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Caderno Treino Ed
Caderno Treino Ed
1
As questões apresentadas neste caderno têm como base o respeito aos Direitos Humanos e
visam ao desenvolvimento da prática reflexiva do estudante por meio do uso do raciocínio lógico, da
articulação de conhecimentos, da análise de enunciados contextualizados, da avaliação crítica de
situações, da comparação de possibilidades e da interpretação de dados.
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Disponível em <www.thinglink.com>. Acesso em 26 jul. 2018 (com adaptações).
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foram acolhidas por países da África e do Oriente Médio, 17% da Europa e 16% das Américas.
Considerando o contexto brasileiro, de 2010 a 2015, a população de migrantes vindos de países da
América do Sul cresceu 20% e alcançou o total de 207 mil pessoas.
Disponível em <https://nacoesunidas.org/populacao-de-migrantes-no-brasil-aumentou-no-periodo-2010-2015-revela-agencia-da-onu/>. Acesso em 11 set.
2018 (com adaptações).
TEXTO 2
Recentemente, a situação de imigração no Brasil, por ondas de deslocamento de pessoas nas
fronteiras, tem sido percebida cotidianamente em matérias divulgadas pela grande mídia,
principalmente no caso do estado de Roraima, que tem notificado a entrada de um grande número
de venezuelanos. Somente em solicitações, na condição de refugiados, os venezuelanos
formalizaram 17.865 pedidos de acolhida ao Brasil em 2017.
Disponível em <https://acnur.org/portugues/dados-sobre-refugio/dados-sobre-refugio-no-brasil/>. Acesso em 11 set. 2018 (com adaptações).
TEXTO 1
A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano Caio Plínio, dita há 2.000 anos,
significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa ideia, o curador alemão Alfons
Hugs montou a exposição “Ex Africa”, que conta com 18 artistas de oito países africanos e dois
artistas brasileiros. A ideia da mostra é retratar a produção artística africana sem estereótipos aos
quais estamos acostumados, como objetos de artesanato e referências iconográficas.
Disponível em <https://www.1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/>. Acesso em 12 jul. 2018 (com adaptações).
TEXTO 2
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Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens positivas sobre a África. Árabes e
europeus descreveram as formas políticas africanas altamente elaboradas e socialmente
aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos, impérios, cidades-Estado, entre outras. Após a
conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, essas imagens “simpáticas”
começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos primitivas, em estado de
guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a Missão Civilizadora, que até hoje
alimenta o imaginário da África no Brasil.
VIEIRA, F. S.S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a construção do imaginário “África” no Brasil. Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 2006 (com
adaptações).
Texto 2
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Disponível em <http://www.willtirando.com.br/tag/celular/page/2/>. Acesso em 04 ago. 2018.
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Disponível em <http://ideiasgreen.tumblr.com/post/29771340819/infogr%C3%A1fico-sobre-reciclagem-no-brasil>. Acesso em 10 dez. 2017 (com
adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. De acordo com o texto, além de gerar empregos e possibilitar a movimentação da economia, as
empresas devem oferecer produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas
e incentivar processos de inovação.
II. De acordo com o infográfico, a China, adotando a medida de exportação de lixo para a produção
de papel e brinquedo, consegue economizar 1,2 milhão de toneladas de matéria-prima.
III. De acordo com o infográfico, apenas 6.890.000 toneladas de lixo eletrônico são recicladas no
mundo.
Está correto somente o que se afirma em
A. I e III. B. II. C. III. D. I e II. E. I.
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dia, o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou
inventados, influenciam a nossa percepção e opinião.
Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas
influenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grande historiador francês Paul Veyne em seu
ensaio “Os gregos acreditavam em seus mitos?” (Unesp): “Os homens não encontram a verdade, a
constroem, como constroem sua história”.
Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas
crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda
procura convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do
cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos ramos da propaganda, são
diferentes: procuram enganar, criar outra realidade. A preocupação com a perpetuação desses
equívocos e com os mecanismos que os criam e multiplicam não é nova.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/cultura/1528467298_389944.html>. Acesso em 14 jul. 2018 (com adaptações).
