe do computador e das outras placas. Os resíduos de
borracha não devem ficar na placa que está sendo limpa e nem cair sobre outras placas.
Usamos o pincel seco para remover os resíduos de borracha do conector.

O mau contato também pode ser eliminado através de raspagem, mas este método
requer muito cuidado, e deve ser usado apenas quando temos certeza de que o conector
está oxidado. Não devemos usar a raspagem em conectores banhados a ouro, pois a fina
camada será removida, deixando o cobre exposto. A raspagem pode ser feita com uma
ponta de metal afiada, uma lixa de unhas ou uma lixa de metal fina. Pode ser aplicada
nos seguintes pontos:

a) Pernas de chips
b) Pinos de conectores de alimentação da placa de CPU e de drives
c) Qualquer conector do tipo "macho", desde que não seja dourado.

A raspagem deve ser feita levemente, caso contrário o conector pode ficar deteriorado.
O componente raspado não deve ficar próximo de outras placas para que resíduos de
metal não caiam sobre estas. Após a raspagem usamos o pincel para limpar os resíduos.
Por último, devemos limpar bem o pincel para eliminar eventuais resíduos de metal.

Alguns chips de encapsulamento DIP (o BIOS, o 8042 e memórias SRAM, por


exemplo) podem ficar com as “perninhas” bastante oxidadas. Quando as pernas de um
chip forem raspadas, alguns cuidados devem ser tomados:
1) Evitar tocar nas pernas dos chips.
2) Não forçar demais para não dobrar as pernas dos chips.
3) Não raspar excessivamente. Os chips também possuem seus pinos cobertos por uma
camada de estanho, não tão fina quanto a de ouro existente nos conectores, mas que
pode terminar em caso de exagero.

Depois de eliminar toda a poeira de limpar os contatos usando uma borracha, ou


eventualmente por raspagem, devemos fazer uma aplicação de spray limpador de
contatos eletrônicos. Devemos aplicá-lo nos seguintes pontos:

        pernas de chips

        interior dos soquetes

        qualquer tipo de conector, macho ou fêmea

Duas precauções importantes devem ser tomadas na limpeza com spray:

1) Antes da limpeza com spray, toda a poeira deve ser eliminada.


2) Antes de refazer uma conexão devemos esperar o spray secar.

O spray limpador de contatos é totalmente inofensivo para as placas e os circuitos. Pode


ser usado em qualquer ponto do computador.

Não esqueça que devemos evitar o uso de sprays baseados no gás freon, pois ele ataca a
camada de ozônio. Dê preferência aos sprays “ecológicos”, que não usam freon.
Limpadores de ferrugem como o WD-40 não devem ser usados em componentes
eletrônicos.

Limpeza rápida

Em manutenção corretiva, nem sempre fazemos como primeira tentativa, uma limpeza
geral de contatos. Por exemplo, se temos a desconfiança de que existe um mau contato
nos módulos de memória, fazemos a limpeza apenas nesses módulos e nos seus
soquetes. Depois de descobrir o defeito, podemos com mais calma fazer uma limpeza
completa de poeira e contatos em todo o computador.
Para limpar os contatos dos módulos de memória, retiramos os módulos e limpamos
seus conectores de borda usando uma borracha. Usamos um pincel para remover os
resíduos de borracha. Limpamos os soquetes usando um pincel, e finalmente aplicamos
spray limpador de contatos nos soquetes e nos conectores dos módulos de memória.
Esperamos o spray secar e instalamos as memórias em seus soquetes. Podemos agora
ligar o computador e testar se os problemas na memória desapareceram.

O processo é o mesmo para outras conexões. Por exemplo, se suspeitamos de um mau


contato no cabo flat do disco rígido, fazemos a limpeza apenas dos conectores da
interface IDE e do disco rígido, além dos conectores existentes no cabo flat. Nesses
conectores, tanto macho como fêmea, usamos o pincel, opcionalmente o míni aspirador,
e a seguir o spray.

36) Mau contato em cabos

Além das placas e conectores, os cabos também podem apresentar maus contatos. Isto
em geral ocorre com os cabos externos ao computador, que ao serem muito
manuseados, podem ter alguns dos seus fios internos partidos. As regras gerais para
evitar este tipo de problema são:

a) Ao remover um cabo, nunca puxe pelo cabo, e sim pelo conector


b) Evite manusear e dobrar o cabo excessivas vezes

Os fios dos cabos são soldados ou grampeados nos pinos do seu conector. Quando
fazemos uma desconexão puxando o cabo, essas ligações podem ficar rompidas,
resultando em maus contatos, ou então dano total.