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Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/>. Acesso em 30 jul. 2018 .
O objetivo da ilustração é
A. enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do pensamento autônomo.
B. mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as riquezas são decorrentes dela.
C. criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento.
D. criticar as sociedades agrárias, que não têm acesso às tecnologias de comunicação.
E. denunciar o trabalho escravo, especialmente nas lavouras.
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Disponível em <https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/1610368173022699-charges-setembro-2018>. Acesso em 16 set. 2018.
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Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta:
quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no jornalismo,
ingênuo, acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o
número é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal.
Num universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente. Ao
contrário dos outros maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem comenta
deixa registrada, definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso porque
sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é seguro apostar
que mesmo o mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por
outros comentaristas.
Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários se transformar
numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original. Não importa se o
texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: sempre
haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a vontade de
expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa.
(...)
Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos comentários
alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os comentários - e ainda se
dão ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços
desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos imediatamente os
descartará como lacaios de algum partido político ou, pior ainda, metidos a intelectuais. Bem feito.
Quem mandou gastar seu tempo lendo um texto na internet?
Comentários em redes sociais são ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia
para palpitar sobre ela. Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de
comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos.
(...)
No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma pegadinha impiedosa
em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título "Por que a América não lê". Centenas
de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras concordavam e
discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que ninguém leu,
explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas temos a impressão de que eles só
olham o título antes de comentar". Eu não saberia dizer precisamente o que estava escrito lá:
confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos e decidi comentar
sobre o assunto mesmo assim.
Por muito tempo, acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o
mundo seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje
penso exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os
comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo de
bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de
leitura superficial que economizam e logo dominarão o mundo.
Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem sucedido no mundo digital. Se
você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao futuro.
O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não comentar.
As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. Nos meus anos
menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo
terminar uma discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma". Ou um ativista,
após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante de todos os argumentos aqui
expostos, cheguei à conclusão de que #vaitercopa". As discussões virtuais são tão dispensáveis
quanto as notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e cultiva o
silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana.
Disponível em <https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html>. Acesso em 20 set. 2018.
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I. A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que ela critica o ato de
comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar sem ler é uma habilidade
indispensável para ser bem sucedido no mundo digital”.
II. A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, “não ouço”) e, ao
modificar as características deles, elogia aquele que, em vez de ficar mudo, manifesta-se nas
redes sociais.
III. De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem ler não é
minoritário.
É correto o que se afirma somente em
A. I e II. B. II e III. C. I e III.
D. I. E. III.
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igualdade é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico e que favoreça uma
competição saudável entre todos, independentemente da função que desempenhem.
Também é possível que um especialista se torne um generalista e um generalista, um especialista. A
transição entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. O mundo corporativo é muito
volátil e tudo muda o tempo todo. Com foco e determinação, é possível se preparar para assumir
funções diferentes, mesmo depois de tantos anos executando a mesma função. Os profissionais
devem estar antenados nas oportunidades, estando sempre preparados para quando elas surgirem,
seja como especialista ou como generalista.
Disponível em <http://cio.com.br/carreira/2018/09/17/profissional-generalista-ou-especialista/>. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações).
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados.
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos.
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III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em
estudo.
É correto o que se afirma em
A. I, apenas. B. I e II, apenas. C. II e III, apenas. D. II, apenas. E. I, II e III.
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extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, avalia Ted Striphas, professor de
história da cultura e da tecnologia na Universidade do Colorado, Estados Unidos e autor do livro
Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas. O antropólogo norte-
americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, dedica-se
atualmente a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e entrevistas com criadores de algoritmos
de recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses
sistemas são desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de
áreas como aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que controlam a
atenção e suas mediações técnicas tornaram-se objeto de grande preocupação. A formação de
bolhas de interesse e de opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a
tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica.
15
2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como colchão de noiva, que era
recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações
devido à falta de ingredientes das receitas originais na região Nordeste.
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A
massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com
um rolo, daí a origem do seu nome.
Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem
degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar os
laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”.
Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia.
Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a ser
feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o original de Pernambuco
guarde características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer. Turistas, e até pessoas
de outros estados, "encomendam" o doce a algum amigo ou parente quando têm oportunidade.
Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua
importância histórica, cultural e gastronômica para o país.
Disponível em <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=468&Itemid=1>. Acesso em 03 ago. 2018 (com
adaptações).
16
Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das páginas, o cérebro torna-se uma central
telefônica que recebe chamadas de várias partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por
ilustrações. Sempre que possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”.
17
Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-queda-da-industria-dizem-economistas-20855088>. Acesso em 12
set. 2018.
18
Disponível em <http://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/politicas-publicas-nao-acompanham-o-envelhecimento-da-populacao-brasileira/>. Acesso em
29 jul. 2018.
Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017
A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8
milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios, divulgada
hoje pelo IBGE.
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em
cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada
vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9
milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo).
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da
população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas
condições de saúde quanto da redução da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por
mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no
resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira.
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação, sendo os
estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, ambos com 18,6%
de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por sua vez, é o estado com
menor percentual de idosos, com apenas 7,2% da população.
Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-
ultrapassa-30-milhoes-em-2017.html>. Acesso em 29 jul. 2018.
19
Disponível em <http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm>. Acesso em 29 jun. 2018.
20
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em
Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre
existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a partir dos anos 1970, com
versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no
entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy
metal, hip hop e de skatistas.
Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor
aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP),
lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela
erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As
linguagens do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso
não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter
transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”,
conclui.
Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte>. Acesso em 05 ago. 2018 (com adaptações).
Texto 2
21
Leia o texto a seguir.
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas.
Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não
sabe disso.
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um
alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem
#camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de
Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter.
"Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos,
se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como
infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco
aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos publicada
em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo
ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou
já ter feito isso.
Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não
adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão
colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha
por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se
o preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e
usar o mesmo preservativo em seguida.
O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda
que este método protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como
zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na prevenção de gravidez quando usada
corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio
equivocado.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901>. Acesso em 01 ago. 2018 (com adaptações).
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Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/mercadodetrabalho/180502_bmt_64.pdf>. Acesso em 05 ago. 2018.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. No primeiro trimestre de 2017, o número de desempregados na região Norte foi igual ao
número de desempregados na região Sudeste.
II. No primeiro trimestre de 2016, existiam mais de 22 milhões de desempregados no país.
III. Em todas as regiões, a taxa de desemprego vem decaindo a partir do segundo trimestre de
2017. No entanto, a taxa média de desemprego em 2017 foi maior do que a registrada em
2016.
É correto o que se afirma apenas em
A. I e II. B. I e III. C. III. D. II. E. II e III.
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Comentário. Líder e liderados devem posicionar-se para conseguirem atingir os objetivos comuns
compartilhados com o máximo de produtividade. O importante é conseguir os resultados. Para isso,
na verdade, é o líder que deve se adaptar a cada um dos seus liderados, e não o inverso. É o líder
que precisa usar modelos e estilos diferentes, de acordo com cada situação, cada tarefa, cada
momento, para cada liderado. A escolha de uma atitude depende de cada pessoa, do tipo de
empresa, do tipo de equipe e da situação do momento.
Um líder sempre terá que fazer escolhas em busca de um estilo que se adapte melhor às
circunstâncias, ou seja, às situações, ao momento, aos indivíduos, às tarefas e às empresas. É
importante também que o líder tenha consciência de que liderança significa responsabilidade. Um
líder não pode ser permissivo, nem culpar os outros. Líderes eficazes encorajam e incentivam os
liderados, mas sempre assumem a responsabilidade final. Valorizam sua equipe e cercam-se de
pessoas independentes e autoconfiantes. Liderança é confiança e respeito.
Líderes positivos são flexíveis e acreditam nas pessoas. Sabem que devem se expor e agradar aos
funcionários, clientes e fornecedores, transformando-os em parceiros comprometidos e fiéis. Além
disso, devem estabelecer padrões bem altos para os serviços e níveis de atendimento, que devem
ser medidos, avaliados e cumpridos. Dessa forma, serão considerados como líderes positivos,
tornando-se fonte de credibilidade e admiração.