Alguns usuários têm o mau hábito de mover o teclado excessivas vezes. Movem o
teclado sobre a mesa, colocam-no para o lado com o objetivo de deixar mais espaço
livre na mesa, depois colocam o teclado no colo, depois na mesa, e assim por diante.
Com o passar do tempo, mau contatos podem surgir no cabo, principalmente nos pontos
onde é mais flexionado.

Também os cabos internos do PC podem apresentar maus contatos, mas isto geralmente
ocorre quando o seu manuseio é excessivo. Se um PC sofreu muitas expansões ou se foi
à assistência técnica várias vezes, e as desconexões dos cabos flat não foram feitas com
cuidado (puxando pelo cabo, e não pelo conector), esses cabos poderão apresentar
problemas de uma hora para outra. A forma mais prática de resolver o problema é
fazendo uma substituição, já que esses cabos, mesmo sendo reparados, em geral não
ficam bons.

Diferente é a situação dos cabos externos do computador. Cabos de impressora, por


exemplo, podem ser consertados, ou então substituídos por um novo. Já os cabos de
teclado nem sempre podem ser substituídos. O mesmo ocorre com cabos do mouse, do
scanner, do joystick e de outros dispositivos. O principal sintoma de um fio partido em
um cabo externo é que o dispositivo ora funciona, ora não funciona, dependendo do
flexionamento que é dado no cabo. Entre os cabos que valem a pena serem substituídos
no caso de defeito, citamos:

        Cabos flat

        Cabos de impressora

        Extensão RJ-11 do modem

        Cabos de força

        Extensão P2 – RCA da placa de som

        Cabo de vídeo do monitor

        Cabos de rede

Todos esses cabos são encontrados à venda com muita facilidade nas lojas especia-
lizadas em hardware e suprimentos. Seu custo não é elevado, e sua aquisição é mais
vantajosa que o grande tempo perdido na tentativa de um reparo por soldagem.

O conserto é a solução mais indicada para os seguintes cabos:

        Cabo do teclado

        Cabo do mouse

        Cabo do scanner


        Cabo do joystick

        Cabo do microfone

        Cabos que são presos ao próprio dispositivo

Esses cabos em geral não são vendidos separadamente. Para trocá-los, é preciso
comprar um dispositivo novo. Por exemplo, não trocamos um cabo de mouse, e sim,
compramos um mouse novo. Se o custo de um equipamento novo for elevado, pode
valer a pena consertar o cabo com problemas.

Consertando o cabo

Para consertar um cabo você precisará de solda, ferro de soldar, sugador de solda, fita
isolante, alicate de bico e alicate de corte. É preciso identificar qual é o ponto do cabo
no qual o mau contato está localizado. Em geral o problema está junto ao conector, no
caso de cabos que foram puxados, ou então em outra parte do cabo, normalmente no
ponto onde é mais flexionado. A descoberta do ponto onde o cabo está partido é feita
por flexionamento. Colocamos o dispositivo para funcionar e flexionamos o cabo,
centímetro por centímetro, até chegarmos a um ponto no qual o flexionamento faz o
dispositivo funcionar ou deixar de funcionar. Se for um cabo de microfone, você deve
ficar falando ao microfone enquanto flexiona o cabo. Se for um cabo de teclado, deixe
uma tecla presa para que fique repetindo caracteres. Se for um cabo de vídeo, observe a
imagem na tela, e assim por diante.

Se o ponto de ruptura do cabo estiver muito próximo ao conector, você precisará cortar
o cabo, desmontar o conector e soldar novamente todos os seus fios. Antes de cortar,
desencape o cabo e verifique se os seus fios internos possuem cores diferentes. Se as
cores forem diferentes, será fácil identificar onde cada fio deve ser soldado ao conector.
Se existirem alguns fios com cores iguais você não poderá cortar o cabo de uma vez.
Precisará desencapar os cabo e ir cortando e soldando novamente cada um dos seus fios
nos pinos correspondentes do conector. Alguns conectores não podem ser desmontados,
pois não possuem parafusos nem rosca. Esses conectores precisam ser abertos com
alicate. Sendo destruídos, precisam ser substituídos por um conector novo. Este é o caso
por exemplo dos plugs P2 utilizados pelos microfones. Conectores DB-9, DB-15 e DB-
25 podem ser comprados com facilidade nas lojas de eletrônica.
37) Problemas com o drive de CD-ROM

Felizmente os drives de CD-ROM são relativamente baratos e apresentam baixo custo.


Em caso de defeito, você poderá instalar um modelo novo e mais veloz que o antigo. Na
maioria dos casos é muito mais vantajoso trocar o drive inteiro que pagar caro pelo
conserto de um drive antigo. Mesmo assim, alguns consertos podem ser tentados.

Limpeza na cabeça

Quando um drive de CD-ROM começa a apresentar erros de leitura em vários CDs, é


hora de fazer limpezas. Pode existir sujeira, tanto no sistema de lentes como nos
próprios CDs. As lojas de CDs musicais vendem kits para limpeza de CDs, e também
kits para limpeza de CD Players, que servem para limpar o sistema de lentes do drive de
CD-ROM. Este kit de limpeza para CD Players consiste em um CD no qual uma
determinada trilha é coberta por uma escova de material abrasivo. Para fazer a limpeza
basta colocar o CD de limpeza no drive de CD-ROM e selecionar a trilha (pode usar
para isso um programa como o CD Player do Windows). Deixe a trilha sendo acessada
por alguns segundos e a limpeza estará terminada. Apesar do sensor ótico não tocar na
superfície do disco, como ocorre com os disquetes, suas lentes podem ficar sujas com
poeira, que normalmente é eliminada pelo próprio sistema de limpeza interno do drive.
A poeira restante é eliminada com o CD de limpeza. 

Abrindo o drive de CD-ROM

É muito difícil resolver a maioria dos problemas mecânicos em um drive de CD-ROM.


Depois de desmontá-lo, você verá na parte superior, uma parte mecânica, abaixo da qual
existe uma placa de circuito, que é a sua parte eletrônica. A figura 20 mostra a parte
frontal do drive de CD-ROM, já aberto e com bandeja retirada. As engrenagens que a
figura mostra são do mecanismo de movimentação da bandeja. É preciso verificar se a
correia do motor está solta, ou se existe alguma engrenagem quebrada ou deslocada.
Além do motor que movimenta a bandeja, temos outro motor que faz o CD girar e outro
para mover a cabeça de leitura.
Figura 20
Mecanismo de
movimentação
da bandeja.

Na figura 21 vemos a parte mecânica e a parte eletrônica fisicamente separadas.


Observe que existem três fitas de condutores flexíveis que ligam a placa aos três
motores da parte mecânica. Podemos conectar a parte eletrônica no computador através
do cabo flat e ligá-la na fonte de alimentação. Deixando a bandeja instalada na parte
mecânica, podemos inserir um CD-ROM e colocar o drive em funcionamento. Desta
forma podemos verificar se a parte mecânica do drive está trabalhando corretamente.
Eventuais problemas mecânicos podem ser percebidos visualmente, basta prestar
atenção.

Figura 21
As duas partes principais de um drive de CD-ROM. Na
parte mecânica podemos ver claramente os seus três
motores. O da esquerda movimenta a bandeja, o do
meio gira o CD, e o da direita move a cabeça de
leitura.

Quando um drive de CD-ROM apresenta constantemente erros de leitura, o problema


pode estar nos potenciômetros que fazem parte dos seus circuitos de leitura. Esses
potenciômetros em geral ficam localizados ao lado do conector para o cabo ligado à
cabeça de leitura. Você pode aplicar spray limpador de contatos nesses potenciômetros
e girá-los, mas antes de fazer isso, marque cuidadosamente a posição original de cada
potenciômetro, para depois ajustá-los como estavam antes. Existem casos de drives de
CD-ROM que simplesmente não liam mais dados e passaram a funcionar depois de
ajustes em um desses potenciômetros. Se o drive estiver condenado, vale a pena fazer a
tentativa.

Figura 22
Potenciômetros do circuito de leitura.

A grande dificuldade para consertar um drive de CD-ROM é a indisponibilidade de


peças. Normalmente é preciso contar com lojas de sucata eletrônica. Existem algumas
lojas em São Paulo, próximas à rua Santa Ifigênia, vendendo drives de CD-ROM
defeituosos por 5 reais. Você pode ter a sorte de ter um defeito na parte mecânica do seu
drive de CD-ROM, e encontrar um drive de mesmo modelo com o defeito na parte
eletrônica, estando a parte mecânica em perfeitas condições. Poderá assim fazer um
transplante. Desconecte a parte eletrônica da parte mecânica, como mostra a figura 23.
Tome muito cuidado para não flexionar demais os frágeis cabos de condutores flexíveis.
Para retirá-los, basta puxar. Para conectá-los novamente, faça-o com bastante cuidado
para que não dobrem.

Figura 23
Desconectando uma fita de condutores
flexíveis.

Não faça este tipo de transplante quando os drives não forem de mesmo modelo, pois o
funcionamento não será garantido. Os motores poderão operar com correntes diferentes,
e as pinagens dos conectores que ligam a parte mecânica à parte eletrônica não serão
necessariamente as mesmas.