Disponível em <https://www.valor.com.br/carreira/diva-executivo/5828115/o-que-faco-se-meu-chefe-e-muito-centralizador>. Acesso em 17 set. 2018 (com
adaptações).
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que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO2 em função das atividades nos
campos da agropecuária e da geração de energia.
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo limite,
em torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para que a
área desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. Por isso,
os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em
2015, não terão as consequências esperadas.
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao
dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre
2007 e 2016 gerou perdas de R$453 milhões em valores brutos da produção agropecuária,
provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de
mortes precoces devido às queimadas, com gastos de R$15 milhões para o Sistema Único de
Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça.
É correto o que se afirma em
A. I, II e III. B. I e II, apenas. C. I e III, apenas.
Questão 24. Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti.
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital.
O elo entre zika vírus e microcefalia
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo
mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez
sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do
sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento
dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela
capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não
outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês
em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia.
26
Disponível em <https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-premiacao-nacional/>. Acesso em 08 mai. 2018.
27
Disponível em <http://www.bixodagoiaba.com.br/2013/04/padrao-de-beleza-ao-longo-dos-anos.html>. Acesso em 10 ago.2017.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e a relação entre elas.
O objetivo da charge é mostrar que, em épocas distintas, existem pessoas insatisfeitas por não
apresentarem o padrão de beleza socialmente determinado.
PORQUE
A charge mostra, em diferentes períodos históricos, meios pelos quais os padrões de beleza, que
dependem da época, são reforçados no imaginário social.
Assinale a alternativa correta.
A. A primeira asserção é falsa, e a segunda asserção é verdadeira.
B. A primeira asserção é verdadeira, e a segunda asserção é falsa.
C. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção justifica a primeira.
D. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção não justifica a primeira.
E. As duas asserções são falsas.
28
Disponível em <http://www.revistapesquisa.fapesp.br>. Acesso em 18 jul. 2017 (com adaptações).
Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de alguns aparelhos
eletroeletrônicos usuais em residências.
29
Disponível em <https://www.educandoseubolso.blog.br>. Acesso em 17 jul.2017 (com adaptações).
Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma tarifa de R$0,50 por
kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie as afirmativas a seguir.
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um chuveiro de
3.500W seria de R$1,05 e de R$1,65 para um chuveiro de 5.500W.
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-by conectados na rede
de energia durante 24 horas por dia representa um gasto mensal de R$5,40 na tarifa de
energia elétrica em bandeira verde, e de R$5,78, em bandeira amarela.
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$3,90 a mais na conta de energia
elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED.
É correto o que se afirma em
A. II, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas.
D. I e III, apenas. E. I, II e III.
TEXTO 2
A televisão é este contínuo de imagens, em que o telejornal se confunde com o anúncio de pasta de
dentes, que é semelhante à novela, que se mistura com a transmissão de futebol. Os programas mal
se distinguem uns dos outros. O espetáculo consiste na própria sequência, cada vez mais
vertiginosa, de imagens.
30
PEIXOTO, N. B. As imagens de TV têm tempo? In: NOVAES, A. Rede imaginária: televisão e democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (com
adaptações).
Com base nos textos 1 e 2, é correto afirmar que o tempo de recepção típico da televisão como
veículo de comunicação estimula a
A. contemplação das imagens animadas como meio de reflexão acerca do estado de coisas no
mundo contemporâneo, traduzido em forma de espetáculo.
B. fragmentação e o excesso de informação, que evidenciam a opacidade do mundo
contemporâneo, cada vez mais impregnado de imagens e informações superficiais.
C. especialização do conhecimento, com vistas a promover uma difusão de valores e princípios
amplos, com espaço garantido para a diferença cultural como capital simbólico valorizado.
D. atenção concentrada do telespectador em determinado assunto, uma vez que os recursos
expressivos próprios do meio garantem a motivação necessária para o foco em determinado
assunto.
E. reflexão crítica do telespectador, uma vez que permite o acesso a uma sequência de assuntos de
interesse público que são apresentados de forma justaposta, o que permite o estabelecimento de
comparações.