O buffer underrun em gravadores de CDs

O mais sério problema que um gravador de CDs pode apresentar é o buffer underrun,
que ocorre quando o gravador deixa de receber, mesmo que por uma fração de segundo,
a seqüência de dados a serem gravados. Isto resulta na perda do CD-R que estava sendo
gravado. No caso de uma mídia de CD-RW, é preciso reiniciar o processo de gravação.

Durante o processo de gravação de um CD-R ou CD-RW, o seu drive precisa receber


um fluxo constante de dados. Como é muito difícil a manutenção de um fluxo cons-
tante, os gravadores de CDs possuem um buffer interno que consiste em uma área de
memória (em geral 1 MB ou menos) suficiente para manter os dados que deverão ser
gravados nos próximos segundos. A velocidade na qual os dados são retirados deste
buffer e transferidos para a mídia é absolutamente constante, mas a velocidade na qual o
computador coloca dados neste buffer poderá variar, e até mesmo fazer pequenas pausas
por uma fração de segundo, desde que o buffer não fique vazio. Quando o PC realiza
pausas na transferência dos dados para a mídia em um período suficiente para que os
dados do buffer sejam consumidos, ocorre o buffer underrun. A gravação em curso é
perdida, e o CD-R fica inutilizado. O CD-RW não fica inutilizado mas precisamos reco-
meçar do início o processo de gravação. Podemos tomar algumas providências para evi-
tar este problema:

1) Teste antes de gravar

Os programas para gravação de CD-R e CD-RW possuem um comando para gravação


simulada, na qual os dados são transferidos, porém o feixe laser que faz a gravação na
mídia é mantido com baixa potência, não efetivando a gravação. Se não ocorrerem
erros, você poderá realizar a gravação efetiva. Se ocorrerem erros, você deverá in-
vestigar as suas causas e tentar fazer com que não ocorram. Por exemplo, você pode
tentar uma velocidade de gravação mais baixa. Repita a simulação para checar se você
conseguiu resolver o problema, e só então faça a gravação definitiva. Isso evitará que
você estrague vários CDs virgens enquanto estiver tentando resolver os problemas.

2) Reduza a velocidade
O buffer underrun ocorre porque os dados do buffer do CD-R são consumidos muito
rapidamente. Dependendo da velocidade e do tamanho do buffer, uma pequena pausa de
um segundo que o processador precise fazer para executar outras atividades fará com
que o buffer underrun ocorra. As velocidades de gravação determinam a velocidade na
qual os dados do buffer são consumidos. Por exemplo:

Velocidade Taxa
1X 150 kB/s
2X 300 kB/s
4X 600 kB/s
8X 1200 kB/s
12X 1800 kB/s
16X 2400 kB/s
24x 3600 kB/s
32x 4800 kB/s
48x 7200 kB/s

Digamos que o seu gravador tenha um buffer de 1 MB e seja capaz de operar em 4X, ou
seja, 600 kB/s. Se o processador fizer uma pausa de 1,7 segundos, todos os dados do seu
buffer serão consumidos, e ocorrerá o buffer underrun. Já com a velocidade 2X, este
problema só ocorreria se o processador parasse de enviar dados por 3,4 segundos, e com
a velocidade 1X o problema só ocorreria com uma pausa de 6,8 segundos. Observe que
a situação é mais crítica quando o buffer do gravador tem menor tamanho. Portanto, se
você está tendo este tipo de problema, reduza a velocidade de gravação.

3) Desabilite a leitura antecipada

O Windows realiza operações de leitura antecipada no disco rígido, o que em geral


aumenta o seu desempenho médio. Quando um programa solicita a leitura de uma parte
de um arquivo, é feita a leitura desta parte e de uma área posterior, mantendo a
seqüência. Apesar do desempenho global do acesso a disco ser aumentado, são realiza-
das pequenas pausas para a leitura dessas áreas de forma antecipada.
Figura 24
Desabilitand
o a leitura
antecipada.

Para desabilitar este recurso, clique em Meu Computador com o botão direito do mouse
e no menu apresentado escolha a opção Propriedades. No quadro apresentado selecione
a guia Desempenho e clique sobre o botão Sistema de Arquivos. Selecione a guia Disco
rígido e você terá acesso ao quadro da figura 24. Coloque totalmente para a esquerda o
controle indicado como Otimização de leitura antecipada, como mostra a figura.

4) Verifique o desempenho do disco rígido

O disco rígido pode não estar sendo suficientemente veloz para transferir os dados na
velocidade exigida pelo gravador. Acesse o CMOS Setup e habilite a opção Ultra DMA.

5) Desabilite outros programas

Não deixe que outros programas fiquem em execução ao mesmo tempo em que usa o
programa para gravar CDs. Esses programas poderão fazer acesso a disco, deixando o
buffer do CD-R temporariamente sem receber dados. Desabilite escudos anti-vírus,
como o VSHIELD.

6) Interface IDE

Se tanto o disco rígido como o gravador (no caso de modelos IDE) estiverem ligados na
mesma interface IDE, você provavelmente terá problemas. Instale o gravador na outra
interface IDE. Problemas também podem ocorrer quando o drive de CD-ROM e o disco
rígido estão ligados na mesma interface IDE. Instale então o drive de CD-ROM na
interface IDE secundária, mesmo que seja junto com o gravador. Note que nesta confi-
guração você não poderá transferir arquivos diretamente de um CD-ROM para um CD-
R/CD-RW (ou então terá muitos problemas de buffer underrun). Será preciso antes co-
piar para o disco rígido os dados que você deseja gravar.

38) Outros problemas de hardware

Mesmo com esses cuidados, outros problemas não relacionados com o buffer underrun
podem ocorrer. Vejamos algumas providências que podem ser tomadas:

1) Interfaces SCSI

Os drives de CD-R e CD-RW conectados em interfaces SCSI estão sujeitos a todos os


tipos de erro de configuração típicos dos dispositivos SCSI. Verifique se as terminações
estão corretas e confira o SCSI ID.

2) Interface paralela

Gravadores de CDs estão expostos aos problemas e incompatibilidades que podem


ocorrer quando ligamos vários dispositivos na porta paralela. A solução para os proble-
mas poderá ser a instalação de uma caixa comutadora, ou então uma segunda interface
paralela. Não deixe ainda de verificar se a porta paralela está configurada como EPP ou
ECP.

3) Caddy defeituoso

Alguns gravadores antigos utilizam o caddy, uma espécie de estojo para a colocação do
CDs. Se você estiver tendo problemas, experimente usar um caddy novo. Se este
dispositivo sofrer algum tipo de choque mecânico, poderá afetar o processo de grava-
ção.

4) Limpeza do sistema ótico

Discos de limpeza para drives de CD-ROM também podem ser usados para gravadores
de CD-R e CD-RW. Este sistema ótico pode ficar sujo, principalmente por poeira.
39) Placa de CPU defeituosa: o que pode ser feito

Muito pouco pode ser feito em termos de conserto de uma placa de CPU moderna.
Essas placas não foram feitas para serem consertadas. Se realmente existir um defeito, é
provável que seja necessário fazer a substituição por uma nova. Veremos agora alguns
pontos que devem ser tentados antes de condenarmos uma placa, bem como alguns tipos
de consertos que podem funcionar. Lembre-se que a troca da placa de CPU por uma
nova pode ser uma opção altamente vantajosa. Além de termos maior desempenho,
evitamos consumir um número muito grande de horas de laboratório, o que pode acabar
custando mais caro que uma placa nova.

Montagem por partes - A pesquisa por defeitos em uma placa de CPU envolve testes
com o menor número possível de componentes. Primeiro ligamos a placa de CPU na
fonte, no botão Reset e no alto falante. Instalamos também memória RAM, mesmo que
em pequena quantidade. O PC deverá funcionar, emitindo beeps pelo alto falante. A
partir daí, começamos a adicionar outros componentes, como teclado, placa de vídeo, e
assim por diante, até descobrir onde ocorre o defeito. Nessas condições, o defeito
provavelmente não está na placa de CPU, e sim em outro componente defeituoso ou
então causando conflito.

Confira os jumpers - Todos os jumpers da placa de CPU devem ser checados. Erros na
programação dos clocks e voltagens do processador impedirão o seu funcionamento.

Chipset danificado - Quando temos uma placa de diagnóstico, a detecção de problemas


pode ser muito facilitada. Mesmo quando a placa de CPU está inativa, alguns códigos
de POST podem ser exibidos. Se o código diz respeito a um erro nos controladores de
DMA, controladores de interrupção ou timers (circuitos que fazem parte do chipset),
podemos considerar a placa como condenada, já que não será possível substituir o
chipset.

BIOS danificado - Uma placa de CPU pode estar ainda com o BIOS defeituoso (uma
placa de diagnóstico apresentaria este resultado, o display ficaria apagado). Não é
possível substituir o BIOS pelo de outra placa (a menos que se trate de outra placa de
mesmo modelo), mas você pode, em laboratório, experimentar fazer a troca. Se beeps
forem emitidos, ou se uma placa de diagnóstico passar a apresentar valores no display,
fica caracterizado que o BIOS original está defeituoso ou apagado.