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II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, pois a
essência de um indivíduo encontra-se em seu caráter.
III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo.
Assinale a alternativa certa.
A. As afirmativas I, II e III são corretas. B. Somente as afirmativas I e III são corretas.
C. Somente a afirmativa III é correta. D. Nenhuma afirmativa é correta.
E. Somente a afirmativa I é correta.
Questão 30. Sociedade e economia: ações que integram sociedade, economia e biosfera.
(Enade 2017) Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) compõem uma agenda mundial
adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de
2015. Nessa agenda, representada na figura a seguir, são previstas ações em diversas áreas para o
estabelecimento de parcerias, grupos e redes que favoreçam o cumprimento desses objetivos.
Considerando que os ODS devem ser implementados por meio de ações que integrem a economia, a
sociedade e a biosfera, avalie as afirmativas a seguir.
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I. O capital humano deve ser capacitado para atender às demandas por pesquisa e inovação em
áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável.
II. A padronização cultural dinamiza a difusão do conhecimento científico e tecnológico entre as
nações para a promoção do desenvolvimento sustentável.
III. Os países devem incentivar políticas de desenvolvimento do empreendedorismo e de
atividades produtivas com geração de empregos que garantam a dignidade da pessoa
humana.
É correto o que se afirma em
A. II, apenas. B. III, apenas. C. I e II, apenas.
D. I e III, apenas. E. I, II e III.
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controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário,
para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de
suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são
muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451504427_675885.html>. Acesso em 06 ago. 2017.
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Assinale a alternativa correta.
A. A primeira asserção é falsa, e a segunda asserção é verdadeira.
B. A primeira asserção é verdadeira, e a segunda asserção é falsa.
C. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção justifica a primeira.
D. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção não justifica a primeira.
E. As duas asserções são falsas.
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Com base na leitura, analise as asserções.
Pelas condições da promoção, se o cliente comprar duas unidades do produto anunciado, ele pagará
o valor total de R$28,94.
PORQUE
De acordo com o anúncio, o desconto percentual total na aquisição de duas unidades do produto é
de 25%.
Assinale a alternativa correta.
A. A primeira asserção é falsa, e a segunda asserção é verdadeira.
B. A primeira asserção é verdadeira, e a segunda asserção é falsa.
C. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção justifica a primeira.
D. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção não justifica a primeira.
E. As duas asserções são falsas.
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Questão 37. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): redes sociais e
comportamento.
Leia a charge a seguir.
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Isso mesmo, lugar de criança é presa na escola (das 8h às 17h) e sendo torturada por aulas de
Matemática, Português, Ciência, Música, Teatro, Geografia, Química, Física… Ou tomando banho de
sol enquanto fazem Educação Física.
Quando elas começarem a criar asas, trancá-las na biblioteca para aprenderem a lapidar sonhos.
Nessa cadeia, os professores com super salários, super treinamento, super motivados não deixarão
nada, nem ninguém escapar do castigo da sabedoria. Serão tempos difíceis para a ignorância.
Depois de cumprirem pena e se tornarem cidadãos, terão liberdade assistida… Pelos pais orgulhosos.
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I. Segundo o gráfico, 71% das pessoas ganham salários mensais de até 10 mil dólares.
II. De acordo com o gráfico, 8,1% da população mundial concentram mais de 80% da riqueza
mundial.
III. O gráfico mostra que a má distribuição de renda é responsabilidade dos países não
desenvolvidos, como o Brasil.
IV. Na base da pirâmide, encontram-se aproximadamente 3,4 bilhões de pessoas que, juntas,
possuem 3% da riqueza global.
É correto o que se afirma somente em
A. II, III e IV. B. I e II. C. II e IV. D. I, II e IV. E. III e IV.
CARROLL, A. B. The Pyramid of corporate social responsability: toward the moral management of organizational stakeholders. Bussiness horizons. July-August,
1991 (com adaptações).
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III. A concessão de financiamento para atividades sociais, ambientais e econômicas é fator
relevante para a redução da responsabilidade legal empresarial.
É correto o que se afirma em
A. I, apenas. B. II, apenas. C. I e III, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III.
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