Capacitor danificado - A placa de CPU pode estar com algum capacitor eletrolítico
danificado. Com o passar dos anos, esses capacitores podem apresentar defeitos,
principalmente assumindo um comportamento de resistor, passando a consumir corrente
contínua. Desta forma, deixam de cumprir o seu papel principal, que é fornecer corrente
aos chips durante as flutuações de tensão. Toque cada um dos capacitores e sinta a sua
temperatura. Se um deles estiver mais quente que os demais, provavelmente está
defeituoso. Faça a sua substituição por outro equivalente ou com maior valor de tensão,
de capacitância e de faixa de temperatura.  

Figura 4
Capacitor
eletrolítico.

Cristais danificados – As placas de CPU possuem vários cristais, como os mostrados


na figura 5. Esses frágeis componentes são responsáveis pela geração de sinais de clock.
Os cristais mais comuns são apresentados na tabela abaixo.

Freqüência Função
32768 Hz Este pequeno cristal, em forma de cilindro, gera o clock para o CMOS.
Define a base para contagem de tempo.
14,31818 Nos PCs antigos, este cristal servia apenas para gerar o sinal OSC que é
MHz enviado ao barramento ISA. Sem ele a placa de vídeo pode ficar total ou
parcialmente inativa. Algumas placas de expansão também podem deixar
de funcionar quando o sinal OSC não está presente. Algumas placas de
diagnóstico são capazes de indicar se o sinal OSC está presente no
barramento ISA. Nas placas modernas este cristal é importantíssimo, pois é
usado como referência pelo chip gerador de clocks, e a partir dele é gerado
o clock do processador, das memórias, dos barramentos, etc. Portanto
quando este cristal está danificado o computador fica totalmente inativo.
24 MHz Este cristal é responsável pela geração do clock para o funcionamento da
interface para drives de disquetes. Quando este cristal está danificado, os
drives de disquete não funcionam.

 Nem todos os clocks são gerados diretamente por cristais. Existem chips sintetizadores
de clocks, como o CY2255SC, CY2260, W48C60, W84C60, CMA8863, CMA8865,
CY2273, CY2274, CY2275, CY2276, CY2277, ICS9148BF, W48S67, W48S87, entre
outros. Esses chips geram o clock externo para o processador e outros clocks
necessários à placa de CPU, como por exemplo o clock necessário ao barramento USB.
Todos esses clocks são gerados a partir de um cristal de 14,31818 MHz, o mesmo
responsável pela geração do sinal OSC. Nessas placas, se este cristal estiver danificado,
não apenas o sinal OSC do barramento ISA será prejudicado – todos os demais clocks
ficarão inativos, e a placa de CPU ficará completamente paralisada. Normalmente os
chips sintetizadores de clocks ficam próximos ao cristal de 14,31818 MHz e dos
jumpers para programação do clock externo do processador. Dificilmente esses chips
ficam danificados, mas o cristal pode quebrar com um pequeno choque mecânico.  

Figura 6
Um chip sintetizador de clock. Observe o cristal
14.31818 MHz ao seu lado, bem como os jumpers
para selecionamento do clock externo do processador.

Reguladores de voltagem – Esses são os componentes responsáveis por gerar as


tensões necessárias aos processadores. Recebem em geral 5 volts ou 3,3 volts (de-
pendendo da fonte) e geram tensões de acordo com as voltagens interna e externa
requeridas pelos processadores. As saídas dos reguladores podem ser medidas com um
multímetro, e em caso de defeito (normalmente o regulador fica frio e com 0 volts na
saída) é possível ser feita a substituição por um similar. Encontrar um regulador similar
pode ser uma tarefa árdua. Uma forma simples mas que depende de sorte é encontrar
um regulador bom em uma placa de sucata. Outra forma é usar o número do
componente para fazer uma busca na Internet, localizando o seu datasheet no site do
fabricante. A partir daí podemos procurar nas lojas de eletrônica, um outro regulador
com mesmas características de pinagem, tensão e potência. É trabalho para quem está
altamente envolvido com eletrônica, por isso muitas assistências técnicas preferem
condenar a placa e instalar uma nova.

Figura 7
Reguladores de
voltagem.

Interface de teclado – Muitas placas de CPU produzidas até aproximadamente 1997


utilizam uma interface de teclado formada pelo chip 8042. Em geral este chip possui a
indicação Keyboard BIOS. Todos esses chips são compatíveis. Em caso de mau
funcionamento na interface de teclado, você pode procurar obter este chip em uma placa
de CPU danificada, encontrada à venda em sucatas eletrônicas.

Figura 8
Interface de teclado 8042.

Troca do processador – A culpa de todo o problema pode ser o próprio processador,


por estar danificado. Você pode fazer o teste instalando em seu lugar outro processador
equivalente, ou então outro modelo que seja suportado pela placa de CPU. Neste caso
será preciso, antes de ligá-la com o novo processador, configurar corretamente os
jumpers que definem os clocks e voltagens do processador.

Instale uma interface auxiliar – Uma placa de CPU pode ficar com uma determinada
interface danificada. Como essas interfaces estão localizadas nos chips VLSI, é inviável
consertá-las. Para não condenar a placa só por causa de uma interface, podemos
desabilitar no CMOS Setup a interface danificada e deixar a placa funcionar sem esta
interface. Uma COM1 não fará falta, pois podemos ligar o mouse na COM2, ou então
na interface para mouse padrão PS/2. Uma outra solução é instalar uma placa IDEPLUS
de 16 bits. Devemos deixar esta placa com todas as suas interfaces desabilitadas (isto é
feito através dos seus jumpers) e habilitar apenas a interface correspondente à que está
defeituosa na placa de CPU. O custo desta placa IDEPLUS é muito menor que o de uma
placa de CPU nova.

Vazamento da bateria - Baterias de níquel-cádmio podem vazar, deixando cair um


ácido que deteriora as trilhas de circuito impresso à sua volta. Você verá na parte
afetada, uma crosta azul, que é o resultado da reação entre o ácido e o cobre das trilhas
de circuito da placa. Quando a área deteriorada é muito grande, é preciso descartar a
placa de CPU. A figura 9 mostra um vazamento que não chegou a causar estragos
significativos.

Figura 9
Uma bateria com vazamento.
Observe o ataque que o ácido fez na placa.

Quando isto ocorre devemos antes de mais nada retirar a bateria. Usamos spray
limpador de contatos e algodão para limpar a parte corroída. Pode ser possível recuperar
a área afetada, raspando os terminais dos componentes (em geral não existem chips
próximos da bateria, apenas resistores, capacitores, diodos, etc) e reforçando a
soldagem. Também pode ser necessário reconstruir trilhas de circuito impresso
corroídas pelo ácido. Use uma pequena lixa para raspar a parte afetada do cobre, e
aplique sobre o cobre limpo, uma camada de solda. Solde uma nova bateria e deixe o
PC ligado para carregá-la. Se as funções do PC estiverem todas normais, a placa de
CPU estará recuperada. Use esmalte de unhas transparente para cobrir a área da placa na
qual foi feito o ataque pelo ácido. O cobre exposto poderá oxidar com o tempo, e o
esmalte funcionará como o verniz que os fabricantes aplicam sobre as placas para
proteger o cobre da oxidação. Se continuar com problemas será preciso comprar uma
nova placa de CPU.
Figura 10
Protegendo a placa mãe com cola plástica.

Veja o estrago que a placa de CPU da figura 10 sofrerá em caso de vazamento da


bateria. Logo ao seu lado existe um chip VLSI, no caso o Super I/O, que se estragar,
deixará o PC sem interface de disquetes, seriais, paralela, CMOS e várias outras
funções. Você pode reduzir bastante o risco de dano por vazamento, cobrindo a área em
torno da bateria com cola plástica. Espere algumas horas até a cola secar, antes de ligar
novamente o computador.

É melhor comprar uma placa nova – Uma placa de CPU pode estar com um chip
VLSI danificado, ou uma trilha partida, ou ainda um capacitor, diodo, bobina ou
transistor danificado. Chegamos ao ponto em que para consertar a placa seria necessário
usar um osciloscópio, ter o esquema da placa, equipamento especial para soldagem e
dessoldagem de componentes VLSI, e principalmente, chips VLSI para reposição.
Levando em conta que o preço de uma placa nova é relativamente baixo, não vale a
pena investir nesses equipamentos, e nem perder várias horas neste tipo de conserto. É
hora de desistir de consertar a placa e comprar uma nova.

39) Modem Erros de Dial-up mais Comuns

 Erro 602 A porta já esta aberta.


1 - Desligar o computador por completo e reiniciar.
2 - Desativar o RNAPP.
3 - Reinstalar o modem.

Erro 629 Você foi desconectado do computador para qual está discando - clique duas
vezes na conexão para tentar novamente.
1 - Adicionar String para modem.
2-Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário e a senha.
3-Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente(erro de Windows).
4-Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.

Erro 630 O computador não está recebendo uma resposta do modem - verifique.
1 - Checar se há alguma string não compatível com modem.
2 - Checar se a instalação do modem é a correta.
3 - Reiniciar o computador.
4 - Reinstalar o modem.

Erro 635 Não é possível estabelecer uma sessão de acesso a rede dial up - verifique as
configurações do tipo de servidor na na sua conexão.
1 - Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Adicionar String para modem.
6 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 645 Erro de Autenticação Interna.


1 - Checar a rede, TCP/IP.
2 - Verificar se o servidor está requerendo senha criptografada, verificar este item nas
configurações da Dial Up. 2) Reinstalar a rede Protocolos e Adaptadores de Rede.
3 - Reinstalar a rede DialUp.
4 - Recriar a Dial Up. 5) Tentar Strings para o modem. 6) Eliminar os arquivos PWL.
7 - Em caso de laptop, tentar conectar o PCMCIA em outro slot.

Erro 650 O computador para qual esta discando não responde ao pedido de rede -
verifique a configuração do seu tipo de servidor nas propriedades da conexão.
1 - Checar as configurações da conexão..
2 - Remover a conexão do iG e adicionar novamente.
3 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 666 Seu modem ou outro dispositivo de conexão não está funcionando.
1 - Checar se há outro programa utilizando o modem.
2 - Checar se há alguma string não compatível com modem.
2 - Checar se a instalação do modem é a correta.
3 - Reiniciar o computador.
4 - Reinstalar o modem.

Erro 676 A linha está ocupada - tente novamente mais tarde.


1 - Checar o n° para qual está discando.
2 - Checar se é PABX.
3 - Caso não seja PABX, vereficar se nas propriedades do modem está acessando linha
externa.
4 - Checar o tipo de linha (TOM / PULSO).
5 - String para modem.

Erro 678 O computador para qual está discando não responde - tente novamente mais
tarde.
1 - Checar n° para qual está discando.
2 - String para modem.
3 - Checar a rede do windows.

Erro 680 Não há sinal de linha - certifique se de que seu modem esteja devidamente
conectado a linha telefônica.
1 - Verificar se o telefone não está sendo utilizado.
2 - Verificar se o cabo telefônico está ligado corretamente no modem.

Erro 690 O arquivo INI está vazio(Acesso Negado);


1- Acesso a uma área protegida contra usuário anônimos ou acessando esta área com
login e senha inválidos.
2 - Verificar se o modem selecionado no discador está correto.
3 - Reinstalar o modem.
4 - Reinstalar o RAS/DUN (Sistema de Acesso Remoto e Dial Up Network).

Erro 691 Acesso negado porque o nome do usuário e / ou senha são inválidos no
domínio.
1 - Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 691 O computador para qual está discando não consegue estabelecer uma conexão
de acesso a rede dial up - verifique sua senha e tente novamente.
1 - Checar se o servidor local está fora do ar.
2 - Checar se a rede do windows está completa.
3 - Checar se ha protocolos a mais na rede do windows.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 691 Nome ou senha de usuário inválido.


1 - Verificar se o usuário está digitando corretamente o nome de usuário.
2 - Checar senha.
3 - Apagar nome e senha de usuário e digitar novamente (erro de Windows).
4 - Remover a conexão do provedor e adicionar novamente.
5 - Remover o Adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 718 Esgotamento de tempo do PPP (Erro de autenticação interna.)


1 - Checar se o servidor local está fora do ar.
2 - Checar se a rede do windows está completa.
3 - Checar se ha protocolos a mais na rede do windows.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

Erro 720 O acesso a rede dial up não consegue negociar um conjunto compatível de
protocolos, especificados no tipo de servidor.
1 - Checar a rede do windows.
2 - Adicionar String para modem.
3 - Remover a conexão e adicionar novamente.
4 - Remover o adaptador e Tcp/ip, reiniciar o computador e adicionar novamente.

40) Modem Sem tom de discagem


Resposta:
Existem pequenas diferenças entre as freqüências dos tons de discagem de centrais
telefônicas diferentes. O modem reconhece uma certa freqüência como tom de
discagem, e se a central (normalmente centrais de PABX têm tons diferentes) gerar um
tom com freqüência diferente, não será detectado. Você terá que programar a placa com
a string X3, que indica para ignorar a freqüência. A configuração no Windows XP é um
pouco diferente da configuração no Windows 9x/ME.

No Windows XP, abra o quadro de propriedades do modem pelo Painel de controle ou


pelo Gerenciador de dispositivos, selecione a guia Avançadas e preencha o campo
“Comandos adicionais de inicialização” com X3.

No Windows 9x/ME, abra a janela de Acesso à Rede Dial-Up, clique o ícone da


conexão com o botão direito do mouse e escolha no menu a opção Propriedades.
Selecione a guia Geral e clique no botão Configurar. No quadro que é apresentado,
selecione a guia Conexão e clique no botão Avançadas. No campo “Configurações
Adicionais”, preencha X3.

Em ambos os casos, adicione uma vírgula no início do número do telefone de cada


conexão. Cada vírgula representa uma pausa de 2 segundos, isto será necessário
porque agora o modem começará a discar imediatamente sem esperar pelo tom. Se
demorar a “dar linha”, acrescente mais uma ou duas vírgulas antes do número do
telefone.

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